ÍNDICE - 02/09/2004 O Globo... 2 Cartas...2 Folha de S.Paulo... 3 Folha de S.Paulo... 3 São Paulo/ SAÚDE...3

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1 ÍNDICE - O Globo...2 Cartas...2 Cartas dos leitores...2 Excesso de farmácias...2 Folha de S.Paulo...3 Folha de S.Paulo...3 São Paulo/ SAÚDE...3 Anvisa retira cinco inseticidas da relação de produtos que foram vetados...3 Valor Econômico...4 Valor Econômico...4 Empresas...4 Venda de remédios cresce e pode voltar ao nível de Gazeta Mercantil...6 Gazeta Mercantil...6 Legislação...6 Registro...6 Concurso público na Anvisa...6 Jornal de Santa Catarina (SC)...7 Coluna...7 Informe...7 Inseticidas...7

2 O Globo Cartas Cartas dos leitores Excesso de farmácias Ótima a reportagem sobre o crescimento do número de farmácias no Estado do Rio de Janeiro. Como farmacêutico e consumidor de medicamentos, este fato não me deixa totalmente feliz. Apesar de ser uma boa notícia, diante dos índices alarmantes de desemprego, posso citar problemas neste crescimento desenfreado, como a ausência de farmacêuticos nas lojas para assistir os clientes com informações úteis, e também a inexistência de concorrência entre as drogarias, que acabam praticando todas o mesmo preço. Desta forma, os consumidores saem prejudicados. HUGO VIANNA DUARTE DE OLIVEIRA (por , 30/8), Rio Excelente a reportagem do dia 30 sobre o aumento do número de farmácias. O CRF-RJ acompanha apreensivo este fato. Os medicamentos não são apenas bens de consumo, mas instrumentos de saúde, cujo acesso e aquisição devem ser conduzidos de forma diferenciada de outros produtos, exigindo inclusive a atenção por parte do profissional farmacêutico, que deverá estar sempre presente no estabelecimento. Obter orientação segura sobre os medicamentos é um direito do consumidor. Precisamos urgentemente de critérios mais rígidos para abertura de novos estabelecimentos, incluindo distância geográfica mínima entre eles. O excesso de farmácias e drogarias estimula práticas condenáveis, como a "empurroterapia", que colocam em constante risco a saúde da população. O uso irracional e abusivo dos medicamentos levou a que, no Brasil, há dez anos esses produtos sejam a principal causa de intoxicações registradas em seres humanos. LUIZ FERNANDO SECIOSO CHIAVEGATTO, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro (por , 31/8), Rio

3 Folha de S.Paulo São Paulo/ SAÚDE Anvisa retira cinco inseticidas da relação de produtos que foram vetados A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) retirou cinco produtos da lista preliminar de 63 inseticidas proibidos divulgada na semana passada. Os produtos Raid Isca Mata Baratas, Baygon Mata Barata Iscas, Rodasol Rodox Iscas Mata Baratas, SBP Iscas Mata Baratas e Mortein Rodox Isca Mata Baratas comprovaram dispor de mecanismos de segurança, segundo a agência. Nenhum dos produtos liberados é em spray. A Anvisa determinou a suspensão dos produtos à base de clorpirifós (substância que pode causar danos neurológicos) a partir de uma ordem da Justiça Federal no Rio Grande do Sul. Naquele Estado foram registrados casos de intoxicação provocada pelo clorpirifós. Algumas empresas já recorreram da suspensão determinada pela agência. (DA REPORTAGEM LOCAL)

4 Valor Econômico Empresas Venda de remédios cresce e pode voltar ao nível de 2000 Brasil tem segundo melhor desempenho na pesquisa da IMS André Vieira De São Paulo As vendas de medicamentos nas farmácias cresceram 30% em dólar nos 12 meses encerrados em junho, totalizando US$ 4,6 bilhões. Os dados foram compilados pela consultoria IMS Health em 13 países e regiões. O Brasil teve o segundo maior crescimento, atrás da Argentina (alta de 38%). Os volumes expandiram cerca de 10%. Os números se referem apenas a venda a varejo, que exclui os negócios com governo, hospitais e o mercado informal. Na média, as vendas de medicamentos cresceram 8%. Os Estados Unidos continuam como o maior mercado, com mais de US$ 178 bilhões, representando 53% do total. Mesmo assim, caso os números se confirmem, a indústria terá o melhor resultado de vendas em dólar desde 2000, quando entrou em vigor o controle de preços, e o melhor desempenho em volume desde 1997, ainda sob o impacto do Plano Real. Os "anos dourados" para a indústria farmacêutica ainda estão longe. Em 1998, no último ano da paridade entre o real e o dólar, a indústria faturou US$ 7,7 bilhões. No ano anterior, as vendas físicas de medicamentos tinham batido o recorde. Mais de 1,3 bilhão de unidades foram vendidas. A perspectiva neste ano é sair do fundo do poço e recuperar o tempo perdido. A indústria multinacional já reportou à matriz melhores resultados. Mas diz ser difícil ainda encontrar argumentos para convencê-los a aumentar os investimentos no país. "O Brasil é um dos dez mercados para a Novartis, mas o resultado não vem da área operacional", diz diretor de relações externas do laboratório suíço, Sálvio di Girólamo. Para o executivo, o efeito cambial teve um peso significativo sobre os resultados. "Não é a questão cambial que determina o investimento", diz. Controle de preço, excesso de regulação, aumento da presença de laboratórios oficiais, restrições à pesquisas, entre outros fatores, inibem os investimentos, na avaliação do executivo. Até julho, a Merck Sharp & Dohme registrou queda de 5% no volume físico e alta de 14% no faturamento em dólar. "A situação fica melhor sempre que há recuperação econômica, mas há preocupações a médio e longo prazo", diz João Sanches, diretor de comunicação corporativa. O crescimento de 30% está influenciado sobre uma base fraca do segundo semestre de 2002, quando a desvalorização do real fez ruir os resultados das empresas multinacionais. Com a estabilidade no câmbio, os ganhos das múltis podem ser afetados com os crescentes custos de matérias-primas e mão-de-obra, entre outros. As iniciativas do governo federal têm sido bombardeadas pela indústria. Para ampliar a produção dos laboratórios oficiais, o governo federal comprou recentemente uma unidade industrial da GlaxoSmithKline (GSK) no Rio de Janeiro. O governo também criou o programa "farmácia popular", uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vende remédios com preços mais baratos.

5 Entre os laboratórios nacionais, a preocupação é com a informalidade. "A percepção é que o mercado informal tem crescido", diz o diretor de marketing do laboratório Aché, Sandro Cimatti, que estima que este mercado chegue a 25% do formal. Uma das estratégias da Aché foi crescer por meio de aquisição de outros laboratórios. "Nosso crescimento estaria em linha com o restante da indústria caso não tivéssemos feito aquisições", diz o executivo. A Aché comprou o laboratório alemão Asta, que acrescentou R$ 120 milhões ao faturamento, que foi de R$ 680 milhões em "Nossa meta neste ano é crescer organicamente 10% em reais", diz. A Cristália, outro laboratório nacional, tem atingido as metas de crescimento de 15% a 18% sobre o faturamento de 2003, segundo o superintendente-comercial, Florisvaldo Lesses. "Na área hospitalar, estamos mantendo nossas metas, mas há mais dificuldades na área farmacêutica", afirma Lesses. "Há um surto de saúde", brinca ele, dizendo que a recuperação da atividade, já espelhada em outros setores econômicos, ainda não se refletiu sobre as vendas farmacêuticas. Depois de ocupar parte do bolo, a venda de medicamentos genéricos continua crescente. Acumulam alta de 34% de janeiro a julho. Neste período, os laboratórios movimentaram US$ 241 milhões. "Os genéricos continuam crescendo e há alguns caminhos que poderão fazê-los crescer mais", diz Vera Valente, diretora-executiva da Pró-Genéricos, a associação que reúne 90% dos fabricantes. Ela defende a inclusão de novos medicamentos na lista de genéricos, como contraceptivos e hormônios, e a maior exigência de qualidade dos similares, que deverá abrir espaço para os genéricos. "Sem falar na agenda básica do setor: o acesso aos medicamentos", completa.

6 Gazeta Mercantil Legislação Registro Concurso público na Anvisa A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já abriu as inscrições para um concurso público que visa contratar profissionais de diversas categorias, todos com curso superior. O salário inicial para os aprovados é de R$ 3,5 mil e inclui benefícios.

7 Jornal de Santa Catarina (SC) Coluna Informe Inseticidas A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) excluiu da lista de inseticidas domésticos suspensos por conter o princípio ativo Clorpirifós os produtos Baygon Mata Baratas, Baygon Iscas Mata Baratas e Raid Iscas Mata Baratas, todos fabricados pela Ceras Johnson. Assim, estes produtos podem continuar sendo comercializados e utilizados normalmente pela população.