FORMAÇÃO PARA CONSELHEIROS DE DIREITOS.

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1 FORMAÇÃO PARA CONSELHEIROS DE DIREITOS

2 CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO Cidadania é o conjunto de DIREITOS: Civis (individuais, em que todos são indivíduos livres e independentes) Políticos (coletivos, em que podem ser eleitos ou eleger representantes que definem políticas públicas) Sociais (coletivos, vinculados ao bem-estar social) Difusos (coletivos, que envolvem o conjunto da sociedade, como direitos ambientais ou o direito de governar diretamente com o eleito)

3 CIDADANIA COMO PRIVILÉGIO DE UMA ELITE COLÔNIA ( ) construiu-se um país com unidade territorial, linguistica, cultural e religiosa. No entanto, deixou uma população analfabeta, sociedade escravocrata, economia monocultora e latifundiária, Estado absolutista. Nativos e africanos: perderam a liberdade, tiveram suas culturas subjugadas, foram excluídos do novo modelo econômico, tiveram de trabalhar forçados, não estudavam, eram vítimas de violências física e moral. Não eram considerados seres humanos de direitos. População branca pobre: formavam a estrutura escravista, mas eram explorados pela elite dominante. Não eram considerados cidadãos plenos.

4 CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO 1822 República: a mesma elite se mantém no poder, com a lógica de exploração e exclusão. Constituição de 1824: Voto censitário excluía a maioria da população do direito ao voto e do direito de ser votado, pois exigia a comprovação de renda mínima. As mulheres e os analfabetos também eram excluídos.

5 CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO Constituição de 1881: é eliminada a exigência de comprovação de renda para votar e ser votado. Porém, acontecia fraudes e manipulações nas eleições. Mulheres, analfabetos e escravos continuam excluídos. Obstáculos à cidadania: restrição dos direitos políticos e civis, inexistência de direitos sociais, coronelismo, estrutura produtiva de latifúndio.

6 1930 Primeiros indícios da cidadania Criação de legislações trabalhista, previdenciária e social. Organização de movimentos sociais e políticos, surgem sindicatos e partidos. Criação da Justiça Eleitoral: voto secreto, juízes profissionais fiscalizam, alistam, apuram votos e reconhecem os eleitos Estado Novo: organização política marcada pelo populismo. Controle dos sindicatos, criação da CLT, restrições à liberdade de expressão, de associação, de consciência e de crença.

7 CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO : período democrático: manutenção dos direitos políticos e civis, como a liberdade de imprensa e de organização. Alguns partidos eram ilegais e a greve era proibida pela Justiça do Trabalho : Retomada da ditadura militar. Retrocesso nos direitos políticos e civis. Avanços nos direitos sociais: criação do FGTS, do Ministério da Previdência, do INPS e do Funrural, política de habitação com o surgimento do BNH. Desenvolvimento econômico concentrador e excludente.

8 CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO 1985 Democracia: impasses e avanços Crise econômica, dívidas interna e externa, concentração de renda e riqueza, falta de investimento em políticas públicas, desigualdade social. Constituição de 1988: avanços sociais e trabalhistas. Legislação que garante espaços e instrumentos de participação; surgimento de conselhos gestores; Políticas sociais: regularização da aposentadoria, apoio à economias solidárias e à agricultura familiar, cotas para negros e índios em universidades, etc.

9 CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO *A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE REIVINDICANDO SEUS DIREITOS E DEVERES DE FORMA DIGNA; *GARANTIA DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS DE FATO E DE SER CONSCIENTE DA SUA HUMANIDADE; *CADA UM FAZER A SUA PARTE; *ESTADO GARANTIR A EFETIVAÇAO DOS DIREITOS, DE SER SUJEITO DE DIREITOS

10 CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO Participar significa compartilhar a ação; Em gestão pública, significa: Ter acesso às informações gerenciais Elaborar planos e programas que respondam demandas sociais Monitorar a execução dos programas Avaliar seus resultados Articular politicamente Estar envolvido com o processo público de decisão Participar vai além de ser consultado

11 Gestão participativa e democracia A gestão pública participativa ocorre quando os cidadãos escolhem diretamente os dirigentes ou ainda quando governam diretamente os equipamentos públicos (escolas, postos de saúde, parques e jardins, entre outros).

12 Características do modelo de gestão participativa É de todos os representantes das comunidades onde o programa será executado; Todos decidem; Os membros precisam elaborar propostas;

13 Gestão participativa e democracia A gestão participativa pode e deve combinar vários modelos democráticos: a democracia direta (convocando assembleias ou plenárias onde toda a comunidade participa), a democracia representativa delegada (com eleição de representantes de comunidades ou entidades) e a democracia representantiva fiduciária (quando se forma um conselho que discute as políticas de todo município ou região)

14 Gestão participativa e democracia A gestão participativa supera e até se opõe à gestão de tipo burocrática e à gestão de tipo tradicional, porque ela é mais horizontalizada, ou seja, a comunidade como um todo tem seu poder de decisão aumentado, participando diretamente dos conselhos ou fóruns que decidem e gerenciam as políticas públicas locais; A gestão participativa é colegiada, descentralizada e intersetorial.

15 CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO Toda gestão participativa tem como objetivo criar uma nova forma de governo local, integrando a população local a partir de seus problemas e rearticulando todos os órgãos de governo municipal, estadual e federal a partir dos programas elaborados nas suas instâncias colegiadas (conselhos, por exemplo).

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