Tempo de Aprender Programa Escolar 2013/2014

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1 Tempo de Aprender Programa Escolar 2013/2014

2 Caro(a) Educador(a), A Faber-Castell está apresentando para você mais um material produzido para orientar o Programa Escolar que a empresa mantém há 16 anos, no Brasil, com o compromisso de contribuir na formação dos educadores. Para cada lançamento anual, sempre buscamos temas que fazem parte do cotidiano escolar e que, de um modo geral, são abordados de forma mais restrita nas ações de capacitação. O Programa Escolar, para a Faber-Castell, tem uma perspectiva de diálogo, não apenas visto como troca, mas como um processo de transformação. A ideia é discutir temas que possam transformar as salas de aula, possibilitando ver coisas e compreendê-las de forma diferente. Nosso foco é o educador, seja ele um professor ou outro profissional do universo escolar. Queremos torná-lo mais atento às crianças, seus alunos e, por isso, estabelecemos este diálogo. E consequentemente para que possa melhor dialogar com elas, percorrer seu universo, conhecê-las melhor. Esse diálogo é ético porque defende o acolhimento das singularidades e das diferenças, e também esperançoso no futuro, sem perder o entendimento de que as crianças, seus alunos, são cidadãos do presente. É aqui e agora que somos capazes de construir um futuro melhor para a escola e a vida. Para o período 2013/2014, escolhemos dar continuidade ao tema do ano anterior, que tratava do Tempo de Aprender, partindo da constatação de que a sociedade fragmentada na qual vivemos, em que se valoriza o imediatismo dos resultados, gera a perda de significado, o que torna emergencial refletir sobre o tempo da escola porque precisamos de tempo para compreender o mundo. Sem este tempo necessário para aprender, os alunos estão vivendo na pressão, com a criatividade e a curiosidade ficando cada vez mais pobres. A contradição é que a complexidade do mundo tem exigido trabalhadores criativos para trazer contribuições para o campo do conhecimento e da inovação. Esse mundo complexo e interconectado necessita de ideias ousadas e abordagens criativas. Mas não apenas para o mundo do trabalho, a criatividade é fundamental para vivermos. Por essa razão escolhemos para o Programa Escolar deste período o tema Criatividade. Queremos olhar com atenção e foco para a escola perguntando: cadê a criatividade que deveria estar aqui? É desta forma que a Faber-Castell acredita que podemos fazer um mundo melhor, uma escola desafiadora e criativa, uma sala de aula em que todos os alunos possam aprender no tempo que necessitam, mantendo sua curiosidade sempre ativa. Mas isso não é visto como uma solução final, porque só a utopia é perfeita. O caminho é o da criatividade pois, por meio dela, somos capazes de lidar com desafios constantes em diferentes contextos, sem abrir mão dos sonhos, pois são os riscos e os diálogos que nos alimentam para manter a esperança na educação e na vida.

3 Sumário Apresentação Haja criatividade! Acesse faber-castelleducacao.com.br e conheça a Criatividade: O que dizem os estudiosos? Criatividade: Quando foi que começou esta história? Um espaço criado para você, educador(a), com conteúdos didáticos, paradidáticos, planos de aulas, ideias para atividades, oficinas e muito mais! O conteúdo desta cartilha, assim como o das anteriores, está disponível também on-line. É só entrar no site. Criatividade: O que tem a ver com a brincadeira? Criatividade: O que a escola faz com isso? Criatividade: Qual o papel do professor? Criatividade: É possível trabalhar este tema utilizando os Pilares da Educação? Aprender a Conhecer Aprender a Fazer Aprender a Conviver Aprender a Ser Para Finalizar Para seguir Aprendendo... 42

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5 Apresentação (...) o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não são sempre iguais, ainda não foram terminadas mas que elas estão sempre mudando. Afinam e desafinam. Verdade maior. É o que a vida me ensinou. Guimarães Rosa (Grande Sertão: Veredas) Nosso grande escritor Guimarães Rosa tem razão. Na vida nunca ficamos prontos. É sempre uma transformarmação constante. É isso que nos torna únicos e singulares. No entanto, quando vamos para a escola, de um modo geral, nos ensinam que existem saberes prontos e acabados e, portanto, devemos ter as mesmas respostas para as questões formuladas pelos professores. Também aprendemos a fazer sempre as mesmas coisas e chegar aos mesmos resultados. Até a floresta desenhada tem que ser colorida de verde, assim como céu deve ser sempre azul. As crianças pequenas não têm problemas para apresentar uma postura criativa, mesmo com apoio modesto dos adultos. Sua atitude lúdica, sua curiosidade e seus poderes imaginativos são inesgotáveis. Segundo Howard Gardner, a mente de uma criança de 5 anos representa, em certo sentido, o ponto máximo dos poderes criativos. No entanto, a escola pouco ajuda em manter vivas a criatividade e a sensibilidade das crianças pequenas. Quando crescemos, constatamos na vida e nas demandas do mundo do trabalho, que a escola deu limites para nossa imaginação e não nos ensinou a pensar diferente. Mergulhar no campo da criatividade e da inovação é fundamental para viver. Agora, a cobrança é para pensar fora da caixinha e correr para recuperar o não vivido. Mas será que podemos mudar isso desde a infância? No mundo exacerbado pelo consumo, estamos vivendo um tempo do agora, da satisfação imediata. Queremos tudo neste instante, com sucesso. Uma apologia ao prazer. Como adolescentes. Para não se chegar à vida adulta acreditando que se pode compensar o que foi perdido ou nunca atingido é que escolhemos tratar como tema a Criatividade para o Programa Escolar 2013/2014, da Faber-Castell. Afinal, se trabalharmos com criatividade na escola desde cedo, teremos mais chances de contribuir para a formação de pessoas que não irão buscar fórmulas milagrosas para algo que se pode praticar desde sempre. É aí que a escola tem um papel fundamental. 8 9

6 Haja criatividade! Basta parar diante de uma bancada de livros técnicos de qualquer livraria para constatar uma enxurrada de obras que convidam os potenciais leitores a pensar fora da caixinha, como por exemplo: liberte-se de velhas ideias; seja um vencedor; aperfeiçoe seu tempo; mude seu mundo; inove; aprenda a trabalhar em equipe, e por aí vai. Tem também palavras-chave que aparecem em vários títulos como: criatividade, inovação, sucesso, felicidade, resultados, transformação, prosperidade. Enfim, muitos livros oferecem fórmulas para que o leitor adulto mude sua vida, de forma criativa, seja no trabalho ou no campo pessoal. Mas não só livros se dedicam ao tema. Pessoas e empresas recorrem às oficinas de criatividade, vídeos de treinamento e até sessões de autoajuda. A razão de tanta oferta é que hoje o mercado de trabalho valoriza o profissional criativo, inovador, empreendedor, que tenha idéias originais e que tenha soluções próprias. A complexidade do mundo nos indica que a tendência é cada vez maior para a necessidade de trabalhadores mentais. Mas como formar pessoas com tais capacidades? A c r e d i t a m o s que essas características são aprendizagens que estão conectadas a uma questão mais ampla: a criatividade. E parece que o tema entrou na moda. Já inventaram indústrias criativas, classes criativas, gestão criativa e até economia criativa. É de criatividade que o mundo precisa e nisso todo mundo está de acordo. Diante de tal constatação, o que pode parecer fácil de resolver, por meio de pílulas milagrosas contidas nos livros ou nos eventos sobre o tema, no mundo real sabemos que este é ainda um tema difícil de tratar, o que nos faz questionar: criatividade todo mundo tem? Ela pode ser ensinada? Se é tão importante porque não pensar nisso desde cedo, quando ainda somos crianças? E a escola, o que pode fazer neste sentido? Criatividade: O que dizem os estudiosos? Durante muito tempo achava-se que a criatividade era uma espécie de dom que só algumas pessoas possuíam. Hoje já sabemos que não é bem assim. É possível cultivar processos mentais que ajudam a exercitar nosso potencial criativo, aquilo que todo mundo tem. Mas até chegar aqui, muitos especialistas e estudiosos se dedicaram ao tema, em diferentes perspectivas, inclusive tentando desvendar os mistérios da criatividade excepcional de pessoas como Leonardo da Vinci, Picasso, Mozart, Einstein, Freud, entre outros. Como inteligência, o termo criatividade foi aplicado ao longo do tempo para diferentes situações e indivíduos. No inicio do século XX, o pesquisador Alfred Binet criou uma medição psicológica para a inteligência. Por meio dos testes de QI era possível indicar a inteligência de uma pessoa. Seguindo a mesma linha, na metade do século passado, a psicóloga Joy Guilford buscou um foco científico para a criatividade. Mesmo entendendo que criatividade não é igual a inteligência, buscou construir medidas que designassem quais indivíduos tinham potencial para serem criativos. Depois de muitas discussões e experimentações, os cientistas concluíram que criatividade não é o mesmo que inteligência. Foi possível reconhecer que um indivíduo pode ser mais criativo que inteligente, ou mais inteligente que criativo. E os testes de criatividade não conseguiram provar sua validade. Em torno dos anos de 1960, estudiosos indicaram que a criatividade se apoia no pensamento divergente como umas das mais importantes operações mentais, que significa a capacidade de encontrar um grande número de ideias a partir de um estímulo único. Sigmund Freud, o mais importante psicólogo da sua era, também se dedicou ao estudo da criatividade. Estabeleceu importantes relações entre a criança que brinca, o adulto que devaneia e o artista criativo. Albert Einstein se destaca entre os cientistas naturais que tinha surpreendente interesse pelas mentes infantis. Alguns de seus biógrafos afirmam que foi ele quem sugeriu a Piaget investigar as noções intuitivas das crianças sobre velocidade e tempo. Ele dizia que, aos três anos de idade, nós já sabemos toda a física que precisamos saber

7 Howard Gardner, diretor do Projeto Zero, da Harvard Graduate School of Education, que estuda o desenvolvimento humano em crianças normais e talentosas, afirma que as pessoas podem ser criativas em qualquer esfera da vida, já que, assim como a inteligência é pluralística, a criatividade também é. Ele defende que importantes dimensões da criatividade adulta têm suas raízes na infância do criador, conforme demonstra em seus estudos sobre mentes criativas. Estudos neurológicos indicam que a criatividade tem a ver com o hemisfério direito do cérebro, que rege as emoções, a imaginação, os sentimentos. O hemisfério esquerdo trata da organização, da razão. Todas as pessoas dispõem dos dois hemisférios cerebrais e qualquer atividade cerebral requer a participação dos dois, porém a maioria utiliza mais um que outro. Pessoas que têm o predomínio do hemisfério direito costumam ser mais intuitivas, têm maior empatia e uma visão mais globalizadora. Todas são qualidades muito apreciadas no mundo profissional atual. Da forma como a escola está organizada, há uma predominância da valorização do lado esquerdo porque exige a ordem, as respostas fechadas, separa tudo por categorias e funções. Enfim, hoje a definição mais comum para criatividade é entendida como resultado de uma convergência de fatores cognitivos, conativos (motivacionais) e ambientais, em que por meio de um processo psíquico nos tornamos sensíveis a determinado problema; a partir daí testamos hipóteses a respeito da questão e buscamos solução. Criatividade costuma também ser associada a novas ideias e a novas soluções. Para isso é preciso mente aberta, ou seja, estar o máximo possível livre de regras ou sem restrição de pensamentos e comportamentos, com independência de julgamentos e com confiança para assumir riscos. Para os cientistas, a criatividade está associada a um estado de menor controle cognitivo. Para eles, pessoas criativas podem ser as mais capazes de regular seu sistema de controle cognitivo uma habilidade conhecida como flexibilidade cognitiva. Identificam essas pessoas como as que possuem traços de aceitação de si, coragem e liberdade de espírito. É isso que favorece a capacidade de gerar novas ideias e de colocá-las em prática. No entanto, uma produção criativa não significa apenas uma resposta nova. Pode ser algo adaptado, que signifique olhar para o mesmo problema ou situação de forma diferente ou tratar um assunto de forma imprevisível. Sabemos que possuímos uma capacidade infinita de criação. Foi a partir desta afirmação que os cientistas buscaram responder se sempre fomos assim, na história da humanidade. Os arqueólogos descobriram na última década deste século evidências de que a capacidade humana de desenvolver novas ideias evoluiu mais cedo do que até então se imaginava até antes do surgimento do H. Sapiens, há 200 mil anos. As pesquisas indicam que nosso poder de inovação veio ganhando força ao longo de milhares de anos, alimentado por uma mistura complexa de fatores biológicos e sociais. Os arqueólogos que pesquisam o uso de símbolos como o indicador mais importante da cognição humana, porque, em grande parte atesta a capacidade de linguagem, uma característica humana, concluíram que a arte rupestre do Paleolítico Superior sinaliza claramente a presença de pessoas que pensavam como nós. Também descobriram numa escavação na África do Sul, na caverna de Sibudu, que seus ocupantes selecionaram apenas uma espécie de folhas para fazer uma cama, há 77 mil anos atrás. O que surpreendeu os arqueólogos é que essas folhas vinham de uma árvore que contém vestígios de inseticidas e larvicidas naturais eficazes contra mosquitos que atualmente transmitem doenças mortais, o que demonstra um conhecimento sofisticado dos ocupantes sobre a vegetação local. Outras descobertas como instrumentos musicais de 42 mil anos atrás, ou ferramentas de pedra tratadas com calor, de 164 mil anos atrás, agulhas de costura de 40 mil anos e muitas outras que os cientistas estão fazendo no campo da arqueologia demonstram que engenhosidade tecnológica não é prerrogativa exclusiva dos humanos modernos. No entanto, para alguns cientistas, esse percurso histórico teve sua aceleração pela demografia, ou seja, quanto maior o grupo de caçadores coletores, maiores as chances de novas ideias por parte de seus membros e, assim, a tecnologia vai avançando. E nós, pessoas de cidades de alta densidade populacional, vivendo amontoados como nunca antes na história da humanidade, com vastos domínios de conhecimento, bastando um clique no teclado para acessar todo tipo de informação, precisamos de muita criatividade para não ficarmos imobilizados. Você sabia que... Você sabia que... A grafite usada como mina de lápis tem uma composição igual a do diamante? Estes dois minerais são formados exclusivamente por carbono. Suas propriedades se diferenciam pela estrutura cristalina. 12 A Faber-Castell tem a responsabilidade socioambiental como um dos pilares da marca e, em parceria com a TerraCycle, lançou um programa de coleta que permite a reciclagem de milhares de materiais como canetas, marcadores, entre outros, evitando o descarte no meio ambiente. Para conhecer melhor e participar, basta se inscrever no Programa de Coleta e na Brigada de Instrumentos de Escrita Faber-Castell gratuitamente, por meio do site: 13

8 Criatividade: O que tem a ver com a brincadeira? Os pais preocupados em preparar os filhos para as melhores universidades e as escolas preocupadas em desenvolver todos os conteúdos do extenso currículo escolar estão sacrificando o tempo de brincadeiras das crianças, optando por lhes oferecer mais atividades estruturadas como natação, futebol etc. Porém isso não substitui a necessidade que as crianças têm de brincar. As brincadeiras livres são fundamentais para entender o mundo, para a construção de habilidades cognitivas e desenvolver a capacidade criativa. Pular, correr, inventar jogos com os amigos alimentam a criatividade e estimulam a cooperação. Sem dúvida os jogos com normas, as chamadas atividades estruturadas, são divertidos e promovem experiências e aprendizagens. Mas as regras servem também para ensinar aprenda, organize e obedeça, enquanto brincadeiras livres não têm regras iniciais e, assim, permitem mais respostas criativas. Elas também favorecem a imaginação, permitindo que as crianças se lancem em um desafio novo, exercitando a flexibilidade e a capacidade de lidar com o inusitado. Winnicott, importante psicanalista e pediatra inglês, foi um dois maiores teóricos a estudar a ideia do brincar. Para ele brincar é sempre uma experiência criativa em um contínuo de espaço-tempo, uma forma básica de viver. Para brincar não é preciso gastar dinheiro, antes de tudo, é preciso ter amigos. O que é muito importante diante do tipo de vida que se vive nas cidades, em que os espaços públicos raramente são pensados para as crianças, que acabam conhecendo a rua apenas pela janela de algum meio de transporte. Brincar com amigos não requer muitos, um, dois, três. Não importa. Apenas o necessário para não ficar apenas na solidão dos videogames. Também não são saudáveis as soluções dos espaços ditos infantis, em que se coloca muita criança, com muito barulho e com excesso de atividades. A falta de brincar leva ao empobrecimento da imaginação e das habilidades sociais. Crianças precisam brincar e isso tem que ser respeitado. Mas não apenas as crianças. Os adultos também precisam brincar. Gente grande que não se diverte está mais vulnerável aos efeitos do estresse e ao risco do adoecimento. Acabam ficando mais infelizes, exaustos e sem criatividade para viver. Diversas pesquisas indicam que, aqueles que não brincam quando são crianças, correm o risco de se tornar adultos ansiosos e mal ajustados socialmente. Parque florestal da Faber-Castell Você sabia que... A Faber-Castell foi a primeira empresa a plantar suas árvores para a produção de lápis, desde a década de 50. O projeto no Brasil é pioneiro e o maior no mundo. Em São Carlos (SP) foram feitas as primeiras experiências ao final da década de 50 e anos 60. Esta experiência foi levada para o sul do Brasil (PR e SC) na década de 70. Na década de 80, teve início o Projeto Prata na região do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, pioneiro e único no mundo na indústria do lápis. As florestas da Faber-Castell no Brasil têm hectares. Dessa área, cerca de hectares são áreas de reserva legal e preservação permanente - habitat natural para a fauna, que inclui algumas espécies ameaçadas de extinção

9 Criatividade: O que a escola faz com isso? Basta ficar olhando as crianças pequenas para constatar o quanto elas arriscam, improvisam, não têm medo de equivocar-se, seguem testando tudo. Intuitivamente sabem que precisam errar para aprender. Como dizia Pablo Picasso, elas nascem artistas. Ao ingressar na escola, elas se deparam com um universo desconhecido e cheio de regras. É um mundo estruturado que vai orientar suas aprendizagens. Embora seja um ambiente também de socialização, é natural que esta entrada afete sua criatividade. A família, assim como a escola e mais tarde, o ambiente do trabalho, cada uma dessas organizações sociais têm um impacto na expressão criativa. No caso da escola, ela pode oferecer situações e ambientes criativos, como também pode representar um freio considerável à criatividade. A escola que nasceu como sendo um espaço de inovação, desde o século XIX pouco tem se modificado. Fez nesse percurso tímidos arranjos ligados aos cenários, métodos e às tecnologias. O ensino tem sido um grande entrave para mudanças necessárias. O currículo ainda é, para muitas realidades, uma lista de conteúdos, com práticas de ensino baseadas nas aulas expositivas, centradas no professor. É fácil constatar a ausência da ludicidade, da curiosidade e da criatividade, embora o desenvolvimento da criatividade apareça como uma finalidade padrão em qualquer sistema educacional. A intencionalidade de cada escola, explicitada no seu projeto pedagógico anuncia como a instituição trata a criatividade. Não apenas nos seus documentos, mas também na forma como as salas de aula estão organizadas fisicamente, até no trabalho do professor. São múltiplos aspectos que revelam a concepção de aluno que a instituição valoriza. Se o valor é a disciplina, a obediência e o conformismo, dificilmente a criatividade ou a independência serão atributos de valor. Será então que as escolas matam a criatividade como afirma Sir Ken Robinson, no vídeo disponível no Youtube? Ele explica que todos os sistemas educativos do mundo datam de uma realidade do século XIX, quando se frequentava a escola para conseguir um trabalho. Em tempos da sociedade industrial, formar-se significava acumular conhecimento e informação para o trabalho. Com as mudanças sociais e tecnológicas, vivemos hoje numa sociedade em que a informação se consegue com um clic. Não basta acumular conhecimentos teóricos, é necessário desenvolver habilidades e capacidades diversificadas para o desempenho profissional. No entanto, a escola que temos não educa para a totalidade do ser. As disciplinas têm valor diferenciado na escola. São hierarquizadas. As artes têm valor menor nesta escala. Como resume Sir Robinson, educamos da cintura para cima. O corpo é apenas um meio de transporte para a cabeça. Existem numerosas investigações, como as realizadas pela professora Petra Péres, da Universidade de Valência, Espanha, que indicam que a criatividade das crianças decresce na medida em que avançam nos anos que permanecem na escola. A tendência é que a curiosidade e o pensamento divergente, com o tempo, passam a ser substituídos por comportamentos mais rígidos. Isso ocorre porque na escola há uma valorização do pensamento convergente, identificado na valorização apenas da resposta correta para Você sabia que... Por meio de visitas escolares monitoradas à fábrica da Faber-Castell em São Carlos (SP), alunos e professores têm a oportunidade de verem de perto o processo industrial, além de conhecer os programas de conservação da biodiversidade, dentro de padrões de responsabilidade social e ambiental da empresa. os problemas apresentados. O pensamento divergente, fundamental para a criatividade, é encorajado somente para confrontar-se com aquilo que é esperado em termos de resultados acertados. Outro aspecto emblemático está no valor da avaliação. Nos EUA, o pesquisador Clifford Andrew Welch indicou em suas pesquisas que, quanto mais os alunos avançam na escolaridade, mais eles têm a tendência de evitar situações difíceis, que possam levar a insucessos. Ou seja, sentemse mais seguros apenas respondendo aquilo que é esperado deles, sem correr qualquer risco de buscar novas respostas ou campos de estudos inovadores. Esses são traços que vão contra os traços implicados na criatividade. Por outro lado, indivíduos criativos, como Albert Einstein, foram capazes de mobilizar recursos suficientes para superar suas experiências escolares negativas. Devemos questionar as metodologias de ensino utilizadas, pois educar em um espaço em que se estigmatiza o erro acaba promovendo a acomodação, em lugar da experimentação. As crianças e jovens acabam tendo medo de se arriscar para não errar ou pensar fora do padrão. Porém, sabemos que sem riscos não existe a possibilidade de melhorar de verdade

10 Criatividade: Qual o papel do professor? O professor serve de modelo ao aluno. É ele que vai legitimar ou frustrar o desempenho de cada aluno. Ele pode valorizar ou desvalorizar as ideias criativas nascidas nas salas de aula ou nas lições realizadas por seus alunos. Muitas vezes o professor valoriza atitudes conformistas dos alunos em detrimento da provocação intelectual, porque poderia gerar questionamentos à sua autoridade. Diversos estudos desenvolvidos junto a grandes inventores indicam que eles citam professores como fonte de inspiração ou como modelos de pessoas criativas. Então, podemos afirmar que a atuação do professor pode ter um papel significativo no desempenho criativo dos alunos. O professor é fundamental para mudar o cenário que temos hoje nas escolas. No que diz respeito a sua competência, acreditamos que é por meio de cenários diversificados de aprendizagem que ele tem a oportunidade de enxergar seus alunos de forma humana, entendendo que eles têm lógicas distintas para aprender e se expressarem. Quanto mais seus alunos puderem utilizar a imaginação e a criatividade como ferramenta para resolução de problemas, melhor preparados eles estarão para viverem no mundo atual. Este desafio requer mais tempo e dedicação profissional para que cada aluno possa fazer seu percurso de aprendizagem. É preciso apostar na flexibilidade e imaginação para desejar experimentar. A seguir, vejamos algumas atitudes dos professores que favorecem a criatividade de seus alunos: Encorajar a aprendizagem independente Desenvolver ações que estimulem o estudo colaborativo Implantar o diálogo como caminho de comunicação Encorajar o pensamento flexível Evitar julgamentos sobre as ideias dos colegas 18 Favorecer a autoavaliação Saber ouvir e acolher sugestões de todos 19

11 Criatividade. É possível trabalhar este tema utilizando os Pilares da Educação? Em todas as edições do Programa Escolar temos enfatizado o compromisso que a Faber-Castell tem na divulgação dos 4 Pilares Básicos da Educação, produzidos pela UNESCO, por meio de seu Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI (1993/1996), coordenado por Jacques Delors. De acordo com este Relatório, a educação deve se organizar em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo da vida, serão para cada pessoa os pilares do conhecimento. Os membros da Comissão consideravam que, para enfrentar os desafios do milênio que se aproximava, seria indispensável transformar a educação, mudar a ideia que se tem da sua utilidade. Enfatizaram que a nova concepção ampliada de educação deveria fazer com que todos pudessem descobrir, reanimar e fortalecer o seu potencial criativo revelar o tesouro escondido em cada um de nós. 20 Para a UNESCO tal concepção indica a necessidade de se ultrapassar a visão meramente instrumental da educação, passando a se organizar em torno dos 4 Pilares Básicos do Conhecimento: aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir no mundo envolvente; aprender a conviver ou a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. Impressiona constatar que, desde a conclusão do Relatório, se passaram quase vinte anos e a escola ainda se orienta, se não exclusivamente, pelo pilar aprender a conhecer, quando a orientação da Comissão foi de que os 4 Pilares do Conhecimento deveriam ser objeto de atenção igual por parte da escola para que a educação possa ser uma experiência global a ser levada para além da escola, ao longo da vida, sem se limitar a uma determinada fase. Em muitos países, o Relatório da UNESCO serviu de inspiração e guia para elaboração de seus currículos nacionais. Hoje, alguns desses países ocupam os primeiros lugares nas avaliações internacionais como o PISA, promovido pela OCDE. Não há discordância quanto a relevância dos 4 Pilares. No entanto, no Brasil, eles ainda permanecem fora dos currículos escolares. Justamente por isso a Faber-Castell abraçou a causa e apresenta possibilidades de atuação para enriquecer o trabalho pedagógico dos professores, ajudandoos a pensar na perspectiva dos 4 Pilares indicativos da UNESCO, qualquer que seja a proposta curricular da escola. Não são fórmulas mágicas, nem soluções emergenciais para problemas educativos, são apenas formas diferentes de pensar a escola, que poderão servir de inspiração para outros caminhos a serem criados. O importante é sair da inércia, que acaba fazendo com que nos acomodemos com aquilo que não estamos satisfeitos, tornando-se um campo minado, onde qualquer coisa serve. As sugestões têm focos diferenciados, porém complementares e todos se referem ao universo escolar. Veja o que pensamos para cada pilar: Aprender a conhecer para o professor Aprender a fazer para a sala de aula até a comunidade Aprender a conviver para toda a escola Aprender a ser para os alunos de todas as idades O que apresentamos a seguir são possibilidades inspiradoras para a escola que têm como ponto de partida a convicção de que onde há problemas há também soluções. Foram pensadas para você, professor, se aventurar. É preciso arriscar e, para isso, basta começar. O que conseguir fazer, adaptar, mudar, transformar, enfim, o que tiver oportunidade de experimentar já vai fazer você enxergar diferente à sua volta, sentir-se mais motivado. Você e seus alunos. 21

12 Aprender a Conhecer No Relatório da Comissão da UNESCO, assim está definido o pilar Aprender a conhecer: este tipo de aprendizagem visa não tanto a aquisição de um repertório de saberes codificados, mas o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento. Pode ser considerado, simultaneamente, como um meio e como uma finalidade de vida humana. Como meio significa compreender o mundo que o rodeia, para desenvolver as capacidades para se comunicar e as capacidades profissionais. Como finalidade é o prazer de descobrir, de conhecer, de compreender o mundo real mediante a aquisição de autonomia. Também estimula o senso crítico. Considerando que os Pilares não tratam de uma determinada fase da vida, este pilar favorece a curiosidade intelectual para seguir aprendendo para além do período escolar. Porém, com a certeza de que o conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, é impossível tentar conhecer tudo. Mesmo porque o processo de aprendizagem nunca está acabado e se transforma a cada experiência. Para aprender a conhecer supõe-se, antes de tudo, aprender a aprender, que exige muita criatividade para dar conta de tal desafio. Em termos da educação, a escola é o lugar em que diariamente é apresentada para os alunos uma grande quantidade de informação nova, o que não acontece em nenhuma outra instituição. Imagine a complexidade! É como se, na sua vida cotidiana, você tivesse que estar em um lugar em que diariamente se apresentam novos conhecimentos, com informações adicionais que precisam ser assimiladas. Mesmo que professores bem intencionados apresentem os conteúdos a serem ensinados de maneira organizada, para que os alunos possam aprendê-los, o esforço cognitivo é enorme para dar conta do que escola exige. Mesmo assim, não há certeza de que os alunos estão aprendendo. Não se resolve a situação com a crença de que, com clareza e cuidado na explanação dos conteúdos a serem ensinados, os alunos serão capazes de melhor entender o que é transmitido. Até mesmo a crença de que a tecnologia resolve o problema é equivocada. Pensar assim é como considerar que os alunos são um simples receptáculo vazio, sobre o qual vão se depositando conhecimentos. A complexidade do aprender O pesquisador espanhol Mario Carretero compara a crença citada acima com a lembrança que temos de alguma tia que, diante de um visitante estrangeiro, fala aos gritos e bem devagar em um idioma que o outro não entende em absoluto. Vai assim até que alguém a lembra que o visitante é estrangeiro e não surdo. Quer dizer, a tal tia amplia a modalidade auditiva da informação, mas o que se necessita é melhorar a semântica. É assim que muitas vezes acontece na sala de aula. Muitos alunos percebem o esforço dos professores, mas a modalidade informativa não é a que necessitam. Para agravar a situação, os currículos excessivamente extensos geram uma saturação de informações acadêmicas, produzindo um contato superficial dos alunos com tais conteúdos escolares. São tantos conteúdos que impedem que professores e alunos possam apreciar a riqueza do que se aprende ou memoriza, na verdade. Assim, o enciclopedismo da escola confunde qualidade com quantidade. É preciso questionar até que ponto é importante dedicar tanto tempo para dar conta de uma longa lista de informações de cada disciplina escolar. Não seria melhor dispor de cenários educativos equipados de tecnologia, onde os alunos possam ter acesso a essas informações, sem a necessidade de memorizá-las com a única finalidade de acertar nas provas? Em compensação seria necessário dedicar mais tempo para processar a informação de forma significativa, para solucionar problemas, de preferência de forma interdisciplinar. Isso nos libertaria das amarras das extensas listas de conteúdos para nos centrarmos naquilo que é qualitativamente mais valioso. Focar na criatividade significa optar pela qualidade das aprendizagens, contudo resolvendo uma complexa equação que é a de encontrar uma quantidade suficiente que não anule a qualidade. Isso porque a criatividade não pode ser potencializada sem uma base mínima de conhecimentos. Como acontece na cultura em que se avança pela criatividade, mas sempre a partir de uma base cultural precedente. Todo esse cuidado não é para criar especialistas, ao contrário, é para formar pessoas preparadas para o mundo de experiências polivalentes e mutantes. Não basta apresentar uma informação para que o aluno aprenda. É necessário que ele construa uma representação interna e o processo que envolve seu pensamento sobre o assunto, suas expectativas, interesses e motivações, assim como a cultura em que está inserido. São aspectos que vão interagindo para produzir um conhecimento. Sabemos que o assunto é complexo, porém intransferível quando estamos tratando da aprendizagem. Sabemos que os indivíduos não aprendem por reprodução nem isolados do contexto. O conhecimento construído não se dá por acumulação. Aprendem em contextos de participação e interação. Para aprender na escola é preciso ter em conta a riqueza de interações do grupo para vincular a teoria com a prática, estabelecendo conexões conceituais e procedimentais entre as matérias e incorporando estratégias de avaliação que permitam ao professor conhecer os percursos de aprendizagens dos seus alunos

13 Uma sugestão de atividade: Eu aprendo, você aprende, nós aprendemos. Como? A importância do papel do professor nunca foi tão relevante como agora, dado o alto grau de complexidade do contexto em que vivemos, embora enquanto profissão ainda continue desvalorizada socialmente. É fundamental o investimento na sua formação, não apenas acadêmica, mas também cultural. A melhor formação docente é aquela que reconhece a dúvida e a incerteza como elementos estruturantes no processo formativo. Que ajuda o professor a se reconhecer como inacabado e vivendo em estado de permanente mudança, sendo que a sua identidade é construída pelo diálogo, entendido como capacidade de transformação. Para que os professores entendam melhor seu processo de formação continuada, assim como a dinâmica de transformação necessária da escola para atender às demandas do mundo contemporâneo, propomos, como uma sugestão de atividade no pilar Aprender a conhecer, a realização de seminários de professor para professor, os quais serão exercícios de diálogo entre teoria, prática e pesquisa. A ideia é que o seminário faça parte do calendário escolar, com os temas definidos no começo do ano, culminando com a sua realização e a publicação de um artigo, para tornar pública a experiência. É preciso se preparar, estudar, escolher o assunto e pesquisar o quê e como apresentar. O importante é romper com a crença de que somente o universo acadêmico é responsável por teorias, cabendo aos educadores apenas reproduzi-las, sem emitir opiniões. Este seminário será o contrário disso. Entendemos que não podemos viver sem teoria ou sem prática. Como afirma Carla Rinaldi, de Reggio Emilia: precisamos ser praticantes teóricos, e pensadores. Se não vivermos esta experiência não seremos capazes de dar aos nossos alunos o valor e a valorização de ser um pensador. O seminário será uma experiência de estudo e pesquisa, em que teoria e prática estarão articuladas. Esse percurso culminará na apresentação e socialização de conteúdos para gerar reflexões e debates que promovam avanços na aprendizagem docente. Porque para ser professor é preciso ter arte, criatividade e uma dose de intuição, mas também ter o rigor das ciências. Só assim é possível pensar fora da caixinha, ou o melhor, que a caixa nem exista. Os temas podem ser diversos, definidos por cada um. Uma teoria e sua articulação prática; uma dinâmica utilizada em sala de aula e seus resultados; um estudo sobre conceitos teóricos de determinado campo da educação ou outras ideias. Sempre tendo claro que um assunto jamais é concluído e que nenhum conceito está isolado de outros conceitos. O conhecimento é sempre contínuo. Então, preparar-se para o seminário exige estudar um assunto, posicionando-se, estabelecendo seu próprio percurso de aprendizagem. Isso fará com que você se sinta cada vez mais à vontade com o tema, com a confiança e a atenção elevadas. Caso o seminário não seja focado na criatividade, corre o risco de ser mais uma ação burocrática da escola. Neste sentido, a criatividade aqui corresponde ao pensar diferente. É para desenvolver a habilidade de enxergar algo de forma nova, sem se limitar a determinados campos. É importante colocar a tecnologia a seu favor, sem temê-la. É um ambiente de aprendizagem real. Precisamos acolhê-la com sabedoria e sensibilidade. Isso significa dizer que não basta usar computador ou tablet se não há uma integração criativa à forma como ensinamos e aprendemos. Enfim, sendo a escola um lugar de encontros e diálogos, com muitos protagonistas envolvidos e relacionados, não perca a oportunidade de socializar seus percursos de aprendizagem e de aprender também com os outros, de forma colaborativa. Afinal, como afirma Salman Khan: não sabemos o que nossos alunos vão precisar saber em dez ou vinte anos, o quê lhes ensinar é menos importante do que o como eles aprendem a ensinar a si próprios. E nada melhor do que começar com esta tese aprendendo com nós mesmos a forma como aprendemos. E nem vai valer nota! Uma dica Para a sua apresentação, se for fazer as projeções das lâminas em quadro branco e se precisar assinalar ou destacar algo na hora, utilize os marcadores para quadro branco recarregáveis Além da economia, eles oferecem tintas versáteis em diversas cores. diálogo teoria pesquisa prática 24 25

14 Aprender a Fazer Atualmente, a complexidade dos sistemas de produção exige uma qualificação profissional em que as tarefas físicas foram substituídas por tarefas de produção mais intelectuais. Ficando as máquinas mais inteligentes, o trabalho se desmaterializa. O aumento de exigências em matéria de qualificação, em todos os níveis, remete ao desenvolvimento de competências que se apresenta como uma espécie de coquetel individual, combinando a qualificação adquirida na formação profissional com comportamento social, aptidão para o trabalho em equipe, capacidade de iniciativa, o gosto pelo risco, como define a UNESCO. O mundo do trabalho busca atualmente pessoas que saibam resolver problemas, comunicar-se e trabalhar em equipe e de forma colaborativa. Que saibam usar as tecnologias com desenvoltura para sistematizar, criticar as informações, e que sejam inovadoras e criativas. Será que a escola está preparando os alunos para tais competências? Para responder ao cenário contemporâneo, a Comissão da UNESCO criou o pilar Aprender a Fazer, esclarecendo que não se limita a preparar alguém para uma função material apenas, mas trata de competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. No relatório da UNESCO os pilares aprender a conhecer e aprender a fazer são indissociáveis. Esta segunda aprendizagem refere-se a colocar em prática os conhecimentos, estabelecendo uma ligação direta da educação com o mundo do trabalho. Tal diálogo é fundamental porque o futuro das economias depende da capacidade de transformar o avanço dos conhecimentos em inovações geradoras que respondam às novas demandas de mercado. A articulação desses dois pilares, conhecer / fazer é um grande desafio para a escola que está estruturada para o tratamento do pensamento analítico e pouco operacional. Como relacionar estes dois campos? Com certeza pela experiência e com muita criatividade. O binômio conhecer e fazer, para ser colocado em prática, requer uma postura menos dependente do currículo formal e abertura para a experiência educativa, acolhendo o que nasce no encontro entre pessoas, um encontro que é também de saberes e desejos de saber. Requer também escuta que é uma atitude de sensibilidade para saber ouvir e ser ouvido, em todos os sentidos. Uma possibilidade para isso é transformar a escola numa Comunidade de Aprendizagem. Comunidades de Aprendizagem No Brasil, atualmente, voltou a se falar sobre Comunidades de Aprendizagem. Para uns, como uma nova panaceia para todos os problemas da educação, para outros, uma experiência que tem ajudado aos alunos aprenderem melhor. Então, devemos tomar cuidado com modismos e, antes de nos posicionarmos, é bom que saibamos mais sobre o assunto. No século XX dois aspectos marcaram muito o papel da escola, entre outros. Um deles é que nas sociedades ocidentais, a formação e orientação das novas gerações passaram a ser atribuição exclusiva da escola. Consequentemente, ficou impossível assumir todo o conjunto de responsabilidades que lhe foi atribuído. Cabe à escola a tarefa de cuidar de tudo, além dos conteúdos básicos escolares, como, por exemplo, despertar a sensibilidade; adaptar-se às novas tecnologias; desenvolver a educação para a saúde; a educação sexual; educar para a solidariedade, e a lista só cresce. E a cada novo programa, disciplina, ou missões acrescentados no currículo escolar, a escola se vê imbuída de novas responsabilidades, que servem também para reconhecer que ela não pode fazer tudo sozinha. Outro aspecto que marca o século XX, no campo da educação, refere-se a perda do protagonismo escolar com o surgimento de novos agentes educativos, como as mídias (televisão, internet) que possibilitaram o acesso a uma grande quantidade de informações que não respondem ao esperado pelo sistema escolar, mas que na prática atuam como cenários educativos, no sentido positivo ou negativo do termo. Esta conjuntura nos permite afirmar que temos que repensar a educação escolar a partir de uma visão mais ampla que, com certeza, continuará tendo uma importância decisiva no futuro, porém entendendo que é apenas uma das práticas sociais de que nos utilizamos para favorecer os processos de desenvolvimento e socialização das novas gerações. Embora com avanços consideráveis na educação escolar, existe grande quantidade de alunos que não conseguem avançar e que exigem mudanças radicais na educação. Fenômenos como o fracasso escolar, o abandono, o absenteísmo estão presentes, variando os índices, em sistemas educativos de diferentes países. A responsabilidade da escola não cessa, mas precisamos de compromisso e corresponsabilidade de toda a sociedade para mudar este quadro e transformar o sentido da educação escolar em algo mais amplo. As Comunidades de Aprendizagem surgem como um conjunto de propostas para mudar o cenário, fazendo uma revisão, em profundidade, dos sistemas educativos. As primeiras experiências bem sucedidas vêm dos Estados Unidos, mas foi na Espanha que obteve maior visibilidade mundial, no final dos anos 1990 e começo de 2000, durante a reforma educativa espanhola. Neste país chegou a haver 100 Comunidades de Aprendizagem desenvolvidas pelo Centro Especial de Investigação em Teorias e Práticas Superadoras de Desigualdades (CREA), da Universidade de Barcelona (Espanha), como uma resposta à ineficácia do ensino tradicional e na busca de superação das dificuldades de aprendizado. As Comunidades de Aprendizagem buscam trabalhar a gestão da escola em uma perspectiva democrática, participativa e dialógica, envolvendo professores, alunos, familiares, representantes do governo, representantes da Universidade, funcionários e moradores do bairro. Na literatura sobre o assunto podemos constatar que existe uma heterogeneidade de experiências como Comunidades Educativas. Existem propostas dirigidas para organizar as aulas; outras Comunidades de Aprendizagem voltadas para toda escola, na tentativa de organizar o centro educativo na globalidade; outras identificadas como territoriais, que são bairros ou regiões que planejam e executam ações que têm como eixo integrador a aprendizagem e o desenvolvimento econômico sustentável, cujo exemplo de maior sucesso é o Movimento de Cidades Educadoras; e as mais divulgadas que são as Comunidades de Aprendizagem virtual, que utilizam tecnologias para criar espaços de aprendizagem. Enfim, os exemplos e modelos são diversos e merecem ser estudados porque as Comunidades de Aprendizagem tratam da mudança de perspectiva quanto ao ensinar e ao aprender, em que todos, realmente todos, dentro e fora da escola, são educadores comprometidos com a educação das novas gerações. É assim que podemos colocar ideias para circular, experimentar, sem medo, para que o sonho vire realidade

15 O que precisamos saber Tratar do tema de Comunidades de Aprendizagem faz acreditarmos que existem saídas que não são de desistência da educação, ao contrário, são de compromisso com a educação e com a participação. Como não temos aqui espaço para um assunto tão complexo e nem acreditamos que se possa tratálo desta forma, vamos pensar na possibilidade de fazer um exercício para viver uma Comunidade de Aprendizagem em sala de aula. Não vamos fazer um guia nem mesmo uma receita com o passo a passo, mas algumas ideias para que cada professor possa se sentir desafiado a criar sua experiência de Comunidade de Aprendizagem, que vai trazer, sem dúvida, mais significado e criatividade para aquilo que ensina e aprende junto com seus alunos, na escola. No entanto, sendo uma experiência, requer tempo. O foco está no processo como resultado, como parte de algo que tem valor em si mesmo. O tempo é necessário para criar a relação. A escola precisa de tempo para este tipo de convivência, com coragem para redescobrir o tempo dos seres humanos. De um modo geral, na sala de aula, o ensino se dá, em maior ênfase, por meio das aulas expositivas. A aprendizagem é vista de forma individual, devidamente medida por meio de provas ou testes padronizados pela média que se espera que os alunos aprendam. Na abordagem desse tipo de Comunidade Educativa muda-se a ênfase da aprendizagem, que passa a ser voltada para a construção coletiva do conhecimento, que considera e respeita que os membros de um grupo tenham conhecimentos, experiências, motivações, capacidades e interesses diferentes, em ritmos diferentes, na construção do conhecimento coletivo. Outra ênfase é na aquisição de habilidades e estratégias metacognitivas: as aulas que funcionam como Comunidades de Aprendizagem sempre têm uma preocupação de que todas as crianças do grupo, a cada momento, pensem sobre o quê estão fazendo, para quê estão fazendo e quais são os objetivos. A finalidade é que, ao final das atividades, o grupo e cada indivíduo seja autônomo no domínio da aprendizagem da realidade. Trabalhar colaborativamente é uma coisa que também se aprende. Por isso a função do professor não é menor, ao contrário, ele deixa de ser um expositor de conteúdos para se transformar em um mediador das diversas fontes de conteúdos e formas de aprender. Ele define as tarefas iniciais e dá apoio ao andamento, colocando desafios e ajudando a organizar as descobertas, por meio de diferentes registros. O aluno deixa de ser um depósito, para se transformar em um ser ativo, produtor de cultura e de conhecimento. Ele passa a ter voz em um ambiente que não busca apenas respostas únicas. A sala de aula deixa de ser algo imutável para passar a ter uma grande variedade de organização espacial, transformando-se de acordo com o que está sendo estudado, considerando a intencionalidade do professor e a motivação dos alunos. Nada de carteiras umas atrás das outras; tudo sempre igual. Sala de aula é vida e trabalhar em grupo implica em dialogar para além de um único ambiente de aprendizagem. As aulas, estudos, pesquisas e discussões coletivas podem acontecer em diferentes lugares, dentro ou fora da escola. Agora é a sua vez! É muita informação, sabemos disso, mas pode ser também um novo caminho que vai trazer motivação para você e seus alunos. Então, sem medo de ser feliz, proponha-se a fazer um pequeno exercício para transformar sua sala numa Comunidade de Aprendizagem. Mas antes, discuta com os demais professores e coordenação para que se animem a embarcar no mesmo desafio. O diálogo é, antes de qualquer coisa, uma questão ética. Não é simples, mas pode ter certeza, todos vão aprender muito. Então, comece escolhendo um assunto que possa ser trabalhado de forma interdisciplinar e que tenha uma abrangência que permita abrir diferentes questões. Ele precisa ser significativo para todos. Depois planeje quanto tempo vai poder disponibilizar para a experiência. Em seguida apresente a ideia e discuta com seus alunos sobre o que planejou como processo. Os conteúdos serão escolhidos por todos, de forma argumentativa. Lembre-se que eles são seus companheiros de viagem na busca de significados. Esclareça que os conteúdos serão compartilhados de forma que cada aluno possa trazer suas próprias experiências. A escuta neste processo é fundamental. A sua e a de cada um no grupo. Ela é a base geradora das linguagens, do aprendizado e da criatividade. É ela que desenvolve a sensibilidade para apreciar e expandir as ideias dos outros, compartilhando-as em conjunto. E não se esqueça de que este tipo de experiência privilegia a profundidade frente à extensão e exige manejo do tempo para adequá-lo aos propósitos. A forma de desenvolver as pesquisas, estudos e debates precisa ser diversificada. Os grupos de alunos trabalharão em questões diferentes e de formas diversas. Invada todos os espaços da escola e fora dela também. Ajude os alunos a se organizarem autonomamente. Deixe de lado a ideia de controle. Instigue, provoque e rompa com o pensamento convergente que tende à repetição, estimule o pensamento divergente, que é o da criatividade e tende à reorganização dos elementos. Não deixe de considerar a hipótese de que são diversas as fontes de informação a serem pesquisadas e se puder ter acesso à internet a proposta avançará mais, assim como a participação externa, por parte dos pais, pessoas da comunidade e especialistas. Esta proposta postula altos níveis de diálogo e de comunicação em sala de aula. E para realizar esta experiência, não existem soluções rápidas para os problemas que irão surgir. Você e seus alunos precisam de tempo para encontrar as próprias soluções. Nas Comunidades de Aprendizagem, alunos e professores devem se comprometer com processos de co-construção do conhecimento. O processo e os resultados do percurso individual e coletivo precisam ser documentados e disponibilizados para a escola ou até mesmo para a comunidade. É desta forma que podemos considerar o processo de aprendizagem um processo criativo, entendido como a aptidão para construir novas conexões entre pensamentos e situações vividas, trazendo inovação e mudança, criando novos nexos. É assim que seguimos aprendendo. Uma dica: Para a documentação do percurso de estudo, se o registro for em papel é bom ter à mão EcoLápis, apontador, borracha ou fita corretiva, caneta esferográfica, marcador de texto e se precisar desenhar ou colorir não se esqueça: a Faber-Castell tem uma linha completa desses produtos, todos com alto padrão de qualidade com a marca que você conhece

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