Integração entre ONGs, empresas e instituições de pesquisa na conservação e restauração da Mata Atlântica
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- Rafael Domingues Bardini
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1 Integração entre ONGs, empresas e instituições de pesquisa na conservação e restauração da Mata Atlântica
2 Diálogo: Fala entre duas ou mais pessoas, conversação, colóquio. Troca ou discussão de ideias, de opiniões, de conceitos, com vistas à solução de problemas, ao entendimento ou à harmonia. (Dicionário Aurélio) ideias, opiniões e conceitos Diálogo = ideias, opiniões e conceitos Consenso Diálogos são feitos com vistas à solução de problemas.
3 OBJETIVO Identificar agendas comuns entre empresas do setor florestal e entidades ambientalistas, para a promoção de ações efetivas visando a conservação e restauração do meio ambiente e a geração de benefícios tangíveis, tanto para os participantes do diálogo quanto para a sociedade em geral.
4 PRINCÍPIOS Integração:as ações do Diálogo Florestal devem promover a integração dos ativos das organizações ambientalistas e das empresas; Transparência:os processos, as ações e os resultados do Diálogo devem ser difundidos amplamente, por diversos meios. Confiança:os participantes se relacionam no diálogo sob a premissa que todos os posicionamentos e informações ali apresentados se pautam pela honestidade e pela integridade. Não exclusão:embora, por questões logísticas e orçamentárias, não seja possível incluir todos os participantes do Diálogo no fórum nacional, os fóruns regionais devem promover a participação de todas as empresas e todas as organizações que atuam com silvicultura e meio ambiente na região de sua influência.
5 PRINCÍPIOS Pró-atividade:sem esconder problemas, conflitos e desafios, a participação no Diálogo é pautada pelos posicionamentos com foco na busca por soluções efetivas e resultados concretos. Respeito à diversidade:o Diálogo Florestal é um espaço onde todas as posições e opiniões são valorizadas e consideradas, prevalecendo o respeito mútuo entre todos os participantes. Compromisso:todos os participantes do Diálogo Florestal estão comprometidos com a análise crítica e responsável sobre os problemas abordados e com a construção de soluções efetivas e concretas que superem os desafios apresentados. Mais do que um espaço para se marcar posições, o Diálogo Florestal se baseia na criação de fóruns e grupos de trabalho voltados para a cooperação, resolução de problemas e consolidação de oportunidades.
6 HISTÓRICO Primeira Fase 1999: surge o The Forests Dialogue, iniciativa internacional capitaneada pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável e pelo World Resources Institute. O TFD, como é conhecido, conta com a participação das maiores empresas do setor florestal mundial, grandes organizações ambientalistas, pesquisadores das ciências ambientais e representantes de movimentos sociais. Sua secretaria executiva está baseada na Universidade de Yale (EUA). Outubro 2003: primeiro encontro do The Forests Dialogue no Brasil, com o tema biodiversidade. Neste evento, realizado em Santa Cruz Cabrália (BA), os convidados brasileiros começaram a conversar sobre a idéia de implantar uma iniciativa similar no Brasil, reunindo empresas e organizações ambientalistas.
7 Outubro 2005 Inicia-se a primeira fase do Diálogo ( ). Primeiro encontro do Diálogo Florestal, em Teresópolis RJ. Presença de representantes de 9 empresas e 13 organizações ambientalistas.
8 Maio Segundo encontro do Diálogo Florestal, realizado em Três Barras e Canoinhas SC. Definição de temas prioritários e áreas-alvo para implantação de ações-piloto conciliando silvicultura com proteção da biodiversidade.
9 Outubro Terceiro encontro, realizado em Porto Seguro - BA. Revisão da lista de prioridades de ação e formalizaram o documento de diretrizes conservacionistas para os programas de fomento florestal, um dos temas adotados como prioritários.
10 Maio 2007 Quarto encontro, realizado em Mogi das Cruzes - SP. Decisões sobre a necessidade da realização da 2ª Fase do Diálogo e ampliação do número de participantes, incluindo mais empresas, mais organizações ambientalistas e inserindo também instituições de pesquisa e de representação (Bracelpa, SBS, Rede de ONGs da Mata Atlântica e Sociedade Brasileira dos Engenheiros Florestais).
11 HISTÓRICO Segunda Fase ( Junho 2008: 1ª reunião, realizada em Brasília-DF. Estabelecimento de diretrizes para o desenvolvimento dos novos temas prioritários áreas protegidas particulares e relação florestas-águabiodiversidade. Definição de estratégia para a promoção dos sete fóruns regionais propostos ao final da primeira fase. Inclusão do Bioma Pampa.
12 : Formação e consolidação dos sete fóruns regionais.
13 Agosto ª reunião, realizada em Itu SP. -Análise dos Resultados. - Definição da 3ª Fase 2011 a Definição dos temas prioritários e ações estratégicas.
14 CATEGORIA: GOVERNANÇA DIÁLOGO FLORESTAL INSTÂNCIAS: DESCRIÇÃO: Participação PLENÁRIA Todas as pessoas/organizações que participaram pelo menos uma vez em um encontro presencial seja ele nacional ou regional Virtual Decisão Estratégica Estratégico/ Tático Estratégico/ Tático ENCONTRO NACIONAL CONSELHO DE COORDENAÇÃO COMITÊ EXECUTIVO 1) Empresas e ONGs, Universidades pioneiras atuantes 2)Comitê Executivo 3) 4 Representantes dos Fóruns Regionais 4) Convidados 10 representantes, sendo 5 empresas e 5 representantes do 3º setor eleitas pelo Encontro Nacional, com mandato de 4 anos / fase Secretaria Executiva Nacional: indicado pelo conselho de coordenação + Secretários Executivos Regionais/Articuladores: indicado pelo fórum regional Presencial Virtual/ Presencial Virtual/ Presencial Operacional FÓRUNS REGIONAIS 1) Empresas; 2) 3º setor (ONG, associações); 3) Entidades de classe; 4) Academia e 5)Governo Vitual/ Presencial
15 Principais Frutos do Diálogo Florestal Acordos, Manifestos, Documentos, Diretrizes e Consolidação dos 07 Fóruns Regionais. Termos de Compromissos que beneficiam comunidades locais, florestas naturais e áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade, além de favorecer o desenvolvimento sustentável dos negócios de base florestal no país.
16 Principais Frutos do Diálogo Florestal Acordos nacionais. Expansão para outros biomas pampa e cerrado. Publicações Participação no Diálogo Florestal Internacional (coordenação). Participação em eventos nacionais e internacionais.
17 PARTICIPANTES Fórum Nacional Cenibra Fibria Klabin Masisa Norske Skog Pisa Rigesa StoraEnso Suzano Veracel LERF - Esalq/USP Embrapa Florestas Bracelpa Sociedade Brasileira de Silvicultura Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais AMDA APOENA APREMAVI Reserva da Biosfera Conservação Internacional ECOAR Flora Brasil Floresta Viva Fundação Biodiversitas IMAFLORA Instituto BioAtlântica Instituto Eco-solidário IPÊ IPEMA Rede Mata Atlântica SOS Mata Atlântica SPVS TNC WWF
18 TEMAS PRIORITÁRIOS Fórum Nacional 1 Conservação e silvicultura 2 Legislação ambiental 3 Florestas como vetor de desenvolvimento 4 Florestas e mudanças climáticas 5 Fomento florestal 6 - Florestas e Água (silvicultura)
19 Ações Estratégicas (3ª Fase) Estreitar a comunicação entre o Diálogo Nacional e os Fóruns Regionais; Promover a troca de experiências entre os Fóruns Regionais; Fortalecer os Fóruns Regionais; Expandir os Fóruns Regionais para outros estados (ex.pi); Aumentar a captação de recursos; Disseminar o Diálogo Florestal na mídia; Envolver outros representates da sociedade civil; Realizar seminários temáticos; Promover o intercâmbio com outros fóruns setoriais; Discutir e propor políticas públicas.
20 Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina Desafios e Perspectivas
21 Histórico Primeira reunião -Julho de 2008; Formação de 03 Grupos de Trabalho: GT Fomento Florestal; GT Planejamento da Paisagem; GT Projeto Piloto. Dinâmica de reuniões: 03 a 04 meses reuniões coletivas ; Itinerantes Visita técnica e de integração; Participação de palestrantes externos. Reuniões grupos de trabalho.
22 Participantes IPEVS
23 Principais Resultados Estabelecimento de 09 diretrizes para o Fomento Florestal. Objetivo: auxiliar que tanto as empresas e os proprietários envolvidos no fomento florestal respeitem a legislação florestal e outros princípios estabelecidos em conjunto. Principais premissas das diretrizes: Adotar um sistema de classificação do uso do solo de forma a respeitar as áreas de vegetação primária e secundária em estágio médio e avançado de regeneração. Respeitar a legislação vigente em ZA da Unidade de Conservação. Incentivo ao cumprimento da legislação ambiental, visando a conectividade e a formação de corredores ecológicos;
24 Principais Resultados Integração de estratégias adotadas pelas empresas para a promoção de práticas sustentáveis, visando integrar a participação de organizações ambientalistas, ass. de produtores rurais e prestadores de serviços silviculturais. Incorporar as melhores práticas agricolas e ambientais na relação econômica com os produtores florestais e rurais, visando o uso multiplo e sustentável da propriedade e dos recursos naturais. Incentivar a restauração de áreas degradadas, com apoio de universidades e órgãos de extensão rural.
25 Principais Resultados Seminário Regional em Conservação e Restauração da Mata Atlântica. (Setembro, 2010 Canoinhas) Participantes: estudantes, técnicos e extensionistas rurais, secretários de agricultura e meio ambiente, representantes do terceiro setor e sindicatos dos trabalhadores rurais. Temas: Legislação florestal, silvicultura e água, serviços Temas: Legislação florestal, silvicultura e água, serviços ambientais e certificação florestal.
26 Principais Resultados Projeto Piloto: Planejando Paisagens: Conservação e Restauração da Mata Atlântica no Paraná e Santa Catarina. Objetivo Geral: Desenvolvimento de um projeto integrado de conservação, restauração de remanescentes da Mata Atlântica através do auxílio no desenvolvimento de políticas publicas, planejamento da paisagem, educação ambiental, e promoção de serviços ambientais na área de abrangência do Fórum Florestal Paraná e Santa Catarina, envolvendo a comunidade local, administrações regionais, entidades governamentais e da sociedade civil e empresas florestais.
27 Área de Abrangência Projeto Piloto Abrange 11 municípios, localizados nas regiões: Oeste, Norte, Serrana e Vale do Itajaí em Santa Catarina. E em um município paranaense, inserido na região Centro-Sul do Paraná.
28 Critérios para seleção dos municípios envolvidos Áreas prioritárias para conservação Áreas de APP presentes e a restaurar Atuação ONG s Atuação setor florestal Maior índice de desmatamento
29 Beneficiários do projeto Propriedades rurais que participam dos programas de fomento florestal; Propriedades rurais situadas dentro e no entorno do RVS Campos de Palmas; Demais agricultores interessados.
30 Linhas de atuação Recuperação de áreas degradadas Pagamento por serviços ambientais Servidão florestal Políticas Públicas
31 Linhas de Atuação Eventos, elaboração de materiais e atividades de educação ambiental e divulgação.
32 Resultados Esperados Planejamento de Propriedades e Paisagens Valoração de serviços ambientais Conservação importantes remanescentes florestais
33 Resultados Esperados Técnicos e proprietários rurais capacitados e mobilizados Formação de agentes multiplicadores Áreas de Mata Atlântica recuperada; Formação de corredores ecológicos; Redução de emissões e fixação de carbono; Influência na aprovação da lei do Envolvimento da sociedade na conservação da Mata Atlântica ICMS Ecológico em SC.
34 Desafios Necessidade de divulgar para as empresas e agricultores que não participam deste coletivo a importância de seguir as normas ambientais atuais para o plantio de exóticas, incluindo princípios de sustentabilidade em seus plantios e considerando o planejamento da paisagem. Levar as discussões do Fórum para a sociedade em geral e discutir demandas desta população, procurando incorporar ao Fórum o GT Socioambiental.
35 Desafios Auxiliar na manutenção dos remanescentes florestais existentes, elaborando estratégias e desenvolvendo mecanismos que possam auxiliar no combate a degradação florestal. Maior envolvimento de ONGs ambientalistas: apoio as atividades, parcerias para projeto piloto, fomento à discussão nas reuniões.
36 Edilaine Dick Secretária Executiva Fórum Florestal PR e SC edilaine@apremavi.org.br Telefone: (47)
Relatório de Atividades.
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