A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL: UMA ABORDAGEM GEOGRÁFICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL: UMA ABORDAGEM GEOGRÁFICA"

Transcrição

1 Mariana Zerbone Alves de Albuquerque Universidade Federal Rural de Pernambuco, Estágio da pesquisa: Concluída A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL: UMA ABORDAGEM GEOGRÁFICA Falar da questão da terra no Brasil é um assunto muito delicado e polêmico, contudo a proposta deste artigo é fazer uma reflexão acerca deste tema, porém não para trazer respostas, mas fazer alguns questionamentos a partir de uma perspectiva geográfica. Quando se fala de terra no Brasil, pensa-se logo em reforma agrária, no entanto por muitas vezes a discussão começa e termina por aí. A palavra reforma tem o sentido de nova organização, nova forma, renovação, partindo disto, antes de discutir a reforma em si é necessário fazer uma análise do processo de ocupação e distribuição de terras no Brasil, a fim de compreender a necessidade e as possibilidades de uma nova organização, uma nova forma, ou mesmo uma renovação do espaço agrário brasileiro. Assim sendo, o objetivo deste trabalho é buscar compreender o processo de ocupação e distribuição de terras no Brasil a partir de uma perspectiva geográfica, tendo em vista que este tema vem sendo trabalhado com mais ênfase por economistas e historiadores. Não se pode esquecer que a questão da terra não se encerra em si só, pois há uma articulação de vários aspectos que estabelecem e estabeleceram o papel da terra no Brasil. Para analisar a questão da terra no Brasil é preciso sempre observar e identificar os aspectos econômicos, políticos, sociais e territoriais, visto que a articulação desses fatores influencia os usos e o valor da terra, levando em conta que estes não se apresentam de forma dissociada, isolada, não é apenas um fator que determina, visto que há uma relação dialética entre eles. Além da análise desses fatores, identificar os principais agentes e suas relações de poder ajuda a esclarecer as estratégias do processo, no caso, a questão da terra, sejam eles agentes internos ou externos. Para isso, foram utilizados, como referências para o desenvolvimento de desta análise, autores que discutem com propriedade a questão da terra no Brasil, em alguns aspetos convergentes

2 e em outros divergentes, o que possibilita uma boa discussão acerca da questão proposta. Hoje o Brasil possui alguns instrumentos voltados para a questão da terra, seja um órgão responsável como o INCRA, seja um aparato de leis que regulamentam o uso, a posse e a propriedade da terra, contudo não são instrumentos estáticos e nem impossibilitam a existência de conflitos. Mas para entender como se chegou às condições da terra que se encontra hoje, é necessário fazer um resgate do processo. É preciso destacar que o Brasil se caracteriza como um país agrário desde o início da colonização até os dias atuais, mesmo com todas as transformações que sucederam no território. Durante o Brasil Colônia, a terra tinha sua importância não como mercadoria direta, mas sim como meio de produção, possuir terras significava produzir ou fonte de extração, era de onde se tirava as riquezas que a coroa vinha explorar. Então quanto mais terra se possuísse, mais possibilidade de extrair riquezas existia, e para isso era necessário defendê-las e ocupá-las. Desta forma, em 1530 foram criadas as capitanias hereditárias, baseadas no sistema sesmarial português, em que se dava o título de posse sob a condição das sesmarias serem produtivas. Mas na maioria dos casos elas não foram produtivas no Brasil, e serviram mais como um instrumento de defesa do território contra a apropriação das terras por outros povos. Vale destacar que a propriedade da terra pertencia à Coroa Portuguesa. Há autores que remetem a este sistema a causa da formação dos latifúndios no Brasil, como é o caso de Manuel Correia de Andrade quando ele afirma que: Na realidade, o processo colonial deu origem a sistemas de apropriação da terra onde ela era dividida em grandes lotes as sesmarias que eram dadas a pessoas que dispunham de recursos para explora-las, utilizando a força de trabalho, sob coação indígenas e negros africanos; este sistema permitiu a formação de grandes latifúndios e a exploração de terras em função de uma economia de exportação. (ANDRADE: 2002, p. 13) Contudo esta teoria é contestada por outros, como é o caso de José de Souza Martins:

3 (...) Ao contrário do que está contido nessa suposição flácida, de que o latifúndio brasileiro é produto do latifúndio, o latifúndio brasileiro contemporâneo, enquanto latifúndio no sentido sociológico e político, é produto da questão agrária que se institucionaliza na segunda metade do século XIX. Institucionaliza-se, portanto, quando a cessação do cativeiro impõe um direito fundiário novo, que faz da terra equivalente de mercadoria e instrumento de desigualdade social. (MARTINS, 2008, p.164) Apesar do sistema de sesmaria ter sido extinto em 1822, ano da independência do Brasil, a possibilidade de ser proprietário de terras no Brasil vai acontecer quase trinta anos após a independência, em Este período de 1822 a 1850 foi marcado por diversos conflitos por terra, visto que o sistema sesmarial foi substituído pelo direito de posse, quem ocupava a terra tinha direito de legalizar a ocupação, contudo não foi o que aconteceu, os pequenos produtores não obtiveram a posse de suas terras, sendo estas restritas aos grandes produtores. Em 1850, com a criação da Lei de Terras, ficou estabelecida a proibição de ocupar terras públicas e a determinação do contrato de compra e venda como instrumento de adquirir a propriedade de terras, e mediante a compra em dinheiro, regime este que perdura até os dias atuais. É nesse momento que a terra deixa de ser apenas um meio de produção e passa a ser uma mercadoria, a ter um valor de troca, e um preço. José de Souza Martins faz a associação da Lei de Terras com a Lei Eusébio de Queirós que extingue o tráfico de escravos no Brasil, ambas criadas em 1850, o que indicava o fim do cativeiro do trabalhador e com isso passa a se estabelecer o cativeiro da terra, em função de toda pressão externa vinda da Inglaterra, de se estabelecer a nova estrutura liberal criada com a revolução industrial, trabalhador livre-propriedade da terra-urbanização. Celso Furtado afirma que: O governo britânico, escudado em sólidas razões morais e impulsado pelos interesses antilhanos que viam na persistência da escravatura brasileira o principal fator de depressão do mercado do açúcar, usou inutilmente todos os meios a seu alcance para terminar com o tráfico transatlântico de escravos. (FURTADO, 1989, p. 95) Para o trabalhador ser livre, este tinha que ser livre de tudo, ou seja, ser expropriado de seus meios de produção. Esse processo então favorece aqueles que já

4 detinham o poder e concentravam capital, e agora passam a ser proprietários de terras, pois o restante da população não tinha capital para adquirir essas terras, o que confirma a concentração de terras e a consolidação do latifúndio. Segundo Martins: Para que o trabalhador tivesse a possibilidade de vender livremente sua força de trabalho, era necessário que ele não pudesse ocupar livremente a terra de que necessitasse para trabalhar. (MARTINS, 2008 p.165) Com a abolição da escravidão, o Brasil passa a ter diferentes relações com de uso da terra. Apesar de não ter havido mudança na legislação fundiária neste momento, as diferentes regiões do Brasil passam a estabelecer distintas relações terra-trabalho. O que se observa no Sudeste, principalmente em São Paulo é uma forte transição da mão de obra escrava pelos imigrantes europeus nas lavouras de café sob o regime de colonato, que de fato não se realizou, pois estes trabalhadores passavam a ter um regime de trabalho análogo ao escravo, não tinham a liberdade de escolha de abandonar o trabalho nessas lavouras em função das dívidas cobradas pelos fazendeiros. Isso só irá se reverter, segundo José de Souza Martins, em 1929, com a crise do café, abrindo a possibilidade desses imigrantes se tornarem proprietários de terras, pois com a crise e o endividamento dos fazendeiros, a muitos foi alternativa única a de retalharem suas fazendas depreciadas e repassarem as terras aos colonos, cujos pequenos pecúlios e créditos viabilizaram a sua transformação, finalmente em proprietários. (MARTINS, 2008 p.168) Diante disto há uma difusão da propriedade familiar nas áreas dos latifúndios de café, mas estes não somem por completo, há apenas uma redução. Além disso, há uma importante transferência de capital do café para a cidade, o lucro das terras que são vendidas neste momento de crise serve para ser reinvestido em um novo ramo da economia que passa a se desenvolver no Brasil, a indústria. Este processo não se repetiu no Nordeste brasileiro. Mesmo com a abolição da escravidão não há grandes mudanças na relação terra-trabalho. Os donos de engenho apenas complementam o modo produtivo com uma modernização da produção,

5 passando a ser usineiros, produzindo não só o açúcar mascavo, mas também o açúcar cristal e posteriormente o álcool. Apesar de não serem permitidos mais escravos, as relações de trabalho não mudaram, e durante décadas os trabalhadores da cana continuaram neste mesmo regime de trabalho servil, vivendo em terras dos engenhos, e sem receber salários, pois a moradia e a alimentação eram considerados como o pagamento pelo trabalho, ou seja, os senhores de engenho que passaram a deter oficialmente a propriedade da terra, continuaram sendo os proprietários da força de trabalho dos então trabalhadores livres, reafirmando o poder de dominação de todo o território. Apesar das relações nas propriedades de cana continuarem quase as mesmas, o mercado externo havia se modificado bastante, e a produção da cana agora dependia de todo o processo de valorização do mercado mundial. Contudo em momentos de crise, diferente do que aconteceu em São Paulo com a estratégia de transformar a terra em capital para ser reinvestido em outras atividades, optou-se na zona açucareira nordestina a permanência do latifúndio e das relações paternalistas e coloniais, associada à busca de políticas públicas protecionistas para sanar as crises do açúcar, ou seja, uma associação direta do Estado com os proprietários fundiários. Como afirma Caio Prado Jr.: Nas zonas açucareiras do Nordeste apresentar-se-á uma forma particular de evolução. Também aí a grande lavoura sofre um rude golpe com a abolição do trabalho escravo. E, dada a decadência que já se encontrava, não resistirá e entra num processo geral de decomposição. Em lugar do engenho aparecerá a grande usina, unidade tipicamente fabril e maquinifatureira, que passará a produzir o açúcar extraídos da cana fornecido pelas lavouras dos antigos engenhos transformados assim em simples produtores de matériaprima; divisão de funções que será o germe de novas e profundas contradições em que se oporão a usina absorvente, que tende a recompor em seu benefício uma grande propriedade de novo tipo, e os engenhos (que de engenhos conservam quase sempre apenas o nome, pois já não passam de simples lavouras fornecedoras de cana de açúcar) que procuram tenazmente, mas sem sucesso nem perspectivas, se conservar. (PRADO JR.,2008, p. 216) No Sul do Brasil o processo foi diferente do Nordeste e Sudeste, predominado inicialmente as pequenas propriedades. Mas ao se afirmar isso, sempre geram ideias

6 deterministas e até mesmo preconceituosas se este processo não for analisado com mais profundidade. Costumam dizer no senso comum que essa região do Brasil seria mais desenvolvida por conta de uma melhor capacidade de trabalho dos imigrantes europeus, ou qualquer afirmação semelhante a esta. Mas o que diríamos então de São Paulo, também não recebeu imigrantes europeus? Na verdade a questão central é a terra, pois em função de uma política de povoamento de uma área de fronteira, na iminência de perdê-la para outros países, preferiu-se adotar uma política de colonização em pequenas propriedades, chamadas de colônias agrícolas, que ao mesmo tempo seriam importantes na produção de alimentos para abastecer a população brasileira que aumentara. Nessas pequenas propriedades, a relação de trabalho também se diferenciava das da cana e do café, pautada na agricultura familiar. Segundo Caio Prado Jr.: O que muito estimulou a pequena propriedade foi a formação de grandes aglomerações urbanas e industriais. A produção de gêneros para o seu abastecimento (verduras, frutas, flores, aves e ovos) não eram compatíveis com os padrões clássicos da grande propriedade extensiva e monocultural. A agricultura: especializada, trabalhosa e de pequena margem de lucros que caracteriza a produção daqueles gêneros, não era possível em larga escala, nem atraente para o grande proprietário brasileiro. Favorece assim o estabelecimento e progresso de lavradores mais modestos. (PRADO JR., 2008, p. 251) No Nordeste e no Sudeste houve a formação de pequenas propriedades nos períodos de crise da cana, do algodão e do café, mas quando o mercado demandou novamente estes produtos, os latifúndios se recompuseram. Sobre a pequena propriedade Caio Prado Jr. afirma que verifica-se efetivamente que as suas principais áreas de difusão localizam-se em zonas onde a grande lavoura não se desenvolveu ou decaiu. (PRADO JR., 2008,p. 251). Nesse sentido se estabeleceram pequenas propriedades de subsistência na área das minas gerais, no século XVIII, antes mesmo da Lei de Terras, pois com o declínio da mineração, segundo Celso Furtado, essa população relativamente numerosa encontrará espaço para expandir-se dentro de um regime de subsistência e virá construir um dos principais núcleos demográfico do país (FURTADO, 1989,p. 85)

7 Apesar das tentativas e das condições econômicas apropriadas para a divisão de terras no período imperial e no início da República, o que se percebe é manutenção do latifúndio. Isso porque o latifúndio não se encerra no seu papel econômico, ou na fertilidade do seu solo. No Nordeste, a manutenção dos latifúndios vai além da considerada área fértil, a zona da mata, essa estrutura também se estabelece no sertão, área semiárida e de baixa produtividade para as monoculturas de exportação. Isto vem corroborar com a ideia que o latifúndio exerce um papel político na dominação do território, que nem sempre a finalidade na concentração de terras é a própria terra, mas o poder de dominação do território através da propriedade. Além disso, a concentração de terras produz a desigualdade, desigualdade essa necessária para a concentração do poder. Caio Prado Jr. afirma que a concentração da propriedade agrária que, segundo vimos, contribui fortemente para colocar o trabalhador em posição muito desfavorável (PRADO JR.,In: STEDILE, 2005, p.79). Deste modo, a manutenção do latifúndio permanece até os dias atuais, mesmo com a presença de um discurso de reforma agrária que se estabelece na década de 1960, com o Estatuto da Terra de É importante destacar que até meados do século XX, a questão da terra deixa de ser discutida com tanta ênfase, visto que entre 1930 e 1950 as atenções estavam voltadas para o processo de industrialização e o urbano, que passam a ter muita importância política econômica para o Brasil, em consequência das guerras mundiais. Contudo, em função das crises no campo, com o êxodo rural, e com o fortalecimento dos sindicatos no urbano, emergem no campo, na década de 1950, as lutas camponesas no Brasil, em prol de justiça social no campo e da reforma agrária. E com o temor do governo e da elite conservadora pela eclosão de uma revolução camponesa, no ano em que se inicia a ditadura militar brasileira, cria-se o Estatuto da Terra, propondo e estabelecendo como metas a execução de uma reforma agrária e o desenvolvimento da agricultura. Contudo este estatuto foi a estratégia utilizada pelos governantes para apaziguar os camponeses e tranquilizar os grandes proprietários fundiários, para que não houvesse uma maior reinvindicação pela terra, desmobilizando os movimentos sociais.

8 A partir da década de 1970 há uma expansão da agricultura empresarial no Brasil associada ao desenvolvimento tecnológico possibilitando uma maior produtividade, expandido a monocultura de exportação, tanto no quantitativo da produção, quanto territorialmente com a expansão da fronteira agrícola para o centrooeste e norte do país. Esse movimento, contrapondo a ideia de reforma agrária, acentua a concentração de terras no Brasil. Deste modo, o que se percebe é que o campo se modernizou, novas possibilidades surgiram, mas a estrutura fundiária permaneceu. Mesmo com a retomada da discussão sobre a Reforma Agrária e com a ressurgência dos movimentos social pela terra no campo na década de 1990, no governo de Fernando Henrique Cardoso, esta não se realiza de fato. Tanto no governo de FHC, quanto nos Governos de Lula e Dilma Rousseff, foram realizados diversos assentamentos, no entanto estes não têm sido suficientes para modificar a estrutura fundiária brasileira. Mesmo com todas as transformações que sucederam no território, o Brasil continua um país agrário e pautado no latifúndio, com sua população de maioria urbana, mas suas principais atividades econômicas continuam pautadas no setor primário da economia, e voltadas para a exportação.a questão da terra no Brasil se perpetua como uma herança de um país colonizado que não conseguiu se desprender desta estrutura fundiária desigual e excludente, não sendo a reforma agrária um projeto para o Brasil, mas apenas um paliativo para minimizar os conflitos sociais no campo e manutenção de uma estrutura cristalizada. REFERÊNCIAS ANDRADE, Manuel Correia. Espaço Agrário Brasileiro: Velhas formas, novas funções, novas formas, velhas funções. In: Geousp, São Paulo, n12, p11-19, FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, MARTINS, José de Souza. A sociedade vista do abismo. Petrópolis: Ed. Vozes, PRADO JR., Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, PRADO JR., Caio. A questão agrária e a revolução brasileira 1960.In: STEDILE, João Pedro. A questão agrária no Brasil. São Paulo: Expressão Popular, 2005.

Formação espacial do Brasil. Prof. Gonzaga

Formação espacial do Brasil. Prof. Gonzaga Formação espacial do Brasil Prof. Gonzaga Território é tido como uma dimensão do espaço geográfico demarcada e submetida a um poder central e a um conjunto de normas específicas. Esse espaço é transformado

Leia mais

Capítulo 06. Economia e sociedade no período da cana-de-açúcar no Brasil

Capítulo 06. Economia e sociedade no período da cana-de-açúcar no Brasil Capítulo 06 Economia e sociedade no período da cana-de-açúcar no Brasil O CICLO DO AÇÚCAR Séc. XVI e XVII (auge). Nordeste (BA e PE). Litoral. Solo e clima favoráveis. Experiência de cultivo (Açores, Cabo

Leia mais

História. Crise da Lavoura canavieira. Professor Cássio Albernaz.

História. Crise da Lavoura canavieira. Professor Cássio Albernaz. História Crise da Lavoura canavieira Professor Cássio Albernaz www.acasadoconcurseiro.com.br História CRISE DA LAVOURA CANAVIEIRA Durante várias décadas, até meados do século XX, quando foi suplantado

Leia mais

ESTRUTURA FUNDIÁRIA BRASILEIRA

ESTRUTURA FUNDIÁRIA BRASILEIRA ESTRUTURA FUNDIÁRIA BRASILEIRA Estrutura Fundiária A estrutura fundiária corresponde ao modo como as propriedades rurais estão dispersas pelo território e seus respectivos tamanhos, que facilita a compreensão

Leia mais

o Espaço Agrário nos países em desenvolvimento Prof. Lucas Gonzaga

o Espaço Agrário nos países em desenvolvimento Prof. Lucas Gonzaga o Espaço Agrário nos países em desenvolvimento Prof. Lucas Gonzaga o legado das plantation Atender as necessidades das metrópoles europeias durante o período colonial. Foi implementado nas colônias de

Leia mais

A expansão cafeeira no Brasil.

A expansão cafeeira no Brasil. A expansão cafeeira no Brasil. - A expansão cafeeira reforçou a importação de escravos africanos no Brasil e gerou capitais para investir na indústria e transporte. - O café chegou ao Brasil, na segunda

Leia mais

Situação fundiária brasileira

Situação fundiária brasileira AGRÁRIA BRASIL Situação fundiária brasileira Segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2006, a concentração de terra persiste no país. Essa concentração

Leia mais

A Formação Territorial do BRASIL

A Formação Territorial do BRASIL A Formação Territorial do BRASIL Descobrimento da América O surgimento do que denominamos de Brasil foi produto de um processo mais amplo, denominado de Expansão Marítimo Comercial europeia, desencadeado

Leia mais

AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I

AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I FRONTEIRA AGRÍCOLA é uma expressão utilizada para designar as áreas de avanços da ocupação

Leia mais

29/10/2013. Engenho: Unidade produtiva

29/10/2013. Engenho: Unidade produtiva 1 Engenho: Unidade produtiva 2 3 Capitanias Hereditárias * D. João III passou a doou as terras brasileiras. Objetivos: * tomar posse do Brasil definitivamente; * povoar o território; * impedir que as terras

Leia mais

GEOGRAFIA HISTÓRICA DO BRASIL CAPITALISMO, TERRITÓRIO E PERIFERIA ANTÔNIO CARLOS ROBERT DE MORAES

GEOGRAFIA HISTÓRICA DO BRASIL CAPITALISMO, TERRITÓRIO E PERIFERIA ANTÔNIO CARLOS ROBERT DE MORAES GEOGRAFIA HISTÓRICA DO BRASIL CAPITALISMO, TERRITÓRIO E PERIFERIA ANTÔNIO CARLOS ROBERT DE MORAES A GEOGRAFIA HISTÓRICA DO CAPITALISMO I) Espacialidade do Modo de produção capitalista - a valorização do

Leia mais

A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL

A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL A Formação do Território Brasileiro O surgimento do que denominamos de Brasil foi produto de um processo mais amplo, denominado de Expansão Mercantil europeia, desencadeado

Leia mais

A FORMAÇÃO HISTÓRICA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

A FORMAÇÃO HISTÓRICA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO A FORMAÇÃO HISTÓRICA DO TERRITÓRIO BRASILEIRO Brasil: a produção do território A história do território brasileiro é, a um só tempo, una e diversa, pois é também a soma e a síntese das histórias de suas

Leia mais

OS DOIS BRASIS QUAL A ORIGEM DO SUBDESENVOLVIMENTO DO BRASIL? PENSAMENTO DETERMINISTA

OS DOIS BRASIS QUAL A ORIGEM DO SUBDESENVOLVIMENTO DO BRASIL? PENSAMENTO DETERMINISTA OS DOIS BRASIS QUAL A ORIGEM DO SUBDESENVOLVIMENTO DO BRASIL? PENSAMENTO DETERMINISTA O BRASIL É UM PAÍS TROPICAL E PORTANTO PREGUIÇOSO ; O POVO DE CERTAS REGIÕES POSSUEM FAMA DE LENTOS E PREGUIÇOSOS ;

Leia mais

A ESTRUTURA FUNDIÁRIA E A REFORMA AGRÁRIA ESTRUTURA FUNDIÁRIA É A FORMA COMO AS PROPRIEDADES AGRÁRIAS DE UMA ÁREA OU PAÍS ESTÃO ORGANIZADAS, ISTO É,

A ESTRUTURA FUNDIÁRIA E A REFORMA AGRÁRIA ESTRUTURA FUNDIÁRIA É A FORMA COMO AS PROPRIEDADES AGRÁRIAS DE UMA ÁREA OU PAÍS ESTÃO ORGANIZADAS, ISTO É, A ESTRUTURA FUNDIÁRIA E A REFORMA AGRÁRIA ESTRUTURA FUNDIÁRIA É A FORMA COMO AS PROPRIEDADES AGRÁRIAS DE UMA ÁREA OU PAÍS ESTÃO ORGANIZADAS, ISTO É, SEU NÚMERO, TAMANHO E DISTRIBUIÇÃO SOCIAL. UM DOS GRANDES

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 15 A MINERAÇÃO: ECONOMIA

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 15 A MINERAÇÃO: ECONOMIA HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 15 A MINERAÇÃO: ECONOMIA Fixação 1) (UFRN) No século XVIII, teve início a exploração da região mineradora no Brasil, provocando transformações importantes na economia colonial,

Leia mais

O BRASIL COLONIAL ( ) PROF. OTTO TERRA

O BRASIL COLONIAL ( ) PROF. OTTO TERRA O BRASIL COLONIAL (1530 1822) BRASIL PRÉ COLONIAL 1500-1532 - Não houve uma colonização de forma efetiva, sistemática até a década de 1530 predominância portuguesa no Oriente (Calicute e Goa); - Importância

Leia mais

Migrações - Mobilidade Espacial. Externas, internas, causas e consequências.

Migrações - Mobilidade Espacial. Externas, internas, causas e consequências. Migrações - Mobilidade Espacial Externas, internas, causas e consequências. Classificação Internas: dentro de um país. Externas: de um país para outro. De retorno: de volta ao país de origem Imigração:

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 10 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 10 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 10 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES Fixação 1) (UNIFESP) Com relação à economia do açúcar e da pecuária no Nordeste durante o Período Colonial, é correto afirmar que:

Leia mais

Agricultura Brasileira 1 9 / 0 8 /

Agricultura Brasileira 1 9 / 0 8 / Agricultura Brasileira 1 9 / 0 8 / 2 0 1 5 Sistemas Agrícolas Intensivo: Maior importância à mecanização e/ou trabalho Altos índices de produtividade Natureza deixada em segundo plano Extensivo: Elementos

Leia mais

Aulas 05 e 06: Estrutura fundiária brasileira e industrialização. Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida (Platão)

Aulas 05 e 06: Estrutura fundiária brasileira e industrialização. Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida (Platão) Aulas 05 e 06: Estrutura fundiária brasileira e industrialização. Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida (Platão) O comércio mundial de alimentos. Commodity: valor que um

Leia mais

Disciplina: Formação Territorial do Brasil Carga horária total: 75 H

Disciplina: Formação Territorial do Brasil Carga horária total: 75 H Disciplina: Formação Territorial do Brasil Carga horária total: 75 H PLANO DE CURSO I EMENTA Formação territorial e econômica; Federalismo e fragmentação territorial; Desenvolvimento das forças produtivas

Leia mais

FORMAÇÃO HISTÓRICA E QUESTÃO AGRÁRIA

FORMAÇÃO HISTÓRICA E QUESTÃO AGRÁRIA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA SISTEMAS DE PRODUÇÃO DISCIPLINA: SISTEMAS AGRÁRIOS DE PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FORMAÇÃO

Leia mais

AS REGIÕES DO BRASIL: REGIÃO NORDESTE

AS REGIÕES DO BRASIL: REGIÃO NORDESTE AS REGIÕES DO BRASIL: REGIÃO NORDESTE APRESENTAÇÃO DA REGIÃO NORDESTE NORDESTE: BREVE HISTÓRICO Compreende uma área que equivale a 18,3% do território nacional, onde vivem mais de 55 milhões de habitantes

Leia mais

BRASIL: SEGUNDO REINADO

BRASIL: SEGUNDO REINADO Período: 1840 1889 Golpe da Maioridade deu início ao Segundo Reinado CONSOLIDAÇÃO DO ESTADO As Eleições do Cacete Disputa eleitoral entre: Partido Conservador e Partido Liberal Nessas eleições aconteceram

Leia mais

ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara

ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara Você sabe o que significa assentamento rural? São novas propriedades agrícolas, menores e familiares, criadas pelo governo, para

Leia mais

FORMAS E MOMENTOS DE AVALIAÇÃO

FORMAS E MOMENTOS DE AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ INSTITUTO DE ESTUDOS EM DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E REGIONAL IEDAR CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS PLANO DE ENSINO APRENDIZAGEM Disciplina: ECO 01100 Formação Econômica

Leia mais

REVISÃO I Prof. Fernando.

REVISÃO I Prof. Fernando. REVISÃO I Prof. Fernando Brasil Colônia 1500: Descobrimento ou Conquista? Comunidades indígenas do Brasil Características: heterogeneidade e subsistência. Contato: a partir da colonização efetiva, ocorreu

Leia mais

ESPAÇO RURAL E MODERNIZAÇÃO DO CAMPO

ESPAÇO RURAL E MODERNIZAÇÃO DO CAMPO ESPAÇO RURAL E MODERNIZAÇÃO DO CAMPO COMO ENTENDER A SITUAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL? COMO ENTENDER A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS NO BRASIL E NO MUNDO? Tipos de agropecuária: intensiva e extensiva Principais modelos

Leia mais

Concentração fundiária brasileira Passado histórico colonial. Lei de terras de 1850 (estabelecia a compra como a única forma de acesso à terra). Forte

Concentração fundiária brasileira Passado histórico colonial. Lei de terras de 1850 (estabelecia a compra como a única forma de acesso à terra). Forte AGRICULTURA BRASILEIRA Concentração fundiária Relações de trabalho no campo A fronteira agrícola Principais produtos agrícolas Concentração fundiária brasileira Passado histórico colonial. Lei de terras

Leia mais

Anais da XXI Semana de Geografia da FAFIPA - 24 a 29 setembro de 2012 Paranavaí na Perspectiva da Análise da Geografia Histórica

Anais da XXI Semana de Geografia da FAFIPA - 24 a 29 setembro de 2012 Paranavaí na Perspectiva da Análise da Geografia Histórica 7 DAS SESMARIAS A TERRITORIALIZAÇÃO DO CAPITAL: UMA DISCUSSÃO SOBRE A TRANSIÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO PARA O TRABALHO LIVRE E A CONSEQUENTE CONCENTRAÇÃO FUNDIÁRIA Fábio Luiz Zeneratti Mestre em Geografia

Leia mais

A Economia Mineradora (Século XVIII) O Processo de Independência. 1 A Economia Mineradora do Século XVIII. 2 As Reformas Pombalinas

A Economia Mineradora (Século XVIII) O Processo de Independência. 1 A Economia Mineradora do Século XVIII. 2 As Reformas Pombalinas Aula 13 e 14 A Economia Mineradora (Século XVIII) 1 A Economia Mineradora do Século XVIII Setor 1601 2 As Reformas Pombalinas 3 ealvespr@gmail.com Objetivo da aula Analisar a crise do Antigo Sistema Colonial

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Ano: 7 o - Ensino Fundamental Professora: Cristiane Mattar Geografia Atividades para Estudos Autônomos Data: 8 / 5 / 2018 Aluno(a):

Leia mais

Meio Rural X Meio Agrário:

Meio Rural X Meio Agrário: Introdução Rural X Urbano: Urbano: presença de construções (casas, prédios, comércio, escolas, hospitais, etc.); Rural: presença maior da natureza e atividades agrárias; Meio Rural X Meio Agrário: Rural:

Leia mais

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISCIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 7º ANO. PERCURSO 14 REGIÃO NORTE a construção de espaços geográficos

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISCIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 7º ANO. PERCURSO 14 REGIÃO NORTE a construção de espaços geográficos COLÉGIO 7 DE SETEMBRO DISCIPLINA DE GEOGRAFIA PROF. RONALDO LOURENÇO 7º ANO PERCURSO 14 REGIÃO NORTE a construção de espaços geográficos A construção de espaços geográficos de 1500 a 1930 Inicialmente

Leia mais

AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL

AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL Brasil : Ilha de Vera Cruz e depois Terra de Santa Cruz. Desprezo por três décadas em função dos lucros com as especiarias orientais. Países europeus: contestação ao Tratado

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Ano: 7º - Ensino Fundamental Professora: Cristiane Mattar

Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Ano: 7º - Ensino Fundamental Professora: Cristiane Mattar Área de Ciências Humanas Disciplina: Ano: 7º - Ensino Fundamental Professora: Cristiane Mattar Os assuntos trabalhados nestes Estudos Autônomos estão relacionados aos seguintes conteúdos tratados em sala

Leia mais

OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO O povoamento brasileiro, no século XVI, se limitou em territórios litorâneos próximos ao oceano Atlântico onde desenvolveram

OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO O povoamento brasileiro, no século XVI, se limitou em territórios litorâneos próximos ao oceano Atlântico onde desenvolveram A FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO O povoamento brasileiro, no século XVI, se limitou em territórios litorâneos próximos ao oceano Atlântico onde desenvolveram inúmeras lavouras

Leia mais

2º Reinado ( ) A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA. Prof. Maria Auxiliadora

2º Reinado ( ) A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA. Prof. Maria Auxiliadora 2º Reinado (1840-1889) A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA Prof. Maria Auxiliadora A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA Tendências gerais da economia brasileira durante a 2ª metade do século XIX Brasil nação agrícola baseada

Leia mais

http://geografiaparapedagogas.blogspot.com.br/2012/03/mapa-das-regioes-brasileiras.html http://assuncaoturma221.blogspot.com.br/2009/05/os-complexos-regionais-brasileiros.html 25% do país / não segue divisões

Leia mais

SUMÁRIO. INTRODUÇÃO 1 Maria Yedda Leite Linhares

SUMÁRIO. INTRODUÇÃO 1 Maria Yedda Leite Linhares MARIA YEDDA LINHARES (Organizadora) ORO FLAMARION SANTANA CARDOSO FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA HAMILTON DE MATTOS MONTEIRO JOÀO LUÍS FRAGOSO SÔNIA REGINA DE MENDONÇA HISTÓRIA GERAL DO SUMÁRIO INTRODUÇÃO

Leia mais

CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER

CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER UNIDADE 1 O TEMPO E AS ORIGENS DO BRASIL 1. Contando o tempo Instrumentos de medida do tempo Medidas de tempo: década, século, milênio Linha do tempo

Leia mais

As origens coloniais do atraso sob a visão de Bresser Pereira

As origens coloniais do atraso sob a visão de Bresser Pereira INGRID DESIHIÊ ANTONIORI (21004712) JOÃO LUCAS PIRES (21071112) NATÁLIA BORRASCA PEREIRA (21003412) As origens coloniais do atraso sob a visão de Bresser Pereira Trabalho apresentado à Universidade Federal

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO 3ª PROVA PARCIAL DE HISTÓRIA QUESTÕES ABERTAS

COLÉGIO XIX DE MARÇO 3ª PROVA PARCIAL DE HISTÓRIA QUESTÕES ABERTAS COLÉGIO XIX DE MARÇO Educação do jeito que deve ser. 2016 3ª PROVA PARCIAL DE HISTÓRIA QUESTÕES ABERTAS Aluno(a): Nº Ano: 8º Turma: Data: 11/11/2016 Nota: Professor(a): Ivana Cavalcanti Valor da Prova:

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA 85 PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA Curso:Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio Série/Período: 2º Ano Carga Horária: 40 h/a (33 h/r) Docente

Leia mais

A colonização da América

A colonização da América A colonização da América As capitulações eram contratos em que a Coroa concedia permissão para explorar, conquistar e povoar terras, fixando direitos e deveres recíprocos Os adelantados eram colonizadores

Leia mais

1- Leia com atenção e, sobre o escravismo colonial, responda ao que se pede: I- Os escravos eram as mãos e pés dos senhores de engenho.

1- Leia com atenção e, sobre o escravismo colonial, responda ao que se pede: I- Os escravos eram as mãos e pés dos senhores de engenho. 1- Leia com atenção e, sobre o escravismo colonial, responda ao que se pede: I- Os escravos eram as mãos e pés dos senhores de engenho. II- Estive numa casa, onde um jovem escravo negro era, todos os dias

Leia mais

RELACIONE a política mercantilista com a colonização e exploração do continente americano.

RELACIONE a política mercantilista com a colonização e exploração do continente americano. DISCIPLINA: HISTÓRIA DATA: 18/12/2014 PROFESSORES: CARLOS e WILHER ETAPA: RECUPERAÇÃO FINAL NOME COMPLETO: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 1ª / E.M. TURMA: Nº: Matéria da Prova: O conteúdo

Leia mais

Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2014)

Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2014) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2014) Você sabe o que significa assentamento rural? São novas propriedades agrícolas, menores e familiares, criadas pelo governo,

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 5 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 5 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UNIDADE 1 COLÔNIA PLANO DE CURSO VIVER NO BRASIL *Identificar os agentes de ocupação das bandeiras *Conhecer e valorizar a história da capoeira *Analisar a exploração da Mata Atlântica *Compreender a administração

Leia mais

A formação espacial do Brasil

A formação espacial do Brasil A formação espacial do Brasil Segundo compreender-se-ia espaço territorial como sendo um estado, um espaço, mesmo que as nações sejam muitas. Os são portanto, realidades dinâmicas desenvolvidos através

Leia mais

Livro de atividades - páginas 10 e 11

Livro de atividades - páginas 10 e 11 Escola Nova Pedagogia Cuiabá, 11/03/2019 Tarefão P2 - História (1º bimestre) Estudante: 2ª Série EM Professora: Júnia Naves Conteúdo: Colonização portuguesa na América (capítulo 21) e Brasil Colonial:

Leia mais

AULA 08. O Sistema Colonial

AULA 08. O Sistema Colonial AULA 08 O Sistema Colonial O chamado Sistema Colonial Tradicional desenvolveu-se, na América, entre os séculos XVI e XVIII. Sua formação está intimamente ligada às Grandes Navegações e seu funcionamento

Leia mais

Atividade Agrária no Brasil e no mundo. Prof. Andressa Carla

Atividade Agrária no Brasil e no mundo. Prof. Andressa Carla Atividade Agrária no Brasil e no mundo Prof. Andressa Carla Solo- toda camada da litosfera, formada por rochas onde se desenvolve a vida microbriana. Clima- influencia no tipo de cultivo. O uso de tecnologia

Leia mais

LISTA DE RECUPERAÇÃO. Do 3º trimestre - Disciplina: HISTÓRIA

LISTA DE RECUPERAÇÃO. Do 3º trimestre - Disciplina: HISTÓRIA Centro Educacional Sesc Cidadania Ensino Fundamental II Goiânia, / /2017. 7º ano Turma: Nome do (a) Aluno (a): Professor(a): GUILHERME PORTO LISTA DE RECUPERAÇÃO Do 3º trimestre - Disciplina: HISTÓRIA

Leia mais

CAPÍTULO 7 - BRASIL - DINÂMICAS TERRITORIAIS E ECONÔMICAS

CAPÍTULO 7 - BRASIL - DINÂMICAS TERRITORIAIS E ECONÔMICAS Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio CAPÍTULO 7 - BRASIL - DINÂMICAS TERRITORIAIS E ECONÔMICAS Professor: Gelson Alves Pereira 1- O QUE É REGIONALIZAÇÃO É a divisão de um espaço ou território

Leia mais

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências Inglês

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências Inglês Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências Inglês 1 Fazer os exercícios no caderno. Livro Apoema: Páginas 187 e 188. Livro: pág. 107 (Exercício nº

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL LISTA DE EXERCÍCIOS 1 FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL 1) Observe o mapa a seguir e faça o que se pede: O Tratado de Tordesilhas, assinado pelos reis ibéricos com a intervenção papal, representa: A) o marco

Leia mais

O que é produção do espaço?

O que é produção do espaço? O que é produção do espaço? É o espaço onde há a interação entre as sociedades humanas e seu meio ambiente. Evoluiu principalmente após o século XVIII, com a Revolução Industrial, do qual o aumento da

Leia mais

Cópia autorizada. II

Cópia autorizada. II II Sugestões de avaliação História 7 o ano Unidade 8 5 Unidade 8 Nome: Data: 1. Qual(is) da(s) sentença(s) a seguir apresenta(m) corretamente as motivações de Portugal para estabelecer a produção açucareira

Leia mais

DATA: /12/2014 ETAPA: Anual VALOR: 20,0 pts. NOTA: ASSUNTO: Trabalho de Recuperação Final SÉRIE: 7º ANO/E.F. TURMA: NOME COMPLETO:

DATA: /12/2014 ETAPA: Anual VALOR: 20,0 pts. NOTA: ASSUNTO: Trabalho de Recuperação Final SÉRIE: 7º ANO/E.F. TURMA: NOME COMPLETO: DISCIPLINA: História PROFESSORES: Leonardo, Renata e Paula. DATA: /12/2014 ETAPA: Anual VALOR: 20,0 pts. NOTA: ASSUNTO: Trabalho de Recuperação Final SÉRIE: 7º ANO/E.F. TURMA: NOME COMPLETO: Nº: Caro Aluno

Leia mais

Organização do Território e Industrialização Brasileira

Organização do Território e Industrialização Brasileira Organização do Território e Industrialização Brasileira 1. (UEPA) A organização do espaço está intimamente ligada ao tempo histórico e ao tipo de sociedade que a constitui. Analisando a relação entre os

Leia mais

povoamento da América. Mas também foi utilizada na África e na Ásia.

povoamento da América. Mas também foi utilizada na África e na Ásia. A Colonização da América Como foi feita a ocupação europeia nas Américas e quais os modelos de dominação implantados pelas grandes potencias do século XVI até o século XVIII. Por Jason J. Guedes Jr. continente

Leia mais

A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA

A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA A EXPANSÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA Tratado de Tordesilhas (1494) 1. A pecuária e a expansão para o interior O gado bovino chegou ao Brasil por volta de 1535, na Bahia. O crescimento da indústria açucareira

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO. Os contornos do nosso país, nem sempre foram como atualmente.

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO. Os contornos do nosso país, nem sempre foram como atualmente. FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO Os contornos do nosso país, nem sempre foram como atualmente. Muitas terras que pertencem, atualmente, ao Brasil foram conquistadas em guerras, acordos, tratados e compradas

Leia mais

Unidade: FACE Semestre: Pré-Requisitos: Nenhum Horário: Segundas e Terças

Unidade: FACE Semestre: Pré-Requisitos: Nenhum Horário: Segundas e Terças MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PLANO DE ENSINO Disciplina: Formação Econômica do

Leia mais

HISTÓRIA REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO

HISTÓRIA REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO HISTÓRIA REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3 Revolução Industrial Inicia-se na Inglaterra em 1700. País torna-se fornecedor de produtos para Impérios Coloniais. Forte migração do campo para as cidades mão de

Leia mais

Aspectos físicos da região Nordeste

Aspectos físicos da região Nordeste Região Nordeste Aspectos físicos da região Nordeste Formada por 9 estados; Área 1 558 196 km² População 53 591 197 hab IBGE/2009 Área 18,25% do território nacional; Diferentes paisagens; Temperaturas elevadas;

Leia mais

Abordagem Sobre o Agrário

Abordagem Sobre o Agrário Abordagem Sobre o Agrário 1. (UERJ) Material de apoio para Monitoria A região do pampa, no Rio Grande do Sul, reflete a realidade rural brasileira e suas mazelas. Identifique o processo socioespacial que

Leia mais

A empresa açucareira e o Brasil holandês Prof. Maurício Ghedin Corrêa

A empresa açucareira e o Brasil holandês Prof. Maurício Ghedin Corrêa A empresa açucareira e o Brasil holandês Prof. Maurício Ghedin Corrêa 1. A empresa açucareira Todas as atividades da colônia eram organizadas de acordo com um conjunto de regras conhecidas como pacto colonial,

Leia mais

DOCENTE: JORDANA MEDEIROS COSTA

DOCENTE: JORDANA MEDEIROS COSTA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE DISCIPLINA: GEOGRAFIA DOCENTE: JORDANA MEDEIROS COSTA Conteúdos Estrutura fundiária brasileira; Mão-de-obra empregada no campo;

Leia mais

História Campo de possibilidades

História Campo de possibilidades ENEM 2016 HISTÓRIA Fernand Braudel A História nada mais é do que uma constante indagação dos tempos passados em nome dos problemas e curiosidades - ou mesmo das inquietações e das angústias - do tempo

Leia mais

ANÁLISE DOS CURSOS PROMOVIDOS PELO PRONERA NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA

ANÁLISE DOS CURSOS PROMOVIDOS PELO PRONERA NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA ANÁLISE DOS CURSOS PROMOVIDOS PELO PRONERA NA ZONA DA MATA PERNAMBUCANA Anderson Bezerra Candido¹. 1 Estudante do curso de Geografia Licenciatura-UFPE, e-mail: drogba_toic@hotmail.com INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

História do Brasil (C) Apostila 2. Prof.ª Celiane

História do Brasil (C) Apostila 2. Prof.ª Celiane História do Brasil (C) Apostila 2 Prof.ª Celiane A mineração A descoberta de ouro na região das Minas Gerais aconteceu no final do século XVII (em 1693). Além das MG muito ouro foi encontrado em GO, MG

Leia mais

DATA: 19 / 12 / 2017 VALOR: 20,0 Pontos NOTA: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 7º ANO TURMA: A e B NOME COMPLETO:

DATA: 19 / 12 / 2017 VALOR: 20,0 Pontos NOTA: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 7º ANO TURMA: A e B NOME COMPLETO: DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSOR (A): PAULA e AULUS DATA: 19 / 12 / 2017 VALOR: 20,0 Pontos NOTA: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 7º ANO TURMA: A e B NOME COMPLETO: Nº: Matéria da Prova: O conteúdo

Leia mais

CAPÍTULO 6 O TERRITÓRIO BRASILEIRO EM CONSTRUÇÃO. Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira

CAPÍTULO 6 O TERRITÓRIO BRASILEIRO EM CONSTRUÇÃO. Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira CAPÍTULO 6 O TERRITÓRIO BRASILEIRO EM CONSTRUÇÃO Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira 1- O país dos contrastes Imensas riquezas naturais, culturais e econômicas.

Leia mais

Invasão holandesa. Em meados do século XVII, a Holanda invadirá a região de Pernambuco.

Invasão holandesa. Em meados do século XVII, a Holanda invadirá a região de Pernambuco. 1 Economia Açucareira A economia passa a ser ligada às plantações de açúcar, produto com grande mercado na Europa, e a agricultura de subsistência. Surgem, assim, as primeiras aristocracias oligárquicas

Leia mais

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O LIBERALISMO ECONÔMICO

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O LIBERALISMO ECONÔMICO A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O LIBERALISMO ECONÔMICO Na segunda metade do século XVIII, a Inglaterra iniciou um processo que teve consequências em todo o mundo. Esse novo sistema de produção modificou as relações

Leia mais

Agronegócio é uma palavra nova, da década de 1990, e é também uma construção ideológica para tentar mudar a imagem latifundista da agricultura

Agronegócio é uma palavra nova, da década de 1990, e é também uma construção ideológica para tentar mudar a imagem latifundista da agricultura QUE É AGRONEGÓCIO? Agronegócio é uma palavra nova, da década de 1990, e é também uma construção ideológica para tentar mudar a imagem latifundista da agricultura capitalista. O latifúndio carrega em si

Leia mais

A África foi habitado por comerciantes, ferreiros, ourives, guerreiros, reis e rainhas; Algumas civilizações são conhecidas desde o século IV, como a

A África foi habitado por comerciantes, ferreiros, ourives, guerreiros, reis e rainhas; Algumas civilizações são conhecidas desde o século IV, como a A África foi habitado por comerciantes, ferreiros, ourives, guerreiros, reis e rainhas; Algumas civilizações são conhecidas desde o século IV, como a primeira dinastia de Gana; Dentre os primeiros povos

Leia mais

HISTÓRIA 2 ANO PROF. AMAURY PIO PROF. EDUARDO GOMES ENSINO MÉDIO

HISTÓRIA 2 ANO PROF. AMAURY PIO PROF. EDUARDO GOMES ENSINO MÉDIO HISTÓRIA 2 ANO PROF. AMAURY PIO PROF. EDUARDO GOMES ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade IV Poder, Cultura e Tecnologia 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 15.1 Conteúdos Segundo Reinado no Brasil -

Leia mais

APORTES HISTORIOGRÁFICOS SOBRE A FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL

APORTES HISTORIOGRÁFICOS SOBRE A FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL APORTES HISTORIOGRÁFICOS SOBRE A FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL João Paulo Siqueira Carvalho, Glauber Lopes Xavier 1 Graduando do curso de Ciências Econômicas do Campus Anápolis de CSEH/UEG. 2 Doutor em

Leia mais

O golpe nada mais foi que a antecipação da maioridade de D. Pedro II, que contava então com um pouco mais de 14 anos.

O golpe nada mais foi que a antecipação da maioridade de D. Pedro II, que contava então com um pouco mais de 14 anos. GOLPE DA MAIORIDADE Desde 1838, estava claro tanto para os LIBERAIS, quanto para os CONSERVADORES que somente a monarquia plena poderia levar o país a superar a sua instabilidade política. O golpe nada

Leia mais

A EXPANSÃO TERRITORIAL, O CICLO DA MINERAÇÃO E AS REVOLTAS COLONIAIS Prof. Maurício Ghedin Corrêa

A EXPANSÃO TERRITORIAL, O CICLO DA MINERAÇÃO E AS REVOLTAS COLONIAIS Prof. Maurício Ghedin Corrêa A EXPANSÃO TERRITORIAL, O CICLO DA MINERAÇÃO E AS REVOLTAS COLONIAIS Prof. Maurício Ghedin Corrêa 1. A EXPANSÃO TERRITORIAL E O BANDEIRISMO Durante a União Ibérica houve um momento de expansão a Oeste.

Leia mais

HISTÓRIA DO TRABALHO NO BRASIL

HISTÓRIA DO TRABALHO NO BRASIL HISTÓRIA DO TRABALHO NO BRASIL COLONIALISMO Colonização com objetivo de enriquecimento rápido baseado na exploração Organização social baseada em: Grande propriedade fundiária Monocultura de exportação

Leia mais

Ciências Humanas e suas Tecnologias - Geografia 1ª Série Ensino Médio A Estrutura Agrária do Brasil

Ciências Humanas e suas Tecnologias - Geografia 1ª Série Ensino Médio A Estrutura Agrária do Brasil Ciências Humanas e suas Tecnologias - Geografia 1ª Série Ensino Médio A Estrutura Agrária do Brasil AGRICULTURA Conceito: técnica de plantio e uso do solo. Objetivos: alimentação, matéria-prima;. FATORES

Leia mais

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.

Leia mais

Atividade de Revisão Prova 1 cap. 01 Questões Objetivas. Utilize o mapa a seguir para auxiliar na resolução das questões de 1 a 4:

Atividade de Revisão Prova 1 cap. 01 Questões Objetivas. Utilize o mapa a seguir para auxiliar na resolução das questões de 1 a 4: Atividade de Revisão Prova 1 cap. 01 Questões Objetivas Utilize o mapa a seguir para auxiliar na resolução das questões de 1 a 4: Fonte: Adaptado de http://image.slidesharecdn.com/profdemetriomelo-brasilregionalizao

Leia mais

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO 2º ANO

PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO 2º ANO PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR : HISTÓRIA Curso: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO Série/Período: 2º ANO Carga Horária: 40 h/a (33 h/r) Docente Responsável:

Leia mais

A Expansão Territorial (Séculos XVII e XVIII)

A Expansão Territorial (Séculos XVII e XVIII) Aula 9 e 10 A Expansão Territorial (Séculos XVII e XVIII) Setor 1621 1 Expansão Bandeirante 2 Expansão Pecuarista ealvespr@gmail.com Objetivo da aula Caracterizar o processo de interiorização da colonização

Leia mais

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA NO SÉCULO XIX. Prof. Lincoln Marques

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA NO SÉCULO XIX. Prof. Lincoln Marques ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA NO SÉCULO XIX Prof. Lincoln Marques ORIGENS COLONIAIS INTRODUÇÃO A primeira metade do século XIX para os EUA foi marcada: pela conquista de territórios em direção ao Oceano Pacífico,

Leia mais

Mineração- Brasil século XVIII

Mineração- Brasil século XVIII Mineração- Brasil século XVIII O controle da exploração das minas pela coroa. HISTÓRIA 5º ano Fonte: Gilberto Cotrim História Global Brasil e Geral, ed. saraiva Mineração A exploração do Ouro No século

Leia mais

produtos manufaturados e escravos EXCLUSIVO COMERCIAL COLÔNIA METRÓPOLE Produtos tropicais Matérias primas Produtos agrícolas Ouro Prata

produtos manufaturados e escravos EXCLUSIVO COMERCIAL COLÔNIA METRÓPOLE Produtos tropicais Matérias primas Produtos agrícolas Ouro Prata produtos manufaturados e escravos METRÓPOLE EXCLUSIVO COMERCIAL COLÔNIA Produtos tropicais Matérias primas Produtos agrícolas Ouro Prata O BRASIL PRÉ-COLONIAL ( 1500-1530 ) Características: - extração

Leia mais

Trabalho no campo ou no meio rural

Trabalho no campo ou no meio rural Trabalho no campo ou no meio rural Compreender o que é o trabalho rural passa, antes, por uma compreensão sócioeconômica e histórica deste contexto Herança colonial Exploração do ser humano e da natureza

Leia mais

BRASIL DE PAÍS AGROEXPORTADOR A PAÍS INDUSTRIALIZADO CAPÍTULO 1 PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE

BRASIL DE PAÍS AGROEXPORTADOR A PAÍS INDUSTRIALIZADO CAPÍTULO 1 PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE BRASIL DE PAÍS AGROEXPORTADOR A PAÍS INDUSTRIALIZADO CAPÍTULO 1 PROFESSOR LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE FORMAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO BRASILEIRO exploradores europeus. colônia de Portugal.

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO Competências - Identificar e analisar as relações de trabalho compulsório em organizações sociais, culturais

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar

Leia mais

Centro-Sul Brasileiro

Centro-Sul Brasileiro Centro-Sul Brasileiro 1. Analise o mapa, que representa as concentrações industriais no Brasil. Concentrações Industriais no Brasil A partir da análise do mapa e de seus conhecimentos, assinale a alternativa

Leia mais

CIÊNCIAS HUMANAS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Avaliação Integrada Conteúdo Registro 2 Série: 6º Ano Matutino Data:

CIÊNCIAS HUMANAS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Avaliação Integrada Conteúdo Registro 2 Série: 6º Ano Matutino Data: Série: 6º Ano Matutino Data: 25.08.2017 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 GEO 24/08 O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO A ESTRUTURA DA POPULAÇÃO A ESTRUTURA DA POPULAÇÃO TEORIAS SOBRE O CRESCIMENTO

Leia mais

A ESTRUTURA FUNDIÁRIA E A REFORMA AGRÁRIA

A ESTRUTURA FUNDIÁRIA E A REFORMA AGRÁRIA A ESTRUTURA FUNDIÁRIA E A REFORMA AGRÁRIA Estrutura fundiária é a forma como as propriedades agrárias de uma área ou país estão organizadas, isto é, seu número, tamanho ou distribuição social. Um dos grandes

Leia mais