IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA 2015

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA 2015"

Transcrição

1 IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA 2015 Os impostos têm limites naturais, além dos quais uma nação se deita para morrer ou se levanta para lutar. Ernest Renan Joseph Laudelino Jochem

2 2 SUMÁRIO 1. NOVIDADES TRAZIDAS PELA IN RFB Nº 1545/ Formas de Apresentação da Declaração Declaração de Ajuste Anual Pré-Preenchida Obrigatoriedade de Apresentação da Declaração de Ajuste Anual Modelos de Declaração Prazo para Entrega da Declaração Retificação Multa por Atraso ou não Apresentação Declaração de Bens e Direitos e Dívidas e Ônus Reais Pagamentos e Doações Efetuadas Pagamento do Imposto Apurado na Declaração... 7 EXERCÍCIOS PRINCIPAIS CUIDADOS NA DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA EXERCÍCIOS GANHO DE CAPITAL Operações Sujeitas ao Ganho de Capital Isenção do Ganho de Capital Redução Sobre o Ganho de Capital Guia de Recolhimento do Imposto Custo de Aquisição de Bens Imóveis Cuidados Especiais no Ganho de Capital EXERCÍCIOS CARNÊ-LEÃO Obrigados ao Carnê-Leão Cálculo do Imposto Através do Carnê-Leão Guia de Recolhimento do Imposto Deduções no Livro-Caixa Quando as Despesas Forem Superiores as Receitas Recolhimento do Imposto Apurado no Carnê-Leão EXERCÍCIOS OPERAÇÕES NA BOLSA DE VALORES Como apurar o imposto mensalmente Isenção do Imposto de Renda de operações comuns Bonificações em ações... 28

3 Desmembramento e agrupamento de ações Dividendos Juros sobre o capital próprio Ações mantidas em carteira no final do ano EXERCÍCIO CRUZAMENTOS DE INFORMAÇÕES DA PESSOA FÍSICA EXERCÍCIO REFERÊNCIAS... 36

4 4 1. NOVIDADES TRAZIDAS PELA IN RFB Nº 1545/ Formas de Apresentação da Declaração a) Pelo computador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração para fins de preenchimento da declaração; 1 b) Pelo computador, mediante acesso ao serviço "Declaração IRPF 2015 online" 2 disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-cac); c) Através de dispositivos móveis tablets e smartphones mediante a utilização do serviço "Fazer Declaração" o qual é acessado por meio do aplicativo APP IRPF, disponível nas lojas de aplicativos Google play, para o sistema operacional Android, ou App Store, para o sistema operacional ios. Obs.: é preciso ficar atento, pois existem restrição para utilização das formas de apresentações "Declaração IRPF 2015 on-line" e "Fazer Declaração", conforme previsto na IN RFB nº 1545/2015, art. 5º Declaração de Ajuste Anual Pré-Preenchida Para o exercício 2015 o contribuinte pode utilizar-se das informações constantes no banco de dados da Receita Federal do Brasil, desde que tenha apresentado a Declaração de Ajuste Anual exercício 2014 e ainda que as fontes pagadoras, ou pessoa jurídica ou equiparada, tenham enviado para RFB a Declaração do Imposto Retido na Fonte (DIRF) referente o exercício 2015, Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed); ou Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (Dimob). Neste caso é possível importar para dentro da declaração de ajuste anual 2015 algumas informações relativas a rendimentos, deduções, bens e direitos e dívidas e ônus reais. Lembrando que o acesso às informações somente é possível através da utilização de certificado digital ou com procuração eletrônica Obrigatoriedade de Apresentação da Declaração de Ajuste Anual Está obrigado a apresentar a Declaração de Ajuste Anual exercício 2015 a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2014: 1 Está obrigado a transmissão através do certificado digital o contribuinte que se enquadra em qualquer uma das seguintes situações: recebeu rendimentos sujeitos ao ajuste anual, isentos e não tributáveis ou ainda tributados exclusivamente na fonte superior a R$ ,00. Ou ainda que tenha realizado pagamentos a pessoas jurídicas, quando constituam dedução na declaração, ou a pessoas físicas quando constituam, ou não, dedução na declaração, cuja soma foi superior a R$ ,00 em cada um dos casos citados ou no total. (IN RFB nº 1545/2015, 3º, art. 7º). 2 A utilização do serviço Declaração IRPF 2015 on-line dar-se-á somente com certificado digital e pode ser feito pelo: contribuinte ou representante do contribuinte com procuração eletrônica.

5 5 a) Recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos aos ajustes na declaração, cuja soma foi superior a R$ ,55; b) Recebeu rendimentos isentos, ou não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ ,00; c) Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeitos à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsa de valores, mercadorias, de futuros e assemelhados; d) Obteve receita bruta relativa a atividade rural em valor superior a R$ ,75; e) Pretenda compensar, no ano-calendário 2014 ou posteriores, prejuízos de anos anteriores relativos a atividade rural ou ainda referente ao próprio anocalendário 2014; f) Teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ ,00; g) Passou a condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição encontra-se em 31/12/2014; h) Optou pela isenção do Imposto sobre Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato de venda Modelos de Declaração a) Simplificada: neste modelo o contribuinte abre mão de todas as deduções legais admitidas pela legislação tributária em troca da dedução de 20% dos rendimentos tributáveis na Declaração de Ajuste Anual, limitada a R$ ,89; b) Completa: neste modelo o contribuinte pode utilizar-se de todas as deduções legais permitidas pela legislação tributária Prazo para Entrega da Declaração A Declaração de Ajuste Anual deve ser apresentada no período de 2 de março até 30 de abril de Retificação

6 6 A Declaração de Ajuste Anual 2015 pode ser retificada através da transmissão de Declaração Retificadora pela Internet, mediante a utilização do programa de transmissão Receitanet; ou pelo serviço Retificação on-line ; em mídia removível, nas unidades da RFB. Para a elaboração e a transmissão de Declaração de Ajuste Anual retificadora deve ser informado o número constante no recibo de entrega referente à última declaração apresentada, relativa ao mesmo ano-calendário. Após 30 de abril não é admitida retificação que tenha por objetivo a troca de opção por outra forma de tributação 1.7. Multa por Atraso ou não Apresentação A multa por atraso ou não entrega, para os contribuintes obrigados, é de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido na declaração, sendo valor mínimo de R$ 165,74 e o máximo de 20% sobre o imposto de renda devido Declaração de Bens e Direitos e Dívidas e Ônus Reais Na ficha de Bens e Direitos o contribuinte deve relacionar todos os bens e direitos que, no Brasil ou no exterior, constituam, em 31/12/2013 e 31/12/2014, seu patrimônio e o de seus dependentes. Também devem ser relacionados os bens e direitos adquiridos e alienados no decorrer de Não estão obrigados a constarem na ficha de bens e direitos os saldos de contas bancárias e demais aplicações financeiras cujo valor unitário não exceda a R$ 140,00, bens móveis, exceto veículos automotores, embarcações e aeronaves, bem como os direitos, cujo valor unitário de aquisição seja inferior a R$ 5.000,00, e, ainda ficam dispensados de constarem na declaração de bens e direitos o conjunto de ações e quotas de uma mesma empresa, negociados ou não em bolsa de valores, bem como ouro, ativo financeiro, cujo valor de constituição ou de aquisição seja inferior a R$ 1.000,00. As dívidas ou ônus reais devem ser informados na ficha de Dívidas e Ônus Reais, exceto os valores iguais ou inferiores a R$ 5.000, Pagamentos e Doações Efetuadas Independentemente da forma de tributação (simplificada ou completa) escolhida pelo contribuinte, é preciso preencher as fichas de "Pagamentos Efetuados" e "Doações Efetuadas" incluindo todos os pagamentos e doações efetuados a:

7 7 declarado. 3 a) Pessoas físicas, tais como pensão alimentícia, alugueis, arrendamento rural, instrução, pagamentos a profissionais autônomos como médicos, dentistas, psicólogos, advogados, engenheiros, arquitetos, corretores, professores, mecânicos, e outros, contribuição patronal paga à Previdência Social pelo empregador doméstico; b) Pessoas jurídicas, quando constituam exclusão ou dedução na declaração do contribuinte. A falta dessas informações sujeita o contribuinte à multa de 20% do valor não Pagamento do Imposto Apurado na Declaração O saldo do imposto pode ser pago em 8 parcelas mensais e sucessivas, porém nenhuma quota pode ser inferior a R$ 50,00 e ainda quando o saldo do imposto a pagar for inferior a R$ 100,00, este, deve ser pago em quota única. A primeira quota vence no dia 30/04/2015 e as demais no último dia útil de cada mês. A partir da segunda quota é preciso corrigir o valor a pagar pela taxa Selic e mais 1%. O pagamento do imposto devido pode se dar de várias maneiras, sendo a mais usual através do recolhimento via DARF ou pelo débito automático em conta corrente bancária. O débito automático em conta corrente bancária é permitido somente para Declaração de Ajuste Anual original ou retificadora apresentada: a) Até 31 de março de 2015, para a quota única ou a partir da 1ª (primeira) quota; b) Entre 1º de abril e o dia 30/04/2015 a partir da 2ª (segunda) quota; 3 Base legal: Decreto-lei nº 2.396/1987, art. 13; Decreto nº 3.000/1999, arts. 930 e 967.

8 8 EXERCÍCIOS 1. Em quais das situações abaixo é obrigatório a transmissão da Declaração de Ajuste do Imposto de Renda 2015 através do certificado digital? a) ( ) Recebeu rendimentos sujeitos ao ajuste anual, isentos e não tributáveis; b) ( ) Rendimentos tributados exclusivamente na fonte superior a R$ ,00; c) ( ) Tenha realizado pagamentos de rendimentos a pessoas jurídicas, quando constituam dedução na declaração; d) ( ) Recebeu rendimentos sujeitos ao ajuste anual, isentos e tributáveis. 2. Dos itens abaixo quais estão dispensados de serem relacionados nos bens, direitos, dívidas e ônus reais? a) ( ) Veículos automotores, embarcações e aeronaves; b) ( ) Direitos, cujo valor unitário de aquisição não exceda R$ 5.000,00; c) ( ) Conjunto de ações e quotas de uma mesma empresa, negociados ou não em bolsa de valores; d) ( ) Dívidas ou ônus reais com valores iguais ou superiores a R$ 5.000, Não estão obrigados a constarem na ficha de bens e direitos: a) ( ) Aplicações financeiras cujo valor unitário exceda a R$ 140,00 b) ( ) Conjunto de ações e quotas de uma mesma empresa, não negociados em bolsa de valores; c) ( ) Aplicações financeiras cujo valor unitário não exceda a R$ 140,00; d) ( ) Conjunto de ações e quotas de uma mesma empresa, negociados ou não em bolsa de valores. 4. O serviço de Declaração IRFP 2015 on-line pode ser feito por: a) ( ) Contribuinte ou seu representante; b) ( ) Contribuinte com procuração eletrônica; c) ( ) Contribuinte ou seu representante com procuração eletrônica; d) ( ) Contribuinte ou representante sem necessidade de procuração eletrônica.

9 9 5. O saldo do imposto apurado na declaração pode ser pago em: a) ( ) Oito parcelas, com quota inferior a R$50,00; b) ( ) Oito parcelas, ou em quota única superior a R$100,00; c) ( ) Oito parcelas sucessivas, porém nenhuma quota pode ser inferior a R$100,00; d) ( ) Oito parcelas sucessivas, porém nenhuma quota pode ser inferior a R$50,00 e quando o saldo total for inferior a R$100,00, este deve ser pago em quota única.

10 10 2. PRINCIPAIS CUIDADOS NA DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA Além dos cuidados no preenchimento da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física é importante destacar que de acordo com o Decreto nº 3.724/2001 os exames da fiscalização somente serão considerados indispensáveis nas seguintes hipóteses: a) Subavaliação de valores de operação, inclusive de comércio exterior de aquisição ou alienação de bens ou direitos, tendo por base os correspondentes valores de mercado; b) Obtenção de empréstimos de pessoas jurídicas não financeiras ou de pessoas físicas, quando o sujeito passivo deixar de comprovar o efetivo recebimento dos recursos; c) Prática de qualquer operação com pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada em país enquadrado nas condições de tributação favorecida, conforme art. 24 da Lei nº 9.430/96; d) Omissão de rendimentos ou ganhos líquidos, decorrentes de aplicações financeiras de renda fixa ou variável; e) Realização de gastos ou investimentos em valor superior à renda disponível; f) Remessa, a qualquer título, para o exterior, por intermédio de conta de não residente, de valores incompatíveis com as disponibilidades declaradas; g) Presença de indício de que o titular de direito é interposta pessoa do titular de fato; h) As informações disponíveis, relativas ao sujeito passivo, indicarem movimentação financeira superior a dez vezes a renda disponível declarada ou, na ausência de Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda; i) A ficha cadastral do sujeito passivo, na instituição financeira, ou equipada, contenha informações falsas quanto ao endereço, rendimentos ou patrimônio; j) Rendimento inferior a dez por centro do montante anual da movimentação.

11 11 EXERCÍCIOS 1. Quais das hipóteses descritas abaixo são consideradas indispensáveis os exames da fiscalização: a) ( ) Omissão de rendimentos ou ganhos líquidos, decorrentes de aplicações financeiras de renda fixa ou variável; b) ( ) Rendimentos superior a dez por cento do montante anual da movimentação bancária; c) ( ) Realização de gastos ou investimentos em valor superior à renda disponível; d) ( ) Remessa, a qualquer titulo, para o exterior, por intermédio de conta de não residente de valores compatíveis com as disponibilidades declaradas. 2. Das situações abaixo quais carecem de fiscalização por parte da Receita Federal do Brasil? a) ( ) Quando há rendimento inferior a 10 vezes do montante anual da movimentação financeira; b) ( ) Presença de indício de que o titular de direito é interposta pessoa do titular de fato; c) ( ) Realização de gastos ou investimentos em valor inferior à renda disponível; d) ( ) Todas as alternativas estão corretas.

12 12 3. GANHO DE CAPITAL 3.1. Operações Sujeitas ao Ganho de Capital Estão sujeitas à apuração de ganho de capital 4 aquelas que importem em: a) Alienação, a qualquer título, de bens ou direitos ou cessão ou promessa de cessão de direitos à sua aquisição, tais como as realizadas por compra e venda, permuta, adjudicação, desapropriação, dação em pagamento, procuração em causa própria, promessa de compra e venda, cessão de direitos ou promessa de cessão de direitos e contratos afins; b) Transferência a herdeiros e legatários na sucessão causa mortis, a donatários na doação, inclusive em adiantamento de legítima, ou atribuição a ex-cônjuge ou ex-convivente, na dissolução da sociedade conjugal ou união estável, de bens e direitos por valor superior àquele pelo qual constavam na Declaração de Ajuste Anual do de cujus, do doador, do ex-cônjuge ou exconvivente que os tenha transferido; c) Alienação de bens ou direitos e liquidação ou resgate de aplicações financeiras, de propriedade de pessoa física, adquiridos, a qualquer título, em moeda estrangeira Isenção do Ganho de Capital a) Indenização da terra nua por desapropriação para fins de reforma agrária; 5 b) Indenização por liquidação de sinistro, furto ou roubo, relativo a objeto segurado; c) Alienação, por valor igual ou inferior a R$ ,00, do único imóvel 6 que o titular possua, individualmente, em condomínio ou em comunhão, independentemente de se tratar de terreno, terra nua, casa ou apartamento, ser residencial, comercial, industrial ou de lazer, e estar localizado em zona urbana ou rural, desde que não tenha efetuado, nos últimos cinco anos, outra alienação de imóvel a qualquer título, tributada ou não, sendo o limite considerado em relação: I- à parte de cada condômino ou proprietário, no caso de bens possuídos em condomínio; II- ao imóvel possuído em comunhão, no 4 IN SRF Nº 118/2000; IN SRF Nº 84/2001, art. 3º. 5 CF/1988, art. 184, parágrafo 5º. 6 O contribuinte que possui apenas usufruto sobre um imóvel e propriedade de outro não se enquadra nesta isenção porque para efeitos legais, o contribuinte, possui mais de um imóvel, conforme Lei nº /2002, art. 80, inciso I e art , inciso IV. É importante salientar que um casal, cujo regime de casamento é o da comunhão parcial de bens, ou companheiros em união estável, quando um dos cônjuges possui outro bem adquirido antes ou depois do casamento, não se aplica a isenção do único imóvel do casal uma vez que qualquer um dos cônjuges possua mais de um imóvel. Base Legal: Lei /2002, art ; Decreto nº 3000/1999, art. 39, inciso III; Perguntas e Respostas RFB 2014 nº 611.

13 13 caso de sociedade conjugal ou união estável (salvo contrato escrito entre os companheiros). d) Ganho apurado na alienação de imóveis adquiridos até 1969; e) O valor da redução do ganho de capital para imóveis adquiridos entre 1969 e 1988; f) O ganho auferido por pessoa física residente no Brasil na venda de imóveis residenciais, desde que o alienante, no prazo de 180 dias contados da celebração do contrato, aplique o produto da venda na aquisição de imóveis residenciais localizados no País. 7 Lembrando que a isenção aplica-se inclusive: I- aos contratos de permuta de imóveis residenciais sem recebimento de torna; II- à venda ou aquisição de imóvel residencial em construção ou na planta. A isenção não se aplica, entre outros: 8 I- à hipótese de venda de imóvel residencial com objetivo de quitar, total ou parcialmente, débito remanescente de aquisição a prazo ou à prestação de imóvel residencial já possuído pelo alienante; II- à venda ou aquisição de terreno; III- à aquisição somente de vaga de garagem ou de boxe de estacionamento. g) Alienação de bens ou direitos de pequeno valor, aqui compreendidos os seguintes limites mensais: 9 I- R$ ,00, no caso de alienação de ações negociadas no mercado de balcão; II- R$ ,00, nos demais casos. h) Restituição de participação no capital social mediante a entrega à pessoa física, pela pessoa jurídica, de bens e direitos de seu ativo avaliados por valor de mercado; 7 No caso de venda de mais de um imóvel, o prazo de 180 dias é contado a partir da data da celebração do contrato relativo a primeira operação. Na aplicação parcial do produto da venda implica na tributação do ganho proporcional ao valor da parcela não aplicada. O contribuinte somente pode usufruir deste benefício uma vez a cada cinco anos, contados a partir da data da celebração do contrato relativo à operação de venda com o referido benefício ou, no caso de venda de mais de um imóvel residencial, a 1ª operação de venda com o referido benefício. Mais detalhes ver Perguntas e Respostas 2014 RFB nº Lei nº /2005, art. 39; IN SRF Nº 599/2005, art. 2º. 9 Ficar atento a natureza dos bens, pois os bens de mesma natureza devem ser somados dentro do mês. Mais detalhes consultar Perguntas e Respostas 2014 da RFB Nº 619.

14 14 i) Transferência a pessoas jurídicas, a título de integralização de capital, de bens ou direitos pelo valor constante na declaração de rendimentos; j) Permuta de unidades imobiliárias, sem recebimento de torna (diferença recebida em dinheiro); 10 k) Permuta, caracterizada com a entrega, por valor não superior ao de face, pelo licitante vencedor, de títulos da dívida pública federal, estadual, do Distrito Federal, ou municipal, ou de outros créditos contra a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, como contrapartida à aquisição de ações ou quotas leiloadas, no âmbito dos respectivos programas de desestatização; l) Alienação de bens localizados no exterior ou representativos de direitos no exterior, bem como a liquidação ou o resgate de aplicações financeiras, adquiridas a qualquer título, na condição de não residente. 11 m) A variação cambial decorrente das alienações de bens ou direitos adquiridos e das liquidações ou resgates de aplicações financeiras realizadas com rendimentos auferidos originariamente em moeda estrangeira; 12 n) A variação cambial dos saldos dos depósitos mantidos em instituições financeiras no exterior; 13 o) Alienação de moeda estrangeira mantida em espécie, cujo total de alienações, no ano-calendário, seja igual ou inferior ao equivalente a cinco mil dólares dos Estados Unidos da América; 14 p) Doação de livros, objetos fonográficos ou iconográficos, obras audiovisuais e obras de arte, para os quais seja atribuído valor de mercado, efetuada por pessoa física a órgãos públicos, autarquias, fundações públicas ou entidades civis sem fins lucrativos, desde que os bens doados sejam incorporados ao acervo de museus, bibliotecas ou centros de pesquisa ou ensino, no Brasil, com acesso franqueado ao público em geral: I- o doador deve considerar como valor de alienação o constante em sua declaração de bens; II- o donatário registra os bens recebidos pelos valor atribuído no documento de doação As operações de permuta realizadas por contrato particular, somente se configura a permuta se a escritura pública, quando lavrada, for de permuta. Não se considera permuta a operação que envolva qualquer outro bem ou direito, que não seja bem imóvel, apurando-se o ganho de capital como dação em pagamento. (Perguntas e Resposta RFB 2014, nº 582) 11 MP Nº 2.158/2001, art. 24, parágrafo 6º, I; IN SRF Nº 118/2000, art. 14, inciso I. 12 IN SRF Nº 118/2000, art. 14, inciso II. Neste caso somente a variação cambial é isenta, o ganho é tributado. 13 IN SRF Nº 118/2000, art. 11, parágrafo 1º. 14 MP Nº 2.158/2001, art. 24, parágrafo 6º, inciso II, IN SRF Nº 118/2000, art. 14, inciso III.

15 Redução Sobre o Ganho de Capital circunstâncias: A redução sobre o ganho de capital na venda de imóveis aplica-se nas seguintes a) Na alienação de imóvel adquirido até 31/12/1988, por contribuinte residente no Brasil, pode ser aplicado um percentual fixo de redução sobre o ganho de capital, determinado em função do ano de aquisição ou incorporação do imóvel, de acordo com a tabela a seguir: PERCENTUAIS DE REDUÇÃO DO GANHO DE CAPITAL Ano de aquisição % de redução Ano de aquisição % de redução Ano de aquisição % de redução Ano de aquisição % de redução Até Fonte: IN SRF Nº 84/2001, art. 26. b) Fatores de Redução da Base de Cálculo. (Lei /2005, Art. 40) Para a apuração da base de cálculo do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital por ocasião da alienação, a qualquer título, de bens imóveis realizada por pessoa física residente no País, serão aplicados fatores de redução (FR1 e FR2) do ganho de capital apurado. A base de cálculo do imposto corresponderá à multiplicação do ganho de capital pelos fatores de redução, que serão determinados pelas seguintes fórmulas: I - FR1 = 1/1,0060 m1, onde "m1" corresponde ao número de mesescalendário, ou fração, decorridos entre o mês de janeiro de 1996 ou a data de aquisição do imóvel, se posterior, para imóveis adquiridos até o mês de novembro de 2005; II - FR2 = 1/1,0035 m2, onde "m2" corresponde ao número de mesescalendário ou fração decorridos entre o mês de dezembro de 2005 ou o mês da aquisição do imóvel, se posterior, e o de sua alienação. Na hipótese de imóveis adquiridos até 31 de dezembro de 1995, o fator de redução FR1 será aplicado a partir de 1 o de janeiro de Exemplo Prático 15 Lei Nº /2002, art. 5º.

16 16 Natureza da Operação venda Data de aquisição 01/02/1983 Data de alienação 01/11/2014 Valor de alienação R$ ,00 Custo do imóvel R$ ,00 Custo com corretagem R$ 5.000,00 Ganho de Capital Resultado 1... R$ ,00 Percentual de Redução (Lei n.º7.713, de 1988)... R$ 30, Valor de Redução (Lei n.º7.713, de 1988)... R$ ,00 Ganho de Capital Resultado 2... R$ ,00 Percentual de Redução (Lei n.º11.196, de 2005 FR1)... 50,927262% Valor de Redução (Lei n.º11.196, de 2005 FR1)... R$ ,53 Ganho de Capital Resultado 3... R$ ,47 Percentual de Redução (Lei n.º11.196, de 2005 FR2)... 31,431712% Valor de Redução (Lei n.º11.196, de 2005 FR2)... R$ ,33 Ganho de Capital Resultado 4... R$ ,14 Percentual de Redução Aplicação em outro imóvel... R$ 0, Valor de Redução - Aplicação em outro imóvel... R$ 0,00 Ganho de Capital Resultado 5... R$ ,14 Cálculo do Imposto Alienação à Vista Ganho de Capital Resultado 5... R$ ,14 Alíquota...R$ 15,00 Imposto Devido... R$ 5.652,92 Vencimento: último dia útil do mês subsequente Guia de Recolhimento do Imposto

17 Custo de Aquisição de Bens Imóveis 16 Podem integrar o custo de aquisição, quando comprovados com documentação hábil e idônea, e discriminados na declaração de rendimentos do ano-calendário da realização das despesas: a) Os gastos com a construção, ampliação e reforma, desde que os projetos tenham sido aprovados pelos órgãos municipais competentes; b) Os gastos com pequenas obras, como pintura, reparos em azulejos, encanamentos, pisos, paredes; c) As despesas com demolição de prédio construído no terreno, desde que seja condição para se efetivar a alienação; d) As despesas de corretagem referentes à aquisição do imóvel vendido, desde que suportado o ônus pelo alienante; e) Os gastos com a realização de obras públicas como colocação de meio-fio, sarjetas, pavimentação de vias, instalações de rede de esgoto e de eletricidade que tenha beneficiado o imóvel; f) O valor do imposto de transmissão pago pelo alienante na aquisição do imóvel alienado; g) O valor da contribuição de melhoria; h) O valor do laudêmio pago ao senhorio ou proprietário por desistir do seu direito de opção; i) Juros e demais acréscimos pagos para a aquisição do imóvel Cuidados Especiais no Ganho de Capital 17 Os resultados positivos e negativos apurados em operações distintas não podem ser somados algebricamente por falta de previsão legal. O ganho de capital deve ser apurado e tributado em separado com relação a cada alienação; Considera-se custo dos bens ou direitos o valor de aquisição expresso em reais; Na transferência do direito de propriedade por sucessão, nos casos de herança ou legado, deve ser observado o seguinte: se os bens ou direitos forem transferidos por valor superior ao anteriormente declarado, a diferença positiva entre o valor de transmissão e o valor constante na última Declaração 16 Perguntas e Respostas da RFB 2014 nº Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR, arts. 123, 140 e Instrução Normativa SRF nº 84, de 11 de outubro de 2001, art. 19, 3º.

18 18 de Bens e Direitos do de cujus ou o custo de aquisição, é tributada à alíquota de 15%; Alienação com recebimento parcelado 18 em bens móveis equipara-se à venda a prazo, devendo o ganho de capital ser apurado no mês da transação e tributado na medida em que as parcelas forem recebidas; Caso o preço efetivo da operação tenha sido contratado pelas partes, considera-se como valor recebido dos bens móveis no mês de seu efetivo recebimento aquele que foi contratado originalmente; Caso a operação não tenha sido expressa em dinheiro, considera-se como valor recebido dos bens móveis o seu valor de mercado no mês do efetivo recebimento, sendo que se este for superior ao valor de mercado do mês da operação, este acréscimo se sujeita ao recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão), se recebido de pessoa física, ou à retenção na fonte, se pago por pessoa jurídica, e, também, ao ajuste na Declaração de Ajuste Anual; e O ganho de capital auferido por não residente, nas operações com bens situados no Brasil, está sujeito ao imposto à alíquota de 15%. Não se aplicam as isenções e reduções dos impostos previstos para residentes no Brasil. 18 Se a operação for realizada com cláusula pro soluto o tributo sobre o ganho de capital deve ser apurado e recolhido como se a operação fosse realizada à vista. A mesma situação ocorre na venda de bens ou direitos com emissão de notas promissórias desvinculadas do contrato pela cláusula pro soluto. Se a operação de venda a prazo se der na condição pro soluto o recolhimento do imposto se dá com o efetivo recebimento de parcela. Base Legal: Lei nº 7.713/1988, art. 21; Parecer Normativo CST nº 130/1975, item 3. (Perguntas e Respostas RFB, nº 568)

19 19 EXERCÍCIOS 1. Da venda de unidade residencial para aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias. Quanto a esta possibilidade de isenção é vedado utilizar os recursos da venda para: a) ( ) Quitar, total ou parcialmente um financiamento já existente. b) ( ) Aquisição de terreno; c) ( ) Aquisição somente de vaga de garagem ou de boxe de estacionamento. d) ( ) Todas as alternativas anteriores. 2. Podem integrar o Custo de Aquisição de Bens Imóveis os gastos comprovados com documentação hábil e idônea. Dos itens descritos, qual não corresponde a essa afirmação: a) ( ) Gastos com construção, ampliação e reforma, desde que aprovados por órgãos competentes; b) ( ) O valor do imposto de transmissão pago pelo alienante na aquisição do bem alienado; c) ( ) O valor do laudêmio pago ao senhorio ou proprietário por desistir do seu direito de opção; d) ( ) Gastos com realização de obras públicas de qualquer natureza.

20 20 4. CARNÊ-LEÃO 4.1. Obrigados ao Carnê-Leão Está obrigado ao recolhimento mensal através da apuração no carnê-leão a pessoa física residente no Brasil que recebeu: a) Rendimentos de outras pessoas físicas que não tenham sido tributadas na fonte no Brasil, tais como decorrentes de arrendamento mercantil, subarrendamento, locação, sublocação de móveis ou imóveis, e os decorrentes do trabalho não assalariado, assim compreendidas todas as espécies de remuneração por serviços ou trabalhos prestados sem vínculo empregatício; b) Rendimentos ou quaisquer outros valores recebidos de fontes do exterior, tais como, trabalho assalariado ou não assalariado, uso, exploração ou ocupação de bens móveis ou imóveis, transferidos ou não para o Brasil, lucros e dividendos. Deve-se observar o disposto nos acordos, convenções e tratados internacionais firmados entre o Brasil e o país de origem dos rendimentos, e reciprocidade de tratamento; c) Emolumentos e custas dos serventuários da Justiça, como tabeliães, notários, oficiais públicos e demais servidores, independentemente de a fonte pagadora ser pessoa física ou jurídica, exceto quando forem remunerados exclusivamente pelos cofres públicos; d) Importâncias em dinheiro a título de pensão alimentícia, em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive alimentos provisionais; e) Rendimentos recebidos por residentes no Brasil que prestem serviços a embaixadas, repartições consulares, missões diplomáticas ou técnicas ou a organismos internacionais de que o Brasil faça parte; f) Rendimentos de transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados, considerando-se tributável 10% 19, no mínimo, do rendimento bruto; e g) Rendimento de transporte de passageiros, considerando-se tributável 60%, no mínimo, do rendimento bruto. 19 A partir de 1º de janeiro de 2013, conforme previsão contida no art. 18 da Lei nº /2013, que altera o disposto no inciso I do art. 9º da Lei nº 7.713/1988, o percentual que antes era de 40% passou a ser 10%.

21 Cálculo do Imposto Através do Carnê-Leão O imposto relativo ao carnê-leão é calculado mediante aplicação da tabela progressiva mensal, vigente no mês do recebimento do rendimento, sobre o total recebido no mês, observando o valor do rendimento bruto relativo a cada espécie. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto podem ser deduzidos, observados os limites e condições fixados na legislação tributária: a) As importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive prestação de alimentos provisionais, ou de escritura pública prevista no art A da Lei nº 5.869/1973. b) A quantia de R$ 179,71, por dependente, para o ano-calendário de 2014; c) As contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cujo ônus tenha sido do próprio contribuinte e desde que destinado a seu próprio benefício; d) As despesas escrituradas em livro-caixa. Exemplo Prático: RESUMO CARNÊ-LEÃO Cálculo do Imposto - Exemplo - Mês 12/ Rendimento Mensal... R$ ,00 (-) Pensão Alimentícia... R$ (2.500,00) (-) Dependentes (2)... R$ (359,42) (-) INSS... R$ (300,00) (-) Livro Caixa (Despesas)... R$ (3.000,00) = Base de Cálculo IR... R$ 3.840,58 Valor do IR 373,67 Vencimento 30/01/2015 Código DARF 0190

22 Guia de Recolhimento do Imposto 4.4. Deduções no Livro-Caixa O contribuinte que receber rendimentos do trabalho não assalariado, o titular de serviços notariais e de registro e o leiloeiro podem deduzir na receita decorrente do exercício da respectiva atividade as seguintes despesas escrituradas: a) A remuneração paga a terceiros, desde que com vínculo empregatício, e os respectivos encargos trabalhistas e previdenciários; b) Os emolumentos pagos a terceiros, assim considerados os valores referentes à retribuição pela execução, pelos serventuários públicos, de atos cartorários, judiciais e extrajudiciais; e c) As despesas de custeio pagas, necessariamente à percepção da receita e a manutenção da fonte produtora. São consideradas despesas de custeio aquelas indispensáveis à percepção da receita e à manutenção da fonte produtora, como aluguel, água, luz, telefone, material de expediente ou de consumo. As despesas com transporte, locomoção, estacionamento e manutenção de veículos próprios não são dedutíveis, com exceção das efetuadas por representante comercial autônomo quando correrem por conta deste. 20 Os dispêndios com aquisição de bens necessários à manutenção da fonte produtora, cuja vida útil ultrapasse o período de um exercício, e que não sejam consumíveis, isto é, não se extingam com sua mera utilização, tais bens não são 20 Lei nº 9.250/1995, art. 34; Decreto nº 3.000/1999, art. 75, parágrafo único, inciso II; IN SRF nº 15/2001, art. 51, parágrafo 1º, "b".

23 23 dedutíveis no livro-caixa. Estes bens devem ser informados na Declaração na ficha de Bens e Direitos. 21 As parcelas do arrendamento mercantil bem como a depreciação de bens não possuem base legal para dedução no livro-caixa. 22 Admite-se como dedução a quinta parte das despesas com aluguel, energia, água, gás, taxas, impostos, telefone fixo e celular, condomínio do imóvel quando utilizado para atividade profissional e também residencial, quando ficar impossível de comprovar quais despesas são oriundas da atividade profissional. Vale lembrar que os dispêndios com reparos, conservação e recuperação do imóvel, quando este for de propriedade do contribuinte, são indedutíveis. 23 As despesas com benfeitorias e melhoramentos efetuados pelo locatário profissional autônomo, que contratualmente fizerem parte como compensação pelo uso do imóvel locado, são dedutíveis no mês de seus dispêndios, como valor locativo. 24 As despesas com aquisições de livros, jornais, revistas, roupas especiais necessárias ao desempenho das funções profissionais são dedutíveis no livro-caixa. 25 O mesmo acontece com as despesas de propaganda, congressos e seminários 26, ligadas a atividade profissional, as quais também podem ser deduzidas no Livro-caixa Quando as Despesas Forem Superiores as Receitas No caso de as despesas escrituradas no livro-caixa excederem as receitas recebidas por serviços prestados como autônomo a pessoa física e jurídica em determinado mês, o excesso pode ser somado às despesas dos meses subsequentes até dezembro do ano-calendário. O excesso de despesas existente na apuração do mês de dezembro não deve ser transportado para o próximo ano-calendário Recolhimento do Imposto Apurado no Carnê-Leão O valor do imposto apurado mensalmente deve ser recolhido através de DARF código 0190 até o último dia útil do mês subsequente ao do recebimento do rendimento. 21 Lei nº 8.134/1990, art. 6º, inciso III; Decreto nº 3.000/1999, art. 75, inciso III; Parecer Normativo CST nº 60/ Lei nº 9.250/1995, art Parecer Normativo CST nº 60/ Perguntas e Respostas RFB 2014 nº Parecer Normativo CST nº 60/1978; e Parecer Normativo Cosit nº 358/ Neste caso é preciso guardar o certificado de comparecimento. Parecer Normativo Cosit nº 60/ Lei nº 8.134/1990, art. 6º; Decreto nº 3.000/1999, art. 76; IN SRF nº 15/2001, art. 51.

24 24 EXERCÍCIOS 1. O cálculo do Imposto através do Carnê Leão é feito: a) ( ) Mediante aplicação da tabela progressiva mensal sobre o valor liquido; b) ( ) Sobre o total recebido no mês; c) ( ) Observando o rendimento bruto relativo a cada mês; d) ( ) Todas as alternativas estão corretas. 2. Quais despesas descritas abaixo são dedutíveis no livro-caixa? a) ( ) Parcelas do arrendamento mercantil bem como depreciação de bens; b) ( ) A quinta parte das despesas com aluguel, energia, água, gás, taxas, impostos, telefone fixo e celular, condomínio do imóvel, quando utilizados para atividade profissional e residencial. c) ( ) Benfeitorias feitas pelo locatário profissional autônomo, que sob contrato fazem parte da compensação pelo uso do imóvel locado; d) ( ) Livros, jornais, revistas, entre outros necessários ao desempenho da função profissional. 3. Quando as despesas escrituradas em livro caixa excederem as receitas: a) ( ) O excesso pode ser somado às despesas dos meses subsequentes até dezembro do ano-calendário; b) ( ) O excesso não pode ser somado às despesas dos meses subsequentes do ano calendário; c) ( ) O excesso de despesas existente na apuração do mês de dezembro deve ser transportado para o próximo ano-calendário; d) ( ) Não podem existir diferenças entre os valores de receitas e despesas. 4. Podem ser deduzidos do cálculo do IR através do Carnê-Leão, exceto: a) ( ) Importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia, quando em cumprimento de decisão judicial; b) ( ) Quantia de R$179,71, por dependente, para o ano-calendário de 2014; c) ( ) Contribuições para a Previdência Social, cujo ônus tenha sido do próprio contribuinte mesmo quando não destinado a seu próprio benefício; d) ( ) Despesas escrituradas em livro-caixa

25 25 5. OPERAÇÕES NA BOLSA DE VALORES Todos os investidores que realizarem operações na Bolsa de Valores, de mercado, de futuros e assemelhados estão obrigados a entregar a declaração de ajuste anual do imposto de renda. A apuração mensal do resultado obtido na aplicação em ações é obrigatória, mesmo quando o resultado foi negativo Como apurar o imposto mensalmente 1º Passo - separar as operações normais e as day-trade É preciso separar as operações normais das day-trade 28, pois possuem tratamento tributário diferente. Em seguida é preciso apurar o custo de aquisição. Independente do resultado (ganho ou perda) é preciso apurar, já descontando seus custos operacionais (corretagens e taxas). Para isso você deve utilizar o conceito de preço médio de compra das ações em sua carteira. Exemplo: Dia 02/02/2015 Compra de 400 ações PETR4 Venda 200 ações PETR4. Neste caso 200 ações são consideradas day-trade e as outras 200 operação normal. 2º Passo - Apurar o resultado mensal Pela alienação é preciso apurar mensalmente o resultado individualmente para apurar o valor da alienação e deduzir o custo para chegar ao resultado de cada operação. Em seguida é necessário totalizar todas as operações apurando o resultado do mês. Vale lembrar que as operações normais devem ser apuradas separadamente das operações day-trade. É importante frisar que uma ordem (alienação) executada em um determinado mês e liquidada no mês seguinte é preciso apurar o ganho no mês do pregão. 3º Passo - Descontar prejuízos acumulados Após chegar ao resultado das operações normais e das operações day-trade e possível descontar eventuais prejuízos de meses anteriores, lembrando que somente 28 Operações day-trade: é quando ocorre a compra e a venda no mesmo dia. Cuidado, pois a venda antes da compra no mesmo dia também é considera operação day-trade.

26 26 podem ser descontados prejuízos de mesmas operações, ou seja: o prejuízo de operações normais somente podem ser compensados com lucros de operações normais e prejuízos de operações day-trade com lucros de operações day-trade. Eventuais prejuízos não compensados dentro do ano podem ser compensados no ano seguinte desde que estejam segregados entre operações comuns e day-trade. Nesta situação é preciso preencher o valor do prejuízo de anos anteriores na linha própria do mês de janeiro no Demonstrativo de Apuração dos Ganhos em Renda Variável, anexo à declaração da pessoa física. 4º Passo - Apuração do imposto mensal Para apurar o imposto devido mensalmente basta aplicar a alíquota de 15% sobre o resultado positivo das operações comuns 29 e 20% sobre o resultado positivo 30 das operações day-trade. 5º Passo - Descontar o IRRF Do imposto apurado anteriormente é possível deduzir o imposto de renda retido na fonte pela corretora de valores incluindo os de meses anteriores que ainda não foram abatidos. Eventuais saldos retidos que não foram compensados durante o ano carecem que uma atenção especial. O saldo não utilizado de imposto de renda retido na fonte em operações de day-trade, acumulado ao final de um ano, pode ser objeto de pedido de restituição, mediante a utilização do programa PER/DCOMP, disponível no site da Receita Federal. O saldo não utilizado de imposto de renda retido na fonte em operações comuns pode ser compensado com o imposto devido na Declaração de Ajuste Anual, devendo informar essa utilização na ficha Imposto Pago, em linha própria cujo título é Imposto de Renda na Fonte (Lei nº , de 2004). 6º Passo - Imposto de Renda de Ações A diferença encontrada entre o imposto apurado e o desconto do imposto de renda retido é o valor do imposto devido o qual deve ser recolhido em DARF, código 6015, até o último dia do mês seguinte ao fato gerador. 29 Já ajustado com eventuais compensações de meses anteriores. 30 Também ajustado com eventuais compensações de meses anteriores.

27 Isenção do Imposto de Renda de operações comuns Estão isentas do Imposto de Renda as operações efetuadas com ações, no mercado à vista de bolsas de valores ou mercado de balcão, se o total das alienações desse ativo, realizadas no mês, não exceder a R$ , Quando o valor total de venda for superior a R$ ,00 é preciso calcular o imposto devido das operações comuns aplicando o percentual de 15% sobre o resultado (lucro) sendo permitido descontar taxas e corretagem. Lembrando ainda que a corretora já retêm uma parcela de 0,005% 32 do valor das vendas a título de imposto de renda para as operações normais (comuns), para as operações day-trade a retenção é de 1% 33 sobre o resultado da operação, sendo que tais valores também podem, ser descontado do imposto devido. É importante esclarecer que o limite de R$ 20 mil refere-se às alienações (vendas) de ações efetuadas no mês no mercado à vista, e não aos ganhos (diferença entre a venda e o custo de aquisição). Desse modo, para saber se são isentos os ganhos auferidos pelo investidor pessoa física em operações com ações no mercado à vista, deve-se verificar o valor mensal das alienações que geraram esses ganhos. Se em um mês as vendas de ações no mercado à vista atingiram R$ 18 mil, que gerou um ganho de R$ 5.000,00 o imposto de renda será isento. Se a alienação fosse de R$ 20,000,01 o ganho total precisa ser tributado, ou seja: não existe uma faixa de alienação que seja isenta do imposto de renda. Para fins de cálculo do limite de R$ 20 mil, as alienações devem ser consideradas em seu valor bruto. O ganho líquido isento (e não o valor das alienações) deve ser informado na ficha de Rendimentos Isentos ou Não Tributáveis da declaração anual. Esse ganho não deve ser informado no Demonstrativo de Apuração dos Ganhos em Renda Variável. Por outro lado, se as operações com ações no mercado à vista produzirem perda mensal, caso queira utilizá-la na compensação de ganhos nos meses seguintes o investidor deve informar o valor dessa perda no Demonstrativo de Apuração dos Ganhos em Renda Variável, ainda que as operações que produziram a referida perda tenham somado valor mensal de alienação inferior a R$ 20 mil. 31 Instrução Normativa RFB nº 1.022/2010, art Instrução Normativa RFB nº 1.022/2010, art Instrução Normativa RFB nº 1.022/2010, art. 54.

28 Bonificações em ações Esta é uma operação que acontece quando a empresa na qual você investiu faz incorporação de lucros para fins de aumento de capital social. Quando esta situação ocorrer é preciso adicionar tais valores ao custo de aquisição das ações. Desta forma os valores recebidos como bonificações estão isentos do imposto de renda e devem ser declarados no ajuste anual do imposto de renda como rendimentos isentos ou não tributáveis Desmembramento e agrupamento de ações O desmembramento (split) ou agrupamento (inplit) de ações de uma carteira não representa lucro ou prejuízo, logo não ocorre a incidência do imposto de renda. Neste caso é preciso ficar atento para realizar o ajuste no custo de aquisição das ações considerando o custo total do lote dividido pelo número de ações Dividendos Os valores recebidos a título de dividendos não estão sujeitos ao imposto de renda, uma vez que representam o lucro líquido da empresa pagadora, o qual está isento de imposto de renda Juros sobre o capital próprio No recebimento de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) a fonte pagadora faz a retenção do imposto de renda, o qual não é possível de compensação no ajuste anual do imposto de renda, devendo ser declarado como rendimento sujeito a tributação exclusiva ou definitiva Ações mantidas em carteira no final do ano As ações mantidas em carteira ao final do ano devem ser informadas na declaração de bens e direitos pelo valor de aquisição.

29 29 EXERCÍCIO 1. O que são operações Day-trade? a) ( ) Quando ocorre a compra e a venda das ações no mesmo mês; b) ( ) Quando ocorre a venda antes da compra no mesmo dia; c) ( ) Quando ocorre a compra e a venda no mesmo dia e quando ocorre a venda antes da compra no mesmo dia, também é considerada operação Day-trade. d) ( ) n.d.a.

30 30 6. CRUZAMENTOS DE INFORMAÇÕES DA PESSOA FÍSICA Ao longo dos anos, a Receita Federal do Brasil desenvolveu mecanismos facilitadores do controle de sonegação fiscal. Foram criados diversos instrumentos com intuito de fazer o cruzamento das informações apresentadas pela pessoa física junto a tal autarquia, entre elas destacam-se: DIMOB Declaração de Informações Sobre Atividade Imobiliária; DOI Declaração de Operações Imobiliárias; ECF Escrituração Contábil Fiscal; DIRF Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte; DECRED Declaração de Operações com Cartão de Crédito; DECLARAÇÃO SOBRE LUCROS E DIVIDENDOS das empresas; RAIS Relação Anual de Informações Sociais; DIMOF Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira; DITR Declaração do Imposto Territorial Rural; DCTF Declaração de Créditos e Débitos Tributários Federais; DEMED Declaração de Serviços Médicos e de Saúde; DEFIS Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais; e DSPJ Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica. O projeto de cruzamento de informações que está sendo implantado no Brasil é considerado um dos mais modernos, completos e eficazes que existem no mundo. Um

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR Muito embora não seja uma novidade, já que a maioria das pessoas estejam obrigadas a entregar a Declaração de Imposto de Renda, trazemos aqui alguns

Leia mais

Especial Imposto de Renda 2015

Especial Imposto de Renda 2015 Especial Imposto de Renda 2015 01. Quais são os limites de rendimentos que obrigam (pessoa física) a apresentação da Declaração de Ajuste Anual relativa ao ano-calendário de 2014, exercício de 2015? A

Leia mais

IR/ PESSOAS FÍSICAS GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS OU DIRIEITOS

IR/ PESSOAS FÍSICAS GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS OU DIRIEITOS IR/ PESSOAS FÍSICAS GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS OU DIRIEITOS Nesta edição, a Asscontas traz esclarecimentos acerca do cálculo e da incidência do Imposto de Renda sobre o ganho de capital auferido

Leia mais

IRPF 2015 Imposto de Renda Pessoa Física

IRPF 2015 Imposto de Renda Pessoa Física CIRCULAR Nº 13/2015 São Paulo, 23 de Fevereiro de 2015. IRPF 2015 Imposto de Renda Pessoa Física Ano-Base 2014 Prezado cliente, No dia 03 de fevereiro de 2015 a Receita Federal publicou a Instrução Normativa

Leia mais

GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE IMÓVEL (POR PESSOA FÍSICA)

GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE IMÓVEL (POR PESSOA FÍSICA) GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE IMÓVEL (POR PESSOA FÍSICA) A legislação brasileira prevê alguns benefícios na alienação de imóveis por pessoas físicas residentes no país. Os não-residentes não possuem

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA - 2011

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA - 2011 IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA - 2011 Perguntas e Respostas 1. QUAL CONDIÇÃO TORNA A PESSOA FÍSICA OBRIGADA A APRESENTAR DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA? Está obrigado a apresentar a declaração,

Leia mais

IRPF 2012 Imposto de Renda Pessoa Física

IRPF 2012 Imposto de Renda Pessoa Física CIRCULAR Nº 09/2012 São Paulo, 10 de Fevereiro de 2012. IRPF 2012 Imposto de Renda Pessoa Física Ano-Base 2011 Prezado cliente, No dia 06 de Fevereiro de 2012 a Receita Federal publicou a Instrução Normativa

Leia mais

Organização Hilário Corrêa Assessoria Empresarial e Contabilidade

Organização Hilário Corrêa Assessoria Empresarial e Contabilidade Desde o dia 02/03/2015 iniciamos o período de entrega da declaração de imposto de renda pessoa física de 2015 com base nos fatos ocorridos no ano de 2014, a declaração poderá ser transmitida até o dia

Leia mais

b) receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40.

b) receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40. Vitória/ES, 23 de fevereiro de 2013. ORIENTAÇÕES PARA DECLARAÇÃO DO IRPF 2013 A partir do dia 1º março a Receita Federal começa a receber a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física.

Leia mais

IRRF/ 2014. Instalar o programa da Receita Federal. WWW.receita.fazenda.gov.br. Nova. Após abrir declaração (importação/nova)

IRRF/ 2014. Instalar o programa da Receita Federal. WWW.receita.fazenda.gov.br. Nova. Após abrir declaração (importação/nova) IRRF/ 2014 Instalar o programa da Receita Federal WWW.receita.fazenda.gov.br Nova Tenho Anterior Após abrir declaração (importação/nova) Durante a importação o programa 2013 traz também os pagamentos efetuados.

Leia mais

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA/2015

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA/2015 DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA/2015 Regulamento para a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda, PESSOA FÍSICA, exercício de 2015, ano-calendário de 2014. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA

Leia mais

CHEGOU A HORA DE ACERTARMOS AS CONTAS COM O LEÃO.

CHEGOU A HORA DE ACERTARMOS AS CONTAS COM O LEÃO. Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2012 Sr. Cliente: CHEGOU A HORA DE ACERTARMOS AS CONTAS COM O LEÃO. No período de 01 de março até 30 de abril de 2012, a RFB estará recepcionando as Declarações do Imposto

Leia mais

Parte III. Profa. Alessandra Brandão

Parte III. Profa. Alessandra Brandão Parte III Profa. Alessandra Brandão DIRF - Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte É a declaração feita pela FONTE PAGADORA, com o objetivo de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil:

Leia mais

CONFIRA COMO ENVIAR A DECLARAÇÃO DO IR 2009

CONFIRA COMO ENVIAR A DECLARAÇÃO DO IR 2009 CONFIRA COMO ENVIAR A DECLARAÇÃO DO IR 2009 Passo 1 - Tipo de declaração Nesta tela, o contribuinte escolhe se deseja fazer a declaração de ajuste anual, para prestar conta sobre seus rendimentos e despesas

Leia mais

Tributação do lucro imobiliário na alienação de imóvel

Tributação do lucro imobiliário na alienação de imóvel Tributação do lucro imobiliário na alienação de imóvel João dos Santos * 1. Os imóveis de propriedade das pessoas físicas são registrados e mantidos na declaração de bens que integra a declaração de ajuste

Leia mais

PERMUTA DE IMÓVEIS CONCEITO

PERMUTA DE IMÓVEIS CONCEITO PERMUTA DE IMÓVEIS CONCEITO Considera-se permuta toda e qualquer operação que tenha por objeto a troca de uma ou mais unidades imobiliárias, prontas ou a construir, por outra ou outras unidades imobiliárias,

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 60 - Data 20 de fevereiro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF de Transportador Autônomo

Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF de Transportador Autônomo Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF de 10/02/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Incidência do IRRF para

Leia mais

Física. Pessoa IMPOSTO DE RENDA. c o n t a b i l i z e. É hora de acertar as contas com o Leão

Física. Pessoa IMPOSTO DE RENDA. c o n t a b i l i z e. É hora de acertar as contas com o Leão IMPOSTO DE RENDA Distribuição Gratuita Pessoa Física É hora de acertar as contas com o Leão CONTRATE UM PROFISSIONAL E EVITE PROBLEMAS Entre em contato conosco 47 3028-1483 contabilize@contabilizesc.com.br

Leia mais

IRPF 2014 CARTILHA IR 2014

IRPF 2014 CARTILHA IR 2014 IRPF 2014 CARTILHA IR 2014 A MAPFRE Previdência desenvolveu para os participantes de plano de previdência complementar PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), FGB Tradicional (Fundo Gerador de Benefício)

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 599, de 28 de dezembro de 2005

Instrução Normativa SRF nº 599, de 28 de dezembro de 2005 Instrução Normativa SRF nº 599, de 28 de dezembro de 2005 DOU de 30.12.2005 Dispõe sobre os arts. 38, 39 e 40 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, relativamente ao Imposto de Renda incidente sobre

Leia mais

Especial Imposto de Renda 2015

Especial Imposto de Renda 2015 Especial Imposto de Renda 2015 01. Durante o ano de 2014 contribuí para a Previdência Social como autônoma. Como devo fazer para deduzir esses valores? Qual campo preencher? Se pedirem CNPJ, qual devo

Leia mais

Imposto de Renda Pessoa Física 2015

Imposto de Renda Pessoa Física 2015 Imposto de Renda Pessoa Física 2015 1 IRPF É um imposto federal brasileiro que incide sobre todas as pessoas que tenham obtido um ganho acima de um determinado valor mínimo. Anualmente este contribuinte

Leia mais

Guia de Declaração de IRPF 2011. Ano-calendário 2010. Previdência. IR 2010 Prev e Cp_v2

Guia de Declaração de IRPF 2011. Ano-calendário 2010. Previdência. IR 2010 Prev e Cp_v2 Guia de Declaração de IRPF 2011 Ano-calendário 2010 Previdência IR 2010 Prev e Cp_v2 Quem é obrigado a declarar? Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente

Leia mais

O QUE É IRPF? Imposto Sobre a Renda Pessoa Física

O QUE É IRPF? Imposto Sobre a Renda Pessoa Física O QUE É IRPF? Imposto Sobre a Renda Pessoa Física O QUE É DAA? É a Declaração de Imposto de Renda Anual Denominada - Declaração de Ajuste Anual ÓRGÃOS REGULADORES Receita Federal do Brasil Procuradoria

Leia mais

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

IRPF 2012 Cartilha IR 2012

IRPF 2012 Cartilha IR 2012 IRPF 2012 Cartilha IR 2012 A MAPFRE Previdência desenvolveu para os participantes de plano de previdência complementar PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), FGB Tradicional (Fundo Gerador de Benefício)

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS PERGUNTAS E RESPOSTAS Palestra Imposto de Renda: "entenda as novas regras para os profissionais da Odontologia" Abril/2015 Palestra Imposto de Renda 2015 A Receita Federal do Brasil RFB para o exercício

Leia mais

Obrigatoriedade na declaração

Obrigatoriedade na declaração A declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2010 aparece com algumas novidades, especialmente em relação aos parâmetros que definem a obrigatoriedade da apresentação, o que deverá fazer com que diminua,

Leia mais

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE Nome: ESMERALDA ROCHA Data de Nascimento: 19/02/1964 Título Eleitoral: 0153835060116 Houve mudança de endereço? Sim Um dos declarantes é pessoa com doença grave ou portadora

Leia mais

Pessoas obrigadas a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2015

Pessoas obrigadas a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2015 Pessoas obrigadas a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do IRPF 2015 Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente ao exercício de 2015, a pessoa física

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 31 - Data 30 de janeiro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF Assunto: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF Ementa: ALIENAÇÃO DE

Leia mais

Orientações gerais. Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física DIRPF e Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior CBE

Orientações gerais. Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física DIRPF e Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior CBE Orientações gerais Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física DIRPF e Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior CBE Exercício 2016 Ano base 2015 Exercício É o ano de apresentação da declaração Ano-Base

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 INFORMAÇÕES GERAIS Pessoa Jurídica Lucro Real Tributação com base no lucro efetivo demonstrado através do livro diário de contabilidade (obrigatório) 1. Empresas obrigadas à apuração

Leia mais

Cartilha Declaração de Imposto de Renda 2016

Cartilha Declaração de Imposto de Renda 2016 CARTILHA DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2016 1 SUMÁRIO 1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO... 4 1.1. Pessoas obrigadas à apresentação da Declaração de Ajuste Anual IRPF 2016... 4 1.2. Pessoas dispensadas

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO TRIBUTAÇÃO As informações apresentadas abaixo constituem um resumo das principais considerações fiscais da legislação brasileira que afetam o Fundo e seus investidores e não têm o propósito de ser uma

Leia mais

Boletim de Relacionamento Previdência. Imposto de Renda Sul América Previdência

Boletim de Relacionamento Previdência. Imposto de Renda Sul América Previdência Boletim de Relacionamento Previdência Imposto de Renda Sul América Previdência Prezado Participante, Desenvolvemos um guia para que você, que possui um Plano de Previdência PGBL ou Tradicional ou um Plano

Leia mais

Página 1 de 9 Normas - Sistema Gestão da Informação Visão Anotada INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1545, DE 03 DE FEVEREIRO DE 2015 (Publicado(a) no DOU de 04/02/2015, seção 1, pág. 9) Dispõe sobre a apresentação

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 298, de 12 de fevereiro de 2003

Instrução Normativa SRF nº 298, de 12 de fevereiro de 2003 Instrução Normativa SRF nº 298, de 12 de fevereiro de 2003 Aprova o formulário Resumo de Apuração de Ganhos - Renda Variável, para o exercício de 2004, ano-calendário de 2003. O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 10.451, DE 10 DE MAIO DE 2002.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 10.451, DE 10 DE MAIO DE 2002. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 10.451, DE 10 DE MAIO DE 2002. Altera a legislação tributária federal e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Dedução de dependentes da base de cálculo do IRRF - Federal

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Dedução de dependentes da base de cálculo do IRRF - Federal Dedução de dependentes da base de cálculo do IRRF - Federal 03/02/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão...

Leia mais

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos fictícios. 1 Sistema Cumulativo Pessoa Jurídica tributada pelo

Leia mais

DIRPF 2015 - REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO. Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 13/02/2015. Sumário:

DIRPF 2015 - REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO. Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 13/02/2015. Sumário: DIRPF 2015 - REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 13/02/2015. Sumário: 1 - INTRODUÇÃO 2 - OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO 2.1 - Quanto à Renda 2.2 - Ganho

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA IMPOSTO DE RENDA IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA IMPOSTO l ELEMENTOS DO IMPOSTO: INCIDÊNCIA FATO GERADOR PERÍODO DE APURAÇÃO BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTA INCIDÊNCIA l IRPF - É o imposto que incide sobre o produto

Leia mais

CIRCULAR Medida Provisória 252/05

CIRCULAR Medida Provisória 252/05 CIRCULAR Medida Provisória 252/05 A Medida Provisória 252/05, publicada no Diário Oficial em 16 de junho de 2005, instituiu regimes especiais de tributação, alterou parte da legislação de Imposto de Renda,

Leia mais

CAPÍTULO III DA FORMA DE ELABORAÇÃO

CAPÍTULO III DA FORMA DE ELABORAÇÃO Instrução Normativa RFB Nº 1246 DE 03/02/2012 (Federal) Data D.O.: 06/02/2012 Dispõe sobre a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente ao exercício de 2012, ano-calendário

Leia mais

Tributação. Mercado de Derivativos, Fundos e Clubes de Investimentos, POP e Principais Perguntas

Tributação. Mercado de Derivativos, Fundos e Clubes de Investimentos, POP e Principais Perguntas Tributação Mercado de Derivativos, Fundos e Clubes de Investimentos, POP e Principais Perguntas 1 Índice Imposto de Renda para Mercado de Opções 03 Exemplos de Apuração dos Ganhos Líquidos - Antes do Exercício

Leia mais

Guia Declaração Imposto de Renda 2013. Investimentos. Março de 2013. Brasil

Guia Declaração Imposto de Renda 2013. Investimentos. Março de 2013. Brasil Guia Declaração Imposto de Renda 2013 Investimentos Março de 2013 Brasil Guia de Declaração IR 2013 -Investimentos 2 O dia 30/04/2013 é último dia para entrega da declaração anual do Imposto de Renda 2013

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/irpf/2008/perguntas/aplicfinanrenfi...

http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/irpf/2008/perguntas/aplicfinanrenfi... Page 1 of 8 Aplicações Financeiras - Renda Fixa e Renda Variável 617 Quais são as operações realizadas nos mercados financeiro e de capital? Nesses mercados são negociados títulos, valores mobiliários

Leia mais

IV - Bens e direitos que devem ser declarados

IV - Bens e direitos que devem ser declarados IV - Bens e direitos que devem ser declarados Regra geral, devem ser relacionados nessa ficha da Declaração a totalidade dos bens e direitos que, no Brasil ou no exterior, constituam, em 31 de dezembro

Leia mais

LIVRO CAIXA - PESSOA FÍSICA

LIVRO CAIXA - PESSOA FÍSICA LIVRO CAIXA - PESSOA FÍSICA O profissional que percebe remuneração sem vínculo empregatício, assim como os titulares de serviços notariais e de registro e os leiloeiros, poderá deduzir da receita recebida

Leia mais

Administrar uso do FGTS no consórcio de imóvel

Administrar uso do FGTS no consórcio de imóvel Administrar uso do FGTS no consórcio de imóvel Quais são as possibilidades de uso do FGTS no consórcio? Oferta de lance em consórcio de imóvel residencial O consorciado poderá utilizar até 100% do saldo

Leia mais

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas Tributação em bases universais: pessoas jurídicas A MP 627, na linha adotada pelo STF na ADI 2.588, previu a tributação automática no Brasil somente dos lucros auferidos no exterior por controladas ou

Leia mais

Índice 1. Obrigatoriedades... 3. 2. Forma de elaborar a declaração de IRPF 2013... 4. 2.1 Formas de entrega... 4. 2.2 Prazo de entrega...

Índice 1. Obrigatoriedades... 3. 2. Forma de elaborar a declaração de IRPF 2013... 4. 2.1 Formas de entrega... 4. 2.2 Prazo de entrega... Índice 1. Obrigatoriedades... 3 2. Forma de elaborar a declaração de IRPF 2013... 4 2.1 Formas de entrega... 4 2.2 Prazo de entrega... 4 2.3 Multa pelo atraso na entrega da declaração... 4 3. Modelos de

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital

Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital Formas de Redução e Isenção da Obrigação Tributária gerada pelo ganho de capital com a venda de imóveis. Lucas Calafiori Catharino de Assis Conceito de Tributo

Leia mais

SAFRAS & CIFRAS NOVIDADES DA DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA 2013

SAFRAS & CIFRAS NOVIDADES DA DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA 2013 NOVIDADES DA DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA 2013 *Ana Paiva * Jacqueline Abreu *Mariana Roza O contribuinte, ao baixar o programa para preencher a sua Declaração de Imposto de Renda Pessoa

Leia mais

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal após a Lei 11638/07 Quando informado o registro: as instituições sujeitas

Leia mais

Imposto de Renda 2012 MANUAL DE INFORMAÇÕES

Imposto de Renda 2012 MANUAL DE INFORMAÇÕES Imposto de Renda 2012 MANUAL DE INFORMAÇÕES Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2012: consulte as informações em seu Informe de Rendimentos Fator (IRF), Ano Calendário de 2011. Elaboramos este

Leia mais

Orientações Gerais Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física DIRPF E Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior CBE

Orientações Gerais Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física DIRPF E Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior CBE Orientações Gerais Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física DIRPF E Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior CBE Exercício 2013 Ano base 2012 I. DIRPF - Obrigatoriedade de Apresentação da Declaração

Leia mais

Guia Declaração. Investimentos. Março de 2012. Brasil

Guia Declaração. Investimentos. Março de 2012. Brasil 1 Guia Declaração Imposto de Renda 2012 Investimentos Março de 2012 Brasil Guia de Declaração IR 2012 - Investimentos 2 O dia 30/04/2012 é ultimo dia para entrega da declaração anual do Imposto de Renda

Leia mais

1º Fica dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual, a pessoa física que se enquadrar:

1º Fica dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual, a pessoa física que se enquadrar: SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.246,DE 3 DE FEVEREIRO DE 2012 Dispõe sobre a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente ao exercício

Leia mais

IRPJ. Lucro Presumido

IRPJ. Lucro Presumido IRPJ Lucro Presumido 1 Características Forma simplificada; Antecipação de Receita; PJ não está obrigada ao lucro real; Opção: pagamento da primeira cota ou cota única trimestral; Trimestral; Nada impede

Leia mais

IRPF IR2013. Chegou a hora de declarar o. Especial

IRPF IR2013. Chegou a hora de declarar o. Especial Boletim Informativo dirigido a participantes de planos de previdência da Bradesco Vida e Previdência Março de 2013 Especial IRPF 2013 Chegou a hora de declarar o IR2013 >> Fique por dentro >> Onde informar

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Centro de Economia e Administração. Faculdade de Ciências Contábeis

Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Centro de Economia e Administração. Faculdade de Ciências Contábeis Pontifícia Universidade Católica de Campinas Centro de Economia e Administração Faculdade de Ciências Contábeis OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO Renda Recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste

Leia mais

TRIBUTAÇÃO. Atualizado em 12/2011

TRIBUTAÇÃO. Atualizado em 12/2011 TRIBUTAÇÃO Atualizado em 12/2011 1 Tributação dos Fundos de Investimento Instruções Normativas SRF nº 487 (30/12/04) e nº 489 (07/01/05) Lei nº 11.033/04 2 Base de Incidência de IR Base de incidência:

Leia mais

Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005)

Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005) LUCRO IMOBILIÁRIO PESSOA FÍSICA ISENÇÃO E TRIBUTAÇÃO PELO IMPOSTO DE VENDA NOVA GARANTIA DA LOCAÇÃO: FUNDO DE INVESTIMENTO INCORPORAÇÃO POSSE EM ÁREAS PÚBLICAS Lei nº 11.196, de 21.11.2005 (DOU-1 22.11.2005)

Leia mais

Cartilha Imposto de Renda 2014 ÍNDICE 1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO...3

Cartilha Imposto de Renda 2014 ÍNDICE 1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO...3 CARTILHA DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2014 ÍNDICE 1. OBRIGATORIEDADE DE APRESENTAÇÃO...3 2. FORMA DE ELABORAR A DECLARAÇÃO DE IRPF 2014...4 2.1 FORMAS DE ENTREGA...4 2.2 PRAZO DE ENTREGA...4 2.3 MULTA

Leia mais

INFORME DE RENDIMENTOS

INFORME DE RENDIMENTOS INFORME DE RENDIMENTOS Consultoria Técnica / Obrigações Acessórias Circular 06/2015 1. INTRODUÇÃO Instituído pela Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal sob nº 690 de 20/12/2006, as instituições

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos IRRF de Locador Residente no Exterior

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos IRRF de Locador Residente no Exterior IRRF de 23/07/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 5 3.1 Incidência do Imposto de Renda Sobre Locação de Imóveis... 5 3.2

Leia mais

Treinamento da DIRF e Comprovante de Rendimentos

Treinamento da DIRF e Comprovante de Rendimentos Treinamento da DIRF e Comprovante de Rendimentos Este treinamento tem o objetivo de demonstrar as informações e funcionalidades da DIRF em relação às rotinas específicas do sistema JB Folha de Pagamento.

Leia mais

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPROVAÇÃO DE INFORMAÇÕES

DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPROVAÇÃO DE INFORMAÇÕES DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA COMPROVAÇÃO DE INFORMAÇÕES Documentação que deve ser apresentada pelo candidato e membros do grupo familiar, quando for o caso, na fase de comprovação de informações. É vedado

Leia mais

Cape contabilidade LUCRO REAL

Cape contabilidade LUCRO REAL 1. CONCEITO LUCRO REAL No regime do lucro real o Imposto de Renda devido pela pessoa jurídica é calculado sobre o valor do lucro líquido contábil ajustado pelas adições, exclusões e compensações prescritas

Leia mais

Indique o Banrisul - banco 041 - para crédito da restituição do Imposto de Renda e aproveite as vantagens que só cliente Banrisul tem.

Indique o Banrisul - banco 041 - para crédito da restituição do Imposto de Renda e aproveite as vantagens que só cliente Banrisul tem. Guia IR 2012 No Banrisul, o leão não assusta. Indique o Banrisul - banco 041 - para crédito da restituição do Imposto de Renda e aproveite as vantagens que só cliente Banrisul tem. O Banrisul antecipa

Leia mais

Pessoa Física Ganho de Capital Apuração e Recolhimento do Imposto de Renda

Pessoa Física Ganho de Capital Apuração e Recolhimento do Imposto de Renda Pessoa Física Ganho de Capital Apuração e Recolhimento do Imposto de Renda SUMÁRIO 1. Introdução 2. Conceito de Ganho de Capital 3. Contribuintes 3.1. Residentes ou domiciliados no exterior que aliena

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de Imposto de Renda sobre juros e multas geradas por atraso no pagamento de aluguel e

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de Imposto de Renda sobre juros e multas geradas por atraso no pagamento de aluguel e Incidência de Imposto de Renda sobre juros e multas geradas por atraso no pagamento de e descontos concedidos no recebimento antecipado. 22/06/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas

Leia mais

OBS.: Devem ser apresentadas pelo candidato na fase de comprovação de informações: cópias dos documentos e originais para conferência.

OBS.: Devem ser apresentadas pelo candidato na fase de comprovação de informações: cópias dos documentos e originais para conferência. ATENÇÃO: Apresentar a documentação na Central de Atendimento - UNICURITIBA, na rua Chile, 1.678, Bairro Rebouças em Curitiba, das 8 às 21 horas. Documentação necessária OBS.: Devem ser apresentadas pelo

Leia mais

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. CIRCULAR Nº 2824 Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. Altera procedimentos para reavaliação de imóveis de uso próprio por parte de instituições financeiras, demais instituições

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA CÁLCULO DE RENDA FAMILIAR BRUTA MENSAL PER CAPITA E DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA. Conceitos

PROCEDIMENTO PARA CÁLCULO DE RENDA FAMILIAR BRUTA MENSAL PER CAPITA E DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA. Conceitos PROCEDIMENTO PARA CÁLCULO DE RENDA FAMILIAR BRUTA MENSAL PER CAPITA E DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA Conceitos De acordo com a Portaria Normativa do Ministério da Educação de n 18, de 11 de outubro de 2012, que

Leia mais

Tributação. Mercado à Vista e Day Trade, Compensação de Perdas e Declaração no Informe do Imposto Renda

Tributação. Mercado à Vista e Day Trade, Compensação de Perdas e Declaração no Informe do Imposto Renda Tributação Mercado à Vista e Day Trade, Compensação de Perdas e Declaração no Informe do Imposto Renda Índice Quem recolhe o Imposto? 3 Prazo para Recolhimento 3 Como calcular o Imposto 3 Imposto de Renda

Leia mais

INFORMAÇÃO TRIBUTÁRIA CONTRIBUIÇÕES JANEIRO/1989 A DEZEMBRO/1995 INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.343/2013

INFORMAÇÃO TRIBUTÁRIA CONTRIBUIÇÕES JANEIRO/1989 A DEZEMBRO/1995 INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.343/2013 INFORMAÇÃO TRIBUTÁRIA CONTRIBUIÇÕES JANEIRO/1989 A DEZEMBRO/1995 INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1.343/2013 Considerando a publicação da Instrução Normativa (IN) nº 1.343 em 08 de abril de 2013 pela Receita

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010 Define as regras e os prestadores de serviços e substitutos tributários do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza obrigados a efetuar a Declaração Eletrônica Mensal

Leia mais

AGENDA TRIBUTÁRIA FEDERAL: DEZEMBRO DE 2015 - ADE CODAC Nº 37, DE 20/11/2015

AGENDA TRIBUTÁRIA FEDERAL: DEZEMBRO DE 2015 - ADE CODAC Nº 37, DE 20/11/2015 AGENDA TRIBUTÁRIA FEDERAL: DEZEMBRO DE 2015 - ADE CODAC Nº 37, DE 20/11/2015 Divulga a Agenda Tributária do mês de dezembro de 2015. O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição

Leia mais

a d en e R d sto o p e Im 20 d eclaração Cartilha D 1

a d en e R d sto o p e Im 20 d eclaração Cartilha D 1 ÍNDICE 1. Obrigatoriedades... 3 2. Forma de elaborar a declaração de IRPF 2014... 4 2.1 Formas de entrega... 4 2.2 Prazo de entrega... 4 2.3 Multa pelo atraso na entrega da declaração... 4 3. Modelos de

Leia mais

ANEXO I DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS NA CPSA 1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE E DOS MEMBROS DO SEU GRUPO FAMILIAR

ANEXO I DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS NA CPSA 1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE E DOS MEMBROS DO SEU GRUPO FAMILIAR ANEXO I DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS NA CPSA 1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE E DOS MEMBROS DO SEU GRUPO FAMILIAR - Carteira de Identidade fornecida pelos órgãos de segurança pública das Unidades da Federação;

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE LÚCIA HELENA BRISKI YOUNG Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte, calculado de acordo com a tabela progressiva mensal, os rendimentos do trabalho assalariado pagos

Leia mais

Confira os critérios para retenção do Imposto de Renda sobre aluguéis e royalties

Confira os critérios para retenção do Imposto de Renda sobre aluguéis e royalties ALUGUÉIS Retenção do Imposto Confira os critérios para retenção do Imposto de Renda sobre aluguéis e royalties A legislação tributária prevê que constituem rendimento bruto sujeito ao Imposto de Renda

Leia mais

ANEXO I DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE E DOS MEMBROS DE SEU GRUPO FAMILIAR

ANEXO I DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE E DOS MEMBROS DE SEU GRUPO FAMILIAR ANEXO I DOCUMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDANTE E DOS MEMBROS DE SEU GRUPO FAMILIAR A CPSA deverá solicitar, salvo em caso de dúvida, somente um dos seguintes comprovantes de identificação: 1. Carteira

Leia mais

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE?

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? 1. O que são os FUNDOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? São recursos públicos mantidos em contas bancárias específicas. Essas contas têm a finalidade de receber repasses orçamentários e depósitos

Leia mais

Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF

Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF A seguir apresentamos um resumo sobre a obrigatoriedade e a não obrigatoriedade de apresentar a DCTF. QUEM ESTÁ OBRIGADO APRESENTAR

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 001 O que se entende por receitas e despesas não operacionais? Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes

Leia mais

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO/2010

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO/2010 1 CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO/2010 Dia 06-10-2010 (Quarta-feira): SALÁRIOS Todos os empregadores, assim definidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Fato

Leia mais

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES

RENDIMENTOS TRIBUTÁVEIS RECEBIDOS DE PESSOA FÍSICA E DO EXTERIOR PELOS DEPENDENTES IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE Nome: MARILENA BUENO DOS SANTOS Data de Nascimento: 04/03/1933 Título Eleitoral: Houve mudança de endereço? Não Endereço: Rua JOAQUIM INACIO TABORDA RIBAS Número: 1444 Complemento:

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

Curso Preparatório CPA20

Curso Preparatório CPA20 Página 1 de 8 Você acessou como Flávio Pereira Lemos - (Sair) Curso Preparatório CPA20 Início Ambiente ) CPA20_130111_1_1 ) Questionários ) Passo 2: Simulado Módulo IV ) Revisão da tentativa 3 Iniciado

Leia mais

Parte II. A declaração

Parte II. A declaração Parte II A declaração Declaração Anual de Ajustes Deve ser apresentada até o último dia de abril do exercício seguinte ao da ocorrência do fato gerador (31/12). Pode ser apresentada de forma: completa

Leia mais

Perguntas Frequentes - Tributação

Perguntas Frequentes - Tributação 1. Tributação do Ganho de Capital Perguntas Frequentes - Tributação 1.1 - Como é feita a tributação dos ganhos obtidos com a alienação de ações? A tributação é feita em bases mensais, ou seja: o ganho

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 298 - Data 16 de outubro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA - IRPF GANHO DE CAPITAL. IMÓVEL.

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício. A Demonstração do Resultado

Leia mais