Avaliação da Educação Infantil. Fortaleza, 28 de abril de 2014
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- Paula Amorim Arruda
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1 Avaliação da Educação Infantil Fortaleza, 28 de abril de 2014
2 Início da Avaliação da Educação Infantil Grupo de Trabalho de Avaliação da Educação Infantil instituída pela Portaria Ministerial nº 1.147/2011. Atribuições propor diretrizes e metodologias de avaliação na e da Educação Infantil, analisar diversas experiências, estratégias e instrumentos de avaliação da Educação Infantil e definir cursos de formação sobre avaliação na educação infantil para compor a oferta da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores.
3 Avaliação da Educação Infantil Os sistemas de avaliação e índices de qualidade criados pelo MEC e gerenciados pelo INEP (SAEB e IDEB) não contemplam a Educação Infantil. Desafio Construir um modelo de avaliação que leve as finalidades da educação infantil em relação ao que se pretende alcançar.
4 Avaliação da Educação Infantil Proposição do PNE avaliação da educação infantil, a ser realizada a cada dois anos, com base em parâmetros nacionais de qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores relevantes. (BRASIL, Projeto de Lei N.º 8.035/2010, Meta 1, item Anexo Metas e Estratégias, grifo nosso).
5 Sistemática de avaliação da educação infantil Entendê-la como processo pressupõe a análise da formulação e implementação das políticas educacionais e do papel e da função desempenhados pelas instâncias governamentais, em direção à construção de uma educação de qualidade; a definição de prioridades e encaminhamento de decisões pelos estabelecimentos educacionais, que possibilitem o aprimoramento de seu trabalho.
6 Avaliação da Educação Infantil Diretrizes da avaliação - seja coerente com as finalidades e características da educação infantil; - inclua ações coordenadas pelos diferentes níveis de governo; - produza informações capazes de balizar iniciativas das diversas instâncias governamentais; - articule-se às iniciativas de avaliação institucional já em realização por redes e escolas públicas; - seja abrangente, prevendo indicadores relativos a insumos, processos e resultados; - considere os determinantes intra e extra institucionais que condicionam a qualidade da educação; - paute-se por uma perspectiva democrática e inclusiva, não induzindo a competição em detrimento de relações compartilhadas; - promova um processo participativo capaz de viabilizar a dimensão formativa da avaliação, estimulando diferentes atores e setores a contribuir na definição e acolhimento de parâmetros de qualidade; - leve em conta contribuições de propostas e experiências divulgadas em âmbito nacional e internacional.
7 Avaliação da Educação Infantil Metodologia: delineamento inicial Essas diretrizes remetem ao delineamento de metodologia que articule dimensões complementares, que contemplem: as políticas e programas implementados pelas instâncias governamentais envolvidas com a educação infantil; os projetos e práticas das instituições educacionais, que se referem à avaliação institucional. Tais dimensões demandam a definição de fluxos específicos, mas relacionados entre si: Fluxo descendente avaliação realizada pelas instâncias de governo das instâncias sob sua coordenação, incluindo-se as instituições educacionais; Fluxo ascendente avaliação realizada pelas instituições educacionais das instâncias governamentais e pelas Secretarias Municipais/Estaduais de Educação de políticas e programas implementados pelo MEC; Fluxo horizontal autoavaliação das instâncias envolvidas com a educação infantil Ministério da Educação, Municípios/Estados e instituições educacionais 5.
8 Avaliação da Educação Infantil Planificação que considere, para efeito dos produtos esperados, a diversidade dos contextos educacionais em âmbito nacional. O pleno alcance das dimensões de qualidade indicadas nos documentos do MEC, aqui referenciados. O Plano Nacional de Educação (PROJETO DE LEI N.º 8.035, de 2010) prevê metas a serem cumpridas no âmbito da educação infantil, que devem ser observadas na implementação das políticas educacionais. Resultados esperados
9 Avaliação da Educação Infantil no INEP Secretaria de Educação Básica MEC Diretoria de Avaliação da Educação Básica Coordenação Geral de Concepções e Análises Pedagógicas Núcleo de Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil.
10 Portaria nº 360, de 09 de julho de 2013 Art. 1º - Nomear, para compor o Grupo de Trabalho de Avaliação da Educação Infantil, com o objetivo de desenvolver estudos e formular uma proposta para avaliação da educação infantil: a) Diretoria de Avaliação da Educação Básica (DAEB) - INEP b) Diretoria de Estatísticas Educacionais (DEED) INEP c) Secretaria de Educação Básica - Ministério da Educação SEB/MEC d) Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação FNDE e) Associação Nacional de Pesquisadores em Educação - ANPED f) Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação - ANFOPE g) União Nacional de Secretários Municipais de Educação - UNDIME h) União dos Conselhos Municipais de Educação UNCME i) Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil -MIEIB j) Rede Nacional para a Primeira Infância RNPI k) Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação -CNTE l) Associação Brasileira de Avaliação Educacional ABAVE
11 Portaria nº 360, de 09 de julho de 2013 Art. 2º - O Grupo de Trabalho será coordenado pela Diretoria de Avaliação da Educação Básica - Daeb/Inep. Art. 3º - O GT terá como atribuições: a) Analisar, discutir e sugerir melhorias para o aprimoramento da proposta de Avaliação da Educação Infantil a ser delineada pela Comissão Assessora de Especialistas para avaliação da educação infantil; b) Validar a proposta de avaliação da educação infantil apresentada pela Comissão Assessora de Especialistas; c) Indicar pesquisadores e/ou instituições para compor a Comissão de Especialistas para avaliação da educação infantil, de acordo com o perfil a ser definido pelo Inep. Art. 4 - Para cumprimento de suas atribuições, o Grupo de Trabalho contará com uma Comissão de Especialistas que terá como objetivo fornecer subsídios para o trabalho do Grupo de Trabalho. O GT poderá demandar a essa comissão informações necessárias para a realização do trabalho; Art. 5 - O prazo para encerramento dos trabalhos é de 12 meses a contar da data de publicação desta portaria, podendo ser prorrogado por igual período. Art. 6º - Esta portaria entra em vigor no ato de sua publicação.
12 Portaria Inep nº 505, de 23 de agosto de Art. 1º - Nomear, para compor a Comissão de Especialistas da Avaliação da Educação Infantil, com o objetivo de desenvolver estudos e formular uma proposta para avaliação da educação infantil: 1. Ana Maria Orlandina Tancredi Carvalho - UFPA 2. Angela Maria Rabelo Ferreira Barreto - IPEA 3. Catarina de Souza Moro - UFPR 4. Eloisa Acires Candal Rocha - UFSC 5. Fúlvia Maria de Barros Mott Rosemberg - FCC 6. Gizele de Souza - UFPR 7. Fátima Cristina de Mendonça Alves - ABAVE 8. Jorge Abrahão de Castro MPOG 9. Lívia Maria Fraga Vieira - UFMG 10. Sandra Maria Zakia Lian Sousa - USP
13 Avaliação da Educação Infantil Atribuições da Comissão de Especialistas Delinear proposta de referencial teórico, referencial metodológico, periodicidade e abrangência para avaliação da educação infantil; Propor instrumentos e metodologia de análise da Avaliação da Educação Infantil; Elaborar cronograma de implementação da Avaliação da Educação Infantil; Articular, por meio de reuniões periódicas, a condução das atividades com o GT de discussão da implementação da Avaliação da Educação Infantil; Instrumentalizar o Inep com as informações necessárias para a execução da proposta de avaliação da educação infantil.
14 CRONOGRAMA DE AÇÕES Avaliação da Educação Infantil Validação de Matrizes Estabelecimento de Parâmetros de Qualidade Cálculo de Indicadores Documento Básico Periodicidade
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