Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015

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1 Análise do Desempenho 1T15

2 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Este Relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultado e estratégias futuras sobre o Conglomerado Banco do Brasil. Tais declarações baseiam-se nas atuais expectativas, estimativas e projeções da Administração sobre acontecimentos futuros e tendências financeiras que possam afetar os negócios do Conglomerado. Essas referências e declarações não são garantia de desempenho futuro e envolvem riscos e incertezas que podem extrapolar o controle da administração, podendo, desta forma, resultar em saldos e valores diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. As expectativas e projeções da administração são vinculadas às condições do mercado (mudanças tecnológicas, pressões competitivas sobre produtos, preços, entre outros), do desempenho econômico geral do país (taxa de juros e câmbio, mudanças políticas e econômicas, inflação, mudanças na legislação tributária, entre outras) e dos mercados internacionais. Expectativas futuras decorrentes da leitura deste relatório devem considerar os riscos e incertezas que envolvem os negócios do Conglomerado. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida em relatório publicado em períodos anteriores. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam, além dos saldos e valores contábeis, números financeiros e gerenciais. As taxas de variação relativa são apuradas antes do procedimento de arredondamento em R$ milhões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o algarismo decimal seja igual ou superior a 0,5, aumenta-se em uma unidade; caso o algarismo decimal seja inferior a 0,5, não há acréscimo de uma unidade.

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4 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Índice Apresentação... 9 Destaques... 9 Acesso on-line... 9 Glossário Sumário do Resultado Resultado Guidance Retorno ao Acionista DRE com Realocações Margem Financeira Bruta Spread por Carteira Ativos e Principais Itens Patrimoniais Basileia Carteira de Crédito Rendas de Tarifas Despesas Administrativas e Eficiência Informações Úteis Governança Corporativa Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações Abertura das Realocações Glossário de Realocações Receitas e Despesas Operacionais Totais Crédito O Processo de Crédito do Banco do Brasil Carteira de Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Crédito de Agronegócios Concentração Qualidade do Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Agronegócios Carteira de Crédito no Exterior e BV Cobrança e Recuperação de Créditos Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos Eficiência do Processo Carteira de Crédito Renegociada Captações Resultado Financeiro Margem Financeira Bruta Receita Financeira com operações de Crédito Despesa Financeira de Captação Despesa Financeira de Captação Institucional Receita de recuperação de Crédito Resultado de Tesouraria Análise de Ativos e Passivos Análise de Ativos Análise de Passivos Análise Volume e Taxa Margem Gerencial de Crédito Negócios Não Financeiros Rendas de Tarifas Negócios de Cartões Emissão de Cartões Bandeira Elo

5 Índice Resultado de Serviço de Cartões Gestão de Recursos de Terceiros Mercado de Capitais Produtos e Serviços Desempenho em Mercado de Capitais Serviços Fiduciários Administração Fiduciária Custódia Trustee (Administração de Garantias e Contratos) Seguros Consórcios Produtividade e Eficiência Indicadores Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Rede de Atendimento Canais Automatizados Outras Receitas e Despesas Operacionais Perdas Operacionais Indicadores Públicos de Reclamações de Clientes Outros Componentes Patrimoniais Ativo Atuarial Fundos de Destinação de Superávit Retomada das Contribuições Passivo Atuarial Impostos Diferidos Ágios sobre Investimentos Ativos Intangíveis Gestão de Riscos Gestão dos Riscos Risco de Crédito Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco Operacional Estrutura de Capital Investimentos Estratégicos Informações de Coligadas e Controladas Banco Votorantim Negócios Internacionais Banco Patagonia Série de Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações

6 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Índice de Tabelas Tabela 1. Guidance Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado Tabela 3. DRE com Realocações Principais Linhas Tabela 4. Itens Extraordinários Tabela 5. Composição da MFB Tabela 6. Spread Gerencial Anualizado (carteira de crédito orgânica) Tabela 7. Spread Global Tabela 8. Principais Itens Patrimoniais Tabela 9. Fontes e Usos Tabela 10. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Tabela 11. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Ampliada Tabela 12. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Tabela 13. Despesas de PCLD Líquidas de Recuperação de Crédito Parcelada Tabela 14. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada Tabela 15. Rendas de Tarifas Tabela 16. Despesas Administrativas Ajustadas Tabela 17. Principais Indicadores Econômicos¹ Tabela 18. Composição Acionária - % Tabela 19. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Tabela 20. Indicadores de Mercado Tabela 21. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Tabela 22. Participação no Índice de Mercado Internacional - % Tabela 23. Informações do BB Tabela 24. Ratings Tabela 25. Compulsório/Exigibilidade (%) Tabela 26. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Tabela 27. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Tabela 28. Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 29. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 30. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários Tabela 31. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários Tabela 32. Receitas e Despesas Operacionais Totais Tabela 33. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Tabela 34. Crédito SFN¹ Tabela 35. Carteira de Crédito Pessoa Física Tabela 36. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado³ Tabela 37. Carteiras Adquiridas¹ Tabela 38. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Tabela 39. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito Tabela 40. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica Tabela 41. Taxas e Prazos Médios Tabela 42. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Tabela 43. Distribuição da Carteira Pessoa Jurídica Tabela 44. Câmbio de Exportação e Importação Tabela 45. ACC/ACE Tabela 46. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE Tabela 47. Crédito MPE por Setor de Atividade Tabela 48. Produtos de Crédito - MPE Tabela 49. Fundos Garantidores de Crédito FGO e FAMPE Tabela 50. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em março/ Tabela 51. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região Tabela 52. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Tabela 53. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado Tabela 55. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica Tabela 57. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos Tabela 58. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Tabela 59. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Tabela 60. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural Tabela 61. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola

7 Índice de Tabelas Tabela Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada Tabela Maiores Tomadores em relação ao PR¹ Tabela 64. Concentração da Carteira Ampliada Orgânica PJ e Agro PJ por Macrossetor¹ Tabela 65. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco Tabela 66. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada BB e BB sem BV Tabela 67. Despesas de PCLD Líquidas de Recuperação de Crédito Parcelada Tabela 68. Índices de Atraso da Carteira Classificada Tabela 69. Carteira de Crédito Classificada PF por Nível de Risco sem BV Tabela 70. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada PF sem BV Tabela 71. Inad. +90d PF Em % Por Linha de Crédito Sem BV Tabela 72. Carteira de Crédito Classificada PJ por Nível de Risco sem BV Tabela 73. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada PJ sem BV Tabela 74. Inad. +90d PJ Em % Por Linha de Crédito Sem BV Tabela 75. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco Tabela 76. Inad. +90d Agronegócios Em % Por Linha de Crédito Sem BV Tabela 77. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco Tabela 78. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF Tabela 79. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco Tabela 80. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ Tabela 81. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Tabela 82. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios Tabela 83. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco Tabela 84. Carteira de Crédito Classificada Banco Votorantim (50%)¹ Tabela 85. Carteira de Crédito Renegociada¹ Tabela 86. Captações Comerciais Tabela 87. Captações Institucionais Tabela 88. Captações no Exterior - Modalidade Tabela 89. Captações no Exterior - Produto Tabela 90. Emissões Vigentes no Exterior Tabela 91. Fontes e Usos Tabela 92. Segregação de Depósitos por Prazo¹ Tabela 93. Composição da Margem Financeira Bruta Tabela 94. Receita Financeira de Operação de Crédito Tabela 95. Despesa de Captação¹ Tabela 96. Despesa de Captação Institucional Tabela 97. Captações vs. Taxa Selic Tabela 98. Recuperação de Crédito Tabela 99. Resultado de Tesouraria Tabela 100. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Tabela 101. Carteira de Títulos por Categoria Valor de Mercado Tabela 102. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Tabela 103. Instrumentos Financeiros Derivativos Tabela 104. Saldo da Liquidez Tabela 105. Despesa de Captação no Mercado Aberto Tabela 106. Outros Componentes de Tesouraria Tabela 107. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral) Tabela 108. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) Tabela 109. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral Tabela 110. Margem Global Tabela 111. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 112. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) Tabela 113. Margem Gerencial Tabela 114. Taxa por Carteira Tabela 115. Rendas de Tarifas Tabela 116. Base de Clientes e Contas-correntes Tabela 117. Base de Cartões Tabela 118. Quantidade de Transações Tabela 119. Base de Cartões e Faturamento com Cartões Elo Banco do Brasil Tabela 120. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 1T Tabela 121. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 4T Tabela 122. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 1T Tabela 123. Principais Receitas e Despesas Serviço de Cartões Tabela 124. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento

8 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 125. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Tabela 126. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais Tabela 127. Private Equity Participação Indireta Tabela 128. Resultado de Serviços Fiduciários Tabela 129. Custódia de Origem Própria por Tipo de Cliente Tabela 130. Seguros - Resultado Financeiro e Operacional Tabela 131. Previdência Resultado Financeiro e Operacional Tabela 132. Capitalização - Resultado Financeiro e Operacional Tabela 133. BB Seguridade Indicadores de Desempenho Tabela 134. Consórcios - Cotas Ativas por Segmento Tabela 135. Consórcios - Ticket Médio Tabela 136. Consórcios Prazo Médio e Taxa de Administração Média Tabela 137. Índices de Cobertura Ajustados¹ Tabela 138. Índices de Eficiência Ajustados¹ Tabela 139. Outros Indicadores de Produtividade Tabela 140. Despesas de Pessoal Tabela 141. Perfil dos Funcionários Tabela 142. Outras Despesas Administrativas Tabela 143. Rede de Atendimento Tabela 144. Rede de Agências por Região Tabela 145. Rede MaisBB Dados Operacionais Tabela 146. Banco Postal Perfil Cliente Tabela 147. Rede de Distribuição no Exterior Tabela 148. Outras Receitas e Despesas Operacionais Tabela 149. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) Tabela 150. Composição dos Ativos Tabela 151. Principais Premissas Atuariais Tabela 152. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/ Tabela 153. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade Tabela 154. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização Tabela 155. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/ Tabela 156. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/ Tabela 157. Abertura do Crédito Tributário Tabela 158. Abertura do Passivo Fiscal Diferido Tabela 159. Ágio nas Aquisições de Investimentos Tabela 160. Ativo Intangível Tabela 161. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis Tabela 162. Balanço em Moedas Estrangeiras Tabela 163. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Tabela 164. Fator F aplicado ao montante de Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Tabela 165. Índice de Basileia Tabela 166. PRMR Referente à Parcela do RWA CPAD Tabela 167. PRMR Referente à Parcela do RWA MPAD Conglomerado Prudencial Tabela 168. PRMR Referente à Parcela do RWA OPAD Conglomerado Prudencial Tabela 169. RWA CPAD por Fator de Ponderação FPR Conglomerado Prudencial Tabela 170. Participações Societárias do BB Banco Múltiplo Tabela 171. Participações Societárias detidas majoritariamente pelo BB Banco de Investimentos Tabela 172. Participações Societárias do Banco do Brasil via BB Seguridade Participações S.A Tabela 173. Participações Societárias da BB Elo Cartões Participações S.A Tabela 174. Participações Societárias não Consolidadas Tabela 175. Principais Itens Patrimoniais Tabela 176. Demonstração do Resultado com Realocações¹ - Trimestral Tabela 177. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 178. Carteira de Crédito Tabela 179. Indicadores Veículos Tabela 180. Qualidade da Carteira Gerenciada Tabela 181. Captações Tabela 182. Índice de Basileia Tabela 183. Consolidado no Exterior Itens Patrimoniais Tabela 184. Consolidado no Exterior Itens do Resultado Tabela 185. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais Tabela 186. Banco Patagonia Saldos de Captações Tabela 187. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado

9 Índice de Tabelas Tabela 188. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito Tabela 189. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Tabela 190. Balanço Patrimonial Ativo Série Trimestral Tabela 191. Balanço Patrimonial Ativo Série Anual Tabela 192. Balanço Patrimonial Passivo Série Trimestral Tabela 193. Balanço Patrimonial Passivo Série Anual Tabela 194. Demonstração Resumida do Resultado Série Trimestral Tabela 195. Demonstração Resumida do Resultado Série Anual Tabela 196. Demonstração do Resultado com Realocações Série Trimestral Tabela 197. Demonstração do Resultado com Realocações - Série Anual

10 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Índice de Figuras Figura 1. Lucro (R$ milhões) e RSPL (%) Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Figura 3. Carteira de Crédito Classif. País (Sem BV) por Período de Contratação - % e R$ bilhões. 19 Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões) Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões) Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada Figura 7. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 8. Cartões - Faturamento Total BB (R$ bilhões) Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros Figura 10. Estrutura da Alta Administração Figura 11. Comitês Estratégicos Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil Figura 13. Carteira de Crédito País (Sem BV) por Período de Contratação - % e R$ bilhões Figura 14. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Consignada Orgânica % Figura 16. Prazo das Operações Contratadas no 1T15 Crédito Consignado Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no 1T15 Financiamento de Veículos Figura 18. Percentual Financiado (LTV) e Entrada Fin. de Veículos Carteira Orgânica Figura 19. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário Figura 20. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % Figura 21. Participação do BB no Crédito Rural %¹ Figura 22. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % Figura 23. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada Figura 24. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada Figura 25. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada Figura 26. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 27. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada Figura 28. Vintage Anual Crédito Pessoa Física Figura 29. Vintage Anual Carteira Própria de Financiamento de Veículos Figura 30. Vintage Anual Carteira MPE Figura 31. Canais de Cobrança e Recuperação¹ Figura 32. Taxa de Regularização do Crédito pelo Período de Cobrança % Figura 33. Cobrança e Recuperação Em Caixa Antes do Envio para Perdas ¹ % Figura 34. Recuperação Acumulada¹ R$ Bilhões e Índice de Recuperação à Vista² %³ Figura 35. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada Figura 36. Recuperação de Crédito/Baixa para Prejuízo % Figura 37. Participação de Mercado das Captações do BB Figura 38. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) Figura 39. Organograma Negócios de Cartões Principais Empresas¹ Figura 40. Faturamento Total de Cartões R$ bilhões Figura 41. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Personalidade Jurídica R$ bilhões Figura 42. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial R$ bilhões Figura 43. Resultado de Serviço de Cartões BB R$ milhões Figura 44. Gestão de Recursos de Terceiros Figura 45. Renda Fixa Mercado Doméstico Figura 46. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário Figura 47. Ouro Custódia Figura 48. Administração Fiduciária e Market Share R$ bilhões Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado R$ bilhões Figura 50. Trustee Quantidade de Operações Figura 51. Consórcios Receitas de Prestação de Serviços Figura 52. Rede Própria, Crédito PF e Outras Despesas Administrativas (Base 100 = Mar/10) Figura 53. Funcionários e Rendas de Tarifas (Base 100 = Mar/10) Figura 54. Agências e Rendas de Tarifas (Base 100 = Mar/10) Figura 55. Evolução do Quadro de Pessoal Figura 56. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações (média) - % Figura 57. Quantidade de Usuários e das Transações (milhões) Mobile Banking Figura 58. Quantidade de Usuários e das Transações (milhões) Internet Banking Figura 59. Terminais de Autoatendimento Figura 60. Participação dos Terminais de Autoatendimento nas Transações Bancárias Básicas Figura 61. Investimentos em Tecnologia

11 Índice de Figuras Figura 62. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade Figura 63. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % Figura 64. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas Figura 65. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada Canais de Atendimento Figura 66. Quantidade de Ataques versus Quantidade de Ataques Obstados Figura 67. Quantidade de Denúncias Procedentes Junto ao Bacen Figura 68. Índice de Reclamações Banco Central do Brasil (média) Figura 69. Denúncias Procedentes Junto ao Bacen BB versus Principais Concorrentes Figura 70. Denúncias Registradas nos Procon: BB versus Principais Concorrentes Figura 71. Denúncias Registradas no Procon: BB versus Banco Mais Demandado Figura 72. Denúncias Registradas no Procon: BB vs. Bancos com Mais de 2 Milhões de Clientes. 125 Figura 73. Denúncias Ingressas no Procon: BB versus Principais Concorrentes Figura 74. Evolução da Exposição Cambial em % do PR Figura 75. Ativos e Passivos por Indexador Figura 76. Posição Líquida por Indexador Figura 77. Reserva de Liquidez Moeda Nacional Figura 78. Reserva de Liquidez Moeda Estrangeira Figura 79. Indicador DRL Figura 80. Originação (Fin. de Veículos e Veículos Leves Usados) R$ bilhões Figura 81. PCLD Carteira Gerenciada vs PCLD Carteira Classificada Figura 82. Banco Patagonia Série Histórica do Lucro Líquido R$ milhões

12 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, tem periodicidade trimestral. Esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, desempenho dos papeis BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas contendo séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Ao final do relatório, as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise são apresentadas. Destaques I) No Capítulo 5, Resultado Financeiro, apresentamos um novo conjunto de tabelas que detalham a composição da Margem Financeira Bruta. Além disso, o spread gerencial da Carteira de Crédito foi revisado, passando a ser apurado a partir da Carteira de Crédito Orgânica. As séries históricas foram revisadas desde o 1T14. II) No Capítulo 9, Gestão de Riscos, a apuração do Índice de Basileia passou a observar o Conglomerado Prudencial. Acesso on-line A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center. Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri 9

13 Glossário Glossário Alavancagem: indicador financeiro que expressa a relação entre o ativo total e o patrimônio líquido da empresa. Ativos Rentáveis: refletem a soma de todos os ativos que geram retorno financeiro para a instituição. O retorno total desses ativos está incluído na receita bruta de intermediação financeira (RIF). Captações Comerciais: Inclui Depósitos Totais, Letras de Crédito de Agronegócio (LCA), Letras de Crédito Imobiliárias (LCI) e Operações Compromissadas com Títulos Privados. Captações Institucionais: Inclui captações direcionadas a investidores institucionais, com a utilização de instrumentos como Dívida Sênior, Letras Financeiras, Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD). Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias prestadas. Carteira de Crédito Ampliada no País: carteira de crédito classificada, adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) adquiridos pelo BB e das garantias prestadas, considerando-se as operações realizadas no país. Carteira de Crédito Gerenciada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo a carteira de crédito contabilizada segundo a Res. nº CMN 2.682/99, adicionada de ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e dos ativos cedidos para fundos de investimento em direitos creditórios FIDCs. Carteira de Crédito Gerenciada Ampliada: conceito adotado pelo Banco Votorantim, abrangendo carteira de crédito gerenciada adicionada de títulos e valores mobiliários privados, avais e fianças prestados. Carteira de Crédito Orgânica: corresponde à carteira de crédito classificada do BB excluindo-se as operações provenientes do Banco Votorantim e de carteiras adquiridas. Carteira de Crédito Renegociada por Atraso: composta pelos créditos renegociados para composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento pelos clientes. Não inclui operações prorrogadas da carteira de agronegócio. Correspondente no País: são empresas, integrantes ou não do Sistema Financeiro Nacional, contratadas por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil para a prestação de serviços de atendimento aos clientes e usuários dessas instituições. Custo de Oportunidade: instrumento de avaliação gerencial utilizado na comparação entre o resultado efetivo de operações ativas e o resultado hipotético da utilização em alternativa substitutiva. Em geral é considerada a Taxa Média Selic (TMS). Garantias: são operações em normalidade onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos (aval e fiança). Hedge Estrutural: operações realizadas para anular os efeitos de variações em moedas estrangeiras sobre os ativos no exterior. Hedge Fiscal: operações realizadas para minimizar o efeito da tributação sobre resultados positivos decorrentes do Hedge Estrutural. Índices de Cobertura de despesas administrativas e despesas de pessoal - ajustados: Indica a grandeza da cobertura das rendas de tarifas sobre as despesas. Índice de Eficiência ajustado: indicador de produtividade que expressa à relação entre as despesas administrativas e suas receitas operacionais. Quanto menor o índice mais eficiente é a empresa. Itens extraordinários: Receitas ou despesas relevantes identificados no resultado do período e que não se referem aos negócios normais do banco e/ou referem-se a valores contabilizados em exercícios anteriores. Lucro Líquido Ajustado: lucro líquido sem itens extraordinários. 10

14 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Margem Financeira Bruta (MFB): É calculada pela diferença entre as receitas e despesas de intermediação financeira considerando-se as realocações. Representa o resultado das operações de intermediação financeira, antes da provisão para risco de crédito. Margem Financeira Gerencial: É calculada com base nas receitas financeiras auferidas, deduzidos os custos de oportunidade, é definida de acordo com cada tipo de produto. Margem Líquida de Juros: receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Margem de Lucro Líquida: diferença entre a taxa média de retorno dos ativos rentáveis e a taxa média de custo dos passivos onerosos. MSD: Média de Saldos Diários Passivos Onerosos: engloba a soma de todos passivos que acarretam despesa financeira para a instituição. O custo financeiro total desses passivos reflete a despesa de intermediação financeira. Realocações: ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário (DRE) com o objetivo de possibilitar melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa. Receita Líquida de Juros: composto pela diferença entre os ganhos com os ativos rentáveis e os custos referentes aos passivos onerosos. Retorno sobre Patrimônio Líquido Anualizado (RSPL): razão entre o lucro líquido e a média aritmética do patrimônio líquido do período em referência, excluída a participação de minoritários. Os valores são anualizados por capitalização. Spread Gerencial: é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Além disso, são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a taxa média Selic (TMS). No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. Spread Global: aplicação do conceito de spread específico ao segmento bancário que é calculado dividindo-se a margem financeira bruta pelos ativos rentáveis médios. TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. 11

15 Sumário do Resultado Sumário do Resultado Resultado Lucro Líquido de R$ 5,8 bilhões no 1T15 O Banco do Brasil apresentou Lucro Líquido de R$ milhões no 1T15, acréscimo de 117,3% em relação ao 1T14. Esse desempenho corresponde a RSPL de 29,3%. O Lucro Líquido Ajustado, que exclui os efeitos de itens extraordinários, atingiu R$ milhões no 1T15. Esse resultado foi 24,2% superior ao observado 1T14. O RSPL ajustado no período foi de 14,5% a.a. O resultado obtido no 1T15 foi impactado pela receita gerada pelo acordo de associação celebrado entre o BB Elo Cartões e a Cielo no ramo de meios eletrônicos de pagamento. Esta operação gerou impacto de R$ milhões no Lucro Líquido do período. Figura 1. Lucro (R$ milhões) e RSPL (%) 29,3 15,5 14,0 16,6 16,2 14, T14 4T14 1T15 Lucro Líquido (R$ milhões) Lucro Líquido Ajustado (R$ milhões) RSPL - % RSPL Ajustado - % Guidance Na tabela a seguir são apresentadas informações sobre o Guidance 2015 e o realizado no 1T15. Os indicadores de itens patrimoniais são calculados pela comparação de saldos de final de período. As linhas de resultado são medidas comparando-se os montantes acumulados no ano. As projeções são elaboradas para o ano como um todo, de forma que o acompanhamento ao longo dos trimestres pode refletir eventos específicos do período. As premissas utilizadas na elaboração dessas projeções foram apresentadas no Sumário do Resultado 4T14. No 1T15, os seguintes indicadores apresentaram desvio em relação ao esperado para o ano: a) Margem Financeira Bruta: maior resultado com reprecificação da carteira de crédito e impacto cambial positivo na tesouraria. b) Crédito Agronegócio: menor volume contratado na linha de crédito agroindustrial na comparação em 12 meses; c) Rendas de Tarifas: o 1 trimestre de 2015 contempla 2 meses de rendas de cartões, anteriores à constituição da parceria BB e Cielo (Cateno), que iniciou as operações em Março/

16 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 1. Guidance Indicadores Guidance % Realizado % RSPL Ajustado¹ ,5 Margem Financeira Bruta ,6 X Captações Comerciais ² 5-9 6,0 Carteira de Crédito Ampliada - País³ ,5 PF ,1 PJ ,0 Agronegócio ,0 X PCLD⁴ 2,7-3,1 3,1 Rendas de Tarifas 3-6 9,9 X Despesas Administrativas 5-8 6,4 1 - O cálculo do RSPL Ajustado de 2015 considera estimativa de Patrimônio Líquido Ajustado, livre dos efeitos: (i) da atualização de ativos e passivos atuariais, decorrentes da Deliberação CVM/695; e (ii) das participações minoritárias nas controladas; 2 Inclui Depósitos Totais, LCA, LCI e Operações Compromissadas com Títulos Privados. 3 Inclui Carteira de Crédito Classificada País, TVM privados e Garantias. 4 - Despesas de PCLD dos últimos 12 meses / Carteira de Crédito Classificada Média do mesmo período. O RSPL Ajustado, constante do Guidance, é calculado a partir do Patrimônio Líquido Ajustado indicado na tabela a seguir. A partir de 2015, o valor de R$ 8,1 bilhões referente ao Instrumento Elegível ao Capital Principal passará a ser considerado no PL ajustado, para efeito do cálculo do RSPL ajustado. Tabela 2. Patrimônio Líquido Ajustado R$ milhões Dez/14 Mar/15 Patrimônio Líquido Contábil (a) Planos de Benefícios (b) (8.680) (8.680) Participações Minoritárias nas Controladas (c) Patrimônio Líquido Ajustado (a-b-c) Patrimônio Líquido Ajustado - médio Retorno ao Acionista Remuneração aos acionistas alcança R$ 2,3 bilhões no 1T15 O Lucro Líquido por ação do Banco do Brasil alcançou R$ 2,07 no 1T15. O Banco manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas (payout) e destinou R$ milhões em remuneração no período, conforme mostra a figura a seguir. 13

17 Sumário do Resultado Figura 2. Lucro Líquido por Ação, Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 0,99 1,07 2, T14 4T14 1T15 Dividendos (R$ milhões) Juros sobre Capital Próprio (R$ milhões) Lucro Líquido por Ação (R$) A diferença na proporção de pagamentos de dividendos, que foi superior a 1T14, refletiu o resultado da associação celebrada entre o BB Elo Cartões e a Cielo no ramo de meios eletrônicos de pagamento. Isto porque o JCP está limitado à incidência de TJLP sobre o capital próprio, que apresentou elevação em 2015, enquanto que o lucro realizado no 1T15 superou este parâmetro, gerando pagamentos de dividendos no 1T15 superiores aos do 1T14. DRE com Realocações Resultado reflete diversificação de negócios e controle de gastos A tabela a seguir, extraída da DRE com Realocações do Banco, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações efetuadas na DRE pode ser encontrado no item do relatório Análise do Desempenho. A Margem Financeira Bruta, diferença entre as Receitas e as Despesas de Intermediação Financeira, alcançou R$ milhões no 1T15, crescimento de 17,6% sobre o ano anterior, em linha com o Guidance As Rendas de Tarifas apresentaram elevação de 9,9% no 1T15, superando o esperado para o período, porem, esta linha foi impactada pela receita integral de cartões nos dois primeiros meses do ano. O item Resultado de Operações com Seguros, Previdência e Capitalização apresentou incremento de 21,2% no comparativo 1T15/1T14. As Despesas Administrativas cresceram 6,4% no comparativo 1T15/1T14, também dentro do Guidance

18 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 3. DRE com Realocações Principais Linhas O resultado dos itens extraordinários, líquido de impostos e participações estatutárias no lucro, é apresentado na tabela a seguir. Tabela 4. Itens Extraordinários Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Receitas da Interm. Financeira ,5 27,1 Operações de Crédito + Leasing ,5 15,9 Resultado de Operações com TVM ,5 30,7 Despesas da Interm. Financeira (18.738) (27.837) (38.549) 105,7 38,5 Margem Financeira Bruta ,6 3,7 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (4.187) (5.203) (5.999) 43,3 15,3 Margem Financeira Líquida ,7 (3,6) Rendas de Tarifas ,9 (7,2) Res.de Op. c/ Seguros, Previdencia e Cap ,2 0,6 Margem de Contribuição ,1 (5,2) Despesas Administrativas (7.729) (8.694) (8.226) 6,4 (5,4) Despesas de Pessoal (4.476) (4.874) (4.870) 8,8 (0,1) Outras Despesas Administrativas (3.253) (3.820) (3.356) 3,2 (12,1) Resultado Comercial ,6 (4,7) Demandas Cíveis (261) (204) (278) 6,2 36,4 Demandas Trabalhistas (305) (77) (164) (46,3) 112,3 Outros Componentes do Resultado (715) (1.010) (593) (17,0) (41,3) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro ,3 (1,2) Imposto de Renda e Contribuição Social (1.107) (987) (790) (28,6) (19,9) Participações Estatutárias no Lucro (362) (458) (569) 57,3 24,3 Lucro Líquido Ajustado ,2 0,2 R$ milhões 1T14 4T14 1T15 Lucro Líquido Ajustado (+) Itens Extraordinários do Período 241 (61) Planos Econômicos (343) (387) (188) Eficiência Tributária Provisão Demandas Legais - Aj.de Parâmetros e Políticas de Acordos BrasilPrev - Circular Susep 457/12 e 462/ Efeito BrasilPrev nos Minoritários - (65) - Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (558) Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S/A Cateno - Resultado Não Realizado - - (3.474) Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (193) 20 (4.558) Lucro Líquido

19 Sumário do Resultado Margem Financeira Bruta Margem Financeira cresce 17,6% no ano A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir. Tabela 5. Composição da MFB Fluxo Trim estral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Margem Financeira Bruta ,6 3,7 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,8 2,2 Despesa Financeira de Captação (8.030) (9.267) (9.470) 17,9 2,2 Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.122) (3.213) (3.537) 13,3 10,1 Recuperação de Crédito² ,1 (13,3) Resultado de Tesouraria³ ,5 26,0 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior. 2 - Realocações: (I) no 1T14, referente à recomposição de operação baixada e recuperada de prejuízo no mês. 3 - Inclui o resultado com juros, as receitas de compulsórios rentáveis, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. Na comparação com 1T14, a MFB cresceu 17,6%, com destaque para: I. Receita Financeira com Operações de Crédito atingiu R$ milhões no período, incremento de 14,8%, justificado, sobretudo, pelo aumento das receitas em virtude do maior volume e de reprecificação da carteira; II. Despesas Financeiras de Captação e Captação Institucional cresceram no período 17,9% e 13,3%, respectivamente, devido ao aumento no volume de recursos captados e crescimento de 17% da taxa efetiva do CDI. A estratégia de diversificação do portfólio de captações do BB minimizou o aumento da despesa de Captação; III. Resultado de Tesouraria registrou R$ milhões no período, evolução de 37,5%, reflexo principalmente do aumento na média de saldo diário de TVM, da elevação de 16,4% da TMS e da variação cambial no período. Informações adicionais sobre a MFB podem ser consultadas no capítulo 5 do relatório Análise do Desempenho. Spread por Carteira Na tabela a seguir, é apresentado o spread gerencial segmentado por tipo de operação de crédito. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios das carteiras de crédito. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Em seguida são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. A partir do 1T15 o cálculo do spread gerencial passou a ser realizado com base na carteira de crédito orgânica, a série histórica foi recalculada utilizando o mesmo critério. Tabela 6. Spread Gerencial Anualizado (carteira de crédito orgânica) % 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Operações de Crédito 7,6 7,3 7,0 6,8 7,1 7,0 7,0 6,9 Pessoa Física 16,0 15,4 14,6 13,9 13,9 14,0 13,8 13,5 Pessoa Jurídica¹ 5,6 5,3 5,2 5,3 5,5 5,5 5,7 5,5 Agronegócios 4,7 4,7 4,7 4,8 4,9 5,1 5,1 5,2 1 Não inclui operações com o Governo. A seguir, apresenta-se a evolução do Spread Global e o Spread Ajustado pelo risco. 16

20 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 7. Spread Global % 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Spread Global¹ 4,5 4,4 4,3 4,1 4,1 4,2 4,4 4,4 Spread Ajustado pelo risco² 2,9 2,9 2,8 2,6 2,6 2,6 2,7 2,5 1 - Margem Financeira Bruta / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD) / Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. Ativos e Principais Itens Patrimoniais Ativos totais crescem 11,2% em 12 meses Os ativos totais do BB atingiram R$ 1,524 trilhão em mar/15, com expansão de 11,2% em doze meses, como mostra a tabela a seguir. As principais linhas do ativo são operações de crédito, TVM e aplicações interfinanceiras de liquidez, que responderam por 80,0% do total em mar/15. As Captações Comerciais representaram 42,3% do total do passivo. Tabela 8. Principais Itens Patrimoniais Var. % R$ milhões Mar/14 Dez/14 Mar/15 s/ Mar/14 s/ Dez/14 Ativos Totais ,2 6,0 Carteira de Crédito Ampliada¹ ,1 2,1 Carteira de Crédito Ampliada - País¹ ,5 0,8 Títulos e Valores Mobiliários ,1 6,0 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,3 15,6 Captações Comerciais ,0 1,6 Depósitos Totais (3,0) (0,1) à Vista ,3 (0,7) de Poupança (0,0) (3,1) Interfinanceiros ,8 21,3 a Prazo (10,9) (0,9) Depósitos Judiciais ,7 3,1 LCA+LCI ,0 17,7 Oper. Compromissadas c/tit. Privados ,4 (21,4) Captações no Mercado Aberto ,9 10,7 Patrimônio Líquido ,7 3,7 1 - Inclui TVM privados e garantias prestadas. Informações sobre Outros Componentes Patrimoniais, tais como Ativo e Passivo Atuariais, Fundos de Destinação de Superávit do Plano 1 da Previ, podem ser consultadas no capítulo 8 do relatório Análise do Desempenho. Diversificação das fontes de recursos garante expansão dos negócios As Captações Comerciais do Banco do Brasil alcançaram R$ 644,8 bilhões em mar/15, evolução de 6,0% em doze meses. O Banco manteve a estratégia de mudança do mix de captações, visando redução de custos. Os principais aumentos sobre dez/14 foram originados por Letras de Crédito Imobiliário (LCI), cujo crescimento foi de 34,3%, e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), acréscimo de 15,4%, como demostrado na tabela a seguir. O saldo das captações externas, incluindo títulos de renda fixa, certificados de depósitos, depósitos e operações compromissadas, alcançou US$ 49,6 bilhões ao final de mar/15. Os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco no mercado internacional de capitais somaram US$ 17,1 bilhões em valores nominais em mar/15, conforme o capítulo 4 do Relatório Análise do Desempenho. A Carteira de Crédito Líquida continua como principal destino dos recursos captados, representando 83,9% do total de fontes em mar/15. Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, o indicador Carteira de Crédito Líquida Ajustada exclui as operações com natureza de repasse. Ao final de 17

21 Sumário do Resultado mar/15, o índice Carteira de Crédito Líquida Ajustada / Captações Comerciais atingiu 91,9% demonstrando que a Carteira de Crédito do BB está adequada ao nível de Captações Comerciais. Tabela 9. Fontes e Usos Saldos Var. % R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % s/ Mar/14 s/ Dez/14 Fontes , , ,0 13,4 4,1 Captações Comerciais , , ,3 6,0 1,6 Depósitos Totais , , ,6 (3,0) (0,1) LCA + LCI , , ,2 43,0 17,7 Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados¹ , , ,4 31,4 (21,4) Obrigações por Repasses no País , , ,8 1,4 1,7 Obrigações no Exterior ² , , ,3 21,7 16,4 Dívida Subordinada , , ,8 (6,3) (3,2) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital ³ , , ,9 302,2 12,0 Demais Letras Bancárias⁴ , , ,1 (1,3) 5,6 IHCD no País , Fundos Financ / Desenvolvimento , , ,4 58,6 13,1 Depósitos Compulsórios (87.796) (11,6) (63.252) (7,7) (56.634) (6,6) (35,5) (10,5) Usos , , ,0 13,4 4,1 Carteira de Crédito Líquida (a) = (b) + (c) +(d) , , ,9 10,2 1,7 Carteira de Crédito Classificada (b) , , ,8 11,0 1,9 TVM Privados (c) , , ,5 4,6 1,0 Provisão para Risco de Crédito (d) (24.075) (3,2) (27.312) (3,3) (28.935) (3,4) 20,2 5,9 Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (e) , , ,2 12,7 1,4 Linhas de Repasse no País (e) , , ,7 (0,3) 2,9 Recursos Disponíveis , , ,1 34,1 18,9 Indicadores - % Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 135,3 151,0 153,6 Cart. de Crédito Líquida / Captações Comerciais 107,3 111,4 111,5 Cart. de Créd. Líq. Ajustada / Capt. Comerciais 86,5 92,1 91,9 Carteira de Crédito Líquida / Fontes 86,4 85,9 83,9 1 - Abrange parte dos saldos de Títulos Privados da Nota Explicativa 17-C. 2 - Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior, Dívida Subordinada no Ext. e IHCD no Exterior. 3 - A partir do 3T14, inclui os recursos do IHCD País considerado como Capital Principal, conforme autorização do Banco Central através do Ofício 15006/2014-BCB/DEORF/DIFIN. 4 - Inclui Letras Financeiras e Debêntures. Basileia Índice de Basileia atinge 16,02% em mar/15 O índice de Basileia III do Banco do Brasil alcançou 16,02% em mar/15, percentual acima do mínimo regulatório. O Índice de Capital Nível I realizado foi de 11,36%, sendo 8,68% de Índice de Capital Principal. Ambos os indicadores estão enquadrados e acima dos limites mínimos regulatórios. O Patrimônio de Referência do Banco alcançou R$ 128,7 bilhões, conforme detalhado no capítulo 9 do relatório Análise do Desempenho. Carteira de Crédito Carteira de Crédito Ampliada alcança R$ 777 bilhões em mar/15 A Carteira de Crédito Ampliada do Banco do Brasil atingiu R$ 777 bilhões em mar/15, elevando-se em 11,1% em 12 meses, como mostra a tabela a seguir. A Carteira de Crédito Ampliada País cresceu 9,5% na mesma comparação. A Carteira de Crédito Classificada alcançou R$ 700,8 bilhões em mar/15. A Carteira de Crédito Classificada País cresceu 9,5% em 12 meses, com participação de mercado de 20,8%. 18

22 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 10. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var. % R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % s/ Mar/14 s/ Dez/14 Cart. de Crédito Classificada (a)¹ , , ,0 11,0 1,9 País , , ,0 9,5 0,7 Pessoa Física , , ,9 7,0 1,2 CDC Consignação , , ,2 4,1 0,7 CDC Salário , , ,5 (2,6) 4,7 Empréstimo Pessoal , , ,9 5,0 3,1 Financiamento a Veículos , , ,6 (6,6) (1,3) Financiamento Imobiliário , , ,3 45,5 6,7 Cartão de Crédito , , ,1 12,1 (3,4) Cheque Especial , , ,4 (8,4) 11,0 Demais , , ,8 2,3 (3,5) Pessoa Jurídica , , ,9 11,5 1,1 MPE , , ,3 0,1 (1,8) Governo , , ,8 63,8 14,7 Médias e Grandes , , ,9 12,0 0,4 Agronegócio , , ,2 8,9 (0,7) Pessoa Física , , ,8 18,2 0,8 Pessoa Jurídica , , ,4 (9,8) (4,4) Exterior , , ,0 28,3 16,1 TVM Priv. e Garantias (b) ,0 4,3 Cart. de Crédito Ampliada (a+b)¹ ² , , ,0 11,1 2,1 País , , ,7 9,5 0,8 Pessoa Física , , ,4 7,1 1,3 Pessoa Jurídica , , ,2 11,0 1,4 Agronegócio , , ,0 9,0 (0,9) Exterior , , ,3 29,1 16,6 1 - Total de operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras op. com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. 2 - Corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com TVM privados e das garantias prestadas. Na próxima figura, apresenta-se a Carteira de Crédito Classificada País (Sem BV) considerando o período de contratação. Pode ocorrer, em alguns casos, que o desembolso do crédito continue ocorrendo nos trimestres subsequentes. Considerando a carteira de março/15, 7,2% dos ativos foram contratados no 1T15. Em relação à representatividade dos anos de 2013 e 2014 na carteira encerrada no 1T15, os percentuais foram de 24,5% e 33,9% respectivamente, conforme figura a seguir. Figura 3. Carteira de Crédito Classif. País (Sem BV) por Período de Contratação - % e R$ bilhões 19

23 Sumário do Resultado Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Física supera R$ 182 bilhões A Carteira de Crédito Ampliada Pessoa Física encerrou mar/15 em R$ 182 bilhões, aumento de 7,1% sobre mar/14, respondendo por 23,4% do total da Carteira. Destaque para as operações de financiamento imobiliário, detalhadas abaixo. Considerando-se apenas a Carteira de Crédito Classificada Orgânica Pessoa Física (excluindo-se as carteiras adquiridas e a consolidação proporcional do BV), a expansão foi de 12,2% e 1,7% sobre mar/14 e dez/14, respectivamente. Desse total, 76,7% concentram-se em operações de crédito de menor risco, como Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Crédito Imobiliário, ante 75,7% em mar/14. Na Carteira de Crédito Classificada Orgânica Pessoa Física, a maioria das operações de CDC e de financiamento de veículos é realizada com servidores públicos, aposentados e pensionistas, num total de 86,4% em mar/15, demonstrando a estabilidade e proteção da carteira orgânica. A maioria das operações de crédito consignado contratadas no BB no 1T15 tem prazo maior do que 48 meses (79,3% do total contratado). O perfil dos clientes dessa carteira permite o alongamento de prazos, fidelização e gera oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. A participação de mercado do BB nesse segmento foi de 25% em mar/15. O saldo da Carteira de Crédito Veículos Orgânica totalizou R$ 9,979 bilhões em mar/15, queda de 5,6% sobre dez/14, em linha com a tendência do mercado. Nessa Carteira, 66,1% dos clientes são correntista há mais de 10 anos e 65,4% recebem proventos pelo Banco. As operações de financiamento de veículos contratadas no BB, no 1T15, com prazo de até 48 meses responderam por 73,4% do total contratado. O Loan-to-Value de veículos financiados na visão orgânica alcançou 67,4% em mar/15. Carteira de Crédito Imobiliária cresce 49,1% em 12 meses A Carteira de Crédito Imobiliário Total atingiu R$ 41,0 bilhões ao final de mar/15, com expansão de 49,1% em 12 meses, como mostra a figura a seguir. A Carteira de Crédito Imobiliária PF alcançou R$ 30,4 bilhões em mar/15, crescimento 45,5% nos últimos 12 meses. A expansão da carteira no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes e da consolidação do produto no portfólio do BB. A participação de mercado do BB no Crédito Imobiliário PF atingiu 6,7% em mar/15, acréscimo de 90 pontos base sobre igual período de O percentual financiado do imóvel ficou em 62,2%, abaixo do praticado no Sistema Financeiro, que atingiu 64,9%, segundo dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) de fev/15, cujo conceito considera o estoque da carteira. No segmento imobiliário pessoa jurídica, o saldo da carteira atingiu R$ 10,6 bilhões em mar/15, crescimento de 60,5% em 12 meses. 20

24 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Figura 4. Carteira de Crédito Imobiliário (R$ bilhões) 38,8 41,0 27,5 32,0 8,4 35,0 9,3 10,3 10,6 6,6 20,9 23,5 25,7 28,5 30,4 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Crédito Imobiliário - PF Crédito Imobiliário - PJ Carteira de Crédito Pessoa Jurídica alcança R$ 359 bilhões A Carteira de Crédito Ampliada de Pessoa Jurídica alcançou R$ 359 bilhões, crescimento de 11% sobre mar/14, respondendo por 46,2% da Carteira Ampliada Total. Ao final de mar/15, as Médias e Grandes Empresas (com TVM), somadas ao Governo representavam 72% do total da Carteira de Crédito Ampliada PJ, enquanto que a carteira MPE respondia por 28%. Em 12 meses, as operações de capital de giro e de investimento cresceram 7,2% e 16,6% respectivamente, como mostra a tabela a seguir. Essas linhas foram impulsionadas pelo volume de contratações de empresas de médio e grande porte, assim como governo. As operações com TVM privados e garantias atingiram saldo de R$ 65 bilhões ao final de mar/15, crescimento de 8,7% em 12 meses. Essas operações são negociadas com empresas de grande porte e historicamente apresentam baixo risco. Tabela 11. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Ampliada R$ bilhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % s/ Mar/14 s/ Dez/14 Capital de Giro¹ 174,9 54,1 186,7 52,7 187,4 52,2 7,2 0,4 Investimento 58,4 18,1 66,9 18,9 68,1 19,0 16,6 1,8 TVM Privados 40,7 12,6 41,5 11,7 40,6 11,3 (0,1) (2,1) Garantias 19,1 5,9 21,7 6,1 24,3 6,8 27,7 12,1 Comércio Exterior² 15,1 4,7 16,8 4,8 16,9 4,7 11,9 0,2 Demais 15,3 4,7 20,4 5,8 21,6 6,0 41,1 5,7 Carteira de Crédito 323,5 100,0 354,1 100,0 359,0 100,0 11,0 1,4 1 - Inclui linhas de capital de giro, recebíveis, cartão de crédito, conta garantida e cheque especial. 2 - Inclui ACC/ACE e BNDES Exim. Var. % Os desembolsos de crédito para investimentos alcançaram R$ 14,6 bilhões no 1T15. Destaque para o produto de Financiamento de Infraestrutura de Transportes. As operações de crédito com MPE atingiram R$ 100,4 bilhões em mar/15, com expansão de 0,1% em 12 meses. As linhas de capital de giro, investimentos e comércio exterior atingiram em mar/15 R$ 63 bilhões, R$ 35,2 bilhões e R$ 2,2 bilhões, respectivamente. Em mar/15, o BB possuía 2,3 milhões de clientes nesse setor. Nesse segmento, o percentual de 94,5% do saldo da carteira foi aplicado junto a correntistas com tempo de relacionamento acima de dois anos. O Banco tem utilizado instrumentos que permitem maior acesso ao crédito e redução de custo para o tomador final, como o Fundo de Garantia de Operações (FGO) e o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Nesse trimestre, 24,9% estavam cobertas pelos fundos. 21

25 Sumário do Resultado As operações de crédito realizadas com o Governo atingiram R$ 33,4 bilhões em mar/15, crescendo 63,8% em 12 meses, o que tem disponibilizado recursos para investimentos dos Estados e Municípios, principalmente em infraestrutura. A Carteira de Crédito Ampliada no Exterior atingiu R$ 72,5 bilhões em mar/15. O Banco é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando o 1T15 com participação de mercado de 26,4% e 19,1% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou 1T15 com 24,5% de market share. Crédito ao Agronegócio encerra o trimestre com saldo de R$ 163,4 bilhões O Banco do Brasil é líder absoluto no crédito ao agronegócio, com 60,5% de participação de mercado no crédito rural. Esse é um dos principais setores da economia, com importância fundamental para o crescimento e desenvolvimento do País. A Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada, incluindo operações de crédito rural e agroindustrial, cresceu 9,0% em 12 meses, alcançando R$ 163,4 bilhões em mar/15, como mostra o gráfico a seguir. Esse segmento representou 21,0% da carteira total do BB no período. O índice de inadimplência dessa Carteira permaneceu em nível baixo, com INAD+90 de 0,82% em mar/15, ante 0,74% em mar/14 e 0,69% em dez/14. Figura 5. Carteira de Crédito de Agronegócio Ampliada (R$ bilhões) 220,0 0,74 0,56 0,59 0,69 0,82 1,00 170,0 120,0 150,0 49,6 157,2 158,4 47,5 47,7 164,9 163,4 47,2 44,7 0,50 - (0,50) (1,00) 70,0 20,0 (30,0) 100,4 109,7 110,7 117,7 118,7 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 (1,50) (2,00) (2,50) (3,00) Pessoa Física Pessoa Jurídica Inad 90 - Agro - %¹ 1 Inad 90 Agro % considera Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios. A atuação do Banco atinge desde o pequeno produtor até as empresas agroindustriais. No conceito ampliado, a carteira de agronegócio PF cresceu 18,2% em 12 meses, enquanto que a carteira PJ apresentou redução de 9,8% na mesma comparação. A segmentação da Carteira de Crédito de Agronegócio por destinação destaca, no comparativo anual, as operações de: (i) Investimento, incremento de 26,1% (+R$ 16,0 bilhões); (ii) Custeio, aumento de 7,1% (+R$ 3,2 bilhões); e (iii) Crédito Agroindustrial, redução de 13,7% (-R$ 4,8 bilhões). A abertura por Programa/Linha de Crédito, na comparação em 12 meses, ressalta as operações de: (i) Pronaf, acréscimo de 23,4% (+R$ 7,0 bilhões); (ii) Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), aumento de 23,4% (+R$ 4,2 bilhões); e (iii) Programa ABC, aumento de 46,4% (+R$ 2,7 bilhões). Nos primeiros nove meses da safra 2014/15, o Banco desembolsou R$ 57,4 bilhões em operações de crédito rural, evolução de 8,1% em relação à safra anterior. Na Agricultura Empresarial foram aplicados R$ 35,1 bilhões, crescimento de 4,0% em relação ao mesmo período da safra 2013/14, enquanto na Agricultura Familiar o desembolso foi de R$ 12,9 bilhões, aumento de 21% na mesma comparação. As operações por meio do Pronamp somaram R$ 9,4 bilhões, 8,2% maior que o verificado nos primeiros nove meses da safra 2013/14. 22

26 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Indicadores de Inadimplência seguem abaixo do SFN A evolução histórica do risco médio do Banco (relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada) mantém tendência de redução desde mar/11. O patamar continua inferior ao do SFN, como mostra o gráfico a seguir. Figura 6. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 5,55 5,70 5,40 4,90 5,00 4,18 4,15 3,77 3,92 3,58 Mar/11 Mar/12 Mar/13 Mar/14 Mar/15 Risco Médio - BB Consolidado Risco Médio - SFN O índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura de 201,58%, percentual superior ao registrado pelo SFN. Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN, como apresentado na figura a seguir. O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 2,05% em mar/15. O INAD+90d do BB apresentou menor sensibilidade à piora de risco observada no SFN entre mar/11 e mar/12, e mantém estabilidade desde então. Figura 7. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada 3,24 3,80 3,60 2,90 2,80 2,16 2,22 2,00 1,97 2,05 2,09 1,78 1,74 1,76 1,84 Mar/11 Mar/12 Mar/13 Mar/14 Mar/15 INAD +90d - BB sem BV INAD +90d - BB Consolidado INAD +90d - SFN O indicador New NPL/Carteira de Crédito, que representa uma tendência da futura inadimplência, é detalhado no item 3.2 do relatório Análise do Desempenho. Na próxima tabela são demonstrados os movimentos da PCLD na visão anual e trimestral, a carteira classificada média e os indicadores de despesa com PCLD sobre a carteira. O índice de PCLD em 12 meses (Despesas de PCLD dos últimos 12 meses/carteira de Crédito Classificada Média do mesmo período) foi de 3,06% em mar/15. Esse indicador permaneceu dentro do intervalo do Guidance

27 Sumário do Resultado Tabela 12. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada Var. % R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Despesas de PCLD 12 meses (A) BB (16.496) (16.851) (17.510) (18.531) (20.343) 23,3 9,8 (B) BB sem BV (14.370) (14.873) (15.703) (17.105) (18.974) 32,0 10,9 Despesas de PCLD Trimestral (C) BB (4.187) (4.570) (4.571) (5.203) (5.999) 43,3 15,3 (D) BB sem BV (3.785) (4.186) (4.266) (4.867) (5.655) 49,4 16,2 Média da Carteira Classificada (E) BB - 12 meses ,0 2,4 (F) BB - 3 meses ,4 2,6 (G) BB sem BV - 3 meses ,2 2,8 Índice de PCLD - % (A/E) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 2,81 2,76 2,79 2,86 3,06 (C/F) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,67 0,71 0,70 0,77 0,87 (D/G) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB sem BV 3M 0,63 0,68 0,67 0,74 0,84 A tabela a seguir demonstra o impacto da recuperação de crédito nas despesas de PCLD. Apenas os créditos recuperados parceladamente sensibilizam as provisões. Tabela 13. Despesas de PCLD Líquidas de Recuperação de Crédito Parcelada Saldos Var. % R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Despesas de PCLD - Trimestral (4.187) (4.570) (4.571) (5.203) (5.999) 43,3 15,3 Despesas de PCLD - 12 meses (16.496) (16.851) (17.510) (18.531) (20.343) 23,3 9,8 Recup. de Crédito Parcelada - Trimestral (17,2) (37,0) Recup. de Crédito Parcelada - 12 meses (3,1) (3,5) Despesas de PCLD Líquida - Trimestral (3.937) (4.295) (4.210) (4.875) (5.792) 47,1 18,8 Despesas de PCLD Líquida - 12 meses (15.288) (15.912) (16.370) (17.317) (19.172) 25,4 10,7 O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O item 3.3 do relatório Análise do Desempenho detalha o processo de Cobrança e Recuperação de Créditos. Em média, 94,5% do volume de créditos que ingressam em cobrança em determinada safra são resolvidos em até 360 dias no 1T15. Na tabela a seguir são apresentados os principais indicadores de gestão do risco de crédito. Tabela 14. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Classificada % Mar/14 Dez/14 Mar/15 Risco Médio BB 3,58 3,75 3,92 Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 3,53 3,41 4,30 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito 1,17 1,05 1,81 Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 2,37 2,37 2,49 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito 1,56 1,38 2,25 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito 1,97 2,03 2,05 Op. de Risco AA - C/Carteira de Crédito 94,9 94,7 94,1 Provisão/Carteira de Crédito 3,81 3,97 4,13 Provisão PF/Carteira de Crédito 5,31 5,13 5,17 Provisão PJ/Carteira de Crédito 3,23 3,85 4,02 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias 107,87 116,29 95,97 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias 161,07 167,82 165,57 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias 193,47 195,37 201,58 Risco Médio SFN 4,90 5,00 5,00 Op. Vencidas + 90 dias/total da Carteira SFN 2,90 2,70 2,80 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias (SFN) 168,97 185,19 178,57 24

28 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Rendas de Tarifas Expansão dos negócios diversifica Receitas de Tarifas A expansão da oferta de crédito e a forte atuação do Banco nos segmentos de Seguros, Cartões, Administração de Recursos e Mercado de Capitais vêm favorecendo a expansão do volume de negócios, contribuindo para a diversificação das Rendas de Tarifas. No 1T15, as Rendas de Tarifas atingiram R$ milhões, crescimento 9,9% na comparação 1T15/1T14, com destaque para: (i) rendas com operações de cartão, que cresceram R$ 141 milhões; (ii) Administração de Fundos, elevação de R$ 143,6 milhões; (iii) rendas de Mercado de Capitais, acréscimo de R$ 77,1 milhões; e (iv) Cobrança, aumento de R$ 68,2 milhões, como mostra a tabela a seguir. Tabela 15. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Rendas de Tarifas ,9 (7,2) Cartão de Crédito/Débito ,4 (9,1) Administração de Fundos ,3 (2,6) Conta Corrente ,3 (3,0) Oper. de Crédito e Garantias Prestadas (5,2) (15,9) Cobrança ,5 5,5 Seguros, Previdência e Capitalização (13,4) (38,5) Arrecadações ,2 2,4 Interbancária ,6 (5,7) Rendas do Mercado de Capitais ,9 34,8 Serviços Fiduciários ,9 (2,0) Outros ,5 (9,3) Fluxo Trimest Diversificação dos negócios fortalece desempenho do Banco O Banco do Brasil, seguindo estratégia de diversificação dos negócios, tem ampliado a atuação no segmento de meios eletrônicos de pagamentos, notadamente no mercado de cartões. A figura a seguir mostra os resultados alcançados em termos de faturamento no segmento de cartões, de R$ 58,1 bilhões, com crescimento de 7,6% no comparativo 1T15/1T14. A quantidade de transações com cartões do BB cresceu 11,2% em relação ao ano anterior, demonstrando o potencial de geração de receitas para o Banco, conforme ressaltado no item Rendas de Tarifas. O resultado de serviços de cartões após a tributação no 1T15 alcançou R$ 544 milhões, crescimento de 13,6% quando comparado ao ano anterior. Figura 8. Cartões - Faturamento Total BB (R$ bilhões) Faturamento Total BB Faturamento por Segmento PF e PJ 59,2 59,0 54,2 21,9 25,5 23,5 32,4 33,8 35,6 65,8 27,5 38,3 58,1 22,9 35,1 54,2 7,3 46,9 59,2 59,0 7,6 8,4 51,6 50,6 65,8 8,3 57,5 58,1 7,5 50,5 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Cartão de Crédito Cartão de Débito 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Pessoa Física Pessoa Jurídica 25

29 Sumário do Resultado No segmento de gestão de recursos de terceiros, a BB DTVM é líder na indústria nacional de fundos de investimento, desde Ao final do 1T15, a Empresa atingiu o total de R$ 594,8 bilhões de recursos de terceiros administrados e participação de mercado de 22,5%, representando um crescimento de 15,1% sobre o mesmo período do ano anterior. Figura 9. Gestão de Recursos de Terceiros 20,8 20,6 20,9 21,6 21,9 22,0 21,7 22,5 483,7 483,3 493,7 516,9 536,2 555,8 554,7 594,8 Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - % O Banco atua no mercado de capitais por meio de suas subsidiárias integrais no Brasil e no exterior. Juntas, as empresas do Conglomerado promovem o elo entre emissores nacionais e os investidores do mercado doméstico e estrangeiros. No segmento de seguros, previdência e capitalização, o Banco atua por meio da holding BB Seguridade Participações, que possui liderança nos mercados em que atua, conforme últimos dados publicados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). No ano, o lucro líquido ajustado da BB Seguridade atingiu R$ 949,1 milhões, resultado 46,3% superior ao observado no 1T14. Os negócios da BB Seguridade agregaram ao resultado do Banco R$ 628 milhões de lucro líquido. Informações sobre cartões, gestão de recursos de terceiros, mercado de capitais, serviços fiduciários, seguros e consórcios podem ser consultadas no capítulo 6 do relatório Análise do Desempenho. Quanto à atuação da BB Seguridade, pode ainda ser consultado seu relatório Análise de Desempenho, disponível no site O mercado de consórcios movimentou R$ 13,5 bilhões em volume de negócios em janeiro e fevereiro de 2015, conforme últimos dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). A receita originada pela taxa de administração de consórcios no BB no 1T15 alcançou R$ 95,2 milhões, aumento de 33,5% sobre o 1T14. Em 2014, o Banco Votorantim completou seu processo de reestruturação e consolidou o retorno à lucratividade. No 1T15 o lucro líquido foi de R$ 122 milhões. Informações sobre investimentos estratégicos podem ser consultadas no capítulo 10 do relatório Análise do Desempenho. Despesas Administrativas e Eficiência Despesas Administrativas sob controle O Banco busca constantemente melhorar sua eficiência operacional e produtividade, mantendo rígido controle das Despesas Administrativas. Na comparação 1T15/1T14, essas despesas elevaram-se em 6,4%, dentro do intervalo do Guidance 2015 (5% - 8%). A evolução das Despesas Administrativas refletiu, principalmente: (i) o reajuste de 8,5% referente ao Acordo Coletivo de Trabalho - ACT 2014/2015; (ii) acréscimo de 17,9%, devido à novas locações decorrentes da expansão da rede e também de prédios administrativos, além dos reajustes e renovações contratuais; e (iii) reajustes contratuais de serviços de vigilância, transporte. 26

30 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 16. Despesas Administrativas Ajustadas Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Despesas Administrativas (7.729) (8.694) (8.226) 6,4 (5,4) Despesas de Pessoal (4.476) (4.874) (4.870) 8,8 (0,1) Outras Despesas Administrativas (3.253) (3.820) (3.356) 3,2 (12,1) No acumulado dos últimos 12 meses, o índice que mede a cobertura das despesas administrativas aumentou para 78,2% no 1T15, ante 76,7% no 1T14, refletindo o desempenho das Rendas de Tarifas e o controle das Despesas Administrativas no período. O índice de eficiência em 12 meses encerrou o 1T15 em 42,5%, ante os 44,9% no 1T14, devido principalmente, ao crescimento da margem financeira bruta em relação às despesas administrativas. O capítulo 7 do relatório Análise do Desempenho apresenta informações detalhadas sobre Despesas Administrativas, Rede de Atendimento, Canais Automatizados, Outras Receitas e Despesas Operacionais, Indicadores de Produtividade e Perdas Operacionais. Fluxo Trimestr 27

31 Capítulo 1 - Informações Úteis 1 - Informações Úteis Tabela 17. Principais Indicadores Econômicos¹ Atividade Econômica T15 PIB (variação % em 12 meses)² 3,9 1,8 2,7 0,1 ND Consumo das Famílias 4,8 3,9 2,9 0,9 ND Consumo do Governo 2,2 3,2 2,2 1,3 ND Formação Bruta do Capital Fixo 6,6 (0,6) 6,1 (4,4) ND Exportações 4,8 0,5 2,1 (1,1) ND Importações 9,4 0,7 7,5 (1,0) ND Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,7 82,8 82,3 81,2 ND PEA (Variação % em 12 meses) 1,2 1,7 (0,8) (0,1) ND Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 6,0 5,5 5,4 4,8 ND Emprego Formal - criação líquida em 12 meses (mil empregos) 1.566,0 868,2 730,7 152,7 (215,7) Produção Industrial (variação % em 12 meses) 0,4 (2,3) 2,1 (3,2) ND Setor Externo Transações Correntes ( % PIB em 12 meses) (2,1) (2,4) (3,6) (4,4) (4,5) Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões - acumulado ano) 66,7 65,3 64,0 96,9 88,8 Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo final de período) 352,0 378,6 375,8 374,1 371,0 Risco País (pontos - final de período) Balança Comercial (US$ bilhões - acumulado no ano) 29,8 19,4 2,3 (6,2) (6,1) Exportações (US$ bilhões - acumulado no ano) 256,0 242,6 242,0 225,1 42,8 Importações (US$ bilhões - acumulado no ano) 226,2 223,2 239,7 229,1 48,3 Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - fim de período) 1,88 2,04 2,34 2,66 3,21 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) 12,6 8,9 14,6 13,4 41,8 Indicadores Monetários IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 5,0 8,1 5,5 3,8 3,5 IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 5,1 7,8 5,5 3,7 3,2 IPCA - IBGE (% acumulado em 12 meses) 6,5 5,8 5,9 6,4 8,1 Selic (% - fim de período) 11,00 7,25 10,00 11,75 12,75 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 11,6 8,5 8,2 10,9 11,3 TR Acumulado (exbtn) (% acumulado em 12 meses) 1,4 0,3 0,3 1,0 1,1 TJLP - IBGE (% - fim de período) 6,0 5,5 5,0 5,0 5,5 Libor (% - fim de período) 0,37 0,36 0,25 0,23 0,25 Finanças Públicas Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 3,1 2,4 1,9 (0,6) ND DBSP (% PIB) 54,2 58,8 56,7 63,5 ND DLSP (% PIB) - Sem Petrobrás 36,4 35,3 33,6 36,8 ND Indicadores de Crédito Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões)³ 2.029, , , , ,1 Pessoa Física (R$ bilhões)³ 940, , , , ,6 Pessoa Jurídica (R$ bilhões)³ 1.089, , , , ,5 Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses)³ - (%) 46,5 50,3 52,6 54,7 54,8 Endividamento Familiar (%) 41,9 43,9 45,4 46,2 ND Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias)³ 3,6 3,7 2,8 2,7 2,8 Spread Total (% a.a.)³ 14,3 11,5 13,8 14,9 16,3 PF³ 21,0 17,7 20,0 21,5 23,4 PJ³ 9,2 7,0 7,5 8,0 9,0 Prazo Médio (em meses)³ 40,3 44,3 41,3 45,2 46,4 PF³ 55,9 63,5 52,2 58,1 59,3 PJ³ 29,2 30,4 33,2 35,3 36,3 1 - Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. 2 - Séries revisadas pelo IBGE. 3 - Séries revisadas devido à mudança de metodologia da Nota para Imprensa publicada pelo Banco Central do Brasil. ND - Não Disponível. 28

32 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 18. Composição Acionária - % Acionistas Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 União Federal 58,3 58,2 57,9 57,9 57,9 Previ 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4 BNDESPar 0,2 0,2 0,1 - - Ações em Tesouraria 2,2 2,3 2,4 2,4 2,4 Free Float 29,0 28,9 29,2 29,3 29,3 Pessoas Físicas 5,9 5,3 5,0 5,3 5,1 Pessoas Jurídicas 3,9 3,4 3,9 3,5 3,7 Capital Estrangeiro 19,2 20,1 20,4 20,4 20,4 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número de Ações Tabela 19. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 União Federal 661,0 665,1 651,2 713, ,0 Previ 118,1 119,0 117,0 127,8 246,2 BNDES 2,2 2,2 0,9 - - Pessoas Físicas 66,9 60,8 55,7 65,7 121,9 Pessoas Jurídicas 43,9 39,1 43,4 43,5 88,8 Capital Estrangeiro 217,7 229,9 229,0 251,8 484,7 Total 1.109, , , , ,6 Tabela 20. Indicadores de Mercado 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Lucro por Ação - R$ 0,99 1,00 0,98 1,07 2,07 Preço / Lucro 12 meses 4,11 6,34 6,41 6,06 4,56 Preço / Valor Patrimonial 0,89 0,99 0,89 0,84 0,79 Capitalização de Mercado - R$ milhões Valor Patrimonial - BBAS3 - R$¹ 25,66 25,05 28,35 28,13 29,17 Cotação BBAS3 - Fechamento - R$ 22,80 24,85 25,30 23,77 22,91 Variação no Período - % - BBAS3 (6,6) 9,0 1,8 (6,0) (3,6) Dividend Yield - % ² 9,8 6,4 6,3 6,6 8,7 1 - Inclui as ações em tesouraria. 2 - Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado. Tabela 21. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Jan/14 - Abr/14 Mai/14 - Ago/14 Set/14 - Dez/14 Jan/15 - Abr/15 Mai/15 - Ago/15 Índice Bovespa - Ibovespa 2,720 2,277 2,676 2,324 2,381 Índice Brasil 50 - IBrX ,471 2,325 2,772 2,312 2,365 Índice Carbono Eficiente - ICO2 4,141 3,881 4,614 3,663 3,742 Índice Financeiro - IFNC 9,535 8,535 10,080 8,405 8,349 Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 2,534 2,453 3,005 2,374 2,562 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGCX 3,203 3,123 3,789 2,950 3,193 Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE 1,459 1,247 1,447 1,173 1,214 Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 3,002 2,855 3,431 2,633 2,840 Índice Mid-Large Cap - MLCX 2,250 2,158 2,614 2,156 2,258 Tabela 22. Participação no Índice de Mercado Internacional - % Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 MSCI Brazil Index 2,085 2,170 2,186 2,275 2,158 29

33 Capítulo 1 - Informações Úteis Tabela 23. Informações do BB 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Itens Patrimoniais R$ bilhões Ativos 1.370, , , , ,7 Patrimônio Líquido 73,5 71,8 81,2 80,6 83,6 Carteira de Crédito Classificada 631,6 649,8 662,7 687,9 700,8 Carteira de Crédito Ampliada ¹ 699,5 719,0 733,0 760,9 776,9 Depósitos 482,2 479,9 468,8 468,4 468,0 à Vista 72,1 69,4 69,5 74,2 73,7 De Poupança 144,1 146,5 149,0 148,7 144,1 a Prazo 238,6 235,2 221,8 214,5 212,7 Rentabilidade Lucro por Ação - R$ 0,99 1,00 0,98 1,07 2,07 RSPL Ajustado Anualizado - % 15,5 17,1 16,1 16,6 14,5 RSPL Societário Anualizado - % 14,0 16,1 15,5 16,2 29,3 Rentabilidade Ajustada s/ Ativos Médios - trimestral - An. % 0,7 0,9 0,8 0,8 0,8 Spread Global Anualizado % 4,1 4,1 4,2 4,4 4,3 Produtividade Eficiência - % 45,1 42,5 43,4 43,5 40,6 Eficiência Acumulada em 12 meses - % 44,9 44,6 44,5 43,6 42,5 RPS / Despesas de Pessoal - % 128,3 138,2 137,4 139,5 129,6 RPS / Despesas Administrativas - % 74,3 78,9 79,1 78,2 76,7 Desp. de Pessoal por Funcionário - R$ mil 39,9 39,9 41,4 43,6 43,6 Funcionários em Agências / (Ag.+Pontos de Aten.) Contas Correntes por Funcionário em Agência Ativos por Funcionário R$ mil Cart. de Créd. Amp./Pontos Atend. R$ milhões 36,6 37,9 38,7 40,1 41,1 Qualidade da Carteira de Crédito Provisão / Carteira Total - % 3,8 3,8 3,9 4,0 4,1 Indíce de Cobertura + 90 dias - % 193,5 192,1 185,9 195,4 201,6 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 96,2 96,2 96,1 96,0 95,9 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 18,6 19,5 17,6 17,8 18,2 Índice de Basileia - %³ 13,8 14,2 16,0 16,1 16,0 Nível I 9,9 10,1 11,5 11,4 11,4 Índice de Capital Principal 7,8 7,5 9,3 9,0 8,7 Quantidade Total de Ações - milhões Dados Estruturais Agências Rede Própria Base de Clientes mil Total de Contas Corrente mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Total de Contas de Poupança mil Colaboradores Funcionários Estagiários Participação de Mercado Ativos 22,0 22,3 21,7 20,8 ND Depósitos 26,8 26,1 25,4 24,9 ND Repasses BNDES 24,2 23,5 23,3 - ND Crédito 21,2 21,3 21,1 21,0 20,8 Agronegócio⁴ 57,9 59,9 58,8 60,6 60,5 Gestão de Recursos de Terceiros 21,6 21,9 22,0 21,7 22,5 Faturamento de Cartão de Crédito 24,3 24,9 24,7 24,3 ND Prêmio de Seguros Automóveis 14,4 15,4 15,2 15,1 14,5 Pessoas 19,7 22,7 19,2 26,4 18,6 Habitacionais 7,3 6,4 6,6 7,0 5,8 Rurais 83,2 80,0 67,0 63,4 80,7 Arrecadação Previdência (PGBL, VGBL, Tradicional) 34,3 41,5 37,9 35,1 37,1 Capitalização 26,3 34,1 25,9 34,9 26,1 Câmbio Importação 23,9 23,7 22,3 24,1 19,1 Câmbio Exportação 26,5 30,3 26,3 27,2 26,4 1 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e o saldo de carteiras de crédito PF adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/ Não considera os recursos administrados pelo Banco Votorantim. 3 - A partir deste trimestre o índice de Basiléia foi calculado em referência ao conglomerado prudencial. 4 - Série revista pelo Banco Central. Não considera crédito agroindustrial. Total do SFN: R$218,4 bilhões. ND - Não Disponível. 30

34 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 24. Ratings 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Ratings Globais Fitch Ratings Viabilidade bb+ bb+ bb+ bb+ bb+ CP em Moeda Local F2 F2 F2 F2 F2 LP em Moeda Local BBB BBB BBB BBB BBB Perspectiva - Moeda Local Stable Stable Stable Stable Stable CP em Moeda Estrangeira F2 F2 F2 F2 F2 LP em Moeda Estrangeira BBB BBB BBB BBB BBB Perspectiva - Moeda Estrangeira Stable Stable Stable Stable Stable Moody's CP em Moeda Local P-2 P-2 P-2 P-2 P-2 CP em Moeda Estrangeira P-2 P-2 P-2 P-2 P-2 Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Depósitos de LP em Moeda Local Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Depósitos de LP em Moeda Estrangeira Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Perspectiva Stable Stable Negative Negative Negative Standard & Poor's LP em Moeda Local BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Perspectiva - Moeda Local Stable Stable Stable Stable Stable CP em Moeda Estrangeira A-3 A-3 A-3 A-3 A-3 LP em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Perspectiva - Moeda Estrangeira Stable Stable Stable Stable Stable Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) Perspectiva Stable Stable Stable Stable Stable Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Perspectiva Stable Stable Negative Negative Negative Tabela 25. Compulsório/Exigibilidade (%) 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Compulsório/Exigibilidade (%) Depósitos à Vista Alíquota Adicional Exigibilidade (crédito rural) Exigibilidade (microfinanças) Livre Depósitos de Poupança Rural Alíquota Adicional Exigibilidade Livre Imobiliário Alíquota Adicional Exigibilidade Livre Depósitos a Prazo Alíquota Adicional Livre

35 Capítulo 1 - Informações Úteis Governança Corporativa A governança no Banco do Brasil (BB) define uma ampla visão sobre princípios e práticas que contribuem para fortalecer a transparência de sua gestão e aumentar seu valor institucional. Essas diretrizes são constantemente atualizadas em decorrência de alterações legais ou estatutárias. O BB mantém a adoção das melhores práticas em governança corporativa, que asseguram o equilíbrio de direitos entre acionistas, a prestação de contas aos investidores e à sociedade, a ética no trato com os diversos públicos e a sustentabilidade dos negócios suportadas pela utilização de ferramentas de monitoramento que alinham o comportamento dos executivos aos interesses de seus públicos e acionistas e da sociedade em geral. Desde 2006, o Banco do Brasil integra o Novo Mercado da BM&FBovespa, segmento de listagem que reúne empresas sujeitas às mais rigorosas práticas de governança corporativa. Além disso, está listado nos Índices de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag) e de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC). Em 2012, o BB despontou pela primeira vez no Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Nova Iorque, onde se manteve em 2014, fato que impulsiona ainda mais sua inserção no cenário internacional. Na estrutura de governança corporativa do Banco do Brasil estão presentes o Conselho de Administração, composto por 8 membros, assessorado pelos Comitês de Auditoria e de Remuneração e pela Auditoria Interna, e a Diretoria Executiva, composta pelo Conselho Diretor (Presidente e 9 Vice-Presidentes) e por 27 Diretores Estatutários. O BB mantém ainda, em caráter permanente, um Conselho Fiscal composto por 5 membros titulares e 5 suplentes. O Banco instituiu instrumentos para avaliar o desempenho do Conselho de Administração, do Comitê de Auditoria e da Diretoria Executiva, que possibilita o mapeamento e a identificação de oportunidades de aprimoramento das suas respectivas atuações. Além do Estatuto Social, o Código de Governança Corporativa e o Código de Ética são documentos que dão suporte às melhores práticas de governança corporativa do Banco do Brasil. Em 2012, o Banco do Brasil criou o modelo para Avaliação de Desempenho de Estatutários e o Comitê de Remuneração, órgão responsável por propor ao Conselho de Administração políticas de remuneração variável de dirigentes do Conglomerado. O Estatuto Social do Banco estabelece a segregação de funções na definição das atribuições dos órgãos de administração com vistas a se evitar eventuais conflitos de interesse. Também está previsto impedimento que integrantes do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva tomem decisões nos assuntos para os quais apresentem eventual conflito de interesses. Em todos os níveis do Banco, as decisões são tomadas de forma colegiada, com o propósito de envolver os executivos na definição de estratégias e na aprovação de propostas para os diversos negócios do Banco do Brasil. Para tanto, a administração utiliza comitês, subcomitês e comissões de nível estratégico, que garantem agilidade e segurança ao processo de tomada de decisão. Está previsto também no Estatuto Social do Banco do Brasil, em seu Art. 24, Inciso III, 2º, que os diretores membros da Diretoria Executiva sejam funcionários de carreira do Banco do Brasil. Abaixo apresentamos os organogramas da Administração do Banco do Brasil. 32

36 Diretorias Unidades Conselho Diretor Vice Presidências Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Figura 10. Estrutura da Alta Administração Assembleia Geral de Acionistas Comitê de Auditoria Conselho Fiscal Conselho de Administração Comitê de Remuneração Auditoria Interna Presidente Governo Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas Negócios de Varejo Tecnologia Serviços, Infraestrutura e Operações Negócios de Atacado Controles Internos e Gestão de Riscos Distribuição de Varejo e Gestão de Pessoas Gestão Financeira e de Relações com Investidores Imprensa Private Bank Agronegócios Estratégia da Marca Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas Canais de Parceiros Clientes Pessoas Físicas Finanças Segurança Institucional Secretaria Executiva Contadoria Gestão de Pessoas Soluções de Atacado Relações com Investidores Controladoria Gestão de Riscos Suprimentos e Serviços Compartilhados Governança de Entidades Ligadas Controles Internos Governo Tecnologia Risco Operacional Corporate Bank Jurídica Negócios Sociais e Desenvolvimento Sustentável Crédito Meios de Pagamentos Gestão Previdenciária Crédito Imobiliário Mercado de Capitais e Investimentos Arquitetura e Governança de TI Distribuição Micro e Pequenas Empresas Engenharia e Construção I Distribuição São Paulo Negócios Digitais Engenharia e Construção II Empréstimos e Financiamentos Reestruturação de Ativos Operacionais Operação de Soluções Operações Figura 11. Comitês Estratégicos Conheça o Código de Governança no site de Relações com Investidores do BB: 33

37 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.1. Balanço Patrimonial Resumido Tabela 26. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Saldos Var. % R$ milhões Mar/14 Dez/14 Mar/15 s/ Mar/14 s/ Dez/14 ATIVO ,2 6,0 Circulante e Realizável a Longo Prazo ,6 6,1 Disponibilidades ,4 19,9 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,3 15,6 TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos ,1 6,0 Títulos Disponíveis para Negociação ,4 5,8 Títulos Disponíveis para Venda ,2 4,6 Títulos Mantidos até o Vencimento ,6 8,0 Instrumentos Financeiros Derivativos ,1 70,5 Relações Interfinanceiras (33,9) (4,1) Depósitos no Banco Central (35,5) (10,5) Compuls. s/ Depósitos não Remunerados (26,9) (28,1) Compuls. s/ Depósitos Remunerados (37,1) (5,4) Demais (20,2) 96,4 Relações Interdependências (16,8) (66,9) Operações de Crédito ,9 1,9 (PCLD) (23.073) (26.105) (27.725) 20,2 6,2 Operações de Arrendamento Mercantil (9,9) (1,2) Op. de Arrend. e Subarrend. a Receber (10,6) (1,6) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (56) (47) (42) (25,4) (10,1) Outros Créditos ,2 7,9 Créd. por Avais e Fianças Honrados ,0 (3,2) Carteira de Câmbio ,2 15,4 Rendas a Receber ,0 (22,2) Negoc. e Intermed. de Valores ,1 9,5 Créditos Específicos ,1 2,7 Créd. de Oper. de Seg., Previd. e Capitaliz ,3 7,6 Crédito Tributário ,3 19,1 Ativo Atuarial (60,1) 4,3 Fundo Paridade (25,7) 4,7 Deved. por Depósitos em Garantia ,2 5,4 Fundo Destinação Superávit - Previ ,8 3,9 Diversos ,3 5,0 (Provisão para Outros Créditos) (1.830) (2.304) (2.205) 20,5 (4,3) (Com Caract. de Concessão de Crédito) (945) (1.160) (1.167) 23,5 0,6 (Sem Caract. de Concessão de Crédito) (885) (1.143) (1.038) 17,3 (9,2) Outros Valores e Bens (2,9) (8,0) Bens Não de Uso Próprio e Mat. em Estoque ,9 7,2 (Provisões para Desvalorizações) (161) (147) (147) (8,6) (0,2) Despesas Antecipadas (3,9) (10,3) Permanente (9,7) (1,9) Investimentos ,0 4,8 Imobilizado de Uso ,9 (0,7) Intangível (20,4) (4,6) Diferido (28,3) (11,0) 34

38 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 27. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Saldos Var. % R$ milhões Mar/14 Dez/14 Mar/15 s/ Mar/14 s/ Dez/14 PASSIVO ,2 6,0 Circulante e Exigível a Longo Prazo ,1 6,1 Depósitos (3,0) (0,1) Depósitos à Vista ,3 (0,7) Depósitos de Poupança (0,0) (3,1) Depósitos Interfinanceiros ,8 21,3 Depósitos a Prazo (10,9) (0,9) Captações no Mercado Aberto ,9 10,7 Oper. Compromissadas com Títulos Privados ,4 (21,4) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,1 15,3 Letras de Crédito do Agronegócio ,4 15,4 Letras de Crédito Imobiliário ,4 34,3 Demais Letras Bancárias (1,3) 5,6 Obrig. por TVM no Exterior ,3 9,2 Relações Interfinanceiras (42,1) - Relações Interdependências ,9 (20,5) Obrigações por Empréstimos ,8 21,5 Empréstimos no País - Outras Instituições ,8 Empréstimos no Exterior ,2 22,7 Obrig. por Repasses do País - Inst. Oficiais ,4 1,7 Tesouro Nacional (25,2) 1,4 BNDES (1,3) (2,3) CEF ,2 15,2 Finame ,2 2,6 Outras Instituições (93,3) (17,0) Obrigações por Repasses do Exterior (97,6) - Instrumentos Financeiros Derivativos ,5 63,6 Outras Obrigações ,3 5,3 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados (25,3) - Carteira de Câmbio (9,1) (18,1) Sociais e Estatutárias (8,4) Fiscais e Previdenciárias ,7 8,9 Negociação e Intermediação de Valores (28,9) 13,3 Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização ,5 6,6 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,6 13,1 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (49,3) 28,8 Dívida Subordinada (0,1) 0,9 Passivo Atuarial (8,5) 1,3 Diversas ,6 0,1 Instrumentos de dívidas elegíveis a capital ,5 Resultados de Exercícios Futuros ,9 (1,4) Patrimônio Líquido ,7 3,7 Capital Instrumento Elegível ao Capital Principal ,0 Reservas de Capital ,9 29,9 Reservas de Reavaliação (38,6) (0,6) Reservas de Lucros ,2 (4,6) Ajustes de Avaliação Patrimonial (3.088) (9.598) (10.175) - 6,0 Planos de Benefícios (2.671) (8.680) (8.680) - (0,0) Lucros ou Prejuízos Acumulados ,6 - (Ações em Tesouraria) (1.439) (1.622) (1.630) 13,3 0,5 Participações Minoritárias nas Controladas ,6 5,7 35

39 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 28. Demonstração Resumida do Resultado Societário Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Receitas da Intermediação Financeira ,9 22,1 Operações de Crédito ,0 16,0 Operações de Arrendamento Mercantil ,2 19,1 Resultado de Operações com TVM ,3 30,6 Resultado Instrum. Finan. Derivativos (93) ,9 Resultado de Operações de Câmbio 426 (197) 424 (0,4) - Resultado de Aplicações Compulsórias (16,1) (6,9) Op. Venda / Transf. Ativos Financ (36,9) (1,3) Result. Fin. Oper. Seg., Previ. e Cap ,1 (18,8) Despesas de Intermediação Financeira (23.208) (33.153) (44.582) 92,1 34,5 Operações de Captação no Mercado (17.856) (21.974) (23.557) 31,9 7,2 Op. Emprést., Cessões e Repasses (944) (5.925) (15.076) - 154,4 PCLD (4.407) (5.255) (5.949) 35,0 13,2 Resultado Bruto da Interm. Financeira (38,6) (33,8) Outras Rec.(Desp.) Operacionais (3.171) (2.877) (2.651) (16,4) (7,9) Receitas de Prestação de Serviços ,1 (7,8) Rendas de Tarifas Bancárias ,7 (5,4) Despesas de Pessoal (4.676) (5.175) (5.189) 11,0 0,3 Outras Despesas Administrativas (4.338) (4.549) (4.122) (5,0) (9,4) Outras Despesas Tributárias (1.009) (1.374) (1.846) 82,9 34,3 Result. Part. Colig. e Controladas (518) ,3 Result. Op. Seg., Prev. e Capitalização ,1 (10,1) Outras Receitas Operacionais (22,0) 9,8 Outras Despesas Operacionais (3.396) (3.321) (3.804) 12,0 14,5 Resultado Operacional (53,5) (50,6) Resultado Não Operacional Result. Antes Tribut. s/ Lucro ,0 77,8 IR e CS (1.437) (639) (984) (31,5) 53,9 Participações Estatutárias no Lucro (394) (436) (765) 94,1 75,6 Participações Minoritárias (322) (449) (405) 25,7 (9,9) Lucro Líquido ,3 96,6 36

40 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 29. Demonstração do Resultado com Realocações Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Receitas da Intermediação Financeira ,5 27,1 Operações de Crédito (1) (8) ¹ ,6 15,9 Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ. (1) (36,9) (1,3) Operações de Arrendamento Mercantil ,2 19,1 Resultado de Operações com TVM (2) ² ,5 30,7 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (93) ,9 Resultado de Operações de Câmbio 426 (197) 424 (0,4) - Resultado das Aplicações Compulsórias (16,1) (6,9) Res. Fin. das Op. de Seg., Previd. e Capitaliz. (28) ² ,8 20,5 Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. (3) (480) ,2 Outras Rec. Op. com Caract. de Interm. Fin. (4) (5) (21) - - Hedge Fiscal (6) (7) (189) Despesa da Intermediação Financeira (18.738) (27.837) (38.549) 105,7 38,5 Operações de Captação no Mercado (23) (17.793) (21.912) (23.473) 31,9 7,1 Op. de Emp., Cessões e Repasses (944) (5.925) (15.076) - 154,4 Margem Financeira Bruta ,6 3,7 Prov. p/ Créd. de Liquid. Duvidosa (8) (11) (4.187) (5.203) (5.999) 43,3 15,3 Margem Financeira Líquida ,7 (3,6) Rendas de Tarifas ,9 (7,2) Receitas de Prestação de Serviços ,1 (7,8) Rendas de Tarifas Bancárias ,7 (5,4) Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitaliz. (29) ² ,2 0,6 Despesas Tributárias s/ Faturamento (6) (15) (20) (21) (31) (1.154) (1.278) (1.269) 9,9 (0,7) Margem de Contribuição ,1 (5,2) Despesas Administrativas (7.729) (8.694) (8.226) 6,4 (5,4) Despesas de Pessoal (19) (4.476) (4.874) (4.870) 8,8 (0,1) Outras Despesas Administrativas (12) (13) (14) (3.253) (3.820) (3.356) 3,2 (12,1) Outras Despesas Tributárias (15) (94) (139) (122) 29,4 (12,4) Resultado Comercial ,6 (4,7) Risco Legal (566) (281) (441) (22,0) 57,3 Demandas Cíveis (16) (17) (24) (25) (26) (261) (204) (278) 6,2 36,4 Demandas Trabalhistas (18) (19) (27) (305) (77) (164) (46,3) 112,3 Outros Componentes do Resultado (715) (1.010) (593) (17,0) (41,3) Res. de Part. em Colig. e Control. (3) (38) (92,6) Res. De Outras Receitas/Despesas Operac. (677) (1.014) (593) (12,3) (41,5) Outras Rec Operacionais (2) (4) (9) (10) (16) (18) ³ ,1 6,3 Previ - Plano de Benefícios 1 (9) (68,8) (39,2) Previ - Atualização de Fundo Utilização (10) ,0 99,1 Outras Desp Op. (5) (11) (12) (13) (14) (17) (3.152) (3.581) (3.426) 8,7 (4,3) Resultado Operacional ,0 (0,6) Resultado Não Operacional (32) (1) - - Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro ,3 (1,2) IR e Contribuição Social (7) (22) (34) (35) (1.107) (987) (790) (28,6) (19,9) Benefício Fiscal de JCP ,5 10,9 Participações Estatutárias no Lucro (36) (362) (458) (569) 57,3 24,3 Participações Minoritárias (30) (322) (384) (405) 25,7 5,4 Lucro Líquido Ajustado ,2 0,2 Itens Extraordinários 241 (61) Planos Econômicos (23) (24) (343) (387) (188) (45,3) (51,4) Eficiência Tributária (20) Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (25) (558) - - Prov. Demandas Legais : Aj. Parâmetros e Pol. Acordos (26) (27) BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 (28) (29) Efeito BrasilPrev nos Minoritários (30) - (65) Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A (32) (33) Resultado Não Realizado - Cateno (21) (22) (33) - - (3.474) - - Ef. Fiscais e PLR sobre Itens Extraord. (31) (34) (35) (36) (193) 20 (4.558) - - Lucro Líquido ,3 96,6 (n) - Representa o item do evento na tabela Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários apresentada a seguir. 1 - Série revista desde 1T Série revista desde 1T Série revista desde 1T11. 37

41 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas Abertura das Realocações Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado Societário para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) segregar os itens extraordinários e apresentar o lucro líquido ajustado do período; b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira Bruta (MFB) registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário: I - Integrar, na MFB, as rendas com características de intermediação financeira contabilizadas em outras receitas operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de outros créditos do balanço patrimonial; II - Identificar, em item específico dentro da MFB, o ganho (perda) cambial sobre os ativos e passivos no exterior; III - Manter na MFB valores relativos a reajustes cambiais negativos e reversão de despesas que foram contabilizados em outras receitas / despesas operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira; IV - Integrar, na MFB, todas as despesas de captação relativas à emissão de Dívidas Subordinadas e Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida. A seguir apresenta-se o demonstrativo de todas as realocações realizadas no período: 38

42 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 30. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários R$ milhões Item DE PARA EVENTO 1T14 4T14 1T15 1 Op. Venda / Transferência de Ativos Financ. Operacoes de Credito Operações de Crédito 172,6 110,3 108,9 2 Outras Receitas Operacionais Resultado de Operações com TVM Rendimentos de Aplicações Financeiras 1,4 4,5 18,3 3 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. (480,2) 598, ,5 4 Outras Receitas Operacionais Outras Rec. de Op. c/ Caract. de Int. Fin. Reajuste Cambial 1.038,9 45,1 117,1 5 Outras Despesas Operacionais Outras Rec. de Op. c/ Caract. de Int. Fin. Reajuste Cambial (733,3) (19,0) (137,8) 6 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal Hedge Fiscal (20,6) 42,6 80,7 7 Imposto de Renda e Contribuição Social Hedge Fiscal Hedge Fiscal (168,8) 349, ,3 8 Operações de Crédito Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Ajuste de Recuperação/PCLD 180, Outras Receitas Operacionais Previ - Plano de Benefícios 1 Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 445,7 228,3 138,9 10 Outras Receitas Operacionais Previ - Atualização de Fundo Utilização Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 259,8 223,2 444,4 11 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Despesas Operacionais PCLD sem Caract. de Int. Financeira (40,8) (51,3) 50,0 12 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização de Ágio (230,5) (244,3) (271,0) 13 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Despesa de Amortização do Banco Postal (396,6) Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (457,4) (484,5) (494,8) 15 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (915,0) (1.235,1) (1.723,9) 16 Outras Receitas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes 20,0 18,9 16,0 17 Outras Despesas Operacionais Demandas Cíveis Despesas de Demandas Judiciais (636,6) (501,5) (955,9) 18 Outras Receitas Operacionais Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas 488,1 223,4 155,4 19 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhistas (200,4) (300,6) (319,3) 20 Despesas Tributárias s/ Faturamento Eficiência Tributária Eficiência Tributária 260, Outras Despesas Tributárias Resultado Não Realizado - Cateno Crédito Tributário s/ Resultado Não Realizado - Cateno ,0 22 Imposto de Renda e Contribuição Social Resultado Não Realizado - Cateno Crédito Tributário s/ Resultado Não Realizado - Cateno ,2 23 Operações de Captação no Mercado Planos Econômicos Planos Econômicos (63,0) (62,1) (83,9) 24 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos (280,5) (324,9) (104,0) 25 Demandas Cíveis Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes 133,0 45,7 (558,3) 26 Demandas Cíveis Prov. Dem. Legais - Aj. Parâmetros e Políticas de Acordos Prov. Dem. Legais - Aj. Parâmetros e Políticas de Acordos (207,7) Demandas Trabalhistas Prov. Dem. Legais - Aj. Parâmetros e Políticas de Acordos Prov. Dem. Legais - Aj. Parâmetros e Políticas de Acordos 592, Resul. Finan. das Oper. com Seguridade BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13-281,5-29 Resul. Operações com Seguridade BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13-44,0-30 Participações Minoritárias Efeito BrasilPrev nos Minoritários Efeito BrasilPrev nos Minoritários - (65,1) - 31 Despesas Tributárias s/ Faturamento Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários Pasep/Cofins - Cateno - - (1.070,4) 32 Resultado Não Operacional Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno ,5 33 Resultado Não Realizado - Cateno Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A Operação Cateno ,5 34 Imposto de Renda e Contribuição Social Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários (160,8) (2,0) 279,0 35 Imposto de Renda e Contribuição Social Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários Operação Cateno - - (3.570,5) 36 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e PLR s/ Itens Extraordinários (32,5) 21,9 (196,4) 39

43 Capítulo 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas Glossário de Realocações (1) Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. (2) Receitas de aplicações financeiras de empresas do segmento de Meios de Pagamentos. (3) Corresponde ao resultado das variações cambiais sobre o investimento em subsidiárias e agências no exterior. (4) e (5) Inclui as receitas e despesas financeiras de câmbio. (6) e (7) Mecanismo para reduzir os efeitos de variação cambial sobre o resultado. (8) Ajuste na recuperação/provisão de operação com grupo empresarial. (9) Receitas financeiras oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ. (10) Receitas financeiras oriundas de atualização do Fundo Utilização da Previ. (11) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira. (12) Despesas provenientes de amortização de ágio de investimentos e intangível (Banco Nossa Caixa). (13) Despesa de amortização do ativo intangível relacionado ao Banco Postal. (14) Parcela da verba de relacionamento negocial contabilizada em outras despesas administrativas. (15) Despesas tributárias realocadas para compor a margem de contribuição. (16) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Administrativas na DRE societária. (17) Despesas provenientes de demandas cíveis. (18) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (Cosif), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária. (19) Despesas provenientes de demandas trabalhistas. (20) Receita referente à eficiência tributária gerada pelo Banco do Brasil em revisão periódica da base fiscal. (21) e (22) Crédito tributário referente a Resultado Não Realizado na operação Cateno. (23) e (24) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos. (25) Provisão extraordinária com demandas contingentes. (26) e (27) Provisão Demandas Legais - Ajuste de Parâmetros e Políticas de Acordos. (28) Resultado Financeiro da adequação de passivos da BrasilPrev em cumprimento à Circular Susep nº 457/12 e nº 462/13. (29) Adequação de passivos da BrasilPrev em cumprimento à Circular Susep nº 457/12 e nº 462/13. (30) Participação minoritária sobre o resultado financeiro da BB Seguridade, referente ao resultado financeiro da adequação de passivos da BrasilPrev. (31) Despesas de Pasep/Cofins ocorridas na operação Cateno. (32) Resultado Não Operacional ocorrido na operação Cateno. (33) Resultado Não Realizado ocorrido na operação Cateno. (34) e (36) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR), e a unificação dos efeitos desses itens sobre os impostos (IR e CSLL). A tabela a seguir demonstra isoladamente o efeito de cada item extraordinário nos impostos e na PLR. (35) Despesas de IR e CS ocorridas na operação Cateno. 40

44 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 31. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Planos Econômicos (45,4) (51,3) Eficiência Tributária (116) Provisão Extraordinária com Demandas Contingentes (59) (20) Prov. Demandas Legais - Aj. de Par. e Pol. de Acordos (170) BrasilPrev Circular Susep 457/12 e 462/13 - (130) Cateno - Gestão de Contas de Pagamentos S.A - - (4.886) - - Total (193) 20 (4.558) Receitas e Despesas Operacionais Totais A seguir é apresentada tabela com o reagrupamento das receitas e das despesas da DRE com Realocações, com objetivo de evidenciar o percentual de consumo das despesas operacionais totais em relação ao total de receitas. Tabela 32. Receitas e Despesas Operacionais Totais Saldos R$ milhões 1T14 Part. % 4T14 Part. % 1T15 Part. % Receitas Operacionais Totais , , ,0 Margem Financeira Bruta , , ,0 Rendas de Tarifas , , ,3 Res. de Oper. com Seg., Previd. e Capitaliz , , ,5 Result. Partic. em Coligadas e Controladas (38) (0,2) 4 0,0 0 0,0 Outras Receitas Operacionais , , ,8 Previ - Plano de Benefícios , , ,7 Previ - Atualização de Fundo Utilização 260 1, , ,1 Outras Despesas Operacionais (3.152) (17,6) (3.581) (17,5) (3.426) (16,4) Despesas Operacionais Totais (13.730) (76,9) (15.595) (76,4) (16.058) (77,0) Despesas Administrativas Ampliadas (8.295) (46,4) (8.975) (44,0) (8.668) (41,6) Despesas Administrativas (7.729) (43,3) (8.694) (42,6) (8.226) (39,5) Despesas de Pessoal (4.476) (25,1) (4.874) (23,9) (4.870) (23,4) Outras Despesas Administrativas (3.253) (18,2) (3.820) (18,7) (3.356) (16,1) Risco Legal (566) (3,2) (281) (1,4) (441) (2,1) Outras Despesas Tributárias (94) (0,5) (139) (0,7) (122) (0,6) Despesas Tributárias s/ Faturamento (1.154) (6,5) (1.278) (6,3) (1.269) (6,1) Prov. Créditos de Liquid. Duvidosa (4.187) (23,4) (5.203) (25,5) (5.999) (28,8) Resultado Operacional , , ,0 Resultado Não Operacional 98 0,5 27 0,1 (1) (0,0) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro , , ,0 Imposto de Renda e Participações no Lucro (1.469) (8,2) (1.444) (7,1) (1.359) (6,5) Participações Minoritárias (322) (1,8) (384) (1,9) (405) (1,9) Lucro Líquido Ajustado , , ,5 Itens Extraordinários 241 1,4 (61) (0,3) ,4 Lucro Líquido , , ,9 41

45 Capítulo 3 - Crédito 3 - Crédito O Processo de Crédito do Banco do Brasil A concessão de crédito no Banco do Brasil é precedida de criteriosa análise, a partir de avançadas metodologias de cálculo de risco de crédito. Essas metodologias foram desenvolvidas pelo BB e seguem as melhores práticas de gestão de riscos. O risco do cliente reflete a probabilidade do tomador se tornar inadimplente no período de até 1 ano após a análise do risco. Com ele, o Banco do Brasil determina o volume de recursos que está disposto a se expor ao tomador. O risco é calculado utilizando informações internas e externas, além do histórico de relacionamento com o cliente, conforme descrição a seguir. I. Informações Cadastrais - análise de informações cadastrais obtidas em fontes internas e externas, inclusive informações restritivas; II. Informações Comportamentais no BB - avaliação do endividamento, utilização de produtos de crédito, pontualidade no pagamento e dados de relacionamento com o Banco; III. Informações Comportamentais no Sistema Financeiro Nacional (SFN) análise do endividamento em outras instituições financeiras, da utilização de produtos na concorrência e da pontualidade de pagamento no SFN; IV. Metodologias Personalizadas - avaliação de demonstrativos financeiros, das perspectivas do segmento do cliente e demais informações de mercado. O risco é calculado de forma massificada para clientes pessoas físicas, microempresas e produtores rurais, e de forma personalizada para clientes pessoas jurídicas, entes do setor público, entre outros. Na análise massificada, o risco de crédito do cliente é calculado automaticamente pelo sistema do Banco, com resultados imediatos para a contratação da operação. As análises personalizadas são realizadas pelos técnicos do Banco do Brasil e por cálculos de sistemas corporativos. Cabe aos comitês responsáveis a aprovação do risco desses clientes. O risco do cliente é insumo importante para o estabelecimento do limite de crédito, para a adequada classificação do risco das operações e para o direcionamento de linhas de negócios com o cliente. Figura 12. Processo de Crédito do Banco do Brasil 1 - SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central do Brasil Carteira de Crédito Para melhor entendimento das operações de crédito do BB, a seguir são apresentados os conceitos referentes à carteira de crédito. As informações apresentadas nesse capítulo são segmentadas em pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios. a) Carteira de Crédito Classificada: total das operações de empréstimo, financiamentos, arrendamentos mercantis, outras operações com características de crédito e aquisições de ativos de crédito. b) Carteira de Crédito Ampliada: corresponde à carteira de crédito classificada adicionada das operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das garantias, onde: 42

46 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 b.1) TVM Privados: valores mobiliários (commercial papers e debêntures) emitidos principalmente por clientes pessoa jurídica e subscritos pelo BB. b.2) Garantias: são operações onde o BB assegura a liquidação financeira dos contratos. Tabela 33. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,0 11,0 1,9 País , , ,0 9,5 0,7 Pessoa Física , , ,9 7,0 1,2 CDC Consignação , , ,2 4,1 0,7 CDC Salário , , ,5 (2,6) 4,7 Empréstimo Pessoal , , ,9 5,0 3,1 Financiamento de Veículos , , ,6 (6,6) (1,3) Financiamento Imobiliário , , ,3 45,5 6,7 Cartão de Crédito , , ,1 12,1 (3,4) Cheque Especial , , ,4 (8,4) 11,0 Demais , , ,8 2,3 (3,5) Pessoa Jurídica , , ,9 11,5 1,1 MPE , , ,3 0,1 (1,8) Governo , , ,8 63,8 14,7 Médias e Grandes , , ,9 12,0 0,4 Agronegócio , , ,2 8,9 (0,7) Pessoa Física , , ,8 18,2 0,8 Pessoa Jurídica , , ,4 (9,8) (4,4) Exterior , , ,0 28,3 16,1 TVM Privados e Garantias (b) ,0 4,3 Carteira de Crédito Ampliada (a + b) , , ,0 11,1 2,1 País , , ,7 9,5 0,8 Pessoa Física , , ,4 7,1 1,3 Pessoa Jurídica , , ,2 11,0 1,4 Agronegócio , , ,0 9,0 (0,9) Exterior , , ,3 29,1 16,6 A tabela a seguir demonstra a participação do BB na carteira de crédito classificada do SFN. Mesmo sem considerar as operações no exterior, TVM privados e as garantias, a participação de mercado do BB é de 20,8%. Tabela 34. Crédito SFN¹ Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Mar/14 Dez/14 SFN ,2 1,4 Pessoa Física ,6 1,9 Pessoa Jurídica ,0 1,0 Participação de Mercado BB - % 21,2 21,3 21,1 21,0 20,8 1 Séries revistas pelo Bacen. Na próxima figura, apresenta-se a Carteira de Crédito Classificada País (Sem BV) considerando o período de contratação. Pode ocorrer, em alguns casos, do desembolso do crédito continuar ocorrendo nos trimestres subsequentes à contratação, sendo somado a este. Considerando a carteira de março/15, 7,2% dos ativos foram contratados no 1T15. Em relação a representatividade dos anos de 2013 e 2014 na carteira encerrada no 1T15, os percentuais foram de 24,5% e 33,9% respectivamente, conforme figura a seguir. 43

47 Capítulo 3 - Crédito Figura 13. Carteira de Crédito País (Sem BV) por Período de Contratação - % e R$ bilhões Carteira de Crédito Pessoa Física As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. Ressalta-se que as linhas de crédito consignado e financiamento de veículos incluem o saldo das carteiras de crédito adquiridas com coobrigação. Tabela 35. Carteira de Crédito Pessoa Física Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Carteira de Crédito Classificada , , ,7 7,0 1,2 CDC , , ,5 2,7 1,7 Crédito Consignado , , ,6 4,1 0,7 Empréstimo Pessoal , , ,3 5,0 3,1 CDC Salário , , ,7 (2,6) 4,7 Financiamento de Veículos , , ,8 (6,6) (1,3) Financiamento Imobiliário , , ,7 45,5 6,7 Cartão de Crédito , , ,0 12,1 (3,4) Cheque Especial , , ,4 (8,4) 11,0 Microcrédito 828 0, , ,6 34,1 (17,2) Demais , , ,6 (3,0) 0,3 TVM Privados e Garantias 322 0, , ,3 88,5 22,2 Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 7,1 1,3 O BB mantém-se entre os líderes de mercado em créditos com menor risco. A participação do BB nas linhas de empréstimos com essa característica é demonstrada a seguir. Tabela 36. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado³ Mar/14 Dez/14 Mar/15 R$ milhões BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % BB¹ SFN Part. % Crédito Consignado , , ,0 Financiamento de Veículos² , , ,2 Financiamento Imobiliário , , ,7 1 Inclui carteiras de crédito adquiridas com coobrigação segundo Resolução CMN nº 3.533/08. 2 Apenas carteiras de recursos livres. 3 Séries revistas pelo Bacen. As carteiras de crédito adquiridas pelo BB compõem-se de operações de crédito consignado e financiamento de veículos. Destaque para o crescimento de 9,2% na carteira de crédito veículos adquirida na visão anual, chegando a R$ 13,8 bilhões em março/15. A queda da carteira adquirida 44

48 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 total na visão anual foi motivada pela consolidação e reorganização do setor, especialmente no segmento de crédito consignado. As operações com coobrigação respondem por mais de 99,0% do total. Tabela 37. Carteiras Adquiridas¹ Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Mar/14 Dez/14 Financiamento a Veículos ,2 6,4 Crédito Consignado (59,3) (18,5) Total (15,3) 1,1 1 - Inclui carteiras de crédito adquiridas com coobrigação segundo Resolução CMN 3.533/08. A Carteira de Crédito Classificada Orgânica PF (excluindo-se as carteiras adquiridas e 50% das operações do Banco Votorantim) registrou crescimento de 12,2% em relação a março de Destaque para as operações de financiamento imobiliário, que apresentaram crescimento de 45,5% em 12 meses e 6,7% na visão trimestral. Tabela 38. Carteira de Crédito Classificada Orgânica - Pessoa Física Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Carteira Classificada Orgânica , , ,0 12,2 1,7 CDC , , ,3 8,3 2,4 Crédito Consignado , , ,0 12,3 1,7 Empréstimo Pessoal , , ,9 4,7 3,1 CDC Salário , , ,5 (2,6) 4,7 Financiamento Imobiliário , , ,8 45,5 6,7 Cartão de Crédito , , ,9 11,9 (3,5) Financiamento de Veículos , , ,5 (12,1) (5,6) Cheque Especial , , ,7 (8,4) 11,0 Microcrédito 828 0, , ,7 34,1 (17,2) Demais , , ,1 (3,0) 0,3 Considerando as operações de CDC e de financiamento de veículos, a maioria das operações é realizada com servidores públicos e pensionistas, num total de 86,4%, demonstrando a estabilidade e proteção da carteira orgânica. Figura 14. Composição da Carteira de Crédito Orgânica - CDC e Veículos - % 7,6 7,1 7,3 15,1 14,2 13,6 77,4 78,6 79,1 R$ 93,5 bilhões Mar/14 Dez/14 Mar/15 Servidores Públicos Funcionários do Setor Privado Aposentados e Pensionistas do INSS Um dos importantes componentes da metodologia de crédito é o histórico que o Banco do Brasil possui dos seus clientes. Daqueles com operações de crédito no BB, 87,4% possuem conta há pelo menos cinco anos. 45

49 Capítulo 3 - Crédito Tabela 39. Tempo de Relacionamento - Clientes com Operações de Crédito % Mar/14 Dez/14 Mar/15 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 1,9 2,0 1,9 Entre 1 a 2 anos 2,6 3,0 3,0 Entre 2 a 5 anos 13,9 7,8 7,8 Entre 5 a 10 anos 15,6 21,0 21,0 Mais de 10 anos 65,9 66,2 66,4 Crédito Consignado A carteira de crédito consignado no BB é composta, em quase sua totalidade, por operações com clientes servidores públicos e pensionistas, que oferecem menor risco. A tabela abaixo demonstra a composição da carteira. Figura 15. Composição da Carteira de Crédito Consignada Orgânica % 4,0 3,9 3,8 8,2 7,7 7,8 87,7 88,4 88,5 R$ 59,9 bilhões Mar/14 Dez/14 Mar/15 Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do INSS Funcionários do Setor Privado A maioria das operações de crédito consignado contratadas no Banco do Brasil no 1T15 tem prazo maior do que 60 meses. A característica dos clientes dessa carteira permite o alongamento do prazo e gera fidelização e oportunidade de oferta de outros produtos no decorrer desse tempo. Figura 16. Prazo das Operações Contratadas no 1T15 Crédito Consignado 0 a 12 meses 1,8% 13 a 24 meses 4,8% 25 a 36 meses 6,3% 85 a 96 meses 43,3% 49 a 60 meses 15,9% 37 a 48 meses 7,8% 73 a 84 meses 4,2% 61 a 72 meses 16,0% Financiamento de Veículos As operações de veículos originadas nas agências BB totalizaram saldo de R$ 10,0 bilhões em março/15. 46

50 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Na tabela a seguir são demonstradas as principais características dos clientes da carteira de financiamento de veículos orgânica do Banco do Brasil. Pode-se constatar que a maioria dos clientes são correntistas há mais de 10 anos, recebem proventos pelo Banco. Tabela 40. Características dos Clientes da Carteira de Crédito Veículos Orgânica % Mar/14 Dez/14 Mar/15 Tempo de Relacionamento Até 5 anos 18,1 14,2 13,7 Entre 5 a 10 anos 17,9 20,2 20,2 Mais de 10 anos 64,0 65,6 66,1 Proventos Recebem Proventos 63,9 59,5 65,4 Não Recebem Proventos 36,1 40,5 34,6 A próxima figura demonstra o prazo das operações de financiamento de veículos contratadas no Banco do Brasil no 1T15. Mais de 73,4% das contratações no trimestre tem prazo de até 48 meses. Figura 17. Prazo das Operações Contratadas no 1T15 Financiamento de Veículos 0 a 12 meses 3,0% 49 a 60 meses 26,6% 13 a 24 meses 18,0% 37 a 48 meses 20,8% 25 a 36 meses 31,6% Na próxima figura, apresenta-se o indicador de percentual financiado de um bem (Loan-to-Value LTV). Tal métrica é calculada dividindo o valor financiado pelo valor do bem. Para a carteira de financiamento de veículos utiliza-se a ponderação pela relevância da operação no total do desembolso trimestral. O percentual do veículo financiado, na visão orgânica, chegou a 67,4% em março/15, menor nível da série de dois anos. Nesse caso, os clientes se comprometem com 32,6% do valor do bem, o que reduz ainda mais a probabilidade de inadimplência. Figura 18. Percentual Financiado (LTV) e Entrada Fin. de Veículos Carteira Orgânica 70,0 60,0 69,1 68,6 68,3 69,0 67,9 68,6 68,4 68,8 67,4 50,0 40,0 30,0 20,0 30,9 31,4 31,7 31,0 32,1 31,4 31,6 31,2 32,6 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 LTV BB Entrada 47

51 Capítulo 3 - Crédito Financiamento Imobiliário A carteira de crédito imobiliário pessoa física chegou a R$ 30,4 bilhões em março/15, elevação de 45,5% em relação a março/14 e 6,7% na visão trimestral. Nos últimos 12 meses o crescimento foi de R$ 9,5 bilhões, confirmando a tendência de ganho de relevância da carteira, que passou de 12,3% para 16,7% na visão classificada. O incremento observado no período foi resultado da estratégia de ampliação de produtos ofertados aos clientes, bem como ganhos de eficiência na análise e liberação de operações. O BB atingiu a participação de mercado de 6,7% em março/15, aumento de 90 pontos base em relação ao mesmo período do ano passado. O percentual financiado do imóvel ficou em 62,2%, abaixo do praticado no SFN, que atingiu 64,9%, segundo dados da Abecip¹. Seguindo conceito dessa Associação, a cifra demonstrada considera o estoque da carteira. Figura 19. Percentual Financiado (LTV) Financiamento Imobiliário 64,8 65,0 65,1 64,9 64,7 65,0 65,3 65,3 64,9 57,7 58,3 59,0 59,7 60,6 60,4 61,1 61,7 62,2 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 LTV BB LTV SFN 1 Fonte: Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) Considera operações contratadas no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Os dados do BB consideram toda carteira PF. Posição Fevereiro/15. A tabela a seguir demonstra o prazo médio e a taxa de juros nas operações com menor risco. Os prazos médios da carteira são calculados ponderando o prazo restante das operações pelo saldo devedor apurado nos fechamentos de balancetes. As taxas também são ponderadas pelo saldo devedor apurado no fechamento do período. Tabela 41. Taxas e Prazos Médios Banco do Brasil CDC Veículos Mar/14 Dez/14 Mar/15 Taxa Média - % a.m. 1,31 1,42 1,47 Prazo Médio - meses Financiamento Imobiliário Ticket Médio - R$ mil 112,5 113,4 108,9 Taxa Média - % a.a. 7,81 7,34 7,24 Prazo Médio - meses 332,0 338,0 342,0 Crédito Consignado Taxa Média - % a.m. 1,77 1,76 1,77 Prazo Médio - meses BV - Financiamento de Veículos Taxa Média - % a.m. 1,99 1,97 2,05 Prazo Médio - meses Carteira de Crédito Pessoa Jurídica O crescimento da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica na comparação trimestral e anual resulta do incremento das operações de capital de giro e investimento. Essas linhas foram influenciadas positivamente pelo volume de contratações de médias e grandes empresas, além do crédito Governo. 48

52 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 As operações com TVM privados e garantias atingiram saldo de R$ 65,0 bilhões ao final de março de 2015, crescimento de 8,7% em 12 meses. Essas operações são negociadas com empresas de grande porte e historicamente apresentam baixo risco. Já as operações de investimentos, segunda mais relevante da carteira, com participação de 19,0% cresceram 16,6% na visão anual. Tabela 42. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Carteira de Crédito Classificada , , ,9 11,5 1,1 Capital de Giro , , ,7 10,0 2,0 Investimento , , ,0 16,6 1,8 Recebíveis , , ,0 (16,6) (15,3) Cartão de Crédito , , ,3 9,5 2,8 ACC/ACE , , ,6 13,7 1,1 Crédito Imobiliário , , ,0 60,5 3,6 Conta Garantida , , ,1 (0,4) (3,0) BNDES Exim , , ,1 6,3 (2,4) Cheque Especial 296 0, , ,1 32,6 23,6 Demais , , ,1 26,3 7,7 TVM Privados e Garantias , , ,1 8,7 2,8 Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 11,0 1,4 A distribuição da carteira pessoa jurídica do Banco do Brasil, considerando a visão ampliada, é apresentada na tabela a seguir. As Médias e Grandes Empresas (com TVM) representam 62,7% do portfolio, enquanto a linha de Governo representa 9,3% e a carteira MPE 28,0% em março/2015. Tabela 43. Distribuição da Carteira Pessoa Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Médias e Grandes Empresas , , ,7 11,0 1,1 MPE , , ,0 0,1 (1,8) Governo , , ,3 63,8 14,7 Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 11,0 1,4 Crédito para Comércio Exterior O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando o 1T15 com participação de mercado de 26,4% e 19,1% em operações de câmbio exportação e importação, respectivamente. Com liderança nas operações de ACC/ACE, o BB encerrou o trimestre com 24,5% de participação neste mercado. Tabela 44. Câmbio de Exportação e Importação Câmbio Exportação Saldos Var. % s/ 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 1T14 4T14 Volume Contratado (US$ milhões) (18,8) (19,8) Participação de Mercado - % 26,5 30,3 26,3 27,2 26,4 (0,2) (2,7) Câmbio Importação Volume Contratado (US$ milhões) (36,4) (35,0) Participação de Mercado - % 23,9 23,7 22,3 24,1 19,1 (20,1) (20,7) Tabela 45. ACC/ACE Saldos Var. % s/ 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 1T14 4T14 Volume Contratado (US$ milhões) (13,0) (17,7) Quantidade de Contratos (23,4) (27,8) Volume Médio por Contrato (US$ mil) ,7 13,9 49

53 Capítulo 3 - Crédito Crédito para Investimentos Os desembolsos para investimentos realizados pelo Banco do Brasil atingiram o montante de R$ 14,6 bilhões no 1T15, aumento de 18,5% em relação a 1T14. Na linha Demais Investimentos, que ganhou relevância na carteira, destaque para o produto de Financiamento de Infraestrutura de Transportes. O gráfico a seguir apresenta a participação das linhas de repasse nos desembolsos para investimentos. Figura 20. Participação das Linhas de Repasse nos Desembolsos - % 1T14 1T15 23,1 27,3 BNDES/Finame 3,3 39,5 Pronaf/Pronamp/Proger/FCO Investimento Agropecuário Fundos de Desenvolvimento 53,0 12,3 9,7 20,1 Demais Investimentos 9,1 2,4 Crédito para Governo No segmento governo, o BB vem ampliando a sua atuação como parceiro no financiamento a programas de investimento em infraestrutura, aproveitando a margem aprovada pelo Tesouro Nacional no Programa de Ajuste Fiscal dos Estados, que autoriza a contratação de novas operações de crédito para financiar investimentos. No 1T15, o Banco do Brasil contratou cerca de R$ 567,8 milhões em operações com Estados, visando financiar a execução de programas de investimentos constantes do plano plurianual e ações em infraestrutura, turismo, saúde, educação e segurança, aquisição de transportes escolares, máquinas, equipamentos e melhoria na gestão pública. e leis orçamentárias desses entes. Dessas operações foram desembolsados mais de R$ 283,8 milhões no trimestre. Segundo a Circular nº 3.644/2013, artigo 37, do Banco Central do Brasil, deve ser aplicado Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 0% à parcela de exposição coberta por operações de crédito com garantias prestadas pelo Tesouro Nacional, não havendo assim, comprometimento de capital. Crédito para Micro e Pequenas Empresas O Banco do Brasil mantem seu posicionamento de Banco da Micro e Pequena Empresa, reforçando sua atuação como principal parceiro desse segmento. Ao final do 1T15, o BB possuía 2,3 milhões de clientes MPE. Do saldo dessa carteira, 94,5% estão aplicados junto aos correntistas com tempo de relacionamento superior a dois anos. Tabela 46. Tempo de Relacionamento dos Clientes - % do Saldo da Carteira MPE % Mar/14 Dez/14 Mar/15 Tempo de Relacionamento Até 1 ano 1,8 1,2 0,7 De 1 a 2 anos 5,2 5,2 4,8 De 2 a 5 anos 25,1 21,8 22,0 Entre 5 a 10 anos 29,5 32,7 33,0 Mais de 10 anos 38,5 39,0 39,4 O saldo das operações para MPE em março de 2015 foi de R$ 100,4 bilhões, crescimento de R$ 144 milhões em um ano. Enquadram-se como clientes no segmento MPE as empresas com faturamento bruto anual de até R$ 25 milhões. 50

54 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 As tabelas a seguir apresentam os principais detalhamentos dos saldos aplicados junto ao segmento MPE. Tabela 47. Crédito MPE por Setor de Atividade Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Comércio , , ,7 1,9 (2,7) Serviço , , ,0 6,7 0,6 Indústria , , ,3 (8,6) (3,1) Total , , ,0 0,1 (1,8) Tabela 48. Produtos de Crédito - MPE Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Capital de Giro , , ,8 (2,3) (2,5) Investimento , , ,1 4,7 (0,9) Comércio Exterior , , ,1 2,1 4,3 Total , , ,0 0,1 (1,8) Nas operações de capital de giro e de financiamento de investimentos com micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utiliza amplamente o Fundo de Garantia de Operações (FGO) como forma de mitigar os riscos de crédito das operações, ampliar o volume da carteira e facilitar o acesso ao crédito para MPE. O Banco do Brasil é administrador e cotista do FGO, fundo com natureza privada e cujo patrimônio é formado pela integralização de cotas pelo Tesouro Nacional e outros agentes financeiros. As garantias prestadas pelo FGO nas operações de empréstimos e financiamentos complementam em até 80% as garantias exigidas das pessoas jurídicas em empréstimos e financiamentos bancários, em especial às de micro e pequeno porte. Ao final de março de 2015, haviam 460,6 mil operações com cobertura do Fundo, totalizando o saldo aplicado de R$ 21,3 bilhões, o que representa crescimento de 14,9% em relação ao saldo aplicado em março de Ao final de março/15, as operações garantidas por esse Fundo representavam 36,2% dos desembolsos observados nas linhas de giro e investimento, que admitem a vinculação dessa garantia. Outro importante mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). O Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas. Ao final do 1T15, o saldo devedor das operações garantidas pelos fundos garantidores atingiu R$ 25,0 bilhões, representando 24,9% do portfólio. A participação dos fundos, em relação à carteira MPE, pode ser observada a seguir: Tabela 49. Fundos Garantidores de Crédito FGO e FAMPE Saldos Var. % s/ R$ bilhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Total 22,1 22,0 25,2 24,7 25,0 24,9 13,3 (0,8) FGO 18,6 18,5 21,4 20,9 21,3 21,3 14,9 (0,2) FAMPE 3,5 3,5 3,8 3,7 3,7 3,7 4,9 (4,2) Carteira de Crédito MPE , , ,0 0,1 (1,8) Carteira de Crédito de Agronegócios O agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do País. O Brasil é um dos principais exportadores do agronegócio mundial, com destaque para a posição que ocupa na produção, exportações e comércio das principais cadeias produtivas agropecuárias. 51

55 Capítulo 3 - Crédito Tabela 50. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em março/15 Item Produção Exportação % Comércio Mundial Suco de Laranja 1º 1º 77,1% Açúcar 1º 1º 44,7% Complexo de Soja ,1% Carne de Frango ,0% Café 1º 1º 28,0% Carne Bovina 2 1º 22,5% Milho 3º 2 18,3% Algodão 5º 5º 5,5% Fonte: USDA PSD online. O protagonismo do agronegócio brasileiro decorre da combinação de fatores relacionados aos recursos naturais disponíveis, tecnologia de ponta, oferta de crédito e competência dos produtores rurais. Todo esse conjunto de atributos faz com que o País tenha uma posição privilegiada no contexto agrícola mundial. A atividade agropecuária brasileira respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Os dados apresentados neste relatório contemplam as informações do terceiro trimestre do ano safra 2014/2015. Agronegócio no BB O Banco do Brasil é um dos principais agentes indutores do desenvolvimento do agronegócio no País alinhado aos critérios estabelecidos para a manutenção da sustentabilidade socioambiental. Atuando desde o pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais, o Banco financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários, além de estimular os investimentos rurais, tais como armazenamento, beneficiamento, industrialização dos produtos agrícolas e modernização das máquinas e implementos agrícolas. Apoiando o agronegócio brasileiro em todas as etapas das cadeias produtivas, o Banco do Brasil mantém-se historicamente como o principal agente financeiro do agronegócio brasileiro, contribuindo de forma expressiva para o suprimento da demanda de crédito do segmento. Conforme dados do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), o BB detém 60,5% do crédito rural em março de Figura 21. Participação do BB no Crédito Rural %¹ 1 Série revista pelo Banco Central. A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra a participação de cada uma delas no desempenho do crédito. 52

56 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 51. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Região Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - % Sudeste 33,0 96,3 44,9 Sul 34,1 2,5 28,2 Centro-Oeste 22,2 0,5 18,1 Nordeste 6,1 0,3 5,1 Norte 4,6 0,3 3,8 A carteira de agronegócios no conceito ampliado, incluindo operações de CPR e garantias, apresentou crescimento de 9,0% em 12 meses, representando 21,0% de toda a carteira de crédito do BB, na mesma visão. A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento, comercialização, agroindustrial e demais. Tabela 52. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Carteira de Crédito Classificada , , ,4 8,9 (0,7) Investimento , , ,3 26,1 3,3 Custeio , , ,5 7,1 (2,6) Agroindustrial , , ,6 (13,7) 0,2 Comercialização , , ,6 (25,3) (34,8) Demais , , ,5 15,2 (3,7) Cédula de Produto Rural e Garantias 692 0, , ,6 30,1 (28,7) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,0 (0,9) A tabela a seguir apresenta a composição da carteira de crédito de agronegócios por programa/linha de crédito. Destaque para o saldo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que totalizou R$ 36,8 bilhões em março/15, crescimento de 23,4% frente ao mesmo período do ano anterior. O Pronaf destina-se ao apoio financeiro das atividades agropecuárias e não agropecuárias exploradas mediante emprego direto da força de trabalho do produtor familiar. Destaque também para a evolução do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) que totalizou R$ 21,9 bilhões em março/15, crescimento de 23,4% em 12 meses e para o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC), que totalizou R$ 8,6 bilhões em março/15, crescimento de 46,4% em 12 meses e 7,3% em relação ao trimestre anterior. Tabela 53. Carteira de Crédito de Agronegócios por Programa/Linha de Crédito Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Carteira de Crédito Classificada , , ,4 8,9 (0,7) Crédito Rural , , ,9 15,8 (0,9) Pronaf , , ,5 23,4 2,2 Custeio Agropecuário , , ,6 3,1 (3,7) Pronamp , , ,4 23,4 (0,7) BNDES/Finame Rural , , ,6 22,6 5,5 FCO Rural , , ,4 4,3 (0,1) Investimento Agropecuário , , ,4 30,2 5,2 Programa ABC , , ,3 46,4 7,3 Comercialização Agropecuária , , ,3 (17,3) (37,1) Demais , , ,4 (6,8) (1,7) Crédito Agroindustrial , , ,6 (13,7) 0,2 Cédula de Produto Rural e Garantias 692 0, , ,6 30,1 (28,7) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,0 (0,9) A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por tipo de item financiado. 53

57 Capítulo 3 - Crédito Tabela 54. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Item Financiado Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Carteira de Crédito Classificada , , ,4 8,9 (0,7) Bovinocultura , , ,4 13,8 1,8 Carne , , ,5 12,4 2,0 Leite , , ,9 16,7 1,5 Maquinas e Implementos , , ,0 52,2 4,1 Soja , , ,3 14,7 (0,8) Milho , , ,4 (11,9) (5,1) Cana , , ,4 (17,1) (21,1) Avicultura , , ,3 9,2 (5,4) Café , , ,1 (15,6) (10,4) Arroz , , ,2 (9,4) (8,1) Suinocultura , , ,2 (11,9) (12,6) Algodao , , ,7 (34,8) (15,1) Outros , , ,9 24,8 1,2 Crédito Agroindustrial , , ,6 (13,7) 0,2 Cédula de Produto Rural e Garantias 692 0, , ,6 30,1 (28,7) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,0 (0,9) A tabela a seguir demonstra o saldo da carteira do agronegócio segregado conforme o porte do cliente. Tabela 55. Carteira de Agronegócios por Porte do Cliente Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Carteira de Crédito Classificada , , ,4 8,9 (0,7) Médio e Grande Produtor , , ,7 16,6 0,1 Empresas , , ,2 (11,7) (3,5) Pequeno Produtor , , ,4 21,5 2,2 Cooperativas Agroindustriais , , ,2 2,0 (9,2) Cédula de Produto Rural e Garantias 692 0, , ,6 30,1 (28,7) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,0 (0,9) Na tabela seguinte, é apresentada a distribuição do saldo da carteira de crédito de agronegócios por tipo de personalidade jurídica. Tabela 56. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Carteira de Crédito Classificada , , ,4 8,9 (0,7) Pessoa Física , , ,1 18,2 0,8 Pessoa Jurídica , , ,4 (9,8) (4,4) Cédula de Produto Rural e Garantias 692 0, , ,6 30,1 (28,7) Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 9,0 (0,9) Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 80,0% de recursos próprios (principalmente depósitos a vista, poupança rural e Letras de Crédito do Agronegócio LCA). Além destes, o BB também repassa recursos do BNDES, Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e de Fundos Constitucionais, tais como Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A seguir, é apresentada a carteira de crédito ampliada de agronegócios por fonte de recursos. 54

58 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 57. Carteira de Crédito Ampliada de Agronegócios por Fonte de Recursos Saldos R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Poupança Rural , , ,1 LCA , , ,7 Depósitos à Vista , , ,2 FCO , , ,5 BNDES/FINAME , , ,0 FAT 594 0, , ,1 Demais¹ , , ,3 Carteira de Crédito Ampliada , , ,0 1 - Tesouro Nacional, Funcafé, Cédula de Produto Rural e Garantias. O Banco do Brasil atua como agente financeiro em operações de crédito rural incentivadas pelo governo e destinadas ao financiamento de ações de interesse público. Essas operações são realizadas com taxas de juros reduzidas ao tomador e o Banco utiliza como funding os recursos da Poupança, Depósitos à Vista, FAT, Tesouro Nacional, Funcafé e FCO. Para tornar essa intermediação viável e cobrir o custo da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Banco Central podem autorizar os seguintes subsídios: a) Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional que representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados; b) Fator de Ponderação: é um multiplicador adotado pelo Governo Federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, possibilitando que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da baixa taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo. O mecanismo do fator de ponderação reduz as receitas dos bancos com a equalização de taxas, mas permite o aumento das receitas financeiras, pois o resultado gerado na aplicação dos recursos liberados à taxa de mercado reduz a quantidade de recursos que o governo tem que equalizar e permite a compensação proporcional na rentabilidade. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS. A tabela a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação. Tabela 58. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Saldos R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Receitas de Equalização Fator de Ponderação Total A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB. 55

59 Capítulo 3 - Crédito Tabela 59. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Saldos R$ milhões Mar/14 Dez/14 Mar/15 Carteira de Crédito Classificada Recursos Equalizáveis Custeio Investimento Comercialização Recursos Não-Equalizáveis Cédula de Produto Rural e Garantias Carteira de Crédito Ampliada Nos terceiro trimestre da safra 2014/15, o Banco do Brasil desembolsou R$ 57,4 bilhões em operações de crédito rural, evolução de 8,1% em relação ao terceiro trimestre da safra anterior. Na Agricultura Empresarial foram aplicados R$ 35,1 bilhões, representando crescimento de 4,0% em relação ao mesmo período da safra 2013/14, enquanto na Agricultura Familiar o desembolso foi de R$ 12,9 bilhões, 21,0% superior ao alcançado nos noves meses da safra anterior. As operações por meio do Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais (Pronamp) somaram R$ 9,4 bilhões, 8,2% maior que o verificado nos novos primeiros meses da safra 2013/14. A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso da safra 2013/2014 com a de 2014/2015, detalhando a finalidade do crédito, sua destinação e o segmento do cliente. Tabela 60. Desembolsos por Finalidade do Crédito Rural R$ milhões Safra 13/14 (A) Safra 14/15 (B) Var. (%) (B/A) Agricultura Familiar - Pronaf ,0 Custeio ,2 Investimento ,7 Médios Produtores - Pronamp ,2 Custeio ,1 Investimento (11,9) Demais Produtores ,0 Custeio/Comercialização ,5 Investimento ,8 Total ,1 Mitigadores de Risco Desde a safra 2006/07 o Banco do Brasil estimula a contratação de proteção contra intempéries climáticas (Seguro Agrícola ou Proagro) nas operações de custeio agrícola. A estratégia vem sendo disseminada e aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive com a oferta massificada de opções e outros mecanismos, tais como o Seguro Faturamento. A estratégia de mitigação leva em consideração diversas informações das operações demandadas pelos clientes, tais como risco do cliente, cultura a ser financiada, local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (Seguro Agrícola/Proagro ou Opções) mais adequado ao perfil de risco de cada operação. A tabela seguinte mostra o histórico recente de utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola. Os volumes referem-se aos nove primeiros meses de cada safra. Tabela 61. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Contratação R$ milhões Safra 12/13 Part. % Safra 13/14 Part. % Safra 14/15 Part. % Custeio Agrícola , , ,0 Total com Mitigador , , ,3 Proagro , , ,8 Seguro Agrícola , , ,7 Proteção de Preço 281 1, , ,7 Sem Mitigador , , ,7 56

60 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Os riscos assumidos em decorrência da contratação de seguro agrícola na safra 2014/2015 foram distribuídos conforme a figura abaixo: Figura 22. Distribuição do Risco do Custeio Agrícola - % Mapfre Re 20,0 BB Mapfre 20,0 IRB Re 60,0 57

61 Capítulo 3 - Crédito Concentração As tabelas a seguir apresentam o nível de concentração com os clientes e grupos empresariais com os quais o Banco do Brasil se relaciona. A primeira tabela apresenta a concentração em relação à carteira de crédito classificada e a segunda em relação ao patrimônio de referência. Tabela Maiores Tomadores em relação à Carteira de Crédito Classificada R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldos 2º ao 20º (%) Saldos 21º ao 100º (%) Saldos 100 maiores (%) Saldos Jun/13 2, , , , Set/13 2, , , , Dez/13 3, , , , Mar/14 3, , , , Jun/14 3, , , , Set/14 3, , , , Dez/14 2, , , , Mar/15 3, , , , Tabela Maiores Tomadores em relação ao PR¹ R$ milhões Período 1º Cliente (%) Saldos 2º ao 20º (%) Saldos 21º ao 100º (%) Saldos 100 maiores (%) Saldos Jun/13 13, , , , Set/13 14, , , , Dez/13 16, , , , Mar/14 18, , , , Jun/14 17, , , , Set/14 16, , , , Dez/14 15, , , , Mar/15 16, , , , Patrimonio de referência utilizado para março/15 foi de R$ milhões, referente ao conglomerado prudencial. 58

62 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 A próxima tabela apresenta a concentração da carteira de crédito PJ e agronegócios PJ, na visão ampliada orgânica. Cada macrossetor é dividido em diversos segmentos econômicos correlacionados. A carteira é constituída de acordo com o código de atividade principal no cadastro de cada cliente. Tabela 64. Concentração da Carteira Ampliada Orgânica PJ e Agro PJ por Macrossetor¹ Saldos Var. % s/ Macrossetor¹ Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Petroleiro , , ,7 8,0 7,6 Metalurgia e Siderurgia , , ,6 7,8 3,9 Energia Elétrica , , ,7 35,7 7,1 Alimentos de Origem Vegetal , , ,9 3,0 (1,4) Administração Pública , , ,5 60,1 15,0 Transportes , , ,5 23,5 7,7 Automotivo , , ,8 2,4 2,8 Serviços , , ,4 (4,6) (4,2) Comércio Varejista , , ,6 11,0 4,7 Imobiliário , , ,5 23,7 0,6 Atividades Específicas da Construção , , ,4 0,4 (1,0) Instituições e Serviços Financeiros , , ,1 47,3 6,4 Alimentos de Origem Animal , , ,0 (4,2) (7,9) Têxtil e Confecções , , ,8 0,4 (4,7) Insumos Agrícolas , , ,5 12,6 1,6 Papel e Celulose , , ,5 9,2 1,2 Eletroeletrônico , , ,2 (9,9) (13,0) Químico , , ,1 (0,3) (1,6) Construção Pesada , , ,0 15,8 (1,2) Telecomunicações , , ,0 (18,4) (6,5) Comércio Atacadista e Ind. Diversas , , ,7 2,6 (4,5) Madeireiro e Moveleiro , , ,5 0,7 (0,9) Couro e Calçados , , ,7 6,9 (2,5) Bebidas , , ,4 (21,1) 1,2 Demais Atividades , , ,2 (73,2) 0,8 Total , , ,0 10,7 2,4 Carteira de Crédito Interna Carteira de Crédito Externa Garantias TVM Total Em março/15 foi inserida a linha Instituições e Serviços Financeiros, com impacto na linha Demais Atividades. Série revista desde março/14. 59

63 Capítulo 3 - Crédito 3.2. Qualidade do Crédito Todas as segmentações do risco da carteira de crédito nesta seção referem-se à Carteira Classificada (Resolução CMN nº 2.682/99), exceto se indicado de outra forma. O Banco do Brasil mantém um consistente processo de avaliação e acompanhamento do risco de crédito nas operações realizadas com clientes. O principal indicador de qualidade da carteira de crédito é o Risco Médio, que demonstra a relação entre o saldo da provisão requerida e o total da carteira classificada. O gráfico a seguir apresenta a evolução histórica do risco médio da carteira do Banco do Brasil e sua comparação direta com o Sistema Financeiro Nacional (SFN). O patamar continua bastante inferior ao do SFN. Figura 23. Risco Médio da Carteira de Crédito Classificada 5,55 5,70 5,40 4,90 5,00 4,18 4,15 3,77 3,58 3,92 Mar/11 Mar/12 Mar/13 Mar/14 Mar/15 Risco Médio - BB Consolidado Risco Médio - SFN¹ 1 Valor da provisão do SFN foi excluída da Nota à Imprensa do Bacen. Número elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Bacen, com séries revistas em fev/15. A seguir é apresentado o índice de cobertura das operações em atraso há mais de 90 dias, que exprime a relação entre o saldo total de provisão (requerida mais adicional) e o saldo das operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. Os níveis atuais de provisão permitem ao Banco registrar índice de cobertura de 201,58%, percentual superior ao registrado pelo SFN. É válido ressaltar que o Banco possui níveis de provisões suficientes para suportar eventuais mudanças de cenários, como elevação do nível de inadimplência. Figura 24. Índices de Cobertura da Carteira de Crédito Classificada 233,01 245,03 215,69 204,43 217,89 199,74 204,42 193,47 214,61 201,58 171,27 168,97 178,57 150,00 150,00 Mar/11 Mar/12 Mar/13 Mar/14 Mar/15 Cobertura + 90d - % - BB sem BV Cobertura + 90d - % - BB Consolidado Cobertura + 90d - % - SFN¹ 1 Valor da provisão do SFN foi excluída da Nota à Imprensa do Bacen. Número elaborado através do Índice de Risco Médio, disponível no SGS - Sistema Gerenciador de Séries Temporais do Bacen, com séries revistas em fev/15. Na figura a seguir, a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - PCLD é detalhada segregandose as provisões requerida e adicional. Em março/15, a provisão total apresentou aumento de 20,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. 60

64 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Figura 25. Provisão de Crédito Carteira de Crédito Classificada R$ milhões Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Provisão Requerida Provisão Adicional Historicamente, o BB apresenta índice de inadimplência inferior ao do SFN, conforme demonstrado na figura a seguir. O índice de inadimplência (INAD +90d) compreende a relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada. Devido à robusta metodologia de análise e acompanhamento do risco de crédito, o INAD +90d do Banco do Brasil manteve-se praticamente estável nos últimos anos, demonstrando inclusive queda na visão de longo prazo. Figura 26. INAD +90 em % da Carteira de Crédito Classificada 3,24 3,80 3,60 2,90 2,80 2,16 2,22 2,00 1,97 2,05 2,09 1,78 1,74 1,76 1,84 Mar/11 Mar/12 Mar/13 Mar/14 Mar/15 INAD +90d - BB sem BV INAD +90d - BB Consolidado INAD +90d - SFN No gráfico a seguir é possível observar o indicador New NPL/Carteira de Crédito que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre: (i) a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e (ii) o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre imediatamente anterior. É válido ressaltar que as baixas de operações para prejuízo seguem rigorosamente as determinações da Resolução CMN nº 2.682/99. As operações classificadas em risco H são contabilizadas como perdas somente depois de decorridos seis meses da sua classificação nesse nível de risco e com mais de 180 dias de atraso, não sendo admitido o registro em período inferior. O índice de março/15 apresenta estabilidade em relação à média do período observado. 61

65 Capítulo 3 - Crédito Figura 27. New NPL e Baixa para Prejuízo % da Carteira de Crédito Classificada 0,74 0,74 0,66 0,61 0,73 0,71 0,58 0,70 3,99 3,97 4,23 3,89 3,80 3,70 3,45 4,62 4,59 4,16 3,63 3,81 3,69 4,83 4,45 3,06 Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 New NPL (R$ bilhões) Baixa para Prejuízo (R$ bilhões) New NPL(t)/Carteira de Crédito(t-1) Os resultados alcançados com a gestão do risco da carteira de crédito, aliados ao baixo índice de inadimplência e elevado histórico de cobertura da PCLD, têm permitido o contínuo aprimoramento das metodologias de classificação de risco das operações de crédito do Banco. Esse aperfeiçoamento permitiu ao Banco do Brasil atingir uma concentração de 94,1% das operações no risco AA-C. Em Fev/15 o Banco Central descontinuou a divulgação dos níveis de risco do SFN. Tabela 65. Carteira de Crédito Classificada por Nível de Risco Mar/14 Dez/14 Mar/15 R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % AA , , ,8 A , , ,1 B , , ,5 C , , ,7 D , , ,8 E , , ,7 F , , ,6 G , , ,5 H , , ,3 Total , , ,0 AA-C , , ,1 D-H , , ,9 Na próxima tabela são demonstrados os movimentos da PCLD na visão anual, trimestral, a carteira classificada média e os indicadores de despesa sobre a carteira. 62

66 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 66. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Classificada BB e BB sem BV Saldos Var. % R$ milhões, exceto quando indicado 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Despesas de PCLD 12 meses (A) BB (16.496) (16.851) (17.510) (18.531) (20.343) 23,3 9,8 (B) BB sem BV (14.370) (14.873) (15.703) (17.105) (18.974) 32,0 10,9 Despesas de PCLD Trimestral (C) BB (4.187) (4.570) (4.571) (5.203) (5.999) 43,3 15,3 (D) BB sem BV (3.785) (4.186) (4.266) (4.867) (5.655) 49,4 16,2 Média da Carteira Classificada (E) BB - 12 meses ,0 2,4 (F) BB - 3 meses ,4 2,6 (G) BB sem BV - 3 meses ,2 2,8 Índices de PCLD - % (A/E) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 12M 2,81 2,76 2,79 2,86 3, (C/F) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB 3M 0,67 0,71 0,70 0,77 0, (D/G) - Desp.PCLD s/ Cart. Créd. BB sem BV 3M 0,63 0,68 0,67 0,74 0, A tabela a seguir demonstra o impacto da recuperação de crédito nas despesas de PCLD. É válido lembrar que apenas os créditos recuperados parceladamente sensibilizam as provisões. Tabela 67. Despesas de PCLD Líquidas de Recuperação de Crédito Parcelada Saldos Var. % R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Despesas de PCLD - Trimestral (4.187) (4.570) (4.571) (5.203) (5.999) 43,3 15,3 Despesas de PCLD - 12 meses (16.496) (16.851) (17.510) (18.531) (20.343) 23,3 9,8 Recup. de Crédito Parcelada - Trimestral (17,2) (37,0) Recup. de Crédito Parcelada - 12 meses (3,1) (3,5) Despesas de PCLD Líquida - Trimestral (3.937) (4.295) (4.210) (4.875) (5.792) 47,1 18,8 Despesas de PCLD Líquida - 12 meses (15.288) (15.912) (16.370) (17.317) (19.172) 25,4 10,7 A seguir apresentamos resumo dos principais indicadores de gestão do risco de crédito, alguns já mencionados anteriormente. 63

67 Capítulo 3 - Crédito Tabela 68. Índices de Atraso da Carteira Classificada R$ milhões, exceto quando indicado 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Carteira de Crédito Classificada Operações Vencidas + 15 dias Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 3,53 3,36 3,46 3,41 4,30 Operações Vencidas + 60 dias Op. Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito - % 2,37 2,37 2,47 2,37 2,49 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito - % 1,17 0,99 0,99 1,05 1,81 Op. Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - % 1,97 1,99 2,09 2,03 2,05 Op. Vencidas dias/carteira de Crédito - % 1,56 1,38 1,37 1,38 2,25 Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - SFN - % 2,90 2,90 2,90 2,70 2,80 Baixa para Prejuízo Recuperação (809) (872) (903) (1.065) (923) Recuperação/Baixa para Prejuízo - % 21,88 20,97 24,86 28,82 20,73 Saldo Perda Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado - % 1,84 2,04 1,66 1,54 2,03 Provisão (Requerida + Adicional) Provisão/Carteira de Crédito - % 3,81 3,82 3,89 3,97 4,13 Provisão/Op. Vencidas + 15 dias - % 107,87 113,52 112,29 116,29 95,97 Provisão/Op. Vencidas + 60 dias - % 161,07 161,00 157,32 167,82 165,57 Provisão/Op. Vencidas + 90 dias - % 193,47 192,12 185,93 195,37 201, Carteira de Crédito Pessoa Física Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito pessoa física, a respectiva movimentação da PCLD e a inadimplência de mais de 90 dias são apresentadas sem considerar as operações da parceria realizada com o BV, ou seja, corresponde a carteira de crédito pessoa física orgânica acrescida da carteira adquirida. As operações classificadas com nível de risco AA-C representaram 92,4% do total em março/15. Tabela 69. Carteira de Crédito Classificada PF por Nível de Risco sem BV Mar/14 Dez/14 Mar/15 R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % AA , , ,2 A , , ,4 B , , ,8 C , , ,1 D , , ,1 E , , ,1 F , , ,9 G , , ,6 H , , ,9 Total , , ,0 AA-C , , ,4 D-H , , ,6 64

68 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 70. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada PF sem BV R$ milhões, exceto quando indicado 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Carteira de Crédito Classificada PF Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (902) (883) (1.059) (950) (840) 2 - Contratações Perdas (1.315) (1.268) (1.136) (1.190) (1.205) Total ( ) Outros Impactos¹ (301) (418) (321) (380) (302) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN nº Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 5,31 5,16 5,21 5,13 5,17 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,79 0,75 0,85 0,77 0,82 Op. Vencidas +15 dias/carteira 4,58 4,27 4,32 4,26 4,60 Op. Vencidas +90 dias/carteira 2,44 2,32 2,39 2,30 2, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na tabela abaixo é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito do portfólio PF do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. As linhas apresentadas na tabela a seguir representam 79,0% da carteira orgânica com aquisições PF do Banco. Destaque para a queda de inadimplência nas linhas de CDC Consignação, CDC Salário e Financiamento a Veículos na comparação anual e trimestral. Tabela 71. Inad. +90d PF Em % Por Linha de Crédito Sem BV Inad. Part. % Inad. Part. % Inad. Part. % Pessoa Física 2,44 78,7 2,30 78,3 2,20 79,0 CDC Consignação 1,55 38,5 1,50 37,2 1,37 36,8 CDC Salário 2,70 11,5 3,18 10,0 2,59 10,4 Financiamento Imobiliário 0,31 13,3 0,61 17,0 1,02 17,8 Financiamento a Veículos 0,88 15,3 0,87 14,1 0,83 14,0 Acompanhamento por Safras Mar/14 Dez/14 Mar/15 Nos gráficos seguintes é apresentado o acompanhamento da inadimplência da carteira de crédito de pessoas físicas por safras. Essa metodologia proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais, permitindo avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período. Para inadimplência, consideram-se as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da Carteira de Crédito Pessoa Física as operações de Cheque Especial e Cartão de Crédito não são contabilizadas. O acompanhamento demonstra, na carteira PF, como as operações mais recentes apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas em períodos anteriores. Na carteira de financiamento de veículos, a qualidade das novas safras está em linha com as imediatamente anteriores e melhor do que as mais antigas. Esses resultados espelham o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamento do crédito. As inflexões apresentadas nas curvas da figura referem-se às cessões de créditos. O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. É possível observar que a safra 2014 apresenta melhor desempenho se comparada às safras anteriores. 65

69 Capítulo 3 - Crédito Figura 28. Vintage Anual Crédito Pessoa Física O gráfico abaixo apresenta o detalhamento da carteira própria de financiamento de veículos na visão anual. Figura 29. Vintage Anual Carteira Própria de Financiamento de Veículos Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas sem considerar as operações da parceria realizada com o BV. A participação das operações classificadas nos níveis de risco de AA-C atingiu 94,1% do total da carteira em março/15. 66

70 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 72. Carteira de Crédito Classificada PJ por Nível de Risco sem BV Mar/14 Dez/14 Mar/15 R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % AA , , ,9 A , , ,4 B , , ,8 C , , ,0 D , , ,8 E , , ,2 F , , ,7 G , , ,5 H , , ,7 Total , , ,0 AA-C , , ,1 D-H , , ,9 Tabela 73. Movimentação da PCLD da Carteira de Crédito Classificada PJ sem BV R$ milhões, exceto quando indicado 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Carteira de Crédito Classificada PJ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (358) (261) (484) (341) (322) 2 - Contratações Perdas (1.569) (1.721) (1.739) (1.870) (2.528) Total ( ) Outros Impactos¹ (241) (218) (388) (579) (139) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 3,23 3,43 3,65 3,85 4,02 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,75 0,97 0,93 1,00 1,10 Op. Vencidas +15 dias/carteira 3,84 3,81 4,07 3,90 4,69 Op. Vencidas + 90 dias/carteira 2,24 2,43 2,68 2,59 2, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na tabela abaixo é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito do portfólio PJ do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tais linhas representam 84,6% do total da carteira PJ do Banco. Destaque para a queda na inadimplência nas linhas de Capital de Giro, Investimento e ACC/ACE na comparação trimestral. Tabela 74. Inad. +90d PJ Em % Por Linha de Crédito Sem BV Mar/14 Dez/14 Mar/15 Inad. Part. % Inad. Part. % Inad. Part. % Pessoa Jurídica 2,24 85,8 2,59 84,9 2,52 84,6 Capital de Giro 2,00 52,8 2,45 51,6 2,32 52,1 Investimento 0,75 22,1 0,78 23,0 0,71 23,2 Recebíveis 3,22 6,6 3,71 5,9 4,33 4,9 ACC/ACE 0,19 4,3 0,35 4,4 0,28 4,4 O gráfico a seguir traz o acompanhamento de safras de crédito MPE na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. Como pode ser observado, desde 2011 as safras apresentam qualidade superior na comparação com as mais antigas, o que demonstra o estreito acompanhamento das operações desse segmento de negócios. 67

71 Capítulo 3 - Crédito Figura 30. Vintage Anual Carteira MPE Carteira de Agronegócios Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito classificada de agronegócios por nível de risco. Tabela 75. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios por Nível de Risco Mar/14 Dez/14 Mar/15 R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % AA , , ,2 A , , ,3 B , , ,9 C , , ,9 D , , ,4 E , , ,4 F , , ,4 G , , ,2 H , , ,3 Total , , ,0 AA-C , , ,3 D-H , , ,7 Na tabela abaixo é apresentada a inadimplência das principais linhas de crédito do portfólio Agronegócios do BB e a participação de cada uma delas em relação ao saldo total da carteira. Dessa forma, é possível analisar a inadimplência de cada produto em relação à relevância dessa linha no portfólio. Tais linhas representam 60,5% do total da carteira Agro do Banco. Tabela 76. Inad. +90d Agronegócios Em % Por Linha de Crédito Sem BV Mar/14 Dez/14 Mar/15 Inad. Part. % Inad. Part. % Inad. Part. % Agronegócios 0,74 56,5 0,69 60,0 0,82 60,5 Pronaf 1,37 20,0 1,01 22,0 1,00 22,6 Custeio Agropecuário 0,81 18,7 0,97 18,3 1,30 17,7 Pronamp 0,71 11,9 0,85 13,5 1,15 13,5 BNDES/Finame Rural 0,34 5,9 0,27 6,3 0,28 6,7 68

72 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa física por nível de risco e a movimentação da PCLD relativa a tais operações. Tabela 77. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF por Nível de Risco Mar/14 Dez/14 Mar/15 R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % AA , , ,0 A , , ,2 B , , ,6 C , , ,1 D , , ,4 E , , ,2 F , , ,5 G , , ,3 H , , ,7 Total , , ,0 AA-C , , ,9 D-H , , ,1 Tabela 78. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PF R$ milhões, exceto quando indicado 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PF Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (476) (592) (603) (627) (665) 2 - Contratações Perdas (391) (491) (367) (282) (340) Total ( ) 159 (60) Outros Impactos¹ (39) (31) (125) (88) (69) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 3,40 3,03 3,02 3,17 3,57 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,51 0,37 0,35 0,57 0, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito classificada de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD. Tabela 79. Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ por Nível de Risco Mar/14 Dez/14 Mar/15 R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % AA , , ,5 A , , ,3 B , , ,9 C , , ,4 D , , ,4 E , , ,3 F 5 3 0, , ,1 G , , ,1 H , , ,1 Total , , ,0 AA-C , , ,1 D-H , , ,9 69

73 Capítulo 3 - Crédito Tabela 80. Movimentação da PCLD Carteira de Crédito Classificada de Agronegócios PJ R$ milhões, exceto quando indicado 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Cart. de Créd. Classificada de Agro. PJ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (11) (16) (12) (16) (8) 2 - Contratações Perdas (5) (52) (12) (7) (28) Total ( ) 22 (29) Outros Impactos¹ (29) (24) (5) (19) (14) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - R$ milhões (2) (1) a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão (2) (1) Provisão / Carteira - % 0,40 0,31 0,38 0,47 0,57 Fluxo da Provisão / Carteira - % (0,00) (0,00) 0,10 0,10 0, Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas O risco médio da carteira é influenciado pelas operações prorrogadas, principalmente entre os anos de 2005 e 2007, com saldo total de R$ milhões em março/15. A Resolução CMN nº 2.682/99, que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito. Na tabela a seguir, a carteira de crédito classificada do agronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias (risco BB+Terceiros) representam 0,68% da carteira total não prorrogada em março/15, enquanto que esse mesmo indicador para as operações prorrogadas alcançou 4,37%. Tabela 81. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Operações Não-Prorrogadas Operações Prorrogadas R$ milhões Saldos Provisão Atraso 90¹ Saldos Provisão Atraso 90¹ AA A B C D E F G H Total A-C D-H As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros. Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira classificada de agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada. 70

74 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 82. Índices de Atraso da Carteira Classificada de Agronegócios R$ milhões Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Carteira de Crédito Classificada Provisão Operações Vencidas + 15 dias Op. Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito - % 1,10 0,91 1,08 1,19 1,29 Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - %¹ 0,74 0,56 0,59 0,69 0,82 Provisão/Carteira de Crédito - % 2,41 2,21 2,23 2,40 2,74 Baixa para Prejuízo Op. não Prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 0,54 0,44 0,47 0,57 0,70 Provisão/Operações não Prorrogadas - % 1,79 1,66 1,71 1,89 2,23 Baixa para Prejuízo Op. Prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Op. Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 6,07 4,44 4,19 4,10 4,37 Provisão/Operações Prorrogadas - % 19,01 17,84 17,32 17,69 18,05 Baixa para Prejuízo Simulação Op. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror. a - Risco BB + Terceiros b - Provisão Risco Médio (b/a) - % 0,51 0,41 0,44 0,55 0, No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações com risco de terceiros Carteira de Crédito no Exterior e BV As tabelas a seguir demonstram as Carteiras Externa e do BV por nível de risco, respectivamente. Tabela 83. Carteira de Crédito Classificada no Exterior por Nível de Risco Mar/14 Dez/14 Mar/15 R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % AA , , ,1 A , , ,7 B , , ,7 C , , ,2 D , , ,2 E , , ,5 F , , ,0 G , , ,0 H , , ,6 Total , , ,0 AA-C , , ,7 D-H , , ,3 71

75 Capítulo 3 - Crédito Tabela 84. Carteira de Crédito Classificada Banco Votorantim (50%)¹ Mar/14 Dez/14 Mar/15 R$ milhões Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % Saldos Provisão Part. % AA , , ,8 A , , ,6 B , , ,0 C , , ,3 D , , ,9 E , , ,2 F , , ,0 G , , ,8 H , , ,4 Total , , ,0 AA-C , , ,7 D-H , , ,3 1 Não contempla o saldo das operações provenientes de cessão de crédito (Resolução CMN nº 3.533/2008). 72

76 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Cobrança e Recuperação de Créditos Gerenciamento de Créditos em Curso Anormal O Banco do Brasil monitora os créditos com indícios de comprometimento de qualidade. O tratamento das operações em curso anormal é realizado em fases: condução, cobrança e recuperação. I. A condução busca evitar a inadimplência, uma atuação de forma preventiva; II. A cobrança tem como objetivo regularizar a operação inadimplente, fato que reduz os custos processuais e mantém o bom relacionamento com o cliente; III. A recuperação tem como finalidade minimizar as perdas e recuperar o maior montante possível O Processo de Cobrança e Recuperação de Créditos O Banco do Brasil utiliza modelos quantitativos próprios que, em conjunto com plataformas automatizadas de cobrança e recuperação, monitoram e gerenciam o comportamento dos clientes que ficam inadimplentes. Os perfis desses clientes são estatisticamente identificados a partir do seu comportamento histórico em relação às ações de cobrança, o que resulta na determinação da probabilidade de regularização dos créditos em atraso, e são classificados como aqueles com: I. Alta probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos; II. Probabilidade intermediária de regularizar seus créditos inadimplidos; III. Baixa probabilidade de regularizar seus créditos inadimplidos. A partir da análise de informações e variáveis são determinadas as ações, canais, política de renegociação e desconto, cessões de crédito, que sustentam o modelo de cobrança e recuperação de crédito do BB. O modelo conceitual que sustenta o processo baseia-se nas seguintes premissas: I. Perfil do cliente: as ações são definidas em função do perfil do cliente, considerando aspectos como pilar de atendimento, nível de relacionamento, produtos consumidos, endividamento no BB, entre outros; II. Canais de Atendimento: o processo de recuperação ocorre em diversos canais, de forma sequencial. Evita-se a abordagem simultânea ao cliente; III. Ações Sequenciais: as ações de cobrança são pré-determinadas para cada perfil de cliente e aumentam de intensidade com o tempo. IV. Relações de Valor: abordagem diferenciada que respeita o nível de relacionamento de cada cliente com o BB; V. Sistemas de Informação: são utilizadas avançadas plataformas analíticas e operacionais que automatizam o processo de cobrança e melhoram a eficiência do negócio. O desempenho histórico das ações de cobrança determina a probabilidade da regularização dos créditos em atraso. A principal consequência do acompanhamento estatístico é a possibilidade de aperfeiçoar continuamente o processo, utilizando a retroalimentação das informações das estratégias mais acertadas no período. A possibilidade de segmentar os clientes inadimplentes é um importante aspecto da estratégia de cobrança e recuperação, da política de descontos e da cessão de créditos. O Banco do Brasil utiliza de cessão de crédito como parte da estratégia de recuperação, com o objetivo de reduzir as perdas e os custos de gestão do portfólio inadimplido, por meio de transações com empresas de personalidade jurídica autônoma Fluxo Operacional da Cobrança e Recuperação de Créditos A utilização dos canais de cobrança e recuperação, de forma sequencial, guarda relação estreita com o sucesso na estratégia do BB. 73

77 Capítulo 3 - Crédito Figura 31. Canais de Cobrança e Recuperação¹ 1 - Rede Gecor: refere-se a um conjunto de unidades de negócio especializadas na condução e tratamento de créditos anormais de clientes com endividamento superior a R$ 400 mil Eficiência do Processo Nas próximas figuras são apresentados os resultados obtidos no fluxo de cobrança e recuperação de créditos. Em média, 94,5% do volume de créditos que ingressam em cobrança em determinada safra foram resolvidos em até 360 dias no 1T15, percentual superior ao trimestre anterior. Figura 32. Taxa de Regularização do Crédito pelo Período de Cobrança % 80,9 80,7 87,9 88,3 90,8 91,8 92,2 92,5 93,6 89,9 91,4 92,7 93,1 94,5 67,6 64,5 Até a a a a a a a 360 Taxa de Regularização 4T14 Taxa de Regularização 1T15 O Banco vem priorizando o recebimento de créditos em atraso há mais de 90 dias, antes de serem enviados para perda, seguindo o fluxo de cobrança. O BB cobrou e recuperou R$ 12,2 bilhões em caixa nos últimos quatro trimestres, sendo que créditos em atraso classificados em risco H representam 26% desse total. Os outros 74,0% foram cobrados e recuperados enquanto estavam em outros níveis de risco. 74

78 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Figura 33. Cobrança e Recuperação Em Caixa Antes do Envio para Perdas ¹ % Março/14 Março/15 20,8 Demais Riscos 26,0 79,2 Risco H 74,0 1 - Acumulado quatro trimestres Já para os ativos em perdas, a estratégia das ações de recuperação é voltada para recebimento à vista das operações inadimplidas, que não geram novas provisões de crédito. Nos últimos quatro trimestres, na visão do Conglomerado BB, foram recuperados mais de R$ 3,7 bilhões. Desse total o montante de R$ 2,5 bilhões foi recebido em caixa e R$ 1,2 bilhão recuperado a prazo. A recuperação em caixa de créditos atingiu nos últimos quatro trimestres, o patamar de 68,0%, patamar mais alto da série, confirmando a tendência dos últimos trimestres e o sucesso dessa estratégia. Figura 34. Recuperação Acumulada¹ R$ Bilhões e Índice de Recuperação à Vista² %³ 75,00 70,00 65,00 60,00 55,00 50,00 45,00 40,00 35,00 67,6 64,2 65,6 65,9 67,3 67,2 68,0 62,0 59,7 3,69 3,76 3,79 3,43 3,55 3,65 3,76 3,24 3,30 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 5,500 5,00 4,500 4,00 3,500 3,00 2, Acumulado quatro trimestres 2 - % - Média de quatro trimestres 3 Visão Conglomerado O gráfico a seguir demonstra o comportamento das baixas para prejuízo acumuladas em 12 meses em relação ao saldo médio da carteira de crédito classificada no mesmo período. Pode-se observar que o BB apresenta, historicamente, índice melhor que os principais pares de mercado. 75

79 Capítulo 3 - Crédito Figura 35. Baixa para Prejuízo em % da Carteira de Crédito Classificada 5,47 5,67 5,63 5,36 5,21 4,96 4,65 4,44 4,21 2,36 2,47 2,47 2,33 2,35 2,31 2,27 2,31 2,36 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Banco do Brasil Média dos Pares¹ 1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros. Adicionalmente, o gráfico abaixo demonstra a relação entre o montante de crédito recuperado e o total baixado para prejuízo, ambos acumulados em 12 meses. Observa-se que o BB vinha apresentando desempenho acima dos pares de mercado até Mar/14. Figura 36. Recuperação de Crédito/Baixa para Prejuízo % 31,2 28,8 27,6 25,3 25,0 24,8 25,8 26,1 26,2 20,1 19,5 20,9 22,8 23,8 22,5 22,7 24,0 23,6 Mar/13 Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Banco do Brasil Média dos Pares¹ 1 - Corresponde aos três maiores bancos privados brasileiros Carteira de Crédito Renegociada Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada. O saldo dessa carteira inclui as operações do BV e, por outro lado, não contempla as operações prorrogadas da carteira de agronegócio, abordadas na seção deste Relatório. A seguir estão descritas as definições das principais linhas constantes da tabela: a) Créditos Renegociados: saldo de operações de crédito repactuadas no período, vincendas ou em atraso; a.1) Renegociados por Atraso: composição de dívidas em virtude de atraso no pagamento; a.2) Renovados: operações contratadas para liquidação parcial ou integral de operação anterior que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas, inclusive com possibilidade de novos desembolsos. 76

80 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 85. Carteira de Crédito Renegociada¹ R$ milhões 1T14 4T14 1T15 Créditos Renegociados Renegociados por Atraso Renovados Créditos Renegociados por Atraso - Movimentação Saldo Inicial Contratações Recebimento e Apropriação de Juros² (187) (362) (135) Baixas para Prejuízo (373) (554) (595) Saldo Final Créditos Renegociados por Atraso - Saldo da Provisão Créditos Renegociados por Atraso - Inadimplência + 90 dias Indicadores - % Provisão/Carteira 62,7 58,8 55,7 Inadimplência + 90 dias/carteira 19,9 14,3 14,2 Índice de Cobertura 315,7 410,1 393,4 1 - Conforme Nota Explicativa 10 Crédito 2 Série revista no 4T14. 77

81 Capítulo 4 - Captações 4 - Captações As captações comerciais do Banco do Brasil registraram saldo de R$ 644,8 bilhões em março de 2015, evolução de 6% em doze meses. O Banco manteve a estratégia de mudança de seu mix de captações visando redução de custos. Destaque para a evolução em doze meses das linhas: Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Depósitos Interfinanceiros e Letras de Créditos do Agronegócio (LCA), que obtiveram crescimentos de 136,4%, 36,8% e 34,4%, respectivamente. Tabela 86. Captações Comerciais Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Depósitos de Poupança , , ,3 (0,0) (3,1) Letras de Crédito do Agronegócio , , ,6 34,4 15,4 Depósitos Judiciais , , ,4 13,7 3,1 Depósitos a Prazo , , ,6 (30,0) (5,4) Depósitos à Vista , , ,4 2,3 (0,7) Oper. Compromissadas c/ Tit. Privados¹ , , ,9 31,4 (21,4) Depósitos Interfinanceiros , , ,8 36,8 21,3 Letras de Crédito Imobiliário ² , , ,0 136,4 34,3 TOTAL , , ,0 6,0 1,6 1 - A linha de Operações Compromissadas com Títulos. Privados abrange parte dos saldos de Títulos Privados da Nota Explicativa 17-C. 2 - O saldo de LCI inclui o saldo de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI). A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Figura 37. Participação de Mercado das Captações do BB R$ bilhões 23,9 23,6 23,4 23,4 23,2 23,0 22,3 32,8 31,5 31,9 72,2 69,2 75,8 30,7 30,0 30,2 30,2 72,1 69,4 69,5 74,2 73,7 129,0 134,2 140,7 144,1 146,5 149,0 148,7 144,1 Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Depósitos à Vista Part. de Mercado¹ - % Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Depósitos de Poupança Part. de Mercado¹ - % 29,9 257,2 28,8 28,8 246,5 247,3 25,7 27,3 238,6 235,2 25,9 221,8 25,4 214,5 212,7 24,1 23,7 24,3 24,9 24,6 24,3 23,1 716,4 714,8 730,5 764,8 769,0 788,5 774,4 806,9 Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Depósitos a Prazo³ Part. de Mercado¹ - % Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Captações de Mercado² Part. de Mercado¹ - % 1 - As informações sobre participação de mercado no SFN são provenientes do relatório 50 Maiores bancos do Banco Central. Posição: Dez/14; 2 - Considera depósitos totais e captações no mercado aberto. 3 - Inclui os Depósitos Judiciais. 78

82 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 A tabela a seguir mostra o saldo das captações institucionais do BB. Tabela 87. Captações Institucionais Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Op. de Emp., Cessões e Repasses , , ,9 6,6 2,9 Titulos e Valores Mobiliários no Exterior , , ,2 2,3 9,2 Letras Financeiras , , ,8 19,1 4,0 Divida Subordinada no Exterior , , ,3 31,4 19,5 Instrumentos Híbridos de Capital e Divida , , ,9 (49,3) 28,8 CDBs Subordinados , , ,8 (73,4) (58,7) TOTAL , , ,0 2,9 4,2 Ao final do primeiro trimestre de 2015, o Banco do Brasil atingiu um montante de US$ 49,6 bilhões no saldo de captações no exterior. Tabela 88. Captações no Exterior - Modalidade US$ milhões Saldos Var. % s/ Modalidade Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos , , ,0 (10,3) (5,9) Interbancário , , ,0 11,0 7,7 Pessoa Jurídica , , ,3 (19,7) (15,1) Pessoa Física , , ,7 10,7 (2,6) Compromissadas , , ,7 (80,9) (28,3) Outros 458 0, , ,3 (65,1) 7,4 TOTAL , , ,0 (7,2) (2,9) Tabela 89. Captações no Exterior - Produto US$ milhões Saldos Var. % s/ Produto Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Depósitos a Prazo , , ,7 2,4 2,2 Títulos de Renda Fixa e Cert. de Depósitos , , ,0 (10,3) (5,9) Deposito à Vista , , ,7 11,8 (10,2) Over , , ,0 20,1 6,0 Depósitos de Poupança , , ,6 (0,2) (5,2) Call Account , , ,1 (44,0) (21,1) Compromissadas , , ,7 (80,9) (28,3) Pledge 490 0, , ,9 (10,1) (6,9) Special Account 458 0, , ,3 (65,1) 7,4 TOTAL , , ,0 (7,2) (2,9) A tabela a seguir apresenta os títulos de renda fixa emitidos pelo Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. O volume das operações vigentes no exterior soma US$ 17,1 bilhões em valores nominais. 79

83 Capítulo 4 - Captações Tabela 90. Emissões Vigentes no Exterior Data de Emissão Volume em US$ milhões Moeda Prazo em anos Coupom (%) Frequência do Cupom Preço de Retorno p/ Emissão Investidor(%) Spread s/ Treasury Rating¹ S&P/Moody's/Fitch Estrutura 18/07/ BRL 10 9,750 Semestral 100,000 9,750 - SR / Baa2 / SR Sênior 29/04/ USD 10 5,250 Trimestral 100,000 5,250 - A / A3 / SR Securitização 05/09/ USD 7 L3M+1.2 Trimestral 100,000 L3M+1,2 - A / A3 / SR Securitização 20/10/ USD - 8,500 Semestral 100,000 8,500 - SR / Ba1 / SR Perpétuo 22/01/ USD 10 6,000 Semestral 99,451 6, BBB- / Baa2 / SR Sênior 05/10/ USD 10 5,375 Semestral 99,361 5, SR / Baa3 / SR Subordinada Nível II 20/01/ EUR 5 4,500 Anual 99,453 4,625 mid-sw ap+200 BBB- / Baa2 / SR Sênior 26/05/ USD 10 5,875 Semestral 98,695 6, SR / Baa3 / SR Subordinada Nível II 23/11/ USD 5 3,875 Semestral 99,413 4, SR / Baa2 / SR Sênior 20/01/ USD - 9,250 Semestral 100,000 9, BB- / SR / SR Perpétuo 05/03/ USD - 9,250 Semestral 108,500 8,488 - BB- / SR / SR Perpétuo 19/06/ USD 10 5,875 Semestral 99,023 6, BB / Baa3 / SR Subordinada Nível II 24/09/ JPY 3 1,800 Semestral 100,000 1, BBB- / Baa2 / SR Sênior 10/10/ USD 10 3,875 Semestral 98,978 4, BBB- / Baa2 / SR Sênior 31/01/ USD - 6,250 Semestral 100,000 6, BB- / SR / SR Perpétuo 25/07/ EUR 5 3,750 Anual 99,442 3,875 mid-sw ap BBB- / Baa2 / BBB Sênior 20/12/ CHF 5,5 2,500 Anual 99,729 2,555 CHF mid-sw ap+190 BBB- / Baa2 / BBB Sênior 26/03/ EUR 5 3,750 Anual 102,304 3, BBB- / Baa2 / BBB Sênior 18/06/ USD - 9,000 Semestral 100,000 9, BB- / Ba3 / SR Perpétuo 1 Os ratings das emissões foram revisados em 12/05/2015. Fontes e Usos Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e as aplicações dos recursos no Banco do Brasil. O Banco do Brasil busca diversificar suas fontes de captação, oferecendo alternativas atrativas aos clientes e que representem redução dos custos de captação para o Banco. Nos últimos doze meses, houve forte crescimento em Operações Compromissadas com Títulos Privados, LCA e LCI, contribuindo diretamente na estratégia de redução de custo do funding. Em março/15, as fontes de captação atingiram saldo de R$ 856,9 bilhões. Destaque para as Letras de Crédito, LCA e LCI que, juntas, cresceram 43,0% em doze meses, atingindo o montante de R$ 139 bilhões. No comparativo trimestral, a alta foi de 17,7%. Ressalte-se que a partir do 3T14, conforme autorização do Banco Central publicada em Fato Relevante do dia 22/09/2014, o valor de R$ 8,1 bilhões relacionado ao IHCD no País passou a ser considerado como Capital Principal. Considerando que este montante é fonte de recursos para o crédito ao agronegócio, o mesmo foi considerado na linha Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital. Quanto aos usos, a carteira de crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados, com crescimento de 10,2% em doze meses e participação de 83,9% do total de usos. Tendo em vista o montante expressivo de crédito originado por linhas de repasse no país, a próxima tabela também apresenta o indicador carteira de crédito líquida ajustada sobre captações comerciais, que desconsidera o crédito com natureza de repasse. Ao final de março/15, o índice atingiu 91,9%, demonstrando que a carteira de crédito do BB está adequada ao seu nível de captações comerciais. 80

84 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 91. Fontes e Usos Saldos Var. % s/ R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % Mar/14 Dez/14 Fontes , , ,0 13,4 4,1 Captações Comerciais , , ,3 6,0 1,6 Depósitos Totais , , ,6 (3,0) (0,1) LCA + LCI , , ,2 43,0 17,7 Operações Compromissadas com Títulos Privados¹ , , ,4 31,4 (21,4) Obrigações por Repasses no País , , ,8 1,4 1,7 Obrigações no Exterior² , , ,3 21,7 16,4 Dívida Subordinada , , ,8 (6,3) (3,2) Instrumentos de Dívida Elegíveis a Capital³ , , ,9 302,2 12,0 Demais Letras Bancárias , , ,1 (1,3) 5,6 IHCD no País , Fundos Financeiros e de Desenvolvimento , , ,4 58,6 13,1 Depósitos Compulsórios (87.796) (11,6) (63.252) (7,7) (56.634) (6,6) (35,5) (10,5) Usos , , ,0 13,4 4,1 Carteira de Crédito Líquida (a) = (b) + (c) + (d) , , ,9 10,2 1,7 Carteira de Crédito Classificada (b) , , ,8 11,0 1,9 TVM Privados (c) , , ,5 4,6 1,0 Provisão para Risco de Crédito (d) (24.075) (3,2) (27.312) (3,3) (28.935) (3,4) 20,2 5,9 Carteira de Crédito Líquida Ajustada (a) - (e) , , ,2 12,7 1,4 Linhas de Repasse no País (e) , , ,7 (0,3) 2,9 Recursos Disponíveis , , ,1 34,1 18,9 Indicadores - % Carteira de Crédito Líquida / Depósitos Totais 135,3 151,0 153,6 Carteira de Crédito Líquida / Captações Comerciais 107,3 111,4 111,5 Carteira de Crédito Líquida Ajustada / Captações Comerciais 86,5 92,1 91,9 Carteira de Crédito Líquida / Fontes 86,4 85,9 83,9 1 - Abrange parte dos saldos de Títulos Privados da Nota Explicativa 17-C. 2 - Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior, Dívida Subordinada no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida (IHCD) no Exterior. 3 - A partir do 3T14, inclui os recursos do IHCD País elegíveis a Capital Principal, conforme autorização do Bacen através do Ofício 15006/2014- BCB/DEORF/DIFIN. 4 - Inclui Letras Financeiras e Debêntures. Tabela 92. Segregação de Depósitos por Prazo¹ R$ milhões Curto Prazo³ Part. % Longo Prazo⁴ Part. % TOTAL TOTAL Depósitos a Prazo² , , Depósitos de Poupança , Depósitos à Vista , Depósitos Interfinanceiros , , TOTAL , , Conforme Nota Explicativa 17-B 2 - Inclui depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez) e depósitos judiciais. 3 - Com vencimento até 1 ano. 4 - Com vencimento superior a 1 ano. 81

85 Capítulo 5 - Resultado Financeiro 5 - Resultado Financeiro Neste capítulo serão discutidos os principais componentes do resultado financeiro do Banco do Brasil. A partir do 1T15 será apresentada nova organização de parte das informações financeiras. Nesse novo formato, o capítulo será iniciado com a composição da Margem Financeira Bruta (MFB) e, em seguida, será analisada a constituição de cada uma de suas linhas. No processo de revisão foram reavaliados conceitos utilizados para compor as linhas da Margem Financeira, de modo que foi necessário o ajuste da série histórica desde É importante ressaltar que os saldos apresentados nas linhas de Receitas de Operação de Crédito, Despesas de Captação, Captação Institucional não consideram os efeitos de variação cambial, que são realocados gerencialmente para a linha de Resultado de Tesouraria Margem Financeira Bruta A composição da MFB é apresentada na tabela a seguir. Tabela 93. Composição da Margem Financeira Bruta Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Margem Financeira Bruta ,6 3,7 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,8 2,2 Despesa Financeira de Captação (8.030) (9.267) (9.470) 17,9 2,2 Despesa Financeira de Captação Institucional¹ (3.122) (3.213) (3.537) 13,3 10,1 Recuperação de Crédito² ,1 (13,3) Resultado de Tesouraria³ ,5 26,0 Fluxo Anual 1 - Inclui instrumentos de divida sênior, divida subordinada e IHCD no país e no exterior; 2 Realocações: (I) no 1T14, referente à recomposição de operação baixada e recuperada de prejuízo no mês; 3 - Inclui o resultado com juros, as receitas de compulsórios rentáveis, hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. No 1T15, a Margem Financeira Bruta (MFB) alcançou R$ milhões crescimento de 17,6%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. A elevação de R$ milhões nas receitas de operação de crédito e de R$ 896 milhões no resultado de tesouraria foram parcialmente compensadas pela elevação nas despesas com captação e captação institucional. Destacam-se as linhas abaixo na sua composição: I. Receita Financeira com Operações de Crédito atingiu R$ milhões no período, incremento de 14,8%, justificado, sobretudo, pelo aumento das receitas em virtude do maior volume e de reprecificação da carteira; II. Despesas Financeiras de Captação e Captação Institucional cresceram no período 17,9% e 13,3%, respectivamente, devido ao aumento no volume de recursos captados e crescimento de 17% da taxa efetiva do CDI. A estratégia de diversificação do portfólio de captações do BB minimizou o aumento da despesa de Captação; III. Resultado de Tesouraria registrou R$ milhões no período, evolução de 37,5%, reflexo principalmente do aumento na média de saldo diário de TVM, da elevação de 16,4% da TMS e da variação cambial no período Receita Financeira com operações de Crédito Tabela 94. Receita Financeira de Operação de Crédito Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,8 2,2 Operações de Crédito - PF ,1 1,1 Operações de Crédito - PJ ,4 0,7 Operações de Crédito - Agronegócio ,7 5,8 Receita de Equalização ,7 15,1 Operações de Crédito - Rede Externa (16,8) 9,4 Op. de Venda ou de Transf. de Ativos Financeiros (36,9) (1,3) Demais Operações de Crédito ,3 24,1 Operações de Arrendamento Mercantil ,2 19,1 82

86 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 A elevação no trimestre de R$ 486 milhões nas receitas de operações de crédito foi influenciada principalmente pela alta nas receitas de equalização, que subiram R$ 236 milhões no período. Merece destaque também a linha de PF, com alta de R$ 87 milhões. No comparativo 12 meses a alta de R$ milhões foi influenciada principalmente pela elevação de 13,4% da MSD no período e reprecificação da carteira Despesa Financeira de Captação As despesas financeiras de captação abrangem as operações realizadas com clientes, exceto as operações compromissadas com títulos privados. Também fazem parte da composição das despesas com captação o resultado das aplicações compulsórias e a despesa com o FGC. Tabela 95. Despesa de Captação¹ Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Despesa Financeira de Captação (8.030) (9.267) (9.470) 17,9 2,2 Despesas de Captação com Depósitos (7.417) (7.557) (7.312) (1,4) (3,2) Depósitos a prazo (2.837) (2.387) (2.136) (24,7) (10,5) Depósitos de poupança (2.335) (2.530) (2.495) 6,9 (1,4) Depósitos judiciais (2.246) (2.639) (2.681) 19,4 1,6 Emissão de títulos (1.877) (2.826) (3.184) 69,6 12,7 Letra de crédito do agronegócio - LCA (1.797) (2.579) (2.799) 55,7 8,5 Letra de crédito imobiliário - LCI (80) (247) (385) 381,1 56,1 Resultado das Aplicações Compulsórias (16,1) (6,9) Fundo Garantidor Créditos - FGC (156) (163) (165) 6,1 1,1 1 Não considera despesas de operações compromissadas com títulos privados. Na comparação com o trimestre anterior, as despesas cresceram R$ 203 milhões. A queda nas despesas com depósitos a prazo foi mais que compensada pela elevação nas despesas com LCA e LCI. No caso da LCA (alta de R$ 219 milhões no período) mais de 80% do crescimento pode ser atribuído à elevação de 7,1% na MSD. A evolução da LCI (alta de R$ 138 milhões) apresenta tendência semelhante, com o crescimento de 53,6% na MSD. Já em relação ao mesmo período do ano anterior, a despesa total cresce R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 1,0 bilhão referente a despesas com LCA, a principal responsável pela movimentação da linha, impulsionada principalmente pelo aumento de 32,9% na MSD. O restante da elevação é justificado pelo aumento da taxa média (elevação de 17% 1T14/1T15 no CDI acumulado) Despesa Financeira de Captação Institucional A tabela a seguir apresenta a abertura das despesas de captação institucional. A composição da linha foi revisada, passando a considerar CDB Subordinado, TVM no Exterior, Letras Financeiras e Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses, de forma a apresentar um conceito mais abrangente das despesas, excluindo variação cambial. Tabela 96. Despesa de Captação Institucional Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Despesa Financeira de Captação Institucional (3.122) (3.213) (3.537) 13,3 10,1 Despesas com divida subordinada no exterior (111) (124) (137) 23,3 11,0 Despesas com Instrumentos Hibridos de Capital e Divida (344) (461) (516) 49,9 12,0 CDB Subordinado (138) (122) (117) (15,4) (4,7) Titulos e valores mobiliários no exterior (250) (295) (279) 11,6 (5,4) Letras Financeiras (706) (960) (1.054) 49,3 9,8 Op. De Emp., Cessões e Repasses (1.573) (1.252) (1.434) (8,8) 14,6 A linha de Despesa de Captação Institucional subiu R$ 324 milhões no 1T15 em relação ao 4T14. Destaque para as despesas com Operações por Empréstimos, Cessão e Repasse, que subiram R$ 182 milhões, impactadas também pela taxa (TJLP: 4T14: 5,0% e 1T15: 5,5%). 83

87 Capítulo 5 - Resultado Financeiro Considerando o mesmo período do ano anterior, as despesas cresceram R$ 415 milhões, sendo R$ 348 milhões em Letras Financeiras, devido ao crescimento da MSD e também da evolução de 17% do CDI no período. Também influenciaram no resultado as emissões realizadas em 2014: 417 milhões (linha de despesa com dívida subordinada no exterior) e USD 2,5 bilhões (linha de IHCD). A tabela abaixo mostra o custo de captação dos depósitos no BB em comparação à taxa média Selic do período. Observou-se recuo em relação ao trimestre anterior, em função da TMS acumulada no 1T15 ser 1,6% maior do que a observada no trimestre anterior, o que gerou uma diminuição do custo em percentual da Selic nas linhas indexadas à TR. Tabela 97. Captações vs. Taxa Selic R$ milhões Saldo Médio 1T14 4T14 1T15 Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Depósitos Totais (9.428) 68, (10.331) 48, (10.323) 46,8 Depósitos a Prazo (2.837) 85, (2.387) 83, (2.136) 80,8 Depósitos a Prazo - Depósitos Judiciais (2.246) 89, (2.639) 83, (2.681) 80,9 Depósitos de Poupança (2.335) 67, (2.530) 61, (2.495) 60,4 Letras de Crédito do Agronegócio (1.797) 85, (2.579) 88, (2.799) 86,1 Depósitos Interfinanceiros (214) 32, (195) 23, (212) 22,0 Depósitos à Vista Captações no Mercado Aberto (6.812) 102, (8.987) 102, (9.702) 103,9 Total (16.241) 79, (19.318) 67, (20.024) 67, Receita de recuperação de Crédito A receita de recuperação de crédito no 1T15 foi de R$ 923 milhões, queda de 13,3% em relação ao 4T14 e alta de 14,1% em relação ao 1T14. Mais informações sobre o processo e saldos de operações de Recuperação de Crédito podem ser encontradas nos capítulos 3.2 e 3.3 desse relatório. Tabela 98. Recuperação de Crédito Var.% R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Recuperação de Crédito ,1 (13,3) 5.6. Resultado de Tesouraria O resultado de tesouraria abrange o resultado com juros e variação cambial de atividades típicas de tesouraria, além de conter o resultado da variação cambial incidente sobre receitas financeiras de operações de crédito e despesas de captação e captação institucional. Tabela 99. Resultado de Tesouraria Fluxo Trimestral R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Resultado de Tesouraria ,5 26,0 Res. Títulos e Valores Mobiliários ,0 10,0 Despesas de Captação no Mercado Aberto (6.812) (8.987) (9.702) 42,4 8,0 Res. Fin. das Op. com Seg., Previd. e Capitaliz ,8 20,5 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos 78 (70) ,0 - Outros Componentes de Tesouraria¹ (32) (31,3) 1 Contém itens não discriminados na abertura do resultado de tesouraria, inclusive variação cambial. Var. % A linha de Tesouraria apresentou crescimento de R$ 679 milhões em relação ao 4T14, com alta de R$ 1,1 bilhão em resultado com TVM e de R$ 715 milhões com despesas de captação no mercado aberto. A seguir, a análise dos componentes do resultado de tesouraria. 84

88 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Resultado com TVM O Resultado de operações com Títulos e Valores Mobiliários encerrou o trimestre em R$ milhões, aumento de 10,0% em relação ao 4T14, influenciado pela linha de aplicações interfinanceiras de liquidez. Comparando com 1T14, o crescimento de R$ milhões em TVM devido a alta de R$ milhões nas aplicações interfinanceiras de liquidez, devido ao crescimento de saldo e TMS no período. Na tabela a seguir evidenciam-se os resultados das operações de todo o conglomerado (incluindo empresas não financeiras, BB Banco de Investimento, Banco Votorantim, subsidiárias e agências no exterior) apresentando apenas as operações classificadas pelo Banco Central como TVM/Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. Tabela 100. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Res. Títulos e Valores Mobiliários ,0 10,0 Res. Títulos de Renda Fixa ,0 9,4 Reavaliação - Curva ,6 9,6 Resultado das Negociações (36) - - Marcação a Mercado 63 (55) 28 (55,9) - Aplicações Interf. de Liquidez ,4 8,6 Rendas no Exterior (2,4) 196,0 Demais ,2 192,1 A figura a seguir apresenta a classificação da carteira de títulos do Banco Múltiplo por tipo de indexador. Figura 38. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 4T14 1T15 13,5% 2,9% CDI / TMS 11,2% 3,8% 83,6% Prefixado 85,0% Outros Como pode ser observado no gráfico acima, ocorreu um aumento da posição ativa do Banco Múltiplo em títulos pós-fixados atrelados a CDI/TMS, movimento que está em linha com o crescimento das posições passivas do Banco em taxas pós-fixadas. Como o gráfico apresenta a posição de títulos apenas do Banco Múltiplo, ele não necessariamente representa a exposição de todo o conglomerado. As tabelas a seguir demonstram a abertura da carteira de TVM. 85

89 Capítulo 5 - Resultado Financeiro Tabela 101. Carteira de Títulos por Categoria Valor de Mercado Saldos Var. % R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % s/ Mar/14 s/ Dez/14 Títulos e Valores Mobiliários , , ,0 19,2 4,0 Títulos Disponíveis p/ Negociação , , ,3 30,4 5,8 Títulos Disponíveis p/ Venda , , ,8 12,2 4,6 Títulos Mantidos até o Vencimento , , ,9 3,0 (9,6) Tabela 102. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos R$ milhões Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Saldos Part. % Jun/ ,4% ,6% ,7% ,3% Set/ ,7% ,9% ,5% ,9% Dez/ ,7% ,4% ,7% ,2% Mar/ ,9% ,2% ,4% ,5% Jun/ ,9% ,2% ,0% ,0% Set/ ,2% ,9% ,1% ,9% Dez/ ,6% ,3% ,7% ,4% Mar/ ,9% ,4% ,4% ,4% Total Tabela 103. Instrumentos Financeiros Derivativos Saldos Var. % R$ milhões Mar/14 Dez/14 Mar/15 s/ Mar/14 s/ Dez/14 Instrumentos Financ. Derivativos ,1 70,5 A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez. Tabela 104. Saldo da Liquidez Saldos Var. % R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % s/ Mar/14 s/ Dez/14 Ativos de Liquidez (A) , , ,0 20,9 11,7 Disponibilidades , , ,7 50,4 19,9 Aplicações Interfinanceiras , , ,2 20,3 15,6 TVM (exceto vincul. ao Bacen) , , ,1 20,1 6,0 Passivos de Liquidez (B) , , ,0 21,4 11,7 Depósitos Interfinanceiros , , ,0 36,8 21,3 Captações no Mercado Aberto , , ,0 19,9 10,7 Saldo da Liquidez (A-B) ,0 11,8 Captação no Mercado Aberto As despesas de captação no Mercado Aberto constituem principalmente despesas incorridas com operações compromissadas lastreadas com títulos em carteira própria e de terceiros. Incluem também despesas com depósitos interfinanceiros. Tabela 105. Despesa de Captação no Mercado Aberto Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Despesas de Captação no Mercado Aberto (6.812) (8.987) (9.702) 42,4 8,0 Carteira de terceiros (5.209) (7.297) (7.889) 51,4 8,1 Carteira própria (1.382) (1.488) (1.571) 13,7 5,6 Carteira de livre movimentação (8) (3) (4) (45,2) 24,1 Depósitos interfinanceiros (214) (195) (212) (0,7) 8,8 Outras Operações de Captação no Mercado (0) (3) (25) - 816,8 No 1T15, dos R$ 715 milhões de crescimento nas despesas de captação no mercado aberto, R$ 592 milhões se referem à carteira de terceiros, motivada pela alta de 5,7 % na MSD no período. 86

90 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Em relação ao 1T14, pode-se perceber movimento semelhante, sendo o principal motivador a alta de 24% na MSD em operações com títulos lastreados em carteira de terceiros. Outros Componentes de Tesouraria O grupamento outros componentes de tesouraria contém, além dos resultados de ganho/perda cambial sobre o PL no exterior e hedge fiscal, a variação cambial incidente nas linhas de operação de crédito, captação e captação institucional entre outras, registradas na linha demais. Tabela 106. Outros Componentes de Tesouraria Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Outros Componentes de Tesouraria (32) (31,3) Ganho (Perda) Cambial s/ PL no Ext. (480) ,2 Hedge Fiscal (189) ,1 Resultado de Operações de Câmbio ,9 Outros Rec. Op. com Caract. de Interm (21) - - Demais 275 (1.076) (3.253) - 202,3 No 1T15, houve queda de R$ 20 milhões em relação ao 4T14, apesar da variação cambial do período (alta de 21% no 1T15), sendo que os impactos positivos do ganho cambial sobre PL no exterior, hedge fiscal e variação cambial em operações de crédito foram compensados por perdas com variação cambial em Operações de Empréstimos, Cessão e Repasse Análise de Ativos e Passivos Análise de Ativos Tabela 107. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (Trimestral) R$ milhões Saldo Médio¹ 4T14 Receitas³ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ 1T15 Receitas³ Taxa Anual (%)² Ativos Rentáveis , ,6 TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge , ,9 Operações de Crédito + Leasing⁴ , ,1 Depósito Compulsório Rentável , ,4 Demais , ,5 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente ATIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa trimestral anualizada; 3 - Calculado com efeito parcial da variação cambial; 4 Inclui: Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Carteiras Adquiridas; 87

91 Capítulo 5 - Resultado Financeiro Análise de Passivos Tabela 108. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) R$ milhões Saldo Médio¹ 4T14 Despesas⁴ Taxa Anual (%)² Saldo Médio¹ Despesas⁴ Taxa Anual (%)² Passivos Onerosos (20.142) 7, (21.400) 7,9 Depósitos de Poupança (2.530) 7, (2.495) 7,0 Depósitos Interfinanceiros (195) 2, (212) 2,5 Depósitos a Prazo (2.387) 4, (2.136) 4,1 Captações no Mercado Aberto (8.987) 11, (9.702) 12,3 Obrig. por Emprest. e Rep. no Exterior (309) 5, (263) 4,2 Obrig. por Emprest. e Repasses no País (943) 4, (1.171) 5,1 Fundos Financ. e de Desenvolvimento (57) 2, (138) 4,8 Dívida Subordinada (1.604) 7, (1.820) 8,3 Obrigações com T.V.M. no Exterior (295) 3, (279) 3,4 Letras de Crédito do Agronegócio (2.579) 10, (2.799) 10,1 Demais Letras Bancárias³ (256) 4, (385) 5,7 Demais Passivos Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido PASSIVO TOTAL Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Taxa trimestral anualizada; 3 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 4 Calculado com efeito parcial da variação cambial. 1T Análise Volume e Taxa Tabela 109. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) - Taxa Trimestral R$ milhões 4T14 1T15 Var. Abs. Ativos Rentáveis (a)¹ Margem Financeira Bruta (b) Spread - % (b/a) 1,0718 1,0712 (0,0006) Ganho/(Perda) com Volume² 504 Ganho/(Perda) com Taxa³ (8) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa⁴ (0) 1 - Média aritmética dos saldos finais dos meses que compõem o período; 2 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período atual pelo spread do período anterior líq. da MFB anterior; 3 - Ganho/(Perda) resultante da multiplicação entre o volume dos ativos rentáveis do período anterior pelo spread do período atual; 4 - Ganho/(Perda) combinado dos dois efeitos supracitados. A seguir apresenta-se a evolução da Margem Global. Tabela 110. Margem Global % 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Spread Global¹ 4,5 4,4 4,3 4,1 4,1 4,2 4,4 4,4 Spread Ajustado pelo risco² 2,9 2,9 2,8 2,7 2,6 2,6 2,7 2,5 1 - Margem Financeira Bruta/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado; 2 - Margem Financeira Líquida (MFB menos PCLD)/Saldo Médio dos Ativos Rentáveis, anualizado. 88

92 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 111. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro R$ milhões 1T14 4T14 1T15 Saldo Médio dos Ativos Rentáveis (a) Saldo Médio dos Passivos Onerosos (b) Margem Financeira Bruta (c) Receita Líquida de Juros (d) Receitas de Juros (1.d) Despesas de Juros (2.d) (17.221) (20.142) (21.400) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta¹ (e) (1.096) (1.211) (994) Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % (b/a) 86,4 85,6 85,7 Rentabilidade Média dos Ativos² ⁴ - % (1.d/a) 10,7 11,5 11,6 Custo Médio dos Passivos² ⁴ - % (2.d/b) 7,0 7,7 7,9 Margem de Lucro Líquida² ³ - % 3,7 3,9 3,7 Margem Líquida de Juros² - % (d/a) 4,5 4,8 4,7 Spread Global ² - % (c/a) 4,1 4,4 4,4 1 - Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira; 2 - Taxas anualizadas; 3 - Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos; 4 - Calculado com efeito parcial da variação cambial. O saldo médio dos ativos rentáveis atingiu R$ 1.304,8 bilhões no 1T15, evolução de 3,7% na comparação com trimestre anterior. A taxa média anualizada alcançou 11,6%. Também na comparação com o 4T14, os saldos médios dos Passivos Onerosos cresceram 3,8%, saindo de R$ 1.076,7 bilhões para R$ 1.118,0 bilhões. A taxa média anualizada encerrou o período com 7,9%. Os quadros a seguir apresentam as variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. Tabela 112. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume/Taxa (Trimestral) 1T15/4T14 1T15/1T14 R$ milhões Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Volume médio¹ Taxa média² Variação líquida³ Ativos Rentáveis ⁵ TVM + Aplic. Interfinanceiras - Hedge Operações de Crédito + Leasing Depósito Compulsório Rentável (154) 66 (88) (665) 436 (229) Demais 24 (6) (34) 3 Passivos Onerosos ⁵ (614) (644) (1.258) (2.005) (2.173) (4.178) Depósitos de Poupança 40 (4) 36 (49) (112) (160) Depósitos Interfinanceiros (28) 11 (17) (41) 43 2 Depósitos a Prazo Captações no Mercado Aberto (469) (246) (715) (1.638) (1.252) (2.890) Obrig. por Emprest. e Repasses no Exterior (39) (77) Obrig. por Emprest. e Repasses no País (35) (193) (229) (44) (193) (237) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (18) (63) (81) (47) 20 (27) Dívida Subordinada (88) (128) (216) (342) (317) (659) Obrigações com T.V.M. no Exterior (47) (29) Letras de Crédito do Agronegócio (250) 31 (219) (698) (304) (1.001) Demais Letras Bancárias⁴ (81) (48) (129) (155) (99) (254) 1 - Variação Líquida Taxa Média; 2 - (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior); 3 - Juros Período Atual Juros do Período Anterior; 4 - Inclui: Letras Financeiras, Debêntures, Letras de Crédito Imobiliário e Certificado de Recebíveis Imobiliário; 5 - Cálculo realizado de acordo com a mesma metodologia apresentada nas notas de rodapé 1, 2 e 3. 89

93 Capítulo 5 - Resultado Financeiro 5.8. Margem Gerencial de Crédito A apuração da margem financeira gerencial é auferida considerando: 1 Receitas financeiras, classificadas por tipos de carteiras; 2 Custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte dessa fonte de recurso. A partir do 1T15 foi aprimorada a metodologia de cálculo do spread, que passará a considerar, para efeito de cálculo, a carteira orgânica país. De forma a manter a comparabilidade, a série histórica foi revista. Tabela 113. Margem Gerencial Fluxo Trimestral R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Operações de Crédito ,0 0,3 Pessoa Física ,1 0,2 Pessoa Jurídica¹ ,1 (2,4) Agronegócios ,2 4,3 1 Não inclui operações com o Governo. Var. % Taxa Gerencial A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por tipo de operações. A taxa é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. No 1T15 a queda na taxa PF motivada principalmente pelo crescimento em linhas mais seguras, porém, com menor spread, em especial, crédito imobiliário e consignado. Na linha de PJ, a queda no spread foi motivada pela maior participação no segmento Atacado. Tabela 114. Taxa por Carteira % 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Operações de Crédito 7,6 7,3 7,0 6,8 7,1 7,0 7,0 6,9 Pessoa Física 16,0 15,4 14,6 13,9 13,9 14,0 13,8 13,5 Pessoa Jurídica¹ 5,6 5,3 5,2 5,3 5,5 5,5 5,7 5,5 Agronegócios 4,7 4,7 4,7 4,8 4,9 5,1 5,1 5,2 1 Não inclui operações com o Governo. 90

94 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Negócios Não Financeiros 6.1. Rendas de Tarifas A atuação do Banco busca alcançar a excelência no relacionamento com os clientes e favorece a expansão do volume de negócios, contribuindo para a diversificação das rendas de tarifas. No 1T15, as rendas de tarifas atingiram R$ 6,3 bilhões, evolução de 9,9% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. A retração nas tarifas de cartões de crédito e débito, em relação ao 4T14, é explicada pela sazonalidade. Historicamente, as rendas de tarifas no quarto trimestre têm seu desempenho mais positivo, devido às festividades de natal e gastos com férias. Cabe ressaltar que, mesmo após a criação da nova empresa, Cateno, com impacto nas receitas do mês de março, a variação na renda de tarifas de cartões, frente ao 1T14, foi positiva em 9,4%. O crescimento significativo na arrecadação de tarifas de administração de fundos, de 15,3%, reflete diretamente o crescimento de volume de recursos administrados, maior em 15,1% frente ao 4T14, conforme Ranking ANBIMA atualizado. Na tabela a seguir demonstramos a composição das rendas de tarifas do Banco do Brasil. Tabela 115. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Rendas de Tarifas ,9 (7,2) Cartão de Crédito/Débito ,4 (9,1) Conta-corrente ,3 (3,0) Administração de Fundos ,3 (2,6) Oper. de Crédito e Garantias Prestadas (5,2) (15,9) Cobrança ,5 5,5 Seguros, Previdência e Capitalização (13,4) (38,5) Arrecadações ,2 2,4 Interbancária ,6 (5,7) Rendas do Mercado de Capitais ,9 34,8 Serviços Fiduciários ,9 (2,0) Outros ,5 (9,3) A seguir apresentamos a base de clientes e de contas-correntes do Banco do Brasil. Tabela 116. Base de Clientes e Contas-correntes Posição Var. % R$ mil Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 s/ Mar/14 s/ Dez/14 Base de Clientes ,7 0,5 Contas-correntes (1,5) 0,3 Pessoa Física (1,6) 0,4 Pessoa Jurídica ,3 0, Negócios de Cartões O Banco do Brasil, fortalecendo sua estratégia de ampliação dos resultados com os negócios de cartões, tem diversificado sua atuação por meio de lançamento de novos produtos e soluções, tanto para segmentos tradicionais, que são as compras em estabelecimentos comerciais com cartões BB, quanto para novos segmentos comerciais. A busca de sinergias e ampliação dos negócios em parceria com as empresas coligadas complementam os alicerces da estratégia. A seguir é apresentado o organograma dos principais negócios de meios eletrônicos de pagamento, nos quais o Banco do Brasil possui participação societária direta ou indireta, incluindo a Cateno, empresa que irá explorar as atividades de gestão das transações de contas de pagamento pós-pagas 91

95 Capítulo 6 - Negócios não Financeiros e de gestão da funcionalidade de compras via débito. Livelo e Stelo encontram-se em fase préoperacional. Figura 39. Organograma Negócios de Cartões Principais Empresas¹ 1 Considera a posição de 31/03/ Emissão de Cartões O BB é um dos principais emissores das bandeiras Visa, Mastercard e Elo, posição alcançada devido à ampla base de clientes e à estratégia de atuação diversificada, além da plataforma de emissão de cartões de múltiplas funções (crédito, débito, bancária e crediário). Ao final de Mar/15, a base total de cartões emitidos atingiu R$ 79,9 milhões, entre cartões de crédito, débito e pré-pagos, redução de 1,6% em relação a Dez/14. Tabela 117. Base de Cartões Var. % Em milhares Mar/14 Dez/14 Mar/15 s/ Mar/14 s/ Dez/14 Base de Cartões (1,2) (1,6) Cartões de Crédito ,0 (2,1) Cartões de Débito/Pré-Pago (2,8) (1,4) A base de cartões do BB com uso recorrente pelo menos uma transação de compra nos últimos 30 dias atingiu, em Mar/15, o patamar de 9,2 milhões na função crédito e 11,1 milhões na função de débito. Esses números reforçam o alto potencial de crescimento dos negócios de cartões junto à significativa base de clientes portadores de cartão já existente no Conglomerado BB. Como um dos grandes pioneiros no processo de emissão de cartões com chip, o BB detém 100% da sua base de cartões de múltiplas funções com essa tecnologia, resultando em maior segurança e eficiência operacional em suas transações. A tabela a seguir demonstra a quantidade de transações com cartões do BB. A evolução desse indicador, frente ao mesmo período do ano anterior, demonstra o potencial de geração de receitas para o Banco. 92

96 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 118. Quantidade de Transações Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Quantidade de Transações ,6 (8,7) Cartões de Crédito ,0 (7,2) Cartões de Débito/Pré-Pagos ,1 (9,8) O volume financeiro transacionado por meio de cartões - faturamento total - do Banco do Brasil, no 1T15, alcançou R$ 58,1 bilhões, crescimento de 7,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Considerando somente o segmento tradicional, o crescimento alcançou 9,8% na mesma base de comparação. A queda, frente ao 4T14, é explicada pela sazonalidade do negócio. Figura 40. Faturamento Total de Cartões R$ bilhões 54,2 21,9 59,2 59,0 25,5 23,5 65,8 27,5 58,1 22,9 32,4 33,8 35,6 38,3 35,1 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Cartões de Débito Cartões de Crédito Figura 41. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Personalidade Jurídica R$ bilhões 54,2 7,3 59,2 59,0 7,6 8,4 65,8 8,3 58,1 7,5 46,9 51,6 50,6 57,5 50,5 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Pessoa Jurídica Pessoa Física A estratégia de diversificação dos negócios de cartões permite a renovação constante do portifólio e a manutenção do ritmo de crescimento de forma mais equilibrada. Soluções que levam o cartão para novas cadeias de negócios, tais como o agronegócio, financiamentos para investimentos, compras empresariais e crediário, permitem que o Banco avance na substituição de outros meios de pagamentos. No 1T15, 21,0% do faturamento com cartões teve sua origem a partir da inovação de modelos de negócios e de novas soluções, conforme demonstrado na figura a seguir. 93

97 Capítulo 6 - Negócios não Financeiros Figura 42. Faturamento Total de Cartões por Tipo de Segmento Negocial R$ bilhões 54,2 12,4 59,2 59,0 16,4 14,9 65,9 14,7 58,1 12,2 41,8 42,8 44,1 51,2 45,9 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Novos Negócios¹ Segmento Tradicional 1 Representa o volume de transações com Ourocard Agronegócios, Ourocard Crediário, Cartão BNDES, pagamento de títulos com cartão, Ourocard Prépago e Alelo e compras B2B/empresariais com cartões Bandeira Elo No fluxo trimestral, a variação negativa decorre da sazonalidade dos novos negócios, que se referem a transações de pagamento de contas com grandes empresas, muito suscetíveis às variações de taxas de juros e às liberações de recursos de agronegócio Tabela 119. Base de Cartões e Faturamento com Cartões Elo Banco do Brasil Var. % 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Faturamento - R$ milhões (19,8) (30,7) Base de Cartões - milhares (0,0) (1,1) Resultado de Serviço de Cartões O resultado de serviços de cartões advém, principalmente, da emissão e utilização dos cartões nas funções crédito, débito e crediário pelos clientes. Inclui também o resultado dos serviços de credenciamento e adquirência, cartões pré-pagos/voucher e de bandeira de cartões, que são prestados pelas coligadas do Banco. O resultado de serviços não abrange as receitas e despesas financeiras oriundas do pagamento mínimo ou parcial da fatura (crédito rotativo), porém, contempla os custos administrativos e operacionais diretamente relacionados ao negócio cartão. No 1T15, o resultado após a tributação foi de R$ 544 milhões, crescimento de 13,6%, quando comparado a 1T14. Cabe ressaltar que o desempenho do grupo Cielo foi impactado pelas despesas não recorrentes para constituição da Cateno e pelo resultado operacional do mês de março da nova empresa. No resultado registrado pela BB Elo Cartões, não estão contempladas as despesas referentes à constituição da nova empresa. O ritmo de crescimento no resultado de serviços de cartões, excluindo o efeito da sazonalidade, decorre principalmente do aumento no volume de negócios, busca constante de maior eficiência operacional e ampliação e diversificação de negócios com clientes e com empresas coligadas. O resultado dos serviços de cartões, incluindo o resultado gerado pela Cateno, foi de R$ 3,755 bilhões, conforme demonstrado na próxima figura. 94

98 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Figura 43. Resultado de Serviço de Cartões BB R$ milhões T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Resultado de Serviço de Cartões Resultado de Cartões Incluindo o Resultado Gerado pela Cateno Nas tabelas a seguir é apresentado o detalhamento do resultado dos serviços de cartões e o respectivo resultado após a tributação. Tabela 120. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 1T15 R$ milhões BB Emissor¹ Cielo BB Elo Cartões² Total Receitas Operacionais Totais Emissão Adquirência Outras Receitas Despesas Operacionais Totais (641) (543) (156) (1.340) Emissão (636) - (16) (652) Adquirência - (532) (83) (615) Outras Despesas (5) (11) (56) (72) Resultado de Serviços de Cartões IR/CSLL (136) (137) (37) (310) Resultado Após Tributação Inclui BB Administradora de Cartões de Crédito. 2 Inclui o resultado de Elo Serviços e CBSS Alelo. Tabela 121. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 4T14 R$ milhões BB Emissor¹ Cielo BB Elo Cartões² Total Receitas Operacionais Totais Emissão Adquirência Outras Receitas Despesas Operacionais Totais (865) (396) (161) (1.422) Emissão (831) - (13) (844) Adquirência - (369) (67) (436) Outras Despesas (34) (27) (81) (142) Resultado de Serviços de Cartões IR/CSLL (175) (114) (28) (317) Resultado Após Tributação Inclui BB Administradora de Cartões de Crédito. 2 Inclui o resultado de Elo Serviços e CBSS Alelo. 95

99 Capítulo 6 - Negócios não Financeiros Tabela 122. Receitas e Despesas de Serviços de Cartões 1T14 R$ milhões BB Emissor¹ Cielo BB Elo Cartões² Total Receitas Operacionais Totais Emissão Adquirência Outras Receitas Despesas Operacionais Totais (689) (271) (117) (1.077) Emissão (681) - (13) (694) Adquirência - (253) (67) (320) Outras Despesas (8) (18) (37) (63) Resultado de Serviços de Cartões IR/CSLL (137) (118) (21) (276) Resultado Após Tributação Inclui BB Administradora de Cartões de Crédito. 2 Inclui o resultado de Elo Serviços e CBSS Alelo. A tabela a seguir apresenta a composição das principais receitas e despesas consideradas na apuração do resultado operacional de serviços de cartões. Tabela 123. Principais Receitas e Despesas Serviço de Cartões BB CARTÕES Linha do Resultado Operacional Receitas Operacionais Totais Emissão Adquirência Outras Receitas Despesas Operacionais Totais Intercâmbio, anuidade, tarifas sobre emissão de cartões, tarifas de contas pré-pagas, tarifas do programa de relacionamento PJ, receitas sobre operações de parcelamento da fatura do cartão, dentre outras. Descrição dos principais itens de receitas e despesas Comissões e tarifas inerentes a emissão de meios de pagamento auferidas pela Alelo Taxa de administração líquida (Net Taxa de administração líquida (Net MDR), aluguel de POS, tarifas de MDR), receitas de float, dentre conectividade, receitas de float, outras. dentre outras. Royalties recebidos pela Bandeira Receitas com variação cambial Antecipação comercial para positiva e outras comissões e estabelecimentos credenciados, receitas operacionais do cartão. dentre outras. ELO, dentre outras receitas da BB Elo Cartões e de suas participadas. Emissão Despesas de emissão e entrega de cartões, impressão, remessa e cobrança das faturas, royalties de bandeiras, programa de recompensas, central de atendimento ao cliente, comunicação e promoção, captura e processamento das transações, tributos diretos, perdas operacionais, dentre outras. Despesas de emissão e entrega de cartões, perdas operacionais, central de atendimento ao cliente, suporte para vendas, tributos diretos sobre receitas de emissão dentre outras. Adquirência Outras Despesas Result. Oper. de Serviços de Cartões Efeito Tributário Result. Oper. de Serviços de Cartões Líq. de Tributos Variação cambial negativa e outras despesas operacionais do cartão. Captura e processamento de transações de adquirência, habilitação de estabelecimentos Custos dos serviços prestados, comerciais, vendas e marketing, pessoal e despesas com administrativas, tributos diretos, dentre outras. Ajustes a valor presente Processamento, antecipação comercial para estabelecimento credenciados, custo de captação no mercado, dentre outras. parceiros, despesas com pagamentos a estabelecimentos comerciais, tributos diretos sobre receitas de adquirência, dentre outras. marketing, despesa de pessoal, dentre outras despesas da BB Elo Cartões e das suas participadas. 96

100 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Descrição das Empresas do Segmento de Cartões I. BB Administradora de Cartões de Crédito: tem por objeto a administração e emissão de cartões de crédito e de débito, de vales alimentação e/ou refeição, de travelers cheques e atividades afins; II. BB Elo Cartões: tem por objeto a participação em outras sociedades; III. Elo Participações: empresa em sociedade com o Bradesco, que tem por objeto a participação em outras sociedades, comerciais ou civis, nacionais ou estrangeiras, como sócia, acionista ou cotista; a gestão de negócios e ativos de empresas controladas direta ou indiretamente; a prestação de serviços relacionados com atividades, transações e operações para empresas controladas direta ou indiretamente, bem como o licenciamento de marcas, expressões, domínios e patentes de titularidade própria; IV. Elo Serviços: empresa em sociedade com o Bradesco e a Caixa Econômica Federal CaixaPar, que tem por objeto a prestação de serviços relacionados a soluções e meios de pagamentos em geral, inclusive através de meios eletrônicos; o licenciamento de marcas, expressões, domínios e patentes de titularidade da Sociedade ou o sub-licenciamento de marcas, expressões, domínios e patentes licenciados por terceiros para a Sociedade; V. Cielo: empresa em que o BB participa, em conjunto com o Bradesco e que tem como objetivo principal a prestação de serviços relacionados a cartões de crédito e de débito e outros meios de pagamento, bem como a prestação de serviços correlatos, tais como o credenciamento de estabelecimentos comerciais e de prestadores de serviços; o aluguel, a instalação e a manutenção de terminais eletrônicos; e a coleta de dados e de processamento de transações eletrônicas e manuais; VI. Orizon: empresa em que o BB participa indiretamente por meio da Cielo e que tem como objeto social o processamento de informações para as empresas da área médica em geral; na gestão de serviços de suporte (back office) para empresas operadoras de saúde em geral; na prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica entre operadoras de saúde e prestadores de serviços médicos e hospitalares (como hospitais, clínicas médicas e laboratórios) e quaisquer outros agentes do sistema de saúde suplementar e drogarias, na prestação de serviços de digitalização e automatização de processos, atendimento em call center e outras soluções; na prestação de serviços de leitura de informações de cartões e roteamento de transações não financeiras; e na locação ou comercialização de leitoras de cartões, outros equipamentos e sistemas de informática utilizados na prestação de seus serviços; VII. M4 Produtos: empresa em que o BB participa indiretamente por meio da Cielo e tem como objeto social a prestação de serviços de transmissão de dados de recarga de créditos de telefonia fixa ou celular, televisão pré-paga, transporte pré-pago e similares; a prestação de serviços de pagamento móvel e de serviços de consultoria em tecnologia; e o desenvolvimento e licenciamento de softwares; VIII. Braspag: empresa em que o BB participa indiretamente por meio da Cielo e tem como objeto social o desenvolvimento de programas de computador; o processamento de transações eletrônicas; e os serviços de tecnologia voltados à cobrança e ao gerenciamento de contas a pagar e a receber via internet; IX. Merchant e-solutions: sediada nos Estados Unidos, empresa em que o BB participa indiretamente por meio da Cielo, tem como objeto social a prestação de serviços relacionados à viabilização de pagamentos eletrônicos com cartões de crédito e débito, compreendendo a autorização de transações, as liquidações financeiras e a notificação de transações aos estabelecimentos comerciais; X. CBSS/Alelo: empresa em sociedade com o Bradesco, que possui uma divisão de negócios que tem como objetivo principal a emissão, administração, gestão e prestação de serviços de meios de pagamentos e cartões pré-pagos, aptos a receberem carga ou recarga de valores em moeda estrangeira incluindo, mas não se limitando, aos benefícios de alimentação e refeição, através de meios eletrônicos, tais como tarja magnética, smart cards e outros; XI. IBI Promotora: empresa em sociedade com o Bradesco, que possui uma divisão de negócios que tem por objeto a prestação de serviços de promoção de vendas, de representante e correspondente no país de instituições financeiras; a execução de contratos e convênios de prestação de serviços mantidos pela instituição contratante com terceiros; a prestação de serviços de exibição, divulgação e veiculação de materiais publicitários; a prestação de serviços de intermediação, agenciamento e promoção para a distribuição de seguros, títulos de capitalização e produtos correlatos por sociedades corretoras de seguro ou quaisquer terceiros; 97

101 Capítulo 6 - Negócios não Financeiros a prestação de serviços complementares de coleta de informações cadastrais e de documentação; a prestação de serviços de gestão comercial, de assessoria mercadológica, de gestão; a intermediação na comercialização de vendas de passagens aéreas, terrestres e marítimas, bem como pacote de viagens; a locação de bens móveis fungíveis, incluindo, mas não se limitando a softwares; a criação de estabelecimentos comerciais e lojas para a prestação de todo e qualquer serviço acima referido. XII. Stelo: empresa de meios eletrônicos de pagamentos, em sociedade com o Bradesco, que irá administrar, operar e explorar os segmentos de facilitadoras de pagamentos voltada para o comércio eletrônico, bem como negócios de carteira digital. XIII. Livelo: empresa em sociedade com o Bradesco, que tem por objeto explorar negócios relacionados a programa de fidelidade por coalizão, que permitirá o acúmulo e resgate de pontos em diversos parceiros. XIV. Cateno: empresa em sociedade com a Cielo, que tem por objeto explorar negócios relacionados às atividades de gestão de contas de pagamento pós-pagas e de gestão da funcionalidade de compras via débito no âmbito dos arranjos de pagamento Ourocard Gestão de Recursos de Terceiros A BB Gestão de Recursos DTVM S.A., com sede no Rio de Janeiro e escritório em São Paulo, tem como atividades principais a estruturação, instituição, administração e gestão de fundos, carteiras e clubes de investimento. De acordo com o ranking de Administração de Recursos da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), a BB DTVM encerrou o primeiro trimestre de 2015 com saldo de R$ 594,8 bilhões em recursos de terceiros geridos, e participação de mercado de 22,5%. Esse resultado representou um crescimento de 15,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Figura 44. Gestão de Recursos de Terceiros 20,8 20,6 20,9 21,6 21,9 22,0 21,7 22,5 483,7 483,3 493,7 516,9 536,2 555,8 554,7 594,8 Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Recursos Administrados - R$ bilhões Participação de Mercado - % Além dos recursos computados para efeito de ranking entre as instituições participantes do mercado, a BB DTVM detém R$ 42,7 bilhões de patrimônio líquido em fundos extramercados. A captação no 1T15 foi de R$ 18,2 bilhões, com destaque para as categorias Curto Prazo, com captação de R$ 9,5 bilhões; Previdência, R$ 4,9 bilhões; e Renda Fixa, R$ 4,2 bilhões. Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking de Administração de Recursos da ANBIMA, a BB DTVM é líder nos segmentos: Investidor Institucional, Poder Público e Varejo. As tabelas a seguir apresentam a distribuição dos recursos administrados por segmento e produto. 98

102 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 124. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Segmento Saldos Var. % R$ bilhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % s/ Mar/14 s/ Dez/14 Investidor Institucional , , ,0 18,7 5,3 Poder Público , , ,6 (7,7) 17,3 Varejo , , ,8 37,6 3,8 Alta Renda , , ,5 27,9 (1,0) RPPS , , ,0 28,3 7,4 Investidor Estrangeiro , , ,4 32,3 16,3 Private , , ,3 24,2 4,8 Middle Market , , ,4 22,4 4,1 Corporate , , ,0 (4,3) (3,7) Total , , ,0 15,1 7,2 Tabela 125. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Saldos Var. % R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % s/ Mar/14 s/ Dez/14 Fundos de Investimentos , , ,9 15,3 7,3 Renda Fixa , , ,4 9,4 6,4 Curto Prazo , , ,2 9,3 15,5 Renda Variável , , ,8 (9,3) 0,3 Referenciado DI , , ,7 33,3 4,2 Multimercado , , ,9 19,3 (2,9) Outros , , ,9 39,5 8,9 Carteiras Administradas , , ,1 3,8 2,8 Renda Fixa , , ,1 3,8 2,8 Total , , ,0 15,1 7,2 Governança Corporativa A BB DTVM, instituição com personalidade jurídica independente, adota as melhores práticas de governança. Possui Conselho de Administração próprio e sua Diretoria Executiva é composta por um Diretor Presidente e dois Diretores Executivos estatutários. Para assegurar a fiscalização dos atos de gestão administrativa, possui Conselho Fiscal específico. A BB DTVM aderiu aos Comitês de Auditoria único e de Remuneração, do Conglomerado BB, conforme facultado nas Resoluções CMN nº 3.198/2004 e CMN nº 3.921/2010, respectivamente. A empresa adota modelo de administração baseado na decisão colegiada em todos os níveis. Para isso, são estruturados comitês internos com instâncias deliberativas em seus processos decisórios, o que favorece a transparência, a segurança, a interação entre as áreas e o compartilhamento de informações e procedimentos. Com o objetivo de adotar as melhores práticas de governança corporativa e de planejamento e para especialização nas questões relacionadas à regulação e autorregulação, a BB DTVM possui área específica e dedicada ao gerenciamento e condução dessas atividades, reforçando assim o compromisso de elevar cada vez mais a solidez e a consistência de seus resultados. Risco e Compliance A BB DTVM conta com uma gerência segregada e dedicada à gestão dos riscos de mercado, liquidez e operacional, além das atividades de compliance. Essa área é vinculada diretamente ao Diretor- Presidente. Certificações e Premiações Desde 2006, a BB DTVM possui o grau máximo de qualidade, MQ1, atribuído pela agência classificadora de risco Moody s América Latina. A Moody's, em sua última análise, ressaltou que a BB DTVM tem práticas e procedimentos de gestão de risco e controle excelentes, tanto no nível dos fundos como no nível da companhia. Ainda segundo a Moody s, o desempenho dos fundos de investimento da BB DTVM tem sido sólido com forte retorno ajustado ao risco e têm atingido seus objetivos de risco e retorno de uma maneira consistente. 99

103 Capítulo 6 - Negócios não Financeiros A BB DTVM possui a Certificação ISO 9001:08 Qualidade Total em seu Processo de Análise de Risco de Crédito, uma das mais renomadas certificações de abrangência internacional em qualidade de serviços, produtos e processos. A auditoria, que é realizada anualmente pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini em todas as etapas de análise de crédito da gestora, garante a excelência nos processos que definem a aprovação do crédito privado dentro da BB DTVM. A BB DTVM conquistou no 1º trimestre de 2015 as seguintes premiações: a) Em janeiro, a BB DTVM alcançou a 1ª posição no ranking MBI Melhor Banco para Investir da FGV na categoria Ações e a 2ª colocação em Multimercados; b) Em março, a revista Investidor Institucional divulgou o ranking Top Asset referente à dezembro de 2014 e a BB DTVM ficou em 1º lugar nas categorias Ranking Geral, Integradas, Capital Nacional, Fundos Exclusivos, Fundos Offshore, Fundos de Pensão, Capitalização, Varejo e Títulos Públicos e 2º nas categorias Previdência Aberta, RPPS, Governos/Políticas Públicas, Investidores Estrangeiros, Middle Market, Títulos Privados e Ações no Brasil/BDRs. Sustentabilidade Alinhada aos princípios de responsabilidade social e ambiental adotados pelo Banco do Brasil, desde Nov/10 a BB DTVM é signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), iniciativa de investidores globais, propondo-se a aplicar, em seus processos de gestão, práticas que favoreçam a integração de temas ambientais, sociais e de governança corporativa em suas análises e tomadas de decisão de investimento. A BB DTVM participa do grupo de engajamento da rede brasileira do PRI, iniciativa que busca uma mudança no comportamento das empresas nas quais investe, a fim de melhorar a transparência sobre esses temas. Atualmente, a BB DTVM administra cinco fundos de investimento com características socioambientais, após a incorporação do fundo BB Multimercado Balanceado LP Jovem pelo BB Multimercado Macro LP 200 FIC, em 20/03/2015, (o fundo incorporador não se enquadra nas regras de fundos sustentáveis), e do BB Ações Carbono Sustentabilidade com Opção de Venda FIA pelo BB Ações Carbono Sustentabilidade FIA, em 13/03/2015. O objetivo das incorporações é a racionalização do portfólio oferecido aos clientes, eliminando a existência de fundos com patrimônio reduzido, caso do BB Multimercado Balanceado LP Jovem, e de fundos idênticos, assim como os fundos BB Ações Carbono Sustentabilidade. A variação positiva de 25,9% no patrimônio do fundo BB Ações Carbono Sustentabilidade FIA é reflexo desse movimento. A tabela a seguir detalha o saldo dos recursos administrados nos fundos, desconsiderando o patrimônio líquido dos fundos incorporados neste trimestre. Tabela 126. Gestão de Fundos de Investimento com Características Socioambientais Saldos Var. % R$ milhões Mar/14 Mar/15 s/ Mar/14 BB Multi Global Acqua LP Private FI 439,4 535,3 21,8 BB Previdenciário Ações Governança 247,0 202,5 (18,0) BB Referenciado DI Social 50 50,6 10,6 (79,1) BB Ações ISE Jovem FIC 16,5 13,1 (20,4) BB Ações Carbono Sustent. FIA 6,1 7,7 26,4 BB Ações Carbono Sustent. Op. Venda FIA 4,6 - (100,0) BB Multi Mercado LP Jovem FIC 1,0 - (100,0) Total 765,2 769,2 0,5 Fonte: Anbima Mercado de Capitais O mercado de capitais é uma das principais fontes de financiamento da atividade produtiva nas economias de todo o mundo. Os instrumentos de captação, além de viabilizarem o crescimento das empresas também contribuem para a geração e diluição do risco de novos investimentos. O Banco do Brasil está presente no mercado de capitais por meio de suas subsidiárias integrais: BB Banco de Investimento S.A. BB-BI (no Brasil), BB Securites Ltd. (Londres), Banco do Brasil Securities LLC. (Nova Iorque) e BB Securities Asia Pte Ltd. (Cingapura). Juntas, as empresas promovem o elo entre emissores nacionais e os investidores do mercado doméstico e estrangeiros. Em seu portfólio estão serviços que envolvem a pesquisa de mercado, estruturação e distribuição de 100

104 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 operações, liquidação e custódia dos ativos, bem como produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas Produtos e Serviços A seguir são apresentados os principais produtos e serviços prestados pelo Banco no mercado de capitais: I. Fusões e aquisições: O BB-BI presta assessoria financeira em operações de alienações, reorganizações societárias (fusões, cisões e incorporações), colocações privadas e emite laudos de avaliação e de fairness opinion para empresas. II. Ouro: O Banco oferece serviços de compra e venda de ouro em forma escritural ou de lingotes pelos clientes, além da custódia desses ativos. III. Private Equity: O BB-BI é cotista de 16 fundos e atua como assessor em 7 deles, com 55 investimentos indiretos em empresas localizadas em várias regiões do país, nos mais diversos segmentos (energia, infraestrutura, logística, portos, ferrovias, agroindústria, etc.) e em diferentes estágios de desenvolvimento (empresas consolidadas, emergentes e empresas com tecnologia inovadora). IV. Renda Fixa: (i) Mercado doméstico: através do BB Investimentos são ofertados os serviços de coordenação, estruturação e distribuição de debêntures, notas comerciais e letras financeiras. (ii) Mercado internacional: atuação na coordenação, estruturação e distribuição de papeis emitidos por empresas, bancos e governo brasileiro por meio das corretoras localizadas em Londres, Nova Iorque e Cingapura, conferindo uma atuação global do BB no mercado de capitais. V. Renda Variável: O BB-BI oferece os serviços de assessoria em todas as etapas de ofertas públicas de ações, ofertas públicas de aquisição de ações (OPA) e ofertas de Cepacs (instrumento de captação de recursos para financiar obras públicas). Atua também na estruturação e distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários (FII). Para os investidores individuais, o portfólio em renda variável abrange os serviços de compra e venda de ações, e para os investidores do segmento private abrange também o serviço de aluguel de ações. VI. Securitização: As empresas clientes contam com a experiência do BB-BI para estruturar, coordenar e distribuir operações de recebíveis. Os títulos negociáveis em mercado de capitais, produtos da operação de securitização, são os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) Desempenho em Mercado de Capitais No 1T15, o BB-BI atuou como coordenador em 9 emissões de títulos de renda fixa, entre debêntures e notas promissórias, totalizando volume de R$ 1,47 bilhão. Tanto em termos de originação quanto em termos de distribuição, o BB-BI ocupou a 3ª posição no ranking Anbima, com 13,2% de participação de mercado no ranking de originação e 13,4% em distribuição. O gráfico a seguir demonstra o desempenho do BB-BI na originação de títulos de renda fixa no mercado doméstico. 101

105 Capítulo 6 - Negócios não Financeiros Figura 45. Renda Fixa Mercado Doméstico 20,5 29,1 32,9 31,2 43,6 31,3 33,4 20, T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Volume (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) O BB continua ocupando a primeira colocação no Ranking Anbima de Emissões Externas relativo aos últimos 12 meses, apesar de não ter havido emissões de bonds por empresas brasileiras no mercado de capitais internacional, no primeiro trimestre de Adicionalmente, o BB participou como comanager em 15 operações de emissores estrangeiros, totalizando US$ 9,14 bilhões, seguindo sua estratégia de diversificação geográfica e expansão de sua atuação. Para os investidores de Varejo, o BB-BI oferece o serviço de Compra e Venda de Ações por meio da rede de agências do BB, internet (home broker) e mobile. No 1T15, o volume movimentado foi de R$ 6,8 bilhões, crescimento de 57,1% em relação ao 1T14. A seguir, apresentamos a movimentação trimestral. Figura 46. Renda Variável Varejo - Mercado Secundário 7,6 6,3 4,6 3,7 4,0 4,9 5,7 5, T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Volume Movimentado (R$ milhões) Receitas (R$ milhões) Na indústria de private equity, o BB-BI é cotista de 16 fundos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de R$ milhões, conforme tabela a seguir. 102

106 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 127. Private Equity Participação Indireta R$ milhões Capital Comprometido do BB-BI Mar/14 Dez/14 Mar/15 Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) Capital Comprometido do BB-BI Participação no Capital Comprometido do Fundo (%) FIP Angra Infraestrutura 59,9 8,1 60,0 8,1 60,0 8,1 FIP Logística Brasil 60,0 13,0 60,0 13,0 60,0 13,0 FIP Brasil Energia 60,4 5,8 60,4 5,8 60,4 5,8 FIP Infra Brasil 60,0 7,3 60,0 7,3 60,0 7,3 FIP Coliseu 200,0 15,0 266,7 20,1 266,7 20,1 FIP Redentor 400,0 28,6 400,0 28,6 400,3 28,6 FMIEE Rio Bravo Nordeste II 20,0 15,2 20,0 15,2 20,0 15,2 FMIEE Jardim Botanico VC I 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 FMIEE Fundotec II 12,0 15,5 12,0 15,5 12,0 15,5 FIP Fundo Brasil de Governança Corporativa 82,5 13,8 82,5 13,8 82,5 13,8 FIP Brasil Agronegócio 160,0 19,0 160,0 19,1 160,0 19,1 FIP Brasil Sustentabilidade 40,0 9,5 40,0 9,5 40,0 9,5 FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas 88,0 24,4 88,0 24,4 88,0 24,4 FIP Brasil Portos e Ativos Logísticos 169,3 18,8 169,3 18,8 169,3 18,8 FIP Brasil Óleo e Gás 125,0 25,0 125,0 25,0 125,0 25,0 FIP Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas II ,0 21,4 Total 1.557, , ,1 A figura a seguir apresenta o saldo em custódia no BB-BI e as receitas de custódia no mercado de ouro. Figura 47. Ouro Custódia T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Saldo em Custódia (kg) Receitas de Custódia (R$ mil) 6.5. Serviços Fiduciários Os serviços fiduciários são representados pelas atividades complementares ao mercado de capitais, à indústria de fundos e às operações de crédito. Esses serviços compreendem basicamente administração fiduciária, custódia e trustee (administração de garantias e contratos). Destaca-se que nos serviços de custódia estão agregados serviços de controladoria, contabilidade, escrituração de ativos, banco liquidante e banco mandatário. No 1T15, o resultado apurado foi de R$ 58 milhões, crescimento de 9,4% quando comparado a igual período do ano anterior. O crescimento advém da expansão dos negócios de custódia e de administração fiduciária. Na tabela a seguir é apresentado o resultado de serviços fiduciários. 103

107 Capítulo 6 - Negócios não Financeiros Tabela 128. Resultado de Serviços Fiduciários Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Receitas Operacionais ,7 (2,6) Receitas de Serviços Fiduciários ,7 (2,6) Despesas Operacionais ,7 6,7 Despesas de Pessoal ,0 10,0 Outras Despesas Administrativas Result. de Serviços Fiduciários ,0 (4,0) IR/CSLL ,3 (4,9) Resultado após Tributação ,4 (3,3) Administração Fiduciária O administrador fiduciário é o responsável legal pelos fundos de investimento perante os órgãos reguladores, devendo zelar para que os recursos sejam aplicados segundo as melhores práticas de mercado e de acordo com os normativos e regulações vigentes, resguardando os interesses e prestando informações aos investidores. É também o agente responsável pela contratação e pela supervisão dos serviços executados pelos prestadores de serviços em nome dos fundos de investimento. Em relação à segmentação por investidor, segundo o ranking de administração de recursos da ANBIMA, a BB DTVM continua líder nos segmentos de investidor institucional, poder público e varejo. O gráfico a seguir mostra a evolução da indústria de administração de recursos de terceiros brasileira, nos últimos 5 anos, e a participação da BB DTVM, líder deste mercado. Figura 48. Administração Fiduciária e Market Share R$ bilhões 21,2 21,6 20,0 20,9 21,7 22, Mercado (sem BB) BB Participação de Mercado - % Fonte: Anbima Custódia O BB presta os serviços de custódia, controladoria, contabilidade e escrituração de ativos, definidos a seguir: I) Custódia: serviço de guarda, movimentação e liquidação financeira de operações e eventos associados a ativos; II) Controladoria e contabilidade: controles especializados de ativos e passivos, incluindo a execução de procedimentos contábeis (contabilidade) e a geração de relatórios técnicos, gerenciais e legais; III) Escrituração: serviço de registro de emissões e movimentações, e controle de bases de dados com informações de investidores em ativos escriturais. No segmento de custódia de ativos, o Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2015 mantendo o terceiro lugar no ranking Anbima de Custódia Doméstica, alcançando R$ 662,1 bilhões 104

108 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 em Mar/15, evolução de 4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e 5,7% em relação ao último trimestre. A participação de mercado foi de 20,4% no 1T15. O gráfico a seguir apresenta a evolução dos recursos custodiados no Banco do Brasil. Figura 49. Total de Ativos de Custódia Doméstica e Participação de Mercado R$ bilhões 20,2 20,1 19,9 20,9 21,6 20,5 20,3 20, Jun/13 Set/13 Dez/13 Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Terceiros Recursos Próprios Participação de Mercado - % Fonte: Anbima. Observa-se na tabela a seguir, a evolução anual dos saldos de custódia no BB, separados por tipo de cliente. Tabela 129. Custódia de Origem Própria por Tipo de Cliente Saldos R$ bilhões T15 Administrador/Gestor 273,4 311,2 360,2 395,2 Entidade Fechada de Previdência Complementar 153,0 153,2 149,0 151,9 Seguradoras 3,9 4,6 5,6 5,7 Outros Investidores Institucionais 53,2 53,5 22,9 22,8 Total 483,5 522,5 537,7 575, Trustee (Administração de Garantias e Contratos) Serviço que consiste no gerenciamento e controle de movimentações e de ativos financeiros de contas vinculadas a contratos de financiamentos de garantia ou de uma transação comercial. O Trustee atua como intermediador e gerenciador dos termos da operação, a fim de garantir às partes envolvidas o fiel cumprimento dos termos contratuais. As principais modalidades são: I) Contrato de Administração e Vinculação de Receitas - CAVR : gestão de fluxos de recursos de empresa e/ou projeto com o objetivo de saldar obrigações em operações de project finance ou gestão de funding em projetos de infraestrutura com repasses de recursos; II) Contrato de Constituição de Garantias - CCG : modalidade de serviço exclusiva do setor elétrico, consiste na gestão centralizada do fluxo de recebíveis da distribuidora ou transmissora, com o objetivo de honrar pagamentos com a geradora em leilões de energia ou transmissora; III) Escrow Account: na qualidade de interveniente bancário, custodia um ativo geralmente recursos depositados em conta de depósito à vista ou aplicação financeira até a conclusão do negócio entre as partes, sendo esse ativo vinculado em garantia. Seguindo a uma tendência do mercado de capitais brasileiro e, principalmente, em função da maior utilização de operações sindicalizadas para financiar grandes projetos de infraestrutura e energia, o segmento de trustee ganha cada vez mais relevância no Banco do Brasil. Exemplo disso são os investimentos que o BB realizou nos últimos trimestres, no desenvolvimento de soluções em TI que irão assegurar segurança, agilidade e confiabilidade aos serviços de trustee. 105

109 Capítulo 6 - Negócios não Financeiros A figura a seguir mostra a participação de cada segmento de trustee, nas operações geridas pelo BB em março de Figura 50. Trustee Quantidade de Operações 1T CAVR CGC Escrow Account 6.6. Seguros A BB Seguridade é o grupo segurador do Banco do Brasil. Constituída em 2012, a empresa representa o resultado de reorganizações societárias empreendidas desde Dentre as suas atividades estão a oferta de produtos de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem. A seguir apresenta-se o resultado financeiro e operacional por cada tipo de segmento, conforme informações contábeis disponíveis na Nota Explicativa referente às operações de seguros, previdência e capitalização, constante das Demonstrações Contábeis. Outras informações sobre a BB Seguridade e os negócios do segmento de seguros podem ser consultados no Relatório Análise de Desempenho daquela empresa, disponível no site Tabela 130. Seguros - Resultado Financeiro e Operacional Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Resultado Financeiro ,0 89,8 Receitas Financeiras ,9 204,6 Despesas Financeiras (168) (284) (1.024) 510,4 260,9 Atualização e Juros de Provisões Técnicas (6) (18) (20) 256,1 12,2 Resultado Operacional ,8 (12,8) Prêmios Retidos e Contribuições ,7 (20,7) Variação das Provisões Técnicas 12 (549) ,0 - Sinistros Retidos (983) (1.040) (1.211) 23,2 16,5 Despesas de Comercialização (230) (269) (224) (2,6) (16,9) Total ,1 (1,3) 106

110 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 131. Previdência Resultado Financeiro e Operacional Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Resultado Financeiro ,5 30,3 Receitas Financeiras ,2 50,0 Despesas Financeiras (819) (990) (1.596) 94,7 61,1 Atualização e Juros de Provisões Técnicas (444) (181) (607) 36,7 235,0 Resultado Operacional ,6 (16,2) Prêmios Retidos e Contribuições ,7 (10,4) Variação das Provisões Técnicas (3.787) (7.002) (6.303) 66,4 (10,0) Sinistros Retidos (412) (1) Despesas de Comercialização (2) (28) (2) 15,2 (91,3) Desp. com Benefícios e Resg. de Planos de Previdência (134) (3) (1) (99,0) (58,4) Total ,2 (56,7) Tabela 132. Capitalização - Resultado Financeiro e Operacional Fluxo Trimestral Var. % R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Resultado Financeiro ,6 14,1 Receitas Financeiras ,4 13,4 Despesas Financeiras (7) (10) (10) 37,6 (0,9) Atualização e Juros de Provisões Técnicas (99) (123) (126) 27,0 2,5 Resultado Operacional ,4 23,2 Prêmios Retidos e Contribuições ,8 (35,1) Variação das Provisões Técnicas (730) (1.107) (713) (2,3) (35,6) Despesas de Comercialização (51) (87) (5) (91,1) (94,8) Desp. com Sorteios e Resg. de Títulos de Capitalização (31) (47) (26) (16,4) (45,3) Total ,2 27,1 Na próxima tabela estão presentes os principais indicadores de desempenho da BB Seguridade. 107

111 Capítulo 6 - Negócios não Financeiros Tabela 133. BB Seguridade Indicadores de Desempenho Fluxo Trimestral Var. (p.p) R$ milhões 1T14 4T14 1T15 s/ 1T14 s/ 4T14 Indicadores de Desempenho - % Seguros - Vida, Habitacional e Rural Sinistralidade¹ 37,5 24,6 32,8 (4,7) 8,2 Índice de Comissionamento² 26,6 26,0 26,5 (0,1) 0,5 Margem Técnica 36,2 49,5 40,9 4,8 (8,6) Índice Combinado³ 78,9 69,8 69,7 (9,2) (0,2) Índice Combinado Ampliado⁴ 73,1 64,6 62,1 (11,0) (2,5) RSPL Ajustado 34,2 55,0 57,3 23,1 2,3 Seguros - Patrimônio Sinistralidade¹ 55,7 57,6 59,5 3,8 2,0 Índice de Comissionamento² 23,4 23,6 20,6 (2,9) (3,1) Margem Técnica 20,9 18,9 20,1 (0,9) 1,2 Índice Combinado³ 96,1 98,9 99,4 3,3 0,5 Índice Combinado Ampliado⁴ 91,7 93,7 91,8 0,1 (2,0) RSPL Ajustado 12,6 9,6 13,3 0,7 3,7 Previdência Índice de Comissionamento² 1,4 0,9 1,1-0,2 RSPL Ajustado 59,9 54,8 52,7 (7,2) (2,1) Capitalização Índice de Comissionamento² 47,1 47,7 48,4 1,3 0,8 Margem de Capitalização 17,0 19,9 19,2 2,2 (0,7) RSPL Ajustado 129,2 148,7 149,3 20,1 0,6 Corretagem Margem Operacional Ajustada 76,2 81,7 83,5 7,3 1,8 Margem Líquida Ajustada 52,6 57,4 58,1 5,5 0,7 1 Sinistralidade = Despesas com Sinistros / Prêmios Ganhos. 2 Índice de Comissionamento = Despesas de Comercialização / Prêmios Ganhos. 3 Índice Combinado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / Prêmios Ganhos. 4 Índice Combinado Ampliado = (Desp. Gerais + Desp. Adm. + Desp. de Comerc. + Desp. com Sinistros + Rec. com Emissão de Apólices + Rec. com Resseguro) / (Prêmios Ganhos + Resultado Financeiro) Consórcios O mercado de consórcios movimentou, nos dois primeiros meses de 2015, R$ 13,5 bilhões em volume de negócios, conforme últimos dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios ABAC. Em fevereiro, o número de participantes atingiu 6,3 milhões, novo topo histórico para o segmento. O Banco do Brasil atua no mercado de consórcios por meio de sua controlada, BB Administradora de Consórcios S.A., comercializando produtos nos segmentos de imóveis, automóveis, motocicletas, eletroeletrônicos, serviços, veículos pesados e máquinas agrícolas. Em fevereiro de 2015, último dado disponibilizado pelo Banco Central, a BB Consórcios contava com 8,2% de participação de mercado. Tabela 134. Consórcios - Cotas Ativas por Segmento Saldos Var. % unidades Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % s/ Mar/14 s/ Dez/14 Automóveis , , ,5 37,5 3,8 Imóveis , , ,9 14,4 1,0 Moto , , ,5 42,6 9,7 Trator/Caminhão , , ,2 34,1 5,1 Eletrodomésticos , , ,4 83,7 2,3 Serviços , , ,5 134,2 8,5 Total , , ,0 37,1 3,8 A receita originada pela taxa de administração de consórcios no 1T15, atingiu o montante de R$ 95,2 milhões, resultado 33,5% superior ao registrado no mesmo período de

112 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Figura 51. Consórcios Receitas de Prestação de Serviços 97,0 94,2 95,2 71,3 73, Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Cotas Ativas (unidades) Receitas Tx. Administração - R$ milhões As tabelas a seguir apresentam comparativo entre valor médio, prazo médio e taxa de administração média das cotas comercializadas no período. Tabela 135. Consórcios - Ticket Médio Saldos R$ Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Trator/Caminhão Imóveis Automóveis Moto Serviços Eletrodomésticos Tabela 136. Consórcios Prazo Médio e Taxa de Administração Média Mar/14 Dez/14 Mar/15 Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Prazo Médio (meses) Taxa Média (%) Trator/Caminhão 97 10, , ,4 Imóveis , , ,1 Automóveis 70 10, , ,1 Moto 60 14, , ,8 Serviços 30 14, , ,3 Eletrodomésticos 30 15, , ,0 109

113 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência 7 Produtividade e Eficiência O Banco do Brasil tem buscado melhorar sua eficiência operacional e produtividade mantendo rígido controle de suas despesas administrativas, de pessoal e operacionais Indicadores Nesta seção são apresentados os indicadores normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. Na comparação 1T15/1T14, pode-se observar na tabela a seguir, que os índices de cobertura acumulados em 12 meses apresentaram evolução em função do desempenho favorável das rendas de tarifas. Tabela 137. Índices de Cobertura Ajustados¹ Fluxo Trimestral R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Rendas de Tarifas Despesas Administrativas Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Cobertura das Despesas de Pessoal - Trimestral 128,3 138,2 137,4 139,5 129,6 Cobertura das Desp. de Pessoal - 12 meses 135,4 134,8 134,3 135,9 136,1 Cobertura das Despesas Adm. - Trimestral 74,3 78,9 79,1 78,2 76,7 Cobertura das Despesas Adm meses 76,7 76,3 76,4 77,6 78,2 1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações. O índice de eficiência em 12 meses encerrou Mar/15 em 42,5% ante os 44,9% apresentados no ano anterior, devido, principalmente, ao crescimento da margem financeira bruta e da renda de tarifas (apresentadas nos capítulos 5 e 6 respectivamente) em relação às despesas administrativas (seções 7.2 e 7.3). Tabela 138. Índices de Eficiência Ajustados¹ Fluxo Trimestral R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Receitas Operacionais (A) Margem Financeira Bruta Rendas de Tarifas Outras Receitas Operacionais Res. de Op. com Seg., Previd. e Capitaliz Res. de Part. em Coligadas e Controladas (38) Outras Despesas Operacionais (3.152) (2.940) (3.403) (3.581) (3.426) Despesas Administrativas (B) Despesas de Pessoal Outras Despesas Administrativas Índice de Eficiência (B/A) - % 45,1 42,5 43,4 43,5 40,6 Índice de Eficiência 12 meses - % 44,9 44,6 44,5 43,6 42,5 1 - Dados referentes à Demonstração de Resultado com Realocações. A tabela a seguir apresenta outros indicadores de produtividade utilizados. Tabela 139. Outros Indicadores de Produtividade Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Ativos por Funcionário - R$ mil Contas Correntes/Rede Própria Contas Correntes/Funcionários em Agências Renda de Tarifas/Rede Própria - R$ mil Despesa de Pessoal por Funcionário - R$ mil Cart. de Créd. Ampl./Rede Própria - R$ milhões Funcionários em Agências/(Ag.+Postos de Atendimento) Fluxo Trimestral 110

114 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Os próximos gráficos apresentam a evolução da produtividade do BB ao longo dos últimos 5 anos. Foram utilizados como referência o crescimento da carteira de crédito PF e a evolução da linha de outras despesas administrativas em relação à rede própria e, a evolução das tarifas sobre serviços em relação à quantidade de funcionários e agências. No primeiro gráfico observa-se que o indicador Crédito PF (média 12 meses) apresentou evolução de 107,7% no período, enquanto o indicador Outras Despesas Administrativas (acumulado em 12 meses) registrou crescimento de 46%. Figura 52. Rede Própria, Crédito PF e Outras Despesas Administrativas (Base 100 = Mar/10) 194,2 207,7 173,2 128,4 149,7 130,6 139,9 146,0 109,1 117,2 100,0 104,3 105,4 108,4 109,1 107,6 Mar/10 Mar/11 Mar/12 Mar/13 Mar/14 Mar/15 Rede Própria Crédito PF Outras Despesas Administrativas No próximo gráfico é demonstrada a comparação entre a quantidade média de funcionários (em 12 meses) e o montante de rendas de tarifas acumulado em 12 meses. Figura 53. Funcionários e Rendas de Tarifas (Base 100 = Mar/10) 179,6 165,7 150,0 134,4 116,2 100,0 104,7 109,2 109,8 108,5 107,5 Mar/10 Mar/11 Mar/12 Mar/13 Mar/14 Mar/15 Funcionários Rendas de Tarifas No gráfico a seguir é apresentada a comparação entre a quantidade média da rede de agências (em 12 meses) e o montante de rendas de tarifas acumulado em 12 meses. 111

115 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Figura 54. Agências e Rendas de Tarifas (Base 100 = Mar/10) 179,6 165,7 150,0 134,4 116,2 100,0 102,5 105,2 108,4 110,1 111,7 Mar/10 Mar/11 Mar/12 Mar/13 Mar/14 Mar/15 Agências Rendas de Tarifas 7.2. Despesas de Pessoal No 1T15, as despesas de pessoal apresentaram crescimento de 8,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, influenciadas, principalmente, pelo reajuste de 8,5% referente ao ACT 2014/2015. Destaque para as despesas com treinamento, que aumentaram 43,8% na mesma comparação, em função das ações de incentivo do BB em relação à formação dos seus funcionários (graduação, pósgraduação e MBA). Tabela 140. Despesas de Pessoal Fluxo Trimestral Var. % s/ R$ milhões 1T14 4T14 1T15 1T14 4T14 Despesas de Pessoal (4.476) (4.874) (4.870) 8,8 (0,1) Proventos (2.094) (2.709) (2.306) 10,1 (14,9) Encargos Sociais (777) (960) (843) 8,6 (12,2) Benefícios (604) (693) (659) 9,1 (5,0) Provisões Administrativas de Pessoal (873) (319) (913) 4,6 186,3 Previdência Complementar (97) (143) (109) 12,9 (23,5) Honorários de Diretores e Conselheiros (22) (24) (26) 21,0 6,6 Treinamento (10) (25) (14) 43,8 (45,2) A seguir apresentamos a evolução do quadro de pessoal e o perfil dos funcionários do BB. Fluxo Trimestr 112

116 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Figura 55. Evolução do Quadro de Pessoal Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Colaboradores (Funcionários+Estagiários) Funcionários Estagiários Tabela 141. Perfil dos Funcionários Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Funcionários Feminino Masculino Escolaridade Ensino Médio Graduação Especialização, Mestrado e Doutorado Demais Índice de Rotatividade Trimestral (%) 1,0 0,7 1,0 0,7 0, Outras Despesas Administrativas No 1T15 as Outras Despesas Administrativas apresentaram crescimento de 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, destacando-se as linhas a seguir: I - Serviços de Terceiros redução de 9,9%, devido principalmente à alteração na metodologia de remuneração ao Banco Postal; II - Imóveis e Bens de Uso - acréscimo de 17,9%, devido à novas locações decorrentes da expansão da rede e também de prédios administrativos, além dos reajustes e renovações contratuais; e II - Serviços de Vigilância, Segurança e Transporte - elevação de 3,6%, justificado pelo reajuste anual previsto nos contratos dos serviços de vigilância e de transporte. Tabela 142. Outras Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. % s/ R$ milhões 1T14 4T14 1T15 1T14 4T14 Outras Despesas Administrativas (3.253) (3.820) (3.356) 3,2 (12,1) Imóveis e Bens de Uso (577) (650) (680) 17,9 4,5 Serviços de Terceiros (662) (696) (596) (9,9) (14,3) Comunicação e Processamento de Dados (590) (632) (574) (2,8) (9,2) Serv. de Vigilância, Segurança e Transp. (546) (636) (566) 3,6 (11,0) Amortização e Depreciação (298) (339) (349) 17,2 3,2 Publicidade e Relações Públicas (162) (263) (127) (21,6) (51,8) Demais Despesas Administrativas (419) (604) (464) 10,7 (23,2) Apresentamos a seguir dados sobre a estrutura do Banco que contribuem para a formação das outras despesas administrativas. Fluxo Trimestra 113

117 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Rede de Atendimento O Banco do Brasil encerrou o 1T15 com 68,4 mil pontos de atendimento, entre rede própria, compartilhada e correspondentes, fazendo-se presente em 99,8% dos municípios brasileiros. O BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Essas parcerias consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Na próxima tabela apresentamos a composição da rede própria de atendimento do BB, que engloba as seguintes categorias: agências, postos de atendimento e postos de atendimento eletrônico (inclui salas de autoatendimento). Tabela 143. Rede de Atendimento Posição Mar/14 Dez/14 Mar/15 Mar/14 Dez/14 Rede Própria (1,1) (0,3) Agência ,3 0,4 Postos de Atendimento (2,4) (0,2) Postos de Atendimento Eletrônico (2,0) (0,7) Rede MaisBB (8,4) (6,8) Correspondentes no País¹ (13,4) (10,9) Banco Postal (0,6) (0,7) Rede Compartilhada ,8 1,3 CEF - Lotéricas ,0 2,0 Banco 24h ,8 1,6 TAA: BRB + CEF (14,7) (2,0) Total ,6 (1,0) 1 Revisão dos convênios com correspondentes ativos. Var. % O BB possui a maior rede de agências do Brasil. A tabela seguinte apresenta a distribuição da rede de agências por região do País. Tabela 144. Rede de Agências por Região BB SFN Part. % Nordeste ,4 Norte ,9 Centro-Oeste ,9 Sul ,8 Sudeste ,1 Total ,9 Rede MaisBB A Rede MaisBB, composta por Correspondentes no País e Banco Postal, está presente em mais de 14,4 mil pontos espalhados pelo País. A Rede oferece atendimento em horários diferenciados. A tabela a seguir apresenta dados operacionais da Rede MaisBB, segregados em Correspondentes no País e Banco Postal. 114

118 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 145. Rede MaisBB Dados Operacionais Correspondentes no País Rede MaisBB Banco Postal milhares 1T14 1T15 1T14 1T15 Dados Operacionais Aberturas de Contas PF¹ (unidades) Pagamentos, Recebimentos e Consultas Recebimentos² Depósitos Saques Saldos Extratos Crédito³ Quantidade de Operações (unidades) Volume Desembolsado (R$ milhões) Quantidade de propostas. 2 - Recebimentos de títulos, tributos e convênios. 3 - Informações do Banco Postal: operações efetuadas na Rede Banco Postal e por clientes do Banco Postal em outros canais do Banco. Banco Postal O Banco Postal está presente em 94% dos municípios brasileiros, prestando atendimento em mais de 6,1 mil agências. A tabela seguinte demonstra algumas características dos seus clientes. Tabela 146. Banco Postal Perfil Cliente milhares Banco Postal Correntistas Pessoa Física Empréstimos Realizados por Correntistas 97,8 Correntistas com Produtos - % 71,5 Correntistas com Mais de 2 Produtos - % 21,4 Grau de Instrução - % Ensino Fundamental 35,7 Ensino Médio 52,8 Ensino Superior 9,7 Outros 1,8 1T15 Rede Externa A rede externa do Banco é composta por 43 dependências localizadas em 23 países. Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes. Ao final do 1º trimestre de 2015, havia bancos atuando como correspondentes do BB em 135 países. 115

119 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Tabela 147. Rede de Distribuição no Exterior Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias e Sucursais Unid. de Serv. Compartilhados Assunção Cidade do Leste Caracas Banco do Brasil AG Madri BB USA Serv. Center Buenos Aires Hamamatsu Cidade do México Banco do Brasil AG Milão BB Europa Serv. Center Frankfurt Nagoia Dubai Banco do Brasil AG Paris Grand Cayman Sta. Cruz de La Sierra Hong Kong Banco do Brasil AG Viena La Paz Lima Banco do Brasil Securities LLC Londres Luanda BB Leasing Company Ltd. Miami Montevidéu BAMB Brazilian Americ. Merch. Bank Nova Iorque Panamá BB Securities Ltd. Londres Santiago Washington BB USA Holding Company Tóquio Xangai BB Money Transfers, Inc. BB Securities Asia PTE, Ltd BB AG - Sucursais em Portugal Cascais Costa da Caparica Marquês de Pombal Lisboa Parque das Nações Porto Rede Compartilhada Banco 24 Horas A TecBan (Tecnologia Bancária S.A) é uma empresa especializada na gestão de redes de autoatendimento bancário, atuando como a extensão dos bancos no relacionamento com seus clientes. O Banco do Brasil possui participação de 13,5% do capital social da empresa. Com mais de 30 anos no mercado, a TecBan é referência em redes de autoatendimento em locais de acesso público, sendo a principal rede nacional multibanco. A companhia é reconhecida pelos seus elevados índices de disponibilidade, qualidade e segurança e conta atualmente com mais de 17 mil terminais, distribuídos estrategicamente em todos os estados brasileiros. Em Jul/14, foi aprovado um novo acordo de acionistas que prevê a expansão da marca atual. A expectativa do acordo é ampliar o acesso dos brasileiros aos serviços bancários, até atingir um parque de 30 mil ATMs em Canais Automatizados Os canais de atendimento automatizados do Banco do Brasil são um diferencial estratégico, disponibilizando uma ampla gama de serviços e produtos aos clientes, além de contibuir no controle de custos. Mobile e Internet Banking O BB Mobile e Internet Banking buscam tornar a experiência bancária dos clientes cada vez mais simples, rápida, segura e conveniente, com a disponibilização de amplo portfólio de produtos e serviços, de forma a atendê-lo a qualquer hora e em qualquer lugar em que ele esteja. As transações realizadas por esses canais são responsáveis por parcela expressiva do total das operações bancárias realizadas no Banco do Brasil. A próxima figura apresenta a evolução do percentual das transações realizadas por canal de atendimento. 116

120 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Figura 56. Participação dos Canais de Atendimento nas Transações (média) - % 55,9 41,8 41,6 47,1 40,6 40,5 37,2 17,6 17,9 15,7 30,0 14,1 1T12 1T13 1T14 1T15 Internet + Mobile POS + Correspondente no País Outros Canais (TAA + CABB + Caixa) Os próximos dois gráficos apresentam a recente evolução da quantidade de usuários cadastrados e das transações realizadas pelos canais mobile banking e internet banking, respectivamente. Figura 57. Quantidade de Usuários e das Transações (milhões) Mobile Banking 704,5 224,4 17,6 71,3 2,1 2,9 3,9 5,1 1T12 1T13 1T14 1T15 Transações Usuários Cadastrados 117

121 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Figura 58. Quantidade de Usuários e das Transações (milhões) Internet Banking 631,8 555,3 428,6 438,5 12,8 14,0 15,4 16,9 1T12 1T13 1T14 1T15 Transações Usuários Cadastrados Terminais de Autoatendimento O Banco do Brasil conta com a maior de rede de terminais de autoatendimento (TAA) do País. A figura a seguir apresenta a quantidade de terminais de autotendimento da rede própria e das parcerias com a Caixa Econômica Federal (CEF), Banco Regional de Brasília (BRB) e rede do Banco 24h. Figura 59. Terminais de Autoatendimento Mar/14 Jun/14 Set/14 Dez/14 Mar/15 Terminais de Autoatendimento TAA: Banco 24h TAA: BRB + CEF No próximo gráfico é possível observar que os terminais de autoatendimento, em comparação com os caixas das agências e dos postos de atendimento, respondem pela maioria absoluta das transações bancárias básicas, tais como consultas diversas, saques, depósitos e pagmentos de títulos e convênios. 118

122 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Figura 60. Participação dos Terminais de Autoatendimento nas Transações Bancárias Básicas 99,7 99,4 99,1 99,0 96,1 96,1 96,3 96,4 73,5 73,7 75,5 75,6 65,1 68,7 67,9 68,5 1T12 1T13 1T14 1T15 Consultas Saques Depósitos Pagamentos Investimento em Tecnologia O Banco do Brasil investe permanentemente em tecnologia com o objetivo de melhorar a eficiência operacional, reduzir as perdas operacionais, expandir os negócios e melhorar o atendimento ao cliente. Na próxima figura pode-se observar que o total investido, durante o período de 2009 a Mar/15 atingiu o montante de R$ 18,3 bilhões. Figura 61. Investimentos em Tecnologia 2,5 3,1 2,7 3,2 2,8 3, T15 0,7 Investimentos em Tecnologia (R$ bilhões) Um importante resultado dos investimentos em tecnologia está relacionado ao significativo aumento da capacidade de armazenamento de dados e no índice de disponibilidade, conforme demonstrado na próxima figura. 119

123 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Figura 62. Capacidade de Armazenamento e Índice Geral de Disponibilidade 99,2 99,3 99,2 99,3 99,3 99, T15 Capacidade de Armazenamento (Terabytes) Índice Geral de Disponibilidade (%) 7.4. Outras Receitas e Despesas Operacionais A tabela a seguir apresenta as principais linhas nas outras receitas/despesas operacionais. É válido ressaltar que a linha Demais representa o somatório das subcontas de valores pouco relevantes e pulverizados. No 1T15, a principal variação nas Outras Despesas Operacionais foi registrada na linha Operações com Cartões, devido à expansão dos negócios com cartões. Tabela 148. Outras Receitas e Despesas Operacionais Fluxo Trimestral Var. % s/ R$ milhões 1T14 4T14 1T15 1T14 4T14 Outras Receitas Operacionais ,1 6,3 Atualização de Depósitos em Garantia ,9 4,0 Operações com Cartões ,4 35,0 Atualiz. das Destinações do Superávit - Plano ,9 99,1 Recuperação de Encargos e Despesas ,0 20,1 Rendas de Títulos e Créditos a Receber ,1 (1,8) Rec. de Empresas Colig./Control. Não Financeiras ,4 20,2 Outras Despesas Operacionais (3.152) (3.581) (3.426) 8,7 (4,3) Operações com Cartões (669) (775) (920) 37,6 18,8 Verba de Relacionamento Negocial (457) (485) (495) 8,2 2,1 Desp. das Empresas Ligadas não Financeiras (321) (271) (249) (22,4) (8,1) Atualização das Obrigações Atuariais (268) (233) (247) (8,0) 5,9 Amortização de Ágio em Investimentos (231) (244) (271) 17,5 10,9 Descontos Concedidos em Renegociação (205) (185) (163) (20,4) (12,2) Remuneração pelas Transações do Banco Postal - (284) (284) - 0,0 Amortização de Intangível - Banco Postal (397) Demais (320) (690) (700) 118,9 1, Perdas Operacionais O Banco do Brasil classifica suas perdas operacionais em categorias de eventos de risco operacional conforme a Resolução CMN nº 3.380/2006. A participação percentual de cada categoria é discriminada na tabela a seguir. Ressalta-se que o BB considera as constituições/reversões de provisões notadamente para passivos contingentes no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios e Falhas em Processos. Fluxo Trimestra 120

124 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 149. Perdas Operacionais por Categoria de Eventos de Perda (%) 1T14¹ 2T14 3T14 4T14 1T15 Falhas nos Negócios 56,1 55,9 52,3 68,3 81,9 Fraudes e Roubos Externos 11,7 17,2 11,8 13,1 8,7 Falhas em Processos 1,4 1,4 5,1 8,2 5,4 Problemas Trabalhistas 29,8 24,0 29,9 8,8 3,5 Fraude Interna 0,5 1,2 0,6 0,8 0,3 Danos ao Patrimônio Físico 0,4 0,2 0,2 0,4 0,2 Falhas de Sistemas 0,1 0,0 0,0 0,5 0,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 1 Desconsiderando-se efeitos extraordinários na movimentação das provisões do 1º trimestre de O BB registra na categoria Falhas nos Negócios as perdas operacionais relacionadas aos ressarcimentos ou indenizações a correntistas e não correntistas decorrentes de ações judiciais e administrativas, excluídas aquelas decorrentes de fraudes, resultantes de questionamentos relacionados a práticas de atendimento e aos produtos e serviços comercializados pelo Banco e seus parceiros de negócios. Na categoria Problemas Trabalhistas são registradas as perdas decorrentes de divergências na relação empregado-empregador envolvendo contratos ou leis, saúde, segurança e discriminação no ambiente de trabalho, incluídas as perdas por responsabilidade subsidiária relativas aos empregadores terceirizados. As perdas decorrentes de Fraudes e Roubos Externos caracterizam-se por atos praticados por terceiros com intenção de apropriar-se indevidamente de valores e ativos físicos do Banco ou de clientes. Destacam-se, nessa categoria, as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas e roubos externos. A categoria Falhas em Processos caracteriza-se pela possibilidade de perdas com pagamentos a outros Bancos, parceiros de negócio, fornecedores, órgãos reguladores, fiscalizadores e de controle, decorrentes de falhas ou inadequações na execução, condução e gerenciamento das atividades associadas aos respectivos processos internos. A distribuição das perdas operacionais do BB está concentrada (95,3%) em valores abaixo de R$ 5.000,00, sendo 84,3% abaixo de R$ 1.000,00. As perdas acima de R$ 5.000,00 representam apenas 4,7% do total de perdas. Figura 63. Perdas Operacionais por Faixa de Valor - % Abaixo de R$ 1.000,00 84,3% 11,0% 2,1% 1,4% 1,2% Entre R$ 1.000,00 e R$ 4.999,99 Entre R$ 5.000,00 e R$ 9.999,99 Entre R$ ,00 e R$ ,99 Igual ou maior que R$ ,00 A seguir é apresentado o comportamento da categoria Fraudes e Roubos Externos, descrevendo as principais variações de valores e quantidades, entre outras informações. Ressalta-se que nessa categoria são consideradas as perdas operacionais oriundas de fraudes eletrônicas, roubos externos, perdas com cartões e fraude documental. Fraudes Eletrônicas O percentual de transações contestadas por clientes no 1T15 permaneceu estável em relação ao 4T14. No terceiro e quarto trimestre de 2014, o percentual de transações contestadas apresentou uma sensível redução, resultado das ações de mitigação implantadas pelo Banco nos canais de 121

125 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência autoatendimento. Dentre estas, podemos destacar: expansão da biometria nos terminais de autoatendimento BB; migração massificada de cartões com tarja para cartões com chip; e, melhorias na regras de monitoração de transações nos canais de autoatendimento. O gráfico a seguir apresenta a relação entre a quantidade de transações fraudadas e a quantidade de transações realizadas nesses canais. Figura 64. Relação entre Transações Fraudadas e Realizadas 0,0064% 0,0032% 0,0038% 0,0040% 0,0044% 0,0029% 0,0015% 0,0017% 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 O Banco desenvolve ações visando à mitigação das perdas operacionais nos canais de atendimento, bem como atua na recuperação de valores subtraídos. Na próxima figura observam-se os percentuais recuperados comparados com o potencial de recuperação. Figura 65. Potencial de Recup. vs Recup. Realizada Canais de Atendimento 59% 59% 52% 49% 34% 32% 19% 17% 16% 21% 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Potencial de Recuperação Recuperação Realizada Roubos Externos Apesar das diversas tentativas de ataque, o Banco adota procedimentos de segurança e ações mitigadoras com a finalidade de evitar atos que culminem em perdas operacionais (ataques obstados). No 1T15, o volume de perdas evitadas está em linha com o mesmo período de

126 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Figura 66. Quantidade de Ataques versus Quantidade de Ataques Obstados 23,0% 23,0% 1T14 1T Indicadores Públicos de Reclamações de Clientes O Banco do Brasil tem elevado os investimentos relacionados ao aprimoramento do atendimento ao cliente, refletindo na melhoria de indicadores públicos de reclamações, tais como as demandas junto ao Banco Central do Brasil (Bacen) e ao Instituto de Defesa do Consumidor (Procon). Na figura a seguir pode-se observar que, desde 3T13, o Banco vem reduzindo, de maneira consistente, a quantidade de demandas julgadas procedentes nas centrais de atendimento ao público do Bacen. Figura 67. Quantidade de Denúncias Procedentes Junto ao Bacen T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Fonte: Banco Central do Brasil. A seguir é apresentado a evolução do índice de reclamações apurado pelo Bacen. O calculo é feito pela soma da base do Sistema de Informações de Crédito (SCR) e do Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS) multiplicado por 1 milhão. O BB permanece com índices abaixo da média de mercado. 123

127 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Figura 68. Índice de Reclamações Banco Central do Brasil (média) 5,33 4,66 4,49 3T14 4T14 1T15 A próxima figura demonstra que o Banco do Brasil apresenta melhor desempenho do que a média da concorrência em relação à quantidade de denúncias consideradas procedentes pelo Bacen. Na comparação 1T15/1T14, o Banco apresentou redução de 30,1% no total de denúncias, enquanto seus principais concorrentes obtiveram uma redução de 12%. Na comparação com o 4T14, o Banco obteve queda de 3,6% enquanto os principais concorrentes apresentaram elevação de 0,4%. Figura 69. Denúncias Procedentes Junto ao Bacen BB versus Principais Concorrentes 1T15 x 1T14 1T15 x 4T14 0,4% -3,6% -12,0% -30,1% BB Principais Concorrentes - Média BB Principais Concorrentes - Média Fonte: SENACON Considerando-se as demandas registradas nos Procon do primeiro trimestre de 2015, integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor - Sindec, o número de reclamações do Banco do Brasil foi 63,7% menor do que a média registrada para os principais bancos concorrentes, conforme demonstrado na próxima figura. Figura 70. Denúncias Registradas nos Procon: BB versus Principais Concorrentes 100,0% 36,3% BB Principais Concorrentes - Média 124

128 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 No mesmo período comparativo (1T15 x 1T14), observa-se a seguir que o BB possui participação 80,7% menor em relação ao banco que detém o maior numero de ocorrências. Figura 71. Denúncias Registradas no Procon: BB versus Banco Mais Demandado 100,0% 19,3% BB Banco Mais Demandado A próxima figura apresenta a comparação da quantidade de denúncias entre o Banco do Brasil e todos os bancos com mais de 2 milhões de clientes no 1T15. Figura 72. Denúncias Registradas no Procon: BB vs. Bancos com Mais de 2 Milhões de Clientes BB Bancos com mais de 2 milhões de clientes - Média Em relação às demandas ingressas nos Procon, na comparação 1T15 x 1T14, o BB apresentou uma redução de 13,8%, contra uma queda de 15,83% na quantidade de demandas dos demais bancos com mais de 2 milhões de clientes. 125

129 Capítulo 7 Produtividade e Eficiência Figura 73. Denúncias Ingressas no Procon: BB versus Principais Concorrentes 4,7% -13,8% -15,8% BB Principais Concorrentes - Média Demais Segmentos Com o aprimoramento do trabalho realizado pelo Banco do Brasil, verificou-se no primeiro trimestre a resolução de 77,56% das demandas recebidas dos Procon integrados ao Sindec, apresentando índice superior à resolutividade média das demais instituições financeiras no indicador que avalia a solução de demandas de consumidores por meio de Cartas de Informações Preliminares (CIP). Em audiências administrativas junto às Entidades de Defesa do Consumidor, o BB melhorou 1,29 pontos percentuais de Jan/15 a Mar/15, em relação ao mesmo período do ano passado. Entre as medidas que contribuíram para a melhoria do Banco nos indicadores de reclamações de clientes, desde 2013, estão a simplificação do portfólio de pacotes comercializados e disponibilização do extrato de serviços, que permite aos clientes a comparação dos pacotes de tarifas que sejam mais adequados ao seu perfil, podendo o cliente, pelos canais de atendimento alterar, cancelar ou aderir ao pacote de serviços considerado mais adequado ao seu perfil de consumo. O Banco também disponibilizou aos clientes das regiões Norte, Sul, Nordeste e Centro-Oeste, o serviço de reclamações no autoatendimento na internet, tornando mais rápido o tratamento de demandas pelo SAC. O atendimento realizado pelo Banco nas redes sociais demonstra-se como uma eficiente estratégia para melhorar a percepção do cliente sobre a marca e proporcionar experiências positivas no relacionamento, em canais de maior conveniência. Desde 2013 o BB interage com os consumidores por meio do Facebook e Twitter. Ainda visando a melhoria de comunicação e atendimento ao cliente, o Banco foi a primeira instituição financeira a aderir a solução consumidor.gov.br, sob a gestão da Senacon/MJ, o qual tem por objetivo a solução alternativa de conflitos de consumo por meio da internet, permitindo o incentivo à competitividade no mercado pela melhoria da qualidade e do atendimento ao consumidor. 126

130 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Outros Componentes Patrimoniais 8.1. Ativo Atuarial Histórico O ativo atuarial do Banco do Brasil representa a parcela do patrocinador no superávit obtido pelo Plano de Benefícios 1 (Plano 1), administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil Previ. Seu valor é apurado periodicamente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em legislação e por autoridades reguladoras. O Plano 1, estabelecido sob a modalidade Benefício Definido, foi custeado pelas contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e patrocinador (Banco do Brasil) até dezembro/2000, à razão de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997. A partir de janeiro/2001, foi implementada a contribuição paritária (50%) pelo Banco do Brasil e pelos participantes e beneficiários, visando adequação às disposições da Emenda Constitucional n 20. Em vista da paridade contributiva, a participação do Banco no superávit é de 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano. Em novembro/2010, o Banco firmou Memorando de Entendimentos do Plano 1 com a Previ visando a destinação e utilização parcial do superávit, após atendidos os requisitos estabelecidos nas legislações (Lei Complementar nº 109/2001 e a Resolução CGPC nº 26/2008). A mensuração do saldo atuarial do Plano 1 é realizada semestralmente (junho e dezembro) e contempla: (i) o montante do superávit do plano para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado financeiro do plano para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições, custos dos juros do passivo e rentabilidade dos ativos. A partir da estimativa de resultado financeiro do Plano 1 para o final do semestre subsequente, o BB efetua o reconhecimento antecipado mensal desse montante à razão de 1/6 (um sexto) dos ganhos ou perdas projetados, no decorrer do semestre ao qual se refere. Participantes do Plano 1 São participantes do Plano 1 os funcionários que detinham a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que foram demitidos ou desligados anteriormente, mas optaram por permanecer no plano. Os participantes estão divididos em três grupos: I. Contrato 97: grupo de participantes admitidos até 14/04/1967 que não estavam aposentados e até aquela data não reuniam condições para a aposentadoria. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento pelo patrocinador das aposentadorias relativas ao período em que não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo de participantes passaram a ser integralizadas ao Plano 1; II. Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997; III. Grupo Especial: abrange os participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, que obtiveram complementos adicionais de aposentadoria decorrentes de decisões administrativas e/ou judiciais. Em vista da situação superavitária do Plano 1, as contribuições pelos participantes e patrocinador foram suspensas entre jan/2007 e nov/2010, quando ocorreu o acordo de revisão do Plano. Entre dez/10 e dez/13, as contribuições foram compensadas com o saldo do Fundo de Contribuição, descrito no item 8.2 desse relatório. Os ativos do Plano 1 da Previ, conforme composição apresentada na tabela a seguir, são mensurados a valor justo principalmente com referência ao valor de mercado. 127

131 Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais Tabela 150. Composição dos Ativos % Mar/14 Dez/14 Mar/15 Renda Fixa 31,1 34,4 35,1 Renda Variável 59,1 55,2 54,5 Investimentos Imobiliários 5,8 6,1 6,0 Empréstimos e Financiamentos 3,4 3,7 3,6 Outros 0,6 0,7 0,7 Montantes Incluídos no Valor Justo dos Ativos do Plano Em Instrumentos Financeiros Próprios da Entidade 7,2 8,1 7,5 Em Propriedades ou Outros Ativos Utilizados pela Entidade 0,1 0,1 0,1 Tabela 151. Principais Premissas Atuariais % S Taxa real de desconto (a.a.) 6,4 6,1 6,3 Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 13,5 12,3 12,8 O passivo atuarial do Plano 1 corresponde ao valor presente líquido dos benefícios devido aos participantes, apurado considerando-se a estatística de sobrevivência prevista na tábua atuarial AT 2000 e taxa nominal de desconto apurada pela curva futura da taxa de juros praticada nas negociações com títulos públicos (NTN-B). A taxa utilizada pelo Banco é diferente da taxa da Previ, que considera as premissas estabelecidas pelo CGPC 26/2008. O ativo atuarial do Plano 1 equivale a 50% (paridade) da diferença positiva entre os ativos a valor justo e os passivos a valor presente. Em virtude da mensuração do superávit do Plano 1 ocorrer semestralmente, o Banco do Brasil reconhece antecipadamente o crescimento projetado para o semestre seguinte, reduzindo a volatilidade do ativo atuarial. No 1T15, esse resultado totalizou R$ 139 milhões. Desde 1T14, as contribuições ao Plano 1 passaram a ser realizadas por meio de repasses do Fundo Utilização. No 1T15 essas contribuições totalizaram R$ 126 milhões. Tabela 152. Efeitos da Contabilização da Previ (Plano 1) CVM 695/2012 R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (c) Superávit BB = [(a) + (b)] x 50% (d) Saldo Inicial do Ativo Atuarial (e) Resultado Financeiro Antecipado - Mensal (f) Contribuição de Fundos (g) Reversão dos Fundos Destinação e Contribuição (h) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido - (6.905) - (4.343) - (i) Saldo do Ativo Atuarial = (d) + (e) + (f) + (g) + (h) Fundos de Destinação de Superávit O Banco do Brasil reconheceu em seu ativo valores relativos a: I. Paridade contributiva entre patrocinador e participantes, contabilizada em mai/06 a partir do saldo de reservas remanescentes, com montante inicial de R$ 2,2 bilhões; II. Destinação parcial do superávit acordado em 2010, reconhecido como Fundo de Destinação e posteriormente segregado em fundos de Contribuição e Utilização. Fundo Paridade O fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde jan/07 para compensar os compromissos assumidos no Contrato

132 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 153. Previ (Plano 1) - Fundo Paridade R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Saldo Inicial Contribuições ao Plano 1 - Contrato 97 (8) (52) Atualização Contribuições - Grupo Especial (2) (3) (1) (3) (1) Saldo Final Retomada das Contribuições O Plano 1 da Previ é superavitário. Em 2013, no entanto, houve a diminuição do superávit acumulado, deixando de exceder a reserva de contingência (reserva de segurança que deve equivaler a 25% do valor da reserva matemática). Esse decréscimo deveu-se a: I. menor rentabilidade dos ativos do Plano, decorrente das dificuldades conjunturais enfrentadas pelo mercado de capitais, dada a exposição em renda variável; II. aumento da expectativa de vida dos participantes, refletido na mudança das tábuas atuariais pela Previ para AT 2000 suavizada; III. correção atuarial (INPC + 5% a.a.) sobre as reservas matemáticas que suportam os benefícios de aposentadorias. Com a diminuição do superávit acumulado, a Previ comunicou, em janeiro de 2014, o encerramento do Benefício Especial Temporário (BET) e retomada da cobrança das contribuições, tanto para os participantes como para o patrocinador. As medidas adotadas estão em conformidade com o artigo 18 da Resolução CGPC 26/2008, que somente permite a distribuição de superávit com os recursos que excederem a reserva de contingência. O Banco do Brasil, para fazer frente à redução da reserva de contingência, reverteu integralmente os Fundos Contribuição e Destinação (R$ 819 milhões). As contribuições para o Plano 1, a partir de 2014, passaram a ser saldadas utilizando o Fundo de Utilização. Fundo de Utilização O Fundo de Utilização foi constituído inicialmente no 2T11 e reforçado trimestralmente pela transferência de recursos do Fundo de Destinação. Esse Fundo representa o montante passível de resgate pelo Banco do Brasil e reflete a contabilização na Previ da distribuição do superávit. Essa reserva é corrigida anualmente pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e sua utilização está condicionada à comprovação da cobertura integral das obrigações do plano (art. 25, Deliberação CGPC 26/2008). Com a retomada dos aportes periódicos por parte dos participantes e do patrocinador, as contribuições do patrocinador passaram a ser realizadas através desse Fundo. Tabela 154. Previ (Plano 1) - Fundo de Utilização R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Saldo Inicial Atualização Contribuições ao Plano 1 (119) (117) (117) (160) (125) Saldo Final Passivo Atuarial O passivo atuarial do Banco do Brasil é composto por suas obrigações junto ao Plano Informal (Previ), ao Plano de Associados (Cassi) e alguns planos Economus. A Cassi é responsável por 75,2% do total do passivo atuarial do BB e está constituído sob forma de plano de benefício definido. Cassi O Banco é patrocinador do plano de assistência administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a saúde do associado e seus beneficiários inscritos. 129

133 Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais Os participantes do Plano de Associados são subdivididos em: I. Associados: funcionários ativos, ex-funcionários (autopatrocinados), aposentados e pensionistas do BB; II. Dependentes: cônjuge, companheiro, filhos e enteados que não tenham completado 24 anos de idade; III. Dependentes Indiretos: dependentes com vinculação direta ao associado, em qualquer grau de parentesco, admitidos até a reforma estatutária de A Cassi apresentava sucessivos descasamentos entre receitas e despesas. Em 1995, a cobertura do déficit operacional ocorreu por rateio entre patrocinador e associados. Para garantir o equilíbrio financeiro do plano, Cassi e Banco reformularam o Estatuto Social em Entre as principais alterações, destacam-se a restrição ao acesso de novos dependentes indiretos e o aumento nas contribuições dos participantes e patrocinador. Em 2007 o Banco firmou novo acordo com a Cassi para alteração do seu estatuto, vigente até hoje. As principais modificações foram: I. contribuição patronal de 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, para todos os grupos; II. contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão passou a ser de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão; III. realização de aporte de R$ 315 milhões pelo BB para investimentos no aprimoramento do seu modelo de atuação relativo aos serviços próprios pela Cassi; IV. assunção pelo Banco do déficit dos Dependentes Indiretos até a extinção desse grupo. Com a vigência da CVM 695/2012, a partir de 2013, a tabela abaixo passou a demonstrar a evolução do passivo atuarial Cassi. Tabela 155. Efeitos de Contabilização Cassi CVM 695/2012 R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (6.334) (5.790) (5.790) (5.830) (5.830) (c) Déficit BB = [(a) + (b)] (6.334) (5.790) (5.790) (5.830) (5.830) (d) Saldo Inicial do Passivo Atuarial (6.334) (6.457) (5.790) (5.873) (5.830) (e) Valores Reconhecidos no Resultado (241) (241) (195) (195) (201) (f) Contribuição BB (g) Ajuste Semestral no Patrimônio Líquido (h) Saldo do Passivo Atuarial = [(d) + (e) + (f) + (g)] (6.457) (5.790) (5.873) (5.830) (5.907) Efeitos no Patrimônio Liquido CVM 695/2012 A tabela a seguir detalha os efeitos da contabilização dos ativos e passivos atuariais do Banco reconhecidos no Patrimônio Liquido (PL) do BB conforme deliberação CVM 695/2012. Os efeitos no PL ocorrem semestralmente, tendo em vista a realização dos estudos atuariais. 130

134 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 156. Efeito no Patrimônio Líquido CVM 695/2012 R$ milhões Dez/13 Previ - Plano 1 Cassi Outros Planos Ajuste de Avaliação Patrimonial Efeitos Fiscais (3.038) (436) (104) (3.578) Efeito no Patrimônio Líquido Total Jun/14 Ajuste de Avaliação Patrimonial (6.905) 786 (153) (6.271) Efeitos Fiscais (315) Efeito no Patrimônio Líquido (3.950) 472 (91) (3.570) Dez/14 Ajuste de Avaliação Patrimonial (4.343) 81 (6) (4.268) Efeitos Fiscais (33) Efeito no Patrimônio Líquido (2.485) 49 (4) (2.440) 8.4. Impostos Diferidos Crédito Tributário (Ativo Fiscal Diferido) O crédito tributário origina-se principalmente de diferenças intertemporais de Imposto de Renda e Contribuição Social. As diferenças intertemporais decorrem no tratamento diferenciado atribuído pelas normas contábeis e fiscais a determinadas despesas que compõem o lucro do período. As despesas com provisão, por serem constituídas com fundamento em perdas prováveis, são um exemplo. Elas somente poderão ser dedutíveis quando as perdas ocorrerem efetivamente. A partir de janeiro/2013, passaram a ser considerados os valores de ajustes patrimoniais dos planos de benefícios, conforme Deliberação CVM 695/2012. O montante de créditos tributários de diferenças intertemporais representou 94,2% do estoque em março de Os créditos tributários oriundos de prejuízos fiscais de Imposto de Renda e de base negativa de Contribuição Social representam um benefício fiscal pela possibilidade de sua compensação conforme ocorra geração de lucro tributável futuro. Tabela 157. Abertura do Crédito Tributário R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % s/ Mar/14 s/ Dez/14 Diferenças Intertemporais , , ,2 29,7 20,8 PCLD ¹ , , ,8 24,3 7,9 Provisões Passivas , , ,5 3,5 8,0 Ajustes Patrimoniais Negativos de Plan. Benef , , ,5 (63,2) - Marcação a Mercado 900 3, , ,8 126,7 96,6 Outras Provisões , , ,6 176,3 162,2 CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) , , ,6 (12,2) (2,3) Prejuízo Fiscal / Base Negativa 130 0, , ,0 172,0 (5,7) Superveniência de Depreciação 524 1, , ,2 (17,4) (4,2) Total de Crédito Tributário , , ,0 27,3 19,1 1 Incluem valores de PCLD e Operações de Crédito Lei nº 9.430/96. Saldos Var. % Passivo Fiscal Diferido O passivo fiscal diferido representa o valor do tributo devido em período futuro e relacionado às receitas e ganhos tributáveis classificados como diferenças intertemporais. De forma análoga ao crédito tributário por diferença intertemporal, provém do tratamento contábil e fiscal sobre as receitas decorrentes de ajustes patrimoniais e cuja realização está condicionada no futuro. A tabela abaixo mostra a abertura do passivo fiscal diferido: 131

135 Capítulo 8 Outros Componentes Patrimoniais Tabela 158. Abertura do Passivo Fiscal Diferido Saldos Var. % R$ milhões Mar/14 Part. % Dez/14 Part. % Mar/15 Part. % s/ Mar/14 s/ Dez/14 Ajustes Patrimoniais Positivos de Planos de Benef , , ,2 (93,1) 18,6 Atualização de Depósitos Judiciais 424 6, , ,3 9,3 2,2 Marcação a Mercado 443 7, , ,4 123,2 211,5 Ajuste a Valor Presente - Arrend. Mercantil 304 4, , ,0 (62,7) (20,1) Outros 455 7, , ,1 (14,4) (11,9) Total das Obrigações Fiscais Diferidas , , ,0 (64,0) 40, Ágios sobre Investimentos Anualmente as cotas de amortização são reavaliadas conforme projeções de resultado que fundamentaram os negócios. As estimativas são elaboradas por empresas especializadas contemplando os prazos e as taxas de desconto utilizadas para apuração do valor presente líquido dos fluxos de caixas futuros. Em dezembro/13, o Banco Central emitiu Carta Circular nº 3.624/13, alterando a contabilização do ágio na aquisição de sociedade incorporada passando a ser reconhecido como intangível. No caso do Banco do Brasil, esse ajuste impactou apenas a contabilização do Banco Nossa Caixa, que desde o 4T13, é apresentada na tabela de Ativo Intangível. Tabela 159. Ágio nas Aquisições de Investimentos R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Banco Votorantim Valor Contábil 425,7 425,7 425,7 425,7 425,7 Amortização Acumulada (203,6) (217,8) (232,0) (246,1) (260,6) Despesas com Amortização no Período¹ (14,2) (14,2) (14,2) (14,2) (14,5) Saldo Líquido de Amortização 222,1 207,9 193,8 179,6 165,1 Banco Patagonia Valor Contábil 298,9 291,7 302,5 314,6 343,4 Variação Cambial ² (50,3) (7,2) 10,9 12,1 28,8 Amortização Acumulada (120,2) (127,3) (134,4) (142,0) (150,7) Despesas com Amortização no Período¹ (7,5) (7,1) (7,1) (7,7) (8,7) Saldo Líquido de Amortização 178,7 164,4 168,1 172,6 192,7 Cielo Valor Contábil 1.002, , , , ,1 Amortização Acumulada (300,5) (324,6) (348,7) (372,8) (396,3) Despesas com Amortização no Período¹ (24,1) (24,1) (24,1) (24,1) (23,5) Saldo Líquido de Amortização 701,6 677,5 653,4 629,3 605,8 Demais Empresas do Conglomerado Fluxo Trimestral Valor Contábil 890, , , , ,7 Variação Cambial ³ (1,2) (0,9) 31,4 24,9 71,1 Amortização Acumulada (565,8) (580,6) (594,7) (612,7) (634,2) Despesas com Amortização no Período¹ (9,8) (14,7) (14,1) (20,7) (21,5) Saldo Líquido de Amortização 324,3 667,6 736,1 742,9 792,4 1 Contabilizada em Outras Despesas Administrativas e realocado para Outras Despesas Operacionais na Demonstração do Resultado com Realocações. 2 Refere-se à variação cambial do Banco Patagonia (ARS). 3 Refere-se à variação cambial do BB Americas (USD), Merchant e- Solutions e outras razões econômicas Ativos Intangíveis As despesas de amortização do ativo intangível referentes à aquisição do direito de exploração do Banco Postal iniciaram-se em janeiro de A tabela a seguir apresenta a movimentação dos ativos intangíveis do BB. 132

136 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 Tabela 160. Ativo Intangível R$ milhões 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento ⁵ Saldo Inicial Despesas com Amortização¹ (457) (493) (484) (485) (475) Outros Valores Aquisições Baixas (3) (14) 6 (437) (1) Saldo final (a) Aquisição/Desenvolvimento de Softw ares Saldo Inicial Despesas com Amortização² (30) (43) (43) (46) (48) Outros Valores (2) 2 Aquisições Baixas (0) - - (0) - Saldo final (b) Banco Postal Saldo Inicial Despesas com Amortização¹ (397) (90) Outros Valores Aquisições Baixas³ - (1.860) Saldo final (c) Banco Nossa Caixa Saldo Inicial Despesas com Amortização¹ (177) (175) (178) (178) (203) Outros Valores Aquisições Baixas Saldo Final (d) Outros Ativos Intangíveis Saldo Inicial Despesas com Amortização² (0) 5 (5) 3 (20) Outros Valores⁴ - 48 (5) (3) - Aquisições 0 (0) Baixas (0) (6) (1) (41) (1) Saldo final (e) Saldo (a+b+c+d+e) Contabilizada em Outras Despesas Administrativas e realocada para Outras Despesas Operacionais na Demonstração do Resultado com Realocações. 2 Contabilizada em Outras Despesas Administrativas. 3 - Em 30/06/2014, o custo do direito de utilização da rede do Banco Postal foi convertido em recebíveis no âmbito da nova parceria entre o Banco do Brasil e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ECT no montante de R$ mil. 4 - Inclui o valor de: R$ mil em Jun/14 referente à reclassificação do ágio da empresa Brasilprev Nosso Futuro Seguros e Previdência S.A. 5 - Os valores de Aquisições e Baixas incluem contratos renegociados no período, em que o valor do novo contrato é ativado e o valor do contrato anterior é baixado sem impacto no resultado. Tabela 161. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis R$ milhões Total Valores a Amortizar

137 Capítulo 9 - Gestão de Riscos 9 - Gestão de Riscos 9.1. Gestão dos Riscos O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos, procedimentos e sistemas descritos em cada um desses riscos. Não obstante as atividades estarem focadas nos riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, o Banco adota mecanismos para garantir a suficiência de capital para cobertura de outros riscos incorridos. A gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As políticas de riscos são aprovadas pelo Conselho de Administração do Banco e formuladas pelo Comitê Superior de Risco Global - CSRG, um fórum composto pelo Presidente e Vice-Presidentes. As ações para implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CSRG são conduzidas em comitês específicos (Crédito, Mercado e Liquidez e Operacional), que são fóruns constituídos por Diretores Estatutários. Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri. As tabelas e gráficos constantes deste capítulo não consideram as informações contábeis do Banco Votorantim (BV), a menos que haja referência explícita em contrário. Nesse sentido, define-se a expressão BB Consolidado como Banco do Brasil no país e exterior exclusive BV Risco de Crédito Risco de Crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A definição de risco de crédito compreende, entre outros: I - o risco de contraparte: a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos; II - o risco país: a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por tomador ou contraparte localizada fora do País, em decorrência de ações realizadas pelo governo do país onde localizado o tomador ou contraparte, e o risco de transferência, entendido como a possibilidade de ocorrência de entraves na conversão cambial dos valores recebidos; III - o risco de commitment: a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante; IV - o risco de interveniente: a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por parte intermediadora ou convenente de operações de crédito; e V - o risco de concentração: a possibilidade de perdas de crédito decorrentes de exposições significativas a uma contraparte, a um fator de risco ou a grupos de contrapartes relacionadas por meio de características comuns. No Banco do Brasil, a estrutura de gerenciamento do risco de crédito é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Diretoria de Crédito e Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais, sendo o diretor de Gestão de Riscos, por meio de indicação do Conselho de Administração, o responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do Banco. Essa estrutura está em consonância a Resolução CMN nº 3.721, de 30/04/ Risco de Mercado Risco de Mercado reflete a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. Inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, incluindo a Carteira de Não Negociação (Parcela RBAN), dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). 134

138 Banco do Brasil S.A. - Análise do Desempenho 1º Trimestre/2015 A Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), conforme previsto na Resolução n 3.464, de , é responsável pelo gerenciamento do risco de mercado no Banco do Brasil, com estrutura para gerenciamento dos riscos de mercado compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição aos riscos da instituição, segregada das unidades de negociação e da unidade executora da atividade de auditoria interna. O BB utiliza métodos estatísticos e de simulação para mensurar os riscos de mercado das suas exposições. Entre as métricas resultantes da aplicação destes métodos, destacam-se: I - Sensibilidades; II - Valor em Risco (VaR); e III - Estresse. O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado Econômico-Financeiro. Apresenta-se, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para 31/03/2015, é passiva no valor de US$ milhões, o que reflete a estratégia de hedge fiscal adotada pelo Banco. O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária. Tabela 162. Balanço em Moedas Estrangeiras R$ milhões CONTAS PATRIMONIAIS MOEDA ATIVO PASSIVO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíço Dólar Canadense 12 7 Ouro 23 - Demais Total Posição Líquida - Patrimoniais (6.789) DERIVATIVOS MOEDA COMPRADO VENDIDO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíço Dólar Canadense - - Demais Total Posição Líquida - Derivativos TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS Posição Líquida Total (3.636) Posição Líquida Total - Em US$ milhões (1.133) A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen n º 3.641, de 04 de março de 2013, é da ordem de R$ 3.341,02 milhões para a data de 31 de março de O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde março de

139 Capítulo 9 - Gestão de Riscos Figura 74. Evolução da Exposição Cambial em % do PR 1,10 1,37 0,63 0,93 0,73 0,73 0,67 1,04 1,18 1,51 1,84 0,39 0,46 1,97 1,28 0,72 0,63 1,71 Mar/13 Set/13 Mar/14 Set/14 Mar/15 Outras Moedas Cesta de Moedas Balanço por Indexador O gráfico a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador em 31/03/2015: Figura 75. Ativos e Passivos por Indexador R$ bilhões 1.634, ,2 PREFIXADO 464,1 CDI / TMS / FACP 739,7 IRP/TBF/TR 368,0 ÍNDICE DE PREÇO TJLP 266,4 263,1 MOEDA ESTRANGEIRA / OURO / RV SEM INDEXADOR 144,8 32,1 333,8 15,5 32,1 338,7 3,3 101,9 164,9 Ativo Passivo O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado: 136

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