PARÓQUIA NOSSA SENHORA APARECIDA e SÃO LOURENÇO Em obediência à vossa palavra, lançarei as redes (Lc 5,5b) PRIMEIRO MÓDULO - SAGRADA LITURGIA

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1 ÍNDICE PRIMEIRO MÓDULO - SAGRADA LITURGIA INTRODUÇÃO À SAGRADA LITURGIA 01 DOCUMENTO MAGNO DA IGREJA SOBRE A LITURGIA 03 PRINCÍPIOS E DIMENSÕES DA LITURGIA 05 ANO LITÚRGICO 07 ANO LITÚRGICO (RESUMO) 14 PASTORAL LITÚRGICA 16 MANUAL PARA EQUIPES DE LITURGIA 17 COMUNICAÇÃO LITÚRGICA 25 SÍMBOLOS LITÚRGICOS 27 CANTOS LITÚRGICOS 36 ESPIRITUALIDADE LITÚRGICA 41 A MISSA PARTE POR PARTE 42 CONSIDERAÇÕES FINAIS 53 ORAÇÃO VOCACIONAL 60

2 PRIMEIRO MÓDULO - SAGRADA LITURGIA INTRODUÇÃO À SAGRADA LITURGIA Liturgia não é somente a Festa do Rei Jesus... Um dos nossos maiores pecados hoje em dia é reduzirmos o assunto liturgia à celebração da missa e defini-la apenas como um conjunto de rituais e orações que nos levam ao céu. E tudo isso fruto de uma crescente automação religiosa, que podemos perceber a cada domingo em nossas assembléias litúrgicas. As pessoas vão à missa sem saber o porque de estarem ali e nem o que está acontecendo perante elas. São meros espectadores do preceito dominical ensinado por seus pais. Talvez seja por isso que nós católicos sejamos tão criticados. Destinados àqueles que querem assumir em plenitude o mistério que Cristo confiou à sua Igreja, e romper com tradicionalismos, este manual, de maneira simples e objetiva, abordará de um modo geral a liturgia em si. Uma breve palavra sobre história da salvação... O gráfico acima é uma representação do plano de salvação de Deus para a humanidade. Vale aqui recordar que o sentido da palavra salvar em Teologia significa unir com Deus. O gráfico mostra como Deus, após a queda original, age na história da humanidade, até que esta assuma sua plenitude, conforme os planos originais do Pai (I Jo 3,2). E como se dá a ação do Pai na história? Ela é essencialmente Cristológica. Cristo é o nosso intercessor ao longo de toda história (Ef 1), por ele somos salvos. De fato, Cristo esteve presente no início da história, pois todas as coisas foram criadas nele (Jo 1,3). Está presente junto ao povo da antiga aliança, através da promessa, manifestada através dos patriarcas e profetas. Encarna-se na plenitude dos tempos, salvando-nos definitivamente através de sua paixão, morte e ressurreição. Ascende aos céus, prometendo permanecer conosco até o fim dos tempos (Mt 28,20). Presença essa mística, manifesta em sua Igreja e em seus sacramentos - a liturgia. No final dos tempos Cristo retornará para levar toda criação à plenitude.

3 Definição Após considerarmos estes aspectos, podemos apropriar-nos da definição que a Igreja faz da liturgia: Liturgia é uma ação sagrada, através da qual, com ritos, na Igreja e pela Igreja, se exerce e prolonga a obra sacerdotal de Cristo, que tem por objetivos a santificação dos homens e a glorificação de Deus (SC 7). Em outras palavras, a liturgia é a continuidade do plano de salvação do Pai, através da presença mística de Cristo nos sacramentos, que são administrados e perpetuados pela Igreja. Note-se, à Igreja cabe a missão de continuar a obra de Cristo, que se dá, sobretudo, através da liturgia. Sem liturgia, não há Igreja e sem Igreja não há liturgia. E sem liturgia não há continuidade no mistério da salvação da humanidade. Mesmo com todo o empenho dos liturgistas brasileiros, muitos desafios continuam nos convidando a não descuidarmos da liturgia, continuam lembrando que a implantação da reforma entre nós permanece em aberto, interpelando nossa coragem, nosso esforço, nosso estudo, formação, ação, dedicação, etc... Entre alguns desafios, destaco: - A participação ativa do povo (parece que só o Padre participa da celebração); - A formação Litúrgica de modo geral (a maioria dos fiéis desconhece os ritos, os símbolos, etc... ); - A linguagem Litúrgica, desconhecida pelos fiéis; - O Canto e a música litúrgica (muitas vezes a Missa acaba sendo um show, com baterias, etc.., menos a celebração do mistério); - A Adaptação da liturgia às culturas, aos lugares e às pessoas (creio ser o maior desafio com relação à inculturação);

4 DOCUMENTO MAGNO DA IGREJA SOBRE A LITURGIA No ano que findou inúmeros documentos do magistério foram escritos, relembrando os 40 anos da Sacrosanctum Concilium (carta magna da Liturgia). O Santo Padre João Paulo II também nos presenteou com a Carta Apostólica: Spiritus et Sponsa de 4 de dezembro de Gostaríamos, à luz destes documentos focalizar alguns aspectos fundamentais para uma verdadeira vivência da Liturgia. Há na liturgia um princípio básico: a liturgia é em primeiro lugar "a obra de Deus em nós" antes de ser nossa obra para Deus. A liturgia é, em sua própria essência, um datum, um dom. Ela nos ultrapassa e existe bem antes que tenhamos podido nela participar. O sujeito ativo da liturgia é Cristo ressuscitado. É ele o primeiro e único Sumo Sacerdote, o único capaz de oferecer o culto a Deus e santificar a assembléia. Não se trata apenas de uma verdade teológica abstrata; o fato deve tornar-se evidente e visível na liturgia. O coração da liturgia já se encontra nos gestos da sua instituição pelo Senhor. Não quer dizer que a pessoa ou comunidade que celebra não tenha jamais poder ou autorização de apelar para sua criatividade. A comunidade é criadora, mas não é uma "instância de criação". Doutra forma, a liturgia não seria mais epifania dos mistérios de Cristo através do serviço da Igreja, a continuação de sua encarnação, crucifixão e ressurreição, a "encarnação" dum projeto divino na história e no mundo das pessoas humanas, por meio de símbolos sagrados. Em tal situação, a liturgia nada mais seria do que auto-celebração da comunidade. A liturgia "preexiste". A comunidade que celebra nela penetra como numa arquitetura preestabelecida, divina e espiritual. Em certa medida, é igualmente determinada pelo lugar de Cristo e de seus mistérios na história. A Eucaristia não é em si uma "refeição sagrada" mas antes a atualização de uma refeição espiritual; aquele que Cristo tomou com os discípulos na véspera de sua paixão. Neste sentido, a liturgia não pode jamais tornar-se uma fina refeição da comunidade celebrante. Não somos criadores; somos servos e guardas dos mistérios. Não somos proprietários, nem autores. A atitude fundamental do homo liturgicus (homem litúrgico) - pessoal e coletivamente - supõe a receptividade, a escuta, o dom de si e a capacidade de se relativizar. É a atitude de fé e da obediência fiel. Não é porque uma caricatura desta atitude de obediência conduziu no passado a um levantamento e a um rubricismo servil e absurdo que se viu diminuindo o senso de "penetrar naquilo que nos ultrapassa". O homo liturgicus não manipula e o gesto que ele faz não se reduz a uma pressão de si ou a um desabrochar pessoal. É uma atitude de orientação para Deus, de escuta, de obediência, acolhimento reconhecido, de encantamento, de adoração e de louvor. É atitude que consiste em escutar e ver, e que Guardini (grande liturgista alemão)

5 denominava "contemplar", atitude desconhecida do homo faber (homem produtor) de muitos de nós. Em resumo, a atitude fundamental do homo liturgicus é uma atitude de oração, de oferta de nós mesmos a Deus para que sua vontade se cumpra em nós. Não é de surpreender que numa época como a nossa, que intervém ativamente na realidade cotidiana e submete esta realidade ao pensamento científico e à perícia tecnológica, seja particularmente difícil uma atitude litúrgica. A dimensão "contemplativa" da pessoa humana hoje não é mais evidente, nessas condições; o cerne da liturgia é ainda menos evidente. A participação ativa deve, pois, ser recolocada nessa atitude "contemplativa" e ter, por conseguinte suas características específicas. Ao se tratar de liturgia, é necessário ater-se á seguinte regra: primeiro a experiência, primeiro "viver" a liturgia, e em seguida refletir e explicar. Os olhos do coração devem abrir-se antes dos olhos do intelecto porque só se entende de fato a liturgia com a inteligência do coração. Tudo isso tem conseqüências para as equipes de liturgia. Os que querem atuar sobre a liturgia, deverão primeiro escutar o tema com atenção e participar da celebração da liturgia em seu estado atual. Sem isso, toda meta litúrgica nada mais será do que "expressão de si próprio" em vez de modelar uma entidade já constituída, que mergulha as raízes na tradição litúrgica do Antigo e do Novo Testamento e na Tradição viva da Igreja. O liturgista digno deste nome começa por escutar, meditar, rezar e interiorizar. Só depois pode "modular".aqui está a mística da verdadeira reforma litúrgica como a sonhou o Concílio Vaticano II.

6 PRINCÍPIOS E DIMENSÕES DA LITURGIA Lex orandi, lex credendi Para uma profunda consciência de liturgia, numa visão geral e num aprendizado sério, assimilando o ensinamento tradicional da Igreja sobre o mistério litúrgico, devemos inicialmente dizer que a norma da oração é a norma da fé, ou seja, aquilo que rezamos é aquilo que cremos. Daí, o adágio litúrgico: Lex orandi, lex credendi. Portanto, não rezamos e cantamos na liturgia, mas rezamos e cantamos a liturgia. Este princípio fundamental está a exigir profunda mudança na nossa pastoral litúrgica, em sentido amplo, o que, às vezes, não tem sido objeto de reflexão. A LITURGIA COMO AÇÃO SIMBÓLICA A palavra liturgia (do grego laos, que significa povo, e ergon, que significa obra, trabalho,) é algo que se faz. Etimologicamente, e em sentido primitivo, liturgia significa, pois, serviço do povo, e no vocabulário teológico da Igreja, mesmo com as reformulações mais atuais e expressivas, significa, sempre, celebração do povo, enquanto assembléia por Deus convocada. Não é portanto a liturgia discurso, mas prática, atividade, ação. Em documentos de liturgia, é traduzida, com acerto, como ação sagrada ou ação simbólica. O conceito de ação é, pois, empregado com frequência pelos textos do Concílio Vaticano II, unido aos adjetivos eclesial, sagrada, pastoral ou apostólica, destacando-se a ênfase dada à liturgia como ação sagrada por excelência, onde nenhuma outra ação da Igreja se encontra no mesmo nível (Cf. SC 7d). Toda a liturgia é, portanto, ação simbólica, que, servindo-se de sinais sensíveis e visíveis, aponta para o mistério insondável de Deus. A LITURGIA COMO EXERCÍCIO DO SACERDÓCIO DE CRISTO A liturgia, como se vê, não é mera devoção, catequese ou simplesmente ocasião de culto. É ação de Cristo no projeto redentor de Deus, que se faz visível na Igreja. Aqui, o grande liturgo é, verdadeiramente, Cristo, no exercício de seu sacerdócio real, ao qual, pelo batismo, ele incorpora todos os fiéis. Esta ação, sagrada por excelência, volta a dizer, aponta para o compromisso libertador e missionário de todo o povo de Deus.Focalizando ainda outros princípios e dimensões da liturgia, podemos dizer que ela é: TRINITÁRIA: Nesta dimensão, o Pai é fonte da liturgia; o Filho, sua centralidade, e o Espírito Santo, sua alma, seu sopro vitalizante. Sendo, pois, Cristo o centro da liturgia, a Igreja ensina que o coração desta, isto é, o seu núcleo vital, é o Mistério

7 Pascal, com toda a sua eficácia redentora. Daí, a ênfase litúrgica, sempre, mas principalmente na grande doxologia: Por Cristo, com Cristo e em Cristo.... MISTÉRICA: A liturgia contém o mistério de Deus, que a Igreja anuncia, celebra e procura viver na dinâmica e na espiritualidade do Evangelho. E como a liturgia abarca o mistério divino, ela é também, como consequência, mistério, e, como tal, escapa ao conhecimento simplesmente racional. De fato a liturgia não se limita ao espaço temporal, mas é celebrada eternamente no céu, e do céu é trazida por Cristo, como o cântico de louvor que ressoa vivamente nas moradas celestes. Também não é - diga-se - função da liturgia discursar sobre o mistério, mas celebrá-lo e vivê-lo na simplicidade dos símbolos. Na liturgia, o mistério não é, pois, racionalizado, como nos estudos teológicos, mas vivido e celebrado, mesmo então por gente simples, uma vez que o sujeito primeiro da liturgia é a assembléia celebrante, na sua diversidade cultural e de ministérios. COMUNITÁRIA: Na catequese litúrgica deve-se enfatizar que a liturgia não é individual, subjetiva, mas ação da Igreja, portanto ação comunitária, centrada, como já se falou, no Mistério Pascal de Cristo, que se celebra sobretudo na Eucaristia. Na liturgia, o eu individual, psicológico, cede lugar ao nós comunitário e litúrgico, em verdadeira participação, sem perder, porém, a sua identidade pessoal. BÍBLICA: Nesta dimensão, a Palavra de Deus se faz, sacramentalmente, palavra de salvação, e o sacrifício redentor de Cristo dá às celebrações eficácia redentora. Por isso, na liturgia, a Palavra de Deus não é simplesmente lida, mas proclamada, celebrada, para ser devidamente ouvida e vivida. HIERÁRQUICA: Quando se diz que a liturgia é hierárquica, diz-se que ela se identifica com a natureza da Igreja. Portanto, é exercida em graus diversos, mas na unidade da assembléia celebrante. Na hierarquia, tanto da Igreja como da liturgia, tudo é serviço que se presta ao povo de Deus e a Deus. A dimensão hierárquica da liturgia é, pois, de longo alcance: diz respeito ao tempo litúrgico, às próprias celebrações, aos ritos, aos cantos etc.. ESCATOLÓGICA: Com esta dimensão, o Concílio Vaticano II ensina que a liturgia antecipa, no tempo, a glória futura dos filhos de Deus, e a ela se ordena. Na liturgia terrena, antegozando, participamos da liturgia celeste, que se celebra na cidade santa de Jerusalém, para a qual, peregrinos, nos encaminhamos (Cf. SC nº 8).

8 LAUDATÓRIA: A liturgia é puro louvor de Deus, na linguagem de um povo orante, que Cristo inaugurou nesta terra de exílio, e que a Igreja repete pelos séculos, na maravilhosa variedade de suas formas (Cf. Constituição Apostólica Cântico de Louvor, de Paulo VI). É, pois, a mais viva expressão da Igreja e verdadeira epifania da comunhão sobrenatural, tornando-se, na verdade, manifestação visível da comunhão invisível. ANO LITÚRGICO Nos inícios da Igreja, todo Domingo era dia de Páscoa. Os cristãos se reuniam para celebrar a ressurreição de Jesus. Aos poucos, os cristãos foram percebendo que o Mistério Pascal de Jesus está presente no mistério da vida de todos os dias. Cristo continua nascendo, vivendo, morrendo e ressuscitando na vida da Igreja. Não era mais possível recordar tudo isso num só Domingo. Foi por isso que surgiu o que hoje conhecemos por ANO LITÚRGICO. A Igreja percebeu que era melhor celebrar os mistério da vida de Cristo ao longo do ano. Este ano não coincide com o ano civil, que começa no dia primeiro de janeiro e termina em trinta e um de dezembro. O ano litúrgico começa no advento, passa pelo Natal e pela Epifania, continua na Quaresma, Semana Santa e Páscoa, atravessa a Ascensão e Pentecostes e termina com o tempo comum, na festa de Cristo Rei. Ao longo deste ano são recordados os principais fatos e ensinamentos da vida de Cristo. A equipe de Liturgia precisa estar muito atenta ao Ano Litúrgico. Cada época tem a sua mensagem própria. Os comentários, cartazes e canções precisam estar em sintonia com esta mensagem. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 01 - Chama-se Ano Litúrgico o tempo em que a Igreja celebra todos os feitos salvíficos operados por Deus em Jesus Cristo. "Através do ciclo anual, a Igreja comemora o mistério de Cristo, desde a Encarnação ao dia de Pentecostes e à espera da vinda do Senhor" (NUALC nº 43 e SC nº 102) Ano Litúrgico é, pois, um tempo repleto de sentido e de simbolismo religioso, de essência pascal, marcando, de maneira solene, o ingresso definitivo de Deus na história humana. É o momento de Deus no tempo, o "kairós" divino na realidade do mundo criado. Tempo, pois, aqui entendido como tempo favorável, "tempo de graça e de salvação", como nos revela o pensamento bíblico (Cf. 2Cor 6,2; Is 49,8a).

9 03 - As celebrações do Ano Litúrgico não olham apenas para o passado, comemorando-o. Olham também para o futuro, na perspectiva do eterno, e fazem do passado e do futuro um eterno presente, o "hoje" de Deus, pela sacramentabilidade da liturgia (Cf. Sl 2,7; 94(95)7; Lc 4,21; 23,43). Aqui, enfatiza-se então a dimensão escatológica do Ano Litúrgico O Ano Litúrgico tem como coração o Mistério Pascal de Cristo, centro vital de todo o seu organismo. Nele palpitam as pulsações do coração de Cristo, enchendo da vitalidade de Deus o corpo da Igreja e a vida dos cristãos. TEMPO CÓSMICO E VIDA HUMANA 05 - Como sabemos, a comunidade humana vive no tempo, sempre em harmonia com o ano natural ou cósmico, com as mudanças básicas e salutares das quatro estações climáticas. Estas como que dinamizam a vida humana, quebrando-lhe toda possível rotina existencial. A pessoa é, pois, chamada a viver toda a riqueza natural da própria estação cósmica. Na organização da sociedade humana, o ano cósmico é chamado ano calendário ou ano civil. Nele, as pessoas, em consenso universal, desenvolvem as tarefas da atividade humana. ANO LITÚRGICO E PROJETO DE DEUS 06 - Como a vida humana, no seu aspecto natural, se desenvolve no clima salutar do ano cósmico, assim também a vida cristã, na plena comunhão com Deus, vai viver o projeto do Senhor numa dinâmica litúrgica própria de um ano específico, chamado, como vimos, Ano Litúrgico O Ano Litúrgico não deve, porém, ser visto como um concorrente do ano civil, porque, mesmo este, é um dom do Criador. Deus, inserindo-se no tempo, através de Cristo, pela Encarnação, santificou ainda mais o tempo. Por isso, todo o tempo se torna também tempo de salvação. SIMBOLISMO DO ANO LITÚRGICO 08 - O Ano Litúrgico tem no círculo a sua simbologia mais expressiva, pois o círculo é imagem do eterno, do infinito. Notamos isso, olhando uma circunferência. Ela não tem começo nem fim, pois, nela, o fim é um retorno ao começo. Não, porém, um retorno exaustivo, rotineiro, mas verdadeiramente um começo sempre novo, de vitalidade essencial.

10 09 - O círculo é, pois, imagem da vida eterna, e a vida eterna, como sabemos, não clama por progresso, visto não existir na eternidade carência, de forma alguma. A vida eterna - podemos afirmar - permanece em constante plenitude Cada ano litúrgico, que celebramos e vivemos, deve ser um degrau que subimos rumo à eternidade do Pai. Em outras palavras, deve ser um crescendo cada vez mais vivo rumo à pátria celeste. Celebrar o Ano Litúrgico é como subir a montanha de Deus, não de maneira esportiva, como alpinista, mas como peregrino do Reino, onde, a cada subida, sente-se mais perto de Deus. RITMO CÓSMICO DO ANO LITÚRGICO 11 - Como se sabe, o ano civil está inteiramente identificado com o ciclo solar, regendo-se pelos ditames das quatro estações, mas marcado também pelo movimento lunar, onde se contam as semanas. Ano, mês e dia, como frações do tempo, aqui se harmonizam, no desenvolvimento da vida humana Na datação cósmica do Ano Litúrgico, seguindo a tradição judaica, os cristãos, no Hemisfério Norte, vão escolher, para a celebração anual da Páscoa, o equinócio da primavera, por este ser ponto de equilíbrio, de harmonia, de duração igual da noite e do dia, de equiparação, pois, entre horas de luz e horas de escuridão, momento de surgimento de vida nova na natureza e de renascimento da vida. Além da estação das flores, no Hemisfério Norte há ainda o simbolismo suplementar da lua cheia, dando a entender que, na ressurreição de Cristo, o dia tem vinte e quatro horas de luz No Hemisfério Sul, onde vivemos, não estaremos, contudo celebrando a Páscoa na primavera, mas no outono, dada a inversão do equinócio nos dois hemisférios. Daí, a polêmica entre estudiosos da liturgia, os quais reclamam uma data universal, fixa, para a Páscoa, não levando em conta a situação lunar, mas a solar. A Igreja está estudando essa problemática que, ao que tudo indica, virá no futuro Nota explicativa: A Igreja, hoje, celebra a Páscoa não no dia quatorze do mês de Nisã, isto é, na data da páscoa judaica, como celebravam os cristãos da Ásia Menor e da Síria, mas no domingo seguinte, acabando assim com a controvérsia pascal do século segundo, por determinação do Concílio de Nicéia Para a celebração do Natal, a evolução litúrgica vai escolher outro núcleo do ano. Este outro momento é o solstício de inverno, o "dies natalis solis invictus", ou seja, o "dia de nascimento do sol invicto". Isto também no Hemisfério Norte, pois, no Hemisfério Sul, nós nos encontramos em pleno verão. Neste tempo, os dias começam a crescer, e o sol, parecendo exausto e exangue, depois de uma longa marcha anual, renasce vivo e surpreendente. É neste contexto, do "Sol Invicto", solsticial, que vai

11 aparecer na face da Terra "o verdadeiro Sol Nascente" (Cf. Lc 1,78), isto é, Cristo Jesus Nosso Senhor. Também a antífona da Liturgia das Horas, do dia 24 de dezembro, inspirando-se no Sl 19,5-6, na sua realidade cósmico-histórico-salvífica, vai cantar belamente: "Quando o sol sair, vereis o Rei dos reis que vem do Pai, como o esposo sai da sua câmara nupcial". QUANDO SE INICIA O ANO LITÚRGICO? 16 - Diferente do ano civil, mas, como foi dito, não contrário a ele, o Ano Litúrgico não tem data fixa de início e de término. Sempre se inicia no primeiro Domingo do Advento, encerrando-se no sábado da 34ª semana do Tempo Comum, antes das vésperas do domingo, após a Solenidade de Cristo Rei do Universo. Esta última solenidade do Ano Litúrgico marca e simboliza a realeza absoluta de Cristo no fim dos tempos. Daí, sua celebração no fim do Ano Litúrgico, lembrando, porém, que a principal celebração litúrgica da realeza de Cristo se dá, sobretudo no Domingo da Paixão e de Ramos Mesmo sem uma data fixa de início, qualquer pessoa pode saber quando vai ter início o Ano Litúrgico, pois ele se inicia sempre no domingo mais próximo de 30 de novembro. Na prática, o domingo que cai entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro. A data de 30 de novembro é colocada também como referencial, porque nela a Igreja celebra a festa de Santo André, apóstolo, irmão de São Pedro, e Santo André foi, ao que tudo indica, um dos primeiros discípulos a seguir Cristo (Cf. Jo 1,40). ANO LITÚRGICO E DINÂMICA DA SALVAÇÃO 18 - Tendo como centro o Mistério Pascal de Cristo, todo o Ano Litúrgico é dinamismo de salvação, onde a redenção operada por Deus, através de Jesus Cristo, no Espírito Santo, deve ser viva realidade em nossas vidas, pois o Ano Litúrgico nos propicia uma experiência mais viva do amor de Deus, enquanto nos mergulha no mistério de Cristo e de seu amor sem limites. O DOMINGO, FUNDAMENTO DO ANO LITÚRGICO 19 - O Concílio Vaticano II (SC nº 6), fiel à tradição cristã e apostólica, afirma que o domingo, "Dia do Senhor", é o fundamento do Ano Litúrgico, pois nele a Igreja celebra o mistério central de nossa fé, na páscoa semanal que, devido à tradição apostólica, se celebra a cada oitavo dia O domingo é justamente o primeiro dia da semana, dia da ressurreição do Senhor, que nos lembra o primeiro dia da criação, no qual Deus criou a luz (Cf. Gn 1,3-5). Aqui, o Cristo ressuscitado aparece então como a verdadeira luz, dos homens e das

12 nações. Todo o Novo Testamento está impregnado dessa verdade substancial, quando enfatiza a ressurreição no primeiro dia da semana (Cf. Mt 28,1; Mc 16,2; Lc 24,1; Jo 20,1; como também At 20,7 e Ap 1,10) Como o Tríduo Pascal da Morte e Ressurreição do Senhor derrama para todo o Ano Litúrgico a eficácia redentora de Cristo, assim também, igualmente, o domingo derrama para toda a semana a mesma vitalidade do Cristo Ressuscitado. O domingo é, na tradição da Igreja, na prática cristã e na liturgia, o "dia que o Senhor fez para nós" (Cf. Sl 117(118),24), dia, pois, da jubilosa alegria pascal. AS DIVISÕES DO ANO LITÚRGICO 22 - Os mistérios sublimes de nossa fé, como vimos, são celebrados no Ano Litúrgico, e este se divide em dois grandes ciclos: o ciclo do Natal, em que se celebra o mistério da Encarnação do Filho de Deus, e o ciclo da Páscoa, em que celebramos o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor, como também sua ascensão ao céu e a vinda do Espírito Santo sobre a Igreja, na solenidade de Pentecostes O ciclo do Natal se inicia no primeiro domingo do Advento e se encerra na Festa do Batismo do Senhor, tendo seu centro, isto é, sua culminância, na solenidade do Natal. Já o ciclo da Páscoa tem início na Quarta-Feira de Cinzas, início também da Quaresma, tendo o seu centro no Tríduo Pascal, encerrando-se no Domingo de Pentecostes. A solenidade de Pentecostes é o coroamento de todo o ciclo da Páscoa Entremeando os dois ciclos do Ano Litúrgico, encontra-se um longo período, chamado "Tempo Comum". É o tempo verde da vida litúrgica. Após o Natal, exprime a floração das alegrias natalinas, aí aparecendo o início da vida pública de Jesus, com suas primeiras pregações. Após o ciclo da Páscoa, este tempo verde anuncia vivamente a floração das alegrias pascais. Os dois ciclos litúrgicos, com suas duas irradiações vivas do Tempo Comum, são como que as quatro estações do Ano Litúrgico Mais adiante estudaremos cada parte do Ano Litúrgico, com sua expressividade própria, suas celebrações, sua dinâmica e seu mistério. O "SANTORAL" OU "PRÓPRIO DOS SANTOS" 26 - Em todo o Ano Litúrgico, exceto nos chamados tempos privilegiados (segunda parte do Advento, Oitava do Natal, Quaresma, Semana Santa e Oitava da Páscoa), a Igreja celebra a memória dos santos. Se no Natal e na Páscoa, Deus apresenta à Igreja o seu projeto de amor em Cristo Jesus, para a salvação de toda a humanidade, no Santoral a Igreja apresenta a Deus os copiosos frutos da redenção, colhidos na plantação de esperança do próprio Filho de Deus. São os filhos da Igreja, que

13 seguiram fielmente o Cristo Senhor na estrada salvífica do Evangelho. Em outras palavras, o Santoral é a resposta solene da Igreja ao convite de Deus para a santidade. AS CORES DO ANO LITÚRGICO 27 - Como a liturgia é ação simbólica, também as cores nela exercem um papel de vital importância, respeitada a cultura de nosso povo, os costumes e a tradição. Assim, é conveniente que se dê aqui a cor dos tempos litúrgicos e das festas. A cor diz respeito aos paramentos do celebrante, à toalha do altar e do ambão e a outros símbolos litúrgicos da celebração. Pode-se, pois, assim descrevê-la: Cor roxa - Usa-se: No Advento, na Quaresma, na Semana Santa (até Quinta-Feira Santa de manhã), e na celebração de Finados, como também nas exéquias. Cor branca - Usa-se: Na solenidade do Natal, no Tempo do Natal, na Quinta-Feira Santa, na Vigília Pascal do Sábado Santo, nas festas do Senhor e na celebração dos santos. Também no Tempo Pascal é predominante a cor branca. Cor vermelha - Usa-se: No Domingo da Paixão e de Ramos, na Sexta-Feira da Paixão, no Domingo de Pentecostes e na celebração dos mártires, apóstolos e evangelistas. Cor rosa - Pode-se usar: No terceiro Domingo do Advento (chamado "Gaudete") e no quarto Domingo da Quaresma chamado "Laetare"). Esses dois domingos são classificados, na liturgia, de "domingos da alegria", por causa do tom jubiloso de seus textos. Cor preta - Pode-se usar na celebração de Finados Cor verde - Usa-se: Em todo o Tempo Comum, exceto nas festas do Senhor nele celebradas, quando a cor litúrgica é o branco. Nota explicativa: Se uma festa ou solenidade tomar o lugar da celebração do tempo litúrgico, usa-se então a cor litúrgica da festa ou solenidade. Exemplo: em 8 de dezembro, celebra-se a Solenidade da Imaculada Conceição. Neste caso, a cor litúrgica é então o branco, e não o roxo do Advento. Este mesmo critério é aplicável para a celebração dos dias de semana. ESTRUTURA CELEBRATIVA E PEDAGÓGICA DO ANO LITÚRGICO 28 - Como se vê pelo gráfico, e como já foi referido neste trabalho, o Ano Litúrgico se divide em dois grandes ciclos: Natal e Páscoa. Entre eles situa-se o Tempo Comum, não os separando, mas os unindo, na unidade pascal e litúrgica.

14 29 - Em cada ciclo há três momentos, de grande importância para a compreensão mais exata da liturgia. São eles: um, de preparação para a festa principal; outro, de celebração solene, constituindo assim o seu centro; e outro ainda, de prolongamento da festa celebrada No centro do Ano Litúrgico encontra-se Cristo, no seu Mistério Pascal (Paixão, Morte e Ressurreição). É o memorial do Senhor, que celebramos na Eucaristia. O Mistério Pascal é, portanto, o coração do Ano Litúrgico, isto é, o seu centro vital O círculo é um símbolo expressivo da eternidade, e o Mistério Pascal de Cristo, no seu centro, constitui o eixo fundamental sobre o qual gira toda a liturgia. GRAUS DAS CELEBRAÇÕES E PRECEDÊNCIA DOS DIAS LITÚRGICOS Um dado importante vamos ver agora: é que o aspecto hierárquico da Igreja estende-se também à liturgia. Assim, entende-se que, na liturgia, não só os ritos têm grau de importância diferente, como também as próprias celebrações divergem quanto à sua importância litúrgica. Podemos afirmar então que existem graus e precedência nas celebrações, e se dizemos genericamente "festas", três na verdade são os graus da celebração: "solenidade", "festa" e "memória", podendo esta última ser ainda obrigatória ou facultativa. Neste subsídio, a palavra "festa" sempre é usada no conceito aqui ora exposto, a fim de evitar mal-entendidos. Vejamos então: Solenidade É o grau máximo da celebração litúrgica, isto é, aquele que admite, como o próprio nome sugere, todos os aspectos solenes e próprios da liturgia. Na "solenidade", então, três são as leituras bíblicas, canta-se o "Glória" e faz-se a profissão de fé. Para a maioria das solenidades existe também prefácio próprio. Embora no mesmo grau, as "solenidades" distinguem-se ainda, entre si, quanto à precedência. Somente o Tríduo Pascal da Paixão, Morte e ressurreição do Senhor está na liturgia em posição única. As demais solenidades, portanto se acham na tabela oficial distinguindo-se apenas quanto ao lugar que ocupam no mesmo nível. Assim, depois do Tríduo Pascal, temos: Natal, Epifania, Ascensão e Pentecostes, o que equivale a dizer que estas quatro solenidades são as mais importantes depois do Tríduo Pascal, mas Natal vem em primeiro lugar, na ordem descrita. Festa "Festa" é a celebração um pouco inferior à "solenidade". Identifica-se, inicialmente, com as do dia comum, mas nela canta-se o "Glória" e pode ter prefácio

15 próprio, dependendo de sua importância. Com referência a "festa" e "solenidade", na Liturgia das Horas (Ofício das Leituras), canta-se ainda o "Te Deum", fora, porém, da Quaresma. Como já se falou, as "festas" do Santoral são omitidas quando caem em domingo. Memória "Memória" é, sempre, celebração de santos, um pouco ainda inferior ao grau de "festa". Na celebração da "memória", não se canta o "Glória". A "memória" é obrigatória quando o santo goza de veneração universal. Isto quer dizer que em toda a Igreja se celebra a sua memória. É, porém, facultativa quando se dá o contrário, ou seja, quando somente em alguns países ou regiões ele é cultuado. As "memórias" não são celebradas nos chamados tempos privilegiados, a não ser como facultativas, e dentro das normas litúrgicas para a missa e Liturgia das Horas, conforme já se falou neste trabalho. Quando caem em domingo, são também omitidas, repetindo-se aqui o que já foi explanado. A "memória" pode tornar-se "festa", ou mesmo "solenidade", quando celebração própria, ou seja, quando o santo festejado for padroeiro principal de um lugar ou cidade, titular de uma catedral, como também quando for titular, fundador ou padroeiro principal de uma Ordem ou Congregação. Também a "festa" pode tornar-se "solenidade" nas circunstâncias litúrgicas aqui descritas, estendendo-se esse entendimento às celebrações de aniversário de dedicação ou consagração de igrejas.

16 ANO LITÚRGICO - RESUMO

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19 PASTORAL LITÚRGICA A Pastoral Litúrgica é tão importante quanto as outras pastorais. Muita gente atua em alguma pastoral ou movimento e nas horas vagas faz papel de quebragalho em alguma celebração. É fundamental que se forme a consciência de que a liturgia também é Pastoral. Podemos dizer até que todas as pastorais brotam da liturgia e para ela convergem. A liturgia deveria dinamizar todas as pastorais. Ela é fonte de vida para a comunidade. Não basta que existam equipes de celebração. É preciso que haja também uma equipe de liturgia. EQUIPE DE CELEBRAÇÃO É um grupo de pessoas encarregado de preparar uma celebração específica. Por exemplo, a missa da dez no Domingo. Esta equipe é formada por leitores, músicos e comentaristas e hoje já se falta até mesmo em alguém que esteja preparado para cantar o Salmo Responsorial. É o salmista. A Equipe de Celebração é uma verdadeira equipe. As celebrações são preparadas com antecedência. Não é uma equipe em gavetas. Os mistérios e serviços vão surgindo de acordo com as necessidades da comunidade reunida para celebrar. EQUIPE DE LITURGIA Este grupo é diferente. Ele não está encarregado de nenhuma celebração específica. É formado por membros das diversas equipes de celebração de uma Paróquia. Reúne-se periodicamente para estudar, rezar, avaliar e programar a liturgia de toda a Paróquia. Esta equipe promove cursos e encontros. Sua principal função é animar a atividade das equipes de celebração. É muito importante que esta equipe seja assessorada pelo sacerdote. Nesta equipe acontecerá o diálogo. O Documento 43 da CNBB diz que esta equipe é o coração e o cérebro da pastoral litúrgica (nº 187). ESTA ORGANIZAÇÃO É O QUE CHAMAMOS DE PASTORAL LITÚRGICA A equipe de Pastoral litúrgica não precisa ser muito grande. Seu coordenador geral normalmente o Pároco ou um seu cooperador. Deverá ter um coordenador que tenha uma boa formação litúrgica e alguém que entenda de canto litúrgico. Se houver alguém que domine um instrumento musical é muito bom.

20 MANUAL PARA EQUIPES DE LITURGIA 01 - As Equipes de Liturgia são formadas para o exercício dos ministérios particulares, próprios dos cristãos leigos, dado o sacerdócio batismal destes, conhecido como sacerdócio comum dos fiéis. Exercidos nas celebrações litúrgicas, em profunda união e comunhão com o sacerdócio ministerial ordenado, não são, pois, os ministérios leigos como que uma ajuda material aos sacerdotes, mas sim participação mais plena no mistério da Liturgia, sendo então, ao mesmo tempo, direito e dever de todos os cristãos, como batizados Na sua nova concepção, as Equipes de Liturgia são, pois, um fruto feliz da renovação litúrgica do Concílio Vaticano II. De fato, a reforma teve o mérito de enfatizar a participação dos fiéis na liturgia, como direito e como dever, dada a sua condição de batizados, inseridos que foram no mistério de Cristo, quando, sacramentalmente, renascem para uma vida nova, também ela essencialmente missionária, a serviço e a caminho do Reino Em paróquias com diversas comunidades, estas precisam de ter sua própria equipe. Neste caso, é desejável que tenham o mesmo espírito e estejam articuladas com a equipe principal. Também é de esperar que cada equipe de liturgia tenha um coordenador, que seja aceito por todos. Deve ele coordenar a equipe, convocando e dirigindo suas reuniões, e, sempre com outros membros, procurar o crescimento espiritual de todos Os membros de uma equipe litúrgica devem estar conscientes não só de sua participação na Liturgia, que deve ser sempre mais plena, mas também de que estão voltados para o serviço do louvor de Deus e santificação dos homens, dimensão essencial da Liturgia, o que supõe não só atitude orante, mas também preparação e disposição e, mais ainda, o testemunho existencial e cúltico, manifestado por uma fé não só rezada e crida, mas também plenamente vivida Algumas orientações, de sentido mais celebrativo, são dadas nesse Manual, o qual, por sua vez, implicitamente, vai exigir encontros de formação, de interiorização, de avaliação etc., pois é desejável que as Equipes de Liturgia alcancem, por exigência de sua própria natureza, uma compreensão mais viva de todo o mistério da salvação que a Igreja celebra, na dinâmica salvífica do Ano Litúrgico e ao ritmo, sobretudo de nossas eucaristias. Pensando em atualização, as orientações aqui formuladas já estão fundamentadas na nova Instrução Geral sobre o Missal Romano.

21 OS MEMBROS DA EQUIPE DE LITURGIA 06 - São membros de uma equipe litúrgica: o acólito, o ministro extraordinário da comunhão, o leitor, o salmista, o grupo dos cantores ou coral, o cantor (ou animador do canto), o organista, o comentarista, os que acolhem os fiéis, os que fazem as coletas ou delas cuidam, como ainda o sacristão. a) - Funções do acólito AS DIVERSAS FUNÇÕES NA LITURGIA 07 - O acólito é instituído para o serviço do altar, auxiliando assim o sacerdote e o diácono. Na procissão de entrada leva a cruz entre dois ministros. Durante toda a celebração, cabe ao acólito aproximar-se do sacerdote ou do diácono para lhes apresentar o livro (Missal e Evangeliário) e ajudá-los em outras tarefas necessárias. Convém, portanto que ocupe um lugar do qual possa facilmente cumprir o seu ministério, quer junto à cadeira presidencial quer junto ao altar. No rito das oferendas, e na ausência do diácono, o acólito põe sobre o altar o corporal, o sanguíneo, o cálice, a patena, a pala, as âmbulas com hóstias para a consagração e o Missal, como também auxilia na preparação das oferendas e no Lavabo Quando há incensação, o acólito apresenta ao sacerdote o turíbulo e o auxilia. A incensação na missa acontece: no início, quando são incensados o altar, a cruz e imagem, se for o caso. A imagem de um santo só é incensada uma vez, no início. A incensação vai continuar depois: na proclamação do Evangelho, no rito das oferendas (oferendas, cruz, altar e, em seguida, o sacerdote e o povo) e nas elevações durante a consagração Como ministro extraordinário da comunhão, o acólito instituído ajuda a distribuir a comunhão e no rito sobre as duas espécies ele deve ministrar o cálice, função esta, porém, que cabe ao diácono, quando presente. Pode ainda, quando legalmente instituído, terminada a distribuição da comunhão, ajudar o diácono ou o sacerdote na purificação dos vasos sagrados, o que se recomenda seja feito na credência, e não no altar como se costuma fazer. b) - Funções do ministro extraordinário da comunhão 10 - Na ausência de acólito instituído, o ministro extraordinário da comunhão pode exercer todas as suas funções, entendendo-se que, naquelas situações em que há a presença tanto do acólito como dos demais ministros extraordinários, as funções do altar devem ser assumidas em primeiro lugar pelo acólito ou acólitos instituídos. Na síntese das funções, eles são equiparados, mas só por ordem prática, dada a distinção

22 entre ministério instituído (acólito) e ministério por mandato (ministro extraordinário da Comunhão) Se na igreja, casa de oração, já se pede aos fiéis respeito, reverência e atitude piedosa, muito mais se espera dos diferentes ministros. Que todos saibam, pois, portar-se com dignidade, e estejam atentos às suas responsabilidades. Evitem deslocamentos desnecessários, no presbitério ou no altar, e não chamem atenção para si. Em deslocamento, às vezes necessário, sejam discretos e simples, sem desviar a atenção da assembléia É desejável que tantos os acólitos como os ministros extraordinários da comunhão cultivem uma espiritualidade eucarística mais plena, e a eles seja lembrado o que o bispo diz no rito da instituição: Designados de modo especial para este ministério, esforçai-vos por viver mais intensamente do sacrifício do Senhor, conformando-vos mais plenamente a ele. Procurai entender o sentido profundo e espiritual daquilo que fazeis, oferecendo-vos todos os dias como oblações espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo. E mais: Servi, portanto, com sincero amor, o corpo místico de Cristo, que é o povo de Deus, especialmente os fracos e os enfermos... c) - Funções do leitor 13 - Tudo aquilo que se diz do acólito instituído e que, na sua ausência, pode ser assumido por outros leigos, como os ministros extraordinários da comunhão, aqui também, com relação ao leitor instituído, acontece o mesmo: não havendo aqueles que receberam o ministério pela instituição, então outras pessoas, devidamente preparadas, podem assumir a sua função O leitor tem o mérito de ser aquele pelo qual a Palavra de Deus chega inicialmente à assembléia, em preparação do ponto culminante, que vai ser o Evangelho. Ele é, pois, um arauto da mensagem salvífica, um precursor da Boa Nova, podemos dizer. Daí, a importância e a dignidade de sua função ministerial. Por isso, é preciso que ele se prepare para o exercício de tão nobre função, familiarizando-se com o texto, também quanto ao gênero literário (profecia, parábola, sapiencial, epístola etc.), revelando pela leitura ter assimilado a mensagem que transmite à assembléia Cristo Nosso Senhor, na Sagrada Liturgia, primeiro nos é dado como Palavra salvadora (o Pão da Palavra) e, depois, como Pão da vida eterna, a Eucaristia. Por isso falamos também de duas mesas, a da Palavra (ambão), e a do Pão Eucarístico (altar). Vê-se, pois, que a Palavra de Deus, na Liturgia, é de valor sacramental. Assim, não deve ser apenas lida, mas proclamada, como coloca agora a nova Instrução Geral.

23 Proclamada, a Palavra de Deus se torna celebração, festa, um acontecimento, pois, salvífico Uma orientação, de ordem prática: no exercício de seu ministério, o leitor não precisa dizer, por exemplo: Proclamação da profecia de Isaías..., ou Leitura da epístola de São Paulo aos romanos, mas melhor seria simplesmente dizer: Profecia de Isaías, ou Carta de São Paulo aos romanos. Em sentido litúrgico, não é necessária também a citação de capítulos e versículos do livro sagrado. Também o diácono ou o sacerdote deveria dizer: Evangelho de NSJC, segundo Mateus, por exemplo, preferível a Proclamação do Evangelho Para o bom exercício de seu ministério, algumas exigências, mínimas, de ordem técnica, devem ser lembradas e pedidas ao leitor, como: a) - Vocalização, isto é, o cuidado especial em pronunciar bem cada sílaba, cada palavra. b) - Regulação do volume da voz, de modo que se ouça bem o que é dito, especialmente em fins de frase. c) - Regulação do ritmo da leitura, reduzindo ou acelerando a emissão de voz, segundo o caso, mas, sobretudo intercalando pausas nas vírgulas e nos pontos. d) - Modulação da voz, ou seja, mudando de tom, quando as variações do texto assim o exigir. Isto acontece porque o texto deve ser lido de acordo com o seu gênero literário A exemplo do que se recomenda aos acólitos e aos ministros extraordinários da comunhão, com referência a espiritualidade, aos leitores também se faz a mesma exortação. É desejável, pois, que eles, no exercício de sua função, se dediquem ao cultivo da espiritualidade bíblica, familiarizando-se não só com a Sagrada Escritura, mas também com os lecionários e com a dinâmica litúrgica da Palavra de Deus nos três ciclos de A, B e C. Daí, a necessidade de encontros de formação, de retiro, para uma compreensão mais plena, por exemplo, da dinâmica do Ano Litúrgico em toda a Liturgia Útil a todos os leitores, e não somente aos que receberam o ministério instituído, é a exortação do bispo no rito de instituição: Tornando-vos leitores ou proclamadores da Palavra de Deus, ireis colaborar nessa missão. Recebereis assim um ministério especial dentro do povo de Deus e sereis delegados para o serviço da fé, que se fundamenta na Palavra de Deus. Proclamareis esta Palavra na assembléia litúrgica,

24 instruireis as crianças e os adultos, preparando-os para receberem dignamente os sacramentos. E ainda: Anunciando aos outros a Palavra divina, sede também dóceis ao Espírito Santo, recebendo-a de coração aberto, e meditando-a assiduamente, a fim de amá-la cada vez mais. Manifestai pelas vossas vidas Jesus Cristo, nosso Senhor Dada a ênfase que se dá hoje à participação dos fiéis na Sagrada Liturgia, o ideal, porém, é que haja verdadeira distribuição de funções, como deixa transparecer também a Instrução Geral (nº. 91), referindo-se aos princípios da reforma litúrgica do Vaticano II, que diz: Nas celebrações litúrgicas, cada qual, ministro ou fiel, ao desempenhar a sua função, faça tudo e só aquilo que pela natureza da coisa ou pelas normas litúrgicas lhe compete (SC 28) Embora então o próprio Missal permita para o leitor as diversas funções, como se explicitou acima, não devemos cair na tentação de procurar o lado prático, admitindo, em circunstâncias não aplicáveis ao espírito da Liturgia, que um mesmo leitor, por ter qualidades maiores, venha a monopolizar tais funções. d) - Funções do salmista 22 - Compete ao salmista proclamar o salmo ou outro cântico bíblico colocado entre as leituras. Para bem exercer sua função, é necessário que o salmista saiba salmodiar e tenha boa pronúncia e dicção (IGMR 102) Embora a Instrução Geral fale de proclamar, e que é correta, dada a natureza poética do salmo, contudo, liturgicamente, é melhor falar de canto ou recitação, principalmente na modalidade responsorial, que é a mais antiga. O salmo é a resposta da assembléia à palavra ouvida, portanto tem dimensão ascendente, e, na modalidade proposta, o salmista canta ou recita a antífona, que a assembléia responde no mesmo tom, continuando o salmista a cantar ou recitar as estrofes entre as quais a assembléia repete a antífona A Instrução Geral fala apenas de saber salmodiar e ter boa pronúncia e dicção, mas recomenda-se ao salmista cultivar também a espiritualidade bíblica e salmica, identificando-se com o autor sagrado nos diferentes gêneros salmicos. Aqui, é desejável, pois, a formação bíblica, especialmente aquela ligada a salmodia.

25 e) - Funções dos cantores, coral, animador do canto, músicos e organistas 25 - Entre os fiéis, exerce sua função litúrgica o grupo dos cantores ou coral. Cabe-lhe executar as partes que lhe são próprias, conforme os diversos gêneros de cantos, e promover a ativa participação dos fiéis no canto (IGMR 103) Vê-se pela Instrução que não é função dos cantores substituir os fiéis na execução do canto litúrgico, mas favorecer e ajudar a sua participação. Mas isso, às vezes, não acontece. Muitos cantam sozinhos, em tom exageradamente alto, dificultando a participação de todos. Outras vezes são os instrumentos que acabam abafando a voz dos fiéis. Ouve-se a música, mas não se ouve a mensagem da letra, e esta é mais importante. Também, às vezes, canta-se algo que é apenas do gosto dos cantores, sem nenhuma fidelidade ao tempo litúrgico ou à festa que se celebra. Tudo isso precisa ser avaliado e repensado sempre, para que o canto litúrgico recupere a sua importância no âmbito da Liturgia Conforme a Instrução Geral, o que se diz do grupo de cantores vale também, com as devidas ressalvas, para os outros músicos, sobretudo para o organista. E conclui dizendo que mesmo não havendo um grupo de cantores, compete ao cantor dirigir os diversos cantos, com a devida participação do povo É desejável que o canto litúrgico tenha nas celebrações o seu devido apreço, visto ser ele integrante das ações litúrgicas, e não mero enfeite festivo. Por isso, seus ministros precisam conhecer a real função do canto litúrgico, isto é, sua ministerialidade na Liturgia. Na prática muitas vezes se vê um canto sem tanta importância litúrgica elaborado, porém, com muito esmero, e outro, de maior importância, como que não trabalhado devidamente, o que acaba por manifestar desconhecimento por parte dos responsáveis pela equipe do canto. Fala-se aqui dos graus de importância do canto na Liturgia, ou seja, da compreensão de sua graduação. f) - Funções do comentarista 29 - Sobre o comentarista, devemos dizer que sua função, a serviço dos fiéis, deve conter breves explicações e exortações, visando dispor a comunidade para uma participação também mais plena e consciente. Sejam então suas explicações cuidadosamente preparadas, sóbrias e claras. Deve ele exercer a sua função em lugar adequado, voltado para a assembléia, uma vez que está a serviço dela, mas não deve fazê-lo do presbitério e, muito menos, do ambão.

26 30 - Com relação ao ministério do comentarista, algumas orientações, de ordem também pratica, talvez sejam valiosas. Assim, na Liturgia da Palavra, por exemplo, em vez de antecipar explicações de sua temática, melhor seria se ele convidasse a assembléia simplesmente a ficar assentada, predispondo-a para a escuta atenta da Palavra de Deus Entendamos: referindo-se a primeira leitura, segunda leitura, o comentarista está falando o óbvio, isto é, aquilo que toda a assembléia já sabe. Voltando ao tema da Palavra de Deus, muitas vezes aquilo que ele diz não é o que a Liturgia de fato está celebrando, dada a riqueza da revelação bíblica, com suas múltiplas aplicações. Melhor, pois, é deixar que Deus fale. Cabe à assembléia ouvir. De acordo então com o que aqui se propõe, o comentarista poderia, quando muito, dizer, com sobriedade: Assentados. Vamos celebrar a Liturgia da Palavra. Atentos, ouçamos o que Deus vai nos dizer, pelo profeta e pelo Apóstolo (quando for o caso). No Evangelho, diria simplesmente: De pé, vamos aclamar e ouvir o Evangelho. É o próprio Cristo que nos fala, como Palavra de vida e de paz Não é preciso nem conveniente que o comentarista diga exatamente as palavras acima, mas são exemplos que podem ser mudados, melhorados e atualizados. Em algumas comunidades, costuma-se dizer o nome do leitor, mas não é recomendável, pois a atenção deve voltar-se para o Senhor que fala, sendo aqui o leitor instrumento que Deus usa para comunicar-se com o seu povo. g) - Funções da equipe de acolhida 33 - É desejável que em todas as celebrações, principalmente as da Eucaristia, haja um grupo de leigos que, no espírito da liturgia, acolham os fiéis, levando-os aos seus lugares, principalmente quando se trata de pessoas idosas, de crianças e de deficientes. Tal acolhida muito os ajudará na participação, na compreensão e na descoberta do espírito fraterno, que sempre deve manifestar-se na Liturgia. É claro que a equipe de acolhida deve ser constituída por pessoas comunicativas, respeitosas e alegres. Um grupo de cara fechada poria tudo a perder. Lembremo-nos de que, se a Igreja não sabe acolher os seus membros, muito menos saberá acolher os de fora (aqui o mundo inteiro) para pregar-lhes o Evangelho da salvação.

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