Mario Goto Departamento de Física/CCE/UEL (Pesquisador MEC/SESu) (Versão completa )
|
|
- Elisa Gameiro Salazar
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Evolução espaço-temporal do campo elétrico de uma carga em movimento hiperbólico (Pictorial representation of electric field space-time evolution of a charge in hyperbolic motion) Mario Goto Departamento de Física/CCE/UEL (Pesquisador MEC/SESu) (Versão completa ) Abstract Hyperbolic motion is a generalization of the uniformly accelerated motion, in both due to a constant force. It is the most simple relativistic motion but very important as physical and mathematical models. This work shows the space-time evolution of eletromagnetic field due to a charged particle in hyperbolic motion. For this purpose a pictorical representation of vector fields based in the Monte Carlo Method is used. Resumo O movimento hiperbólico é a generalização relativística do movimento uniformemente acelerado, em ambos devido a uma força constante. É o mais simples depois do movimento uniforme e, embora sejam conceitos ideais, são importantes como modelos matemáticos. Em especial, o movimento hiperbólico de uma partícula carregada, por envolver algumas questões fundamentais da física clássica, bem na interface com a relatividade geral e a mecânica quântica. O propósito do presente é apresentar uma técnica de representação pictórica de campos vetoriais aplicada ao campo eletromagnético, usando recursos do Método de Monte 1
2 Carlo. Esta representação pictórica é aplicada para acompanhar a evolução espaço-temporal do campo elétrico de uma carga fonte executando um movimento hiperbólico. Palavras chave: campo eletromagnético, movimento hiperbólico, Método de Monte Carlo, campo de cargas aceleradas. 1 Introdução Embora o movimento hiperbólico seja um conceito ideal, o detalhamento das suas propriedades é importante para a compreensão da dinâmica relativística. Torna-se particularmente interessante no caso de uma partícula eletricamente carregada pois, além da trajetória, o sistema envolve o campo eletromagnético e a radiação eletromagnética, sendo sensível a questões como a força de reação radiativa [1] e o campo eletromagnético na presença do campo gravitacional, como ocorre, pelo Princípio da Equivalência, no referencial próprio da carga [2]. Um dos propósitos deste estudo é desenvolver uma metodologia de imageamento com o uso das técnicas de simulação computacional [3] baseadas no Método de Monte Carlo [4] para a visualização de configurações de campos vetoriais. Um objetivo imediato é utilizar esta metodologia para estudar as configurações dos campos elétrico e magnético de uma carga em movimento hiperbólico. As soluções analíticas para os campos elétrico e magnético são conhecidas [5] mas de difícil interpretação, principalmente por conter, sobrepostas, soluções físicas e não físicas. Nas visualizações computacionais, as componentes não físicas podem ser eliminadas, tornando de fácil compreensão a evolução espaço-temporal do campo eletromagnético. O desenvolvimento das rotinas requer conhecimentos básicos de programação com recursos visuais, o software adotado sendo o Liberty BASIC [6], uma evolução bastante amigável das antigas linguagens Basic, cujo atrativo, além da simplicidade, é a interatividade. Apesar de ser um conceito ideal, esse sistema é muito importante, entre outras razões porque, através do Princípio da Equivalência, pode levar ao campo eletromagnético de uma carga em repouso na presença de um campo gravitacional uniforme. Com a particularidade interessante da presença da radiação eletromagnética para o observador inercial, que vê o movimento hiperbólico, e a ausência da radiação para o observador no referencial do campo gravitacional uniforme. Estas considerações estão relacionadas ao problema do efeito da radiação eletromagnética sobre a dinâmica da carga através da força de reação radiativa. 2
3 Na secção 2 discute-se de forma suscinta a técnica de visualização, na secção 3 discute-se o movimento hiperbólico e em sequ~encia, na sub-secção 3.1 calcula-se o campo eletromagnético de uma carga em movimento hiperbólico, na sub-secção 3.2 são obridos os campos elétrico e magnético e na sub-secção 3.3 estuda-se as configurações, usando as técnicas de visualização apresentadas na secção 2, do campo elétrico numa sequência espaço-temporal acompanhando o movimento da carga fonte, proveniente do infinito de forma desacelerada até reverter o movimento próximo à origem e afastando-se novamente para o infinito. As figuras são auto-explicativas. Em relação à notação tensorial do espaço-tempo de Minkowski [7], os sinais relativos das componentes temporal e espaciais do tensor métrico g µν são (+,,, ). Em relação à representação pictórica apresentada por R.Y.Tsien (1972) [8], a diferença fundamental é não recorrer a linhas contínuas para representar as orientações dos campos vetoriais. As orientações dos campos são representadas por segmentos de reta de igual comprimento, tangenciais ao campo em cada ponto, e com densidade proporcional à intensidade do campo, os pontos lançados aleatoriamente usando o Método de Monte Carlo e aplicando a técnica de rejeição de Neumann [3,4]. 2 Técnica de imageamento O procedimento, do ponto de vista qualitativo, é relativamente simples [3]. A partir de uma distribuição uniforme de pontos aleatórios, mais precisamente pseudo-aleatórios, gerados por um algoritmo computacional, aplica-se a técnica de rejeição de Neumann [4] para transformar na distribuição desejada. Como um exemplo característico, a figura 1 mostra a representação pictórica da distribuição de probabilidades do auto-estado ψ 410 do átomo de hidrogênio [9,10], obtida a partir da impressão dos pontos sorteados numa região de 64a 0, a 0 raio de Bohr [3]. 3
4 Figura 1: representação pictórica do átomo de hidrogênio no nível (410), obtido via simulação de Monte Carlo. Os campos elético e magnético são funções vetoriais que, além da intensidade, tem orientações definidas no espaço. Um complicador adicional é a presença de divergência na posiçao da carga fonte, que deve ser isolada, do contrário haverá uma rápida saturação dos pontos sorteados. Tomando como exemplo o campo elétrico, considerando apenas configurações bidimensionais, as orientações dos campos em cada ponto podem ser definidas usando a relação E x E z = tan θ. (1) Para uma determinada coordenada (x, z), além do peso probabilístico proporcional à intensidade E do campo, a orientação espacial pode ser indicada usando segmentos de reta de igual comprimento s com as extremidades ancoradas nos pontos (x, z) e (x + x, z + z) para x = s sin θ e z = s cos θ. (2) O segmento s deve ser o menor possível com resolução que permita visualizar as orientações do campo e, para evitar os efeitos de saturação 4
5 que ocorrem próximos aos pontos de divergência, podem ser atribuídas cores aleatórias em cada sorteio dos pontos. Figura 2: configuração do campo elétrico (vista longitudinal) de uma carga em movimento uniforme com velocidades β = Como teste de funcionalidade, foi aplicado para obter as configurações dos campos elétrico e magnético, [ ] (x βct) x + yŷ + zẑ E = qγ ( γ2 (x βct) 2 + y 2 + z 2) (3) 3/2 e B = v c E, (4) respectivamente, de cargas em movimento uniforme ao longo do eixo x com velocidade β = 0.99, apresentadas nas figuras 2 e 3. 5
6 Figura 3: configuração do campo magnético (vista transversal) de uma carga em movimento uniforme com velocidades β = Cargas em movimento hiperbólico O movimento hiperbólico corresponde à generalização relativística do movimento uniformemente acelerado devido à ação de uma força externa constante. Na relatividade einsteniana a ação de uma força externa constante sobre uma partícula resulta na sua aceleração própria (aceleração no referencial onde a partícula encontra-se instantaneamente em repouso) constante. Supondo a força na direção do movimento, resulta numa trajetória unidimensional, considerada ao longo do eixo z, as coordenadas do espaço-tempo dadas por (z 0, z) = c2 (sinh λτ, cosh λτ). (5) a Representa um caso ideal de uma partícula proveniente de z com velocidade c sendo desacelerada até a velocidade anular-se em z = c 2 /a, revertendo o movimento acelerado até retornar a z atingindo a velocidade limite c. Aqui, a = F/m é a aceleração própria constante devido à ação da força F constante, λ = a/c um parâmetro auxiliar, m a massa de 6
7 repouso da partícula, z 0 = ct a componente temporal das coordenadas do espaço-tempo e τ o tempo próprio. A quadri-velocidade e a quadri-aceleração resultam e (ż0, ż) = c(cosh λτ, sinh λτ) (6) (.. z 0,.. z) = a(sinh λτ, cosh λτ), (7) respectivamente, os pontos acima das variáveis indicando derivadas em relação ao tempo próprio,. z µ = v µ = dzµ (8) dτ e.. z µ = a µ = dvµ dτ = d2 z µ dτ. (9) 2 A figura 4 ilustra a trajetória hiberbólica (azul), a velocidade (vede) e a aceleração (vermelho), no plano z ct, o eixo z vertical e o eixo ct horizontal. z t Figura 4: gráficos do movimento hiperbólico, para a trajetória (azul) z(t), a velocidade (verde) v(t) e a aceleração (vermelho) a(t), em variáveis adimensionais. 7
8 3.1 Campo eletromagnético O campo eletromagnético devido a uma partícula de carga q em movimento arbitrário é dado pelo potencial de Liénard-Wiechert A µ q = qvµ R ν v ν (10) q para satisfazendo à condição R µ = ( c 2 (t t q ), (r r q ) ) (11) R µ R µ = 0 c 2 (t t q ) 2 = (r r q ) 2 = R 2 (12) que define o tempo retardado (ou avançado) t q = t R c, (13) sendo r q = r(t q ) a posição da carga no tempo retardado (ou avançado) t q. As componentes temporal e espaciais do quadri-potencial (10) são A 0 q = φ q = R R v/c (14) q e A q = qv c(r R v/c), (15) q respectivamente, onde R = r r q (t q ) = R.n (16) e R = r r q = c (t t q ). (17) O movimento hiperbólico, equação (5), corresponde à trajetória z(t q ) = c α 2 + t 2 q, (18) velocidade v(t q ) = ct q α2 + t 2 q (19) e aceleração a(t q ) = cα 2 ( α2 + t 2 q) 3/2, (20) 8
9 ajustadas para as condições iniciais (t q = 0) z 0 = cα e v 0 = 0. O parâmetro auxiliar α = c/a = 1/λ.é usado para deixar as equações mais compactas. Para esta trajetória hiperbólica, a condição (12) fica c 2 (t t q ) 2 = (z z q ) 2 + y 2 + x 2 = R 2 (21) e, usando a equação da trajetória (18), c 2 t 2 2c 2 tt q + c 2 t 2 q = r 2 2zc α 2 + t 2 q + c ( 2 α 2 + tq) 2, que pode ser rearranjada na forma 2zc α 2 + t 2 q = ( r 2 + c 2 α 2 c 2 t 2) + 2c 2 tt q. e quadrada. Reorganizando os termos, resulta 4c 2 ( z 2 c 2 t 2) t 2 q 4c 2 t ( r 2 + c 2 α 2 c 2 t 2) t q +4z 2 c 2 α 2 ( r 2 + c 2 α 2 c 2 t 2) 2 = 0 (22) uma equação algébrica de segundo grau em t q cujas soluções são ct q = ct (r2 + c 2 α 2 c 2 t 2 ) 2 (z 2 c 2 t 2 ) Para compactar estas expressões, considere e os parâmetros auxiliares z (r 2 + c 2 α 2 c 2 t 2 ) 2 (z 2 c 2 t 2 ) 4c 2 α 2. 2 (z 2 c 2 t 2 ) (23) ρ 2 = r 2 z 2 = x 2 + y 2 (24) ξ = r 2 + c 2 α 2 c 2 t 2 (25) e η = = ξ 2 4c 2 α 2 (z 2 c 2 t 2 ) (r 2 c 2 α 2 c 2 t 2 ) 2 + 4ρ 2 c 2 α 2, (26) de modo que a equação (23) fica ct q = ctξ zη 2 (z 2 c 2 t 2 ). (27) 9
10 O vetor (16) fica R = x x + yŷ + ( ) z c α 2 + t 2 q ẑ (28) e, portanto, R v c = = ( ) t z c α 2 + t 2 q q α2 + t 2 q ( ) z c t α2 + t 2 q. (29) q Como [ α 2 + t 2 q = α 2 ctξ zη + 2c (z 2 c 2 t 2 ) ] 2 = 4c2 α 2 (z 2 c 2 t 2 ) 2 (ctξ zη)2 4c 2 (z 2 c 2 t 2 ) 2 + 4c 2 (z 2 c 2 t 2 ) 2 e, de (26), após alguns cáculos resulta 4c 2 α 2 ( z 2 c 2 t 2) = ξ 2 η 2, (30) α 2 + t 2 q = (ξz ηct)2 4c 2 (z 2 c 2 t 2 ) 2. (31) Considerando apenas o tempo retardado t q = t ret nas equações (13) e (17), R = c (t t q ), resulta ( R R v ) c ret = = ( ( ct ct z zt q α2 + t 2 q ) 4 (z 2 c 2 t 2 ) 2 (ξz ηct) 2 ) ctξ zη 2 (z 2 c 2 t 2 ) A raiz quadrada pode ser elimina devido às condições vinculadas z > ct ξ > η. ou z < ct ξ < η 10
11 da equação (30), resultando ( R R v ) = ±η (z2 c 2 t 2 ) c ret (ξz ηct) Assim, as componentes não nulas do quadri-potencial, equações (14) e (15), ficam. e A 0 (ξz ηct) ret = q ±η (z 2 c 2 t 2 ) A 3 zη + ξct ret = q ±η (z 2 c 2 t 2 ), funções das coordenadas atuais do espaço-tempo. como Podem ser expandidas e A 0 = ±q ξ η z (z 2 c 2 t 2 ) q ct (z 2 c 2 t 2 ) A 3 = ±q ξ η de modo que, definindo a função podem ser escritos como ct (z 2 c 2 t 2 ) q z (z 2 c 2 t 2 ) Λ = q 2 ln ( z 2 c 2 t 2) e A 0 = ±q ξ η z (z 2 c 2 t 2 ) + Λ c t A 3 = ±q ξ η ct (z 2 c 2 t 2 ) Λ z, caracterizando uma transformação de gauge A µ A µ µ Λ que pode ser eliminada, resultando as expressões finais dos potenciais A 0 = q ξ η z (z 2 c 2 t 2 ) (32) 11
12 e onde A 3 = q ξ η ct (z 2 c 2 t 2 ), (33) ξ η = r 2 + c 2 α 2 c 2 t 2, (34) (r 2 + c 2 α 2 c 2 t 2 ) 2 4c 2 α 2 (z 2 c 2 t 2 ) os sinais ± absorvidos pela carga. 3.2 Campos elétrico e magnético De posse dos potenciais, os campos elétrico e magnético podem ser obtidos imediatamente, e onde E i = F i0 = i A 0 0 A i = A0 x i B i = F jk = j A k + k A j = Ak x j A componente E x do campo elétrico fica [ ( )] E x = A0 ξ x = q x η e portanto x De forma similar, Para a componente Ai x 0 (35) Aj x k. (36) z (z 2 c 2 t 2 ) ( ) ξ = 2x η η ξ η η 2 x = α 2 x (z 2 c 2 t 2 ) 8c2 η 3 E x = 8qc2 α 2 xz η 3. (37) E y = 8qc2 α 2 yz η 3. (38) E z = A0 z A3 c t as derivadas derivações são mais trabalhosas. Assim, A 0 z = q ( ) ξ z z η (z 2 c 2 t 2 ) + q ξ [ ] z η z (z 2 c 2 t 2 ) 12
13 para e resultando z A 0 z ( ) ξ = 4c2 α 2 z (x 2 + y 2 z 2 + c 2 t 2 + c 2 α 2 ) η η 3 [ z ] z (z 2 c 2 t 2 ) = (z2 + c 2 t 2 ) (z 2 c 2 t 2 ) 2 = q 4c2 α 2 z 2 (x 2 + y 2 z 2 + c 2 t 2 + c 2 α 2 ) + η 3 (z 2 c 2 t 2 ) q ξ (z 2 + c 2 t 2 ) η (z 2 c 2 t 2 ) 2. Para A 3 c t = q [ ξ c t η = q c t [ ξ η ] ct (z 2 c 2 t 2 ) ] ct (z 2 c 2 t 2 ) + ξ η [ c t ct (z 2 c 2 t 2 ) ], usando e resulta c t [ c t A 3 c t ( ) ξ = 4c3 tα 2 (x 2 + y 2 z 2 + c 2 t 2 + c 2 α 2 ) η η 3 ct (z 2 c 2 t 2 ) ] = z2 c 2 t 2 + 2c 2 t 2 (z 2 c 2 t 2 ) 2 = z2 + c 2 t 2 (z 2 c 2 t 2 ) 2 = q 4c4 t 2 α 2 (x 2 + y 2 z 2 + c 2 t 2 + c 2 α 2 ) (z 2 c 2 t 2 ) η 3 + +q ξ η (z 2 + c 2 t 2 ) (z 2 c 2 t 2 ) 2. Somando as duas contribuições, resulta E z = q 4c2 α 2 (x 2 + y 2 z 2 + c 2 t 2 + c 2 α 2 ) η 3 (39) 13
14 A equação (36) fornece as componentes do campo magnético, B x = B 1 = A3 y A2 z, B y = B 2 = A1 z A3 x, B z = B 3 = A2 x A1 y. Como a única componente espacial não nula do potencial vetor é A 3, equação (33), resultam B x = q ( ) ξ ct y η (z 2 c 2 t 2 ) q 8c2 α 2 yct (40) η 3 e B y = q x A componente z é nula, ( ) ξ η ct (z 2 c 2 t 2 ) = q 8c2 α 2 xct. (41) η 3 B z = 0 (42) Coletando estes resultados, em componentes cilíndricas, as componentes do campo elétrico são e o campo magnético, ou simplesmente E ρ = 8qc2 α 2 ρz η 3, E ϕ = 0, E z = q 4c2 α 2 (x 2 + y 2 z 2 + c 2 t 2 + c 2 α 2 ) η 3 (43) B = B x x + B y ŷ = 8qc2 α 2 (y x xŷ) ct = 8c 2 α 2 q η 3 ρ (sin ϕ x cos ϕŷ) ct η 3 para η = B = 8c 2 α 2 q ρct ϕ, (44) η3 (r 2 + c 2 α 2 c 2 t 2 ) 2 4c 2 α 2 (z 2 c 2 t 2 ). 14
15 Como o campo eletromagnético propaga-se com a velocidade da luz, deve estar confinada à região z + ct > 0, (45) cuja fronteira plana avança com a velocidade da luz, a frente de propagação do campo dada por z + ct = 0. (46) 3.3 Configuração do campo elétrico A seguir considera-se a carga fonte executando um movimento hiperbólico, proveniente de z Esta sub-secção apresenta as configurações do campo elétrico mostrando a sua evolução no espaço-tempo, acompanhando o movimento hiperbólico da carga fonte. A escala de tempo é arbitrária e a trajetória da carga é tomada no intervalo 15L < ct < 15L, a simulação realizada no plano z x delimitada por 20L < z < 20L e 20L < x < 20L (a origem no centro), L representando uma unidade arbitrária de comprimento (que será omitida daqui em diante) e a/c 2 = 0.5L 1 é o termo de aceleração usado nestas simulações. Os campos tem simetria azimutal. As posições da carga em cada instante são definidas pela equação da trajetória (18) e são representadas nas figuras por pontos brancos coincidentes com os pontos de divergência do campo. A tabela 1 contém os dados sobre a posição z q (t), velocidade β(t) e aceleração a(t)/c 2 da carga fonte e a posição z γ (t) da frente plana de propagação do campo elétrico no intervalo 15L < ct < 15L referentes ao conjunto de quadros da figura 5. Nos momentos iniciais, a configuração do campo elétrico é quase planar, devido à velocidade próxima à da luz da carga fonte. Em desaceleração, no instante t = 0 a carga fonte chega à posição z = 2 e a velocidade se anula, β = 0, revertendo o movimento para retornar ao infinito. A frente de propagação do campo atinge a posição z γ = ct = 0 e continua avançando em direção oposta à da carga, para z γ. Observa-se que o campo elétrico tem uma parte solidária à carga fonte e uma outra que prossegue, com a velocidade da luz, ignorando o retorno da carga. ct z q (t) β(t) a(t)/c z γ (t)
16 Tabela 1: posição, velocidade e aceleração da carga fonte e a posição da frente plana de propagação do campo elétrico no intervalo 15L < ct < 15L. ct = 15 ct = 10 ct = 5 ct = 19 ct = 0 ct = 15 ct = 10 ct = 5 Figura 5: sequência temporal das configurações do campo elétrico de uma carga em movimento hiperbólico, entre 15L < ct < 15L. A tabela 2 traz detalhes dos momentos imediatamente após a reversão do movimento da carga fonte contendo a posição, velocidade e aceleração da carga fonte e a posição da frente plana de propagação do campo elétrico no 16
17 intervalo de tempo 0 < ct < 5L referentes aos quadros da figura 6. Após a carga fonte reverter o movimento no instante t = 0, o campo elétrico passa a apresentar, de forma nítida, duas componentes, uma solidária à carga fonte, e outra que se desacopla da carga fonte e continua a se propagar adiante em direção a z com a velocidade da luz, característica da radiação eletromagnética. ct z q (t) β(t) a(t)/c z γ (t) Tabela 2: posição, velocidade e aceleração da carga fonte e a posição da frente plana de propagação do campo elétrico no intervalo 0 < ct < 5L. ct = 0 ct = 1 ct = 2 ct = 3 ct = 4 ct = 5 Figura 6: sequência temporal das configurações do campo elétrico de uma carga em movimento hiperbólico, entre 0 < ct < 5L. 17
18 3.3.1 Vetor de Poynting O teorema de Poynting, que pode ser representado pela equação de continuidade u + S = J E (47) t define a conservação da energia total de um sistema de cargas, onde u = 1 ( E 2 + B 2) (48) 8π é a densidade de energia armazenada no campo eletromagnético e S = 1 (E B) (49) 4π é o vetor de Poynting que define o fluxo de energia e momento do campo eletromagnético. O termo à direita é a potência relacionada à transferência de energia mecânica do sistema de cargas para o campo eletromagnético e vice-versa; J a densidade de corrente elétrica. Para o movimento hiperbólico aqui tratado, os campoos E e B dados pelas equações (43) e (44), resulta ou, mais explicitamente, S = 8q2 π S = 1 4π ( E zb ϕ ρ + E ρ B ϕ ẑ) (50) c 4 α 4 η 6 ct [( ρ 2 + c 2 α 2 z 2 + c 2 t 2) ρ ρ + 2ρ 2 zẑ ], (51) De uma forma geral, cargas aceleradas emitem radiação eletromagnética, a potência irradiada definida pela integral de superfície R = S n r 2 dω = 2 q 2 a 2. (52) 3 c 2 4 Conclusão Fórmulas matemáticas contém informações muitas vezes de difícil interpretação física. A tradicional representação por linhas de força é uma ferramenta fundamental para que se possa entender a natureza do campo coulombiano, por exemplo. O campo eletromagnético de uma carga em movimento hiperbólico pode ser obtido de forma analítica, mas é de difícil interpretação, principalmente considerando que aparece na forma de uma superposição de 18
19 campos da carga fonte e de uma carga espelho localizada numa posição diametralmente oposta cujo campo evolui contra o tempo. É verdade que esta contribuição espúria pode ser eliminada impondo a condição z + ct > 0 que difine o cone de luz da carga fonte. Regiões fora do cone de luz não tem conexão causal com a carga fonte e portanto não pode ter nenhum campo originado desta carga. Esta condição torna-se particularmente importante, permitindo visualizar apenas o campo físico ou, se desejar, apenas o campo não físico. Embora possa parecer contraditório, a parte não física pode conter informações relevantes relacionadas à radiação eletromagnética e à conservação de carga, contrapondo-se à idéia de uma carga elétrica isolada. As representações pictóricas usando as linhas de campo aliadas ao Método de Monte Carlo mostram-se eficientes para uma apreciação qualitativa da evolução espaço-temporal do campo elétrico de uma carga fonte em movimento hiperbólico. 5 Bibliografia [1] John David Jackson, Classical Electrodynamics (third edition), John Wiley & Sons, [2] Steven Weinberg, Gravitation and Cosmology, John Wiley & Sons, [3] Mario Goto, H. Iwamoto, V. M. de Aquino e V. C. Aguilera-Navarro, Monte Carlo image representation, American Journal of Physics 69, n.3, p. 1-5, [4] I. M. Sobol, The Monte Carlo Method, Univ. Chicago Press, Chicago, 1974.; M. H. Kalos and P. M. Whitlock, Monte Carlo Method, John Wiley, New York, 1986; H. Gould and J. Tobochnik, An Introduction to Computer Simulation Methods - Aplications to Physical Systems, part 2, Addison- Wesley, Reading, [5] Thomas Fulton and Fritz Rohrlich, Classical Radiation from a Uniformly Accelerated Charge, Annals of Physics , [6] Liberty BASIC 4.03, [7] Richard A. Mould, Basic Relativity, Springer, N.Y. (1994). [8] Roger Y. Tsien, Pictures of Dynamic Electric Fields, American Journal of Physics 40 (1972) p.46. [9] Stephen Gasiorowicz, Quantum Physics (third edition), John Wiley & Sons, N.Y. (2003). [10] L. Pauling and E. B. Wilson, Introduction to Quantum Mechanics, McGraw-Hill, New York,
20 A N E X O Este anexo contém as figuras individuais que ilustram os quadros das figuras 4 e 5 do texto. Representações pictóricas da evolução espaço-temporal do campo elétrico de uma carga executando um movimento hiperbólico, proveniente de z. A escala de tempo é arbitrária e a trajetória da carga é tomada no intervalo 15L < ct < 15L, a simulação realizada numa região de 40L 40L do plano z x delimitada por 20L < z < 20L e 20L < x < 20L, a origem no centro. L é a unidade (arbitrária) de comprimento e a/c 2 = 0.5L 1 a aceleração própria constante que alimenta o movimento hiperbólico. A posição da carga a cada instante é marcada por um pequeno círculobranco. A origem do tempo é definida para coincidir com a chegada da frente de propagação do campo na posição z = 0. Figura A1: ct = 15, posição da carga fonte z q (t) = 15, 1, velocidade β(t) = 0, 9934, aceleração a(t)/c 2 = 0, 0012, frente de propagação z γ (t) =
21 Figura A2: ct = 10, posição da carga fonte z q (t) = 10, 2, velocidade β(t) = 0, 9804, aceleração a(t)/c 2 = 0, 0038, frente de propagação z γ (t) =
22 Figura A3: ct = 5, posição da carga fonte z q (t) = 5, 4, velocidade β(t) = 0, 9259, aceleração a(t)/c 2 = 0, 0254, frente de propagação z γ (t) = 5. 22
23 Figura A4: ct = 0, posição da carga fonte z q (t) = 2, velocidade β(t) = 0, aceleração a(t)/c 2 = 0, 5, frente de propagação z γ (t) = 0. 23
24 Figura A5: ct = 1, posição da carga fonte z q (t) = 2, 2, velocidade β(t) = 0, 4464, aceleração a(t)/c 2 = 0, 3757, frente de propagação z γ (t) = 1. 24
25 Figura A6: ct = 2, posição da carga fonte z q (t) = 2, 8, velocidade β(t) = 0, 7067, aceleração a(t)/c 2 = 0, 1822, frente de propagação z γ (t) = 2. 25
26 Figura A7: ct = 3, posição da carga fonte z q (t) = 3, 6, velocidade β(t) = 0, 8310, aceleração a(t)/c 2 = 0, 0857, frente de propagação z γ (t) = 3. 26
27 Figura A8: ct = 4, posição da carga fonte z q (t) = 4, 5, velocidade β(t) = 0, 8948, aceleração a(t)/c 2 = 0, 0439, frente de propagação z γ (t) = 4. 27
28 Figura A9: ct = 5, posição da carga fonte z q (t) = 5, 4, velocidade β(t) = 0, 9259, aceleração a(t)/c 2 = 0, 0254, frente de propagação z γ (t) = 5. 28
29 Figura A10: ct = 10, posição da carga fonte z q (t) = 10, 2, velocidade β(t) = 0, 9804, aceleração a(t)/c 2 = 0, 0038, frente de propagação z γ (t) =
30 Figura A11: ct = 15, posição da carga fonte z q (t) = 15, 1, velocidade β(t) = 0, 9934, aceleração a(t)/c 2 = 0, 0012, frente de propagação z γ (t) =
PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME
ANO LETIVO Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE Departamento: FÍSICA 2013 CÓDIGO 2FIS034 RELATIVIDADE RESTRITA PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME CURSO FÍSICA 3ª SÉRIE CARGA HORÁRIA SEM. DE OFERTA HABILITAÇÃO(ÕES)
Leia maiseletromagnético de uma carga em queda livre num campo gravitacional uniforme.
Campo eletromagnético de uma carga em queda livre num campo gravitacional uniforme (Electromagnetic field of a free falling charge in an uniform gravitational field) Mario Goto Departamento de Física/CCE/UEL
Leia maisRadiação de cargas em movimento. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I
Radiação de cargas em movimento Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I 1 1 Roadmap!!!!!! Uma boa discussão das derivações dessa aula podem ser encontradas no cap. 14 do livro Classical Electrodynamics
Leia maisUMA APLICAÇÃO INGÊNUA DO MÉTODO DE MONTE CARLO: VISUALIZAÇÃO DE ORBITAIS ATÔMICOS MÁRIO GOTO 1 VERÍSSIMO MANOEL DE AQUINO 1
UMA APLICAÇÃO INGÊNUA DO MÉTODO DE MONTE CARLO: VISUALIZAÇÃO DE ORBITAIS ATÔMICOS MÁRIO GOTO 1 VERÍSSIMO MANOEL DE AQUINO 1 GOTO, M.; AQUINO, V.M. de. Uma aplicação ingênua do método de Monte Cario: visualização
Leia maisEmissão de Radiação de uma partícula carregada em um campo gravitacional
Emissão de Radiação de uma partícula carregada em um campo gravitacional Rogério Augusto Capobianco 19 de junho de 2018 Universidade de São Paulo Sumário 1. Introdução 2. O PE e a construção da RG 3. Partículas
Leia maisINTRODUÇÃO À GRAVITAÇÃO E À COSMOLOGIA
INTRODUÇÃO À GRAVITAÇÃO E À COSMOLOGIA Victor O. Rivelles Aula 1 Instituto de Física da Universidade de São Paulo e-mail: rivelles@fma.if.usp.br http://www.fma.if.usp.br/~rivelles Escola Norte-Nordeste
Leia maisCinemática relativística et al. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I
Cinemática relativística et al. Carlos Alexandre Wuensche Processos Radiativos I 1 1 Transformações de Lorentz e cinemática relativística Postulados da relatividade especial As leis da natureza são as
Leia mais5.1 Espaço euclidiano tridimensional
Capítulo V Espaço-Tempo de Minkowski O propósito deste capítulo é fazer uma breve incursão na geometria e na nomenclatura do espaço-tempo quadridimensional de Minkowski, onde as equações relativísticas
Leia maisFormulação Covariante do Eletromagnetismo
Capítulo 12 Formulação Covariante do Eletromagnetismo O objetivo deste capítulo é expressar as equações do Eletromagnetismo em forma manifestamente covariante, i.e. invariante por transformações de Lorentz
Leia mais10.1 Princípio da Equivalência
Capítulo X Relatividade Geral e Gravitação A Relatividade Restrita define as propriedades geométricas do espaço-tempo nos referenciais inerciais, na ausência de campo gravitacional. A teoria da gravitação
Leia maisFísica 3. Fórmulas e Exercícios P3
Física 3 Fórmulas e Exercícios P3 Fórmulas úteis para a P3 A prova de física 3 traz consigo um formulário contendo várias das fórmulas importantes para a resolução da prova. Aqui eu reproduzo algumas que
Leia maisOndas. Lucy V. C. Assali. Física II IO
Ondas Física II 2016 - IO O que é uma onda? Qualquer sinal que é transmitido de um ponto a outro de um meio, com velocidade definida, sem que haja transporte direto de matéria. distúrbio se propaga leva
Leia maisPLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME
ANO LETIVO Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE Departamento: FÍSICA 2015 CÓDIGO 2FIS066 PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME MECÂNICA GERAL CURSO FÍSICA 3ª SÉRIE CARGA HORÁRIA SEM. DE OFERTA HABILITAÇÃO(ÕES)
Leia maisCapítulo IV Transformações de Lorentz
Capítulo IV Transformações de Lorentz O Princípio da Relatividade de Einstein exige que as leis da física sejam as mesmas em todos os referenciais inerciais, não existindo, portanto, nenhum referencial
Leia maisPLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME
ANO LETIVO Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE Departamento: FÍSICA 2016 CÓDIGO 2FIS068 PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME MECÂNICA GERAL CURSO FÍSICA 3ª SÉRIE CARGA HORÁRIA SEM. DE OFERTA HABILITAÇÃO(ÕES)
Leia maisUM MODELO MACROSCÓPICO PARA A FORÇA DE REAÇÃO RADIATIVA MÁRIO GOTO 1
UM MODELO MACROSCÓPICO PARA A FORÇA DE REAÇÃO RADIATIVA MÁRIO GOTO 1 GOTO, M. Um Modelo Macroscópico para a Força de Reação Radiativa. Semina: Ci. Exatas/Tecnológicas, Londrina, v. 16, n. 4, p. 563-568,
Leia maisEletromagnetismo II. Preparo: Diego Oliveira. Aula 10
Eletromagnetismo II Prof. Dr. R.M.O Galvão - 1 Semestre 215 Preparo: Diego Oliveira Aula 1 Nas duas aulas passadas nós derivamos as expressões para os potenciais escalar e vetor devido a fontes variáveis
Leia maisFísica IV. Décima segunda lista de exercícios
4302212 Física IV Décima segunda lista de exercícios 1. Os dois princípios sobre os quais Einstein fundamentou a Teoria da Relatividade Restrita nos dizem basicamente que: I. as leis físicas são as MESMAS
Leia maisLista 3 - FIS Relatividade Geral Curvatura, campos de Killing, fluidos, eletromagnetismo.
Lista 3 - FIS 404 - Relatividade Geral Curvatura, campos de Killing, fluidos, eletromagnetismo. 2 quadrimestre de 2017 - Professor Maurício Richartz Leitura sugerida: Carroll (seções 3.1-3.4,3.6-3.8),
Leia maisCampo Eletromagnético Cap. 5 e 6
Campo Eletromagnético Cap. 5 e 6 Equações de Maxwell Formulação dos potenciais e invariância de calibre Decomposição dos campos vetoriais Força de Lorentz e momento canônico Densidade e fluxo de energia
Leia maisCapítulo II Relatividade Newtoniana
Capítulo II Relatividade Newtoniana A mecânica newtoniana é baseada nas três leis de Newton, (1) a lei da inércia, (2) a lei da força e (3) a lei da ação e reação, válidas nos referenciais inerciais. Esses
Leia mais6.1 Equação de movimento
Capítulo VI Dinâmica Relativística Este capítulo trata da dinâmica de uma partícula clássica relativística utilizando os recursos do formalismo tensorial do espaço-tempo de Minkowski. Trata-se de obter
Leia maish (1 cos θ) onde, m e é a massa do elétron, θ é o ângulo pelo qual a direção do fóton muda λ 1 é o comprimento de onda do fóton antes do espalhamento,
Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Programa de Pós-Graduação em Física Exame de Seleção - Data: 09/06/2014 Nome do Candidato: Nível: Mestrado Doutorado 1. A função de
Leia maisEUF. Exame Unificado
EUF Exame Unificado das Pós-graduações em Física Para o segundo semestre de 016 Critérios de correção Parte Como entender os critérios de correção. 1. O valor total de cada questão é 1 ponto.. As questões
Leia maisEUF. Exame Unificado
EUF Exame Unificado das Pós-graduações em Física Para o segundo semestre de 06 Respostas esperadas Parte Estas são sugestões de possíveis respostas. Outras possibilidades também podem ser consideradas
Leia maisINTRODUÇÃO À RELATIVIDADE GERAL p. 1
INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE GERAL Victor O. Rivelles Instituto de Física Universidade de São Paulo rivelles@fma.if.usp.br http://www.fma.if.usp.br/ rivelles/ XXI Jornada de Física Teórica 2006 INTRODUÇÃO
Leia maisEscoamento potencial
Escoamento potencial J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Escoamento potencial 1 / 26 Sumário 1 Propriedades matemáticas 2 Escoamento potencial bidimensional
Leia maisOndas Eletromagnéticas
Capítulo 11 Ondas Eletromagnéticas 11.1 Equação de Onda Mecânica: Corda Considere um pulso de onda que se propaga em uma corda esticada com extremidades fixas. Podemos obter a equação de ondas nesse caso
Leia maisInstituto de Fıśica UFRJ Mestrado em Ensino profissional
Instituto de Fıśica UFRJ Mestrado em Ensino profissional Tópicos de Fıśica Clássica II 3 a Lista de Exercıćios Segundo Semestre de 2008 Prof. A C Tort Problema 1 Transformação de Lorentz I. Em aula vimos
Leia maisEletromagnetismo I. Preparo: Diego Oliveira. Aula 2
Eletromagnetismo I Prof. Dr. R.M.O Galvão - 1 Semestre 2015 Preparo: Diego Oliveira Aula 2 Na aula passada recordamos as equações de Maxwell e as condições de contorno que os campos D, E, B e H devem satisfazer
Leia maisFísica Módulo 2 Ondas
Física Módulo 2 Ondas Ondas, o que são? Onda... Onda é uma perturbação que se propaga no espaço ou em qualquer outro meio, como, por exemplo, na água. Uma onda transfere energia de um ponto para outro,
Leia maisMecânica Quântica. Estados quânticos: a polarização do fóton. A C Tort 1. Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro
Mecânica Quântica Estados quânticos: a polarização do fóton A C Tort 1 1 Departmento de Física Teórica Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro 11 de Abril de 2012 A luz é polarizada! (a)
Leia maisESTUDOS EXATOS DA CONDUÇÃO TÉRMICA NA CADEIA HARMÔNICA UNIDIMENSIONAL
ESTUDOS EXATOS DA CONDUÇÃO TÉRMICA NA CADEIA HARMÔNICA UNIDIMENSIONAL Aluno: Diogo Gaia Orientador: Welles Antônio Martinez Morgado Introdução O problema da condução térmica baseada em dinâmicas microscópicas,
Leia maisPLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME MECÂNICA ANALÍTICA
ANO LETIVO Centro: CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS - CCE Departamento: FÍSICA 2014 CÓDIGO 2FIS030 PLANO DE ATIVIDADE ACADÊMICA NOME MECÂNICA ANALÍTICA CURSO FÍSICA 3ª SÉRIE CARGA HORÁRIA SEM. DE OFERTA HABILITAÇÃO(ÕES)
Leia maisNotas de aula - Espaço Tempo
Notas de aula - Espaço Tempo Prof. Ronaldo Carlotto Batista 5 de abril de 019 1 Revisão da Mecânica Newtoniana Quantidade elementares: posição: r t) = x t), y t), z t)) velocidade: v = d dt r momento linear
Leia maisFIS 26. Mecânica II *****
* ** FIS 26 Mecânica II *** * https://def.fe.up.pt/dinamica/movimento_curvilineo.html ** http://www.met.reading.ac.uk/pplato2/h-flap/phys5_3.html *** http://www.esquerda.net/artigo/como-explicar-ondas-gravitacionais-tua-avo/41226
Leia maisb) (4 pt) Escreva a carga conservada em termos da Lagrangiana e a função f j (x).
Mecânica Clássica ) Considere uma Lagrangiana L(x j, d dt xj ) onde j = a 3 que seja invariante sobre a transformação δx j = f j (x). Esta simetria implica a existência de uma carga conservada. a) ( pt)
Leia maisUniversidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Prova Final (Noturno) Disciplina: Fisica III-A /1 Data: 05/07/2018 V 2B 2 R 2
Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Prova Final (Noturno) Disciplina: Fisica III-A - 2018/1 Data: 05/07/2018 Seção 1 - Multipla escolha (12 0, 7 + 2 0, 8= 10 pontos) 1. (0, 7 ponto)uma
Leia maisAula 5: Gravitação e geometria
Aula 5: Gravitação e geometria A C Tort 1 1 Departmento de Física Teórica Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro 12 de Abril de 2010 Tort (IF UFRJ) IF-UFRJ Informal 1 / 20 Massa Inercial
Leia maisF prova 1 Unicamp, 30 de setembro de 2009 nome assinatura RA
F 60 - prova 1 Unicamp, 30 de setembro de 009 nome assinatura RA 1 a. questão (3 pontos): 1. Um solenóide longo, com n voltas por unidade de comprimento, carrega uma corrente I, gerando um campo magnético
Leia maisINTRODUÇÃO À GRAVITAÇÃO E À COSMOLOGIA
INTRODUÇÃO À GRAVITAÇÃO E À COSMOLOGIA Victor O. Rivelles Aula 2 Instituto de Física da Universidade de São Paulo e-mail: rivelles@fma.if.usp.br http://www.fma.if.usp.br/~rivelles Escola Norte-Nordeste
Leia maisLista de Exercícios 1: Eletrostática
Lista de Exercícios 1: Eletrostática 1. Uma carga Q é distribuída uniformemente sobre um fio semicircular de raio a, que está no plano xy. Calcule a força F com que atua sobre uma carga de sinal oposto
Leia maisINSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO FÍSICA III. Exercícios teórico-práticos FILIPE SANTOS MOREIRA
INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO FÍSICA III Eercícios teórico-práticos FILIPE SANTOS MOREIRA Física 3 (EQ) Eercícios TP Índice Índice i Derivadas e integrais
Leia maisCinemática da partícula fluida
Cinemática da partícula fluida J. L. Baliño Escola Politécnica - Universidade de São Paulo Apostila de aula 2017, v.1 Cinemática da partícula fluida 1 / 16 Sumário 1 Descrição do movimento 2 Cinemática
Leia maisINTRODUÇÃO À RELATIVIDADE GERAL - Aula 2 p. 1
INTRODUÇÃO À RELATIVIDADE GERAL - Aula 2 Victor O. Rivelles Instituto de Física Universidade de São Paulo rivelles@fma.if.usp.br http://www.fma.if.usp.br/ rivelles/ XXI Jornada de Física Teórica 2006 INTRODUÇÃO
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica. Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 3 a LISTA DE EXERCÍCIOS Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas Professor: César Augusto Dartora 1 1) Resolver
Leia maisFísica IV-A: Segunda Chamada (12/07/2018)
Física IV-A: Segunda Chamada 1/07/018 NOME: DRE Prova 1 ASSINATURA: CONSTANTES NUMÉRICAS µ 0 = 4π 10 7 H/m; ε 0 = 8,8 10 1 F/m; c = 3 10 8 m/s; h = 6,6 10 34 J s = 4,1 10 15 ev s; = 1,0 10 34 J s = 0,66
Leia maisUniposRio FÍSICA. Exame Unificado de Acesso às Pós-Graduações em Física do Rio de Janeiro. 10 de junho de Nome (legível):
UniposRio FÍSICA Exame Unificado de Acesso às Pós-Graduações em Física do Rio de Janeiro 10 de junho de 2010 Nome (legível): Assinatura : Leia atentamente as oito (8) questões a seguir e responda nas folhas
Leia maisMecânica Clássica 1 - Lista 2 Professor: Gabriel T. Landi
Mecânica Clássica 1 - Lista 2 Professor: Gabriel T. Landi Data de entrega: 04/11/2015 (quarta-feira). Leitura: Landau capítulo 3. Thornton & Marion, capítulos 1, 2, 8 e 9. Regras do jogo: Você pode usar
Leia maisSolução Comentada da Prova de Física
Solução Comentada da Prova de Física 01. Uma partícula parte do repouso, no instante t = 0, na direção positiva do eixo x. O gráfico da aceleração da partícula ao longo eixo x, em função do tempo, é mostrado
Leia maisSolução Comentada da Prova de Física
Solução Comentada da Prova de Física 01. Uma partícula parte do repouso, no instante t = 0, na direção positiva do eixo x. O gráfico da aceleração da partícula ao longo eixo x, em função do tempo, é mostrado
Leia maisEletromagnetismo I Lista de Problemas 2.2
Eletromagnetismo I - 2017.2 - Lista de Problemas 2.2 1 Eletromagnetismo I Lista de Problemas 2.2 Departamento de Física de Ji-Paraná Universidade Federal de Rondônia Prof. Marco Polo Questão 01 Uma partícula
Leia maisFichas de electromagnetismo
Capítulo 3 Fichas de electromagnetismo básico Electrostática - Noções básicas 1. Enuncie as principais diferenças e semelhanças entre a lei da a atracção gravitacional e a lei da interacção eléctrica.
Leia maisFigure 1: Seção transversal de um tubo
Questão de eletromagnetismo: O Large Hadron Collider (LHC) é o maior acelerador de partículas já construido. Em um túnel circular de 27 km de extensão a aproximadamente 00 metros de profundidade, 2 feixes
Leia mais= ρ (N.1) A+ 1 c 2 φ. 2 φ 1 2 φ
Apêndice N Solução Geral da Equação de Ondas Eletromagnéticas No caso geral em que há presença de densidades de cargas ρ e correntes j, vimos que os potenciais eletromagnéticos φ, A satisfazem as Eqs.
Leia maisCilindros Relativísticos em Rotação
Cilindros Relativísticos em Rotação Dimiter Hadjimichef Pergunta: Imagine um objeto tubular em grande velocidade no espaço e girando no próprio eixo, também em grande velocidade. Em cada extremidade desse
Leia maisFÍSICA 2 ONDAS PROGRESSIVAS PROF. MSC. LEANDRO NECKEL
FÍSICA 2 ONDAS PROGRESSIVAS PROF. MSC. LEANDRO NECKEL ONDA Definição de onda: Perturbação Periódica que se propaga em um meio ou no espaço Tipos de ondas Mecânicas: oscilação em um determinado meio, dependem
Leia maisLista 6: CDCI2 Turmas: 2AEMN e 2BEMN. 1 Divergente e Rotacional de Campos Vetoriais
Lista 6: CDCI Turmas: AEMN e BEMN Prof. Alexandre Alves Universidade São Judas Tadeu Divergente e Rotacional de Campos Vetoriais Exercício : Calcule a divergência e o rotacional dos seguintes campos vetoriais:
Leia maisCampo eletrostático de uma carga em repouso num campo gravitacional uniforme (Electrostatic field of a charge at rest in uniform gravitational field)
Campo eletrostático de uma carga em repouso num campo gravitacional uniforme (Electrostatic field of a charge at rest in uniform gravitational field) Mario Goto Departamento de Física/CCE/UEL (Pesquisador
Leia maisSUMÁRIO. Prefácio... 15
SUMÁRIO Prefácio........................................................ 15 1 Fundamentos de Eletromagnetismo.............................. 17 1.1 A lei de Coulomb e a superposição linear.....................
Leia maisCapítulo III Postulados da Relatividade Restrita
Capítulo III Postulados da Relatividade Restrita A Teoria da Relatividade Restrita, formulada por Albert Einstein em 1905, mantém toda a concepção do espaço homogêneo e isotrópico, que implica na não existência
Leia maisMicroondas I. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E Aula 3
Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fermassa@lee.uerj.br Aula 3 1 Conceitos fundamentais Campos EMs em meio material E = B t M (1) (2) (3) (4) H = D t D
Leia maisSIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DA DINÂMICA MOLECULAR DE UM SISTEMA BIDMENSIONAL DE PARTÍCULAS INTERAUANDO ATRAVÉZ DO POTENCIAL DE LENNARD-JONES
SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DA DINÂMICA MOLECULAR DE UM SISTEMA BIDMENSIONAL DE PARTÍCULAS INTERAUANDO ATRAVÉZ DO POTENCIAL DE LENNARD-JONES Nome dos autores: André Martins dos S. de Sá 1 ; Liliana Yolanda
Leia maisExame de Ingresso. Física Aplicada Física Computacional. Primeiro Semestre de 2015
Exame de Ingresso Física Aplicada Física Computacional Primeiro Semestre de 2015 Código do(a) Candidato(a): 1 2 Mecânica Figura 1: questão 1 Figura 2: questão 2 1. Uma bola é lançada a partir do solo com
Leia maisEstrutura atômica. Modelo quântico do átomo
Estrutura atômica Modelo quântico do átomo Um bom modelo deve ser capaz de explicar propriedades atômicas, propriedades periódicas, ligação química Mecânica quântica - mecânica ondulatória Elétrons como
Leia maisFundamentos da Eletrostática Aula 01 Introdução / Operações com Vetores
Fundamentos da Eletrostática Aula 01 Introdução / Operações com Vetores Prof. Alex G. Dias Prof. Alysson F. Ferrari Eletrostática Neste curso trataremos da parte estática do eletromagnetismo. Ou seja:
Leia maisFísica. Física Moderna
Física Física Moderna 1. Introdução O curso de física IV visa introduzir aos alunos os conceitos de física moderna através de uma visão conceitual dos fenômenos e uma abordagem simplificada das demonstrações.
Leia maisFísica III-A /2 Lista 1: Carga Elétrica e Campo Elétrico
Física III-A - 2018/2 Lista 1: Carga Elétrica e Campo Elétrico 1. (F) Duas partículas com cargas positivas q e 3q são fixadas nas extremidades de um bastão isolante de comprimento d. Uma terceira partícula
Leia maisPrograma de Pós-Graduação Processo de Seleção 2º Semestre de 2019 Exame de Conhecimentos em Física. Caderno de respostas
1 Programa de Pós-Graduação Processo de Seleção 2º Semestre de 2019 Exame de Conhecimentos em Física Caderno de respostas Questão Alternativas (a) (b) (c) (d) (e) 01 X 02 X 03 X 04 X 05 X 06 X 07 X 08
Leia maisCENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS. Prof.
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS Prof. Bruno Farias Ondas Uma onda surge quando um sistema é deslocado de sua posição
Leia maisEscola Politécnica FGE GABARITO DA P3 29 de junho de 2006
P3 Física III Escola Politécnica - 006 FGE 03 - GABARITO DA P3 9 de junho de 006 Questão 1 Um espira retangular com lados a e b e um fio muito longo passando pelo centro da espira, ambos co-planares, foram
Leia maisFísica III Escola Politécnica GABARITO DA PR 27 de julho de 2017
Física - 4323203 Escola Politécnica - 2017 GABARTO DA PR 27 de julho de 2017 Questão 1 A superfície matemática fechada S no formato de um cubo de lado a mostrada na figura está numa região do espaço onde
Leia maisProf. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013
DINÂMICA Mecânica II (FIS-6) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 1 de março de 013 Roteiro 1 Roteiro 1 : caso geral Componente do momento angular ao longo do eixo de rotação é L = I ω Mas o momento
Leia maisLista de Exercícios 2: Magnetismo e Ondas Eletromagnéticas
Lista de Exercícios 2: Magnetismo e Ondas Eletromagnéticas 1. Na Fig.1, em (a) e (b), as porções retilíneas dos fios são supostas muito longas e a porção semicircular tem raio R. A corrente tem intensidade
Leia maisDuração do exame: 2:30h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova.
Duração do exame: :3h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova. Problema Licenciatura em Engenharia e Arquitetura Naval Mestrado Integrado
Leia maisApresentação Outras Coordenadas... 39
Sumário Apresentação... 15 1. Referenciais e Coordenadas Cartesianas... 17 1.1 Introdução... 17 1.2 O Espaço Físico... 18 1.3 Tempo... 19 1.3.1 Mas o Tempo é Finito ou Infinito?... 21 1.3.2 Pode-se Viajar
Leia maisExame de Ingresso. Física Aplicada Física Computacional. Segundo Semestre de 2014
Exame de Ingresso Física Aplicada Física Computacional Segundo Semestre de 2014 Código do(a) Candidato(a): 1 2 Mecânica Figura 1: questão 1 Figura 2: questão 2 1. A Fig. 1 exibe a evolução temporal do
Leia maisCONCEITOS DE RELATIVIDADE RESTRITA
1. Introdução. O Experimento de Michelson-Morley 3. Postulados da Relatividade Restrita 4. Transformações de Lorentz 5. A Dilatação Temporal e a Contração Espacial 6. A Massa, a Energia e o Momento Linear
Leia maisUniversidade Estadual de Santa Cruz (UESC) Segunda prova de seleção para ingresso em 2012/2. Nome: Data: 13/08/2012
Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) Programa de Pós-Graduação em Física Segunda prova de seleção para ingresso em 2012/2 Nome: Data: 13/08/2012 1 Seção A: Mecânica Clássica Uma nave espacial cilíndrica,
Leia maisProf. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microondas-i.php Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br Aula 13 Revisão Modelo de elementos distribuídos Modelar a linha em pequenos elementos de
Leia maisCap Ondas Eletromagnéticas
Cap. 33 - Ondas Eletromagnéticas Espectro EM; Descrição de onda EM; Vetor de Poynting e Transferência de energia; Polarização; ; Polarização e Reflexão. Espectro EM Onda: flutuação/oscilação de alguma
Leia maisOndas. Lucy V. C. Assali. Física II IO
Ondas Física II 2015 - IO Não é possível exibir esta imagem no momento. O que é uma onda? Qualquer sinal que é transmitido de um ponto a outro de um meio, com velocidade definida, sem que haja transporte
Leia maisMARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA NÃO ESTÁ AUTORIZADA A UTILIZAÇÃO DE (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO MATERIAL EXTRA
MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA / CP-CEM/2013) NÃO ESTÁ AUTORIZADA A UTILIZAÇÃO DE MATERIAL EXTRA PROVA ESCRITA OBJETIVA
Leia maisPROGRAMA DA DISCIPLINA TEORIA QUÂNTICA DOS CAMPOS I SEMESTRE
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE FÍSICA DEPARTAMENTO DE FÍSICA GERAL DISCIPLINA: TEORIA QUÂNTICA DOS CAMPOS I - FIS550 CARGA HORÁRIA: : 68 HS PROFESSOR: LUCIANO MELO ABREU PROGRAMA DA DISCIPLINA
Leia maisPROCESSO SELETIVO TURMA DE 2016 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO
PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2016 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO Caro professor, cara professora, esta prova tem 2 partes; a primeira parte é objetiva, constituída por 14 questões de múltipla escolha,
Leia maisMecânica Quântica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica
Mecânica Quântica Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin A Equação de Schrödinger Postulados da Mecânica Quântica Mecânica Clássica O movimento de uma partícula é governado pela Segunda Lei de Newton:
Leia maisCapítulo 11 Rotações e Momento Angular
Capítulo 11 Rotações e Momento Angular Corpo Rígido Um corpo rígido é um corpo ideal indeformável de tal forma que a distância entre 2 pontos quaisquer do corpo não muda nunca. Um corpo rígido pode realizar
Leia maisLista 1 - FIS Relatividade Geral Relatividade especial
Lista 1 - FIS 404 - Relatividade Geral Relatividade especial 2 quadrimestre de 2017 - Professor Maurício Richartz Leitura sugerida: Caroll (1.1-1.3), Wald (cap. 1), Schutz (cap. 1) Fonte dos exercícios:
Leia maisFísica. B) Determine a distância x entre o ponto em que o bloco foi posicionado e a extremidade em que a reação é maior.
Física 01. Uma haste de comprimento L e massa m uniformemente distribuída repousa sobre dois apoios localizados em suas extremidades. Um bloco de massa m uniformemente distribuída encontra-se sobre a barra
Leia maisDEEC Área Científica de Telecomunicações Instituto Superior Técnico. Propagação & Antenas Prof. Carlos R. Paiva SOBRE O CONCEITO DE SIMULTANEIDADE
3 DEEC Área Científica de Telecomunicações Instituto Superior Técnico Propagação & ntenas Prof Carlos R Paiva SORE O CONCEITO DE SIUTNEIDDE Consideremos uma vagão de comboio que se desloca, em relação
Leia mais2 Propagação de ondas elásticas em cilindros
2 Propagação de ondas elásticas em cilindros 2.1 Elastodinâmica Linear As equações que governam o movimento de um corpo sólido, elástico e isotrópico são: τ ij,j + ρf i = ρ ü i (2-1) τ ij = λ ε kk δ ij
Leia maisFísica III-A /1 Lista 1: Carga Elétrica e Campo Elétrico
Física III-A - 2018/1 Lista 1: Carga Elétrica e Campo Elétrico Prof. Marcos Menezes 1. Duas partículas com cargas positivas q e 3q são fixadas nas extremidades de um bastão isolante de comprimento d. Uma
Leia maisMódulo III Guias de Ondas. Guias de Ondas Retangulares Guias de Ondas Circulares
Módulo III Guias de Ondas Guias de Ondas Retangulares Guias de Ondas Circulares Guias de Ondas Linhas de transmissão paralelas não são blindadas e, portanto, o campo elétrico entre os dois fios acaba irradiando
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC. 1 a Avaliação escrita de Cálculo IV Professor: Afonso Henriques Data: 10/04/2008
1 a Avaliação escrita de Professor: Afonso Henriques Data: 10/04/008 1. Seja R a região do plano delimitada pelos gráficos de y = x, y = 3x 18 e y = 0. Se f é continua em R, exprima f ( x, y) da em termos
Leia maisFísica 4. Guia de Estudos P1
Física 4 Guia de Estudos P1 1. Introdução O curso de física IV visa introduzir aos alunos os conceitos de física moderna através de uma visão conceitual dos fenômenos e uma abordagem simplificada das demonstrações.
Leia maisProf. Neckel 06/08/2017. Tipos de ondas. Nesta disciplina: Ondas mecânicas. Simulação no desmos
FÍSICA 2 ONDAS PROGRESSIVAS PROF. MSC. LEANDRO NECKEL ONDA Definição de onda: Perturbação Periódica que se propaga em um meio ou no espaço Tipos de ondas Mecânicas: oscilação em um determinado meio, dependem
Leia maisEquação de Schrödinger em 3D
Equação de Schrödinger em 3D Conteúdo básico: extensão do que foi feito em 1D: p 2 /2m + V(x,y,z) = E; Equação independente do tempo: 2m 2 ψ +V(x, y, z)ψ = Eψ A interpretação probabilística envolve a integração
Leia mais