Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil"

Transcrição

1 Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil Soares Biscegli, Terezinha; Corrêa, Carlos Elysio C.; Romera, João; Hernandez, Jenny Libeth J. Avaliação do estado nutricional e prevalência da carência de ferro em crianças freqüentadoras de uma creche Revista Paulista de Pediatria, vol. 24, núm. 4, diciembre, 2006, pp Sociedade de Pediatria de São Paulo São Paulo, Brasil Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 Artigo Original Avaliação do estado nutricional e prevalência da carência de ferro em crianças freqüentadoras de uma creche Nutritional status and prevalence of iron defi ciency in children enrolled in a day care center Terezinha Soares Biscegli 1, Carlos Elysio C. Corrêa 2, João Romera 3, Jenny Libeth J. Hernandez 4 RESUMO Objetivo: Avaliar o estado nutricional e a prevalência da carência de ferro em crianças freqüentadoras de uma creche. Métodos: Estudo de corte transversal que avaliou 111 crianças de 11 a 88 meses de idade as quais freqüentavam a creche Sinharinha Neto, em Catanduva, SP. O estado nutricional foi determinado por antropometria em 94% dos casos e dosagens sanguíneas foram realizadas em 90% dos casos. Utilizou-se o escore Z do índice peso/estatura (P/E) para classificar o estado nutricional em desnutrição aguda (Z<-2) e obesidade (Z>2) e o índice estatura/idade (E/I) para classificar a desnutrição crônica. O diagnóstico de carência de ferro foi realizado pela dosagem de hemoglobina (<11 g/dl em crianças <60 meses ou <12 g/dl em crianças com mais de 60 meses) e ferro sérico (<50 µ/dl) e ferritina (<10 ng/ml). Resultados: Observou-se 3,9% de desnutrição aguda, 1,9% de desnutrição crônica e 6,7% de obesidade. Das 100 crianças com avaliação hematimétrica, 34% apresentaram valores de hemoglobina baixos. Os valores de ferro sérico estavam alterados em 23% das crianças e os de ferritina em 14% delas. Na avaliação global, 48% apresentaram carência de ferro. A faixa etária mais acometida foi aquela com menos que 60 meses. Conclusões: A alta prevalência de carência de ferro e de obesidade observada em crianças na creche Sinharinha Neto mostrou a necessidade de introduzir dietas balanceadas, com suplementação de ferro e incentivo ao desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis. Palavras-chave: Criança; estado nutricional; deficiência de ferro; anemia ferropriva. ABSTRACT Objective: To evaluate the nutritional status and the prevalence of iron deficiency in children enrolled in a nonprofi table daycare center. Methods: This cross-sectional study enrolled 111 children aged 11 to 88 months in a day-care center in Catanduva, SP. The nutritional status was determined in 93.7% of these children and a blood test to measure their hematimetric variables was performed in 90%. Classifi cation of the nutritional status was performed according to the Z score of weight/height (W/H; acute malnutrition Z<-2 and obesity Z>2) and height/age (H/A, chronic malnutrition Z<-2). Iron defi ciency was diagnosed by hemoglobin levels (<11 g/dl under 60 months of age and <12 g/dl when 60 months or more), iron levels (<50 µg/dl) and ferritin levels (<10 ng/ml). Results: Among the evaluated children, 3.9% had acute malnutrition, 1.9% had chronic malnutrition and 6.7%, obesity. Among the 100 children with hematimetric evaluation, 34% presented low hemoglobin levels. Abnormal values of iron were found in 23 and low ferritin levels were noted in 14% of them. Therefore, 48% of the children had iron deficiency. Those younger than 60 months had more of iron deficiency. Conclusions: The high prevalence of iron defi ciency and obesity observed in the present study indicated the need to adopt balanced diets with iron supplementation, and to educate the children in order to develop healthier alimentary habits. Key-words: Child; nutritional status; iron defi ciency; anemia, iron defi ciency. 1 Pediatra, Doutora em Medicina pela FMRP/USP, Professora adjunta da Disciplina de Puericultura e Clínica Pediátrica da Faculdade de Medicina de Catanduva. 2 Pediatra, Doutor em Medicina pela FMRP/USP, Professor Titular da Disciplina de Puericultura e Clínica Pediátrica da Faculdade de Medicina de Catanduva. 3 Pediatra, Professor assistente da Disciplina de Puericultura e Clínica Pediátrica da Faculdade de Medicina de Catanduva. 4 Médica estagiária da Disciplina de Puericultura e Clínica Pediátrica da Faculdade de Medicina de Catanduva. Endereço para correspondência: Terezinha S. Biscegli Rua Fortaleza, 95 Jardim Ferreira CEP Itajobi/SP terezinhabiscegli@yahoo.com.br Recebido em: 18/5/2006 Aprovado em: 14/8/

3 Avaliação do estado nutricional e prevalência da carência de ferro em crianças freqüentadoras de uma creche Introdução O estado nutricional é conseqüência de uma série de fatores relacionados não só com a ingestão e absorção dos alimentos, como também com sua disponibilidade e com as necessidades específicas de cada nutriente, sendo importante a infl uência exercida pelo meio ambiente (1). A vigilância nutricional constante é necessária nos países em desenvolvimento, devido à alta prevalência de distúrbios nutricionais, como a desnutrição calórico-protéica, a anemia por deficiência de ferro e, mais recentemente, o aumento da obesidade (2). A avaliação do estado nutricional é uma etapa fundamental no estudo de uma criança para que se possa verificar se o seu crescimento está se afastando do padrão esperado por doença e/ou por condições sociais desfavoráveis. Tem por objetivo verificar o crescimento e as proporções corporais em um indivíduo ou em uma comunidade, visando estabelecer atitudes de intervenção. Assim, quanto mais populações e/ou indivíduos são avaliados do ponto de vista nutricional, e quanto mais seriadas são essas avaliações, mais intervenções precoces podem ser instituídas, certamente melhorando a qualidade de vida da população de forma geral. A essencialidade da avaliação do estado nutricional decorre da sua influência decisiva sobre os riscos de morbimortalidade, crescimento e desenvolvimento infantil (3). Em decorrência disto, as alterações no estado nutricional de crianças, juntamente com a anemia, são considerados problemas importantes de Saúde Pública (4). O período entre o desmame e os cinco anos de idade é, nutricionalmente, o mais vulnerável segmento do ciclo de vida (5). O crescimento rápido, a perda de imunidade passiva e o desenvolvimento do sistema imunológico contra infecções determinam necessidades nutricionais específicas nesse período (6,7), trazendo a necessidade de monitorar o estado nutricional nessa faixa etária. É por essa razão que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) consideram fundamental a vigilância do estado nutricional de crianças, em especial nos países em desenvolvimento, visando a identificação precoce de crianças em risco nutricional (desnutrição) e a execução de ações que promovam a recuperação do estado nutricional e da saúde global da criança (8). Nas últimas décadas, observa-se uma redução na prevalência de desnutrição calórico-protéica, em crianças menores de cinco anos no Brasil, mas ainda é caracterizada como um problema de Saúde Pública, principalmente nas regiões Nordeste e Norte, nos denominados bolsões de pobreza (9). Vários são os fatores relacionados à gênese da desnutrição. Dentre eles, pode-se destacar a desnutrição intra-uterina, a desnutrição pós-natal, a prematuridade, o abandono precoce do aleitamento materno, as infecções repetidas, além do fraco vínculo mãe-fi lho (10). Outra causa a ser considerada é a obesidade infantil, cuja incidência vem aumentando em nosso meio, com prognóstico grave (11). Um dos maiores problemas de Saúde Pública em todo o mundo é a anemia carencial ferropriva, uma vez que 95% das anemias são decorrentes da carência de ferro. Acontece com maior prevalência nos países em desenvolvimento, comprometendo principalmente a população materno-infantil, em virtude do aumento das necessidades em períodos de gestação (12), lactação, primeiros anos de vida e da associação com vários outros fatores, como: fraco vínculo mãe-filho, baixo nível socioeconômico, pouca escolaridade, concentração de renda, infecções repetidas, desnutrição e abandono precoce do aleitamento materno (13). No Brasil, a prevalência de anemia em menores de dois anos vem aumentando e encontra-se entre 50% e 84%, situação esta muito preocupante (14-16). A carência de ferro pode estar presente em sua forma subclínica - quando apenas os índices hematimétricos (que indicam indiretamente os estoques do micronutriente) estão diminuídos, sem redução de hemoglobina - ou em sua forma de anemia clínica, com queda na hemoglobina em graus variáveis (17). A defi ciência de ferro tem como conseqüências: a perda da resistência às infecções, as infecções de repetição em curtos intervalos de tempo, a perda da capacidade lúdica, a perda de apetite, e distúrbios na área neuropsicomotora, muitas vezes irreversíveis, mesmo após o tratamento adequado. Muitas pesquisas têm evidenciado a importância da creche no processo de crescimento e desenvolvimento das crianças, principalmente as menores de três anos (18). As creches são instituições educacionais que tem a fi nalidade de proporcionar condições adequadas para promover o bem-estar da criança, seu desenvolvimento físico, motor, moral e social, bem como estimular seu interesse pela vida em sociedade (19). A creche vem se tornando uma necessidade significativa da população, como conseqüência das transformações sócio-econômicas que a sociedade vem sofrendo, com alterações no modo de relacionamento entre os indivíduos, além de mudanças no exercício das funções, em especial aquelas realizadas pelas mulheres. Essas passam, cada vez mais, a trabalhar fora de casa, motivadas pela necessidade de contribuir para a sobrevivência da família ou pelo desejo de realização profissional, entre outros. Além disso, a migração em larga escala de 324

4 Terezinha Soares Biscegli et al. populações rurais para centros urbanos industrializados, a diminuição no número de membros da família, a quebra na rede de apoio familiar e de vizinhos e um distanciamento físico e psicológico entre os membros (irmãos, tios, avós,...) levam à procura externa de soluções para os cuidados da criança, complementares à mãe. Mesmo as mulheres que não trabalham fora têm procurado um espaço de socialização para as crianças, já que hoje contam com poucos recursos no espaço doméstico. Em decorrência dos fatos expostos acima, o objetivo do presente estudo foi avaliar o estado nutricional e a prevalência da carência de ferro em crianças freqüentadoras da creche Sinharinha Neto. Métodos Estudo corte transversal realizado nos meses de setembro e outubro de Foram incluídas as crianças admitidas na creche Sinharinha Neto no município de Catanduva, SP, todas classifi cadas como de baixa renda, de acordo com os critérios estabelecidos pela própria creche, que leva em consideração vários fatores como renda familiar, tipo de moradia, composição familiar e principalmente a necessidade da mãe trabalhar fora de casa. Das 126 crianças matriculadas na creche, cinco foram excluídas do estudo por apresentarem doenças capazes de interferir no processo de crescimento e desenvolvimento (dois com cardiopatia congênita, um com nefropatia crônica, um com talassemia e um com anemia falciforme), quatro por não comparecerem nos dias de avaliação. Seis delas foram excluídas por não terem o consentimento dos pais para participar do estudo. Das 111 crianças de 11 a 88 meses participantes do estudo, determinou-se o estado nutricional em 104 (94%) e a dosagem sanguínea foi realizada em 100 (90%) crianças. Dados pessoais como idade, sexo, peso, estatura e valores sanguíneos de hemoglobina, ferro e ferritina foram obtidos de todas as crianças. A fi cha de matrícula da criança foi utilizada para determinar a idade cronológica (em meses) e o sexo. A antropometria (peso e estatura) obedeceu às técnicas preconizadas pela OMS (20,21) e foi realizada exclusivamente por um dos autores, especialmente treinado para desempenhar esta tarefa. A medição do comprimento da criança de 0 a 23 meses foi feita com a criança em decúbito dorsal, com o auxílio de um antropômetro horizontal. Para as crianças maiores de dois anos, mediu-se a altura com a criança em pé, utilizando-se um antropômetro vertical. A verifi cação do peso foi realizada com balança pediátrica (com divisões de 10 g) e balança plataforma (com divisões de 100 g), para crianças com peso de até 15 kg ou superiores a 15 kg, respectivamente. Para a avaliação nutricional foram empregados os escores Z dos índices estatura/idade (E/I) e peso/estatura (P/E), tendo como referência as curvas do National Center of Health Statistics (NCHS) (22), de acordo com o sexo e a idade. A classifi cação nutricional de desnutrição aguda e obesidade foi realizada pelo escore Z de P/E, tendo como ponto de corte Z<-2 e Z>2, respectivamente. A classifi cação nutricional de desnutrição crônica foi realizada com o escore Z de E/I em Z<-2. O cálculo do escore Z foi feito individualmente para cada criança, de forma manual, utilizando-se as tabelas de referência do NCHS (22). Realizou-se o diagnóstico de carência de ferro pelas dosagens sanguíneas de hemoglobina (método Coulter, T890), ferro sérico (método colorimétrico) e ferritina (método de quimiluminescência). Foram determinados os seguintes pontos de corte: hemoglobina <11 g/dl (em crianças menores de 60 meses) e hemoglobina <12 g/dl (em crianças maiores de 60 meses) (23) ; ferro sérico <50 µg/dl e ferritina <10 ng/ml. As crianças que apresentaram valores de hemoglobina inferiores a 9,5 g/dl foram consideradas portadoras de carência de maior gravidade. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina de Catanduva. Resultados Das 111 crianças estudadas, 49% eram do sexo masculino e 51% do feminino, sendo o limite inferior de idade 11 meses e o superior 88 meses. A faixa etária predominante foi de 25 a 60 meses (54% das crianças). A avaliação do estado nutricional é apresentada no Gráfico 1. A desnutrição aguda predominou na faixa etária de 24 a 60 meses (5%), enquanto na faixa etária de 0 a 24 meses, não se observou nenhuma criança com desnutrição aguda. A distribuição dos valores séricos de hemoglobina, ferro e ferritina, de acordo com a faixa etária, é apresentada na Tabela 1, na qual se observa que a maioria das alterações e as de maior gravidade (hemoglobina <9,5 g/dl) foram encontradas na faixa etária inferior a cinco anos. A análise concomitantemente dos valores de hemoglobina, ferro sérico e ferritina mostrou que 48% das crianças eram porta- 325

5 Avaliação do estado nutricional e prevalência da carência de ferro em crianças freqüentadoras de uma creche doras de carência de ferro, pois apresentaram um ou mais destes parâmetros inferiores aos valores estabelecidos para corte. Na Tabela 2, observa-se a prevalência de carência de ferro de acordo com o estado nutricional. Discussão A análise dos dados antropométricos das crianças freqüentadoras da creche Sinharinha Neto revelou que houve maior prevalência de obesidade do que desnutrição, seja esta aguda ou crônica. Resultados semelhantes foram Desnutrição aguda Desnutrição crônica Obesidade Eutrofia Gráfico 1 Distribuição das crianças de acordo com seu estado nutricional observados em outros estudos, que evidenciaram um aumento na obesidade em todas as camadas da população, principalmente em famílias com menor poder aquisitivo (24). Este fato já produz preocupação em nível de Saúde Pública, pois a presença de obesidade leva a um aumento nas taxas de morbidade e de algumas doenças crônicas (diabetes, doenças cardiovasculares, problemas ortopédicos e distúrbios psicológicos e sociais). Nos últimos 30 anos, nota-se uma mudança dos padrões nutricionais da população brasileira (transição nutricional), com evidente diminuição da população de desnutridos e aumento na de indivíduos com sobrepeso ou obesidade, principalmente devido a hábitos alimentares inadequados (25). Em nossa pesquisa, encontramos 3,9% de crianças com desnutrição aguda e 1,9% com desnutrição crônica. A desnutrição aguda reflete uma deficiência nutricional recente, com perda signifi cativa de peso corpóreo, podendo estar associada a várias doenças. Por outro lado, a desnutrição crônica caracteriza-se por baixa estatura para a idade, refletindo defi ciências cumulativas de saúde e nutrição durante um longo período (19). No que diz respeito à obesidade, resultados semelhantes foram encontrados em crianças de creches beneficentes do município de São Paulo (26), embora a prevalência de desnutrição crônica tenha sido quase três vezes maior (6%) que a observada no presente estudo (2%). Com relação à desnutrição aguda, os resultados foram inversos, ou seja, 1% no referido estudo e 4% em nossa pesquisa. Tabela 1 Distribuição (%) dos valores séricos de hemoglobina (Hb), ferro (Fe) e ferritina (Ferr), segundo a faixa etária Faixa etária (meses) Hb <11(*) ou <12 g/dl (**) Hb <9,5 g/dl Fe <50 µg/dl Ferr <10 ng/ml 0 a a > Total (*) 0 a 60 meses e (**) > 60 meses Tabela 2 Distribuição da prevalência de carência de ferro, segundo o estado nutricional Estados nutricionais Crianças com dosagem sanguínea Crianças com carência de ferro Crianças (%) com carência de ferro Obesidade ,0 Desnutrição aguda ,0 Desnutrição crônica ,0 Eutrofi a ,2 Total ,0 326

6 Terezinha Soares Biscegli et al. Dados similares também foram observados por Corso et al (27), que detectaram 2% de desnutrição aguda e 7% de sobrepeso e obesidade em crianças menores de seis anos na cidade de Florianópolis, SC. Torres et al (28), em estudo desenvolvido com crianças atendidas em ambulatório de pediatria, detectaram 9% de desnutrição aguda, 15% de desnutrição pregressa, 3% de desnutrição crônica e 14% de sobrepeso ou obesidade em maiores de dois anos. Essa divergência de resultados em relação à nossa pesquisa possivelmente é explicada pelo fato de serem populações diversas e também por terem sido avaliadas por critérios diferentes. Em relação à reserva de ferro, os termos anemia ferropriva e carência de ferro são, por vezes, utilizados como sinônimos, porém a anemia representa a forma mais grave dessa carência. A anemia é definida para valores de hemoglobina que estão abaixo de dois desvios padrão da referência para idade e sexo. A defi ciência de ferro pode ser definida como uma condição na qual o suprimento de ferro é inadequado para a síntese normal de compostos dependentes desse metal. A anemia na infância está relacionada com deficiência nas áreas sociais, econômicas e culturais. A deficiência de ferro é a carência nutricional mais prevalente no mundo, embora sua prevenção seja bem estabelecida. A OMS estima que mais de 50% das crianças menores de quatro anos apresentam defi ciência de ferro nos países em desenvolvimento. Em condições fi siológicas o ferro está sempre ligado a proteínas, formando compostos essenciais ou funcionais (como a hemoglobina) e compostos de armazenagem (como a ferritina). A carência de ferro no organismo se manifesta, inicialmente, por depleção dos estoques de ferro, traduzida por redução da ferritina sérica (<10 ng/ ml). No 2º estágio, ocorre a eritropoiese ferro-defi ciente, com redução no ferro sérico (<50 µ/dl). A anemia por defi ciência de ferro (hemoglobina <11 g/dl para crianças de até cinco anos e <12 g/dl para maiores que cinco anos) somente aparece no 3º estágio, podendo ou não apresentar sintomatologia. As manifestações clínicas da anemia ferropriva e suas conseqüências na vida da criança foram descritas na introdução deste estudo (14-16). A principal causa da anemia ferropriva, nos países em desenvolvimento, está intimamente ligada à ingestão insufi ciente de ferro na alimentação. Crianças freqüentadoras de creches, por receberem uma alimentação balanceada durante praticamente 10 horas do dia, deveriam estar mais protegidas da desnutrição e das anemias carenciais, quando comparadas a crianças da população em geral (29,30). No presente estudo, observou-se alta prevalência de carência de ferro, que parece estar relacionada ao baixo nível sócio-econômico das famílias que utilizam esta instituição beneficente. Entretanto, considerando-se apenas os valores de hemoglobina <11 g/dl, observou-se prevalências menores que as encontradas no estudo de Machado et al (26), no qual evidenciou-se que 57% das crianças com 6 a 36 meses de idade eram portadoras de anemia ferropriva. Outros estudos também demonstraram maiores prevalências que as encontradas em nossa pesquisa. Devincenzi (31) encontrou 63% de anemia em crianças de 0 a 36 meses na cidade de São Paulo e Bernardo (32) observou uma prevalência de 58% em crianças menores de 23 meses em Marília (SP). Prevalência de anemia semelhante aos estudos descritos acima foi observada no presente estudo, nas crianças que apresentaram alterações no estado nutricional, seja a obesidade ou desnutrição (Tabela 2). Estudo realizado com crianças de dois a seis anos incompletos, na periferia de Ribeirão Preto (SP), mostrou carência de ferro em 36% dos casos e valores médios de ferro sérico de 80±47 µg/dl (33). Embora a presente pesquisa tenha encontrado uma prevalência maior de carência de ferro, os valores relativos ao ferro sérico foram semelhantes ao do estudo de Ribeirão Preto. A quantidade adequada de ferro na dieta é a principal responsável pela reserva de ferro. Portanto, dietas bem balanceadas contribuem para reduzir a prevalência de anemia. A alimentação oferecida às crianças deste estudo foi preparada pela cozinha da Prefeitura Municipal, que obedece a critérios estabelecidos por um nutricionista. Trata-se de dieta geral, adequada para as diferentes faixas etárias. Crianças freqüentadoras de creche recebem praticamente 70% de suas necessidades nutricionais durante o período de permanência nessas instituições. Daí a importância do fornecimento de uma dieta equilibrada, com quantidade sufi ciente de ferro, para prevenir tanto alterações nutricionais como a anemia. Algumas pesquisas evidenciaram redução na carência de ferro, quando se introduz alimentos enriquecidos com ferro, na dieta habitual da criança (34). De acordo com os resultados observados no presente estudo, verifica-se que a prevalência de desnutrição está aquém da média populacional, mas a prevalência de obesidade está aumentando na população de baixa renda. As crianças que apresentaram algum distúrbio nutricional foram encaminhadas para consultas ambulatoriais específicas para diagnóstico e tratamento. As crianças que apresentaram carência de ferro foram submetidas 327

7 Avaliação do estado nutricional e prevalência da carência de ferro em crianças freqüentadoras de uma creche a tratamento medicamentoso com sulfato ferroso oral, sob orientação médica. Apenas uma criança, portadora de anemia grave (hemoglobina de 5,2 g/dl), necessitou ser encaminhada para transfusão de hemácias em serviço especializado. Com relação à quantidade de ferro, seria interessante uma suplementação de ferro na dieta, pois a prevalência de anemia, embora menor que em outros estudos, ainda é alta e pode ser reduzida com medidas simples, como fortificar o leite com ferro e vitamina C, como sugerido por Torres et al (35). Pode-se concluir que a alta prevalência de carência de ferro e obesidade mostra a necessidade de medidas profiláticas como a implementação de uma dieta mais rica em ferro e a prática de orientação nutricional realizada por pessoal capacitado, ensinando e estimulando hábitos alimentares saudáveis e, consequentemente, reduzindo a prevalência de distúrbios como obesidade, desnutrição e anemia. Agradecimentos À Sra. Maria E.F. Januário, presidente da creche Sinharinha Neto, aos funcionários e aos pais e crianças, pela participação e interesse. À Sra. Elaine Cristina Sigoli, técnica de enfermagem, pelo auxílio na parte operacional e ao Prof. Alexandre Teso, pela colaboração na análise dos dados. Referências bibliográficas 1. American Academy of Pediatrics. Committee on Nutrition. The use of whole cow s milk in infancy. Pediatrics 1992;89: Unicef/UNU/WHO/MI. Technical workshop. Preventing iron defi ciency in women and children: background and consensus on key technical issues and resources for advocacy, planning and implementing national programs. New York: International Nutrition Foundation and Micronutrient Initiative; p [citado em 18 de julho de 2006]. Disponível em org/pdf/prevent_iron_def.pdf 3. Mello DE. O que signifi ca a avaliação do estado nutricional. J Pediatr (Rio J) 2002;78: Jelliffe DB. Evaluación del estado de nutrición de la comunidad (con especial referencias a las encuestas en las regiones en desarrollo). In: OMS, editor. Série de Monografías, 53. Genebra: Organización Mundial de la Salud; p Monte C. Desnutrição: um desafi o secular à saúde infantil. J Pediatr (Rio J) 2000;76: World Health Organization. Nutrition for health and development. Turning the tide of malnutrition. Responding to the challenge of the 21 century. Geneva World Health Organization, 2000 (Document WHO/NHD/00.7). [citado em 18 de julho de 2006]. Disponível em: les/nhd_brochure.pdf 7. Waterlow JC, Alleyne GA. Protein malnutrition children: advances in knowledge in the last ten years. Adv Protein Chem 1971; 25: OPAS Organización Panamericana de la Salud. Vigilancia alimentaria y nutricional en las Américas: una conferencia internacional, México, 5-9 septiembre de Pan American Health Organization. 1ª ed. Washington: OPAS; p Monteiro CA, Conde WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo ( ). Rev Saude Publica 2000;34: Nóbrega FJ, Campos ALR, Nascimento CFL. Vínculo Mãe/Filho na Desnutrição. In: Nóbrega FJ, Campos ALR, Nascimento CFL, editores. Distúrbios Nutricionais e Fraco Vínculo Mãe/Filho. 2 th ed. Rio de Janeiro: Revinter; p Comitê de Nutrição da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Avaliação do Estado Nutricional das Crianças. Rev Paul Pediatr 1992;10: Murphy JF, O Riordan J, Newcombe RG, Coles EC, Pearson JF. Relation of haemoglobin levels in fi rst and second trimesters outcome of pregnancy. Lancet 1986;1: Dallman PR, Siimes MA. Stekel A. Iron defi ciency un infancy and childhood. Am J Clin Nutr 1980;33: Monteiro CA. Saúde e nutrição das crianças de São Paulo: Diagnóstico, contrastes sociais e tendências. 1ª ed. São Paulo: Hucitec/EDUSP; Sigulem DM, Tudisco ES, Goldenberg P, Athaide MM, Vaisman E. Anemia Ferropriva em crianças no município de São Paulo. Rev Saude Publica 1978;12: Torres MA, Sato K, Queiroz S de S. Anemia em crianças menores de dois anos atendidas nas unidades básicas de saúde no Estado de São Paulo, Brasil. Rev Saude Publica 1994;28: Centers for Disease Control and Prevention. Recommendations to prevent and control iron defi ciency in the United States. MMWR 1998;47: Ferreira AMA. Prevenção da anemia ferropriva em lactentes que freqüentam creches no município de São Paulo, através de uma fórmula láctea fortifi cada com ferro. [tese de Doutorado]. São Paulo: UNIFESP/EPM; Diretrizes e bases da educação nacional. Brasil. Lei nº [atualizado 20 de dezembro de 1996; citado em 10 de junho de 2006]. Disponível em: World Health Organization. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. World Health Org Tech Rep 1995; 854: Hamill PV, Drizd TA, Johnson CL, Reed RB, Roche AF. NCHS growth curves for children birth-18 years. United States: Vital Health Stat 1977;11: NCHS. Growth Curves for children, birth 18 years. [DHEW Publication nº PHS]. Whashington, DC; 1997.p [atualizado em 21 de julho de 2006 ; citado em 31 de julho de 2006]. Disponível em Organización Mundial de la Salud. Lucha contra la anemia nutricional específi camente contra la carencia de hierro [Serie de Informes Técnicos, 580]. Ginebra: OMS; [Citado em 18/07/2006]. Disponível em who.int/trs/who_trs_580_spa.pdf. 24. Taddei JA, Colugnati FA, Rodrigues EM. Transição nutricional em menores de 5 anos: evidência dos inquéritos antropométricos brasileiros. In: Cardoso AL, Lopes LA, Taddei JA editores. Tópicos atuais em nutrição pediátrica. São Paulo: Atheneu; p Batista Filho M, Rissin A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cad Saude Publica 2003;19:S Machado EH, Brasil AL, Palma D, Taddei JA. Condição nutricional e prevalência de anemia em crianças matriculadas em creches benefi centes. Rev Paul Pediatria 2005;23:

8 Terezinha Soares Biscegli et al. 27. Corso AC, Botelho JL, Zeni LA, Moreira EA. Sobrepeso em crianças menores de seis anos de idade em Florianópolis, SC. Rev Nutr 2003;16: Torres MAA, Queiroz SS, Schvartsman C, Santos E, Nóbrega FJC. Prevalência de anemia e avaliação da condição nutricional de crianças atendidas no ambulatório de pediatria do Programa Einstein na comunidade de Paraisópolis. Rev Paul Pediatria 2002;20: Silva LS, Giuglian ER, Aerts DR. Prevalência e determinantes de anemia em crianças de Porto Alegre, RS, Brasil. Rev Saude Publica 2001;35: Taddei JA. Cannon MJ, Warner L, Souza P, Vitalle S, Palma D, et al. Nutritional gains of underprivileged children attending a day care center in Sao Paulo City, Brazil: nine month follow-up study. Rev Bras Epidemiol 2000;3: Devincenzi MU. Anemia ferropriva na primeira infância: intervenção com atenção primária à saúde em comunidades carentes [tese de mestrado]. São Paulo: UNIFESP; Bernardo MCM. Anemia ferropriva em crianças de 6 a 23 meses da Rede Básica de Saúde da Secretaria Municipal de Higiene e Saúde de Marília, SP: 2000/01 [tese de mestrado]. Botucatu (SP): UNESP; Ferraz IS, Daneluzzi JC, Vannucchi H, Jordão AA Jr, Ricco RG, Del Ciampo LA, et al. Prevalência da carência de ferro e sua associação com a deficiência de vitamina A em pré-escolares. J Pediatr (Rio J) 2005;81: Vitolo MR, Aguirre AN, Kondo MR, Juliano Y, Ferreira M, Lopes FA. Impacto do uso do cereal adicionado de ferro sobre os níveis de hemoglobina e antropometria de pré-escolares. Rev Nutr 1998;11: Torres MA, Sato K, Lobo NF, de Souza Queiroz S. Efeito do uso do leite fortifi cado com ferro e vitamina C sobre os níveis de hemoglobina e condição nutricional de crianças menores de dois anos. Rev Saude Publica 1995;29: Rev Paul Pediatria 2006;24(4):

Estado nutricional e carência de ferro em crianças freqüentadoras de creche antes e 15 meses após intervenção nutricional

Estado nutricional e carência de ferro em crianças freqüentadoras de creche antes e 15 meses após intervenção nutricional Artigo Original Estado nutricional e carência de ferro em crianças freqüentadoras de creche antes e 15 meses após intervenção nutricional Nutritional status and iron deficiency among children enrolled

Leia mais

Avaliação do estado nutricional e do desenvolvimento. neuropsicomotor em crianças freqüentadoras de

Avaliação do estado nutricional e do desenvolvimento. neuropsicomotor em crianças freqüentadoras de Artigo Original Avaliação do estado nutricional e do desenvolvimento neuropsicomotor em crianças freqüentadoras de creche Nutritional status and neurodevelopment of children enrolled in a day care center

Leia mais

ANÁLISE DO CRESCIMENTO CORPORAL DE CRIANÇAS DE 0 À 2 ANOS EM CRECHES MUNICIPAIS DE GOIÂNIA

ANÁLISE DO CRESCIMENTO CORPORAL DE CRIANÇAS DE 0 À 2 ANOS EM CRECHES MUNICIPAIS DE GOIÂNIA ANÁLISE DO CRESCIMENTO CORPORAL DE CRIANÇAS DE 0 À 2 ANOS EM CRECHES MUNICIPAIS DE GOIÂNIA Juliana Campos Rodovalho 1 ; Ana Karolina Paiva Braga 1 ; Cibelle Kayenne Martins Roberto Formiga 2 ; Lílian Fernanda

Leia mais

RESUMO. Key-words: Anemia, iron deficiency; nutritional status; child daycare centers. Palavras- chave: Anemia ferropriva, estado nutricional,

RESUMO. Key-words: Anemia, iron deficiency; nutritional status; child daycare centers. Palavras- chave: Anemia ferropriva, estado nutricional, Artigo Original Condição nutricional e prevalência de anemia em crianças matriculadas em creches beneficentes Nutritional condition and prevalence of anemia in children enrolled in daycare centers Edna

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA CRECHE DO MUNICÍPIO DE BONITO-PE

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA CRECHE DO MUNICÍPIO DE BONITO-PE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA CRECHE DO MUNICÍPIO DE BONITO-PE Emanuel Siqueira Guimarães ¹ Diêgo Edmilson de Miranda ² Paulo Ricardo e Silva Esperidião Júnior ³ Ricardo João Da Silva Márcia Virgínia Bezerra

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1 PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1 TEIXEIRA, Giselle 2 ; BOSI, Greice 2 ; FONTOURA, Ethiene 2 ; MUSSOI, Thiago 2 ; BLASI,

Leia mais

Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental

Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental 16 Estado nutricional das crianças de 7 a 10 anos de idade do Município de Vinhedo (SP) em 2005 e 2008, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (2007) Estela Marina Alves Boccaletto Doutoranda

Leia mais

Avaliação antropométrica de crianças

Avaliação antropométrica de crianças Avaliação antropométrica de crianças Sylvia do Carmo Castro Franceschini Taís Cristina Araújo Magalhães Fabiana de Cássia Carvalho de Oliveira Viçosa Agosto, 2010 Peso: início da vida perda de peso fisiológica

Leia mais

Perfil socioeconômico e nutricional das crianças inscritas no programa de suplementação alimentar do Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira

Perfil socioeconômico e nutricional das crianças inscritas no programa de suplementação alimentar do Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira Perfil socioeconômico e nutricional das crianças inscritas no programa de suplementação alimentar do Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira Juliana Mayo Helena Recht Pombo 1 Sandra M. M. Rodrigues

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE PRÉ - ESCOLARES E ESCOLARES DE UMA INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA DA CIDADE DE MARINGÁ, PR

PERFIL NUTRICIONAL DE PRÉ - ESCOLARES E ESCOLARES DE UMA INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA DA CIDADE DE MARINGÁ, PR ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 PERFIL NUTRICIONAL DE PRÉ - ESCOLARES E ESCOLARES DE UMA INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA DA CIDADE DE MARINGÁ,

Leia mais

Fome Oculta. Helio Vannucchi Divisão de Nutrologia 2017

Fome Oculta. Helio Vannucchi Divisão de Nutrologia 2017 Fome Oculta Helio Vannucchi Divisão de Nutrologia 2017 Fome oculta Deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais) Ausência de manifestações e sintomas evidentes Deficiência isolada ou associada

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS ATENDIDAS NA USF VIVER BEM DO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA-PB

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS ATENDIDAS NA USF VIVER BEM DO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA-PB AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS ATENDIDAS NA USF VIVER BEM DO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA-PB Tainá Gomes Diniz; Caroline Severo de Assis; Suzy Souto de Oliveira Faculdade de Ciências

Leia mais

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN Ana Paula Araujo de Souza 1 ; Luciana Karla Miranda Lins 2 1 Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck Introdução O seguimento ambulatorial dos recém-nascidos (RN), iniciando até 7 dias após a alta hospitalar, é importante

Leia mais

PREVALÊNCIA DE ANEMIA EM GESTANTES ATENDIDAS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CABEDELO-PB

PREVALÊNCIA DE ANEMIA EM GESTANTES ATENDIDAS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CABEDELO-PB PREVALÊNCIA DE ANEMIA EM GESTANTES ATENDIDAS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CABEDELO-PB PREVALENCE OF ANEMIA IN PREGNANT WOMEN ANSWERED IN BASIC HEALTH UNITS OF THE MUNICIPALITY OF CABEDELO-PB

Leia mais

3. Material e Métodos

3. Material e Métodos Avaliação do estado nutricional de escolares do ensino fundamental, composição química e aceitabilidade da merenda escolar ofertada por escolas públicas do município de Barbacena, MG. Natália Cristina

Leia mais

Quais os indicadores para diagnóstico nutricional?

Quais os indicadores para diagnóstico nutricional? Como fazer o diagnóstico nutricional? Profa. Raquel Simões Quais os indicadores para diagnóstico nutricional? Adequação da média e mediana (classificação de Gomez) Desvio-padrão (DP) ou escore Z: indica

Leia mais

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS Autor(es): LEIVAS, Vanessa Isquierdo; GONÇALVES, Juliana Macedo;

Leia mais

Obesidade Infantil. Nutrição & Atenção à Saúde. Grupo: Camila Barbosa, Clarisse Morioka, Laura Azevedo, Letícia Takarabe e Nathália Saffioti.

Obesidade Infantil. Nutrição & Atenção à Saúde. Grupo: Camila Barbosa, Clarisse Morioka, Laura Azevedo, Letícia Takarabe e Nathália Saffioti. Obesidade Infantil Nutrição & Atenção à Saúde Grupo: Camila Barbosa, Clarisse Morioka, Laura Azevedo, Letícia Takarabe e Nathália Saffioti. A Obesidade Infantil O Problema da Obesidade Infantil É uma doença

Leia mais

KARLA DE TOLEDO CANDIDO AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PRÉ- ESCOLARES DE CEINFS MUNICIPAIS DE CAMPO GRANDE - MS

KARLA DE TOLEDO CANDIDO AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PRÉ- ESCOLARES DE CEINFS MUNICIPAIS DE CAMPO GRANDE - MS KARLA DE TOLEDO CANDIDO AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PRÉ- ESCOLARES DE CEINFS MUNICIPAIS DE CAMPO GRANDE - MS CAMPO GRANDE - MS 2008 KARLA DE TOLEDO CANDIDO AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PRÉ-

Leia mais

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem Vegetarianismo na Infância e Adolescência Ana Paula Pacífico Homem anapacifico@uol.com.br Agosto de 2006 Grupo Materno-Infantil (Ampliado) - Mulheres em idade reprodutiva (10 a 49 anos) - Gestantes e nutrizes

Leia mais

APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES

APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES Arnaldo Augusto Franco de Siqueira * Cyro Ciari Junior * Iara Lucia Brayner Mattos * Keiko Ogura Buralli * Malaquias Baptista Filho ** Néia Schor*

Leia mais

EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB

EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB Maria Rozimar Dias dos Santos Nóbrega José Maurício de Figueiredo Júnior Faculdades Integradas de Patos FIP

Leia mais

Trabalho de Conclusão da Disciplina-TCD

Trabalho de Conclusão da Disciplina-TCD Trabalho de Conclusão da Disciplina-TCD História Anos 50: Era das proteínas Anos 70: Fiasco da proteínas Natureza multifatorial Descrição Desnutrição Energético- Proteico Definição Causas Ingestão insuficiente

Leia mais

Avaliação Nutricional

Avaliação Nutricional Avaliação Nutricional Prof a Renato Marques 5 o período de Enfermagem Importância e conceitos da Avaliação Nutricional ESTADO NUTRICIONAL Definição Condição de saúde de um indivíduo, influenciada pelo

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 Morgana Prá 1 Maria Helena Marin 2 RESUMO Vários fatores influenciam no progresso e no resultado

Leia mais

ANEMIA FERROPRIVA NO LACTENTE EM RELAÇÃO O AO ALEITAMENTO MATERNO E SUPLEMENTAÇÃO O DE FERRO

ANEMIA FERROPRIVA NO LACTENTE EM RELAÇÃO O AO ALEITAMENTO MATERNO E SUPLEMENTAÇÃO O DE FERRO AMAURI PINTO DA SILVA ANEMIA FERROPRIVA NO LACTENTE EM RELAÇÃO O AO ALEITAMENTO MATERNO E SUPLEMENTAÇÃO O DE FERRO Dissertação do programa de mestrado em Saúde Coletiva, área de concentração Saúde Pública

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: RELAÇÃO ENTRE INATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS DA REDE MUNICIPAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO PE.

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: RELAÇÃO ENTRE INATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS DA REDE MUNICIPAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO PE. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: RELAÇÃO ENTRE INATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS DA REDE MUNICIPAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO PE. RAMON WAGNER BARBOSA DE HOLANDA PABLO RUDÁ FERREIRA BARROS

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS SOUZA, J. P.; MARIN, T. Resumo O diabetes vem sendo considerado um grave problema de saúde pública. O objetivo do estudo foi

Leia mais

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda Determinantes Sociais da Saúde Professor: Dr. Eduardo Arruda Conteúdo Programático desta aula Epidemiologia social e os Determinantes Sociais da Saúde (DSS); Principais Iniquidades em Saúde no Brasil;

Leia mais

AUTOR(ES): LUIS FERNANDO ROCHA, ACKTISON WENZEL SOTANA, ANDRÉ LUIS GOMES, CAIO CÉSAR OLIVEIRA DE SOUZA, CLEBER CARLOS SILVA

AUTOR(ES): LUIS FERNANDO ROCHA, ACKTISON WENZEL SOTANA, ANDRÉ LUIS GOMES, CAIO CÉSAR OLIVEIRA DE SOUZA, CLEBER CARLOS SILVA 16 TÍTULO: NÍVEL DE OBESIDADE ENTRE MÃES E FILHOS ESCOLARES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINO AUTOR(ES):

Leia mais

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL?

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL? 0 a de outubro de 008 A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL? Rita de Cassia Felix 1 ; Crislayne Teodoro Vasques 1 ; Helen Jaqueline Sanches Vieira, Cristiane Faccio Gomes 3 RESUMO: O objetivo

Leia mais

Campus Universitário Caixa Postal 354 CEP INTRODUÇÃO

Campus Universitário Caixa Postal 354 CEP INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO DA BIODISPONIBILIDADE DE FERRO NA ALIMENTAÇÃO DE PRÉ- ESCOLARES SCHÄFER, Antônio Augusto 1 ; ASSUNÇÂO, Maria Cecília Formoso 2. 1 Graduando- Faculdade de Nutrição-UFPel; 2 Professor Adjunto-Faculdade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: Bacharelado em Nutrição DEPARTAMENTO: Nutrição em Saúde

Leia mais

Alegre. CâmaraMunicipal. de Porto PROC. Nº 7351/05 PLL Nº 331/05 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Alegre. CâmaraMunicipal. de Porto PROC. Nº 7351/05 PLL Nº 331/05 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A anemia ferropriva é uma das síndromes carenciais mais freqüentes da infância. Ocorre principalmente entre os seis meses e os seis anos de idade. Não deve ser confundida com a anemia

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL E FATORES ASSOCIADOS AO BAIXO PESO AO NASCER EM CRIANÇAS*

ESTADO NUTRICIONAL E FATORES ASSOCIADOS AO BAIXO PESO AO NASCER EM CRIANÇAS* ESTADO NUTRICIONAL E FATORES ASSOCIADOS AO BAIXO PESO AO NASCER EM CRIANÇAS* ALYNE PEREIRA MACEDO, MARIA GROSSI MACHADO Resumo: o objetivo foi diagnosticar o estado nutricional e verificar a associação

Leia mais

PERFIL MOTOR DE ESCOLARES SOBREPESOS E OBESOS DE AMBOS OS SEXOS NA FAIXA ETÁRIA DE 9 E 10 ANOS

PERFIL MOTOR DE ESCOLARES SOBREPESOS E OBESOS DE AMBOS OS SEXOS NA FAIXA ETÁRIA DE 9 E 10 ANOS PERFIL MOTOR DE ESCOLARES SOBREPESOS E OBESOS DE AMBOS OS SEXOS NA FAIXA ETÁRIA DE 9 E 10 ANOS Liene Mílcia Ap. Josué Orientadora: Prof. Adj. Tamara Goldberg Co-orientador: Prof. Dr. Milton V. do Prado

Leia mais

Efeito dos diferentes regimes alimentares de hemoglobina, nos primeiros meses de vida: um estudo de seguimento.

Efeito dos diferentes regimes alimentares de hemoglobina, nos primeiros meses de vida: um estudo de seguimento. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE NUTRIÇÃO MESTRADO EM ALIMENTOS, NUTRIÇÃO E SAÚDE Efeito dos diferentes regimes alimentares sobre os níveis n de hemoglobina, nos primeiros meses de vida: um estudo

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DE SOBREPESO E OBESIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR E UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA.

ANÁLISE COMPARATIVA DE SOBREPESO E OBESIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR E UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA. CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 ANÁLISE COMPARATIVA DE SOBREPESO E OBESIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR E UMA ESCOLA PÚBLICA

Leia mais

Assessment of nutritional status in children attending of CREI Dra. Rita Gadelha de Sá, located in the city of João Pessoa/PB.

Assessment of nutritional status in children attending of CREI Dra. Rita Gadelha de Sá, located in the city of João Pessoa/PB. Avaliação do estado nutricional em crianças frequentadoras do CREI Dra. Rita Gadelha de Sá, localizada no município de João Pessoa/PB. Assessment of nutritional status in children attending of CREI Dra.

Leia mais

Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil

Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil Revista Paulista de Pediatria ISSN: 0103-0582 rpp@spsp.org.br Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil Pinho, Cláudia Porto S.; da Silva, Jeymison Emanoel M.; Silva, Ana Carla G.; de Araújo, Nayara Nagry

Leia mais

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE MESES, A PARTIR DO USO COMPARATIVO DAS REFERÊNCIAS DE CRESCIMENTO CDC 200 E OMS 2005

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE MESES, A PARTIR DO USO COMPARATIVO DAS REFERÊNCIAS DE CRESCIMENTO CDC 200 E OMS 2005 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE 24-60 MESES, A PARTIR DO USO COMPARATIVO DAS REFERÊNCIAS DE CRESCIMENTO CDC 200 E OMS 2005 Débora Deolindo Silva 1 Cintia Satie Gushiken¹ Mayumi Akiba¹ Luiza Cristina

Leia mais

INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE JOÃO PESSOA - PB

INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE JOÃO PESSOA - PB INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE JOÃO PESSOA - PB Lindemberg Medeiros de Araújo Evi Clayton de Lima Brasil TRANSIÇÃO NUTRICIONAL: CAUSAS, SIGNIFICADOS, EFEITOS

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO

DIAGNÓSTICO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO DIAGNÓSTICO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO Eduardo Silva Pinheiro Neves (PIBIC-Jr/Fundação Araucária), Paulo César Paulino (Orientador),

Leia mais

PERFIL DE CRESCIMENTO DE CRIANÇAS MATRICULADAS EM PROGRAMA DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR*

PERFIL DE CRESCIMENTO DE CRIANÇAS MATRICULADAS EM PROGRAMA DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR* PERFIL DE CRESCIMENTO DE CRIANÇAS MATRICULADAS EM PROGRAMA DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR* Barbara Regina Lerner** Dóris Lucia Martini Lei** Lenise Mondini*** Sandra Pinheiro Chaves** Maria Lucia Rosa Stefanini**

Leia mais

AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES

AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES RODRIGUES, Fernanda Nunes (UNITRI) nanda-nutricao@hotmail.com ARAÚJO, Ana Cristina Tomaz (UNITRI) anacrisnutricao@yahoo.com.br

Leia mais

Anemia em crianças menores de dois anos atendidas nas unidades básicas de saúde no Estado de São Paulo, Brasil

Anemia em crianças menores de dois anos atendidas nas unidades básicas de saúde no Estado de São Paulo, Brasil Anemia em crianças menores de dois anos atendidas nas unidades básicas de saúde no Estado de São Paulo, Brasil Anaemia in children under two years in basic health care units in the state of S. Paulo, Brazil

Leia mais

Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Ministério da Saúde

Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Ministério da Saúde Situação Alimentar e Nutricional no Brasil e no Mundo - O rápido declínio da desnutrição infantil no Brasil e o papel das políticas públicas na redução das desigualdades Coordenação-Geral da Política de

Leia mais

ÍNDICE. CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO Introdução Pertinência do trabalho Objectivos e Hipóteses de Estudo...

ÍNDICE. CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO Introdução Pertinência do trabalho Objectivos e Hipóteses de Estudo... ÍNDICE CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO... 1 1.1. Introdução... 1 1.2. Pertinência do trabalho... 2 1.3. Objectivos e Hipóteses de Estudo... 2 CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA... 5 2.1. Obesidade Infantil... 5

Leia mais

II SIEPS. Promoção de saúde no contexto escolar: um relato de experiência

II SIEPS. Promoção de saúde no contexto escolar: um relato de experiência XX ENFERMAIO II SIEPS I MOSTRA DO INTERNATO EM ENFERMAGEM Fortaleza - CE 23 a 25 de Maio de 2016 Promoção de saúde no contexto escolar: um relato de experiência Jakeline Oliveira Botelho¹, Carla Siebra

Leia mais

O DESENVOLVIMENTO MOTOR E AS IMPLICAÇÕES DA DESNUTRIÇÃO: UM ESTUDO COMPARATIVO DE CRIANÇAS NA FAIXA ETÁRIA DE 4 A 5 ANOS

O DESENVOLVIMENTO MOTOR E AS IMPLICAÇÕES DA DESNUTRIÇÃO: UM ESTUDO COMPARATIVO DE CRIANÇAS NA FAIXA ETÁRIA DE 4 A 5 ANOS O DESENVOLVIMENTO MOTOR E AS IMPLICAÇÕES DA DESNUTRIÇÃO: UM ESTUDO COMPARATIVO DE CRIANÇAS NA FAIXA ETÁRIA DE 4 A 5 ANOS CHRYSTIANE VASCONCELOS DE ANDRADE TOSCANO JORGE LOPES CAVALCANTE NETO ALESSANDRA

Leia mais

Baixado do Site Nutrição Ativa Duração mediana do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo

Baixado do Site Nutrição Ativa  Duração mediana do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo Duração mediana do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo Median duration of breastfeeding and exclusive breastfeeding Viviane Wagner Ramos Aluna de Nutrição do Instituto de Nutrição da

Leia mais

Estado nutricional de gestantes em diferentes períodos de gestação

Estado nutricional de gestantes em diferentes períodos de gestação Estado nutricional de gestantes em diferentes períodos de gestação Juliany Piazzon Gomes 1 Cristina Simões de Carvalho Tomasetti 2 Rejane Dias Neves Souza 3 RESUMO: Acompanhou-se 33 gestantes com a finalidade

Leia mais

Avaliação do Índice de Massa Corporal em crianças de escola municipal de Barbacena MG, 2016.

Avaliação do Índice de Massa Corporal em crianças de escola municipal de Barbacena MG, 2016. Avaliação do Índice de Massa Corporal em crianças de escola municipal de Barbacena MG, 2016. Cristiane Aparecida Rosa 1, Tissiane Narai de Oliveira Ferreira 1, Nayane Aparecida Araújo Dias 2, Renata de

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE NUTRICIONAL DE ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICIPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR.

PROMOÇÃO DA SAÚDE NUTRICIONAL DE ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICIPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR. 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 PROMOÇÃO DA SAÚDE NUTRICIONAL DE ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICIPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR. Marieta Fernandes Santos 1 ; Oscar Kenji Nihei 2, Helder

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina NUR320 Nutrição Materno-Infantil

Programa Analítico de Disciplina NUR320 Nutrição Materno-Infantil 0 Programa Analítico de Disciplina Campus Rio Paranaíba - Campus Rio Paranaíba Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 3 1 4 Períodos - oferecimento:

Leia mais

Período de Realização. De 3 de julho à 15 de setembro de População em geral. Sujeitos da Ação

Período de Realização. De 3 de julho à 15 de setembro de População em geral. Sujeitos da Ação Objetivos: Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição PNSN (1989) O objetivo central desta pesquisa foi apurar os indicadores da situação nutricional da população brasileira. Procurou-se observar quem eram

Leia mais

Palavras-Chave: Obesidade; Educação Nutricional; Avaliação Nutricional

Palavras-Chave: Obesidade; Educação Nutricional; Avaliação Nutricional PERFIL NUTRICIONAL DE ADULTOS ATENDIDOS EM UMA AÇÃO EDUCATIVA, EM BELÉM, PARÁ. Rosiane Angelim da Silva 1 Marília de Souza Araújo, Liliane Maria Messias Machado, Irland Barroncas Gonzaga Martens Vanessa

Leia mais

AGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL (e estímulo ao desenvolvimento infantil)

AGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL (e estímulo ao desenvolvimento infantil) MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO-GERAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO AGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL (e

Leia mais

UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO MILENA CAROLINA SILVA CASTRO OLIVEIRA

UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO MILENA CAROLINA SILVA CASTRO OLIVEIRA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO MILENA CAROLINA SILVA CASTRO OLIVEIRA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE E SUA ASSOCIAÇÃO COM EXCESSO DE PESO DE ESCOLARES BAURU 2016 MILENA CAROLINA SILVA CASTRO OLIVEIRA

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1

A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1 A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1 CARDOSO, Eduardo Rangel 2 ; PANDA, Maria Denise de Justo 3 ; FIGUEIRÓ, Michele Ferraz

Leia mais

Projecto Obesidade Zero (POZ) Carvalho MA, Ramos C, Breda J, Rito A

Projecto Obesidade Zero (POZ) Carvalho MA, Ramos C, Breda J, Rito A Projecto Obesidade Zero (POZ) Carvalho MA, Ramos C, Breda J, Rito A Obesidade Infantil Constitui um dos mais sérios desafios de saúde pública do séc. XXI 1-3 Tem um impacto, a curto e a longo prazo, em

Leia mais

Distúrbios Nutricionais na infância

Distúrbios Nutricionais na infância Distúrbios Nutricionais na infância ANEMIA FERROPRIVA Aurea Tamami Minagawa Toriyama ANEMIA É o estado em que a concentração de hemoglobina no sangue está anormalmente baixa em consequência da carência

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL E DE SAÚDE DE IDOSOS DIABÉTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY

PERFIL NUTRICIONAL E DE SAÚDE DE IDOSOS DIABÉTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY RESUMO PERFIL NUTRICIONAL E DE SAÚDE DE IDOSOS DIABÉTICOS ATENDIDOS NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY FERREIRA 1,Camila da Silva GUIMARÃES, Keyth 2, Sulamitta de Lima

Leia mais

PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3

PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3 PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3 ABRANGÊNCIA A Pesquisa Nacional de Saúde 2013 foi planejada para a estimação de vários indicadores com a precisão desejada

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS EM CRECHES MUNICIPAIS DE CORONEL FABRICIANO, MG

DETERMINAÇÃO DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS EM CRECHES MUNICIPAIS DE CORONEL FABRICIANO, MG DETERMINAÇÃO DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS EM CRECHES MUNICIPAIS DE CORONEL FABRICIANO, MG DETERMINATION OF THE NUTRITIONAL PROFILE OF CHILDREN INSTITUTIONALIZED AT THE MUNICIPAL

Leia mais

DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES RESUMO

DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES RESUMO DIFERENÇAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES Drielly Lima Valle Folha Salvador Carlos Alexandre Molena Fernandes Enfermeira. Universidade Estadual de Maringá. Departamento

Leia mais

INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 INSATISFAÇÃO CORPORAL E COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA Juciane Tonon Chinarelli 1 ; Renata Cristina Casale Veronezzi 2 ; Angela

Leia mais

Avaliação do estado nutricional da comunidade indígena Parkatêjê, Bom Jesus do Tocantins, Pará, Brasil

Avaliação do estado nutricional da comunidade indígena Parkatêjê, Bom Jesus do Tocantins, Pará, Brasil NOTA RESEARCH NOTE 433 Avaliação do estado nutricional da comunidade indígena Parkatêjê, Bom Jesus do Tocantins, Pará, Brasil Evaluation of the nutritional status of the Parkatêjê indigenous community

Leia mais

Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção

Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção Comitê de Gestão de Indicadores de Fatores de Risco e Proteção Coordenação: Deborah Carvalho Malta Coordenação de Doenças e Agravos Não Transmissíveis

Leia mais

Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde

Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição Vigilância Alimentar e Nutricional SISVAN Orientações para a coleta

Leia mais

Variáveis maternas e infantis associadas à ocorrência de anemia em crianças nos serviços de atenção básica em São Paulo

Variáveis maternas e infantis associadas à ocorrência de anemia em crianças nos serviços de atenção básica em São Paulo Artigo Original Variáveis maternas e infantis associadas à ocorrência de anemia em crianças nos serviços de atenção básica em São Paulo Mother and child factors related to occurrence of anemia in children

Leia mais

INTERAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, COM FLEXIBILIDADE E FLEXÕES ABDOMINAIS EM ALUNOS DO CESUMAR

INTERAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, COM FLEXIBILIDADE E FLEXÕES ABDOMINAIS EM ALUNOS DO CESUMAR Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 07 INTERAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, COM FLEXIBILIDADE E FLEXÕES ABDOMINAIS EM ALUNOS DO CESUMAR Alceste Ramos Régio

Leia mais

EDUCAÇÃO CONTINUADA E ATENDIMENTO NUTRICIONAL PARA PACIENTES DIABÉTICOS: relato de experiência

EDUCAÇÃO CONTINUADA E ATENDIMENTO NUTRICIONAL PARA PACIENTES DIABÉTICOS: relato de experiência EDUCAÇÃO CONTINUADA E ATENDIMENTO NUTRICIONAL PARA PACIENTES DIABÉTICOS: relato de experiência RESUMO ARAÚJO 1, Ilka Maria Lima de COSTA 1, Maria José de Carvalho GONÇALVES 2, Maria da Conceição Rodrigues

Leia mais

Desafios para a realização do Direito à Alimentação no Hemisfério

Desafios para a realização do Direito à Alimentação no Hemisfério Desafios para a realização do Direito à Alimentação no Hemisfério San José de Costa Rica, 22 Agosto 2013 Ricardo Rapallo Oficial de Segurança Alimentar do Escritório Regional para a América Latina e o

Leia mais

Desnutrição na Adolescência

Desnutrição na Adolescência Desnutrição na Adolescência Adolescência CRIANÇA Desnutrição Anorexia/Bulimia Obesidade / Diabetes ADULTO Dietas não convencionais e restritivas Deficiência de ferro Cálcio, vitamina A, zinco, Vitamina

Leia mais

PREVALÊNCIA DE ANEMIA FERROPRIVA E CONSUMO DE FERRO EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS

PREVALÊNCIA DE ANEMIA FERROPRIVA E CONSUMO DE FERRO EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS PREVALÊNCIA DE ANEMIA FERROPRIVA E CONSUMO DE FERRO EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS Cristyane da Silva Siqueira Panato Nutricionista graduada no Centro Universitário de Maringá - CESUMAR. E-mail: crispanato@hotmail.

Leia mais

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE Um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, Doença nutricional que mais cresce no mundo e de mais difícil tratamento; Etiologia

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE MUSCULATURA E DE ADIPOSIDADE COM MASSA CORPORAL E RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

RELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE MUSCULATURA E DE ADIPOSIDADE COM MASSA CORPORAL E RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS RELAÇÃO ENTRE INDICADORES DE MUSCULATURA E DE ADIPOSIDADE COM MASSA CORPORAL E RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Marcos Felipe Silva de Lima marcosfelipe@ymail.com Larissa Praça de Oliveira

Leia mais

A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira.

A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira. A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira. A formação e a diversidade cultural da população brasileira Os primeiros habitantes

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE GESTANTES QUE FREQUENTAM A CASA DA GESTANTE NA CIDADE DE APUCARANA-PR

PERFIL NUTRICIONAL DE GESTANTES QUE FREQUENTAM A CASA DA GESTANTE NA CIDADE DE APUCARANA-PR PERFIL NUTRICIONAL DE GESTANTES QUE FREQUENTAM A CASA DA GESTANTE NA CIDADE DE APUCARANA-PR BUENO, M.J; PUPPIO, A.A.N. Resumo: A gestação inicia-se com a fecundação do óvulo com o espermatozoide é constituída

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL DE COLABORADORES DE REDE HOTELEIRA

ESTADO NUTRICIONAL DE COLABORADORES DE REDE HOTELEIRA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ESTADO NUTRICIONAL DE COLABORADORES DE REDE HOTELEIRA Larissa Paula da Silva de Souza 1, Jordana Lara de Miranda Camargo 2, Isabelle Zanquetta Carvalho

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO Rayana Cruz de Souza; Universidade Federal da Paraíba; rayana_souza@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

O COMPORTAMENTO ALIMENTAR DO IDOSO ATIVO

O COMPORTAMENTO ALIMENTAR DO IDOSO ATIVO O COMPORTAMENTO ALIMENTAR DO IDOSO ATIVO Tainara Cavalcante Silva¹; Marilia Carolina dos Santos Silva ²; Saulo Victor e Silva³ Universidade Potiguar (UnP), Avenida Senador Salgado Filho, nº 1610, Lagoa

Leia mais

Projeto Anemia: Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Anemia Ferropriva na Infância

Projeto Anemia: Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Anemia Ferropriva na Infância Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária Belo Horizonte 12 a 15 de setembro de 2004 Projeto Anemia: Prevenção, Diagnóstico e Tratamento da Anemia Ferropriva na Infância Área Temática

Leia mais

DEPTO. DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL B14 Célia Colli. intervenções preventivas no início da vida trazem benefícios para a vida inteira

DEPTO. DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL B14 Célia Colli. intervenções preventivas no início da vida trazem benefícios para a vida inteira 1 NUTRIÇÃO E SAÚDE DEPTO. DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL B14 Célia Colli 2 GRUPO DE NUTRIÇÃO ALIMENTOS E NUTRIÇÃO II/ FBA 417 Célia Colli Minerais em nutrição Fernando Salvador Moreno Dieta, nutrição

Leia mais

IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA

IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA Cristina Marques de Almeida Holanda 1, Michele Alexandre da Silva 2 cristinamahd@gmail.com 1, michelebr@live.com 2 Universidade Federal

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CURSO DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CURSO DE ENFERMAGEM 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CURSO DE ENFERMAGEM 1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Unidade: Campus Jataí - UFG Curso: Enfermagem Disciplina: Enfermagem pediátrica e neonatológica I Código: 8282

Leia mais

PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO. DISCIPLINA: Avaliação Nutricional I. DEPARTAMENTO: Clínica Médica. DOCENTE RESPONSÁVEL: Sergio Alberto Rupp de Paiva

PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO. DISCIPLINA: Avaliação Nutricional I. DEPARTAMENTO: Clínica Médica. DOCENTE RESPONSÁVEL: Sergio Alberto Rupp de Paiva PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO CURSO: Nutrição MODALIDADE: DISCIPLINA: Avaliação Nutricional I (X) OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA DEPARTAMENTO: Clínica Médica DOCENTE RESPONSÁVEL: Sergio Alberto Rupp de Paiva

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 244/2007 Deputado(a) Raul Carrion

PROJETO DE LEI Nº 244/2007 Deputado(a) Raul Carrion DIÁRIO OFICIAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Porto Alegre, quinta-feira, 3 de abril de 2008. 1 PROJETO DE LEI Nº 244/2007 Institui a Semana Estadual de Controle da Anemia Ferropriva e dá outras providências.

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN Victor Henrique dos Santos Silva 1 ; Adriana Moura de Lima 2 Resumo: Perante a abordagem da

Leia mais

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DA AZAMBUJA

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DA AZAMBUJA AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DA AZAMBUJA Clara Monteiro 1, Filipa Franco 2, Ana Santos 2, Sara Neves 2 & Ana Neves 1 1 Departamento de Tecnologia

Leia mais

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Exemplos de Programas de Fortificação e Suplementação de Sucesso na América Latina. 02/08/2016 Centro de Convenções Brasil 21 Brasília-DF

Exemplos de Programas de Fortificação e Suplementação de Sucesso na América Latina. 02/08/2016 Centro de Convenções Brasil 21 Brasília-DF Exemplos de Programas de Fortificação e Suplementação de Sucesso na América Latina 02/08/2016 Centro de Convenções Brasil 21 Brasília-DF FORTIFICAÇÃO A fortificação universal que consiste na adição de

Leia mais

FACULDADE SANTA TEREZINHA - CEST COORDENAÇÃO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PLANO DE ESTÁGIO

FACULDADE SANTA TEREZINHA - CEST COORDENAÇÃO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PLANO DE ESTÁGIO FACULDADE SANTA TEREZINHA - CEST COORDENAÇÃO DO CURSO DE NUTRIÇÃO PLANO DE ESTÁGIO 2013.1 DADOS DO ESTÁGIO CÓDIGO ÁREA CARGA HORÁRIA PERÍODO HORÁRIO Nutrição Social 230h 7 7h30 às 12h30 SUPERVISOR(A) Eliete

Leia mais

Anemia e Desnutrição em Escolares da Rede Pública do Município de Osasco, São Paulo, Brasil 1

Anemia e Desnutrição em Escolares da Rede Pública do Município de Osasco, São Paulo, Brasil 1 Desnutrição ARTIGO em / ARTICLE Escolares Anemia e Desnutrição em Escolares da Rede Pública do Município de Osasco, São Paulo, Brasil 1 Anemia and Malnutrition in Children at Public Schools in Osasco,

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Desenvolvimento motor. Flexibilidade. Resistência abdominal.

PALAVRAS-CHAVE Desenvolvimento motor. Flexibilidade. Resistência abdominal. ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E FATORES RELACIONADOS

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO SOUZA, P. R.; LOURIVAL, N. B. S. Resumo: Procedimentos estéticos devem estar associados a uma alimentação

Leia mais

PREVALENCE OF ANEMIA IN CHILDREN OF IRETAMA-PR FROM YEARS 2003 TO 2009.

PREVALENCE OF ANEMIA IN CHILDREN OF IRETAMA-PR FROM YEARS 2003 TO 2009. SaBios: Rev. Saúde e Biol., v.7, n.2, p.9-15, mai./ago., 2012 ISSN:1980-0002 PREVALÊNCIA DE ANEMIAS EM CRIANÇAS DO MUNICÍPIO DE IRETAMA-PR, NOS PERÍODOS DE 2003 A 2009. Camila Rufato Giacometti 1,Fabiana

Leia mais