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1 øfl TPG folitécnico 1 daguarc1a Polytechnic of Guarda RELATÓRIO DE ESTÁGIO Licenciatura em Gestão Tiago José Ribeiro Paiva abril 12015

2 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA RELATÓRIO DE ESTÁGIO Tiago José Ribeiro Paiva Relatório para Obtenção do Grau de Licenciado em Gestão Licenciatura em Gestão Abril 2015

3 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA Tiago José Ribeiro Paiva Licenciatura em Gestão Abril 2015

4 IDENTIFICAÇÃO Aluno: Tiago José Ribeiro Paiva Número de aluno: Curso: Licenciatura em Gestão Estabelecimento de Ensino: Escola Superior de Tecnologia e Gestão, do Instituto Politécnico da Guarda Empresa: Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, S.A. Morada da Empresa: Rua de Meladas, n.º Mozelos VFR Portugal Contacto da Empresa: Tel.: / Fax: Orientador de Estágio na Empresa: Dr. Guimarães Correia Orientador de Estágio no IPG: Professora Manuela Natário Duração do Estágio: 400 Horas Início do Estágio: 22 de setembro de 2014 Conclusão do Estágio: 23 de dezembro de 2014 I

5 AGRADECIMENTOS Agradeço desde já a todas as pessoas que me ajudaram e acreditaram que eu era capaz de concluir esta licenciatura em Gestão. Quero agradecer em especial aos meus pais, avós e irmã por toda a ajuda, apoio e compreensão que tiveram comigo. Aos meus amigos que sempre me apoiaram, nos bons e maus momentos, acreditando sempre que eu era capaz. Agradeço também: À professora Maria Manuela Natário, minha orientadora de estágio, pelo acompanhamento que me prestou, pela disponibilidade, compreensão e paciência que teve comigo na elaboração deste relatório. À Quinta Nova por ter consentido a realização do estágio. Agradeço aos meus colegas de trabalho por todo o afeto, amizade, disponibilidade, apoio, simpatia e conhecimentos que me transmitiram. Um especial agradecimento ao Doutor Guimarães Correia pela oportunidade criada e pelo facto de ter sido o meu orientador de estágio na empresa, agradecendo ainda a sua amabilidade, apoio e compreensão. À Doutora Luísa Amorim por toda a ajuda, delicadeza, disponibilidade, compreensão e pela oportunidade de poder colaborar no maior grupo empresarial Português. À Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda pela forma como me acolheram e também a todos os funcionários, em especial aos docentes, que me permitiram adquirir conhecimentos que utilizarei pela minha vida futura. Por último e não menos importante, agradeço a todos os colegas de curso que ao longo destes três anos cruzaram o meu percurso académico e também eles tiveram um papel importante neste percurso. II

6 PLANO DE ESTÁGIO O estágio decorreu na empresa Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, SA., com o seguinte plano de estágio definido pelo orientador na empresa: Familiarização com os sistemas de informação e gestão ERP WIS e ERP PHC; Abordagem aos processos administrativos: Tratamento e organização de documentos; Contabilização; Arquivo; Conferência de contas; Cobranças; Tratamento de encomendas (clientes e fornecedores); Faturação; Acompanhamento de inventários. Organização de base de dados eletrónicos de contratos/artigos: Catalogação; Digitalização; Arquivo; RH/Análises de funções: Levantamento de tarefas; Organização e arquivo; III

7 RESUMO O estágio realizou-se na Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, S.A. (QN), empresa do Grupo Amorim, que se dedica à viticultura e ao enoturismo. A QN tem na sua carteira de clientes as grandes superfícies comerciais nacionais, bem como, vários distribuidores internacionais em todo o mundo. O estágio realizado teve como objetivo o conhecimento e funcionamento da referida empresa nas suas variadas formas de gestão, passando pelas áreas de contabilidade, controlo de gestão e pelo processamento de encomendas. Este relatório encontra-se dividido em três partes correspondentes a três capítulos: No primeiro será efetuada uma apresentação da Quinta Nova e do grupo em que se insere Grupo Amorim; No segundo serão apresentados factos e dados estatísticos sobre a importância das exportações de vinhos nacionais na balança comercial do país e inclusive na Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. No terceiro serão apresentadas as atividades desenvolvidas na empresa. Palavras-Chave: Gestão, Controlo, Contabilidade, Administração de Empresas JEL Classification: Business Administration: General IV

8 ÍNDICE IDENTIFICAÇÃO... I AGRADECIMENTOS... II PLANO DE ESTÁGIO... III RESUMO... IV ÍNDICE... V ÍNDICE DE FIGURAS... VII ÍNDICE DE TABELAS... VIII ÍNDICE DE GRÁFICOS... VIII LISTA DE SIGLAS... IX INTRODUÇÃO... 1 CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA APRESENTAÇÃO DO GRUPO AMORIM HISTÓRIA DA QUINTA NOVA DE NOSSA SENHORA DO CARMO A História da Vinha Adega Tradição e Modernidade Os Vinhos Dos Tintos aos Brancos Enologia ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PRODUTOS QUINTA NOVA Vinhos Gourmet CLIENTES WINERY HOUSE Quartos Terrace Quartos Premium CONCEITUS WINERY RESTAURANT ENOTURISMO CAPÍTULO II - ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES DOS VINHOS PORTUGUESES A EXPORTAÇÃO DE VINHOS PORTUGUESES V

9 2.1.1 Factos Estatísticos Tipos de Vinhos Exportados A IMPORTÂNCIA DO MERCADO EXTERNO PARA A QUINTA NOVA DE NOSSA SENHORA DO CARMO CAPÍTULO III ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO CONTABILIDADE Definição de Contabilidade Sistema de Arquivo de Documentos Contabilísticos Validação do Número de IVA de Clientes Conferência e Lançamento de Faturas no Programa PHC Análise de Conferência de Contas de Clientes Controlos de Gestão Contabilísticos PROCESSAMENTO DE ENCOMENDAS Breve Definição Ciclo da Encomenda Cliente Apresenta a Encomenda Encomenda Recebida pelo Fornecedor Processamento da Encomenda Preparação da Encomenda para Expedição Encomenda Expedida para o Cliente Entrega da Encomenda Encomendas aos Fornecedores Gestão de Stocks FATURAÇÃO ELETRÓNICA GESTÃO DE BASE DE DADOS CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ANEXOS ÍNDICE DE ANEXOS VI

10 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 Fotografias do Livro QN "250 Anos de Histórias" Figura 2 Quinta Nova Colheita Figura 3 Quinta Nova Reserva Figura 4 - Quinta Nova Grande Reserva Figura 5 - Mirabilis Tinto Figura 6 - Mirabilis Branco Figura 7 - Grainha Branco Figura 8 - Grainha Tinto Figura 9 - Grainha Touriga Nacional Figura 10 - Pomares Branco Figura 11 - Pomares Tinto Figura 12 - Pomares Gouveio Figura 13 - Pomares Moscatel Figura 14 - Clã Porto Figura 15 - Clã Moscatel Figura 16 - Vintage Figura 17 - LBV Figura 18 - Doces de Fruta Figura 19 - Quinta Nova Azeite Figura 20 - Tisanas Figura 21- Alpendre Winery House Figura 22 - Conceitus Winery Restaurant Figura 23 - Piscina Winery House Figura 24 - Análise das Exportações/Importações dos Vinhos Portugueses (milhões de euros) Figura 25 - Análise das Exportações Intra U.E. dos Vinhos Portugueses (milhões de euros) Figura 26 - Análise das Exportações Extra U.E. dos Vinhos Portugueses (milhões de euros) Figura 27 - Análise da Evolução das Exportações de Vinhos Portugueses por País Figura 28 - Tipos de Vinhos Exportados em Volume (Litros) Figura 29 - Tipos de Vinhos Exportados em Valor (Euros) Figura 30 - Software PHC Figura 31 - Extratos de conta cliente no software PHC Figura 32- Listagens de stocks (WIS) VII

11 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Principais Clientes da Empresa ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Análise dos Mercados (Quota) VIII

12 LISTA DE SIGLAS BD CAE CRC DO DOC DOP Base de Dados Classificação das Atividades Económicas Conservatória do Registo Comercial Denominação de Origem Denominação de Origem Controlada Denominação de Origem Protegida FIFO - First In, First Out HA - Hectares IG IPG Indicação Geográfica Instituto Politécnico da Guarda IVA Imposto Sobre o Valor Acrescentado LBV - Late Bottled Vintage QN - Quinta Nova Nª Senhora do Carmo TVH UE Taxa de Variação Homologa União Europeia UK United Kingdom (Reino Unido) USA United States of America (Estados Unidos da América) VIES - VAT Information Exchange System (Sistema de Intercâmbio de Informações sobre o IVA) WIS - Wineceller IX

13 INTRODUÇÃO O estágio curricular tem como objetivo aplicar os conteúdos adquiridos durante a realização da Licenciatura em Gestão do Instituto Politécnico da Guarda. Assim, a realização do estágio pretende oferecer ao estagiário vários conhecimentos práticos das funções da empresa, proporcionando, aplicar na prática a teoria aprendida durante o percurso académica. Porque a teoria sem a prática é imperfeita e prejudica o acesso direto ao mercado de trabalho, sendo que, a oportunidade de realização de estágio ajuda a superar este problema. Este relatório pretende de forma sucinta, descrever a empresa onde decorreu o estágio e as atividades desenvolvidas na mesma, sendo que, o respetivo estágio teve a duração de 400 horas, ocorridas de 22 de setembro a 23 de dezembro de O relatório encontra-se dividido em três capítulos. No capítulo I é feita uma caracterização da empresa, onde é efetuada a identificação da empresa, a sua história e estrutura organizacional, bem como, a apresentação dos seus produtos. No capítulo II são apresentados dados estatísticos e factos históricos que comprovam a importância das exportações dos vinhos nacionais, na balança comercial do país, contribuindo para isso, o reconhecimento mundial da qualidade dos vinhos nacionais, proporcionando ano após ano o crescimento das exportações para todos os continentes. No capítulo III é descrito o trabalho que foi realizado na Quinta Nova ao longo do período de estágio, nas áreas de Contabilidade, Controlo de Gestão e Processamento de Encomendas. Na área de Contabilidade o estagiário realizou o lançamento de documentos, análise de contas cliente, arquivo e tesouraria. Na área de controlo de gestão o estagiário pode gerir todo o processo de encomendas de clientes, desde a respetiva nota de encomenda até à emissão da fatura. O estagiário participou ainda na formação sobre o software de faturação eletrónica adotado pela empresa, tendo ainda acompanhado este processo junto dos clientes. Por último, será realizada uma conclusão sobre toda a experiência e conhecimentos adquiridos durante o estágio. 1

14 CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 2

15 Neste capítulo é apresentada a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, S.A, empresa onde foi realizado o estágio. Para um melhor conhecimento da empresa é apresentada a identificação da empresa, o historial da mesma, a estrutura organizacional, os produtos da empresa, os clientes, os prémios e o seu enquadramento no Grupo Amorim IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 1 Empresa: Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, S.A. Morada da Empresa (Escritórios): Rua de Meladas, n.º Mozelos VFR Portugal Morada da Empresa (Quinta): Quinta Nova Pinhão Covas do Douro Portugal Telefone: Fax: Página web: CAE: Registo: C.R.C. de Sabrosa Número de Contribuinte: Capital Social: 1 Fonte: Informação cedida pela Quinta Nova 3

16 1.2 - APRESENTAÇÃO DO GRUPO AMORIM 2 Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo O Grupo Amorim é uma das maiores, mais empreendedoras e dinâmicas multinacionais de origem portuguesa. Teve origem no negócio da cortiça, em 1870, sendo hoje líder destacado no sector a nível mundial. Guiado por uma visão de crescimento sustentado, liderada desde 1952 pelo empresário Américo Amorim, o Grupo tem apostado na diversificação da sua atuação, através do investimento em sectores e áreas geográficas com elevado potencial de rendibilidade. Nos anos 60, iniciou um processo de verticalização do negócio da cortiça e de internacionalização das atividades. Sob o lema "nem um só mercado, nem um só cliente, nem uma só divisa, nem um só produto" o Grupo Amorim ultrapassou fronteiras geográficas e condicionalismos arriscados para a época, apresentou a cortiça ao mundo e destacou-se em sectores como o imobiliário, o financeiro, as telecomunicações e o turismo. Mantendo o seu cunho familiar, o Grupo Amorim detém hoje uma posição consolidada em dezenas de empresas nos cinco continentes e em diversas áreas económicas. Desde a cortiça, ao têxtil, à vitivinicultura e ao enoturismo. Neste âmbito, destaca-se a grande paixão pelos produtos regionais do Douro, refletida na recuperação e exploração da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. Aqui, o Grupo desenvolve um projeto totalmente integrado e inovador, que abraça a produção de produtos naturais de qualidade, como o vinho do Porto e os vinhos de mesa, o azeite, assim como produtos tradicionais gourmet. Desde 2005, este projeto ganhou uma nova dimensão, com a abertura do Hotel Rural Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, o primeiro hotel do vinho em Portugal, reconhecido até ao presente com inúmeras distinções. Sempre com a missão de respeitar os princípios de desenvolvimento económico, social e ambiental, o Grupo Amorim continua assente nas bases sobre as quais construiu o seu património - visão empresarial, responsabilidade, diligência, criatividade, inovação e na missão de se demarcar pela excelência, quer ao nível da gestão, quer dos produtos e 2 Fonte: 4

17 serviços. Uma vontade que contagia e alimenta o entusiasmo da mais nova geração envolvida nos negócios da família, a quarta. 1.3 HISTÓRIA DA QUINTA NOVA DE NOSSA SENHORA DO CARMO 3 Amorim é nome de uma família que se vem destacando no panorama empresarial português, como líder mundial na indústria da cortiça, mas igualmente em áreas distintas que vão da banca às novas tecnologias e, mais recentemente, aos produtos naturais de elevada qualidade, como os vinhos da região do Douro e o Vinho do Porto. Conhecedora, desde 1870, do potencial dos produtos de cortiça em complemento dos grandes vinhos, a família Amorim voltou-se para a região do Douro, com a aquisição em 1999 da empresa J.W. Burmester & Cª, proprietária da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. Luísa Amorim, pertencente à quarta geração da família, é a alma deste projeto, gerindoo como um natural desafio, fruto de uma grande paixão pela vinha e pelo vinho. O investimento e a realização de um sonho vinhateiro continuam e, mesmo quando em 2005 o Grupo Amorim vende a empresa J.W.Burmester & Cª ao Grupo Sogevinuos, dessa venda é excluída a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, entretanto já integrada no «Alto Douro Vinhateiro Património da Humanidade» classificado pela UNESCO. A Quinta Nova tem como data de fundação o ano de 1764, sendo que a sua história está ligada não só à produção de vinhos dos seus limites de então, mas também a toda uma comunidade também produtora que a circundava, terras vizinhas que forneciam uvas de grande qualidade. Não obstante o facto de estar nessa altura num ambiente favorável para a plantação de vinha na região do Cima Corgo e de existirem novos proprietários e quintas de maior ou menor dimensão, facilmente se pode constatar que não havia um número de adegas com capacidade para vinificar a produção de cada quinta, e a Quinta Nova consegue na 3 Fonte: e Braga-Amaral (2014) 5

18 época adaptar-se e assumir um papel determinante para os produtores da sua área, crescendo consideravelmente o seu negócio, manifestando, em meados do século XVIII, mais de pipas A História da Vinha Hoje, num total de 120 hectares (ha) de área total e 85 de vinha em plena produção, a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo é palco de decisivos passos históricos, para se tornar na referência que é atualmente no plano de viticultura no Douro. Durante a primeira metade do século XX, a Quinta Nova contava apenas com 12 hectares de vinha plantada, classificada para produção de vinho do Porto com letra A. Entretanto, nos anos 80, foram plantadas mais 11 hectares, colocando pela primeira vez as castas separadamente tinta roriz, tinta barroca, touriga nacional e touriga franca. Em 1996, a família Burmester entusiasma-se e planta mais 11 hectares, acrescentando três novas castas, a tinta amarela, a tinto cão e a famosa casta tintureira, o souzão. Mas é com o Grupo Amorim que a Quinta Nova inicia, em 2000, o percurso evolutivo mais importante e decisivo até aos dias de hoje, plantando mais 45,4 hectares e totalizando 85 de vinha. Num total de 42 parcelas com a melhor qualidade e classificação (letra A) em plena produção, a grande maioria da vinha é plantada em patamares de dois bardos 4, tendo também patamares de um bardo, vinha ao alto e socalcos em terraços como é tradicional na região. Hoje para além das vinhas tradicionais com mais de 80 anos (as chamadas «vinhas velhas»), e que ainda hoje se mantêm, sendo o tal símbolo histórico ou ex-líbris do legado do passado, é a touriga nacional que lidera com 22 ha, seguido da touriga franca, 18 ha, da tinta roriz com 15 ha, da tinta barroca com 9 ha, da tinto cão com 5 ha, da tinta amarela com 4 ha, a souzão com 3 ha, e por último, a tinta Francisca com 2 ha. 4 Sistema de condução de vinha 6

19 Adega Tradição e Modernidade Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo O espírito empreendedor e visionário, aliado a uma aposta apaixonada no futuro, por parte da família Amorim, determinou o início de múltiplas alterações para um caminho de excelência enológica. Conservando a traça e os edifícios originais de 1764, de uma adega historicamente dedicada aos vinhos de feitoria, o espaço foi renovado pelo Arquiteto Arnaldo Barbosa e aumentado para 2500 metros quadrados. Uma sala de barricas foi cuidadosamente desenhada e enquadrada na paisagem natural, revestida a xisto para se confundir com os muros dos socalcos envolventes. A capacidade atual de vinificação da adega é de 500 mil litros e de armazenagem é de 600 mil litros. Em 2014, a produção da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, ronda os 175 mil litros. O rigor enológico e a diversidade dos diferentes talhões da quinta obrigaram a uma aliança dos processos tradicionais com uma sofisticada tecnologia de ponta, adicionando dois lagares totalmente mecanizados, cubas de vinificação com diferentes sistemas e, mais recentemente, o desenho de um atelier, uma pequena adega totalmente manual que trata os vinhos como obras de estudo para serem grandes reservas da casa, vinhos únicos, autênticos e de qualidade excecional Os Vinhos Dos Tintos aos Brancos Não tendo história no vinho do Porto, a Quinta Nova, enquanto marca, inicia apenas a comercialização dos seus vinhos engarrafados no século XXI. Em 2005, nasce um novo projeto que vai para além dos vinhos do Porto tradicionais Vintage e Late Bottled Vintage (LBV), produzidos desde a vindima de Pela primeira vez decorre com o objetivo de se desenharem grandes vinhos do Douro e, embora se comercializassem dois rótulos de vinhos tintos, foi apenas na colheita de 2005 que surgiu a primeira gama. 7

20 A aposta foi para vinhos que refletissem o seu terroir 5, tintos com elevada elegância e concentração de cor, de estrutura clássica e uma fruta genuína, originando o lançamento de garrafas de Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo colheita, garrafas de Reserva e de Grande Reserva Clássico, e as primeiras garrafas de branco com uvas de Sabrosa, o Pomares. Com o tempo, outros vinhos vão completando a coleção dos grandes reservas, como o Touriga Nacional, um vinho de eleição editado em 2006, apenas por quatro colheitas consecutivas, ou o Referência Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, que pretendeu ser, desde o seu início em 2008, uma referência na enologia duriense. Com maior intensidade, inicia-se a vinificação de uma gama de vinhos brancos, com uvas provenientes de altitudes mais elevadas, entre os 450 e os 750 metros, de pequenos lavradores, com incidência nas castas viosinho, gouveio e rabigato, já que, devido à baixa altitude a que se encontra a Quinta, não é possível produzir e obter uvas brancas com boa acidez e excelente frescura. A gama Pomares, com um nome diferente porque as uvas brancas não provêm da Quinta, é constituída por vinhos adequados ao consumidor final, intensos e muito frescos, relembrando a autenticidade dos pomares da Quinta. Inspirada na grainha da uva, de onde é possível obter compostos fundamentais de um vinho com proteínas, taninos condensados e extratos aromáticos, nasce a gama Grainha Reserva. São vinhos com maturação em madeira, de um elevado bouquet, que se tornam bem complexos no nariz, bem estruturados em boca e bastante concentrados. Contudo, a exploração da matéria-prima de excelência não ficaria completa sem a apresentação dos grandes reservas Mirabilis, que nascem de uma forte vontade em querer ir mais longe, preservando a viticultura tradicional e manual, apresentando vinhos sublimes e de elevada sofisticação. Em 2012, a empresa aposta num vinho do Porto diferente, o Clã, por forma a conquistar novos consumidores para a categoria, com uma embalagem arrojada, mas que respeita conceptualmente toda a tradição de um Porto intenso e distinto. 5 Uma palavra francesa que representa um número complexo de fatores que influenciam a biologia da videira. 8

21 Em pouco mais de uma década, a modernização, a capacidade de produção, a qualidade de excelência, a escala de mercado e a internacionalização dão um salto decisivo e definitivo para os melhores patamares do que se faz no Douro, no século XXI. Em 2013, a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, atinge as 250 mil garrafas. Em 2014, a gama Pomares, anteriormente referida, estende-se por quatro vinhos, um tinto e três brancos irrepreensíveis, na sua qualidade e diferenciação, mostrando o que o Douro tem de melhor. Ainda nesse mesmo ano é lançado, um moscatel do Douro, da casta galego branco, aliás, muscat blanc à petits grains, uma casta generosa em perfume e doçura, com forte personalidade, nova e antiga, que assistiu às civilizações clássicas, atravessou oceanos para ser cultivada em ambos os hemisférios e ser experimentada em várias latitudes, acabando por preferir climas arduamente cálidos Enologia Castas tradicionais, solo xistoso e um microclima absolutamente ímpar formam as condições naturais para se desenvolver um projeto sustentável respeitando seu terroir, criando um verdadeiro equilíbrio entre a cultura e as tradições vitivinícolas aliadas a novas experiências, conhecimentos e tendências de mercado. Sem dúvida que a qualidade de um bom vinho nasce da natureza, devendo ser respeitada no seu todo. Cuidar da uva e preservar a vinha é parte essencial para obter vinhos de exceção, pelo que a vindima na quinta é sempre tratada de forma individual, porque não existe uma colheita, um dia de trabalho ou um bago de uva igual ao outro. É na original adega datada de 1764, umas das mais antigas adegas na região do Douro, que todos os cachos de uva são selecionados à mão, respeitando a sua natural maturação, por forma a obter o perfeito equilíbrio entre estrutura e aroma, com o objetivo de criar vinhos elegantes e finos, de elevado carácter e frescura. Equilíbrio, harmonia e genuinidade são palavras de ordem num compromisso de alta qualidade em cada lote de vinho, através de um elevado rigor aplicado na viticultura e 9

22 na constante inovação enológica, criando uma gama de vinhos que permite uma satisfação plena e uma experiência única do vale do Douro A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo lançou no ano de 2014 um livro (Figura 1) -Amaral. O livro foi criado para assinalar e comemorar os 250 anos da adega da Quinta Nova. O livro teve o seu design e produção assinadas pela empresa OMdesign, que apostou num layout minimalista, com imagens, paisagens e detalhes que retratam a essência da Quinta e contam as suas histórias. Luísa Amorim, responsável pela Quinta, recorda que é assim que nasce um nome histórico, uma marca de vinhos de nome muito comprido, de uma das quintas mais emblemáticas da região Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. As Quintas do Douro são hoje vistas de forma quase consensual como os pilares de toda a estrutura económica e social do Alto Douro Vinhateiro, mas nem sempre foi (Braga-Amaral, 2014, pág. 328). Figura 1 Fotografias do Livro QN "250 Anos de Histórias" Fonte: Quinta Nova 6 Fonte: 10

23 1.4 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Estrutura organizacional é a forma pela qual as atividades desenvolvidas por uma organização são divididas, organizadas e coordenadas. Para uma melhor interpretação da estrutura da organização é normalmente elaborada a sua representação, através de um organograma, o qual permite visualizar de forma rápida e fácil os diversos órgãos componentes da estrutura. A empresa e a sua estrutura organizacional podem ser consideradas um agrupamento humano, hierarquizado, que movimenta meios materiais e financeiros, que considerando objetivos definidos pela direção, faz interceder nos vários escalões hierárquicos as motivações do lucro e do interesse social. A Quinta Nova é constituída por um Conselho de Administração, um Presidente Executivo (direção geral), e ainda pelos seguintes departamentos: Mercados, Estrutura Interna e Produção, como demonstrado no esquema abaixo (Esquema 1). Por sua vez, estes departamentos estão subdivididos por áreas, como se pode verificar em anexo (Anexo 1). Conselho de Administração Direção Geral Mercados Estrutura Interna Produção Esquema 1 Organigrama da Quinta Nova Fonte: Quinta Nova 11

24 1.5 - PRODUTOS QUINTA NOVA 7 A Quinta Nova apresenta uma grande variedade de produtos, dividindo-se em dois grupos: Vinhos e Gourmet. Os vinhos da Quinta encontram-se agrupados pelas seguintes gamas: Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, Mirabilis, Grainha, Pomares, Porto e Clã. A empresa dispõe ainda de uma gama de produtos gourmet, constituída por doces de fruta, chás e azeites Vinhos A gama Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo encontra-se subdividida nos seguintes vinhos: Quinta Nova Colheita Unoaked Tinto O vinho Colheita Tinto (Figura 2) apresenta uma elevada frescura e juventude. A sua cor é vermelha viva, o aroma intenso a frutos vermelhos maduros e um bom corpo com taninos muito finos. O final é bastante acetinado e elegante. Prémios: (2010) - - New York Times, USA, 2012 (2010) - 50 Best Portugal Wines UK, by Olly Smith, UK, 2013 (2009) - 91/100 pts - Ultimate Wine Challenge, USA 2011 Quinta Nova Reserva Tinto O vinho Reserva Tinto (Figura 3) é um vinho que se apresenta grandioso, complexo e com elevado vigor aromático. Evidencia uma cor bem vermelha, um aroma floral 7 Fonte: 12

25 integrado nos frutos pretos. Apresenta um corpo denso e harmonioso em boca e um final muito longo. Prémios: (2011) - 17 pts - Revista de Vinhos, Portugal, 2014 (2011) - 17 pts - Wine, Portugal, 2013 (2009) - 91/100 pts - Robert Parker, USA, 2012 (2008) - 91/100 pts - Ultimate Wine Challenge, USA, 2011 (2007) - 92/100 pts - Robert Parker, USA, 2011 (2007) - 92/100 pts - Wine Anorak by Jamie Goodie, UK, 2010 Quinta Nova Grande Reserva Clássico O vinho Grande Reserva Clássico (Figura 4) é um vinho raro que exprime um carácter excecional. Evidencia uma cor intensa e um aroma forte e elegante, que combinam na perfeição com um corpo denso e pleno de frutos maduros, especiarias e finos taninos. Apresenta um final longo, como puro cetim. Prémios: (2011) - 94/100 pts - Robert Parker, USA, 2013 (2011) - 17,5 pts - Revista Vinhos, Portugal, 2013 (2009) - 93/100 pts - Robert Parker, USA, 2012 (2009) - 93/100 pts - Wine Enthusiast, USA, 2012 (2007) - 94/100 pts - Wine Anorak by Jamie Goodie, UK, 2010 (2005) - Best Red Old World - TOP TEN - Expovinis, Brasil, 2008 (2005) - Best Douro Wine, Grand Jury Europeen,

26 Figura 2 Quinta Nova Colheita Figura 3- Quinta Nova Reserva Figura 4 Quinta Nova Grande Reserva Fonte: A gama que a seguir se apresenta é designada por Mirabilis, e encontra-se subdividida em dois vinhos, o Mirabilis Tinto e o Mirabilis Branco: Mirabilis Grande Reserva Tinto De cor profunda, o Mirabilis Tinto (Figura 5) é um vinho é complexo e intenso no nariz, com notas de frutos pretos e especiarias. Elegante, muito concentrado, sofisticado e com um belo equilíbrio entre textura, acidez e estrutura, mostra um final muito longo, intenso e de grande precisão. Prémios: (2011) - 95/100 pts - Robert Parker, USA, 2013 (2011) - Ouro Gold - Baco by Marcello Copello, Brasil, 2013 (2011) - 18,5 pts - Wine, Portugal, 2013 (2011) - 18,5 pts - Noticias Magazine, Portugal, 2013 (2011) - 94/100 pts - Wine Anorak by Jamie Goodie, UK,

27 Mirabilis Grande Reserva Branco O vinho Mirabilis Branco (Figura 6) apresenta uma cor brilhante e citrina, no nariz apresenta fruta cítrica, baunilha, especiarias brancas e uma nota mineral granítica. Complexo, intenso, subtil e de grande equilíbrio, a sua concentração e elegância revela um vinho muito sério. Prémios (2012) - 92/100 pts - Robert Parker, USA, 2013 (2011) - 17,5 pts - Wine, Portugal, 2013 (2011) - 18 pts - Notícias Magazine, Portugal, 2013 Figura 5 - Mirabilis Tinto Figura 6 - Mirabilis Branco Fonte: 15

28 A gama seguinte designada por Grainha apresenta-nos uma variedade de três vinhos, composta pelo Grainha Branco, o Grainha Tinto e ainda o Grainha Touriga Nacional, conforme se apresenta de seguida: Grainha Reserva Branco O Grainha Branco (Figura 7) apresenta-se com elevada complexidade aromática e excelente acidez crocante. Bom equilíbrio entre o tostado das barricas novas de carvalho francês e húngaro, bem integrado nos aromas primários e tropicais, demonstrando uma boa e delicada estrutura e um final persistente. Prémios: (2010) - 90/100 pts - Wine Enthusiast, USA, 2011 (2008) /100 pts - Wine Anorak by Jamie Goodie, UK, 2010 Grainha Reserva Tinto O Grainha Tinto (Figura 8) é um vinho com elevada complexidade aromático e bastante volumoso. O tostado das barricas combina com a fruta fina e madura. Apresenta um corpo acetinado e uma textura rica num final persistente e longo. Prémios: (2009) - Prata Silver - Selections Mondiales des Vins, Canada, 2012 (2009) - Prata Silver - International Wine and Spirits Competition, UK, 2012 (2009) - Prata Silver - Concours Mondial Bruxelles, Belgium, 2012 (2007) /100 pts - Wine Anorak by Jamie Goodie, UK,

29 Grainha Reserva Touriga Nacional O Grainha Touriga Nacional (Figura 9) é um vinho de cor rubi e laivos azuis, apresenta um aroma intenso a flor de laranjeira, violeta e amoras pretas. O tostado das barricas aparece sofisticado e complexo, num final persistente e longo. Prémios: (2010) - Bronze - International Wine Challenge, UK, 2013 (2010) - Bronze - Decanter World Wine Awards, UK, 2013 (2010) - Prata Silver - Int. Wine Challenge, Austria, 2013 Figura 7 - Grainha Branco Fonte: Figura 8 - Grainha Tinto Figura 9 - Grainha Touriga Nacional 17

30 A gama Pomares apresenta-se como a gama mais baixa dos vinhos da Quinta, dividindo-se em quatro tipos de vinho, conforme se apresenta de seguida: Pomares Branco O vinho Pomares Branco (Figura 10) apresenta uma cor citrina, mostra um envolvente e jovem aroma. Fermentado em cubas de inox a baixa temperatura para preservar a sua fruta fresca e mineralidade, apresenta-se cremoso na boca, com aromas a frutos tropicais e um final persistente. Prémios: (2012) - Prata Silver - International Wine Challenge, UK, 2013 (2010) - 87/100 pts - Wine Enthusiast, USA, 2011 Pomares Tinto O vinho Pomares Tinto (Figura 11) apresenta uma cor vermelha intensa e um aroma a frutos vermelhos maduros. Revela também uma discreta presença de baunilha e tosta pela passagem em barricas de carvalho americano e francês. Resulta num vinho com personalidade aveludada e com final persistente. Prémios: (2010) - 1º Lugar 1st place - Perswijn Competition, Holand, 2012 (2010) - Ouro Gold - Selections Mondiales des Vins, Canada, 2012 (2008) - 90/100 pts - Wine Anorak by Jamie Goodie, UK, 2010 (2008) - 88/100 pts - Wine Spectator, USA,

31 Pomares Gouveio Branco O Pomares Gouveio (Figura 12) é um vinho de aromas finos a frutos de polpa branca, a citrinos e a pétalas de rosa. Complexo, mineral e profundo, tem um belo equilíbrio entre a acidez, o álcool, a estrutura fresca e a textura sedosa. Pomares Moscatel Branco O vinho Pomares Moscatel (Figura 13) apresenta uma cor citrina. Este vinho jovem muito atraente apresenta ainda um aroma intenso da casta, onde as notas de citrinos estão bem integradas com fruta tropical. Fermenta em inox a baixa temperatura e na boca mostra uma acidez bem integrada. Prémios: (2012) - Prata Silver - Wines of Portugal Challenge, Portugal, 2013 (2012) - Commended - Decanter Wine Challenge, UK, 2013 Figura 10 - Pomares Branco Figura 11 - Pomares Tinto Figura 12 - Pomares Gouveio Figura 13 - Pomares Moscatel Fonte: 19

32 As gamas designadas por Clã e Porto, que a seguir se apresentam com os seguintes vinhos, o Clã Moscatel Douro e o Clã Porto Special Reserve e ainda os vinhos do Porto Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage, conforme se menciona de seguida: Clã Porto Special Reserve Este vinho do Porto designado por Clã Porto (Figura 14) nasce da lotação de várias colheitas selecionadas com cerca de cinco anos. Evidencia um corpo macio e com algum volume, demonstrando elevada intensidade e frescura aromática num final longo e persistente. Prémios: Ouro Gold - Int. Wine Challenge, Austria, 2013 Ouro Gold - Wine Align by David Lawrason, Canada, 2013 Clã Moscatel Douro O Clã Moscatel (Figura 15) é um vinho extravagante e sofisticado, com um intenso perfume e suave textura. Uma estrutura linear e uma profunda e suculenta expressão, que balança entre delicados aromas a flor de laranjeira e aroma a alperce maduro. Com moderada acidez e grande precisão de final de boca, muito longa. Figura 14 - Clã Porto Figura 15 - Clã Moscatel Fonte: 20

33 Quinta Nova Vintage Este vinho do Porto designado por Vintage (Figura 16) possui uma cor retinta e intensa, com um carácter fino e complexo aroma. Evidencia um corpo aveludado e de extrema elegância no seu longo final. Fermentado em lagares, estagia dois anos até ao engarrafamento Prémios: (2008) /100 pts - Wine Anorak by Jamie Goodie, UK, 2010 (2008) - 91/100 pts - Wine Enthusiast, USA, 2010 (1997) - Ouro Gold - International Wine Challenge, UK, 2000 (1997) - 5 Stars - Decanter Magazine, UK (1996) - Ouro Gold - Concours Mondial de Bruxelles, Belgium, 1999 Late Bottled Vintage (LBV) Este vinho do Porto, designado por LBV (Figura 17), é produzido pelo método tradicional, apresentando-se volumoso e envolvente, com um aroma elegante e complexo. Forma algum depósito em garrafa com o tempo. Prémios: (2009) - 91/100 pts - Wine Spectator, USA, 2013 (2008) - Ouro Gold - Int. Wine Challenge, Austria, 2013 (2005) - 92/100 pts - Wine Anorak by Jamie Goodie, UK,

34 Figura 16 - Vintage Figura 17 - LBV Fonte: Gourmet Como anteriormente mencionado a Quinta Nova dispõe no seu leque de produtos, uma gama gourmet, conforme será apresentada de seguida, dividindo-se em três produtos: Os doces de fruta, os chás e o azeite. Nos casos dos doces de fruta e dos chás, apresenta uma boa diferenciação de produtos. Doces de Fruta Os vários doces de fruta (Figura 18) comercializados pela Quinta Nova, conforme se apresenta de seguida, estão diferenciados por diversos sabores e embalados em frascos com capacidade para 250g. Uva Touriga Nacional Este doce traduz a força da casta que lhe dá origem. As uvas de Touriga Nacional conferem a este doce um aroma a frutos silvestres, alguma esteva e flores, numa textura macia mas concentrada. Época de Colheita: Setembro 22

35 Uva Tinto Cão Este doce tem uma textura muito elegante e aromática, baseada em aromas a frutos vermelhos e especiarias conferidos pelas uvas de Tinto Cão. Época de Colheita: Setembro Cereja Este doce produzido com base em 4 variedades de cereja, transmite os aromas genuínos das cerejas que podemos encontrar na região duriense. Época de Colheita: Junho Figo a base deste doce de reduzido açúcar mas com toda a intensidade da fruta. Época de Colheita: Agosto Geleia de Marmelo Os agrestes marmelos durienses dão lugar a uma deliciosa geleia, de uma macieza extrema e reduzida adição de açúcar. Época de Colheita: Outubro 23

36 Figura 18 - Doces de Fruta Fonte: Outro dos produtos gourmet comercializados pela Quinta Nova é o azeite, proveniente da região do Douro, disponível em garrafas com uma capacidade de 50 cl. Azeite O azeite (Figura 19) na Quinta Nova é fruto de um processo de apanha manual e de uma rigorosa seleção de azeitona (verdeal, cordovil e bical). No final do ano está em condições de maturação ideais. Uma cuidadosa extração a frio permite que o resultado se apresente límpido, de bonita tonalidade, nariz intenso e, sem dúvida, um elegante palato. Figura 19 - Quinta Nova Azeite 24

37 Para terminar a apresentação dos produtos gourmet, exibem-se os chás, também designado como tisanas (Figura 20). Neste produto pode encontrar-se uma diversificada gama, contabilizando para o efeito, seis diferentes sabores, comercializados em embalagens de 40g. Chás/Tisanas Alfazema As flores da planta Lavandula angustifolia, colhidas em pleno Verão, são usadas para aromatizar açúcares e em pastelaria. Em infusão é usada no combate à ansiedade, insónias e na falta de apetite. Carqueja A planta de Chamaespartium tridentatum, colhida em plena floração (Abril), é utilizada para temperar carne, principalmente coelho e caça. A infusão é agradável e tradicionalmente usada para combater tosse, rouquidão e gripes. Macela Camomila Chamaemelum nobile é uma planta com flores de um aroma muito agradável, colhidas em plena floração (Julho). É tradicionalmente usada em infusão como anti-inflamatória, tónica, digestiva e sedativa. Oliveira A planta Olea europea, colhida no Inverno, é tradicionalmente usada em infusão como antioxidante e reguladora da pressão arterial, ajudando igualmente no controlo da diabetes e do colesterol. 25

38 Urze Calluna vulgaris é uma planta colhida no início da Primavera e é tradicionalmente usada em infusão como anti-séptica e para regular a hipertensão arterial, além de ser muito diurética. Videira A planta Vitis vinifera, colhida no Outono, é tradicionalmente usada em infusão como protetora de vasos sanguíneos. Figura 20 - Tisanas Fonte: 26

39 1.6 CLIENTES A Quinta Nova é uma empresa em pleno crescimento, tanto a nível nacional como a nível internacional, contando com vários distribuidores por todo o mundo, desde a China na Ásia, EUA e Canadá na América do Norte e Brasil na América do Sul, conforme se pode verificar na tabela abaixo (Tabela 1). Pode destacar-se entre os distribuidores nacionais, o Garrafinhas, a Garrafeira VIP e a Garrafeira da Restauração. A nível internacional destacam-se os distribuidores Georg Hack, localizado na Alemanha, Guerra & Co, localizado na França, Maritime Wine e VOS Selections ambos localizados nos EUA. Tabela 1 - Principais Clientes da Empresa Europa Portugal Alemanha Áustria Bélgica Dinamarca França Irlanda Distribuidores Armazéns Marvanejo Aromas do Dão, Lda. Casa Gourmet, Lda. Caves do Aeroporto Copo, Lda. Costa e Sousa Dourado & Filhos Lda. FGP Garrafeira da Restauração Garrafeira do Junqueiro Garrafeira VIP Garrafinhas Mil Pingos, Lda. BASF SE Georg Hack - Haus der Guten Weine GmbH & Co. KG La Dottoressa Weinhandel & Genuss GmbH Kempisch Wijnhuis BVBA Quinta das Vinhas Det Lille Vinhus ApS Vinogaudium Guerra & Co O'Briens 27

40 África Ásia América do Norte América do Sul Letónia Vina Studija Polónia Dom Wina Reino Unido Oakley Wine Agencies Suiça COOP Angola À Procura dos cinco sentidos Moçambique Mercury China Rússia Singapura Canadá EUA Brasil Uruguai Fonte: Frompor, S.A Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo ESKI CO., LTD. Agência Comercial Eurovinhos CJSC Trade House "AROMA" Alentasia Pte Ltd Nobilis Wine Importers Ltd. Buonvini Imports, Ltd Le Sommelier Inc., Exclusive Wine Agents Société Commerciale Clément Internationale Maritime Wine Trading Collective Artisan Vines Distributing Corp, LLC VOS Selections Inc Magnum - Comercio, Importação e Exportação Ltd. Vila de Arouca Importadora Wine Select SRL 28

41 1.7 - WINERY HOUSE 8 A Winery House é uma mansão tradicional que está situada em 120 hectares de vinhas do Vale do Douro e foi convertida no primeiro hotel de vinhos em Portugal. A Quinta Nova Winery House permite compreender o verdadeiro espírito do Vale do Douro observando a vinificação e as atividades agrícolas, descobrindo os locais históricos da propriedade. Os hóspedes poderão participar em provas de vinhos, caminhar pela cénica e tranquila zona rural ou simplesmente relaxar junto à piscina exterior. Após uma deliciosa refeição acompanhada pelo melhor vinho, os hóspedes poderão descansar no conforto de um dos quartos: Terrace ou Premium Quartos Terrace São cinco os quartos terrace localizados junto do alpendre exterior (Figura 21), repletos de confortáveis recantos e com acesso independente, de onde se tem uma vista soberba sobre a paisagem. Figura 21- Alpendre Winery House 8 Fonte: 29

42 Quartos Premium Os seis quartos premium respeitam as tradições ancestrais durienses com vários estilos de mobiliário. Todos os quartos têm vistas sobre o rio e sobre os patamares de vinha CONCEITUS WINERY RESTAURANT O Conceitus é um espaço especial, onde poderá viver em pleno a harmonização da gastronomia local com os vinhos da propriedade, conforme se ilustra na figura 22. Pelas mãos do Chefe José Pinto trabalha-se o que a natureza oferece de melhor em cada época do ano, reinterpretando receitas tradicionais durienses. Figura 22 - Conceitus Winery Restaurant São vários conceitos de menus, vários espaços e a certeza de uma experiência marcante, diferente todos os dias, na companhia dos melhores vinhos. Best Wine Tourism Award regressa à Quinta Nova 9 O restaurante Conceitus foi o vencedor nacional na categoria de "Restaurantes Vínicos", arrecadando assim, pela quinta vez, este galardão, que se junta aos demais prémios e distinções que este projeto vem conquistando, em nove anos de atividade. Outros prémios de destaque: 2014 Melhor Enoturismo Boa Cama Boa Mesa, pelo Expresso 2014 Best Wine Centre - Highly Commended, pela Drinks International (UK) 2011 "One of the 9 must-see wineries in the world", pela American Airlines (USA) 2010 Best Wine Tourism Award - Experiências Inovadoras 2009 Global Best Wine Tourism Award - Arte e Cultura 2008 Best Wine Tourism Award - Arquitetura, Parques e Jardins 9 Fonte: AICEP 30

43 2007 Best Wine Tourism Award - Alojamento 2006 Enoturismo do Ano, pela Revista de Vinhos 1.9 ENOTURISMO Enoturismo pode ser designado pelo objetivo de visitar e conhecer adegas, caves e regiões vitivinícolas, sentir o aroma dos vinhos, provar as delícias da gastronomia e poder dialogar com os seus produtores, proporcionando com isso, oportunidades de proceder a iniciativas de marketing para as unidades do sector vitivinícola. A Quinta Nova Winery House dispõe de várias estruturas, possíveis palcos para momentos memoráveis. Entre jardins, a piscina (Figura 23) ou a esplanada do Wine Bar, o jardim de inverno, a sala de crianças e os locais históricos da propriedade, como miradouro, pomares e as capelas, todos os espaços podem ser o local de Figura 23 - Piscina Winery House degustação de um bom vinho ou do melhor da gastronomia regional. No que se refere ao enoturismo, dispõe ainda de diversas atividades, entre as quais, winetours, provas de vinho e ainda a fantástica experiência de ser enólogo por um dia. Winetours e WineShop Através do winetour, os visitantes conhecem os vinhedos e a adega, datada de 1764, bem como o Atelier do Vinho, a sala de barricas e a garrafeira subterrâneas, onde envelhecem os melhores lotes selecionados pela família Amorim. A visita termina na Sala de Provas com uma prova de vinhos à escolha entre os vinhos Douro e/ou Porto. Qualquer cliente poderá também deslocar-se à loja para adquirir os vinhos da propriedade, os produtos gourmet e outras lembranças locais. 31

44 Provas de Vinho A Quinta Nova dispõe de provas de vinhos da Quinta, em combinações entre Douro e Porto, a partir de 3 vinhos. Tendo a oportunidade de as combinar com acompanhamentos doces ou salgados. Enólogo por um dia Após o winetour os turistas terão a oportunidade de experimentar algo único, seguindo de forma acompanhada, todo o processo enológico e criar o seu próprio vinho. A atividade inicia-se com o blending 10, seguindo-se o engarrafamento, rolhagem e rotulagem e no final, poderão ter a oportunidade de levar o vinho consigo. A Quinta Nova, para além das atividades anteriormente referidas, dispõe ainda de outro tipo de atividades menos enquadradas no enoturismo, mas de variada oferta para os seus visitantes, entre as quais: Circuito Pedestre; Piqueniques e Apanha de Fruta; Cicloturismo; Tours de Comboio e Helicóptero; Tours de Barco; Winecaching. 10 Misturar, combinar, juntar uvas para fazer um vinho 32

45 CAPÍTULO II - ANÁLISE DAS EXPORTAÇÕES DOS VINHOS PORTUGUESES 33

46 2.1 - A EXPORTAÇÃO DE VINHOS PORTUGUESES 11 A Wines of Portugal é a marca por excelência dos vinhos portugueses no mundo. Foi desenvolvida em 2010 para promover a imagem dos vinhos portugueses nos diversos mercados internacionais. O vinho português tem conseguido afirmar-se a nível internacional por ser uma proposta única e diferenciadora, baseada na diversidade e singularidade das suas castas e dos seus terroirs, a que se associa uma qualidade muito consistente e uma excelente relação qualidade-preço. Hoje a reputação internacional dos vinhos Portugueses é inquestionável. As exportações de vinho português demonstram também este dinamismo do sector, visto que registaram um desempenho bastante favorável nos últimos anos, contabilizando a presença da Wines of Portugal de forma consistente em 4 continentes e 10 mercados estratégicos. Para isso tem contado com a ViniPortugal 12 que aposta na transmissão da mensagem são genuínos e de forte carácter português. Sendo fiéis a um património de mais de 250 castas autóctones, os vinhos portugueses são capazes de proporcionar uma experiência única, pelo modo como tiram partido da diversidade de terroirs e castas portuguesas, quer pelas técnicas, quer pelas pessoas que os elaboram. Na sua diversidade são versáteis e gastronómicos, sendo que, quanto à sua qualidade rivalizam com os melhores do mundo. Com um investimento anual de 7 milhões de euros serão realizadas mais de 100 ações de promoção dos vinhos portugueses, envolvendo cerca de 350 agentes económicos nacionais. Os E.U.A. e o Brasil continuarão a ser uma grande aposta na promoção dos Vinhos Portugueses, com 41% do orçamento alocado a estes dois países. Os eventos para profissionais e consumidores serão a grande componente de promoção arrecadando mais de 50% do orçamento. Educação (21%) e Comunicação (22%) serão duas outras componentes com bastante peso na promoção. 11 Fonte: 12 ViniPortugal é a entidade responsável por promover a imagem de Portugal, enquanto produtor de vinhos por excelência, valorizando a marca. 34

47 É reconhecido que há ainda muito a fazer para reforçar a notoriedade e o valor da marca Wines of Portugal o futuro é promissor Factos Estatísticos O sector do vinho contribui para uma grande melhoria da balança comercial, aumentando as suas exportações pelo quinto ano consecutivo, tendo crescido em 1,2% em 2014, face ao ano anterior, fechando o ano com receitas de 728 milhões de euros (Figura 24). No que se refere às importações, estas registaram uma pequena quebra face ao ano anterior. O espaço comunitário permanece o principal importador de vinhos portugueses, contribuindo para as receitas portuguesas com cerca de 410 milhões de euros (Figura 25), o correspondente a cerca de 54% do total das receitas dos vinhos. Por outro lado, o espaço extracomunitário contribuiu com receitas na ordem dos 318 milhões de euros (Figura 26). No mercado comunitário a França surge com uma cotação de 12,9% do total, no ano de 2014, registando uma quebra face ao ano anterior. Em relação ao mercado extracomunitário, Angola foi o principal mercado para a exportação vinícola, com 22% do total, registando para o efeito um aumento face ao ano transa-to. Na figura 27 pode ser analisado o respetivo top-10 da exportação vinícola portuguesa. Os dados estatísticos de seguida apresentados são calculados através da Taxa de Variação Homóloga (TVH), que compara o nível da variável em estudo entre o período de referência corrente e o mesmo período do ano anterior. 35

48 Intra + Extra UE Evolução anual 2007/2014 Exportações (1) TVH -3,4% -5,5% 12,9% 6,9% 7,7% 1,8% 1,2% Importações (2) TVH 27,0% -1,6% 13,1% -8,5% 3,1% 45,2% -3,5% Figura 24 - Análise das Exportações/Importações dos Vinhos Portugueses (milhões de euros) Fonte: Intra UE Evolução anual 2007/2014 Exportações (1) TVH -5,4% -7,2% 12,2% 1,3% 4,8% -0,8% 0,9% Figura 25 - Análise das Exportações Intra U.E. dos Vinhos Portugueses (milhões de euros) Fonte: Extra UE Evolução anual 2007/2014 Exportações (1) TVH 0,6% -2,5% 14,2% 16,5% 11,9% 5,2% 1,7% Figura 26 - Análise das Exportações Extra U.E. dos Vinhos Portugueses (milhões de euros) Fonte: 36

49 Estrutura (%) Intra + Extra UE jan-dez FRANCA 19,3% 18,8% 18,0% 16,6% 12,9% ANGOLA 18,5% 20,5% 20,3% 21,1% 22,0% REINO UNIDO 7,3% 6,9% 6,4% 6,6% 7,0% E.U.AMERICA 4,7% 4,2% 4,1% 4,7% 5,6% BELGICA 5,9% 5,1% 4,5% 4,8% 5,0% ALEMANHA 7,7% 6,8% 6,8% 6,5% 8,2% PAISES BAIXOS 6,1% 5,3% 4,9% 4,9% 4,6% CANADA 2,8% 2,5% 2,5% 3,0% 3,2% BRASIL 3,2% 3,1% 2,8% 3,1% 3,4% SUICA 2,6% 2,4% 2,4% 2,8% 3,3% Figura 27 - Análise da Evolução das Exportações de Vinhos Portugueses por País Fonte: Tipos de Vinhos Exportados 13 As exportações dos vinhos portugueses dividem-se em vários tipos, desde os vinhos com Denominação de Origem (D.O.), vinhos com Indicação Geográfica (I.G.), vinhos de mesa, vinhos licorosos e ainda os vinhos espumantes. Os vinhos com D.O. incluem os vinhos com Denominação de Origem Protegida (D.O.P) e os vinhos com Denominação de Origem Controlada (D.O.C). Os vinhos D.O.P. é uma designação comunitária adotada para designar os vinhos com denominação de origem e que os integra num registo comunitário único e lhes confere proteção com a regulamentação. Os vinhos D.O.C. são vinhos provenientes das regiões produtoras mais antigas e, por isso, sujeitos a legislação própria (características dos solos, castas, vinificação, engarrafamento). Os vinhos com I.G. são produzidos numa região específica e elaborados com um mínimo de 85% de uvas provenientes dessa região e de castas típicas da região. Estes vinhos são controlados por uma entidade certificadora. Os vinhos de mesa são os vinhos mais simples de Portugal, não estão sujeitos a nenhuma das normas estipuladas para a qualidade dos vinhos regionais, estes vinhos necessitam de cumprir as disposições nacionais e comunitárias em vigor. 13 Fonte: / 37

50 Os vinhos licorosos subdividem-se em Porto, Madeira e outros. Os vinhos licorosos do Porto distinguem-se dos vinhos comuns pelas suas características particulares e enorme diversidade de vinhos, em que surpreende pela riqueza e intensidade de aroma e sabor. Os vinhos da Madeira variam em grau de doçura e graduação alcoólica de acordo com a casta utilizada na sua produção. Conforme se pode analisar na Figura 28, o volume exportado em litros (HL) tem sido maioritariamente crescente nos vários tipos de vinho, com notoriedade para os vinhos com D.O. e os vinhos com I.G. No que se refere ao valor em euros dos vários tipos de vinhos exportados, os vinhos licorosos surgem em maior destaque, com grande particularidade para os vinhos do Porto (Figura 29). Intra + Extra UE HL Estrutura (%) jan-dez jan-dez Vinho com DO ,6% 14,3% 13,0% 15,3% 17,6% Vinho com IG ,6% 12,9% 11,9% 12,9% 13,8% Vinho ,4% 46,1% 49,9% 46,1% 42,2% Vinho Licoroso ,3% 25,1% 22,7% 24,3% 25,3% Porto ,9% 23,6% 21,5% 23,0% 23,9% Madeira ,9% 0,9% 0,8% 0,8% 0,8% Outros ,5% 0,6% 0,4% 0,4% 0,5% Vinhos Espumantes e Espumosos ,6% 1,4% 0,8% 0,9% 0,6% Outros Vinhos e Mostos ,5% 0,3% 1,6% 0,5% 0,4% Total ,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Figura 28 - Tipos de Vinhos Exportados em Volume (Litros) Fonte: 38

51 Estrutura (%) Produto Jan - Dez Jan - Dez Vinho com DO ,2% 18,5% 17,9% 18,7% 20,3% Vinho com IG ,7% 13,5% 13,8% 13,8% 13,8% Vinho ,5% 16,4% 19,5% 19,5% 18,1% Vinho Licoroso ,1% 49,5% 46,4% 46,3% 45,6% Porto ,7% 46,8% 44,0% 43,9% 43,1% Madeira ,9% 2,1% 1,8% 1,8% 1,9% Outros ,5% 0,6% 0,5% 0,5% 0,6% Vinhos Espumantes e Espumosos ,3% 1,8% 1,9% 1,5% 1,8% Outros Vinhos e Mostos ,2% 0,2% 0,5% 0,3% 0,4% Total ,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Figura 29 - Tipos de Vinhos Exportados em Valor (Euros) Fonte: A IMPORTÂNCIA DO MERCADO EXTERNO PARA A QUINTA NOVA DE NOSSA SENHORA DO CARMO 14 A Quinta Nova, tal como muitas empresas vinícolas portuguesas, tem dado grande importância à exportação dos seus vinhos, com a participação em várias feiras vinícolas dos diversos continentes. Recentemente, a revista do conceituado crítico norteamericano Robert Parker, acabou por integrar três vinhos tintos (grandes reservas de 2011) da empresa na lista devido à sua enorme qualidade. No ano de 2014 a Quinta Nova reforçou a sua estratégia de vendas em Portugal, E.U.A., e Brasil. Nestas estratégias não foram esquecidos os principais mercados e a Quinta Nova efetuou ainda, uma incursão na América do Sul e de uma forma mais cautelosa na Ásia. As suas exportações têm vindo a crescer de ano para ano, tanto no mercado comunitário, como no mercado extracomunitário. É certo que a Quinta Nova apenas começou a comercializar os seus produtos em 2005, e o mercado nacional continua a ser o principal mercado para a empresa, com a maior parte do volume de vendas a destacarse nesse mesmo mercado, mas o crescente aumento das exportações é muito significativo para a empresa, para o seu presente, bem como, para as suas ambições futuras. 14 Fonte: Quinta Nova 39

52 No quadro 1 pode analisar-se o crescente aumento anual das exportações no mercado comunitário e no mercado extracomunitário por parte da Quinta Nova. No respetivo gráfico apresentado pode analisar-se o peso de cada mercado no volume de negócios da empresa, concluindo como anteriormente referido, que o mercado nacional tem uma grande importância para a empresa, com a maior fatia do gráfico a pertencer a este mercado. Por outro lado o mercado externo (intra e extracomunitário) tem uma menor quota, mas continua a crescer ao longo dos anos, assumindo um papel fundamental no futuro da empresa. Mercados Mercado Comunitário (U.E.) Mercado Extracomunitário Total Quadro 1 Análise dos Mercados Intra e Extra Comunitário Fonte: QuintaNova 0% 0% 0% 10% 25% 65% Mercado Nacional Mercado Comunitário (U.E.) Mercado Extracomunitário Gráfico 1 - Análise dos Mercados (Quota) Fonte: Elaboração Própria 40

53 CAPÍTULO III ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO 41

54 Neste capítulo serão apresentadas, de forma discriminada, as atividades desenvolvidas durante o período de estágio curricular na empresa. O estágio decorreu nas áreas de contabilidade, controlos de gestão e processamento de encomendas. 3.1 CONTABILIDADE Definição de Contabilidade objetivo o estudo das modificações do património, evidenciando em qualquer momento a sua composição quantitativa e qualitativa tornando-se, assim, um prec (Estevão, 2010) Sistema de Arquivo de Documentos Contabilísticos Segundo o nº1 do artigo 52º do Código do Imposto Sobre Valor Acrescentado: os 10 anos civis subsequentes todos os livros, registos e respetivos documentos de suporte, incluindo, quando a contabilidade é estabelecida por meios informáticos, os relativos à Apesar de todos os documentos contabilísticos da empresa serem lançados em sistema informático, são também organizados em dossiers. A empresa possui um número interno para documentos de contabilidade, este mesmo número é fornecido através do Software PHC, onde são efetuados os lançamentos. Os números internos estão devidamente separados por anos e por meses, de forma a facilitar a sua pesquisa. Estes mesmos números estão organizados sequencialmente e por ordem crescente. Nesta tarefa o estagiário teve a oportunidade de trabalhar com o sistema de arquivo de documentos, podendo efetuar o seu respetivo arquivo nos dossiers correspondentes, seguindo para isso, a política de arquivo da empresa. 42

55 Validação do Número de IVA de Clientes Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo A Quinta Nova como labora com muitos clientes de vários países efetua para tal uma validação dos números de IVA dos clientes, o correspondente aos números de contribuinte, para ter a segurança de que estes são verdadeiros. De forma a fazer este controlo, procede-se à validação dos números de IVA na página de internet da Comissão Europeia (Anexo 2), através do Sistema de Intercâmbio de Informações sobre o IVA, também designado por VIES. O VIES é um meio eletrónico de transmissão de informações relativas ao registo do IVA das empresas registadas na União Europeia. Neste caso, o estagiário teve a oportunidade de verificar os números do IVA de vários clientes da empresa, entre novos e atuais, de forma a validar os mesmos Conferência e Lançamento de Faturas no Programa PHC Como mencionado anteriormente, a Quinta Nova, utiliza como programa de gestão de faturas de fornecedores, o Software PHC (Figura 30), onde são lançadas as faturas recebidas dos Fornecedores. Todas as faturas recebidas de fornecedores têm um sistema de controlo a ser efetuado pela pessoa responsável da área a que se refere, antes de serem lançadas no departamento de contabilidade. Geralmente a fatura está sempre acompanhada de uma nota de encomenda feita pela empresa. Após a confirmação de cada fatura, procede-se então ao lançamento da mesma no programa PHC. Após o lançamento estar efetuado, este dá origem a um número interno, e posteriormente ao arquivamento da respetiva fatura. O estagiário teve a oportunidade de realizar este processo de lançamento no respetivo software, cumprindo para tal com todos os seus procedimentos consecutivos, até ao seu arquivo. 43

56 Figura 30 - Software PHC Análise de Conferência de Contas de Clientes Pelo facto de existirem alguns clientes que possuíam uma conta cliente corrente bastante extensa, foi necessário pesquisar as contas correntes antigas bem como, os comprovativos de recebimento e informação cedida pelo cliente (como por exemplo, extratos de conta corrente do seu software), com o objetivo de saldar a conta corrente de clientes, bem como amortizar saldos em dívida, utilizando para isso o software da empresa (Figura 31). Através das informações obtidas no respetivo software da empresa, foi possível ao estagiário, processar as respetivas análises das contas correntes dos clientes em causa, com o auxílio de um ficheiro excel, tendo como finalidade saldar valores de dívidas antigas em situação pendente nas respetivas contas correntes, utilizando também como auxiliar de análise, os dados disponibilizados pelos próprios clientes. Após esta análise os dados processados foram apresentados ao departamento de contabilidade, mais concretamente, ao colaborador responsável pelo processo, para posterior validação. 44

57 Figura 31 - Extratos de conta cliente no software PHC Controlos de Gestão Contabilísticos Durante o período de estágio foi possível ao estagiário observar e compreender diversos métodos de controlo de gestão, alguns dos quais o controlo de custos dos equipamentos utilizados na vinha (Anexo 3), demonstração de resultados (Análise por cliente) de forma a apurar todos os gastos e rendimentos com um determinado cliente (Anexo 4), bem como, uma análise efetuada sobre as ofertas de produtos a clientes, presentes nas encomendas por estes solicitadas (Anexo 5). Foi possível ao estagiário acompanhar a pessoa responsável pelo tratamento destas informações, compreendendo o seu processo e visualizando vários ficheiros excel criados/elaborados para o melhor processamento de todos os dados envolventes. 45

58 3.2 PROCESSAMENTO DE ENCOMENDAS Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo Breve Definição O processamento de encomendas requer várias atividades incluídas no ciclo de encomendas do cliente. Dependendo do tipo de encomenda, estas atividades necessitam de um determinado tempo para serem completadas. Fonte: Elaboração Própria Ciclo da Encomenda O ciclo da encomenda é todo o processo desde o momento que o cliente apresenta a encomenda até que a recebe, disponibilizando-a no seu stock. Os elementos de um ciclo de encomenda são o tempo (desde a receção à entrega), o processamento e a preparação, bem como, a disponibilidade de stocks. Estes elementos podem ser controlados ou não, conforme as políticas da empresa, em relação ao método de processamento da encomenda, das estratégias de gestão de stocks e dos meios de transporte utilizados. No esquema abaixo apresentado (Esquema 2), pode ser compreendido todos os passos do respetivo ciclo, desde que é dado início ao processo, até ao ponto de o mesmo estar finalizado, ou seja, com a entrega da respetiva encomenda. Cliente apresenta a encomenda Encomenda recebida pelo fornecedor Processamento da encomenda Entrega da encomenda Encomenda expedida para o cliente Preparação da encomenda para expedição Esquema 2 Ciclo da Encomenda Fonte: Elaboração Própria com base em documentação da empresa. 46

59 No que se refere aos passos apresentados no anterior esquema, o estagiário durante o seu período de estágio, efetuou enumeras vezes, todo este processo, desde a formalização da encomenda por parte do cliente, até ao cumprimento de todos os passos do respetivo ciclo apresentado. Para tal, foi depositada confiança por parte da empresa no estagiário, para que este assumisse total responsabilidade neste processo, efetuando o mesmo de forma autónoma, após período de aprendizagem, interagindo sempre com o cliente em situações de esclarecimento de eventuais dúvidas na encomenda colocada. De seguida, é apresentado passo a passo e de forma informativa todos os procedimentos utilizados no ciclo de encomenda, bem como, os modos de processamento Cliente Apresenta a Encomenda O cliente apresenta a encomenda na Quinta Nova, através de correio eletrónico, ou até mesmo via fax, originando para tal uma nota de encomenda, a qual será anexada ao processo de encomenda, para prova futura do respetivo pedido Encomenda Recebida pelo Fornecedor Ao ser apresentada a respetiva encomenda é analisado junto do departamento de contabilidade o estado do saldo de cliente daquela empresa junto da Quinta Nova, para que a mesma possa ser validade e ter os respetivos procedimentos Processamento da Encomenda Após todos os processos anteriores aprovados, a encomenda é processada através do software WIS (Wineceller Anexo 6), criando de tal forma uma nota de encomenda interna (Anexo 7) com um número sequencial, com as devidas quantidades solicitadas pelo cliente, bem como, com os respetivos preços e descontos, estes últimos quando aplicáveis. A Quinta Nova dispõe de dias específicos para expedição das encomendas solicitadas, sendo que a colocação das mesmas no software já mencionado, terá de respeitar esses 47

60 mesmos dias, bem como, ter em linha de conta os anteriores lançamentos pendentes no sistema Preparação da Encomenda para Expedição Após terem sido verificadas todas as condições para o dia que será expedida a respetiva encomenda, é informado o armazém que naquele respetivo dia terá de contar com todas as notas de encomendas lançadas no sistema, para poder proceder à sua preparação Encomenda Expedida para o Cliente Nos respetivos dias de expedição, acordados contratualmente com a empresa transportadora, esta recolhe as encomendas anteriormente preparadas para expedição nos respetivos dias, após ter sido criado na sua plataforma 15, as respetivas cartas de porte, bem como, o respetivo manifesto do dia, onde consta o total de envios, como ainda o peso bruto desses mesmos envios. Além destas condições ainda é criado a respetiva guia de remessa no WIS (anexo 8), sendo comunicado à Autoridade Tributária a respetiva guia. Segundo o Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto: Um dos vetores essenciais da Lei n.º 64 -B/2011, de 30 de Dezembro, que aprova o orçamento do Estado para o ano de 2012 (LOE 2012), consiste no reforço significativo do combate à fraude e à evasão fiscais de forma a garantir uma justa repartição do esforço fiscal. Neste contexto, o presente diploma visa concretizar a autorização legislativa concedida ao Governo pelo artigo 172.º da LOE 2012, instituindo um regime que regule, nomeadamente, a transmissão eletrónica dos elementos das faturas e outros documentos com relevância fiscal, para reforçar o combate à informalidade e à evasão fiscal e para auxiliar os contribuintes a evitar o incumprimento das suas obrigações fiscais. Pretende -se, assim, criar um instrumento eficaz para combater a economia paralela, alargar a base tributável e reduzir a concorrência desleal, promovendo-se a

61 exigência de fatura por cada transação e reduzindo -se as situações de evasão fiscal associadas à omissão do dever de emitir documento comprovativo da transação Entrega da Encomenda Após a recolha da encomenda por parte da empresa transportadora, a mesma efetua a entrega ao cliente em questão, sendo que, o processo de encomenda por parte da Quinta Nova é fechado com a realização da respetiva fatura (Anexo 9) emitida pela empresa que gerou no início do processo a respetiva encomenda. Após o lançamento da respetiva fatura a mesma é remetida para o cliente via postal ou via eletrónica, consoante o anteriormente acordado, sendo que, é posteriormente creditado na conta cliente o respetivo valor da fatura, ficando para tal a Quinta Nova à espera do respetivo pagamento nos prazos acordados com aquela entidade Encomendas aos Fornecedores No que se refere à aquisição de produtos/serviços junto dos fornecedores da Quinta Nova, o estagiário teve a oportunidade de acompanhar o processo, bem como de efetuar o seu processamento, de forma prática, através do lançamento de algumas notas de encomenda a fornecedores (Anexo 10). Este processamento é efetuado através do software Wineceller (WIS), gerando para tal a respetiva nota de encomenda. Após a realização da mesma, esta é remetida para o fornecedor em causa colocando na nota de encomenda, um prazo médio de entrega da encomenda solicitada. Após cumprido o prazo e quando efetuada a receção da encomenda, a mesma será devidamente confirmada e validade através da nota de encomenda e da respetiva guia que a faz acompanhar, antes do envio da respetiva fatura para o departamento de contabilidade. 49

62 3.2.4 Gestão de Stocks Num tempo em que os recursos são caros e raros, saber gerir os stocks assume uma particular importância. As empresas constituem stocks por diversos motivos: para conseguirem efetuar o seu processo produtivo sem ruturas, para comprar de forma mais económica e para obterem ganhos quando preveem uma subida nos preços. A Quinta Nova utiliza o método FIFO (First In, First Out o primeiro a entrar é o primeiro a sair). Este método é utilizado para se evitar que os produtos se tornem obsoletos. É necessário minimizar os meios financeiros ligados aos stocks, mas, por outro lado, reduzir as probabilidades de rutura, que poderá igualmente ser gravosa para a rentabilidade e imagem da empresa. A ponderação deste risco resulta no denominado "Stock de Segurança", o nível mínimo a que pode descer o stock. Na medida em que estas variáveis são, por definição, dificilmente conciliáveis, procura encontrar-se um ponto de equilíbrio entre elas. Nesta matéria também foi incumbido ao estagiário proceder a uma atualização de todos os stocks mínimos aplicados nos respetivos produtos, tendo em consideração o crescimento anual das vendas. O estagiário teve ainda a tarefa de extrair do sistema várias listagens de stocks (Figura 32) durante o período de estágio, para posterior análise, junto com o departamento financeiro. Figura 32- Listagens de stocks (WIS) 50

63 3.3 FATURAÇÃO ELETRÓNICA Durante o estágio, o estagiário obteve formação sobre o software PHC no que se refere à forma de envio de faturas eletronicamente para os clientes, remetendo o respetivo programa as faturas por endereço eletrónico para o cliente e fazendo o seu upload numa plataforma disponível a todos os clientes da empresa, conforme representa o Esquema 3. Fatura gerada pelo Software Upload da fatura na plataforma de modo automatizado Cliente efetua o download da fatura através de um login Esquema 3 Fluxo do sistema de faturação eletrónico Fonte: Elaboração Própria Foi atribuído ao estagiário a tarefa de gerir/acompanhar este novo processo implementado na empresa, remetendo para tal a todos os clientes um contrato devidamente formalizado e assinado por parte da Quinta Nova, para junto daqueles obter uma resposta positiva ou negativa relativamente à adesão do contrato de faturação eletrónica. Numa fase posterior foi criada uma base de dados pelo estagiário onde registava toda a informação relativo a este processo, fazendo o elo de ligação com o departamento de contabilidade das respostas obtidas junto dos clientes, para que se efetuasse a entrada no programa de todos os clientes que aderiram ao sistema eletrónico de faturação. 3.4 GESTÃO DE BASE DE DADOS Neste ponto, foi possível ao estagiário criar/gerir algumas Bases de Dados (BD), nomeadamente no apoio ao departamento de marketing, cuja tarefa passou por gerir uma base de dados que foi utilizada para enviar a várias entidades públicas e privadas o Foi possível ainda criar outra B.D. para controlo de stocks de produtos disponíveis no catálogo de Natal da empresa, reportando à pessoa responsável toda a informação semanal dos produtos disponíveis, no referido 51

64 catálogo, ou seja, semanalmente o estagiário através do software WIS retirava a informação relativa aos stocks dos produtos constantes no catálogo, criando um ficheiro excel, onde tratava esses mesmos dados obtidos, para posterior análise. 52

65 CONCLUSÃO Com a realização deste relatório pretendeu-se apresentar a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, através da sua história, da sua estrutura e dos seus produtos/serviços. Neste trabalho é ainda demonstrado a importância e o poder das exportações dos vinhos Portugueses na respetiva balança comercial do país, contribuindo também este sector para um reconhecimento mundial do país pelas melhoras razões. Além do referido anteriormente, menciona-se ainda as tarefas desenvolvidas durante o período de estágio. O tempo de estágio na Quinta Nova foi fundamental, não só para pôr em prática os conhecimentos adquiridos na licenciatura em Gestão, mas também para adquirir novos conhecimentos, entre os quais um fundamental, o espírito de equipa. É ainda importante referir que a Quinta Nova tem uma excelente organização nas várias áreas, bom ambiente e boas instalações. Deste modo houve a oportunidade de estagiar em várias áreas da empresa, nomeadamente nas áreas de contabilidade, processamento de encomendas e controlo de gestão, tornando-se uma experiência muito enriquecedora. O estagiário prezou trabalhar nas diferentes áreas, obtendo um excelente feedback de todos os colegas de equipa, com estes a mostrarem sempre uma excelente atenção e dedicação ao que lhes era questionado. Relativamente às áreas que teve a oportunidade de trabalhar, destaca-se a importância de cada uma delas no normal funcionamento da empresa, sendo que, teve o privilégio de trabalhar mais com a área do processamento de encomendas, tendo com isso, ganho um excelente nível de confiança com o trabalho lá desenvolvido durante o período de estágio. Durante o estágio procurou estar sempre recetivo a novos conhecimentos e desafios, contando sempre com a excelente participação de toda a equipa no seu processo de evolução. Tentou sempre adotar uma postura ativa, empenhada e interessada tirando assim o máximo proveito do estágio. 53

66 Em suma, as horas de estágio (400h) foram excelentes para o crescimento e desenvolvimento de aptidões profissionais, pois contribuíram para adquirir novos conhecimentos e pôr em prática os ensinamentos adquiridos no Instituto Politécnico da Guarda na licenciatura em Gestão. 54

67 BIBLIOGRAFIA 250 Anos de Histórias. (2014). RevistaPort.com. André, A. C. (2015). A filha de Américo Amorim que trocou a cortiça pelo vinho. Revista Sábado. Braga-Amaral, J. (2014). Quinta Nova "250 Anos de Histórias". Douro - Portugal: OMDesign. Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. (s.d.). Obtido em 01 de 2015, de Rocha, I., & Rocha, J. (2011/2012). "Código do Imposto Sobre o Valor Acrescentado (CIVA). Porto Editora. 55

68 ANEXOS ÍNDICE DE ANEXOS Anexo 1 Organigrama da Quinta Nova Anexo 2 Validação do Número de IVA de clientes Anexo 3 Controlo de custos dos equipamentos da vinha Anexo 4 Demonstração de Resultados por Cliente Anexo 5 Análise de Oferta de Produtos a Clientes Anexo 6 Software Wineceller Anexo 7 Nota de Encomenda Anexo 8 Guia de Remessa Anexo 9 Fatura Cliente Anexo 10 Nota de Encomenda a Fornecedor

69 Anexo 1 Organigrama da Quinta Nova 57

70 58

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