Avaliação do manejo alimentar de vacas leiteiras nos assentamentos rurais de Ilha solteira como estratégia para fortalece a atividade rural

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1 Avaliação do manejo alimentar de vacas leiteiras nos assentamentos rurais de Ilha solteira como estratégia para fortalece a atividade rural Coordenador: Prof. Dr. Leandro Coelho de Araujo Bolsista: Guilherme Caio Araújo Instituição Sede: Faculdade de Engenharia de ilha Solteira Ano de vigência: 01 Relatório final apresentado à PROEx. Ilha Solteira SP Janeiro de

2 Introdução A bovinocultura de leite é uma importante atividade agropecuária em assentamentos rurais principalmente pela produção diária de leite que pode ser tanto convertida em renda (venda do leite) quanto em alimento na forma in natura ou derivados como os queijos. O Brasil está entre os seis maiores produtores de leite do mundo. Em 2015 foi estimada uma produção superior a 36 bilhões de litros, sendo a região sudeste responsável por 36% da produção nacional (IBGE, 2014). Dentro dos 4,3 milhões de estabelecimentos de agricultura familiar no Brasil, a pecuária leiteira é uma importante fonte de renda através da produção de leite e derivados, produzindo aproximadamente 58% do leite gerado no país (SILVA, 2013). Vacas leiteiras com produção média de 10 L/dia são comuns em sistemas com pastagens exclusivas, e produtividades de 15 L/dia podem ser facilmente alcançadas quando se utilizam animais de genética com aptidão leiteira e correto manejo da pastagem, o que reduz gastos com o fornecimento extra de concentrados. No entanto, apesar dos valores citados anteriormente, estes ainda são valores muito além da realidade observada para a pecuária leiteira do município de Ilha Solteira, que mantém uma média de 1,05 L/vaca/dia, valor facilmente calculado com os dados do Censo Agropecuário para o ano referência de 2012 (IBGE, 2012) que indicaram um efetivo de vacas ordenhadas de cabeças e respectivos L de leite total produzido (IBGE, 2014). É importante destacar que apesar de não existirem dados oficiais divulgados para o efetivo de bovinos leiteiros e produtividade de leite nos assentamentos de Ilha Solteira é sabido que essa é uma atividade comum na agricultura familiar e que a produção por animal deve seguir a média para o município, o que é preocupante. Os possíveis fatores que podem contribuir para essa baixa produtividade são uso de animais não especializados, nutrição inadequada, problemas sanitários principalmente a ocorrência de mastites e manejo inadequado da pastagem. Com exceção do primeiro fator que depende da substituição dos animais os demais podem ser corrigidos com práticas de manejo, sendo o manejo alimentar o que apresenta maior impacto em curto prazo e por tanto o que deve ser diagnosticado primeiramente. O simples diagnóstico precoce de gestação, apesar de fundamental, não resolve os problemas da reprodução de uma fazenda. É de suma importância a coleta e monitoramento dos dados reprodutivos dos animais para que se possa calcular índices reprodutivos como taxa de concepção, taxa de prenhes, taxa de serviço, 2

3 intervalo entre partos e taxa de detecção de cio. A distribuição de partos ao longo do ano é uma estratégia determinante para um bom manejo econômico, nutricional e sanitário, devido à sazonalidade dos preços do leite e insumos e aumento de doenças em certas épocas do ano. Vacas e novilhas possuem maior taxa de concepção no período do Inverno, o que mostra o quanto é importante fazer um planejamento reprodutivo na propriedade para atingir melhores resultados através da inseminação artificial e no uso de protocolos de IATF. A baixa eficiência reprodutiva dos rebanhos bovinos leiteiros no Brasil reflete o péssimo desempenho reprodutivo, representado pela idade avançada ao primeiro parto, longo intervalo entre partos e qualidade genética inferior, resultando em baixa produção, lactações curtas e baixa persistência na produção. Objetivo Avaliar o manejo nutricional das vacas de leite de assentamentos de Ilha Solteira por meio de entrevistas e visitas em propriedades. Identificar o principal limitante para a produção de leite do ponto de vista nutricional. Propor alternativas para solução do problema identificado. Materiais e Métodos A metodologia foi composta em 2015, pela aplicação de um questionário durante as visitas técnicas a 35 produtores do assentamento de Ilha Solteira, buscando levantar informações sobre os perfis das propriedades como a produção, manejo nutricional, reprodutivo e sanitário do rebanho. O assentamento Santa Maria da Lagoa foi criado em 2005 com 75 famílias em lotes em média de 12 ha, localizado a 25 km da área urbana de Ilha Solteira. Ainda no ano de 2005, foi criado o assentamento Estrela da Ilha do qual é constituído por 206 famílias, assentadas em lotes com área de 14 (180 lotes) e 05 ha (26 lotes para-rurais). Segundo Modenese (2010), 87,7% deles criavam bovinos, sendo que 37,4% possuíam mais de 20 animais, indicando que a pecuária leiteira faz parte da rotina de grande parte desses produtores. 3

4 Questionário 1. Nome: Lote nº: 2. Tamanho da área (ha): Produção média diária: 3. Possui dados zootécnicos do sistema de produção? 4. Rebanho total: Machos:, Fêmeas:, Vacas em Produção:, Vacas Secas:, Vacas prenhas: Vacas Vazias: Novilha de reposição: Taxa de natalidade: Taxa de mortalidade: Raça predominante (ex: Gir, Holandesa, Jersey, etc...): 5. Utiliza ordenha mecanizada ou manual? Preço que ganha por litro de leite: 6. Possui banco de dados Individual do rebanho? (ex: nome, peso, cor, peso ao desmame, pais, produção, Idade ao 1ºparto, tempo de lactação): 7. A cada ano você possui um planejamento do sistema de produção? (ex: estação de monta, suplementação, estação de parto) 8. Pastejo contínuo ou rotacionado? 9. Que tipo de pasto? (ex: brachiaria, colonião, mombaça, tifton...) 10. Produz alguma cultura como milho, cana ou soja? 11. Já fez alguma reforma no pasto? 12. Já fez alguma análise do pasto para saber seu valor nutricional? 13. Costuma estocar alimentos para períodos de estiagem? (ex: silagem, milho, feno...) 14. Procura fazer uma Suplementação adequada para os diferentes estágios de vida do animal? 15. Já trabalhou com Inseminação artificial? 16. Costuma fazer o controle Sanitário do rebanho? (ex: Vacinas, vermifugações, ectoparasitas) 17. Já teve casos de aftosa, brucelose, carbúnculo, pneumoenterite/paratifo ou raiva nos últimos anos? 18. Quais os maiores problemas reprodutivos? (ex: abortos, placenta retida, partos distócicos, mortes, pro-lapsos de útero) 19. Quais os maiores problemas sanitários? (ex: mastite, vacinas, vermes, moscas, carrapatos, etc) 20. A atividade leiteira é a única fonte de renda da propriedade? 21. O que acha da Assistência Técnica que é oferecida? Gostaria de uma consultoria técnica mais intensiva? 22. Costuma fazer pré e pós-dipping? 4

5 Figura 1. Localização geográfica dos Assentamentos Santa Maria da Lagoa, Estrela da Ilha e do bairro rural Cinturão Verde no município de Ilha Solteira - SP. Fonte: Google Maps Resultados e Discussão As apropriadas avaliadas detêm juntas um rebanho de 698 vacas adultas e uma produção diária de leite de L. Deste efetivo 57,3% são de vacas em lactação. A produção média de leite nas propriedades avaliadas foi de 6,3L/vaca/dia, com variação entre propriedade de 1,2 a 12,5 L/vaca/dia, considerando as vacas lactantes. Quando a mesma variável foi calculada considerando o rebanho total de fêmeas adultas a produtividade média foi reduz para 3,4 L/vaca/dia. Em relação à forma como os animais eram ordenhados, apenas 31,43% deles utilizavam a ordenha mecânica. O estudo revelou que 77,43% dos entrevistados não possui ficha individual ou coletiva de controle zootécnico do rebanho, sendo impossível realizar um trabalho com índices de produtividade e eficiência reprodutiva ou realizar certos manejos como vacinas ou secagem das vacas no tempo certo. Oitenta e três por cento dos produtores não possuem um planejamento no sistema de produção, como estratégias alimentares. Devido à ausência de recursos para investir e obterem maior produtividade pequenos produtores acabam não introduzindo o concentrado na dieta, principalmente no período da seca. Porém, constatou-se que 69% dos 5

6 produtores entrevistados costumam estocar alimentos para o p eríodo da estiagem, como: silagem, milho e mandioca. Já os outros 31% dos produtores não estocam alimentos para a estiagem. Os métodos de fornecimento de ração para os animais também são apontados como fator limitante para a produção de todas as propriedades, visto que os produtores desconhecem muitas práticas relacionadas ao manejo nutricional. A divisão do rebanho em diferentes categorias (vacas não lactantes, lactantes, de alta produtividade, novilhas etc.), já proporcionaria uma melhora significativa na produção. Os resultados ainda apontaram que há um manejo incorreto para o desaleitamento precoce dos bezerros. A desmama precoce reduz custos com a alimentação dos bezerros disponibilizando mais leite para o comércio e diminui o estresse da lactação, favorecendo a absorção dos nutrientes requeridos nesta fase. Cem por cento (100%) dos produtores não realizam a suplementação adequada a cada estágio de vida dos animais, a maioria por falta de orientação técnica e verba para a custear a alimentação (concentrados). Em relação às forrageiras oferecidas aos animais, 41% utilizam pastagens de Brachiaria sp., 18% utilizam Pannicum maximum cv. Mombaça, 20% P. maximum cv. Colonião, 12% P. maximum cv. Tanzânia, 5% Tifton e 4% fornecem P. maximum cv. Massai. O tipo de forrageira define a capacidade de suporte do pasto, limitando o número máximo de animais/ha nos lotes, que possuem 14ha a 5ha. Apesar de aproximadamente 41% das propriedades adotarem espécies do gênero Brachiaria como principal pastagem, cerca de 59% cultivam pastagens de alto potencial produtivo, onde práticas simples como manejo do pastejo e fertilização com fontes orgânicas (estercos), podem promover produtividade significativa no período chuvoso. Sessenta por cento das propriedades adotam o método de pastejo com lotação contínuo sem ajustar a taxa de lotação, e 40% a lotação rotacionada. Apenas 6% dos produtores já haviam reformado a pastagem. O número elevado de propriedades que fazem o uso de lotação contínua sugere a necessidade da reforma para lotação rotacionada e uso de volumoso para maior capacidade de suporte de animais nos lotes. Muitos produtores acabam optando pelo sistema contínuo devido a facilidade de manejo, uma vez que a taxa de lotação não é ajustada conforme a oferta de forragem. Devido também alegarem alto custo com infraestrutura como 6

7 cercas e sistema de irrigação para atender às exigências hídricas das pastagens no período da seca, o que acarreta em baixa oferta de pastagem no período seco do ano, reduzindo a produtividade de leite. Não existe uma raça predominante entre os lotes, animais cruzados com Holandês e Gir são comuns assim como alguns cruzamentos sem aptidão leiteira como a Nelore ou até mesmo cruzamentos consanguíneos. Esse genética não especializada para a produção d elite acontece devido a falta de controle no período de cobertura e aquisição de touros sem aptidão leiteira. Dentre os lotes apenas 28,6% já trabalharam com inseminação artificial, enquanto 71,4% adotavam monta natural, indicando uma pequena taxa do melhoramento genético do rebanho. Os maiores problemas reprodutivos estavam relacionados ao pósparto, aproximadamente 85% apontavam a retenção de placenta como o maior problema, seguido por aborto com 9% e a não observação do cio de 6%. O estresse térmico e manejo na secagem e no parto dos animais pode ser a razão do alto índice de retenção de placenta, uma vez que as instalações não são adequadas. O alto índice de retenção de placenta também indica um atraso no intervalo entre partos das propriedades, comprometendo a eficiência reprodutiva e performance econômica da propriedade como foi citado por LEITE (2001). É importante destacar que o baixo problema relatado para a observação do cio pode estar relacionado a forma incorreta de observação e a não observação, o que pode gerar ao produtor uma falsa impressão de que esse ponto não é preocupante. A grande maioria realiza o controle sanitário, porém a falta de dados como idade do bezerro causa atraso em algumas vacinas. Cerca de 94, 3% nunca tiveram casos de aftosa, brucelose, raiva e carbúnculo nos últimos anos. Os proprietários apontaram a mosca como sendo o grande problema nos lotes, com 44,7%, seguidos pelo carrapato com 25,5%. Aproximadamente 30% relataram problemas crônicos com mastite e doenças de casco e 99% deles não realizava o pré e o pós dipping durante a ordenha. Valores tão altos em relação às moscas, mastite e doenças de casco podem ser reflexo das más condições de higiene nas instalações. É válido lembrar que a linhaça, subproduto das usinas de cana, é utilizada como adubo nos plantios de cana da região, o que pode proporcionar maior reprodução das moscas que afetam propriedades próximas as plantações. 7

8 Dentre os produtores, 42,9% tinham a atividade leiteira como única fonte de renda e o restante possuíam outras atividades como cultivo de hortaliças. Entre as culturas a cana-de-açúcar representa a maior parte cultivada com 52%, seguido pelo milho 35% e mandioca com 13%. Ao término do questionário foi realizada uma pergunta relacionada à assistência técnica que era oferecida pelo governo. Aproximadamente 63% dos produtores achavam necessária uma assistência técnica mais intensiva em seu lote para obter melhores índices de produtividade. Conclusões Foi identificado que o principal gargalo para a produção está em um nível inferior as prioridades alimentares do rebanho como o controle zootécnico. Esse deve ser o principal problema a ser inserido nessas propriedades para que seja possível identificar individualmente os animais antes de traçar metas de melhoria alimentar. Solucionado a questão do controle zootécnico o manejo das pastagens e do pastejo pela adoção de práticas para a melhoria da fertilidade do solo devem ser realizada, assim como a adoção pelo sistemas de lotação rotacionada em substituição a contínua. Em terceiro plano seria o incentivo a adoção da prática de ensilagem para garantir volumoso no período seco, que pode ser pela utilização da cana-de-açucar que é abundante na região ou de espécies de capim tropicais como do Mombaça. 8

9 Referências IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Cidades. Censo Acessado em 03 de setembro de < IBGE. Estatística da produção pecuária. Indicadore s IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Jun, 2014 LEITE, Tisa Echevarria; MORAES, José Carlos Ferrugem; PIMENTEL, Cláudio Alves. Eficiência produtiva e reprodutiva em vacas leiteiras. Cienc. Rural, Santa Maria, v. 31, n. 3, June MODENESE, V. S. et al. Assentamento Estrela da Ilha/SP: perfil dos produtores e características da produção e comercialização, Araraquara: Uniara, p SILVA, C. I., LOMBA, R.M., FILOCREÃO, A.S.M. Assistência técnica e extensão rural na agricultura familiar do estado do Amapá. In: REENCONTRO DE SABERES TERRITORIALES LATINOAMERICANOS, 1, Amapá- Brasil

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