Gestão e organização do tempo de trabalho

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1 Gestão e organização do tempo de trabalho

2 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho A matéria do tempo de trabalho e a sua organização encontra-se: - Código de Trabalho arts. 197.º e segs. - IRCT cláusulas 24.ª e segs. Esta é uma das matérias em que, frequentemente, os Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho (IRCT) têm regras distintas das que resultam do Código do Trabalho, podendo estas últimas ser afastadas por IRCT que disponha em sentido mais favorável aos trabalhadores (cfr. art. 3.º, n.º 3, g)).

3 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Conceito Tempo de trabalho Qualquer período durante o qual o trabalhador se encontre a desempenhar a atividade ou permaneça adstrito à realização da prestação;

4 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Interrupções e intervalos compreendidos no tempo de trabalho: Consideram-se ainda tempo de trabalho algumas interrupções e/ou intervalos durante o período de presença obrigatória: As interrupções de trabalho consideradas como tal pelos Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho, por regulamento interno ou resultante de uso da empresa que sejam qualificadas como tempo de trabalho;

5 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho As interrupções ocasionais no período de trabalho diário, inerentes à satisfação de necessidades pessoais inadiáveis do trabalhador ou resultantes do consentimento do empregador (em regra, são interrupções de curta duração); As interrupções determinadas por motivos técnicos, como limpeza, manutenção ou afinação de equipamentos, falta de energia ou outras situações em que, por fatores externos e alheios ao empregador, não seja possível trabalhar;

6 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Intervalos para as refeições em que o trabalhador tenha de permanecer no local de trabalho ou próximo deste, para poder ser chamado a prestar trabalho normal em caso de necessidade; As interrupções ou pausas impostas por normas especiais de segurança e saúde no trabalho.

7 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Período de funcionamento Período diário durante o qual o estabelecimento pode exercer a sua atividade; O período de funcionamento de estabelecimento de venda ao público denomina-se período de abertura e o de estabelecimento industrial denomina-se período de laboração; Em regra, o período normal de funcionamento está fixado entre as 7 e as 20horas, sem prejuízo da possibilidade de se estabelecer um período de funcionamento especial;

8 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho O período de funcionamento está obrigatoriamente afixado de modo visível aos trabalhadores. Período de descanso Considera-se período de descanso todo o período que não é compreendido no tempo de trabalho; Inclui-se no período de descanso o período necessário para as deslocações entre a residência do trabalhador e o local de trabalho.

9 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Horário de trabalho Determinação das horas de início e termo do período normal de trabalho diário e do intervalo de descanso, bem como do descanso semanal obrigatório e complementar e delimitação do período normal de trabalho diário e semanal;

10 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Os limites máximos dos períodos normais de trabalho - O limite máximo do período normal de trabalho diário é de 8 horas; - O limite máximo do período normal de trabalho semanal é 40 horas;

11 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho tolerância de quinze minutos para transações, operações ou outras tarefas começadas e não acabadas na hora estabelecida para o termo do período normal de trabalho diário. Esta tolerância tem carácter excecional e o acréscimo de trabalho deve ser pago ao perfazer quatro horas ou no termo do ano civil;

12 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho O período normal de trabalho diário de trabalhador que preste trabalho exclusivamente em dias de descanso semanal da generalidade dos trabalhadores da empresa ou estabelecimento pode ser aumentado até quatro horas diárias, sem prejuízo do disposto em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho.

13 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Exemplo O trabalhador A. foi contratado para trabalhar aos sábados e domingos numa empresa em que os restantes trabalhadores estão de folga durante o fimde-semana. O trabalhador A pode ter um período normal de trabalho diário de 12 horas ao sábado e ao domingo se se considerar um trabalho acentuadamente intermitente ou de simples presença.

14 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Alteração dos limites máximos dos períodos normais de trabalho O período normal de trabalho pode ser reduzido por Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho sem que tal implique diminuição da retribuição dos trabalhadores;

15 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho O Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho pode prever o aumento dos limites máximos dos períodos normais de trabalho nas seguintes situações: Em relação a trabalhador de entidade sem fim lucrativo ou estreitamente ligada ao interesse público, desde que a sujeição do período normal de trabalho a esses limites seja incomportável; Em relação a trabalhador cujo trabalho seja acentuadamente intermitente ou de simples presença.

16 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Os limites máximos dos períodos normais de trabalho dos trabalhadores abrangidos pela presente convenção são os seguintes: 35horas - médicos, psicólogos e sociólogos, trabalhadores com funções técnicas, enfermeiros, técnicos superiores de habilitação, reabilitação e emprego protegido e técnicos de diagnóstico e terapêutica, técnicos superiores de animação sócio-cultural, educação social e mediação social, bem como para os assistentes sociais; 36horas - restantes trabalhadores sociais;

17 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho 37horas - ajudantes de acção directa; 38horas - trabalhadores administrativos, trabalhadores de apoio, restantes trabalhadores de habilitação, reabilitação e emprego protegido e de diagnóstico e terapêutica, auxiliares de educação e prefeitos; 40horas - restantes trabalhadores

18 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Pode ser negociado individualmente, por acordo entre a instituição e o trabalhador, o horário normal semanal de quarenta horas, nas carreiras dos trabalhadores de apoio - ajudantes de acção directa, ajudantes de acção educativa, ajudantes de estabelecimento de apoio a pessoas com deficiência, ajudantes de ocupação e auxiliares de acção médica, ao que corresponde a retribuição diferenciada estabelecida no anexo V.

19 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho São salvaguardados os períodos normais de trabalho com menor duração praticados à data da entrada em vigor da presente convenção. Fixação do horário de trabalho - É da competência das entidades patronais estabelecer os horários de trabalho, dentro dos condicionalismos da lei e do presente contrato, devendo, na sua elaboração ponderar as preferências manifestadas pelos trabalhadores.

20 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Se considerarem adequado ao respectivo funcionamento, as instituições deverão desenvolver os horários de trabalho em cinco dias semanais, entre segunda-feira e sexta-feira. - Obrigação das instituições elaborarem e afixarem anualmente, em local acessível, o mapa de horário de trabalho. - A prestação de trabalho deve ser realizada nos termos previstos nos mapas de horário de trabalho.

21 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho - O período normal de trabalho pode ser definido em termos médios, tendo como referência períodos de quatro meses.

22 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Possibilidade de aumentar o período normal de trabalho diário até ao limite máximo de duas horas, sem que a duração semanal exceda cinquenta horas, só não contando para este limite o trabalho suplementar prestado por motivo de força maior, salvo nas seguintes situações: Pessoal operacional de vigilância, transporte e tratamento de sistemas electrónicos de segurança, designadamente quando se trate de guardas ou porteiros; Pessoal cujo trabalho seja acentuadamente intermitente ou de simples presença;

23 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Pessoal que preste serviço em actividades em que se mostre absolutamente incomportável a sujeição do seu período de trabalho a esses limites. Dever de consultar as comissões de trabalhadores ou os delegados sindicais previamente sobre organização e definição dos mapas de horário de trabalho.

24 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Cessação do contrato de trabalho no decurso do período de referência - o trabalhador será compensado no montante correspondente à diferença de remuneração entre as horas que tenha efectivamente trabalhado naquele mesmo período e aquelas que teria praticado caso o seu período normal de trabalho não tivesse sido definido em termos médios.

25 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Período normal de trabalho dos trabalhadores com funções pedagógicas Educador de infância 35horas (30h destinadas a trabalho directo com as crianças e as restantes a outras actividades, incluindo a preparação daquele trabalho e, ainda, o acompanhamento e a avaliação individual das crianças, bem como o atendimento das famílias) Professor do 1.º ciclo do ensino básico 25horas lectivas semanais e três horas para coordenação;

26 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Professor dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico - 22 horas lectivas semanais + 4 horas mensais destinadas a reuniões; Professor do ensino secundário - 20 horas lectivas semanais + 4 horas mensais destinadas a reuniões; Professor do ensino especial - 22 horas lectivas semanais + 3 horas semanais exclusivamente destinadas à preparação de aulas.

27 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Além destes períodos o período normal de trabalho dos trabalhadores com funções pedagógicas inclui, ainda, as reuniões de avaliação, uma reunião trimestral com encarregados de educação e, salvo no que diz respeito aos educadores de infância, o serviço de exames.

28 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Particularidades do regime de organização do trabalho dos professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário - é-lhes assegurado, em cada ano lectivo, um período de trabalho lectivo semanal igual àquele que hajam praticado no ano lectivo imediatamente anterior. - Este período pode ser reduzido quanto aos professores com número de horas de trabalho semanal superior aos mínimos dos períodos normais de trabalho definidos, não podendo ser inferior a este limite.

29 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho - Quando não for possível assegurar a um destes professores o período de trabalho lectivo semanal que tiver desenvolvido no ano anterior, em consequência, entre outros, da alteração do currículo ou da diminuição das necessidades de docência de uma disciplina, ser-lhe-á assegurado, se nisso manifestar interesse, o mesmo número de horas de trabalho semanal que no ano transacto, sendo as horas excedentes aplicadas em outras actividades, preferencialmente de natureza técnico-pedagógica.

30 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho - Salvo acordo em contrário, depois de atribuído o horário dos professores este mantém-se inalterado até à conclusão do ano escolar. - Se se verificarem alterações que se repercutam no horário lectivo e daí resultar diminuição do número de horas de trabalho lectivo, o professor deverá completar as suas horas de serviço lectivo mediante outras actividades, indicadas pela direcção da instituição, preferencialmente de natureza técnico-pedagógica.

31 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho - No preenchimento das necessidades de docência, as instituições devem dar preferência aos professores com horário de trabalho a tempo parcial, desde que estes possuam os requisitos legais exigidos.

32 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Regras quanto à elaboração dos horários dos professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário - A organização do horário é a que resultar da elaboração dos horários das aulas, tendo-se em conta as exigências do ensino, as disposições aplicáveis e a consulta aos professores nos casos de horário incompleto. Salvo acordo em contrário, não pode existir um intervalo sem aulas que exceda uma hora diária, até ao máximo de duas horas semanais.

33 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Se estes limites de intervalos forem ultrapassados, considerara-se como tempo efectivo de serviço o período correspondente aos intervalos registados, sendo que o professor deverá nesses períodos desempenhar outras actividades indicadas pela direcção da instituição, preferencialmente de natureza técnico-pedagógica.

34 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Há redução do horário de trabalho dos professores sempre que seja invocada e comprovada a necessidade de cumprimento de imposições legais ou de obrigações voluntariamente contraídas antes do início do ano lectivo, desde que conhecidas da entidade empregadora, de harmonia com as necessidades de serviço. A instituição não poderá impor ao professor um horário normal de trabalho que ocupe os três períodos de aulas (manhã, tarde e noite) ou que contenha mais de cinco horas de aulas seguidas ou de sete interpoladas.

35 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Professores dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário - não podem ter um horário lectivo superior a trinta e três horas, mesmo que leccionem em mais de um estabelecimento de ensino. O não cumprimento desta regra constitui justa causa de rescisão de contrato quando se dever à prestação de falsas declarações ou à não declaração de acumulação pelo professor.

36 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Redução de horário lectivo para professores com funções especiais O horário lectivo dos professores do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e dos professores do ensino secundário será reduzido num mínimo de duas horas semanais, sempre que desempenhem funções de direcção de turma ou coordenação pedagógica (delegados de grupo ou disciplina ou outras), fazendo estas horas parte do horário normal de trabalho, não podendo ser consideradas como trabalho suplementar, salvo e na medida em que resultar excedido o limite de 25horas semanais.

37 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Descanso semanal O dia de descanso semanal obrigatório deve, em regra, coincidir com o domingo, podendo deixar de coincidir com o domingo o dia de descanso semanal obrigatório dos trabalhadores necessários para assegurar o normal funcionamento da instituição. Neste caso, a instituição assegurará aos seus trabalhadores o gozo do dia de repouso semanal ao domingo, no mínimo, de sete em sete semanas.

38 1. O tempo de trabalho enquanto elemento essencial do contrato de trabalho Para além do dia de descanso obrigatório será concedido ao trabalhador um dia de descanso semanal complementar. O dia de descanso complementar, para além de repartido, pode ser diária e semanalmente descontinuado nos termos previstos nos mapas de horário de trabalho. O dia de descanso semanal obrigatório e o dia ou meio dia de descanso complementar serão consecutivos, pelo menos uma vez de sete em sete semanas

39 2. Obrigações da entidade empregadora relativamente ao tempo de trabalho A definição do horário de trabalho compete ao empregador que deve consultar previamente a comissão de trabalhadores ou, na sua falta, as comissões intersindicais, as comissões sindicais ou os delegados sindicais; Na elaboração do horário de trabalho, o empregador deve ter em consideração: O horário de funcionamento do estabelecimento; Os limites máximos do período normal de trabalho diário e semanal; Os períodos mínimos de descanso diários e semanais;

40 2. Obrigações da entidade empregadora relativamente ao tempo de trabalho As exigências de proteção da segurança e saúde do trabalhador. Na elaboração do horário de trabalho, o empregador deve procurar: Facilitar ao trabalhador a conciliação da atividade profissional com a vida familiar; Facilitar ao trabalhador a frequência de curso escolar, bem como de formação técnica ou profissional.

41 2. Obrigações da entidade empregadora relativamente ao tempo de trabalho O mapa de horário de trabalho deve ser afixado no local de trabalho a que respeita, em lugar bem visível; Do mapa de horário de trabalho deve constar: A firma ou denominação do empregador; A atividade exercida; A sede e local de trabalho dos trabalhadores a que o horário respeita; O início e termo do período de funcionamento e, se houver, dia de encerramento ou suspensão de funcionamento da empresa ou estabelecimento;

42 2. Obrigações da entidade empregadora relativamente ao tempo de trabalho As horas de início e termo dos períodos normais de trabalho, com indicação de intervalos de descanso; O dia de descanso semanal obrigatório e descanso semanal complementar, se este existir; O Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho aplicável, se houver; O regime resultante de acordo que institua horário de trabalho em regime de adaptabilidade, se houver.

43 2. Obrigações da entidade empregadora relativamente ao tempo de trabalho O empregador é obrigado a registar os tempos de trabalho dos seus colaboradores, devendo manter o registo dos tempos de trabalho em local acessível que permita a consulta imediata; O registo deve conter a indicação das horas de início e de termo do tempo de trabalho, bem como das interrupções ou intervalos que nele não se compreendam, por forma a permitir apurar o número de horas de trabalho prestadas por trabalhador;

44 2. Obrigações da entidade empregadora relativamente ao tempo de trabalho No caso dos trabalhadores que prestem trabalho no exterior da empresa vise o empregador deve assegurar que estes visem o registo imediatamente após o regresso à empresa, ou enviem o mesmo devidamente visado, de modo que a empresa possa dispor dele no prazo de 15 dias a contar da prestação de trabalho.

45 2. Obrigações da entidade empregadora relativamente ao tempo de trabalho Alteração do horário de trabalho por iniciativa do empregador O empregador apenas não pode alterar unilateralmente o horário do trabalho: Quando o Instrumento de Regulamentação Coletiva o proíbe; Quando os horários tenham sido individualmente acordado entre o trabalhador e o empregador.

46 2. Obrigações da entidade empregadora relativamente ao tempo de trabalho A alteração de horário de trabalho: Deve ser precedida de consulta aos trabalhadores envolvidos e à comissão de trabalhadores ou, na sua falta, à comissão sindical ou intersindical ou aos delegados sindicais; Tem de ser afixada na empresa com antecedência de sete dias relativamente ao início da sua aplicação, ou três dias em caso de empresa com menos de 10 trabalhadores.

47 2. Obrigações da entidade empregadora relativamente ao tempo de trabalho A alteração de horário de trabalho cuja duração não seja superior a uma semana não está sujeita a essas condições desde que seja registada em livro próprio, com a menção de que foi consultada a estrutura de representação coletiva dos trabalhadores e o empregador não recorra a este regime mais de três vezes por ano; A alteração que implique acréscimo de despesas para o trabalhador confere direito a compensação económica.

48 2. Obrigações da entidade empregadora relativamente ao tempo de trabalho O empregador não pode alterar unilateralmente o horário de trabalho: Quando o Instrumento de Regulamentação Coletiva o proíbe; Quando os horários tenham sido individualmente acordado entre o trabalhador e o empregador.

49 3. Modalidades de horários de trabalho Trabalho a tempo parcial - o que corresponda a um período normal de trabalho semanal igual ou inferior a 75 % do praticado a tempo completo numa situação comparável. - o trabalho a tempo parcial pode, salvo estipulação em contrário, ser prestado em todos ou alguns dias da semana, sem prejuízo do descanso semanal, devendo o número de dias de trabalho ser fixado por acordo.

50 3. Modalidades de horários de trabalho Aos trabalhadores em regime de tempo parcial aplicam-se todos os direitos e regalias previstos na presente convenção colectiva, ou praticados nas instituições, na proporção do tempo de trabalho prestado em relação ao tempo completo, incluindo, nomeadamente, a retribuição mensal e as demais prestações de natureza pecuniária. A retribuição dos trabalhadores em regime de tempo parcial não poderá ser inferior à fracção de regime de trabalho em tempo completo correspondente ao período de trabalho ajustado.

51 3. Modalidades de horários de trabalho Contratos de trabalho a tempo parcial - deve revestir forma escrita, ficando cada parte com um exemplar, e conter a indicação do período normal de trabalho diário e semanal com referência comparativa ao trabalho a tempo completo. - Em caso de inobservância de forma escrita, presume-se que o contrato foi celebrado por tempo completo.

52 3. Modalidades de horários de trabalho - Se faltar no contrato a indicação do período normal de trabalho semanal - presume-se que o contrato foi celebrado para a duração máxima do período normal de trabalho admitida para o contrato a tempo parcial. O trabalhador a tempo parcial pode passar a trabalhar a tempo completo, ou o inverso, a título definitivo ou por período determinado, mediante acordo escrito com o empregador. Os trabalhadores em regime de trabalho a tempo parcial podem exercer actividade profissional noutras empresas ou instituições.

53 3. Modalidades de horários de trabalho Isenção de horário de trabalho Por acordo escrito, podem ser isentos de horário de trabalho os trabalhadores que se encontrem numa das seguintes situações: Exercício de cargos de administração, de direcção, de confiança, de fiscalização ou de apoio aos titulares desses cargos, bem como os trabalhadores com funções de chefia; Execução de trabalhos preparatórios ou complementares que, pela sua natureza, só possam ser efectuados fora dos limites dos horários normais de trabalho;

54 3. Modalidades de horários de trabalho Exercício regular da actividade fora do estabelecimento, sem controlo imediato da hierarquia. Este acordo deve ser enviado à Autoridade para as Condições de Trabalho. Os trabalhadores isentos de horário de trabalho não estão sujeitos aos limites máximos dos períodos normais de trabalho, mas a isenção não prejudica o direito aos dias de descanso semanal, aos feriados obrigatórios e aos dias e meios dias de descanso semanal complementar.

55 3. Modalidades de horários de trabalho Remuneração devida aos trabalhadores isentos de horário de trabalho 20% da retribuição mensal ou retribuição correspondente a uma hora de trabalho suplementar por dia, conforme a que for mais benéfica para o trabalhador. Intervalo de descanso O período de trabalho diário deverá ser interrompido por um intervalo de duração não inferior a uma hora nem superior a duas, de modo a que os trabalhadores não prestem mais de cinco horas de trabalho consecutivo.

56 3. Modalidades de horários de trabalho Motoristas e outros trabalhadores de apoio adstritos ao serviço de transporte de utentes e trabalhadores com profissões ligadas a tarefas de hotelaria - pode ser estabelecido um intervalo de duração superior a duas horas, o mesmo sucede relativamente aos auxiliares de educação que a 30 de Junho de 2005 pratiquem um intervalo de descanso assim. Por acordo entre a instituição e os trabalhadores, pode ser estabelecida a dispensa ou a redução dos intervalos de descanso.

57 3. Modalidades de horários de trabalho Apenas podem ser celebrados acordos de isenção de horário de trabalho nas seguintes situações (cfr. Art. 218.º, n.º 1): Exercício de cargos de administração ou direcção, ou de funções de confiança, fiscalização ou apoio a titular desses cargos; Execução de trabalhos preparatórios ou complementares que, pela sua natureza, só possam ser efectuados fora dos limites do horário de trabalho; Teletrabalho e outros casos de exercício regular de actividade fora do estabelecimento, sem controlo imediato por superior hierárquico.

58 3. Modalidades de horários de trabalho Modalidades de isenção do horário de trabalho: Modalidade-regra - não sujeição do trabalhador aos limites máximos do período normal de trabalho; Possibilidade do trabalhador prestar mais algumas horas do que aquelas que resultam do período normal de trabalho; Observância do período normal de trabalho acordado, não sujeita a um horário fixo, em que o trabalhador presta em cada dia o período normal de trabalho mas fá-lo de forma flexível.

59 3. Modalidades de horários de trabalho Independentemente da modalidade acordada, o trabalhador terá sempre direito a(os) dia(s) de descanso semanal, feriados e descanso entre jornadas laborais, bem como a um subsídio de isenção de horário definido em IRCT. Note-se no entanto que o trabalhador que exerça cargo de direcção ou administração pode renunciar ao pagamento deste subsídio.

60 3. Modalidades de horários de trabalho Se o IRCT não fixar o subsídio devido por Isenção de Horário de Trabalho, o trabalhador tem direito ao pagamento de um subsídio de valor equivalente a uma hora de trabalho suplementar por dia ou a duas horas de trabalho suplementar por semana quando o regime de isenção de horário preveja a observância do período normal de trabalho.

61 3. Modalidades de horários de trabalho Os trabalhadores sujeitos a este regime estão obrigados a registar os seus tempos de trabalho (cfr. Art. 202.º, n.º 1). Desde 1 de agosto de 2012 já não existe a obrigatoriedade de remeter o acordo de isenção do horário de trabalho para o Autoridade para as Condições do Trabalho o que não significa que o acordo de Isenção do Horário de Trabalho possa ser feito em desrespeito deste regime.

62 3. Modalidades de horários de trabalho O horário concentrado - forma de organização do tempo de trabalho nos termos da qual os limites máximos do período normal de trabalho diário pode ser aumentado até 4 horas, por forma a concentrar o período normal de trabalho semanal num menos número de dias de trabalho.

63 3. Modalidades de horários de trabalho Requisitos O aumento pode ser estabelecido Por acordo entre empregador e trabalhador ou por Instrumento de Regulamentação Coletiva, para concentrar o período normal de trabalho semanal no máximo de quatro dias de trabalho; Por Instrumento de Regulamentação Coletiva para estabelecer um horário de trabalho que contenha, no máximo, três dias de trabalho consecutivos, seguidos no mínimo de dois dias de descanso, devendo a duração do período normal de trabalho semanal ser respeitado, em média, num período de referência de 45 dias.

64 3. Modalidades de horários de trabalho Exemplo O trabalhador B. está sujeito a um período normal de trabalho de 8 horas. Por acordo com a empresa, o trabalhador B. passa a trabalhar 10 horas por dia, trabalhando apenas de segunda a quinta-feira.

65 3. Modalidades de horários de trabalho Jornada contínua - prestação ininterrupta de trabalho, salvo num período de descanso de trinta minutos para refeição dentro do próprio estabelecimento ou serviço, que, para todos os efeitos, se considera tempo de trabalho. - pode ser adoptada pelas instituições nos casos em que tal modalidade se mostre adequada às respectivas necessidades de funcionamento.

66 3. Modalidades de horários de trabalho Trabalho nocturno - trabalho prestado no período que decorre entre as 21 horas de um dia e as 7 horas do dia imediato, bem como o que for prestado depois das 7 horas, desde que em prolongamento de um período nocturno.

67 3. Modalidades de horários de trabalho Conceito É o trabalho prestado num período que tenha a duração mínima de sete horas e máxima de onze horas e que compreende o intervalo entre as 0 e as 5 horas; O período de trabalho noturno é o compreendido entre as 22 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte, salvo se o Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho determinar um período diferente.

68 3. Modalidades de horários de trabalho É trabalhador noturno aquele que presta: Pelo menos, três horas de trabalho normal noturno em cada dia; Durante o período noturno parte do seu tempo de trabalho anual correspondente a três horas por dia. Pode ser definido um período diferente por ou outra definida por Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho.

69 3. Modalidades de horários de trabalho Exemplo : O trabalhador A presta trabalho das 03h00 às 07h00 e das 10h00 às 14h00. O Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho aplicável determina que é período noturno o prestado entre as 21 horas de um dia e as 07 horas do dia seguinte. O Trabalhador A presta diariamente 4 horas de trabalho no período noturno e deve ser considerado trabalhador noturno.

70 3. Modalidades de horários de trabalho Períodos normais de trabalho Quando vigora regime de adaptabilidade, o período normal de trabalho diário de trabalhador noturno não deve ser superior a oito horas diárias, em média semanal, sem prejuízo do disposto em IRCT. Este limite não se aplica ao trabalhador que ocupa cargo de administração ou de direção ou com poder de decisão autónomo que esteja isento de horário de trabalho;

71 3. Modalidades de horários de trabalho O trabalhador noturno não deve prestar mais de oito horas de trabalho num período de vinte e quatro horas, em qualquer atividade que implica riscos especiais ou tensão física ou mental significativa, nomeadamente atividades: Monótonas, repetitivas, cadenciadas ou isoladas; Em obra de construção, demolição, escavação, movimentação de terras, ou intervenção em túnel, ferrovia ou rodovia sem interrupção de tráfego, ou com risco de queda de altura ou de soterramento; Da indústria extrativa;

72 3. Modalidades de horários de trabalho De fabrico, transporte ou utilização de explosivos e pirotecnia; Que envolvam contacto com corrente elétrica de média ou alta tensão; De produção ou transporte de gases comprimidos, liquefeitos ou dissolvidos ou com utilização significativa dos mesmos; Que, em função da avaliação dos riscos a ser efetuada pelo empregador, assumam particular penosidade, perigosidade, insalubridade ou toxicidade.

73 3. Modalidades de horários de trabalho Este limite não é aplicável: Quando a prestação de trabalho suplementar seja necessária por motivo de força maior ou para prevenir ou reparar prejuízo grave para a empresa ou para a sua viabilidade devido a acidente ou a risco de acidente iminente; A atividade caracterizada pela necessidade de assegurar a continuidade do serviço ou da produção, desde que por Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho seja concedido ao trabalhador período equivalente de descanso compensatório.

74 3. Modalidades de horários de trabalho Segurança e saúde no trabalho O empregador deve: Assegurar exames de saúde gratuitos e sigilosos ao trabalhador noturno destinados a avaliar o seu estado de saúde. Os exames devem ser realizados antes de o trabalhador ser colocado a prestar trabalho noturno e posteriormente a intervalos regulares e no mínimo anualmente; Avaliar os riscos inerentes à atividade do trabalhador, tendo presente, a sua condição física e psíquica. A avaliação deve ser feita antes do início da atividade noturna e posteriormente, de seis em seis meses, bem como antes de alteração das condições de trabalho;

75 3. Modalidades de horários de trabalho Organizar as atividades de segurança e saúde no trabalho de forma que os trabalhadores noturnos beneficiem de um nível de proteção em matéria de segurança e saúde adequado à natureza do trabalho que exercem; Assegurar que os meios de proteção e prevenção em matéria de segurança e saúde do trabalhador noturno sejam equivalentes aos aplicáveis aos aplicáveis aos restantes trabalhadores e se encontrem disponíveis a qualquer momento. Conservar o registo da avaliação efetuada de acordo com o número anterior;

76 3. Modalidades de horários de trabalho Sempre que possível, assegurar ao trabalhador que sofra de problema de saúde relacionado com a prestação de trabalho noturno a afetação a trabalho diurno que esteja apto a desempenhar; Consultar os representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho ou, na falta destes, o próprio trabalhador, sobre a afetação a trabalho noturno, a organização deste que melhor se adapte ao trabalhador, bem como sobre as medidas de segurança e saúde a adotar.

77 3. Modalidades de horários de trabalho Retribuição O trabalhador noturno recebe um acréscimo de 25 % relativamente ao pagamento de trabalho equivalente prestado durante o dia; O Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho pode prever a substituição deste acréscimo remuneratório por: Redução equivalente do período normal de trabalho; Aumento fixo da retribuição base, desde que não importe tratamento menos favorável para o trabalhador.

78 3. Modalidades de horários de trabalho Salvo se o IRCT dispuser de forma diferente, não há pagamento de acréscimo remuneratório: Em atividade exercida exclusiva ou predominantemente durante o período noturno, designadamente espetáculo ou diversão pública; Em atividade que, pela sua natureza ou por força da lei, deva funcionar à disposição do público durante o período noturno, designadamente empreendimento turístico, estabelecimento de restauração ou de bebidas, ou farmácia, em período de abertura; Quando a retribuição seja estabelecida atendendo à circunstância de o trabalho dever ser prestado em período noturno.

79 3. Modalidades de horários de trabalho Nota: Questão: Todos os trabalhadores podem prestar trabalho em regime de trabalho noturno?

80 3. Modalidades de horários de trabalho Resposta: Não. A trabalhadora grávida ou lactante tem direito a ser dispensada de prestar trabalho noturno: Durante um período de 112 dias antes e depois do parto, dos quais pelo menos metade antes da data previsível do mesmo; Durante o restante período de gravidez, se for necessário para a sua saúde ou para a do nascituro; Durante todo o tempo que durar a amamentação, se for necessário para a sua saúde ou para a da criança.

81 3. Modalidades de horários de trabalho O trabalhador menor não pode prestar trabalho noturno. Todavia o menor com idade igual ou superior a 16 anos apenas pode prestar trabalho noturno: Em atividade prevista em instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, exceto no período compreendido entre as 0 e as 5 horas; Que se justifique por motivos objetivos, em atividade de natureza cultural, artística, desportiva ou publicitária, desde que tenha um período equivalente de descanso compensatório no dia seguinte ou no mais próximo possível.

82 3. Modalidades de horários de trabalho O trabalho noturno é compensado monetariamente. artigo 223.º do CT - considera-se trabalho nocturno, todo o que for realizado entre as 22 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte, podendo este período, por determinação de IRCT situar-se entre as 0 e as 5 horas.

83 3. Modalidades de horários de trabalho O período de trabalho nocturno deve ter uma duração mínima de 7 horas, mas considera-se trabalhador nocturno aquele que preste pelo menos 3 horas de trabalho durante o período nocturno ou que efetue durante esse período parte do seu tempo de trabalho anual correspondente a 3 hora por dia ou outra definida em IRCT.

84 3. Modalidades de horários de trabalho O trabalhador nocturno tem direito a um complemento retributivo nos termos do artigo 266.º, n.º 1, correspondente a 25% da sua retribuição. Substituição do acréscimo remuneratório, mediante IRCT, por: Uma redução equivalente do período normal de trabalho; Um aumento fixo da retribuição base, desde que não importe tratamento menos favorável para o trabalhador.

85 3. Modalidades de horários de trabalho Trabalhadores nocturnos que não têm direito a receber um acréscimo retributivo: Atividade exercida exclusiva ou predominantemente durante o período nocturno, designadamente espectáculo ou diversão pública; Atividade que, pela sua natureza ou por força da lei, deva funcionar à disposição do público durante o período nocturno, designadamente empreendimento turístico, estabelecimento de restauração ou de bebidas, ou farmácia, em período de abertura; Sempre que a retribuição seja estabelecida atendendo à circunstância de o trabalho dever ser prestado em período nocturno.

86 3. Modalidades de horários de trabalho Trabalhadores dispensados da prestação do trabalho noturno: trabalhadores-estudantes; trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes; trabalhadores menores; e trabalhadores portadores de deficiência ou doença crónica.

87 3. Modalidades de horários de trabalho TRABALHO SUPLEMENTAR Conceito Considera -se trabalho suplementar: O trabalho prestado fora do horário de trabalho O trabalho prestado por trabalhador isento de horário de trabalho, em qualquer das suas modalidades, em dia de descanso semanal obrigatório ou complementar e em dia feriado;

88 3. Modalidades de horários de trabalho O trabalho prestado para além do aumento de horas previsto pelo Acordo de Isenção de Horário de trabalho, na modalidade de aumento do período normal de trabalho; O trabalho que exceda os limites do período de trabalho diário ou semanal fixado no Acordo de Isenção de Horário de trabalho, na modalidade de observância do período normal de trabalho acordado.

89 3. Modalidades de horários de trabalho Exceções Não se inclui na noção de trabalho suplementar: O trabalho prestado por trabalhador isento de horário de trabalho em dia normal de trabalho, exceto se exceder os limites fixados; O trabalho prestado para compensar suspensão de atividade, independentemente da sua causa, de duração não superior a 48 horas, seguidas ou interpoladas, por um dia de descanso ou feriado, mediante acordo entre o empregador e o trabalhador;

90 3. Modalidades de horários de trabalho A tolerância de 15 minutos para transações, operações ou outras tarefas começadas e não acabadas na hora estabelecida para o termo do período normal de trabalho; A formação profissional realizada fora do horário de trabalho, que não exceda 2 horas diárias; O trabalho prestado em substituição da perda de retribuição por motivo de falta quando o Instrumento de Regulamentação Coletiva o permita;

91 3. Modalidades de horários de trabalho O trabalho prestado para compensação de períodos de ausência ao trabalho, efetuada por iniciativa do trabalhador, desde que uma e outra tenham o acordo do empregador; O trabalho prestado para compensar o encerramento nas pontes por decisão do empregador. Nem todo o trabalho prestado fora do horário normal de trabalho é necessariamente trabalho suplementar.

92 3. Modalidades de horários de trabalho Requisitos A prestação de trabalho suplementar só é devida: Quando tal seja necessário para fazer face a um acréscimo eventual e transitório de trabalho; Em caso de força maior ou quando seja indispensável para prevenir ou reparar prejuízo grave.

93 3. Modalidades de horários de trabalho LIMITES O trabalho suplementar prestado para fazer face a um aumento eventual e transitório de trabalho, quando não justifique a contratação de um novo trabalhador, está sujeito aos seguintes limites No caso de empresa com menos de 50 trabalhadores: 175 horas por ano. Este limite pode ser aumentado até 200 horas por ano, por IRCT; No caso de empresa com 50 ou mais trabalhadores: 150 horas por ano ; Este limite pode ser aumentado até 200 horas por ano, por IRCT;

94 3. Modalidades de horários de trabalho No caso de trabalhador a tempo parcial, 80 horas por ano ou o número de horas correspondente à proporção entre o respetivo período normal de trabalho e o de trabalhador a tempo completo em situação comparável, quando superior.

95 3. Modalidades de horários de trabalho Este limite pode ser aumentado, mediante acordo escrito entre o trabalhador e o empregador, até 130 horas por ano ou, por IRCT, até 200 horas por ano; Em dia normal de trabalho: 2 horas; Em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar, ou feriado: um número de horas igual ao período normal de trabalho diário; Em meio-dia de descanso complementar: um número de horas igual a meio período normal de trabalho diário.

96 3. Modalidades de horários de trabalho O trabalho suplementar prestado em caso de força maior ou quando seja indispensável para prevenir ou reparar prejuízo grave apenas está sujeito ao limite da duração: período de trabalho semanal média do trabalho semanal não poder ser superior a quarenta e oito horas, num período de referência estabelecido em Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho que não ultrapasse 12 meses ou, na falta deste, num período de referência de quatro meses (ou em determinadas situações de seis meses).

97 3. Modalidades de horários de trabalho Efeitos Acréscimo remuneratório O trabalhador que presta trabalho suplementar tem direito a receber um acréscimo remuneratório, podendo este limite ser aumentado até 200 horas por ano, por IRCT - limite que pode ser aumentado até 200 horas por ano, por IRCT;

98 3. Modalidades de horários de trabalho O trabalho suplementar prestado em caso de força maior ou quando seja indispensável para prevenir ou reparar prejuízo grave apenas está sujeito ao limite da duração: período de trabalho semanal média do trabalho semanal não poder ser superior a quarenta e oito horas, num período de referência estabelecido em Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho que não ultrapasse 12 meses ou, na falta deste, num período de referência de quatro meses (ou em determinadas situações de seis meses).

99 3. Modalidades de horários de trabalho A Lei n.º 23/2012, de 25 de junho reduziu para metade o valor da compensação devida e suprimiu o descanso compensatório devido pela prestação de trabalho suplementar em algumas situações. Esta redução aplicou-se também aos trabalhadores abrangidos por Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho durante um período inicial de 2 anos (até 1 de agosto de 2014) prorrogado até dia 31 de dezembro de 2014.

100 3. Modalidades de horários de trabalho - art. 7.º, n.º 4, als. a) e b) da Lei n.º 23/ suspensão das disposições de instrumento de regulamentação colectiva e das cláusulas de contrato de trabalho que previssem acréscimos retributivos pelo trabalho suplementar superiores aos estabelecidos no CT. Limites mínimos e máximos dos valores do trabalho extraordinário

101 3. Modalidades de horários de trabalho 2 regras de pagamento do trabalho suplementar: Trabalhadores cujo IRCT ou contrato individual de trabalho preveja valores superiores aos do CT são devidos os valores dos IRCTs (ou metade dos valores aí previstos, caso os IRCTs não tenham sido revistos) desde o dia 1 de Janeiro de 2015; Trabalhadores não abrangidos por IRCT e cujo contrato individual de trabalho não prevê valores superiores aos do CT: 1.ª hora de trabalho em dia útil 25%; 2.ª hora e seguintes de trabalho em dia útil 37,5%; Trabalho prestado em dia de descanso complementar, obrigatório ou feriado 50%.

102 3. Modalidades de horários de trabalho Para além da retribuição, o trabalhador tem direito a um descanso compensatório pelo trabalho suplementar prestado: Trabalho prestado num dia de descanso semanal obrigatório direito a descanso compensatório equivalente, a gozar nos três dias úteis posteriores à realização do trabalho suplementar, mediante acordo com o empregador; Prestação de trabalho suplementar impeditivo do gozo do descanso diário o trabalhador terá direito ao descanso compensatório do número de horas que não permitiram o gozo do descanso diário;

103 3. Modalidades de horários de trabalho trabalho suplementar prestado em dia de descanso semanal obrigatório que não exceda duas horas por motivo de falta imprevista de trabalhador que devia ocupar o posto de trabalho no turno seguinte o trabalhador terá direito a descansar o período equivalente ao trabalhado; Prestação de trabalho suplementar por motivo de força maior pelo trabalhador-estudante O trabalhador terá direito a descanso compensatório com duração de metade do número de horas prestadas.

104 3. Modalidades de horários de trabalho Trabalho suplementar - todo aquele que é prestado, por solicitação do empregador, fora do horário normal de trabalho. - Uma obrigação e não uma faculdade, os trabalhadores apenas se podem recusar a fazer trabalhado suplementar se, havendo motivos atendíveis, expressamente solicitem a sua dispensa.

105 3. Modalidades de horários de trabalho Não estão sujeitas à obrigação de prestação de trabalho suplementar as seguintes categorias de trabalhadores: Mulheres grávidas ou com filhos com idade inferior a 1 ano; Menores; Trabalhadores-estudantes.

106 3. Modalidades de horários de trabalho O trabalho suplementar só pode ser prestado quando as instituições tenham de fazer face a acréscimos eventuais e transitórios de trabalho que não justifiquem a admissão de trabalhador, bem assim como em casos de força maior ou quando se torne indispensável para a viabilidade da instituição ou para prevenir ou reparar prejuízos graves para a mesma.

107 3. Modalidades de horários de trabalho Um trabalhador que tenha prestado trabalho suplementar logo a seguir ao seu período normal de trabalho, não deverá reiniciar a respectiva actividade antes que tenham decorrido, pelo menos, onze horas. A instituição terá que indemnizar o trabalhador por todos os encargos decorrentes do trabalho suplementar, designadamente dos que resultem de necessidades especiais de transporte ou de alimentação.

108 3. Modalidades de horários de trabalho O trabalho prestado em cada dia de descanso semanal ou feriado não poderá exceder o período de trabalho normal. Descanso compensatório Nas instituições com mais de 10 trabalhadores, a prestação de trabalho suplementar em dia útil, em dia de descanso complementar e em dia feriado confere ao trabalhador o direito a um descanso compensatório remunerado correspondente a 25 % das horas de trabalho suplementar realizado.

109 3. Modalidades de horários de trabalho O descanso compensatório vence-se quando perfizer um número de horas igual ao período normal de trabalho diário e deve ser gozado nos 90 dias seguintes. Prestação de trabalho em dias de descanso semanal obrigatório, o trabalhador terá direito a um dia de descanso compensatório remunerado, a gozar num dos três dias úteis seguintes. Não havendo acordo, o dia de descanso compensatório será fixado pela instituição.

110 3. Modalidades de horários de trabalho Por acordo entre o empregador e o trabalhador, quando o descanso compensatório for devido por trabalho suplementar não prestado em dias de descanso semanal, obrigatório ou complementar, pode o mesmo ser substituído pelo pagamento da remuneração correspondente com acréscimo não inferior a 100 %.

111 4. Flexibilidade do horário de trabalho REGIMES DE ADAPTABILIDADE E HORÁRIO CONCENTRADO Enquadramento normativo Código do Trabalho : Artigos. 204.º a 206.º, 207.º e 209.º Conceito - mecanismo de organização do tempo de trabalho nos termos da qual existe a possibilidade de os limites máximos dos períodos normais de trabalho diários e semanais serem cumpridos em termos médios, em função do período de referência previamente definido.

112 4. Flexibilidade do horário de trabalho Modalidades de Adaptabilidade Por regulamentação coletiva possibilidade de definir o período normal de trabalho em termos médios, podendo aumentar o período normal de trabalho diário até 4 horas e o período normal de trabalho semanal até 60 horas sem, no entanto, exceder 50h mensais num período de 2 meses -, com exceção do trabalho suplementar prestado por motivo de força maior;

113 4. Flexibilidade do horário de trabalho Individual acordo, entre o trabalhador e o empregador, que define o período normal de trabalho em termos médios, podendo prever o aumento do período normal de trabalho diário até 2 horas e do período normal de trabalho semanal até 50 horas, no qual apenas não se inclui o trabalho suplementar prestado por motivo de força maior; - acordo que pode também ser celebrado mediante proposta, por escrito, do empregador, presumindo-se a aceitação por parte do trabalhador se este não se opuser a tal proposta, por escrito, nos 14 dias seguintes ao seu conhecimento;

114 4. Flexibilidade do horário de trabalho Nas semanas cuja duração do trabalho seja inferior a 40h a redução pode ser até 2 horas diárias; Grupal O IRCT pode prever que o empregador possa aplicar o regime ao conjunto dos trabalhadores de uma equipa, secção ou unidade económica nos seguintes casos: - Na eventualidade de, pelo menos, 60% dos trabalhadores dessa estrutura serem abrangidos pelo IRCT - Na eventualidade de 75% dos trabalhadores da equipa, secção ou unidade económica aderirem ao banco de horas individual.

115 4. Flexibilidade do horário de trabalho Exemplo O período normal dos trabalhadores da empresa Y é de 8 horas diárias e 40 horas semanais. No início do mês de fevereiro de 2014, a Empresa Y ganhou um concurso para entregar uma obra, tendo como prazo para a execução da mesma 2 meses. A Empresa Y propõe, por escrito, aos seus trabalhadores que prestem mais 2 horas de trabalho diário durante os meses de fevereiro e março que, em compensação, nos meses de abril e maio prestem menos 2 horas por dia.

116 4. Flexibilidade do horário de trabalho Nota Este regime deixa de se aplicar se, em virtude da entrada ou saída de trabalhadores na composição da equipa, secção ou unidade económica, deixar de se encontrar preenchida a percentagem de adesão de 60% ou de 75%, respetivamente. Também não se aplica no caso de o trabalhador ser abrangido por Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho (IRCT) que disponha de modo contrário a esse regime, ou no caso de trabalhador ser representado por associação sindical que tenha deduzido oposição a portaria de extensão do Instrumento de Regulamento Coletiva de Trabalho (IRCT) em causa.

117 4. Flexibilidade do horário de trabalho Período de referência do regime de adaptabilidade A duração média do trabalho é apurada por referência ao período estabelecido em Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho (IRCT) que não seja superior a 12 meses, ou, na sua fala, a um período de 4 meses o qual pode, excecionalmente, ser aumentado para 6 meses;

118 4. Flexibilidade do horário de trabalho A possibilidade de aumentar para 6 meses o período de referência verifica-se quando estiver em causa: Trabalhador familiar do empregador; Trabalhador que ocupe cargo de administração ou de direção, ou que tenha poder de decisão autónomo; Atividade caracterizada por implicar afastamento entre o local de trabalho e a residência do trabalhador ou entre diversos locais de trabalho do trabalhador;

119 4. Flexibilidade do horário de trabalho Atividade de segurança e vigilância de pessoas ou bens com carácter de permanência, designadamente de guarda, porteiro ou trabalhador de empresa de segurança ou vigilância; Acréscimo previsível de atividade, nomeadamente na agricultura, no turismo e nos serviços postais; Trabalhador de transporte ferroviário que preste trabalho intermitente a bordo de comboios ou tendo por fim assegurar a continuidade e regularidade do tráfego ferroviário; Caso fortuito ou de força maior;

120 4. Flexibilidade do horário de trabalho Acidente ou risco de acidente eminente. Atividade caracterizada pela necessidade de assegurar a continuidade do serviço ou da produção, nomeadamente: Receção, tratamento ou cuidados providenciados por hospital ou estabelecimento semelhante, incluindo a atividade de médico de formação, ou por instituição residencial ou prisão; Porto ou aeroporto; Imprensa, rádio, televisão, produção cinematográfica, correios, telecomunicações, serviço de ambulâncias, sapadores-bombeiros ou proteção civil;

121 4. Flexibilidade do horário de trabalho Produção, transporte ou distribuição de gás, água, eletricidade, recolha de lixo ou instalações de incineração; Indústria cujo processo de trabalho não possa ser interrompido por motivos técnicos; Investigação e desenvolvimento; Agricultura; Transporte de passageiros em serviço regular de transporte urbano.

122 4. Flexibilidade do horário de trabalho O período de referência apenas pode ser alterado durante o seu decurso quando circunstâncias objetivas o justifiquem e o total de horas de trabalho prestadas não seja superior às que teriam sido realizadas se não vigorasse o regime de adaptabilidade.

123 4. Flexibilidade do horário de trabalho Nota A grande diferença entre o regime de adaptabilidade e o regime de banco de horas reside no facto de, no primeiro, não haver qualquer compensação préestabelecida para o trabalhador, implicando apenas a possibilidade de compensar o trabalho a mais com descanso equivalente. Pelo contrário, a adesão ao Banco de horas prevê uma compensação do trabalhador mediante, pelo menos, uma das seguintes formas: redução equivalente do tempo de trabalho, aumento do período de férias ou pagamento em dinheiro.

124 4. Flexibilidade do horário de trabalho A Lei n.º 23/2012 alterou o artigo 208.º do Código de Trabalho Banco de horas por regulamentação coletiva, prevendo que o instrumento de regulamentação colectiva de trabalho que fixar o Banco de Horas deve regular a compensação do trabalho prestado em acréscimo (pelo menos, uma das seguintes modalidades): Redução equivalente do tempo de trabalho; Aumento do período de férias; Pagamento em dinheiro.

125 4. Flexibilidade do horário de trabalho A adesão ao banco de horas pode ser compensada por um aumento do período de férias possibilidade inexistente até 1 de agosto de O Código de Trabalho remete para o instrumento que cria o banco de horas a determinação do valor da compensação monetária.

126 Banco de horas por IRCT Banco de horas individual Banco de Horas Banco de horas grupal

127 Banco de horas por IRCT Aumento do PNT Período de referência 12 meses Modalidades de compensação 4 horas por dia 60 horas por semana - Redução equivalente do tempo de trabalho; - Aumento do período de férias; - Pagamento em dinhero

128 Banco de horas individual Aumento do PNT Modalidades de compensação 2 horas por dia 50 horas por semana 150 horas por ano - Redução equivalente do tempo de trabalho; - Aumento do período de férias; - Pagamento em dinhero

129 Banco de horas grupal Aumento do PNT Aplicável caso 75% doa trabalhadores de uma equipa, secção ou unidade económica tenham aderido ao banco de horas individual 4 horas por dia 60 horas por semana 200 horas por ano

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