Barreiras para a Green Supply Chain Management: análise da produção científica recente ( )

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1 Barreiras para a Green Supply Chain Management: análise da produção científica recente ( ) FLÁVIA CRISTINA DA SILVA Universidade Nove de Julho flacrisil@yahoo.com.br FÁBIO YTOSHI SHIBAO Universidade Nove de Julho fabio.shibao@gmail.com MARIO ROBERTO DOS SANTOS Universidade Nove de Julho mario.rsantos@terra.com.br

2 Barreiras para a Green Supply Chain Management: análise da produção científica recente ( ) Resumo Este estudo objetivou o mapeamento e análise da produção científica internacional sobre barreiras para Green Supply Chain Management indexada na base de dados Scopus Elsevier. A amostra foi coletada entre os anos de 1999 e 2013, contabilizou 26 artigos publicados em 19 periódicos e foram elaborados por 75 autores filiados a 29 instituições. A maior produção alcançada por autor foi de três artigos, e, o periódico mais prolífico foi o Journal of Cleaner Production com a publicação de quatro trabalhos sobre o tema. A University Putra Malaysia destacou-se com a filiação de cinco autores. Os maiores índices de produtividade são atribuídos à Índia com o total de sete estudos, seguida por Reino Unido com quatro estudos. Estados Unidos da América e China compartilham o saldo de três estudos. Os setores econômicos abordados pelos estudos concentraram-se prioritariamente em múltiplos setores, entretanto, percebeu-se que os setores industriais automotivo, de manufatura e de mineração receberam o segundo maior enfoque. Pôde-se verificar a relação entre os objetivos das pesquisas, setores econômicos e distribuição geográfica dos estudos, bem como apontar as principais abordagens metodológicas utilizadas. Concluiu-se tratar de temática recente e em expressiva ascensão nos últimos cinco anos. Palavras-chaves: Barreiras; Gestão verde da cadeia de suprimentos, Análise bibliométrica. Green Supply Chain Management barriers : review of recent scientific production ( ) Abstract This study aimed at mapping and analysis of scientific literature barriers to Green Supply Chain Management in the indexed base Scopus Elsevier data. The sample was collected between the years 1999 and 2013 accounted for 26 articles published in 19 journals and prepared by 75 authors affiliated with 29 institutions. The highest yield was achieved by the author of three articles, and the most prolific journal was the Journal of Cleaner Production with the publication of four papers on the subject. The University Putra Malaysia stood out with a membership of five authors. The higher productivity is attributed to India with a total of seven studies, followed by the UK with four studies. United States and China share the balance of three studies. Economic sectors covered by the studies focused primarily on multiple sectors, however, it was realized that the automotive industries, manufacturing and mining received the second largest focus. It was possible to verify the relationship between the objectives of the research, economic sectors and geographical distribution of studies, as well as point out the main methodological approaches used. Concluded it is recent thematic and expressive rise in the last five years. Keywords: Barriers; Green supply chain management; GSCM; Bibliometric analysis. 1

3 1 Introdução A gestão ambiental abrange diversas iniciativas para reduzir ou minimizar os impactos ambientais adversos das operações de uma organização. Esses esforços têm como objetivo melhorar o desempenho ambiental, reduzir custos, melhorar a imagem da empresa, reduzir os riscos de não conformidade e melhorar a vantagem de marketing (Rao &Holt, 2005). Diversas ferramentas podem ser utilizadas para operacionalizar a gestão ambiental corporativa, como por exemplo, os sistemas de gestão ou gerenciamento ambiental [SGA], úteis no planejamento e implementação de medidas de proteção ambiental aos impactos causados pelas atividades das empresas (Giannetti & Almeida, 2006). Práticas de gestão da cadeia de suprimentos verde [Green Supply Chain Management GSCM] são entendidas como as atividades de gerenciamento que tentam melhorar o desempenho ambiental dos insumos adquiridos ou das empresas que os fornecem (Walker, Di Sisto, & McBain, 2008). As relações de competição e cooperação entre as organizações ocorrem simultaneamente, conferindo características bastante dinâmicas às empresas que ocupam posições em diferentes cadeias de suprimentos [CS], com diferentes objetivos e tipos de negócios (Shibao, Moori, Santos, & Oliveira, 2013). A implementação da gestão sustentável da CS encontra-se ainda em estágio inicial por concentrar principalmente iniciativas isoladas dentro das próprias empresas e poucos programas estendem-se ao longo da cadeia (Brockhaus, Kersten, & Knemeyer, 2013). Entretanto, o número de estudos sobre barreiras é significativamente menor do que as pesquisas sobre as razões favoráveis para a implementação da CS verde (Giunipero, Hooker, & Denslow 2012; Walker et al., 2008). Esta pesquisa apresenta dupla originalidade. Primeiro por abordar um tema que apesar de recente, a cada ano conquista maior espaço no meio acadêmico internacional, mas que ainda é superficialmente abordado no Brasil. Segundo, a sistematização do estado da arte aqui empreendida, até o momento não encontrou similar entre os periódicos nacionais. O objetivo deste estudo foi mapear a produção científica sobre barreiras para implantação da GSCM. Pretendeu-se caracterizar a amostra quanto ao idioma, país de publicação e número de autores, e a classificou quanto aos autores, instituições e periódicos mais prolíficos, identificou-se a relação entre os objetivos das pesquisas, setores econômicos e distribuição geográfica dos estudos, bem como apontou as principais abordagens metodológicas utilizadas. A próxima seção destina-se a apresentar os aspectos teóricos relacionados à GSCM, enquanto a seção três descreve a metodologia do estudo, apresenta delimitação e delineamento da pesquisa, categorias e variáveis de análise, técnicas de tabulação e análise dos dados. Em seguida, a seção quatro apresenta e discute os resultados encontrados bem como implicações do estudo para a teoria e para a prática. Na seção cinco apresentam-se conclusões, limitações da pesquisa e sugestões para futuros estudos na área. 2 Revisão da literatura Mentzer et al. (2001) definiram SCM como a coordenação estratégica e sistemática das funções tradicionais de negócios e das táticas dessas funções de negócios em uma determinada empresa e nos negócios dentro da CS, com o objetivo de melhorar o desempenho, em longo prazo, das empresas individualmente e da CS como um todo. De acordo com Sarkis (2003), a GSCM é o processo que envolve todas as atividades da CS, desde o estágio inicial da matéria-prima até o usuário final, correlacionando as questões ecológicas e econômicas à transformação dos materiais. 2

4 A definição de GSCM proposta por Srivastava (2007) compreendeu a integração do conceito ambiental e a SCM, incluindo design de produtos, seleção e abastecimento de material, processos de fabricação, entrega do produto final para consumidores, bem como a gestão do descarte do produto após o final de sua vida útil. Nos últimos anos a GSCM sofreu uma transformação significativa quanto à sua influência na manufatura das organizações. Isso aconteceu como resultado de pressões exercidas pela globalização, avanços tecnológicos e aumento da competitividade que culminaram na redução do ciclo de vida dos produtos (Rao & Holt, 2005). A gestão da cadeia de suprimentos verde trata de uma abordagem em evolução, que se apresenta ainda em fase inicial se comparada à gestão da cadeia de suprimentos, percebe-se em suas definições uma tendência mais forte em relação aos aspectos operacionais que aos ambientais (Jabbour, Arantes, & Jabbour, 2013; Thun & Muller, 2010). Jabbour et al. (2013) identificaram em sua pesquisa que, embora os autores apresentaram diferentes conceitos para o termo Green supply chain management, em geral, tais definições compreenderam a adaptação das atividades operacionais comuns à gestão da cadeia de suprimentos ao ponto de vista da gestão ambiental empresarial. Foi com esta preocupação que Shibao et al. (2013) propuseram uma discussão que visasse a ampliação dos conceitos de SCM sob uma ótica ambiental mais adequada à GSCM. As práticas de GSCM abordadas na literatura variam em função do objetivo de pesquisa dos autores em seus respectivos estudos. Zhu, Sarkis e Geng (2005) e Zhu, Sarkis e Lai (2007) pesquisaram o desempenho organizacional das indústrias chinesas de vários setores em relação à adoção e implementação da gestão ambiental interna, recuperação do investimento, ecodesign, compras verdes e cooperação com os clientes. Priorizando a fase de produção de produtos e serviços de uma organização, os estudos de Rao e Holt (2005) relacionaram como principais práticas de GSCM a prevenção da poluição, práticas de produção mais limpa, fabricação em circuito fechado ou logística reversa incorporada a máxima extensão possível da cadeia, redução do consumo e geração de resíduos e por fim, reciclagem de resíduos. Linton, Klassen e Jayaraman (2007) consideraram como práticas de GSCM ecodesign, redução e eliminação de subprodutos por meio de tecnologias de processo mais limpas e técnicas de produção mais enxutas e a gestão e extensão do ciclo de vida do produto. Walker et al. (2008) citaram a redução de embalagens e resíduos, a avaliação do desempenho ambiental de fornecedores, o ecodesign e as reduções de emissões de carbono no transporte de mercadorias. As práticas ambientais estudadas por Thun e Muller (2010) concentraram-se na redução de material de embalagem e desperdício com fornecedores e com clientes, sistemas de embalagens reutilizáveis com fornecedores e com clientes, seleção de fornecedores a partir de critérios ambientais, cobrança de certificação ambiental, compartilhamento de responsabilidades ecológicas, premiação de fornecedores por programas ambientais. Faria, Shibao e Moori (2013) avaliaram como práticas de GSCM: conformidade ambiental, programas de auditoria, certificação ISO 14001, sistemas de gestão ambiental existentes e consciência ambiental. Shibao et al. (2013) analisaram o compromisso da alta administração, suporte aos gerentes de nível médio, cooperação interfuncional para melhorias ambientais, gestão ambiental de qualidade total, conformidade ambiental, programas de auditoria, certificação ISO e sistemas de gestão ambiental existentes, fornecimento de especificações de design para os fornecedores, cooperação com os fornecedores para os objetivos ambientais, auditoria de gestão ambiental em fornecedores, exigência da certificação ISO dos fornecedores, cooperação com os clientes para ecodesign, produção mais limpa e embalagem ambientalmente correta. 3

5 A indústria pode não se mostrar motivada a adotar a GSCM caso não haja uma relação observável e bastante significativa entre esforços de implementação, vantagem competitiva e desempenho econômico (Rao & Holt, 2005). Existe uma necessidade premente de estabelecer a relação potencial entre as pressões dos clientes cada vez mais preocupados com o meio ambiente, as iniciativas verdes da cadeia de suprimentos e maior competitividade e melhor desempenho econômico (Rao & Holt, 2005; Shibao et al., 2013). As empresas atribuem pouca importância a aspectos subsidiários como o consumo de energia, que representa geralmente cerca de 2% do custo da maioria das indústrias, do mesmo modo que grande parte dos fabricantes tende a optar por investimentos que maximizem a produção em detrimento dos que reduzem custos operacionais (Hawken, Lovins, & Lovins, 2007). A pesquisa de Brockhaus et al. (2013) concluiu que os esforços atuais de implementação da gestão sustentável da CS seguem uma tendência mandatória em razão do poder exercido pela empresa compradora sobre seus fornecedores. Em sua pesquisa em indústrias chinesas de diversos setores econômicos, Zhu et al. (2005) identificaram que pode haver um intervalo entre a pressão exercida pelo cliente e a efetiva implementação das práticas de gestão da cadeia de suprimentos verde. Portanto, estudar as barreiras para implementação ou manutenção da GSCM constituise em desafio para o colegiado, no intuito de contribuir para a formulação de propostas que superem os obstáculos para a sustentabilidade da cadeia de suprimentos. 3 Procedimentos Metodológicos Este trabalho utilizou a base de dados Scopus Elsevier abrangendo o período de 1999 à 2013, com vistas a verificar a produção científica sobre barreiras para GSCM. A opção por artigos publicados em uma base de dados internacional deve-se à disponibilidade da mesma na instituição de ensino a que os pesquisadores são filiados. Influiu ainda na escolha o fato de tal base possuir um considerável número de periódicos indexados e distinguir-se no cenário acadêmico pela sua importância das pesquisas científicas publicadas. O período estabelecido para o corte longitudinal considerou como início o ano de publicação do primeiro artigo a abordar o tema barreiras para GSCM, até o último ano completo anterior a este estudo. As palavras-chave de busca foram aplicadas aos campos título, abstract e keywords, combinadas nos conjuntos barriers and green supply chain e barriers and green supply chain management. A busca envolveu as quatro áreas do conhecimento disponíveis e limitou o tipo de documento a artigo, resultando em 33 trabalhos. Selecionados os artigos nessa primeira etapa, realizou-se a tabulação dos dados e o levantamento do conteúdo e objeto de pesquisa. Essa análise inicial resultou na exclusão de sete artigos por não corresponderem ao tema pesquisado, relacionados na Tabela 1. Tabela 1 - Artigos excluídos da amostragem Título Ano Autor/Autores Periódico Nano-sized calcium phosphate Elangovan, S; Jain, particles for periodontal gene 2013 S., Tsai, P.- Journal of Periodontology therapy C.,Margolis, H. C., & Amiji, M. Establishment of integrative circular agro-ecology system for multiple agricultural industries in Three Gorges Reservoir Area 2013 Toward a framework for the components of green lodging System-level energy efficiency is the greatest barrier to development 2009 Xiong, W., Wang, J., Tang, W., Huang, M., & Xiong, D Jackson, L. A. Page, S. Nogye Gongcheng Xuebao/ Transactions of the Chinese Society of Agricultural Engineering Journal of Retail and Leisure Property Energy Policy 4

6 of the hydrogen economy Green jobs: working for people and the environment Plastics disassembly versus bulk recycling: engineering design for end-of-life electronics resource recovery Working party to review ECMA Code of Folding Carton Styles Fonte: Dados da pesquisa Renner, M Rios, P ECMA World watch Paper Environmental Science and Technology ECMA Carton News 4 Análise e discussão dos resultados Esta sessão é dividida em três etapas. A primeira apresenta o sumário de caracterização dos artigos analisados. Na segunda etapa encontram-se as estatísticas descritivas a respeito dos autores, instituições e periódicos mais prolíficos, setores econômicos e distribuição geográfica dos estudos. Por fim, a terceira etapa discute os resultados a partir da relação estabelecida entre os objetivos de pesquisas, setores econômicos e abordagens metodológicas utilizadas. 4.1 Sumário de caracterização dos artigos A Tabela 2 apresenta a caracterização da amostra pesquisada e permitiu atribuir maiores índices de produtividade para Índia (26,9%), Reino Unido (15,4%), Estados Unidos da América [EUA] e China (11,5% cada), seguidos por Malásia e Iran (7,7% cada). Dinamarca, Alemanha e Suíça registram sua participação com a produção de um único estudo. Constatou-se que a maioria dos artigos foi publicada em língua inglesa, com predomínio de coautorias, principalmente entre dois autores e quatro autores (sete trabalhos para cada categoria, correspondendo a 53,8% da amostra). Constataram-se apenas quatro casos de coautoria de múltiplos países. Destacaram-se as parcerias entre os autores dos países Índia, Dinamarca e China, Reino Unido e EUA e Malásia e Irã. Idioma País Autores Tabela 2 Caracterização da amostra pesquisada Número Porcentagem (%) Linguagem Inglês 24 92,3 Chinês 2 7,7 Distribuição geográfica Índia 7 26,9 Reino Unido 4 15,4 Estados Unidos 3 11,5 China 3 11,5 Malásia 2 7,7 Iran 2 7,7 Dinamarca 1 3,8 Alemanha 1 3,8 Suíça 1 3,8 Espanha 1 3,8 Tailândia 1 3,8 Número de autores por artigo Um autor 4 15,4 Dois autores 7 26,9 Três autores 6 23,1 Quatro autores 7 26,9 Cinco autores 1 3,8 Seis autores 1 3,8 5

7 Total Fonte: Dados da pesquisa. 4.2 Descrição dos Resultados Estão relacionados à elaboração dos artigos o total de 75 autores filiados a 29 instituições. Os mais prolíficos foram Muduli e Barve, cada qual como autor e/ou coautor de três artigos, e, Geng e Govindan, como autores e/ou coautores, de dois artigos cada. No aspecto produtividade, entre as instituições distinguiram-se University Putra Malaysia, com cinco autores vinculados, University of Tenessee EUA e Islamic Azad University Iran, cada uma com a filiação de quatro autores. Houve variação significativa no número de referências consultadas para elaboração dos trabalhos, oscilou entre o mínimo de seis e o máximo de 135 referências. Os estudos de Oldham e Votta (2003) e Shao (2008)utilizaram o menor número de referências e o estudo de Mollenkopf, Stolze, Tate e Ueltschy (2010) utilizou a maior quantidade. Em média foram consultadas 46 referências para elaborar cada artigo científico. Tabela 3 Periódicos e período de publicação Periódico Fator de Impacto JCP¹ BSE 2 2, JPSM 3 1, Outros Total ¹Journal of Cleaner Production; 2 Business Strategy and the Environment; 3 Journal Purchasing and Supply Management; 4 Engloba todos os demais periódicos nos quais foi publicado apenas um artigo durante o período analisado. Fonte: Dados da pesquisa. A Tabela 3 dispõe os trabalhos quanto ao periódico e ano de publicação. Estão relacionados à amostra 19 periódicos, observando-se destaque para Journal of Cleaner Production, Business Strategy and the Environment e Journal of Purchasing and Supply Management, respectivamente com quatro, três e duas publicações. Cada um dos demais periódicos agrupados na categoria Outros teve apenas uma publicação dentro do período analisado. O tema barreiras sobre GSCM adquiriu relevância a partir de 2008, de modo que os últimos cinco anos concentraram a maioria dos estudos publicados. Para esta constatação corroborou o estudo de Sehnem, Jabbour, Rossetto, Campos e Sarquis, (2013), que registrou a produção científica em GSCM pouco expressiva no período de 2001 a Em termos de quantidade, os anos de 2010 e 2012 apresentaram idêntico desempenho com publicação de cinco artigos cada, enquanto o ano de 2013 destacou-se por atingir a marca de sete estudos publicados. O primeiro trabalho foi publicado em 1999 por Wycherley, sobre as barreiras para o desempenho da cadeia de suprimentos global no setor de varejo. Prioritariamente sete dos estudos desenvolvidos abrangeram múltiplos setores (26,9%), entretanto, percebeu-se que os setores industriais que receberam o segundo maior enfoque, cada um respondendo por quatro estudos, foram: automotivo, de manufatura e de mineração (15,4% cada). Os três estudos realizados no setor de produção de alimentos/alimentação também sugerem representatividade (11,5%), de modo que estudos isolados demonstraram menor participação dos setores de varejo, serviços, petroquímico e têxtil/vestuário (3,8% cada), conforme exemplificado na Figura 1. 6

8 4.3 Discussão dos resultados Figura 1 Setores econômicos abrangidos pelos estudos Fonte: Dados da pesquisa. Os estudos da amostra, classificados como teórico-empíricos, foram elaborados por meio de meta-análise, elaboração de frameworks, revisões teóricas e técnicas estatísticas sofisticadas, a exemplo da lógica fuzzy, análises de correlação e regressão, entre outras. Os trabalhos com abordagem multissetorial pesquisaram, entre os diversos setores econômicos, a indústria automotiva, química e farmacêutica, de máquinas e equipamentos, de alimentos e de papel, os setores de geração de energia, reciclagem, construção civil, serviços de hotelaria, educação, logística e transportes. Quanto aos principais objetivos desses estudos, evidenciou-se: (i) comparação entre diferentes mercados, reações positivas e negativas que podem atuar como barreiras ou forças motrizes, ante a prática de compras verdes (Giunipero et al., 2012; Mosgaard, Riisgaard, & Huulgaard, 2013); (ii) aplicação simultânea de estratégias verdes, enxutas e de gestão de fornecimento (Mollenkopf et al., 2010); (iii) identificar a natureza, interna ou externa, dessas barreiras ou facilitadores (Walker et al., 2008); e (iv) avaliar sua influência em empresas de pequeno porte (Wooi & Zailani, 2010). A Figura 2 estabelece a relação entre países e setores econômicos. Dentre os estudos com abrangência multissetorial, a distribuição corresponde a três estudos realizados no Reino Unido, três outros nos EUA e um estudo na Malásia. Os estudos direcionados à indústria de manufatura se dividiram equitativamente entre Índia e China. O setor automotivo foi foco de dois trabalhos realizados na Índia, um trabalho na Alemanha e outro na Malásia. A totalidade dos estudos desenvolvidos sobre a indústria de mineração foi realizada na Índia. O setor de produção de alimentos/alimentação recebeu a atenção de três estudos realizados na Suíça, Tailândia e Irã. Apenas um estudo foi realizado para os setores de varejo, petroquímico, serviços e têxtil/vestuário, respectivamente no Reino Unido, Iran, Espanha e China. 7

9 Tailândia Espanha Suiça Alemanha Iran Malásia Reino Unido Dinamarca China EUA Índia Figura 2 Relação entre setores econômicos e países estudados Fonte: Dados da pesquisa. Percebeu-se que características políticas, econômicas e sociais dos países desenvolvidos determinaram o perfil dos estudos sobre barreiras GSCM com abrangência multissetorial (87,5% dos estudos) e também dos setores de serviços e varejo (100% cada categoria). O contrário se observa nos trabalhos que pesquisaram empresas dos setores petroquímico, têxtil/vestuário, da indústria de manufatura e de mineração realizados em países em desenvolvimento (100% dos estudos de cada categoria). Grande parte dos estudos sobre barreiras para GSCM nos setores automotivo (75%) e de produção de alimentos/alimentação (66,7%) também foram realizados em países em desenvolvimento. Os resultados sugerem discreta tendência para o desenvolvimento de estudos em economias emergentes. A Índia se apresentou profusa tanto pela quantidade de estudos quanto pelo número de mercados em que participa. Dos 26 estudos, sete foram realizados na Índia, abrangendo os setores industriais automotivo, de manufatura e mineração. Juntamente com Brasil, Rússia, China e África do Sul, a Índia integra o BRICS, bloco de países emergentes que apresentam desenvolvimento econômico recente com intensa participação de políticas públicas voltadas ao crescimento e apoio de empresas privadas (Nogami & Machado, 2011). Cardozo e Lacerda (2012) ressaltaram que as reformas econômicas iniciadas em 1991 desencadearam o processo de liberalização política e econômica que posicionou a Índia entre as nações ascendentes. Em mapeamento dos 23 setores mais atrativos para investimento do BRICS, Albuja, Garcia, Moreiras e Tambosi (2011), identificaram na Índia, 21 setores com tendência de variação positiva para retorno sobre ativos e tendência de estabilidade para relação risco-retorno sobre patrimônio líquido. Entre as principais estratégias incorporadas pela indústria automotiva para os mercados emergentes estão a comunização e modularização que envolvem compartilhamento de componentes e informações, além da participação seletiva e hierarquizada dos fornecedores (Nogami & Machado, 2011). Nesse contexto, a produção científica sobre barreiras para a GSCM na Índia corresponde a 50% dos estudos voltados ao setor automotivo, constituiu em identificação das principais barreiras na literatura científica, submissão à avaliação de especialistas e acadêmicos e desenvolvimento de modelagem estrutural interpretativa (Luthra, Kumar, Kumar, & Haleem, 2013; Mathiyazhagan, Govindan, NoorulHaq, & Geng, 2013). 8

10 Na Malásia, o setor automotivo sofre influência de políticas que implementam medidas de liberalização da economia e, simultaneamente protegem o mercado em favor de um fabricante local, fator que corrobora para que a cadeia de suprimentos malaia ainda não tenha conseguido se mostrar internacionalmente competitiva (Segawa, Natsuda, &Thorbun, 2014). O estudo de Sardnia et al. (2013) propôs um modelo matemático para redução de custos logísticos e das emissões de CO 2, identificou as principais barreiras para sua implementação e sugeriu estratégias de remoção. A indústria de manufatura também constituiu campo fértil para a investigação dos obstáculos para a cadeia de suprimentos, principalmente sob o ponto de vista ambiental. A China é a primeira colocada tanto no ranking mundial de exportação de bens quanto no de recebimento de investimento estrangeiro direto, enquanto a Índia ocupa respectivamente o 19º e 15º lugar (Reis & Almeida, 2014). Os dois estudos realizados sobre as barreiras para GSCM na indústria de manufatura indiana utilizaram a construção de modelagem estrutural interpretativa a fim de identificar as principais barreiras e impulsionar práticas gerencias que possam mitigá-las (Mudgal, Shankar, Talib, & Raj, 2010; Zaabi, Dhaheri, & Diabat, 2013). Os autores chineses utilizaram equações de modelagem estrutural para determinar a influência da cultura chinesa na responsabilidade social referente à área logística (Miao, Cai, & Xu, 2012) e análises de correlação e regressão para estabelecer as relações entre barreiras para implementação da GSCM nas empresas chinesas e regulamentações governamentais, custos e desempenho financeiro, influência entre membros da cadeia, habilidades e conscientização (Zhu, 2009). Sob a perspectiva de risco-retorno para o patrimônio líquido, China e Índia apresentam em médio prazo, potenciais semelhantes de atratividade para investimentos no setor de mineração (Albuja et al., 2011), entretanto os estudos contidos na amostra foram realizados exclusivamente na Índia, o que permite inferir que este país se encontra um passo a frente na pesquisa sobre implementação e manutenção da GSCM na indústria de mineração em relação a seu concorrente. Por meio de laboratório de experimentação e avaliação da tomada de decisão [DEMATEL], a resistência ou incapacidade de implementação da GSCM nas indústrias mineradoras de pequeno porte foram relacionadas ao desconhecimento das potenciais barreiras (Muduli & Barve, 2013). Frente aos diversos desafios impostos às práticas de GSM na indústria de mineração indiana, Barve & Muduli (2013) identificaram onze barreiras na literatura, as submeteram à avaliação de especialistas e construíram um modelo de interpretação estrutural com o propósito de formular estratégias e políticas para sua remoção. Além disso, um paralelo entre a importância econômica e a imagem poluidora da 9

11 Tabela 4 Mapeamento da produção científica sobre barreiras para green supply chain management no período de 1999 a 2013 Ano Título do artigo/tema Autor(es) Periódico 1999 Greening supply chains: the case of the body shop international Wycherley, I. Business Strategy and the Environment 2003 Chemical management services: greening the supply chain Oldham, J., & Votta, T. Greener Management International 2008 Drivers and barriers to environmental supply chain management practices: lessons from the public and private sectors Walker, H., Di Sisto, L., & McBain, D. Journal of Purchasing and Supply Management 2008 Experiences with greening suppliers. The Universitat Autònoma de Barcelona Bala, A., Muñoz, P., Rieradevall, J., & Ysem, P. Journal of Cleaner Production 2008 Research on Chinese textile and apparel industry implementation of the green supply chain management Shao, Z.-Y. Journal of Bejing Institure of Clothing Technology (Natural Science Edition) 2009 Barriers to implementing corporate environmental responsibility in Thailand Setthasakko, W. International Journal of Organizational Analysis 2009 An empirical study on barriers for implementing green supply chain management in manufacturers Zhu, Q.-H Healthy food choices and physical activity opportunities in two contrasting Alabama cities Bovell-Benjamenin, A.C., Hathorn, C. S., Ibraim, S., Gichuhi, P. N., & Bromfield, E. M. Zhongguo Renkou Ziyuan Yu Huan Jing / China Population Resources and Environment Health and Place 2010 Green supply chains and the missing link between environmental information and practice Sóler, C., Bergstrom, K., & Shanahan, H. Business Strategy and the Environment 2010 An empirical analysis of green supply chain management in the German automotive industry Thun, J. H.,& Muller, A. Business Strategy and the Environment 2010 Green, lean, and global supply chains Mollenkopf, D., Stolze, H., Tate, W. L., & Ueltschy, M. International Journal of Physical Distribution and Logistics Management 2010 Green supply chain initiatives: investigation on the barriers in the context of SMEs in Malaysia Wooi, G. C., & Zailani, S. International Business Management 2010 Modelling the barriers of green supply chain practices: An Indian perspective Mudgal, R. K., Shankar, R., Talib, P, & Raj. T. International Journal of Logistics Systems and Management 2011 Barriers to implement green supply chain management in automobile industry using interpretive structural modeling technique- An Indian perspective Luthra, S., Kumar, V., Kumar, S., & Haleem, A. Journal of Industrial Engineering and Management 2012 Exploring the antecedents of logistics social responsibility: a focus on Chinese firms Miao, Z., Cai, S., & Xu, Di International Journal of Production Economics 2012 Sustainable supply chain management across the UK private sector Walker, H., & Jones, N. Supply Chain Management 2012 Purchasing and supply management sustainability: drives and barriers Giunipero, L. C., Hooker, R. E., & Denslow, D. Journal of Purchasing and Supply Management 2012 Environmentally friendly practices among restaurants: drivers and barriers to change Kasim, A., & Ismall, A. Journal of Sustainable Tourism 2012 Barriers to green supply chain management in the petrochemical sector Mehrabi, J., Gharakhani, D., Jalalifar, S., & Rahmati, H. Life Science Journal 2013 An ISM approach for the barrier analysis in implementing green supply chain management Mathiyazhagam, K.,Govindan, K,, NoorulHaq, A., & Geng, Y. Journal of Cleaner Production 2013 Greening non-product-related procurement- when policy meets reality Mosgaard, M., Riisgaard, H., & Huulgaard, R. D. Journa lof Cleaner Production 2013 Barriers to green supply chain management in Indian mining industries: a graph theoretic approach Muduli, K., Govindan, K., Barve, A., & Geng, Y. Journal of Cleaner Production 2013 Modelling the challenges of green supply chain management practices in Indian mining industries Barve, A., & Muduli, K. Journal of Manufacturing Technology Management 2013 Establishment of a sustainable development framework in small scale mining supply chains in A Muduli, K., & Barve, A. International Journal of Intelligent Enterprise 2013 A multi objective optimization model in automotive supply chain networks 2013 Analysis of interaction between the barriers for the implementation of sustainable supply chain management Fonte: Dados da pesquisa. Sadrnia, A., Ismail, N., Zulkifli, N., Ariffin, M. K. A., Nezamabadi-Pour, H., & Mirabi, H. Zaabi, S. Al, Dhaheri, N. Al, & Diabat, A. Mathematical Problems in Engineering International Journal of Advanced Manufacturing Technology 10

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