COMPORTAMENTO VERBAL EM ESTUDO: UMA ANÁLISE DE PRONOMES DE BAIXA FREQUÊNCIA INICIAL

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1 COMPORTAMENTO VERBAL EM ESTUDO: UMA ANÁLISE DE PRONOMES DE BAIXA FREQUÊNCIA INICIAL Verbal behavior Study: A Pronouns Analysis of Low Frequency Home Estudio de la Conducta Verbal : Uma análise de pronomes de baixa frequência inicial Harley Martins da Costa Júnior - Universidade São Francisco Evelyn Christina Peres Barrelin - Universidade de Sorocaba Eliete Jussara Nogueira - Universidade de Sorocaba Tatiana Magalhães Brilhante - Pontifícia Universidade Católica - São Paulo Evelin Martins Centro Universitário Salesiano - Americana Endereço para contato Harley Martins da Costa Júnior harley.costa.jr@gmail.com Harley Martins da Costa Júnior Mestrando em Psicologia na Área de Construção e Validação de Testes Psicométricos pela Universidade São Francisco Evelyn Christina Peres Barrelin Professora Assistente II de Graduação em Psicologia. Mestre em Psicologia Experimental Análise do Comportamento pela Pontifícia Universidade Católica Eliete Jussara Nogueira Titular III - R13 na Uniso (Universidade de Sorocaba), no Programa de Pós-Graduação em Educação, Mestrado e Doutorado, e coordena o curso de Psicologia Tatiana Magalhães Brilhante Doutoranda em Psicologia Experimental Análise do Comportamento Evelin Martins Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas com ênfase em Liderança Criativa Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

2 Resumo Com o objetivo de investigar os efeitos de se apresentar diferentes consequências sobre o uso de pronomes na construção de frases, 22 estudantes universitários do curso de graduação em Psicologia, maiores de 18 anos e que não haviam realizado as disciplinas de Análise Experimental do Comportamento e Psicologia Comportamental foram arbitrariamente distribuídos entre dois grupos, a saber, Grupo Ganha ou Mantém Pontos ou Grupo Mantém ou Perde Pontos, que se diferenciam quanto aos procedimentos de reforçamento positivo e negativo, respectivamente. Os pronomes individualmente selecionados para reforçamento positivo ou negativo foram àqueles que apresentaram menor frequência na linha de base. Como resultado desse experimento, observou-se um aumento na frequência dos pronomes reforçados para 19 dos 22 participantes e um efeito diferencial da contingência de reforçamento negativo, se comparado à contingência de reforçamento positivo, pelo menos, no que se refere ao uso e/ou seleção de pronomes de menor frequência. Palavras-chave: efeito diferencial de contingências de reforçamento positivo e negativo, análise do comportamento, contingências de reforçamento. Abstract To investigate the effects of presenting different consequences on the use of pronouns in sentence construction, 22 participants undergraduates of Psychology, and who had not done the Experimental Analysis of Behavior and Behavioral Psychology classes were spread between two groups, namely, To Gain or Maintain Points Group and Maintain or Lose Points Group, that differ on the procedure of positive and negative reinforcement, respectively. Pronouns selected individually for positive or negative reinforcement were those who had a lower frequency at baseline. At the results was observed an increase of reinforced pronouns for 19 of the 22 participants, and differential effect on negative reinforcement contingency, compared to positive reinforcement contingency as regards the use and/or selection of lower frequency pronouns. Keywords: differential effects of positive and negative reinforcement contingencies, analysis of behavior, contingencies of reinforcement. Resumen Con el fin de investigar los efectos de la presentación de las diferentes consecuencias en el uso de los pronombres en la construcción de oraciones, 22 estudiantes universitarios de la licenciatura en Psicología, 18 años y que no habían hecho las disciplinas de análisis experimental de la conducta y Psicología de la Conducta fueron distribuidos arbitrariamente entre dos grupos, a saber, el Grupo Mantiene o Gane puntos y o Grupo Mantiene o Pierde puntos, que difieren en cuanto a los procedimientos de refuerzo positivo y negativo, respectivamente. Los pronombres seleccionados individualmente para el refuerzo positivo o negativo eran los que tenían una frecuencia más baja al inicio del estudio. Como resultado de este experimento, se produjo un aumento en la frecuencia de los pronombres reforzados a 19 de los 22 participantes y un efecto diferencial de la contingencia refuerzo negativo en comparación a la contingencia de refuerzo positivo, al menos en lo que respecta al uso y / o Selección de los pronombres de frecuencias más bajas. Palavras-clabe: efecto diferencial de las contingencias de refuerzo positivo y negativo, el análisis de la conducta, las contingencias de reforzamiento. Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

3 Introdução O comportamento verbal é um dos operantes mais importantes do ser humano e, provavelmente, àquele que ele executa com maior frequência em seu cotidiano (Hubner, 2001; Matos & Tomanari, 2002; Skinner, 1978). Trata-se de um operante singular em suas características, por ser selecionado e mantido pela mediação de um ouvinte, especialmente preparado para reagir como tal (Skinner, 1978). Segundo Barros (2003) outro aspecto do comportamento verbal que o distingue dos demais operantes se refere à impossibilidade de defini-lo com precisão por sua topografia. Diferente de outros comportamentos não verbais, o comportamento verbal não exige que certas topografias ou formatos de respostas sejam executadas e/ou que estejam presentes certos aspectos do ambiente físico para sua execução. (Matos, 1991; e Barros, 2003). Como exemplo, Matos (1991) expõe o comportamento de chutar uma bola, caracterizado pela existência de uma topografia específica do responder, a saber, o deslocamento no espaço e a execução de certas posturas corporais, bem como a presença de um contexto específico (bola). No caso do comportamento verbal, uma análise funcional deve ser feita, uma vez que sua topografia pode variar e ainda assim manter a mesma função. Ao definir as características desse operante, Skinner (1978) abre a possibilidade de que pesquisas sejam realizadas. De especial interesse para este trabalho, encontramse as pesquisas voltadas para a sensibilidade do comportamento verbal às suas consequências (Greenspoon, 1955; Matos, Cirino, Passos, Damiani & Frochtengarten, 1995; Matos & Tomanari, 2002; Tomanari, Carvalho, Góes, Lira & Viana, 2007; Hamasaki & Tomanari, 2009). Nesse contexto, o estudo de Greenspoon (1955) buscou avaliar os efeitos de consequências sociais/verbais (aprovação) sobre a utilização de palavras no plural ou Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

4 singular em relação a 75 estudantes do curso de graduação em Psicologia. Estes foram distribuídos aleatoriamente entre cinco grupos, a saber, Grupo Controle, no qual nenhuma consequência diferencial foi programada para a menção de palavras no singular ou plural, Grupo I e II, que se diferenciavam quanto as consequências hã-hã e mmm-hmm apresentadas pelo experimentador logo após a emissão palavras no plural e, finalmente, Grupo III e IV nos quais as consequências mmm-hum e hã-hã eram contingentes a emissão de palavras no singular. De maneira geral, os resultados desse estudo demonstram a suscetibilidade do comportamento verbal as suas consequências. Especificamente, tem-se um aumento na frequência de respostas no singular em função da apresentação da consequência mmm-hmm e um aumento na frequência de utilização de respostas no plural contingente a apresentação da consequência mmmhmm e decréscimo dado a apresentação da expressão hã-hã. Os resultados ainda sugerem uma possível interferência do tipo de resposta programada para reforçamento se singular ou plural sobre a efetividade do reforço. Outros exemplos de pesquisas ou ainda de práticas de laboratório que se propuseram a estudar a suscetibilidade do comportamento verbal às consequências foram os de Matos, Cirino, Passos, Damiani e Frochtengarten (1995); Tomanari, Matos, Pavão e Benassi (1999); Matos e Tomanari (2002) e Tomanari e colaboradores (2007). No estudo de Matos e colaboradores (1995), alunos do primeiro ano da graduação do curso de Psicologia de uma instituição pública do interior do Estado de São Paulo participaram de uma pesquisa que teve como objetivo avaliar possíveis mudanças no comportamento verbal a partir da aplicação de consequências diferenciais. Para tanto, estes mesmos alunos compuseram trios nos quais dois deles exerciam a função de aplicadores/experimentadores e um deles de participante/sujeito. Cento e vinte verbos no infinitivo foram impressos em cartões e, individualmente, apresentados Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

5 pelos experimentadores a cada um dos participantes que, por sua vez, deveriam formular frases sob controle: (a) do verbo em operação; e (b) de uma lista contendo seis pronomes ( Eu, Tu, Ele, Nós, Vós e Eles ), dos quais apenas um deveria ser selecionado. Nas vinte primeiras tentativas, as frases formuladas pelos participantes não receberam nenhuma consequência diferencial (Linha de Base). A partir da vigésima primeira tentativa (Fase Experimental), consequências diferenciais como, por exemplo, Certo!, Ok! e Ótimo! eram fornecidas pelo experimentador toda vez que o pronome previamente definido fosse utilizado pelo participante na formulação de uma frase. Entre outros, os resultados da pesquisa de Matos e colaboradores (1995) sugerem: (a) baixa frequência de uso dos pronomes de segunda pessoa ( Tu e Vós ) e alta frequência de pronomes em sua forma singular ( Eu e Ele ) na fase de Linha de Base; (b) aumento na frequência de utilização do pronome submetido ao reforçamento diferencial na Fase Experimental, tomando-se à média do grupo na Linha de Base; e (c) manutenção ou desuso dos pronomes não reforçados diferencialmente na Fase Experimental se comparado a Linha de Base. Segundo Tomanari e colaboradores (2007), a pesquisa em questão se refere a uma prática de laboratório que gerou dados originais. Matos e Tomonari (2002) ainda propuseram a readaptação do experimento de Matos, Cirino, Passos, Damiani e Frochtengarten (1995) no contexto do ensino de Análise Experimental do Comportamento para os cursos de graduação em Psicologia. Especificamente, sugerem a realização de um experimento sobre o comportamento verbal, no qual consequências diferenciais ( Ótimo! ; Muito bem! ; Muito bom! ) poderiam alterar a frequência de utilização dos pronomes Eu ou Nós quando Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

6 contingentes a emissão dos mesmos. Trata-se de uma proposta de ensino 1 que possibilitou: (a) o estudo sobre as características do comportamento verbal entre alunos de graduação em Psicologia; (b) a construção de um programa de computador chamado Verbal 1.51 (utilizado na pesquisa de Tomanari, Matos, Pavão & Benassi, 1999); e (c) a base para que outras pesquisas sobre este mesmo tema fossem realizadas. Com as devidas alterações, Tomanari e colaboradores (2007) deram continuidade aos trabalhos de Matos e colaboradores (1995), Tomanari e colaboradores (1999) e Matos e Tomanari (2002) a partir da investigação do efeito de duas diferentes contingências de reforçamento (reforçamento positivo e negativo) aplicadas ao comportamento verbal. Nessa pesquisa, 53 estudantes de graduação em de Psicologia de uma universidade particular de Salvador (BA) e para os quais parte de suas atividades didáticas no laboratório de Análise Experimental do Comportamento, novamente tinham como tarefa a construção de frases e, como consequência, o ganho/manutenção ou a perda/manutenção de pontos a depender do pronome previamente selecionado e do grupo experimental do qual fizessem parte. Especificamente, estes participantes foram distribuídos, aleatoriamente, entre dois grupos (Grupo Reforçamento Positivo e Grupo Reforçamento Negativo) nos quais vigoravam dois outros subgrupos em função do pronome Ele ou Nós a passarem por consequência diferencial. Em ambos os pares de contingências, as primeiras doze frases faziam parte da Linha de Base. A partir da 13 terceira frase, o participante poderia ganhar ou perder 10 pontos a depender do grupo experimental. Dentre os resultados obtidos observaram: (a) a utilização dos pronomes que posteriormente seriam reforçados cerca de duas vezes por participante durante a Linha de Base; (b) um aumento sistemático e gradual até o fim da 24 frase 1 Esse relato se refere à prática intitulada Podemos mudar o modo como uma pessoa fala? presente no livro A Análise do Comportamento no Laboratório Didático, de Matos e Tomanari (2002). Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

7 tanto para o grupo reforçamento positivo, quanto para o grupo reforçamento negativo; e (c) comparativamente, a partir da 25 frase da linha experimental, a consequência reforçadora negativa se mostrou claramente mais eficaz, com um aumento no uso do pronome selecionado. De maneira geral, as pesquisas em questão expõem: (a) a possibilidade de que o comportamento verbal e suas variáveis de controle sejam especificadas (Matos et. al., 1995; Matos & Tomanari, 2002; Tomanari e colaboradores, 2007); (b) o aparente impacto diferencial das contingências de reforçamento programadas sobre o comportamento verbal (Tomanari e colaboradores, 2007); (c) o desenvolvimento de tecnologias como, por exemplo, o aplicativo de computador Verbal 1.6, (Tomanari e colaboradores, 2007) e de metodologias que tornem possível esse estudo (pares de contingências, ver Tomanari e colaboradores, 2007); e (d) a expansão de uma linha de pesquisa que se proponha a isso. É neste campo que a presente pesquisa se insere. Tratase de uma extensão dos estudos de Matos e colaboradores, (1995), Matos e Tomanari (2002) e Tomanari e colaboradores, (2007) que tem como objetivo avaliar o impacto de duas diferentes contingências de reforçamento, a saber, positiva (apresentação de pontos) e negativa (manutenção de pontos), sobre a seleção e utilização de pronomes na construção de frases, de estudantes universitários de uma universidade privada, presente no interior do estado de São Paulo. Diferentemente de Matos e colaboradores (1995), Matos e Tomanari (2002) e Tomanari e colaboradores (2007) os pronomes a serem submetidos às contingências de reforçamento anteriormente especificadas não serão pré-determinados pelo experimentador, mas selecionados a partir de sua baixa frequência de utilização na condição de Linha de Base, considerando-se para isso o desempenho individual dos participantes. Esta alteração em relação ao estudo de Matos e colaboradores (1995), Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

8 Matos e Tomanari (2002) e Tomanari e colaboradores (2007) tem como objetivo minimizar possíveis influências referentes a história passada/hábitos linguísticos e, consequentemente, evidenciar e comparar o impacto das contingências de reforçamento programadas, conforme proposto por Tomanari e colaboradores (2007). Método Participantes Participaram desta pesquisa 22 estudantes universitários, de ambos os sexos (especificamente, 20 mulheres e 2 homens 2 ), maiores de 18 anos, matriculados no curso de Psicologia de uma universidade particular do interior do estado de São Paulo e, que na ocasião, não haviam realizado as disciplinas de Análise Experimental do Comportamento (AEC) e Psicologia Comportamental. Os participantes em questão foram distribuídos entre duas contingências, Reforçamento Positivo e Reforçamento Negativo, segundo a utilização de um critério arbitrário. Basicamente, os primeiros 11 estudantes que aceitaram participar desse estudo foram alocados no Grupo Ganha ou Mantém Pontos (contingência de reforçamento de positivo) e os demais no Grupo Perde ou Mantém (contingência de reforçamento negativo). Local e materiais A coleta de dados foi realizada em um único dia em sala de aula com iluminação e acomodações pertinentes. Os materiais utilizados correspondem ao estudo de Matos e Tomanari (2002): (a) um cartão, tamanho A4, no qual os seis pronomes do caso reto se 2 No presente estudo, a variável gênero não foi alvo de investigação e, por isso, não buscou-se realizar uma distribuição equitativa entre os mesmos. Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

9 encontravam dispostos aleatoriamente; (b) 80 cartões numerados de 1 a 80 na parte superior direita, nos quais se encontrava um único verbo, da primeira ou da segunda conjugação, concretos ou abstratos e que se referiam a situações do dia a dia; (c) folha de registro na qual todos os verbos estavam numerados de 1 a 80; (d) folha de registro na qual a frequência de utilização dos pronomes encontrava-se distribuída entre as fases do experimento; (e) 60 Tickets; (f) duas vias do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; (g) lápis preto; (h) borracha; e (i) dois copos plásticos. Procedimentos 1. A tarefa experimental Estudantes universitários foram convidados a participar de uma atividade de construção de frases. Para tanto, a sua frente encontrava-se uma lista contendo seis pronomes e um único verbo no infinitivo, a cada tentativa. As frases deveriam ser formuladas sob controle desses estímulos. Além disso, um copo plástico foi posicionado a frente de cada um dos participantes; neste, pontos poderiam ser acrescidos (contingência de reforçamento positivo) ou mantidos (contingência de reforçamento negativo) a depender da utilização do pronome de menor frequência na Linha de Base. A cada tentativa 10 pontos poderiam ser acrescidos ou retirados, num total de 600 pontos. Sequencialmente, 80 verbos no infinitivo (20 referentes à Linha de Base e 60 referentes à Fase Experimental) foram individualmente apresentados. Verbos estes originalmente propostos por Matos e colaboradores (1995) e Matos e Tomanari (2002). Um intervalo de aproximadamente 3 segundos ocorreu entre cada uma das tentativas, ou seja, entre o término de uma frase, registro do pronome utilizado pelo participante e a subsequente apresentação de outro verbo pelo experimentador. O experimento foi Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

10 iniciado com o verbo #1 e encerrado com o verbo #80, estando estes impressos em cartões com o verso em branco visível ao participante no início de cada tentativa. 2. As instruções individualmente oferecidas pelo experimentador aos participantes Individualmente, os alunos foram convidados a participar da pesquisa e, em caso de aceite, a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Antes de chamar o participante para dar início ao experimento, o pesquisador conferiu se a sala estava arrumada e os materiais necessários à coleta presentes. Após o participante sentar-se a frente do experimentador, deu-se início a leitura da instrução originalmente proposta por Matos e Tomanari (2002): O propósito deste experimento é verificar como as pessoas constroem frases e ele não envolve a avaliação de inteligência ou de personalidade. Vou mostrar a você cartões contendo, cada um, um verbo no infinitivo. Diga em voz alta uma frase que comece com um dos pronomes deste cartão (nesse momento, deve-se apresentar ao sujeito o cartão com os pronomes e deixálo diante dele durante todo o experimento) e que utilize o verbo em questão. Você pode utilizar o verbo em qualquer tempo. Não importa que a frase seja longa ou curta, verdadeira ou falsa, simples ou complexa. A princípio, você pode achar a tarefa difícil, mas logo ela parecerá mais fácil, portanto, não desanime. Você entendeu?. (p. 229) Além disso, o seguinte trecho foi acrescido à instrução: Durante sua tarefa, pontos serão oferecidos a partir de um determinado momento. Quanto mais pontos você obtiver (no caso do grupo ganha), melhor. No caso do Grupo Reforçamento Negativo, foi dito: Quanto mais pontos você mantiver, melhor. Frente a maiores esclarecimentos, o experimentador limitava-se a ler novamente as instruções sem fazer quaisquer comentários. Após a afirmativa de entendimento, dava-se início ao experimento. Se durante a realização do experimento, o participante fizesse perguntas ou construísse frases sem a menção do pronome, ou ainda, do verbo Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

11 em operação, o experimentador dizia: Lembre-se de que você deve construir uma frase que comece com um dos pronomes deste cartão (aponta o cartão com pronomes) e que utilize o verbo em questão. Você pode usar o verbo em qualquer tempo. Não importa que a frase seja longa ou curta, verdadeira ou falsa, simples ou complexa. (Matos & Tomanari, 2002, p. 229). 3. Registro Cada pronome mencionado pelo participante era registrado pelo experimentador em uma de duas tabelas possíveis, a saber, Linha de Base e Fase Experimental. Caso o participante se corrigisse quanto à construção de sua frase, o experimentador deveria anotar a última resposta dada. Do mesmo modo, a emissão de uma frase com um pronome e em seguida com outro resultava na notação do segundo pronome. 4. Linha de Base Nesta fase, apresentou-se, individual e sequencialmente, os 20 primeiros verbos. A cada frase, o experimentador registrava a frequência do pronome escolhido na folha de registro com um risco vertical e escrevia o pronome escolhido pelo sujeito em outra tabela, conforme o verbo em operação. Consequências diferenciais não foram apresentadas neste momento. 5. Reforçamento Diferencial 5.1 Grupo Ganha ou Mantém Pontos (Contingência de Reforçamento Positivo) A partir do vigésimo primeiro verbo (verbo andar, conforme Matos & Tomanari, 2002) o experimentador passou a reforçar positivamente a utilização do pronome com menor frequência entre os empregados na fase de Linha de Base com um ticket no valor Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

12 de 10 pontos sempre que o participante construísse frases que empregassem o mesmo. A utilização dos demais pronomes não resultava na apresentação dos tickets. A cada menção do pronome menos utilizado na Linha de Base, um ticket era colocado num copo plástico presente na frente do participante. 5.2 Grupo Perde ou Mantém Pontos (Contingência de Reforçamento Negativo) A partir do verbo andar (vigésimo primeiro verbo) o experimentador passou a reforçar negativamente a utilização do pronome com menor frequência entre os empregados na fase de Linha de Base. A utilização dos demais pronomes resultava na retirada de um ticket por vez no valor de 10 pontos, de um total de 60 tickets ou 600 pontos que se encontravam em um copo plástico a frente do participante, enquanto a menção do pronome de menor frequência na linha de base resultava na manutenção dos pontos existentes. Resultados e Discussão Conforme exposto, o presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento dos pronomes menos frequentemente selecionados entre os participantes na Fase de Linha de Base para então comparar os efeitos de duas contingências de reforçamento (positivo e negativo) possíveis sobre a resposta de utilização desses mesmos pronomes na Fase Experimental. Para tanto, os participantes foram arbitrariamente distribuídos entre duas distintas contingências de reforçamento, a saber, Positivo (Grupo Ganha ou Mantém Pontos) e Negativo (Grupo Perde ou Mantém Pontos) e os pronomes menos frequentemente selecionados foram submetidos às contingências de reforçamento anteriormente especificadas. Para fins de análise, os Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

13 dados referentes às duas contingências em questão serão apresentados em termos de frequência média. Segue abaixo a descrição e discussão dos resultados obtidos. Todos os pronomes foram mencionados na Fase de Linha Base. Hierarquicamente, Eu (6,64) e Ele (4,32) foram os pronomes mais frequentemente emitidos entre os participantes durante as vinte primeiras tentativas desse experimento, seguidos pelos pronomes Nós (3,27), Eles (2,77), Vós (1,55) e Tu (1,45) se considerado o número total de emissões entre os estudantes durante a Linha de Base. Os dados em questão encontram respaldo na pesquisa de Matos e colaboradores (1995) na qual também se identificou como mais e menos frequentes, respectivamente, os pronomes da primeira pessoa do singular ( Eu ) e da segunda pessoa ( Vós / Tu ) do singular e plural. Especificamente, observa-se que os pronomes Vós e Tu apareceram nenhuma, uma ou, no máximo e raramente, duas vezes. Segundo Matos e colaboradores (1995) esses resultados sugerem a relevância da história passada/hábitos linguísticos (p. 461) na determinação do comportamento verbal. Em outras palavras, se reconhece aqui que a seleção ou emprego dos pronomes em estudo encontram-se suscetível às práticas culturais características de uma determinada região (Tomanari e colaboradores, 2007). Com o intuito de minimizar a possibilidade de que pronomes com uma alta frequência de utilização durante a Linha de Base fossem submetidos ao procedimento de reforçamento na Fase Experimental e, portanto, de minimizar a influência da variável história passada/hábitos linguísticos (Matos & colaboradores, 1995, p. 461) na determinação do comportamento verbal, selecionou-se um único pronome, desde que este apresentasse a menor frequência de utilização se comparado aos demais. Como resultado, cinco dos seis pronomes foram selecionados para a Fase Experimental considerando-se o número total de participantes: Ele (N=1), Nós (N=1), Eles Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

14 (N=3), Vós (N= 5) e Tu (N=10). Novamente, os resultados obtidos sugerem que os pronomes Vós e Tu foram os menos frequentemente selecionados entre os participantes na Linha Base e, portanto, foram selecionados para passar pela condição de reforçamento diferencial, o que corrobora com Matos e colaboradores (1995). Ressalta-se aqui que esta seleção foi feita com base nos seguintes critérios: (a) pronome menos frequente ou não mencionado entre as seis possibilidades existentes; e (b) em caso de empate, na escolha arbitrária/aleatória do pronome pelo experimentador. Com o objetivo de comparar o efeito das contingências de reforçamento positivo e negativo, a frequência média geral dos pronomes de baixa frequência inicial foi apresentada em blocos de vinte tentativas (Bloco 1 ou Linha de Base Bloco 2, Bloco 3 e Bloco 4 ou Fase Experimental) conforme sugerido por Matos e Tomanari (2002). Figura 1. Frequência média geral dos pronomes de baixa probabilidade selecionados na fase de Linha de Base, por blocos de 20 tentativas, e submetidos as contingência de reforçamento positivo ou negativo. Os dados da Figura 1 revelam que, independente do pronome selecionado na Fase de Linha de Base (Bloco 1), um aumento gradual e sistemático pode ser observado nos blocos que se seguem (Blocos 2, 3 e 4 Fase Experimental), independente da contingência de reforçamento em operação. Além disso, os dados sugerem um maior aumento da frequência média dos pronomes que passaram pelo procedimento de reforçamento negativo, se comparado a contingência de reforçamento positivo, especialmente nos Blocos 2 e 3, com uma aproximação entre as médias no Bloco 4. Esse resultado parece encontrar respaldo no estudo de Tomanari e colaboradores (2007), Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

15 no qual o processo de reforçamento negativo foi acompanhado de um fortalecimento mais acentuado na escolha do pronome selecionado do que o processo de reforçamento positivo (p. 212). Embora o presente estudo apresente diferenças importantes em relação à Tomanari e colaboradores (2007), a avaliação do impacto de duas diferentes contingências de reforçamento sobre a seleção de pronomes na construção de frases pode ser tomada como um denominador comum. Uma análise da frequência geral média de tentativas até que o controle pela contingência de reforçamento fosse estabelecido sobre o pronome de menor frequência na Linha de Base também foi realizada. Para esta análise, considerou-se os resultados de 19, de um total de 22 participantes, uma vez que controle pelas consequências/contingências programadas experimentalmente não foi observado em relação ao desempenho de 3 estudantes/participantes (os dados em questão serão discutidos após a comparação entre as contingências de reforçamento). Além disso, considerou-se controle pela consequência/contingência de reforçamento, a emissão ininterrupta do pronome de baixa frequência selecionado na fase de Linha de Base até que octogésima tentativa fosse apresentada. Esta análise nos permitiu identificar que, em média, 26 tentativas foram necessárias até que o controle pela contingência de reforçamento negativo fosse estabelecido, em comparação com 32,88 tentativas na contingência de reforçamento positivo; e que uma vez estabelecido esse controle, nenhuma alteração ou escolha de outro pronome foi realizada. Os resultados em questão parecem sugerir um efeito diferencial da contingência de reforçamento negativo, se comparado à contingência de reforçamento positivo, pelo menos, no que se refere ao uso e/ou seleção de pronomes de menor frequência. Este resultado parece encontrar respaldo em Taylor (1991) e Tomanari (2007). Especificamente, Taylor (1991) levanta a hipótese de que estímulos reforçadores negativos parecem produzir efeitos mais evidentes do que estímulos reforçadores positivos, numa contingência operante. Segundo Tomanari e colaboradores (2007) este resultado pode relacionar-se às diferenças existentes entre as contingências de reforçamento programadas. Aparentemente, Tomanari e colaboradores (2007) sugerem que a contingência de reforçamento negativo programada seria mais discriminável do que a de reforçamento positivo. (...) um sujeito que estivesse na condição de reforçamento positivo, e não utilizasse o pronome empregado para reforçamento, não teria qualquer Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

16 sinalização de que as condições experimentais haviam se alterado. Algo semelhante, não ocorria para os sujeitos sob reforçamento negativo que, ao deixar a linha de base, notavam imediatamente 0 ou -10 ao finalizar as suas frases (Tomanari e colaboradores, 2007, p. 213) Conforme mencionado anteriormente, uma análise do desempenho dos três participantes para os quais não foi observado controle pelas consequências/contingências experimentalmente programadas também foi realizada. Em função de um desempenho similar, apenas os dados de um dos dois participantes submetidos à contingência de reforçamento positivo (ver Figura 2) e um à contingência de reforçamento negativo (ver Figura 3) foram apresentados. No que se refere à Figura 2, um desempenho variável, mas ascendente, durante a Fase Experimental, especialmente para os pronomes Eu, Ele e Nós pode ser observado, indicando que pronomes com uma maior probabilidade inicial também o foram na Fase Experimental. Além disso, os dados parecem sugerir que, embora todos os pronomes tenham sido mencionados na Fase Experimental pelo menos duas vezes, a consequência programada (acréscimo de 10 pontos) não teve a função de estímulo reforçador positivo e, portanto, não resultou no fortalecimento dessa mesma resposta no sentido de torna-la mais frequente em situações futuras. Acredita-se também que a contingência de reforçamento positivo pode, de certa forma, relacionar-se com o desempenho em questão, uma vez que nenhuma consequência diferencial era apresentada pelo experimentador em função da emissão de 5 de um total de 6 pronomes em exibição. Em outras palavras, escolher quaisquer pronomes que não o de menor frequência inicial, não resultava em nenhuma consequência diferente a não ser o registro e início de uma nova tentativa após o intervalo de 3 segundos, o que provavelmente resultou em um desempenho variado, mas com predominância daqueles pronomes que, na Linha de Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

17 Base, exibiam uma probabilidade maior, em função de determinados hábitos linguísticos e/ou práticas culturais (Matos e colaboradores, 1995; Tomanari e colaboradores 2007). Além disso, o tamanho/conteúdo das frases formuladas pode ter dificultado a identificação da contingência programada experimentalmente, uma vez que não houve limites, mínimos (ex.: pronome + verbo) ou máximos (ex.: pronome + verbo + complemento) para a elaboração/construção das mesmas. Frequência dos pronomes Eu Tu Ele Nós Vós Eles Linha de Base Fase Reforçamento Tenta9vas Figura 2. Frequência absoluta dos pronomes Eu, Tu, Ele, Nós, Vós e Eles nas fases de Linha de Base e Experimental, sob a contingência de reforçamento positivo. Assim como na Figura 2, um desempenho variável e ascendente pode ser observado em relação ao único participante que, sob a contingência de reforçamento negativo, não exibiu controle pela consequência/contingência programada (ver Figura 3). Os dados em questão distinguem-se do desempenho exibido na Figura 2 no que se refere à variação dos pronomes escolhidos e aceleração das curvas. Em outras palavras, nota-se que todos os seis pronomes exibidos a cada tentativa foram empregados e, portanto, apresentaram um aumento em sua frequência se comparada à fase de Linha de Base; entretanto, esse mesmo aumento parece ser mais robusto em relação à contingência de reforçamento negativo. Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

18 Frequência dos pronomes Eu Tu Ele Nós Vós Eles Linha de Base Fase Reforçamento Tenta9vas Figura 3. Frequência absoluta dos pronomes Eu, Tu, Ele, Nós, Vós e Eles nas fases de Linha de Base e Experimental, sob a contingência de reforçamento negativo. Considerações Finais O presente trabalho se propôs avaliar o efeito de consequências diferenciais sobre o comportamento verbal, no caso, o uso de pronomes para a construção de frases. Observa-se, como esperado, aumentos de frequência no uso dos pronomes selecionados em ambos os grupos. Porém, um aumento mais acentuado foi obtido no grupo que passou pela contingência de reforçamento negativo, encontrando concordância com o trabalho Taylor (1991); este levanta a hipótese de que eventos negativos possam trazer efeitos mais evidentes do que eventos positivos. O trabalho de Tomanari e colaboradores (2007) obtiveram resultados semelhantes quanto o aumento de frequência dos pronomes reforçados positiva e negativamente, e também em relação aos diferentes efeitos produzidos por estas mesmas contingências. Diferentemente da presente pesquisa, Tomanari e colaboradores (2007) pré-determinaram os pronomes a passarem pelo procedimento de reforçamento, no caso, Ele e Nós. Em função desta escolha, Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

19 Tomanari e colaboradores (2007) levantam a hipótese de que por mais que os reforçadores utilizados tenham gerado o efeito esperado (aumento na frequência de uma dada resposta), é possível uma relação entre a alta frequência de uso destes pronomes mesmo antes da aplicação do procedimento de reforçamento diferencial em função do uso destes pronomes no cotidiano. Matos e colaboradores (1995), igualmente, encontraram uma alta frequência no uso dos pronomes Ele e Nós em sua pesquisa. Com o objetivo de minimizar a influência de variáveis culturais/hábitos linguísticos em relação à escolha e utilização de um determinado pronome, foram submetidos às contingências de reforçamento programadas quaisquer pronomes que atendesse ao critério de baixa frequência inicial, se comparado aos demais; proposta esta diferente da de Matos e colaboradores (1995), Matos e Tomanari (2002) e Tomanari e colaboradores (2007). Aparentemente, os resultados sugerem a viabilidade desta decisão e a possibilidade de que pronomes como Tu e Vós, que apresentam uma baixa probabilidade inicial, sejam submetidos às contingências programadas; resultado este, contrário às recomendações de Matos e Tomanari (2002). Não escolhemos os pronomes Tu e Vós porque têm utilização muito pequena em nossa vida cotidiana, com exceção de comunidades no sul do país. A probabilidade de que se construam frases com eles é muito baixa e seria até mesmo possível que os sujeitos não emitissem uma única resposta com eles, de maneira que o experimentador não poderia manipular sua variável experimental (Matos e Tomanari, 2002, p. 230). No que refere aos efeitos das contingências em operação, os resultados obtidos parecem indicar um efeito diferencial da contingência de reforçamento negativo, se comparado à contingência de reforçamento positivo, pelo menos, no que se refere ao uso e/ou seleção de pronomes de menor frequência. Em outras palavras, o efeito do Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

20 procedimento de reforçamento negativo foi observado mais precoce e evidentemente em comparação ao efeito do procedimento de reforçamento positivo. Critchfield e Magoon (2001, p. 16) desenvolveram uma hipótese de impacto diferencial, na qual se discute a possibilidade de que perdas e situações aversivas possam trazer efeitos mais intensos que estímulos positivos de mesmo valor. Nesta pesquisa, as perdas e ganhos de pontos são de mesmo valor, ou seja, 10 pontos. Taylor (1991) traz que o organismo tende a responder mais rápida e prontamente a eventos negativos do que a eventos positivos, não apenas em relação a respostas operantes, mas também no caso de respostas reflexas. Porém, este parece não ser o único motivo pelo qual diferenças no desempenho dos participantes submetidos às contingências de reforçamento positivo e negativo foram obtidas; faz-se necessário caracterizar as contingências em questão, conforme proposto por Tomanari e colaboradores (2007). Basicamente, o procedimento de reforçamento negativo é caracterizado por 1 possibilidade em 6 do participante ter a sua resposta reforçada negativamente (não perder pontos), sendo que as outras 5 possibilidades levam a perda de pontos. Imediatamente ao final da linha de base, se o indivíduo não escolhe o pronome de menor frequência na Linha de Base, ele perde 10 pontos, dos 600 iniciais. Portanto, a possibilidade de o indivíduo entrar em contato com esta consequência é de 5/6. Por outro lado, o procedimento de reforçamento positivo não apresenta estas mesmas características. Uma vez encerrada a Linha de Base, os participantes submetidos à contingência de reforçamento positivo tem 1/6 de possibilidade de ser reforçado com a adição de 10 pontos, em contrapartida a possibilidade de continuar não receber esses 10 pontos de 5/6. Logo, fica evidente que são maiores as chances de se entrar em contato, ao final da linha de base, com a situação de se perder os pontos no grupo de reforçamento negativo do que com o ganhar 10 pontos, no grupo de reforçamento positivo. Neste caso, sugere-se que instruções como, Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

21 por exemplo, Tente novamente! sejam acrescidas ao procedimento, a partir do final da Linha de Base, com o objetivo de tornar a contingência de reforçamento positivo mais discriminável. No que se refere especificamente às frases construídas pelos participantes, hiposteniza-se que o tamanho/conteúdo das frases formuladas pode ter, de certa forma, dificultado a identificação da contingência programada experimentalmente, uma vez que não houve limites, mínimos (ex.: pronome + verbo) ou máximos (ex.: pronome + verbo + complemento) para a elaboração/construção das mesmas. Logo, recomenda-se numa pesquisa futura, a utilização de complementos pré-determinados, um limite de palavras para o complemento da frase ou, ainda, um limite de tempo pré-determinado para a construção da frase como um todo. Um maior número de participantes na pesquisa também parece ser recomendável, uma vez que pode melhorar uma análise estatística dos resultados. Os resultados encontrados de que eventos negativamente reforçadores geram efeitos mais evidentes e imediatos quando comparados a eventos positivamente reforçadores corroboram com a literatura, não somente literatura da psicologia, mas também com a ciência da biologia evolutiva, como comentado por Taylor (1991), indicando que organismos mais sensíveis (que responde mais rapidamente) a eventos negativamente reforçadores apresentaram maior probabilidade de sobreviver no passado e que esta característica tornou-se generalizada, uma vez que os que hoje vivem são descendentes destes que sobreviveram num passado provavelmente mais hostil. Referências Barros, R. da S. (2003). Uma introdução ao comportamento verbal. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 5(1), Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

22 Critchfield, T. S. & Magoon, M. A. (2001). Research in Progress on the Differential Impact of Positive and Negative Reinforcement. Experimental Analisys of Human Behavior Bulletin, 19, Greenspoon, J. (1955). The reinforcing effect of two spoken sounds on the frequency of two responses. American Journal of Psychology, 68(3), Hamasaki, E. I. de M., Tomanari, G. Y.(2009). Efeitos de Diferentes Contingências Sobre o Uso de Tempos Verbais na Construção de Frases. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 11(1), Hübner, M. M. C. (2001). O que é comportamento verbal? In R. A. Banaco (Org.). Sobre comportamento e cognição: aspectos teóricos, metodológicos e de formação em Análise do Comportamento e Terapia Cognitivista (Vol.1, Cap.14, ). São Paulo: ESETec. Matos, M. A. (1991). As categorias formais de comportamento verbal de Skinner. In M. A. Matos, D. G. Souza, R. Gorayeb & V. R. L. Otero (Orgs.). Anais da XXI Reunião Anual de Psicologia (p.333). Ribeirão Preto. Matos, M. A., Cirino, S., Passos, M. L., Damiani, K. & Frochtengarten, F. (1995). O Comportamento verbal como operante: uma experiência didática. Resumos da XXV Reunião Anual de Psicologia (p.461). Ribeirão Preto Matos, M. A., Tomanari, G. Y. (2002). Análise do Comportamento em laboratório didático. São Paulo: Manole Skinner, B. F. (1978). O Comportamento Verbal. (M. da P. Villalobos, Trad.). São Paulo: Editora Cultrix. (Obra original publicada em 1957). Taylor, S. E. (1991). Asymmetrical Effects of Positive and Negative Events: The Mobilization-Minimization Hyphotesis. Psychological Bulletin, 110(1), Tomanari, G. Y., Carvalho, A. A., Góes, Z. S., Lira, S. B. & Viana, A. C. V. (2007). Pesquisando ao ensinar: prática no laboratório didático analisa o comportamento verbal sob contingências de reforçamento positivo e negativo. Estudos de Psicologia, 24(2), Tomanari, G. Y., Matos, M. A., Pavão, I., & Benassi, M. T. (1999). Programa Verbal v Laboratório de Análise Experimental do Comportamento - IPUSP (versão 1.6, de 2001; versão 1.62, de 2002; versão 2.51, de 2005). Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

23 Submissão: 02/03/15 Última revisão: 02/06/2015 Aceite final: 10/06/2015 Revista Sul Americana de Psicologia, v3, n1, Jan/Jul,

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