Sergio Reolon Lei de Prática das Alterações para Lucro Real, Presumido e Arbitrado

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2 2 PALESTRANTE Sergio Renato Reolon Martins Contador Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior Universidade Candido Mendes Rio de Janeiro; Consultor da LEFISC Especialista em Tributos Federais, nas áreas de Imposto de Renda, CSLL, PIS, COFINS, Contabilidade e Legislação Societária; Redator de Matérias no âmbito Federal;Instrutor de Cursos e Palestras da LEFISC. Instrutor de Cursos do Conselho Federal de Contabilidade CFC; Instrutor de Cursos da Fundação Brasileira de Contabilidade FBC; Palestrante de Temas Contábeis, Societários e Tributários em Universidades; Instrutor da Universidade Federal do RGS Escola de Administração Centro de Estudos e Pesquisas em Administração CEPA; Professor Titular do Módulo de Planejamento e Gestão de Tributos Pós-Graduação em Controladoria e Finanças Empresariais Faculdade UNICEN Primavera do Leste Mato Grosso; Professor Titular do Curso de Extensão em Tributos Federais realizados pela LEFISC. Autor do Livro Microempresa editado pelo Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul e de São Paulo.

3 3 SUMÁRIO Discriminação 1 ECF ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL 1.1 Obrigatoriedade de Envio da ECF 1.2 Dispensa de Envio da ECF 1.3 Envio da ECF pela SCP 1.4 Informações na ECF 1.5 Prazo para Envio da ECF 1.6 Certificado Digital 1.7 Dispensa do Lalur e da DIPJ Dispensa do Fcont 1.8 Penalidades MP / Art Instrução Normativa RFB 1.422, de 19 de Dezembro de ECD Escrituração Contábil Digital 2 REGRAS TRANSITÓRIAS INSTITUIDAS PELA LEI DE Vigência dos Efeitos da Neutralidade Tributária para Eventos Anteriores a Adoção da Lei de Regra Tributária de Transição Neutralidade Tributária para Eventos Posteriores a Adoção da Lei de Regime de Tributação Transitório Lucros ou Dividendos Juros sobre o Capital Próprio Investimentos Avaliados com base na Equivalência Patrimonial 3 AJUSTES DA CONTABILIDADE DE CONVERGÊNCIA PARA AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE E A LEI DE Livro de Apuração do Lucro Real Eletrônico (e-lalur) e Livro de Apuração da CSLL Eletrônico (e-lacs) 3.2 Receita Bruta (Atualização do Conceito) 3.3 CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 3.4 Distribuição de Lucros e Dividendos Distribuição de Lucros e Dividendos Gerados no Período de 2008 a Remuneração de Juros sobre o Patrimônio Líquido ) Juros sobre o Patrimônio Líquido calculado no Período de 2008 a ) Investimentos Avaliados com base na Equivalência Patrimonial ) Investimentos Avaliados pela Equivalência Patrimonial Subvenções para Investimento e Doações do Poder Público ) Redução ao Valor Recuperável dos Ativos (Teste de Recuperabilidade dos Ativos) ) Depreciação (prazo de vida útil) ) Amortização do Intangível ) Arrendamento Mercantil Financeiro ) Imobilizado - Bens de Pequeno Valor ) Despesas Pré-operacionais ) Resultados Não Operacionais ) PREJUÍZOS FISCAIS NÃO OPERACIONAIS ) Atividade Imobiliária

4 4 1) ECF ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL 1.1) Obrigatoriedade de Envio da ECF Conforme determina a Instrução Normativa RFB 1.422, de 19 de Dezembro de 2013, publicada no DOU de , a partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, tributadas com base no Lucro Real, Presumido, Arbitrado e as Entidades Imunes e Isentas, deverão apresentar a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de forma centralizada pela matriz. Desta forma, conclui-se que todas as empresas que até o período-base de 2013 estavam sujeitas à entrega da DIPJ estarão obrigadas ao envio da ECF. 1.2) Dispensa de Envio da ECF A obrigatoriedade de envio da ECF não se aplica: i) às pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de que trata a Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006; ii) aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; e iii) às pessoas jurídicas inativas de que trata a Instrução Normativa RFB 1.306, de dezembro/ ) Envio da ECF pela SCP No caso de pessoas jurídicas Sócias Ostensivas de Sociedades em Conta de Participação (SCP), a ECF deverá ser transmitida separadamente, para cada SCP, além da transmissão da ECF da sócia ostensiva. 1.4) Informações na ECF A pessoa jurídica deverá informar, na ECF, todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), especialmente quanto: i) à recuperação do plano de contas contábil e saldos das contas, para pessoas jurídicas obrigadas a entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD) relativa ao mesmo período da ECF; ii) à recuperação de saldos finais da ECF do período imediatamente anterior, quando aplicável; iii) à associação das contas do plano de contas contábil recuperado da ECD com plano de contas referencial, definido pela Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis), por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE); iv) ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real, mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo; v) ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSLL, mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo; vi) aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios subsequentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL; e vii) aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância de preceitos da lei tributária relativos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos lançamentos dessa escrituração. 1.5) Prazo para Envio da ECF A ECF deverá ser transmitida anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) até o último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário relativo as informações. Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECF deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras, até o último dia útil do mês subsequente ao do evento. A obrigatoriedade de entrega da ECF não se aplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento. Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorrido de janeiro a maio do ano-calendário, o prazo de entrega da ECF será até o último dia útil do mês de julho do próprio ano desses eventos, mesmo prazo da ECF para situações normais relativas ao ano-calendário anterior. O prazo para entrega da ECF será encerrado às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do último dia fixado para entrega da escrituração. NOTA DO SPED Situações especiais de DIPJ x ECF As situações especiais (cisão, fusão, incorporação, etc.) que ocorrerem em 2014 deverão ser entregues por meio da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) somente será utilizada para transmissão de situações especiais de 2015 em diante. 1.6) Certificado Digital A ECF deverá ser assinada digitalmente mediante utilização de certificado digital válido.

5 5 1.7) Dispensa do Lalur e da DIPJ As pessoas jurídicas sujeitas ao envio da ECF ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014, da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) e da entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). Entretanto, estas peças estarão incluídas nos Blocos da ECF, mediante a utilização do leiaut próprio do SPED, conforme a seguir: Bloco L: Lalur; Bloco M: Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-lalur) e Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-lacs); Bloco N: Cálculo do IRPJ e da CSLL; Bloco P: Lucro Presumido; Bloco T: Lucro Arbitrado; Bloco U: Entidades Imunes e Isentas; Bloco X: Informações Econômicas; Bloco Y: Informações Gerais; Decreto-Lei de 1977 LUCRO REAL Conceito Art 6º - Lucro real é o lucro líquido do exercício ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária. Determinação Determinação com Base em Escrituração Art 7º - O lucro real será determinado com base na escrituração que o contribuinte deve manter, com observância das leis comerciais e fiscais. 6º A escrituração prevista neste artigo deverá ser entregue em meio digital ao Sistema Público de Escrituração Digital - Sped. (NR), art. 2º 1.7.1) Dispensa do Fcont O envio do Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) permanece obrigatório até o período-base de 2013, Exercício Financeiro de A partir do período-base de 2014, as informações relativas aos ajustes constantes do Fcont serão incluídas no Bloco L (Lalur) da ECF. Instrução Normativa RFB 1.397, de 16 de setembro de 2013 DOU de Dispõe sobre o Regime Tributário de Transição (RTT) instituído pelo art. 15 da Lei , de 27 de maio de Art. 6º Até o ano-calendário de 2013, permanece a obrigatoriedade de entrega das informações necessárias para gerar o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT), conforme disposto na Instrução Normativa RFB 967, de 15 de outubro de ) Penalidades A não apresentação da ECF nos prazos fixados, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 57 da Medida Provisória , de 24 de agosto de ) MP / Art. 57 O Sujeito Passivo que deixar de apresentar nos prazos fixados declaração, demonstrativo ou escrituração digital exigidos nos termos do art. 16 da Lei 9.779, de 19 de janeiro de 1999, ou que os apresentar com incorreções ou omissões será intimado para apresentá-los ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e sujeitar-se-á às seguintes multas: I) Por apresentação extemporânea a) multa de R$ 500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido. Esta multa independe do valor do faturamento do mês anterior. Em relação às pessoas jurídicas que, na última declaração, tenham utilizado mais de uma forma de apuração do lucro, ou tenham realizado algum evento de reorganização societária, deverá ser aplicada a multa de R$ 1.500,00. A multa prevista será reduzida à metade (50%) quando a apresentação for efetuada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício. b) multa de R$ 1.500,00 por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas jurídicas que, na última declaração apresentada, tenham apurado lucro real ou tenham optado pelo auto arbitramento. Esta multa independe do valor do faturamento do mês anterior. Em relação às pessoas jurídicas que, na última declaração, tenham utilizado mais de uma forma de apuração do lucro, ou tenham realizado algum evento de reorganização societária, deverá ser aplicada a multa de R$ 1.500,00. A multa prevista será reduzida à metade (50%) quando a apresentação for efetuada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício.

6 6 II) Por não atendimento à intimação da Secretaria da Receita Federal do Brasil A multa prevista pelo não atendimento à intimação da Receita Federal para apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digital ou para prestar esclarecimentos, nos prazos estipulados pela autoridade fiscal, que nunca serão inferiores a 45 dias é de R$ 1.000,00 por mês-calendário. Esta multa independe do valor do faturamento do mês anterior. III) Por apresentação com informações inexatas, incompletas ou omitidas A multa por apresentar declaração, demonstrativo ou escrituração digital com informações inexatas, incompletas ou omitidas é de 0,2% não inferior a R$ 100,00, sobre o faturamento do mês anterior ao da entrega da declaração, demonstrativo ou escrituração equivocada, assim entendido como a receita decorrente das vendas de mercadorias e serviços. 1.9) Instrução Normativa RFB 1.422, de 19 de Dezembro de 2013 Instrução Normativa RFB 1.422, de 19 de Dezembro de DOU de Dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF). O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, nos 2º e 3º do art. 8º do Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977, e nos arts. 15 a 17 e 24 da Lei nº , de 27 de maio de 2009, resolve: Art. 1º A partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, deverão apresentar a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de forma centralizada pela matriz. 1º No caso de pessoas jurídicas que foram sócias ostensivas de Sociedades em Conta de Participação (SCP), a ECF deverá ser transmitida separadamente, para cada SCP, além da transmissão da ECF da sócia ostensiva. 2º A obrigatoriedade a que se refere este artigo não se aplica: I - às pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006; II - aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas; e III - às pessoas jurídicas inativas de que trata a Instrução Normativa RFB 1.306, de 27 de dezembro de Art. 2º O sujeito passivo deverá informar, na ECF, todas as operações que influenciem a composição da base de cálculo e o valor devido do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), especialmente quanto: I - à recuperação do plano de contas contábil e saldos das contas, para pessoas jurídicas obrigadas a entregar a Escrituração Contábil Digital (ECD) relativa ao mesmo período da ECF; II - à recuperação de saldos finais da ECF do período imediatamente anterior, quando aplicável; III - à associação das contas do plano de contas contábil recuperado da ECD com plano de contas referencial, definido pela Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis), por meio de Ato Declaratório Executivo (ADE); IV - ao detalhamento dos ajustes do lucro líquido na apuração do Lucro Real, mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo; V - ao detalhamento dos ajustes da base de cálculo da CSLL, mediante tabela de adições e exclusões definida pela Cofis, por meio de Ato Declaratório Executivo; VI - aos registros de controle de todos os valores a excluir, adicionar ou compensar em exercícios subsequentes, inclusive prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL; e VII - aos registros, lançamentos e ajustes que forem necessários para a observância de preceitos da lei tributária relativos à determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, quando não devam, por sua natureza exclusivamente fiscal, constar da escrituração comercial, ou sejam diferentes dos lançamentos dessa escrituração. Art. 3º A ECF será transmitida anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) até o último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira. 1º A ECF deverá ser assinada digitalmente mediante utilização de certificado digital válido. 2º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECF deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras, até o último dia útil do mês subsequente ao do evento. 3º A obrigatoriedade de entrega da ECF, na forma prevista no 2º, não se aplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento. 4º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorrido de janeiro a maio junho do ano-calendário, o prazo de que trata o 2º será até o último dia útil do mês de julho do referido ano, mesmo prazo da ECF para situações normais relativas ao ano-calendário anterior. 5º O prazo para entrega da ECF será encerrado às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do último dia fixado para entrega da escrituração. Art. 4º O Manual de Orientação do Leiaute da ECF, contendo informações de leiaute do arquivo de importação, regras de validação aplicáveis aos campos, registros e arquivos, tabelas de códigos utilizadas e regras de retificação da ECF, será divulgado pela Cofis por meio de Ato Declaratório Executivo publicado no Diário Oficial da União (DOU). Art. 5º As pessoas jurídicas ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014, da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) e da entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). Art. 6º A não apresentação da ECF nos prazos fixados no art. 2º, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 57 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de Art. 7º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Art. 8º Fica revogada a Instrução Normativa RFB 1.353, de 30 de abril de 2013, e os arts. 4º, 5º e 19 e o inciso II do art. 21 da Instrução Normativa RFB 1.397, de 16 de setembro de CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO

7 7 1.10) ECD Escrituração Contábil Digital Instrução Normativa RFB 1.420, de 19 de Dezembro de DOU de Dispõe sobre a Escrituração Contábil Digital (ECD). O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve: Art. 1º Fica instituída a Escrituração Contábil Digital (ECD), para fins fiscais e previdenciários, de acordo com o disposto nesta Instrução Normativa. Parágrafo único. A ECD deverá ser transmitida, pelas pessoas jurídicas obrigadas a adotá-la, ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, e será considerada válida após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém e, quando for o caso, após a autenticação pelos órgãos de registro. Art. 2º A ECD compreenderá a versão digital dos seguintes livros: I - livro Diário e seus auxiliares, se houver; II - livro Razão e seus auxiliares, se houver; III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos. Parágrafo único. Os livros contábeis e documentos de que trata o caput deverão ser assinados digitalmente, utilizando-se de certificado de segurança mínima tipo A3, emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria, a autenticidade, a integridade e a validade jurídica do documento digital. Art. 3º Ficam obrigadas a adotar a ECD, nos termos do art. 2º do Decreto 6.022, de 2007, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014: I - as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro real; II - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita; e III - as pessoas jurídicas imunes e isentas. 1º Fica facultada a entrega da ECD às demais pessoas jurídicas. 2º As declarações relativas a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) exigidas das pessoas jurídicas que tenham apresentado a ECD, em relação ao mesmo período, serão simplificadas, com vistas a eliminar eventuais redundâncias de informação. Art. 4º A ECD deverá ser submetida ao Programa Validador e Assinador (PVA), especificamente desenvolvido para tal fim, a ser disponibilizado na página da RFB na Internet, no endereço < contendo, no mínimo, as seguintes funcionalidades: I - validação do arquivo digital da escrituração; II - assinatura digital; III - visualização da escrituração; IV - transmissão para o Sped; e V - consulta à situação da escrituração. Art. 5º A ECD será transmitida anualmente ao Sped até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao anocalendário a que se refira a escrituração. 1º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECD deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras até o último dia útil do mês subsequente ao do evento. 2º O prazo para entrega da ECD será encerrado às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do dia fixado para entrega da escrituração. 3º A obrigatoriedade de entrega da ECD, na forma prevista no 1º, não se aplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas, incorporadora e incorporada, estejam sob o mesmo controle societário desde o ano-calendário anterior ao do evento. 4º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos de janeiro a maio do ano da entrega da ECD para situações normais, o prazo de que trata o 1º será até o último dia útil do mês de junho do referido ano. Art. 6º A apresentação dos livros digitais, nos termos desta Instrução Normativa e em relação aos períodos posteriores a 31 de dezembro de 2007, supre: I - em relação às mesmas informações, a exigência contida na Instrução Normativa SRF 86, de 22 de outubro de 2001, e na Instrução Normativa MPS/SRP 12, de 20 de junho de II - a obrigatoriedade de escriturar o Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, prevista no art. 14 da Lei 8.218, de 29 de agosto de III - a obrigatoriedade de transcrever no Livro Diário o Balancete ou Balanço de Suspensão ou Redução do Imposto, de que trata o art. 35 da Lei 8.981, de 20 de janeiro de 1995, disciplinada na alínea "b" do 5º do art. 12 da Instrução Normativa SRF 93, de 24 de dezembro de Art. 7º As informações relativas à ECD, disponíveis no ambiente nacional do Sped, serão compartilhadas com os órgãos e entidades de que tratam os incisos II e III do art. 3º do Decreto 6.022, de 2007, no limite de suas respectivas competências e sem prejuízo da observância à legislação referente aos sigilos comercial, fiscal e bancário, nas seguintes modalidades de acesso: I - integral, para cópia do arquivo da escrituração; II - parcial, para cópia e consulta à base de dados agregados, que consiste na consolidação mensal de informações de saldos contábeis e nas demonstrações contábeis. Parágrafo único. Para o acesso previsto no inciso I do caput, o órgão ou a entidade deverá ter iniciado procedimento fiscal ou equivalente, junto à pessoa jurídica titular da ECD. Art. 8º O acesso ao ambiente nacional do Sped fica condicionado a autenticação mediante certificado digital credenciado pela ICP-Brasil, emitido em nome do órgão ou entidade de que trata o art. 7º. 1º O acesso previsto no caput também será possível às pessoas jurídicas em relação às informações por elas transmitidas ao Sped.

8 8 2º O ambiente nacional do Sped manterá o registro dos eventos de acesso, pelo prazo de 6 (seis) anos, contendo, no mínimo: a) identificação do usuário; b) autoridade certificadora emissora do certificado digital; c) número de série do certificado digital; d) data e a hora da operação; e e) tipo da operação realizada, de acordo com o art. 7º. Art. 9º As informações sobre o acesso à ECD pelos órgãos e entidades de que trata o art. 7º ficarão disponíveis para a pessoa jurídica titular da ECD, em área específica no ambiente nacional do Sped, com acesso mediante certificado digital. Art. 10. A não apresentação da ECD nos prazos fixados no art. 5º, ou a sua apresentação com incorreções ou omissões, acarretará aplicação, ao infrator, das multas previstas no art. 57 da Medida Provisória nº , de 24 de agosto de Art. 11. A Coordenação-Geral de Fiscalização (Cofis) editará as normas complementares a esta Instrução Normativa, em especial: I - as regras de validação aplicáveis aos campos, registros e arquivos; II - as tabelas de código internas ao Sped; e III - as fichas de lançamento de que trata o inciso III do art. 2º. Art. 12. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Art. 13. Fica revogada a Instrução Normativa RFB 787, de 19 de novembro de CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETO Nota Técnica do Sped Contábil 002, de 20 de dezembro de 2013 Dispõe sobre as alterações no Manual de Orientação do Leiaute do Sped Contábil. Considerando que o Ato Declaratório Executivo 33, de 6 de maio de 2013, que dispõe sobre o Manual de Orientação do Leiaute do Sped Contábil (ECD). I Alterações do Manual de Orientação do Leiaute do Sped Contábil (ECD) Seção 1.2. Legislação Incluir: - Instrução Normativa RFB 1.420, de 19 de dezembro de 2013 Dispõe sobre a Escrituração Contábil Digital Seção 1.3. Pessoas Jurídicas Obrigadas a Entregar o Sped Contábil Alterar texto conforme abaixo: Segundo o art. 3º da Instrução Normativa RFB 1.420/2013, estão obrigadas a adotar a ECD, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014: I - as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro real; II - as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita; e III - as pessoas jurídicas imunes e isentas. Para as outras sociedades empresárias a ECD é facultativa. As sociedades simples e as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional estão dispensadas desta obrigação. As regras de obrigatoriedade não levam em consideração se a sociedade empresária teve ou não movimento no período. Sem movimento não quer dizer sem fato contábil. Normalmente ocorrem eventos como depreciação, incidência de tributos, pagamento de aluguel, pagamento do contador, pagamento de luz, custo com o cumprimento de obrigações acessórias, entre outras.

9 9 2) REGRAS TRANSITÓRIAS INSTITUIDAS PELA LEI DE 2014 A Lei (DOU de 14 de maio de 2014), conversão da Medida Provisória 627 (DOU de 12 de novembro de 2013), instituiu a revogação expressa do RTT - Regime Tributário de Transição e determinou ajustes na apuração dos tributos federais (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS). Com a revogação do RTT, a apuração do IRPJ e da CSLL com base no Lucro Real passou a ser efetuada a partir dos Resultados Contábeis (DRE) Resultados Societários apurados com base nas Normas Internacionais (IFRS). CONTABILIDADE ÚNICA E AJUSTES SOMENTE VIA LALUR O objetivo principal da edição da foi a adequação das Legislações Societária e Tributária, suprindo a lacuna que ficou entre o Resultado Societário (com base no Livro Diário) e o Resultado Tributário (com base nas regras contábeis vigente até ), consolidando os ajustes que deverão ser providenciados por intermédio da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) no Lalur - Livro de Apuração do Lucro Real (e-lalur e e-lacs), como um dos Módulos da ECF. Como regra geral a altera a legislação tributária federal relativa ao Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas - IRPJ, à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, à Contribuição para o PIS/PASEP e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS, revoga o Regime Tributário de Transição - RTT, instituído pela Lei , de 27 de maio de 2009, dispõe sobre a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas e de lucros auferidos por pessoa física residente no Brasil por intermédio de pessoa jurídica controlada no exterior. 2.1) Vigência dos Efeitos da A entra em vigor em 1º de janeiro de 2015, exceto quando exercida a opção pela adoção antecipada em 2014 de que trata o art. 75 e 96. Art Esta Lei entra em vigor em 1 o de janeiro de 2015, exceto os arts. 3 o, 72 a 75 e 93 a 119, que entram em vigor na data de sua publicação. 1 o Aos contribuintes que fizerem a opção prevista no art. 75, aplicam-se, a partir de 1 o de janeiro de 2014: I - os arts. 1 o e 2 o e 4 o a 70; e II - as revogações previstas nos incisos I a VI, VIII e X do caput do art o Aos contribuintes que fizerem a opção prevista no art. 96, aplicam-se, a partir de 1 o de janeiro de 2014: I - os arts. 76 a 92; e II - as revogações previstas nos incisos VII e IX do caput do art Brasília, 13 de maio de 2014; 193 o da Independência e 126 o da República. CAPÍTULO VII DA OPÇÃO PELOS EFEITOS EM 2014 Art. 75. A pessoa jurídica poderá optar pela aplicação das disposições contidas nos arts. 1 o e 2 o e 4 o a 70 desta Lei para o ano-calendário de o A opção será irretratável e acarretará a observância de todas as alterações trazidas pelos arts. 1 o e 2 o e 4 o a 70 e os efeitos dos incisos I a VI, VIII e X do caput do art. 117 a partir de 1 o de janeiro de o A Secretaria da Receita Federal do Brasil definirá a forma, o prazo e as condições da opção de que trata o caput. Art. 96. A pessoa jurídica poderá optar pela aplicação das disposições contidas nos arts. 76 a 92 desta Lei para o ano-calendário de o A opção de que trata o caput será irretratável e acarretará a observância de todas as alterações trazidas pelos arts. 76 a 92 a partir de 1 o de janeiro de o A Secretaria da Receita Federal do Brasil definirá a forma, o prazo e as condições para a opção de que trata o caput. 3 o Fica afastado, a partir de 1 o de janeiro de 2014, o disposto na alínea "b" do 1 o e nos 2 o e 4 o do art. 1 o da Lei n o 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e no art. 74 da Medida Provisória n o , de 24 de agosto de 2001, para as pessoas jurídicas que exerceram a opção de que trata o caput.

10 2.1.1) Neutralidade Tributária para Eventos Anteriores a Adoção da 10 CAPÍTULO IV DA ADOÇÃO INICIAL Art. 64. Para as operações ocorridas até 31 de dezembro de 2013, para os optantes conforme o art. 75, ou até 31 de dezembro de 2014, para os não optantes, permanece a neutralidade tributária estabelecida nos arts. 15 e 16 da Lei , de 27 de maio de 2009, e a pessoa jurídica deverá proceder, nos períodos de apuração a partir de janeiro de 2014, para os optantes conforme o art. 75, ou a partir de janeiro de 2015, para os não optantes, aos respectivos ajustes nas bases de cálculo do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, observado o disposto nos arts. 66 e 67. Parágrafo único. As participações societárias de caráter permanente serão avaliadas de acordo com a Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de ) Regra Tributária de Transição Art. 66. Para fins do disposto no art. 64, a diferença positiva, verificada em 31 de dezembro de 2013, para os optantes conforme o art. 75, ou em 31 de dezembro de 2014, para os não optantes, entre o valor de ativo mensurado de acordo com as disposições da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e o valor mensurado pelos métodos e critérios vigentes em 31 de dezembro de 2007, deve ser adicionada na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL em janeiro de 2014, para os optantes conforme o art. 75, ou em janeiro de 2015, para os não optantes, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo, para ser adicionada à medida de sua realização, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa. Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se à diferença negativa do valor de passivo e deve ser adicionada na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL em janeiro de 2014, para os optantes conforme o art. 75, ou em janeiro de 2015, para os não optantes, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao passivo para ser adicionada à medida da baixa ou liquidação. Art. 67. Para fins do disposto no art. 64, a diferença negativa, verificada em 31 de dezembro de 2013, para os optantes conforme o art. 75, ou em 31 de dezembro de 2014, para os não optantes, entre o valor de ativo mensurado de acordo com as disposições da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e o valor mensurado pelos métodos e critérios vigentes em 31 de dezembro de 2007 não poderá ser excluída na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo para ser excluída à medida de sua realização, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa. Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se à diferença positiva no valor do passivo e não pode ser excluída na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao passivo para ser excluída à medida da baixa ou liquidação. Art. 68. O disposto nos arts. 64 a 67 será disciplinado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, que poderá instituir controles fiscais alternativos à evidenciação contábil de que tratam os arts. 66 e 67 e instituir controles fiscais adicionais ) Neutralidade Tributária para Eventos Posteriores a Adoção da CAPÍTULO III DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES RELATIVAS À LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Art. 58. A modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria. Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil, no âmbito de suas atribuições, identificar os atos administrativos e dispor sobre os procedimentos para anular os efeitos desses atos sobre a apuração dos tributos federais. 2.2) Regime de Tributação Transitório 2.2.1) Lucros ou Dividendos Os Lucros ou Dividendos apurados na Contabilidade Societária, entre 2008 e 2013, mesmo que superiores aos Resultados Tributários, estão isentos do Imposto de Renda nas Pessoas Jurídicas e Pessoas Físicas. Art. 72. Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 1 o de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013 pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, em valores superiores aos apurados com observância dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido do beneficiário, pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliado no País ou no exterior.

11 2.2.2) Juros sobre o Capital Próprio O cálculo dos Juros sobre o Capital Próprio, efetuado durante o período entre 2008 e 2013, poderá utilizar as contas do Patrimônio Líquido, apresentadas pela contabilidade societária, ou seja, de acordo com a Lei de Para este cálculo não poderá considerar a conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial. O cálculo dos Juros sobre o Capital Próprio, em 2014 também poderá utilizar as contas do Patrimônio apresentadas pela contabilidade societária, desde que não faça a opção de adotar a Lei em Art. 73. Para os anos-calendário de 2008 a 2014, para fins do cálculo do limite previsto no art. 9 o da Lei n o 9.249, de 26 de dezembro de 1995, a pessoa jurídica poderá utilizar as contas do patrimônio líquido mensurado de acordo com as disposições da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de o No cálculo da parcela a deduzir prevista no caput, não serão considerados os valores relativos a ajustes de avaliação patrimonial a que se refere o 3 o do art. 182 da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de o No ano-calendário de 2014, a opção ficará restrita aos não optantes das disposições contidas nos arts. 1 o e 2 o e 4 o a 70 desta Lei ) Investimentos Avaliados com base na Equivalência Patrimonial A avaliação dos investimentos pela Equivalência Patrimonial, nos Períodos Contábeis entre 2008 e 2013, poderão ser efetuadas com base na Lei de 1976, ou seja, com base nas normas de contabilidade alteradas pelas leis de 2007 e lei de A avaliação dos investimentos pela Equivalência Patrimonial em 2014 também poderá ser efetuada com base na Lei de 1976, desde que não faça a opção de adotar a Lei em Art. 74. Para os anos-calendário de 2008 a 2014, o contribuinte poderá avaliar o investimento pelo valor de patrimônio líquido da coligada ou controlada, determinado de acordo com as disposições da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de Parágrafo único. No ano-calendário de 2014, a opção ficará restrita aos não optantes das disposições contidas nos arts. 1 o e 2 o e 4 o a 70 desta Lei. 11

12 3) AJUSTES DA CONTABILIDADE DE CONVERGÊNCIA PARA AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE E A LEI DE ) Livro de Apuração do Lucro Real Eletrônico (e-lalur) e Livro de Apuração da CSLL Eletrônico (e-lacs) O Livro de Apuração do Lucro Real Eletrônico (e-lalur) e o Livro de Apuração da CSLL Eletrônico (e-lacs), assim como o Cálculo da CSLL e do IRPJ serão demonstrados em relatórios constantes dos Blocos da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), e serão transmitidos ao SPED Sistema Público de Escrituração Digital, conforme determina o art. 2º da, que alterou o art. 7º do Decreto-Lei de Blocos da ECF Bloco L: Lalur; Bloco M: Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-lalur) e Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-lacs); Bloco N: Cálculo do IRPJ e da CSLL; 12 Decreto-Lei de 1977 Livros Fiscais Art 8º - O contribuinte deverá escriturar, além dos demais registros requeridos pelas leis comerciais e pela legislação tributária, os seguintes livros: I - de apuração do lucro real, que será entregue em meio digital e no qual: a) serão lançados os ajustes do lucro líquido do exercício, de que tratam os 2º e 3º do artigo 6º; b) será transcrita a demonstração do lucro real e a apuração do Imposto sobre a Renda; c) serão mantidos os registros de controle de prejuízos a compensar em exercícios subseqüentes (art. 64), de depreciação acelerada, de exaustão mineral com base na receita bruta, de exclusão por investimento das pessoas jurídicas que explorem atividades agrícolas ou pastoris e de outros valores que devam influenciar a determinação do lucro real de exercício futuro e não constem de escrituração comercial ( 2º). 1º Completada a ocorrência de cada fato gerador do imposto, o contribuinte deverá elaborar o livro de que trata o inciso I do caput, de forma integrada às escriturações comercial e fiscal, que discriminará: a) o lucro líquido do exercício do período-base de incidência; b) os registros de ajuste do lucro líquido, com identificação das contas analíticas do plano de contas e indicação discriminada por lançamento correspondente na escrituração comercial, quando presentes; c) o lucro real. d) a apuração do Imposto sobre a Renda devido, com a discriminação das deduções quando aplicáveis; e e) demais informações econômico-fiscais da pessoa jurídica. 2 o Para fins da escrituração contábil, inclusive da aplicação do disposto no 2 o do art. 177 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, os registros contábeis que forem necessários para a observância das disposições tributárias relativos à determinação da base de cálculo do imposto de renda e, também, dos demais tributos, quando não devam, por sua natureza fiscal, constar da escrituração contábil, ou forem diferentes dos lançamentos dessa escrituração, serão efetuados exclusivamente em: (Redação dada pela Lei , de 2009) I livros ou registros contábeis auxiliares; ou (Incluído pela Lei , de 2009) II livros fiscais, inclusive no livro de que trata o inciso I do caput deste artigo. (Incluído pela Lei , de 2009) 3º O disposto neste artigo será disciplinado em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil. 4º Para fins do disposto na alínea b do 1º, considera-se conta analítica aquela que registra em último nível os lançamentos contábeis. (NR)

13 3.2) Receita Bruta (Atualização do Conceito) 13 Decreto-Lei de 1977 SEÇÃO II Lucro Operacional SUB-SEÇÃO I Disposições Gerais Conceito e Discriminação Art 11 - Será classificado como lucro operacional o resultado das atividades, principais ou acessórias, que constituam objeto da pessoa jurídica. 1º - A escrituração do contribuinte, cujas atividades compreendam a venda de bens ou serviços, deve discriminar o lucro bruto, as despesas operacionais e os demais resultados operacionais. 2º - Será classificado como lucro bruto o resultado da atividade de venda de bens ou serviços que constitua objeto da pessoa jurídica. 3º - As ações ou quotas bonificadas, recebidas sem custo pela pessoa jurídica, não importarão modificação no valor, pelo qual a participação societária estiver registrada no ativo nem serão computadas na determinação do lucro real. Receita de Vendas e Serviços Art 12 - A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria e o preço dos serviços prestados. (Vide Medida Provisória nº 627, de 2013) (Vigência) Art. 12. A receita bruta compreende: I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria; II - o preço da prestação de serviços em geral; III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, não compreendidas nos incisos I a III. 1º - A receita líquida de vendas e serviços será a receita bruta diminuída das vendas canceladas, dos descontos concedidos incondicionalmente e dos impostos incidentes sobre vendas. 1º A receita líquida será a receita bruta diminuída de: I - devoluções e vendas canceladas; II - descontos concedidos incondicionalmente; III - tributos sobre ela incidentes; e IV - valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, das operações vinculadas à receita bruta. 2º - O fato de a escrituração indicar saldo credor de caixa ou a manutenção, no passivo, de obrigações já pagas, autoriza presunção de omissão no registro de receita, ressalvada ao contribuinte a prova da improcedência da presunção. 3º - Provada, por indícios da escrituração do contribuinte ou qualquer outro elemento de prova, a omissão de receita, a autoridade tributária poderá arbitrá-la com base no valor de recursos de caixa fornecidos à sociedade por administradores, sócios da sociedade de pessoas, ou pela acionista controlador da companhia, se a efetividade da entrega e a origem dos recursos não forem comprovadamente demonstradas. 3º - Provada, por indícios na escrituração do contribuinte ou qualquer outro elemento de prova, a omissão de receita, a autoridade tributária poderá arbitrá-la com base no valor dos recursos de caixa fornecidos à empresa por administradores, sócios da sociedade não anônima, titular da empresa individual, ou pelo acionista controlador da companhia, se a efetividade da entrega e a origem dos recursos não forem comprovadamente demonstradas.(redação dada pelo Decreto-lei 1.648, de 1978). 4º Na receita bruta, não se incluem os tributos não cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante, pelo vendedor dos bens ou pelo prestador dos serviços na condição de mero depositário. 5º Na receita bruta, incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, das operações previstas no caput, observado o disposto no 4º. (NR) Exemplo de Ajuste a Valor Presente Considerando que o Valor de Venda à Vista de um produto é R$ ,00 (Valor Presente) E que seu Valor de Venda a Longo Prazo é R$ ,00 Contabilidade da Venda a Longo Prazo Contabilidade Antiga D= Clientes (AC ANC-LP) R$ ,00 C= Receita Operacional Bruta R$ ,00 Contabilidade Nova (com base na Lei de 1976) D= Clientes (AC ANC-LP) R$ ,00 C= Receita Operacional Bruta R$ ,00 C= Receita Financeira a Apropriar (AC ANC-LP) R$ 5.000,00 Receita Bruta para efeitos tributários Receita de Venda R$ ,00 (+) Receita Financeira a Apropriar R$ 5.000,00 (=)Receita Operacional Bruta R$ ,00

14 Receita Operacional Bruta (+) Faturamento (venda, revenda e serviços), operações de conta alheia e demais receitas da atividade ou objeto principal; (+) Ajuste a Valor Presente (Receitas Financeiras a Apropriar) (-) Deduções I - devoluções e vendas canceladas; II - descontos concedidos incondicionalmente; III - tributos sobre ela incidentes; e IV - valores decorrentes do Ajuste a Valor Presente das operações vinculadas à receita bruta (=) Receita Operacional Líquida 14 Art. 2 o O Decreto-Lei 1.598, de 26 de dezembro de 1977, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 12. A receita bruta compreende: I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria; II - o preço da prestação de serviços em geral; III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nos incisos I a III. 1 o A receita líquida será a receita bruta diminuída de: I - devoluções e vendas canceladas; II - descontos concedidos incondicionalmente; III - tributos sobre ela incidentes; e IV - valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, das operações vinculadas à receita bruta o Na receita bruta não se incluem os tributos não cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante pelo vendedor dos bens ou pelo prestador dos serviços na condição de mero depositário. 5 o Na receita bruta incluem-se os tributos sobre ela incidentes e os valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, das operações previstas no caput, observado o disposto no 4 o." (NR) Lei de 1976 Critérios de Avaliação do Ativo Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: VIII os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei ,de 2007) O conceito de Receita Bruta atualizado pela, com a nova redação dada ao art. 12 do Decreto-Lei de 1977, foi estendido às demais legislações que utilizam a Receita Bruta como base de cálculo, como o Lucro Presumido, a Estimativa Mensal e o Pis e Cofins. Lei de 1996 Pagamento por Estimativa Art. 2º A pessoa jurídica sujeita a tributação com base no lucro real poderá optar pelo pagamento do imposto, em cada mês, determinado sobre base de cálculo estimada, mediante a aplicação, sobre a receita bruta auferida mensalmente, dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, observado o disposto nos 1º e 2º do art. 29 e nos arts. 30 a 32, 34 e 35 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, com as alterações da Lei nº 9.065, de 20 de junho de (Vide arts. 5º e 98 da MP nº 627, de 11 de novembro de 2013) Art. 2º A pessoa jurídica sujeita a tributação com base no lucro real poderá optar pelo pagamento do imposto, em cada mês, determinado sobre base de cálculo estimada, mediante a aplicação dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre a receita bruta definida pelo art. 12 do Decreto-Lei 1.598, de 26 de dezembro de 1977, auferida mensalmente, deduzida das devoluções, vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos, observado o disposto nos 1º e 2º do art. 29 e nos arts. 30, 32, 34 e 35 da Lei 8.981, de 20 de janeiro de 1995., art. 6º 1º O imposto a ser pago mensalmente na forma deste artigo será determinado mediante a aplicação, sobre a base de cálculo, da alíquota de quinze por cento. 2º A parcela da base de cálculo, apurada mensalmente, que exceder a R$ ,00 (vinte mil reais) ficará sujeita à incidência de adicional de imposto de renda à alíquota de dez por cento. 3º A pessoa jurídica que optar pelo pagamento do imposto na forma deste artigo deverá apurar o lucro real em 31 de dezembro de cada ano, exceto nas hipóteses de que tratam os 1º e 2º do artigo anterior. 4º Para efeito de determinação do saldo de imposto a pagar ou a ser compensado, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto devido o valor:

15 I - dos incentivos fiscais de dedução do imposto, observados os limites e prazos fixados na legislação vigente, bem como o disposto no 4º do art. 3º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995; II - dos incentivos fiscais de redução e isenção do imposto, calculados com base no lucro da exploração; III - do imposto de renda pago ou retido na fonte, incidente sobre receitas computadas na determinação do lucro real; IV - do imposto de renda pago na forma deste artigo. 15 Lei de 1995 Art. 15. A base de cálculo do imposto, em cada mês, será determinada mediante a aplicação do percentual de oito por cento sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto nos arts. 30 a 35 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de (Vide Medida Provisória nº 252, de 15/06/2005) Art. 15. A base de cálculo do imposto, em cada mês, será determinada mediante a aplicação do percentual de oito por cento sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto no art. 12 do Decreto-Lei 1.598, de 1977, deduzida das devoluções, vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos, sem prejuízo do disposto nos arts. 30, 32, 34 e 35 da Lei 8.981, de 1995., art. 9º 1º Nas seguintes atividades, o percentual de que trata este artigo será de: I - um inteiro e seis décimos por cento, para a atividade de revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; II - dezesseis por cento; a) para a atividade de prestação de serviços de transporte, exceto o de carga, para o qual se aplicará o percentual previsto no caput deste artigo; b) para as pessoas jurídicas a que se refere o inciso III do art. 36 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, observado o disposto nos 1º e 2º do art. 29 da referida Lei; III - trinta e dois por cento, para as atividades de: (Vide Medida Provisória nº 232, de 2004 ) a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares;(vide art.29 e art. 41 da Lei , de 23 de junho de 2008) a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, desde que a prestadora destes serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa; ( Redação dada pela Lei nº , de 23 de junho de 2008 ) b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). e) (Vide arts. 8º e 98 da MP nº 627, de 11 de novembro de 2013) e) prestação de serviços de construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura vinculados a contrato de concessão de serviço público. 2º No caso de atividades diversificadas será aplicado o percentual correspondente a cada atividade. 3º As receitas provenientes de atividade incentivada não comporão a base de cálculo do imposto, na proporção do benefício a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus. 4º O percentual de que trata este artigo também será aplicado sobre a receita financeira da pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando decorrente da comercialização de imóveis e for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. (Incluído pela Lei nº , de 2005) Lei de 1996 Lucro Presumido Determinação Art. 25. O lucro presumido será o montante determinado pela soma das seguintes parcelas: I - o valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, sobre a receita bruta definida pelo art. 31 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, auferida no período de apuração de que trata o art. 1º desta Lei; (Vide arts. 5º e 98 da MP nº 627, de 11 de novembro de 2013) I - o valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata o art. 15 da Lei 9.249, de 1995, sobre a receita bruta definida pelo art. 12 do Decreto-Lei 1.598, de 1977, auferida no período de apuração de que trata o art. 1º, deduzida das devoluções e vendas canceladas e dos descontos incondicionais concedidos; e, art. 6º II - os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pelo inciso anterior e demais valores determinados nesta Lei, auferidos naquele mesmo período. (Vide arts. 5º e 98 da MP nº 627, de 11 de novembro de 2013) II - os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações financeiras, as demais receitas, os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pelo inciso I, com os seus respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e demais valores determinados nesta Lei, auferidos naquele mesmo período. Lei de 2014, art. 6º 1º O ganho de capital nas alienações de investimentos, imobilizados e intangíveis corresponderá à diferença positiva entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil., art. 6º 2º Para fins do disposto no 1º, poderão ser considerados no valor contábil, e na proporção deste, os respectivos valores decorrentes dos efeitos do ajuste a valor presente de que trata o inciso III do caput do art. 184 da Lei 6.404, de 1976., art. 6º 3º Os ganhos decorrentes de avaliação de ativo ou passivo com base no valor justo não integrarão a base de cálculo do imposto, no momento em que forem apurados., art. 6º

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