FUNCIONALIDADE ISIP INTEGRAÇÃO DE FICHEIROS GPS INSTRUÇÕES DE USO

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1 FUNCIONALIDADE ISIP INTEGRAÇÃO DE FICHEIROS GPS INSTRUÇÕES DE USO

2 FICHA TÉCNICA Título FUNCIONALIDADE ISIP INTEGRAÇÃO DE FICHEIROS GPS INSTRUÇÕES DE USO Autor/Editor INSTITUTO DE FINANCIAMENTO DA AGRICULTURA E PESCAS, I.P. Rua Castilho, n.º Lisboa Tel Fax: ifap@ifap.pt * Website: Conceção técnica Departamento de Controlo Unidade Operacional de controlo Núcleo de Desenvolvimento e Normalização Data de edição agosto de 2015

3 Índice Objetivo do documento... 3 Migração de ficheiros Migração de ficheiros GPS para camada de referência... 3 Integração de ficheiros Integração de ficheiros presentes na camada de referência Integração de pontos Integração de linhas Integração de polígonos Integração de polígonos em camada de parcelas Integração de polígonos em camadas de subparcelas Página 2

4 Objetivo do documento Com o propósito de possibilitar a migração e integração no Isip de medições feitas com GPS em campo foi criada uma funcionalidade neste programa. Este documento tem como objetivo a apresentação desta funcionalidade e instrução dos técnicos de controlo no seu uso. Migração de ficheiros 1- Migração de ficheiros GPS para camada de referência Na migração dos dados recolhidos por GPS para a camada (layer) de referência Ficheiros GPS tem que proceder da seguinte forma Em primeiro lugar os ficheiros obtidos com as extensões (.dbf), (.shp) e (.shx) referentes a uma medição devem ser transformados em conjunto numa pasta comprimida (.zip) que deve ter exatamente o mesmo nome atribuído às partes que a compõem, por exemplo os ficheiros (subparcela 2.dbf, subparcela 2.shp, subparcela 2.shx) vão dar origem à pasta comprimida (subparcela 2.zip) De seguida na fase resultados de controlo do Isip deve-se aceder à geração de tarefas escolher no assistente de tarefas a Integração de Geometrias de Ficheiros GPS e preencher os metadados referentes ao ficheiro a integrar, bem como indicar a sua localização clicando no botão Procurar Após carregar em Seguinte abre-se o quadro onde se vai Confirmar a operação e se tudo foi feito como indicado, o programa deve fazer a migração corretamente e o nosso ficheiro GPS será incorporado na camada (layer) de referência Ficheiros GPS. O que se pode confirmar consultando em resultados dos pedidos. Página 3

5 Nota: A migração é precedida por um processo de correção que elimina defeitos intrínsecos aos ficheiros GPS, corrigindo automaticamente os nós, geralmente presentes nos ficheiros obtidos por este tipo de medição e que impossibilitariam a integração dos polígonos nas respetivas camadas (layers) de trabalho. Nesta fase os ficheiros podem ser usados para digitalização servindo apenas como referência, à semelhança do que já existia na funcionalidade anteriormente disponibilizada e agora obsoleta. Desta forma, desde que a camada Ficheiros GPS esteja selecionada para aparecer visível, podem-se usar as medições migradas no carregamento dos respetivos processos. Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Como por exemplo nesta parcela da fig1 em que a linha verde é um ficheiro anteriormente migrado para a camada Ficheiros GPS, que podia representar o limite entre duas culturas cuja separação era difícil de assinalar no documento gráfico da parcela, tendo por isso a equipa procedido à sua medição em campo usando o GPS, este ficheiro depois de passado para a camada de referência serve de guia para a criação das subparcelas como se pode ver acima nas figuras 1, 2, 3 e 4. Página 4

6 Integração de ficheiros 2- Integração de ficheiros presentes na camada de referência Os ficheiros presentes na camada de referência podem ser integrados em camadas de destino de acordo com a sua natureza (ponto, linha, ou polígono). Foram por isso criados menus que de acordo com as características do ficheiro selecionado para integrar que nos vão permitir escolher a camada destino bem como selecionar algumas características do elemento Integração de pontos OS pontos só serão integrados, se se tratarem, de segmentos de amostragem e por isso só podem ser integrados na camada reservada para esses elementos. Depois de selecionado graficamente deverá ser escolhida a opção integrar (1) o que abre o assistente de integração de geometrias GPS (em baixo à direita) onde deve ser seleciona a layer de destino (2), neste caso, segmentos de amostragem de controlo, que quando escolhida abre uma outra linha para se escolher o raio do segmento (3) Em seguida clicamos no botão Integrar (4) nesse assistente e se tudo foi feito como indicado o programa deve proceder à integração do segmento de amostragem e responder com a mensagem A geometria foi integrada com sucesso (em baixo). 5 6 Página 5

7 Para terminar a operação basta carregar nos botões Aceitar (5) e Confirmar (6), do Assistente de Integração de Geometrias GPS, e o segmento aparece já com a representação correta para o raio que selecionamos, desde que a camada segmentos de amostragem do ano em questão, esteja selecionada. Nota: ter atenção porque por vezes o Assistente de Integração de Geometrias GPS fica escondido pela janela principal do Isip e parece que o programa entrou em loop, carregar em Alt+Tab até aparecer a janela do assistente Integração de linhas O procedimento da integração das linhas segue os mesmos passos da integração dos segmentos. Após seleção gráfica e escolhida a opção integrar, o Assistente de Integração de Geometrias GPS vai abrir. Neste quadro vai ter de se selecionar a layer de destino, Infraestruturas Lineares Controladas, e o tipo de elemento a integrar. Os tipos de elementos lineares disponíveis para a integração automática são os mesmos que existem para a digitalização, futuramente será ainda disponibilizado mais um tipo de elemento linear destinado à integração de ficheiros de Maa da Ilha da Madeira Muros Ilha da Madeira Página 6

8 Consoante o tipo de elemento linear escolhido terá que se completar o form para que a caracterização do elemento a integrar fique completa. - No caso dos Muros de pedra posta terá que se escolher o seu estado (Em bom estado \ A recuperar). - Muros Ilha da Madeira, optar entre (Muros em pedra \ Muros em betão). - No caso dos elementos (Muros em alvenaria de pedra Construção, Muros em alvenaria de pedra Reconstrução, Muros em gabião e Valas artificiais), terá que se preencher os campos relativos à largura e altura do elemento, possibilitando o cálculo do volume deste. 6 A integração de elementos lineares segue as validações em vigor para a digitalização desse tipo de elemento na campanha em causa, logo se o elemento a integrar for válido à luz destas validações o resultado dessa integração será bem sucedido. Para a campanha de 2015 está prevista também a possibilidade dos muros se cruzarem e para além disso a integração será feita por defeito à parcela, e já não à subparcela, o que permite integrar primeiro os muros medidos por GPS e só depois fazer as subparcelas. Foi também prevista a opção, Associar à subparcela de maior interseção (6), que quando selecionada permite apenas integrar a parte do elemento que se encontra dentro da subparcela para a qual se verifica a maior intersecção. Implica como é óbvio que no momento da integração já existam subparcelas digitalizadas Integração de polígonos A integração destes elementos pode ser feita como parcela ou como subparcela, obedecendo cada uma destas operações às validações em vigor para a alteração dos limites de parcelas (realização de L2) ou criação de subparcelas, respectivamente Integração de polígonos em camada de parcelas. Tal como nos casos já apresentados após seleção gráfica do elemento (polígono a integrar) inicia-se este processo carregando no botão Integrar. Página 7

9 No assistente de Integração de Geometrias GPS, uma vez que se trata de integração de polígonos podemos optar por duas camadas destino, Subparcelas Controladas ou Parcelas Declaradas (Controlo). Neste caso queremos selecionar a segunda opção. O que permite a escolha de uma das quatro modalidades de integração: (L+, L-, Área de interseção e Total) de acordo com o que se pretende integrar. Esta operação altera os limites da parcela, tal como a digitalização de um L2 estando sujeita às mesmas validações. - L+: integra a área do polígono originado pela medição GPS, que extravasa os limites da parcela alvo. - L-: retira à parcela alvo a interseção entre o poligono GPS e os limites dessa parcela. - Área de interseção, integra, como o nome indica, a interseção entre o poligono GPS e os limites da parcela alvo. - Total: faz o L2, apagando os limites da parcela alvo substituindo-os pelo polígono proveniente do GPS. Para este exemplo em que A é a parcela, B o ficheiro de GPS, 1 a área exclusiva do ficheiro GPS, 2 a área de intersecção entre a parcela e o GPS e 3 a área exclusivamente da parcela. Página 8

10 Integrando como L+, obtemos A+1 ou seja Integrando como total (todo o ficheiro), obtemos B ou seja com 1+2. Integrando como área de interseção, obtemos o poligono 2. Integrando como L-, obtemos o poligono 3. Nota - nos casos em que a integração dê origem a um multipoligono, o programa não permite a efetivação da operação. Ex: uma medição relativa a uma estrada que atravesse uma parcela marcada no parcelário, não pode simplesmente ser retirada à parcela com L-, o parcelário deve ser alterado pelo produtor, após controlo, para que sejam criadas duas parcelas distintas e para que lhe seja retirado do parcelar a área que não lhe pertence. Feita a escolha do tipo de integração, o operador deve carregar no botão aceitar, terminando assim a operação Integração de polígonos em camadas de subparcelas. Para esta operação devemos selecionar no Assistente de Integração de Geometrias GPS, a camada destino, subparcelas controladas, o que nos permite escolher a declaração mãe que pretendemos associar à subparcela que estamos prestes a criar. Página 9

11 No caso de já existirem subparcelas digitalizadas cuja área seja modificada pela integração, o programa emite o aviso (abaixo), se se prosseguir com a operação irá integrar dando prevalência à geometria a integrar (proveniente do ficheiro do GPS), modificando ou apagando as subparcelas já existentes Para o caso da geometria a integrar ser maior que a parcela destino o programa deverá cortar automaticamente a área de subparcela que extravase os limites desta, como se pode ver nas figuras 3 e 4 da página seguinte. Quando existam áreas dentro da parcela, não medidas no ficheiro a integrar e que tenham menos que 50m 2, serão integradas como subparcela (figuras 1 e 2). Se tiverem mais que esta área vão ficar em branco (se ainda não existirem subparcelas digitalizadas) ou então ficarão como subparcela com as características da subparcela que lá existia (figuras 3 e 4). Página 10

12 Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Foi ainda prevista a situação em que a integração de uma subparcela quebre em vários polígonos uma subparcela já existente, nesses casos o programa não vai permitir a integração e responder como um aviso, cabe ao operador entrar na edição do processo e alterar as subparcelas já existentes para que a integração não origine multipoligonos. Página 11