SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE ALAGOAS. BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO AIDS/DST E HEPATITES VIRAIS Ano III nº 01

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1 SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE ALAGOAS BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO AIDS/DST E HEPATITES VIRAIS Ano III nº 01 1

2 2013. Secretária de Saúde do Estado de Alagoas É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada à fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - DST/Aids e Hepatites Virais Edição Anual Ano III - nº Tiragem: mil exemplares Governo do Estado de Alagoas Secretária de Saúde do Estado de Alagoas Superintendência de Vigilância em Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Avenida da Paz, 1068 Jaraguá CEP Maceió -Alagoas Telefone: (82) Site: Elaboração do Conteúdo: Adehilde Maria Santos Kessels Arlete Rodrigues de Farias Denise Leão Ciríaco Mona Lisa dos Santos Góes Sheila Cristina dos Anjos Barros de Souza Silvania Maria de Lima Projeto Gráfico, Diagramação: Núcleo dos Sistemas de Informação-N-SIVE Denise Leão Ciríaco GOVERNADOR DO ESTADO Teotônio Brandão Vilela Filho VICE-GOVERNADOR José Thomaz da Silva Nonô Netto SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE Jorge Villas Bôas SECRETÁRIO ADJUNTO DE ESTADO DA SAÚDE Sylvana Medeiros Torres CHEFE DE GABINETE Antônio de Pádua Cavalcante SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE Sandra Tenório Accioly Canuto DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Cleide Maria da Silva Moreira 2

3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO AIDS NO SEXO MASCULINO DE 15 ANOS OU MAIS SEGUNDO A CATEGORIA DE 08 EXPOSIÇÃO SEXUAL.... Figura 1 Frequência relativa (%) de casos de aids no sexo masculino na faixa etária de anos e mais segundo categoria de exposição. Alagoas, 2000 a Figura 2 Frequência absoluta e razão de casos de aids da categoria de exposição 09 sexual no sexo masculino na faixa etária de 15 anos e mais segundo tipo de exposição. Alagoas, 1986 a Figuras 3 e 4 - Frequência absoluta de casos de aids no sexo masculino por categoria de 10 exposição sexual segundo faixa etária. Alagoas, 2000 a Figura 5 e 6 Frequência relativa (%) de casos de aids da categoria de exposição sexual 11 no sexo masculino na faixa etária de 15 anos e mais segundo escolaridade. Alagoas, 2000 a Figura 7 e 8 Frequência relativa (%) de casos de aids da categoria de exposição sexual 11 no sexo masculino na faixa etária de 15 anos e mais segundo raça/cor. Alagoas, 2000 a Figura 9 Municípios com pelo menos um casos de aids no sexo masculino na faixa 12 etária de 15 anos e mais de transmissão sexual segundo perfil da categoria de exposição, Alagoas 2000 a Tabela 1 Frequência absoluta e relativa (%) de casos de aids no sexo masculino na 13 faixa etária de 15 anos e mais segundo categoria de exposição. Alagoas, 2000 a Tabela 2 Frequência absoluta e relativa (%) de casos de aids no sexo masculino 14 segundo faixa etária e categoria de exposição. Alagoas, 2000 a INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS SOBRE A AIDS EM ALAGOAS Figura 1 Taxa de detecção e de mortalidade específica por aids (por hab.) 16 segundo ano de diagnóstico e do óbito respectivamente. Alagoas, Figura 2 Frequência absoluta de casos de aids segundo sexo e razão de sexo por ano 16 de diagnóstico, Alagoas, Figura 3 Media anual de casos de aids em uso de antirretrovirais segundo faixa etária 16 e ano de dispensação, Alagoas, Figuras 4 e 5 Taxa de detecção por aids ( por 100 mil hab.) segundo sexo e faixa etária, 18 Alagoas, ano de diagnóstico, 2000 a Figura 6 e 7 Taxa de mortalidade específica por aids ( por 100 mil hab.) segundo sexo 18 e faixa etária, Alagoas, ano de diagnóstico, 2000 a Figura 8 Frequência relativa (%) de casos de aids segundo raça/cor, Alagoas, Figura 9 - Munícipios com detecção de casos e/ou óbitos. Alagoas, Figura 10 Municípios com detecção de casos de aids nos últimos 5 anos, Alagoas a Tabela 1 Frequência absoluta de casos de aids e taxa de detecção (por hab.) por 21 sexo, razão de sexo (M:F), segundo ano de diagnóstico. Alagoas, Tabela 2 Frequência absoluta de óbitos por aids, razão de sexo (M:F) e taxa de 22 mortalidade específica (por hab.) no total de casos e para cada sexo, segundo ano de diagnóstico. Alagoas, Tabela 3 Frequência absoluta e relativa (%) de casos de aids (total de casos e para cada 23 sexo) segundo faixa etária e ano diagnóstico. Alagoas, 2000 a Tabela 4 - Taxa de detecção ( por habitantes) de casos de aids (total geral e para 24 cada sexo) segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Alagoas, 2000 a Tabela 5 Frequência absoluta e relativa (%) de óbitos por aids (total de casos e para 25 3

4 cada sexo) segundo faixa etária e ano do diagnóstico. Alagoas, 1986 a Tabela 6 - Taxa de mortalidade específica ( por habitantes) de casos de aids 26 (total de casos e para cada sexo) segundo faixa etária e ano diagnóstico. Alagoas, 2000 a Tabela 7 - Frequência relativa (%) de casos de aids em indivíduos com 13 anos ou mais 27 no total de casos e para cada sexo segundo escolaridade por ano de diagnóstico. Alagoas, Tabela 8 Frequência absoluta e relativa (%) de casos de aids em indivíduos com anos ou mais segundo sexo e categoria de exposição por ano diagnóstico. Alagoas, Tabela 9 Taxas de detecção e de mortalidade específica ( 100 mil hab.) por aids 29 segundo regional de saúde por ano diagnóstico ou óbito. Alagoas, Tabela 10- Frequência absoluta de casos de aids segundo região sanitária e município de 30 residência por ano diagnóstico. Alagoas, Tabela 11- Frequência absoluta de óbitos por aids segundo região sanitária, município 33 de residência por ano do óbito. Alagoas, Tabela 12 - Taxa de detecção ( por hab.) de casos de aids em municípios nos municípios alagoanos com população acima de habitantes por ano diagnóstico. Alagoas, Tabela 13 - Taxa de mortalidade específica por aids ( por hab.) nos municípios alagoanos com população acima de habitantes por ano diagnóstico. Alagoas, AIDS EM CRIANÇA NO ESTADO DE ALAGOAS Figura 1 - Taxa de detecção (por hab.) de Aids em indivíduos menores de anos, segundo faixa etária e total por ano diagnóstico. Alagoas, Figura 2- Distribuição mensal de antirretrovirais para indivíduos menores de 13 anos 39 com aids segundo mês de dispensação. Alagoas, 2011 e Figura 3- Taxa de mortalidade específica ( hab.) por aids em indivíduos menores 39 de 13 anos, segundo faixa etária e total por ano diagnóstico. Alagoas, Figura 4 Distribuição proporcional dos casos de aids em menores de 13 anos segundo 40 regiões sanitárias de saúde, Alagoas, Brasil, Figuras 5 a 7 Municípios com pelo menos um caso de aids em menores de 13 anos 40 diagnosticado no período e referencia circular nos municípios com casos em menores de 5 anos. Alagoas, 1991 a Tabela 1 Frequência absoluta de casos de aids em indivíduos menores de 13 anos 41 segundo ano de diagnóstico e idade. Alagoas, 1991 a Tabela 2 Frequência absoluta e relativa (%) de casos de aids em indivíduos menores 42 de 13 anos segundo ano de diagnóstico, faixa etária e categoria de exposição. Alagoas, Tabela 3 Frequência relativa(%) de casos de aids em indivíduos menores de 13 anos 42 segundo ano de diagnóstico e anos de escolaridade da mãe. Alagoas, Tabela 4 Frequência absoluta de casos de aids em indivíduos menores de 13 anos 43 segundo região de saúde, município de residência e ano de diagnóstico. Alagoas, 1991 a O PERFIL DAS GESTANTES INFECTADAS PELO HIV NO ESTADO DE ALAGOAS Figura 1 Taxa de detecção de gestantes infectadas pelo HIV (por nascidos vivos) 46 segundo ano parto. Alagoas, Figura 2 - Taxa de detecção de gestante infectada pelo HIV segundo faixa etária e ano 46 do parto. Alagoas, 2007 a Figura 3 Frequência relativa (%) de gestantes infectadas pelo HIV segundo realização 47 4

5 do pré-natal e ano de parto. Alagoas, 2007 a Figura 4 - Frequência relativa (%) de gestantes infectadas pelo HIV segundo evidência 47 sorológica do HIV. Alagoas, 2007 a Tabela 1 - Taxa de prevalência (%) do HIV em parturientes, casos esperados e 48 observados de parturientes HIV+ por ano do parto Alagoas, 2007 a Tabela 2 - Frequência absoluta e relativa das gestantes infectadas pelo HIV segundo as 48 variáveis, faixa etária, escolaridade e raça por ano do parto. Alagoas, 2007 a Tabela 3 Frequência absoluta de gestantes infectadas pelo HIV segundo a região 49 sanitária e município de residência. Alagoas, 2000 a Tabela 4 Taxa de detecção de gestantes infectadas pelo HIV segundo ano de parto e 51 município de residência, Alagoas, 2007 a CRIANÇA EXPOSTA AO HIV DO ESTADO DE ALAGOAS Figura 1 Frequência absoluta de casos de crianças expostas ao HIV segundo ano de 53 nascimento, Alagoas 2007 a Figura 2 Municípios com pelo menos um caso de crianças expostas ao HIV 53 distribuídos por região de saúde de residência. Alagoas, 2007 a Figura 3 Frequência Absoluta e Relativa (%) de casos de crianças expostas ao HIV 53 segundo zona de residência, Alagoas, 2007 a Tabela 1 Frequência absoluta de casos de crianças expostas ao HIV segundo ano do 54 nascimento e região de saúde/município de residência. Alagoas, 2007 a SÍFILIS ADQUIRIDA Tabela 1 Proporção de casos de sífilis adquirida segundo faixa etária, raça / cor e sexo. 55 Alagoas, Tabela 2 Frequência absoluta e Taxa de detecção (por 100 mil hab.) de casos de sífilis 56 adquirida segundo município de residência e taxa de incidência. Alagoas, SÍFILIS NA GESTAÇÃO Figura 1 Taxa de detecção (por nascidos vivos) de gestante com sífilis segundo 57 ano de diagnostico, Alagoas, 2005 a Tabela 1 Frequência absoluta de casos detectados de sífilis em gestantes segundo a 58 região sanitária e município de residência. Alagoas, 2005 a Tabela 2 Frequência relativa (%) de casos de sífilis em gestante segundo as variáveis 60 raça, faixa etária, escolaridade e trimestre do diagnóstico e ano diagnóstico. Alagoas, 2000 a SÍFILIS CONGÊNITA Figura 1 Taxa de detecção de sífilis congênita em menores de 1 ano (1.000 nascidos 62 vivos) segundo ano diagnóstico. Alagoas, 2007 a Figura 2 Frequência relativa (%) de casos de sífilis congênita segundo o momento da 62 evidencia laboratorial da mãe e ano diagnóstico. Alagoas, 2007 a Figura 3 Frequência relativa (%) de casos de sífilis congênita segundo o diagnóstico 62 final e ano diagnóstico. Alagoas, 2007 a Tabela 1 Frequência absoluta de casos de sífilis congênita segundo a região sanitária e 63 município de residência. Alagoas, 1996 a Tabela 2 Taxa de detecção de sífilis congênita em menores de 1 ano (1.000 nascidos 66 vivos) dos municípios com população acima de hab. por ano diagnóstico. Alagoas, 2007 a Tabela 3 Frequência relativa (%) de casos de sífilis congênita em menores de 1 ano segundo as variáveis faixa etária, escolaridade, realização do pré-natal e tratamento do 67 parceiro das mães que realizaram pré-natal por ano diagnóstico. Alagoas, 2000 a HEPATITES VIRAIS Figura 1. Distribuição proporcional de casos de Hepatites virais classificados, por ano 5

6 diagnóstico, , em Alagoas Figura 2. Distribuição de casos de hepatites virais segundo classificação final. Alagoas, por ano diagnóstico de Figura 3. Municípios silenciosos para hepatites virais em Alagoas em 2011, por município de residência e ano diagnóstico Figura 4. Municípios silenciosos para hepatites virais em Alagoas em 2012, por município de residência e ano diagnóstico Figura 5. Casos confirmados de hepatite A segundo faixa etária por ano de diagnóstico. Alagoas, 2007 a Figura 6. Hepatite A segundo escolaridade, por ano diagnóstico de 2008 a 2012 em Alagoas Tabela 1. Casos confirmados de hepatite A segundo região sanitária e município de residência por ano de diagnóstico. Alagoas, 2000 a Figura 7. Casos confirmados de Hepatite A segundo sexo por ano de diagnóstico em Alagoas, 2007 a Tabela 2. Casos confirmados de hepatite B segundo região sanitária e município de residência por ano de diagnóstico. Alagoas Figura 8. Casos de hepatite B por faixa etária, por ano diagnóstico no período de 2007 a 2012 em Alagoas Figura 9. Casos confirmados de Hepatite B segundo sexo por ano de diagnóstico em Alagoas, 2007 a Figura 10. Hepatite B por anos de escolaridade, por ano diagnóstico de 2007 a 2012 em Alagoas Tabela 3. Casos confirmados de hepatite C segundo região sanitária e município de residência por ano diagnóstico, Alagoas de 2000 a Figura 11. Casos de hepatite C por faixa etária, por ano diagnóstico no período de 2008 a 2012 em Alagoas Figura 12. Casos confirmados de Hepatite C segundo sexo por ano de diagnóstico em Alagoas, 2007 a Figura 13. Hepatite C por anos de escolaridade, por ano diagnóstico de 2007 a 2012 em Alagoas

7 APRESENTAÇÃO A epidemia da aids iniciada na década de 80 do século passado, serviu para mostrar que as doenças transmissíveis ainda pode adicionar novos desafios as doenças ainda persistentes. O olhar sobre a epidemia ampliou também o olhar para outras doenças que tem vias de transmissão e formas de prevenção semelhantes, sendo também grandes problemas de saúde, no entanto sem a visibilidade ou devida prioridade no planejamento e/ou serviços de saúde,entre elas, a sífilis e hepatites virais. Nas duas últimas década muito se avançou no desenvolvimento de métodos diagnósticos e/ou terapêuticos, como também, na propagação de métodos de prevenção de todas essas doenças. O uso adequado dessas tecnologias possibilita inclusive que o diagnostico, seja realizado mais precocemente e com metodologia que pode ser empregada desde a atenção primária do sistema de saúde. No entanto para monitorar o impacto das ações desenvolvidas para essas doenças se faz necessário informações oportunas e disponíveis para todos os níveis de gestão, profissionais de saúde e sociedade civil. O estado de Alagoas iniciou em 2011 a publicação deste boletim que tem edição anual, e disponibiliza dados da infecção pelo HIV/aids, sífilis e hepatites virais que são objeto de notificação compulsória em todo o território nacional segundo a Portaria nº 104 de 25 de janeiro de Nesse número o primeiro artigo traça o perfil da aids nos jovens e adultos do sexo masculino, que teve como forma de transmissão a via sexual. Um olhar mais direcionado sobre essa população específica é necessário, visto a importância desse universo desde o inicio da epidemia, seja por sua maior vulnerabilidade ou pelo seu papel na cadeia de transmissão. As informações contidas nesse boletim são de fundamental importância para conhecer a situação, subsidiar o desenvolvimento das ações, examinar os acertos e corrigir ou mudar os rumos. Cleide Maria da Silva Moreira Diretora de Vigilância Epidemiológica 7

8 Edição: Anual Dezembro de 2013 Ano III AIDS NO SEXO MASCULINO DE 15 ANOS OU MAIS SEGUNDO A CATEGORIA DE EXPOSIÇÃO SEXUAL. Desde o início da década de 80 do século passado a aids tem sido um sido um grande problema de saúde em todo o mundo. Com o controle do sangue e hemoderivados, a expansão da epidemia se deu principalmente pela forma de transmissão sexual. No Brasil, dados do último boletim do Ministério Saúde (Brasil, 2013), apontam que do inicio da epidemia até o ano de 2012, no sexo masculino com 13 anos ou mais, essa foi a forma de transmissão de (64,5%) dos casos diagnosticados. Visando aprofundar o conhecimento sobre o perfil dos casos de aids nos adultos do sexo masculino na faixa etária de 15 anos e mais do estado de Alagoas, este artigo descreve algumas características desses casos, com ênfase para a forma de transmissão sexual, principalmente no período 2000 a Segundo as informações disponíveis no sistema de informação, a forma de exposição quando sexual são divididas em três categorias: heterossexual, homossexual e bissexual. Na análise, consolidado os dados disponíveis nas duas últimas categorias em apenas uma, onde foi utilizada a denominação pelo Ministério da Saúde e já padronizada nos artigos científicos: Homens que fazem sexo com Homens (HSH). No estado foram detectados desde 1986 até 2012, casos de aids no sexo masculino na faixa etária de 15 anos ou mais. A transmissão por categoria de exposição sexual correspondeu a (72,6%) desses casos. É perceptível o predomínio da categoria de exposição sexual quando existe uma melhor qualidade das informações (baixo percentual de ign/branco). Apenas no ano de 1988 a proporção de casos pela categoria sanguínea apresentou proporção equivalente a sexual (47,6%) (Figura 1 e Tabela 1). Figura 1 Frequência relativa (%) de casos de aids no sexo masculino na faixa etária de 15 anos e mais segundo categoria de exposição. Alagoas, 2000 a % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Ignorado Sexual Sanguinea Transmissão vertical Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09 /2013 A partir do 2º ano da epidemia no estado, observado no adulto do sexo masculino, características já presentes no Brasil e em outros países, como uma maior detecção de casos por categoria de exposição HSH. No estado de Alagoas, a razão HSH: Heterossexual teve seu ápice no ano de 1990 chegando a 10:1 e 9:1 em Essa razão só demonstrou inversão a partir do ano de 2003, excetuando-se o ano de A 8

9 Edição: Anual Dezembro de 2013 Ano III categoria heterossexual apresentou um crescimento mais firme, tendo um incremento entre 2002 e 2012 de 188% no número de casos. A categoria HSH mesmo com as oscilações entre alguns anos não tem demonstrado estabilidade ou queda consistente (Figura 2 e Tabela 2). Figura 2 Frequência absoluta e razão de casos de aids da categoria de exposição sexual no sexo masculino na faixa etária de 15 anos e mais segundo tipo de exposição. Alagoas, 1986 a ,5 0,0 1,5 5,0 0,0 10,0 5,7 4,8 4,1 9,0 3,4 3,6 2,1 1,6 1,7 1,0 1,0 0,8 1,1 0,6 0,6 0,6 0,6 0,4 0,8 0,5 0,5 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 HSH(1) Heterossexual Razão Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09 /2013 Nota: HSH (1) - Homens que fazem Sexo com Homem Analisando por faixa etária de 2000 a 2012, observado que para categoria HSH a faixa etária de 30 a 39 anos apresentou o maior número de casos na maior parte dessa fase, todavia, ocorreram oscilações ou nivelamento nessa posição com a faixa etária de 20 a 29 anos e 40 a 49 anos. As faixas etárias de 50 anos e mais e de 15 a 19 anos apesar das flutuações em números de casos, ocupam respectivamente, o 4º e o 5º lugar durante todo esse tempo. Para a categoria Heterossexual a faixa etária de 30 a 39 anos é que detém o maior número de casos durante todo o período, seguido pela de 20 a 29 anos, que a partir de 2008 é substituída na 2ª posição pela faixa etária de 40 a 49 anos, com exceção do ano de Como no HSH, a faixa etária de 50 anos e mais ocupa o 4º lugar, entretanto é evidente a elevação do número de casos a partir de 2008 e a o aumento da representação proporcional desses casos no período passando de 7,1% em 2001 e chegando a 24,3% em 2011 (Figuras 3 e 4 e Tabela 2). Quanto a escolaridade na figura 5 são apresentados os casos com categoria de exposição HSH, observado que nos anos com melhoria da informação (<20% de ign/branco), a maior proporção desses casos tem baixa escolaridade ( 1 a 7 anos de estudos concluídos), com exceção do último ano, que a maior proporção foi de 8 a 11 anos de estudos concluídos. Identificado também a partir do ano de 2010, crescimento de casos com 12 e mais anos de estudos concluídos. A figura 6 é a distribuição dessa variável para a categoria heterossexual, onde é notório durante todo o período o predomínio de casos com baixo grau de escolaridade e aumento dos casos sem informação a partir de 2010 causando grandes prejuízos para a análise. Para a variável raça/cor, como esse campo foi inserido no Sistema apenas em 2000, as informações só começaram a apresentar maior proporção de preenchimento a partir de Para as duas categorias de exposição existem maior proporção de casos de raça/cor parda seguido da branca. Na categoria heterossexual, existe a presença de um caso de indígena nos anos 2002, 2007 e

10 Na distribuição espacial dos casos do período 2000 a 2012 apresentados na figura 9, verificado que esses casos são residentes em 81 (80%) municípios do estado, sendo que em 46 municípios houve notificação de casos nas duas categorias, em 28 municípios apenas na categoria heterossexual e em 7 somente de HSH. A distribuição desses casos demonstrou que a disseminação do HIV no estado nessa população específica tem ocorrido de forma heterogênea, não sendo possível com essas informações afirmar que existam áreas especificas para uma ou outra categoria e que, portanto as ações necessitam ser expandidas e implementadas em todo o estado e, devem atingir a toda população com ênfase na faixa etária jovem, de baixa escolaridade e que tenham vida sexual ativa, independente da orientação sexual. Figuras 3 e 4 - Frequência absoluta de casos de aids no sexo masculino por categoria de exposição sexual segundo faixa etária. Alagoas, 2000 a HSH (1) a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 e mais Heterossexual a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 e mais Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09 /2013 Nota: HSH (1) - Homens que fazem Sexo com Homem 10

11 % % Edição: Anual Dezembro de 2013 Ano III Figura 5 e 6 Frequência relativa (%) de casos de aids da categoria de exposição sexual no sexo masculino na faixa etária de 15 anos e mais segundo escolaridade. Alagoas, 2000 a HSH (1) Heterossexual 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0, ,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0, Ign/Branco Nenhuma De 1 a 7 De 8 a 11 De 12 e mais Ign/Branco Nenhuma De 1 a 7 De 8 a 11 De 12 e mais Figura 7 e 8 Frequência relativa (%) de casos de aids da categoria de exposição sexual no sexo masculino na faixa etária de 15 anos e mais segundo raça/cor. Alagoas, 2000 a HSH (1) Heterossexual 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0, Ign/Branco Branca Preta Amarela Parda Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09 /2013 Nota: HSH (1) - Homens que fazem Sexo com Homem 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0, Ign/Branco Branca Preta Amarela Parda Indigena 11

12 Figura 9 - Municípios com pelo menos um caso de aids no sexo masculino na faixa etária de 15 anos e mais de transmissão sexual segundo perfil da categoria de exposição, Alagoas 2000 a Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09 /2013 Nota: HSH (1) - Homens que fazem Sexo com Homem 12

13 Tabela 1 Frequência absoluta e relativa (%) de casos de aids no sexo masculino na faixa etária de 15 anos e mais segundo categoria de exposição. Alagoas, 1986 a Ignorado Sexual Sanguínea Transmissão Ano vertical Total Diagnóstico Nº % Nº % Nº % Nº % ,0 3 50, ,1 2 28,6 1 14, , , , ,4 6 28,6 4 19, , ,7 6 21, , ,3 6 20, , , , , , , , , , , ,0 4 6, , , , , ,5 9 8, , ,6 5 6, , , , , ,0 4 4, , , , , ,4 5 4, , ,4 6 4, , ,2 8 7, , ,5 2 1, , ,9 7 4, , ,8 6 3, , ,8 5 2,3 1 0, , ,4 3 1, , ,3 5 2, , ,1 1 0, , ,5 1 0, Total , , ,0 1 0, Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09 /

14 Tabela 2 Frequência absoluta e relativa (%) de casos de aids no sexo masculino segundo faixa etária e categoria de exposição. Alagoas, 2000 a Ano diagnóstico 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 e mais Total Heterossexual , ,7 9 30,0 9 30,0 0 0, , ,0 8 19, , ,0 3 7, , , , , ,7 2 4, , , , , ,1 5 7, , , , , ,5 7 13, , , , , ,1 4 7, , , , , ,7 9 12, , , , , ,6 8 9, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 Total 14 1, , , , , ,0 HSH (1) , , ,9 7 13,5 1 1, , , , ,0 7 17,5 4 10, , , , ,2 5 11,4 8 18, , , , , ,8 4 7, , , ,5 8 25, ,3 2 6, , , , , , , , , , , ,3 3 7, , , , , ,0 8 16, , , , , ,6 5 8, , ,5 8 18, ,5 7 15,9 3 6, , , , ,9 8 14,0 6 10, , , , , ,2 2 3, , , , , ,6 4 6, ,0 Total 15 2, , , ,6 60 9, ,0 Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09 /2013 Nota: HSH (1) - Homens que fazem Sexo com Homem 14

15 INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS SOBRE A AIDS EM ALAGOAS Atualmente no Brasil a infecção pelo HIV só é notificado de forma compulsória no período gravídico-puerperal, em caso de crianças expostas ou quando é caso de aids. Em alguns estados do país a notificação do HIV já é realizada de forma universal, independente de sexo, faixa etária ou evolução para doença. Em novembro de 2012 foi realizada na Cidade do Panamá uma reunião organizada pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) com ampla participação de países da América Latina e do Caribe. Nessa reunião foi recomendada aos países dessa região, a inclusão da vigilância do HIV baseado numa perspectiva longitudinal: a partir do diagnóstico da infecção pelo HIV até a supressão da carga viral e não só quando o caso se tornasse aids. Esse é um novo marco na vigilância e no Brasil após essa reunião essa posição foi reafirmada e recomendada em dois momentos: primeiro por uma equipe de especialistas convidados pelo Ministério da Saúde no final de 2012 e, em novembro de 2013 numa reunião de Avaliação das Informações sobre HIV no Brasil, com a participação da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/aids (UNAIDS), Centro de Controle e Prevenção das Doenças (CDC) dos Estados Unidos, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidades e parceiros de estados, entre eles Alagoas, e municípios brasileiros. Entretanto para a implementação dessa notificação, os estados e municípios estão aguardando a publicação pelo Ministério da Saúde da atualização da portaria de notificação compulsória (Portaria GM/MS nº 104 de 25 de janeiro de 2011). Portanto, para esse artigo ainda não dispomos de dados da infecção pelo HIV na população em geral, tendo sido utilizado apenas dados referentes aos casos de aids disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), dados sobre pacientes em uso de antirretrovirais, disponíveis no Sistema de Informação de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) e sobre os óbitos que tiveram como causa básica aids, disponíveis no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Este boletim tem dados disponíveis do estado de Alagoas, desde a notificação do primeiro caso de aids em 1986 até os casos que tiveram seu diagnóstico em 2012, e que foram notificados até setembro de Até esse período, no ano de 2012 foram detectados no estado 376 novos casos de aids, correspondendo a uma taxa de detecção de 11,9 por 100 mil habitantes. Esta taxa é inferior ao ano de 2011 (12,4 por 100 mil hab.), no entanto, ainda pode sofrer alterações considerando que pode existir atraso na notificação e outros casos diagnosticados em 2012 ou anos anteriores poderão ser notificados. Na série histórica, 2012 foi o ano da 2ª maior taxa de detecção e os dados ainda não indicam queda ou estabilidade na detecção de casos (Figura 1 e Tabela 1). Em relação a distribuição segundo sexo, ao longo dos anos, o sexo masculino apresentou maior número de casos que o feminino, no entanto, observado crescimento da detecção em ambos e, diminuição da proporção e razão Masculino:Feminino (M:F), e desde o ano de 2003 tem sido igual ou inferior a 2:1. Em 2012 foi o ano que o sexo masculino também apresentou o maior número de casos e maior taxa de detecção (237 casos = 15,5 por 100 mil homens.) e, para o sexo feminino o maior número de casos e taxa foi em 2011 ( 158 casos = 9,7 para cada 100 mil mulheres) (Figura 2 e Tabela 1). A não estabilidade da aids no estado também pode ser verificada quando observado a média anual de pacientes com aids em uso de antirretrovirais. Desde 2008, com exceção das crianças entre os anos de 2011 e 2012, o número de casos é sempre crescente ( Figura 3). 15

16 Nº de pacientes Frequência Razão Taxa ( por 100 mil hab.) Edição: Anual Dezembro de 2013 Ano III Figura 1 Taxa de detecção e de mortalidade específica por aids (por hab.) segundo ano de diagnóstico e do óbito respectivamente. Alagoas, ,0 11,7 12,4 11,9 11,0 12,0 10,6 10,0 8,8 8,0 7,2 7,3 8,0 6,3 6,6 5,9 5,1 6,0 4,2 3,5 3,8 3,8 2,1 1,5 2,0 2,1 1,7 1,9 2,2 2,5 2,8 4,0 2,0 0,0 Detecção Mortalidade Fonte: SES/AL/SINAN e SIM Dados disponíveis em 20/09/2013 População: MS/SE/DATASUS em no menu informações em saúde>demográficas e socioeconômicas. Figura 2 Frequência absoluta de casos de aids segundo sexo e razão de sexo por ano de diagnóstico, Alagoas, ,4 2,3 2,5 2, ,8 1,8 1,7 1,7 2,0 1,5 1,5 1,6 1,6 1,4 1, , Masculino Feminino Razão M:F 1,0 0,5 0,0 Fonte: SES/AL/SINAN e SIM Dados disponíveis em 20/09/2013 Figura 3 Media anual de casos de aids em uso de antirretrovirais segundo faixa etária e ano de dispensação, Alagoas, Adulto Criança Fonte: MS/Siclom Dados disponíveis em 20/09/

17 Em relação a mortalidade específica por aids, desde 1986 foram registrados óbitos por aids e, o crescimento do número de óbitos e a taxa de mortalidade específica é crescente até 2010 onde apresentou seu maior valor ( 131 óbitos = 4,2 óbitos para cada 100 mil hab.) tendo no período posterior um leve declínio. O número de óbitos e a taxa no sexo masculino é sempre mais elevada que no feminino, no entanto a razão M:F apresenta bastante oscilação e desde 1999 varia entre 3,8:1 (2002) a 1:1 (2004) (Figura 1 e Tabela 2). Na análise dos casos por faixa etária, para o total geral de casos a maior proporção em todo o período é na faixa etária de 30 a 39 anos, seguido da faixa de 20 a 29 anos, exceto nos anos de 2008 e 2011 onde a 2ª maior proporção é na faixa de 40 a 49 anos e, em 2012 essas duas faixas apresentam a mesma proporção. No sexo masculino na maior parte do tempo a maior proporção de casos também está concentrada em todo período na faixa etária de 30 a 39 anos seguida da faixa de 20 a 29 anos. No sexo feminino, apesar do predomínio em boa parte dos anos na faixa de 30 a 39 anos, este padrão não se repete, tendo em alguns anos, igual ou maior proporção de casos na faixa etária de 20 a 29 anos. ( Tabela 3). A maior proporção de casos ou óbitos numa específica faixa etária, nem sempre reflete o maior risco de adoecimento, para isso a analise tem que ser efetuada respectivamente pelas taxas de detecção e mortalidade, que tendo como denominador a população, reflete o risco em especifica faixa etária e/ou sexo. Na população geral a faixa de 30 a 39 anos é a quem apresentou maior risco, exceto para os anos de 2006 e No sexo masculino entre 2000 e 2012, diferentemente da proporção de casos, o maior risco de adoecimento tem se alternado entre as faixas de 30 a 39 anos e 40 a 49 anos, sendo que a partir de 2009, a faixa de 30 a 39 anos tem ocupado a primeira posição. A faixa etária de 20 a 29 anos alternou ou igualou na 3ª posição com a faixa etária de 50 a 59 anos. No sexo feminino, excepcionalmente no ano de 2001 a faixa etária de 20 a 29 anos e, no período 2008 a 2009 a de 40 a 49 anos sobrepõem a faixa de 30 a 39 anos como a de maior risco de adoecimento (Figuras 4, 5 e Tabela 4). Para a mortalidade, a maior proporção de óbitos, a priori, ocorreu na faixa etária de 30 a 39 anos, seja na totalidade dos casos ou separadamente para cada sexo; e o maior risco de morrer por aids, traduzido pela taxa de mortalidade específica, apresentou alternância entre as faixas de 30 a 39 anos e 40 a 49 anos, única exceção no sexo masculino, se deu no ano de 2008 que a faixa de 50 a 59 anos nivelou na posição de maior risco com a 30 a 39 anos ( Figuras 6 e 7 e Tabelas 5 e 6). Na variável escolaridade foi verificado que tem existido um predomínio da baixa escolaridade (De 1 a 7 anos de anos de estudos concluídos) e isso somente não ocorre quando o percentual de ignorado/ branco é quem ocupa a 1ª posição, passando a baixa escolaridade para segunda posição. (Tabela 7). Quanto a variável raça/cor, identificado que a maior proporção de casos ocorreram na raça parda, seguida da raça branca (Figura 8). 17

18 Taxa (100 mil hab.) Taxa (100 mil hab.) Taxa (100 mil hab.) Taxa (100 mil hab.) Edição: Anual Dezembro de 2013 Ano III Figuras 4 e 5 Taxa de detecção por aids ( por 100 mil hab.) segundo sexo e faixa etária, Alagoas, ano de diagnóstico, 2000 a Masculino Feminino 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0, ,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0, Figura 6 e 7 Taxa de mortalidade específica por aids ( por 100 mil hab.) segundo sexo e faixa etária, Alagoas, ano de diagnóstico, 2000 a Masculino Feminino 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2, ,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1, Fonte: SES/AL/SINAN e SIM Dados disponíveis em 20/09/2013 População: MS/SE/DATASUS em no menu informações em saúde>demográficas e socioeconômicas. 18

19 Figura 8 Frequência relativa (%) de casos de aids segundo raça/cor, Alagoas, % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Ign/Branco Parda Branca Preta Amarela Indigena Fonte: SES/AL/SINAN e SIM Dados disponíveis em 20/09/2013 Para melhor planejar as ações, outra informação de grande relevância é sobre a categoria de exposição dos casos. Em Alagoas, desde os primeiros casos o predomínio tem sido a forma de transmissão sexual, sendo no sexo feminino a categoria heterossexual de maior proporção independente do percentual de ignorado e, no sexo masculino, a categoria heterossexual passou a ser de maior proporção que a categoria Homens que fazem Sexo com Homens (HSH), a partir de 2001, com exceção do ano de 2005 (Tabela 8). Na tabela 9, são apresentadas as taxas de detecção e mortalidade (por 100 mil hab.) por regional de saúde, onde foi visto que no período de que na 1ª RS as duas taxas sempre foram superiores a do estado. Nas outras regiões a taxa de detecção só foi superior a do estado na 2ª RS, especificamente nos anos de 2009 e 2011 e; a taxa de mortalidade somente em alguns anos na 2ª, 3ª, 4ª e 5ª RS. De 1986 até 2012, somente em 5 municípios não foram detectados casos de aids (Belo Monte, Carneiros, Jaramataia, Mar Vermelho e Traipu) (Tabela 10). Analisando especificamente o período , visto que dos 102 municípios, em 79 ocorreram casos e óbitos por aids, em 11 ocorreram apenas casos de aids e, em um tivemos notificação apenas de óbito (Jaramataia), município este que nunca apresentou detecção de casos, caracterizando portanto subnotificação de casos (Figura 9, tabelas 10 e 11). Quando se detém o olhar nos últimos 5 anos ( ), percebido que houve detecção de casos em 83 (81%) municípios do estado, sendo que em 69 destes, ocorreram casos em todos os anos (Figura 10). Os dados dos 40 municípios com população acima de habitantes no período , apontaram que Maceió apresentou taxa de detecção e mortalidade acima da taxa do estado em todos os anos. O município com maior taxa de detecção ( por 100 mil hab.) em 2012 foi Murici (29,6 para cada 100 mil hab.), seguido de Maceió (25,1 para cada 100 mil hab.) e Matriz de Camaragibe (21,1 para cada 100 mil hab.) (Tabela 12). Essas taxas não são superiores apenas a do estado (11,9 para cada 100 mil hab.), mas segundo os dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde (Brasil, 2013), a do País (20,2 para cada 100 mil hab.) e a do Nordeste (14,8 para cada 100 mil hab.) (Tabela 12). A taxa de mortalidade específica por aids desses 40 munícipios, identificou que em 2012, 15 municípios apresentaram maior risco de morrer por aids que o estado (3,8 para cada 100 mil hab.), desses 6 apresentaram taxa superior a do pais (5,5 19

20 para cada 100 mil hab.). O município com maior taxa de mortalidade nesse ano foi Rio Largo (10,2 para cada 100 mil hab.) seguido de Joaquim Gomes (8,8 para cada 100 mil hab.) (Tabela 13). Figura 9 - Munícipios com detecção de casos e/ou óbitos. Alagoas, Fonte: SES/AL/SINAN e SIM Dados disponíveis em 20/09/2013 Figuras 10 Municípios com detecção de casos de aids nos últimos 5 anos, Alagoas 2008 a Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 20/09/

21 Tabela 1 Frequência absoluta de casos de aids e taxa de detecção (por hab.) por sexo, razão de sexo (M:F), segundo ano de diagnóstico. Alagoas, Número de casos Razão M:F Taxa de detecção Ano Diagnóstico Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total ,0 0,5 0,0 0, ,0 0,6 0,1 0, ,0 1,8 0,1 0, ,5 1,8 0,2 1, ,3 2,3 0,2 1, ,2 2,5 0,5 1, ,4 4,1 0,6 2, ,7 4,4 1,6 3, ,4 4,6 0,8 2, ,8 4,7 1,6 3, ,6 6,5 1,7 4, ,6 8,2 2,2 5, ,4 5,9 2,4 4, ,6 7,3 2,7 4, ,4 7,4 3,0 5, ,8 8,2 4,4 6, ,3 8,4 3,5 5, ,8 9,5 5,0 7, ,5 8,2 5,1 6, ,5 10,0 6,2 8, ,0 10,0 4,7 7, ,6 11,0 6,7 8, ,6 14,7 8,9 11, ,4 13,2 8,9 11, ,7 14,0 7,5 10, ,5 15,3 9,7 12, ,7 15,5 8,5 11,9 Total Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 20/09/2013 População: MS/SE/DATASUS em no menu informações em saúde>demográficas e socioeconômicas. 21

22 Tabela 2 Frequência absoluta de óbitos por aids, razão de sexo (M:F) e taxa de mortalidade específica (por hab.) no total de casos e para cada sexo, segundo ano de diagnóstico. Alagoas, Ano Diagnóstico Número de óbitos Razão M:F Taxa de mortalidade específica Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total ,0 0,1 0,0 0, ,0 0,2 0,0 0, ,0 0,9 0,0 0, ,5 1,3 0,2 0, ,0 0,7 0,1 0, ,7 1,1 0,2 0, ,5 0,7 0,2 0, ,8 2,1 0,3 1, ,9 1,8 0,6 1, ,7 2,3 0,8 1, ,6 2,9 0,6 1, ,5 2,8 0,6 1, ,0 2,0 0,1 1, ,4 1,3 0,5 0, ,2 2,0 0,9 1, ,4 3,4 1,0 2, ,8 3,3 0,8 2, ,7 3,4 0,9 2, ,0 1,7 1,6 1, ,9 2,6 1,3 2, ,1 3,4 1,0 2, ,3 3,6 1,5 2, ,9 4,3 1,4 2, ,8 4,6 2,4 3, ,1 5,9 2,6 4, ,4 4,7 3,1 3, ,3 5,4 2,2 3,8 Total Fonte: SES/AL/SIM Dados disponíveis em 20/09/2013 População: MS/SE/DATASUS em no menu informações em saúde>demográficas e socioeconômicas. 22

23 Tabela 3 Frequência absoluta e relativa (%) de casos de aids (total de casos e para cada sexo) segundo faixa etária e ano diagnóstico. Alagoas, 2000 a Ano < a a a a a e Total Diagnóstico anos anos anos anos anos anos mais Geral Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % ,1 4 2, , , ,7 1 0,7 1 0, , ,1 4 2, , , ,0 13 7,3 3 1, , ,9 3 1, , , ,1 12 7,1 5 2, , ,4 6 2, , , ,9 8 3,8 5 2, , ,1 3 1, , , ,6 13 6,7 3 1, , ,5 5 2, , , ,6 22 9,1 6 2, , ,9 5 2, , , ,1 13 5,8 8 3, , ,3 10 3, , , ,3 18 6,6 1 0, , ,0 6 1, , , ,2 23 6,3 8 2, , ,5 10 2, , , ,0 25 7,2 12 3, , ,0 3 0, , , ,6 27 8,1 7 2, , ,8 11 2, , , ,3 35 9,0 16 4, , ,4 14 3, , , ,5 34 9,0 9 2, ,0 Masculino ,0 3 2, , , ,6 1 1,0 1 1, , , , , ,5 10 8,7 2 1, , ,5 1 0, , , ,8 9 7,6 4 3, , ,2 4 3, , , ,9 5 3,7 4 3, , ,2 2 1, , , ,9 9 7,6 1 0, , ,4 3 2, , , , ,2 4 2, , , , , ,5 9 6,0 6 4, , ,2 3 1, , , ,3 16 9,6 1 0, , ,6 3 1, , , ,6 17 7,6 6 2, , ,4 5 2, , , ,7 17 8,4 9 4, , ,3 1 0, , , ,9 18 8,5 6 2, , ,7 5 2, , , ,0 22 9,4 14 6, , ,3 7 3, , , ,1 23 9,7 8 3, ,0 Feminino ,3 1 2, , ,9 8 18, , , , ,7 7 10,9 3 4,7 1 1, , ,8 2 3, , ,7 8 15,4 3 5,8 1 1, , ,7 2 2, , , ,9 3 4,1 1 1, , ,3 1 1, , , ,1 4 5,2 2 2, , ,2 2 2, , , ,6 7 7,4 2 2, , ,7 3 4, , , ,3 4 5,4 2 2, , ,7 7 6, , , ,1 2 1, , ,1 3 2, , , ,3 6 4,2 2 1, , ,5 5 3, , , ,7 8 5,6 3 2, , ,1 2 1, , , ,0 9 7,4 1 0, , ,4 6 3, , , ,2 13 8,2 2 1, , ,3 7 5, , , ,2 11 7,9 1 0, ,0 Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 20/09/

24 Tabela 4 - Taxa de detecção ( por habitantes) de casos de aids (total geral e para cada sexo) segundo faixa etária e ano de diagnóstico. Alagoas, 2000 a Ano Diagnóstico < 5 Anos 5 a 12 anos 13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 e mais Total Geral ,8 0,0 0,9 9,3 15,5 11,5 0,6 0,5 5, ,6 0,0 0,9 11,5 17,4 12,9 7,3 1,5 6, ,9 0,4 0,6 10,0 17,2 10,9 6,7 2,4 5, ,9 0,4 1,3 11,5 19,9 18,6 4,4 2,4 7, ,7 0,0 0,6 11,5 17,1 16,2 7,1 1,4 6, ,2 0,5 1,0 12,8 21,5 16,1 11,7 2,8 8, ,6 0,0 1,0 12,1 18,5 19,8 6,9 3,7 7, ,9 0,4 2,3 14,7 22,2 17,6 8,5 0,4 8, ,9 0,7 1,4 15,9 27,5 33,4 10,5 3,3 11, ,2 0,7 2,3 11,1 31,7 25,4 11,2 4,8 11, ,8 1,4 0,7 14,6 27,9 18,3 11,0 2,5 10, ,8 1,2 2,4 14,5 31,4 25,5 14,2 5,7 12, ,2 0,6 3,1 16,1 27,1 25,6 13,7 3,2 11,9 Masculino ,2 0,0 1,3 12,8 23,9 17,8 1,2 1,1 7, ,2 0,0 0,0 11,4 25,9 21,6 11,9 2,2 8, ,2 0,4 0,4 12,9 26,7 16,6 10,6 4,3 8, ,1 0,4 1,7 13,2 25,8 30,5 5,8 4,2 9, ,8 0,0 0,8 14,6 20,1 20,9 10,4 1,0 8, ,8 1,1 1,2 14,3 24,9 24,9 16,9 4,1 10, ,0 0,0 0,8 18,7 23,6 28,4 10,0 6,1 10, ,5 0,4 1,4 16,2 30,3 25,2 16,0 0,9 11, ,3 0,7 1,4 20,2 32,9 42,5 16,6 5,5 14, ,8 0,7 2,3 9,9 45,0 27,4 16,3 8,1 13, ,3 1,2 0,4 19,1 38,1 25,1 15,9 4,8 14, ,7 1,2 2,2 17,9 37,9 33,2 19,3 11,2 15, ,7 0,8 3,1 20,0 38,0 33,5 20,0 6,4 15,5 Feminino ,4 0,0 0,4 5,9 7,8 5,9 0,0 0,0 3, ,0 0,0 1,7 11,6 9,7 5,1 3,2 0,9 4, ,6 0,4 0,8 7,3 8,6 5,7 3,2 0,9 3, ,6 0,4 0,8 9,9 14,5 7,8 3,2 0,9 5, ,6 0,0 0,4 8,6 14,4 11,9 4,2 1,7 5, ,7 0,0 0,8 11,4 18,4 8,2 7,1 1,7 6, ,1 0,0 1,2 5,8 13,8 12,1 4,0 1,7 4, ,3 0,4 3,2 13,2 14,7 10,8 1,8 0,0 6, ,6 0,8 1,4 11,7 22,5 25,3 5,2 1,5 8, ,7 0,7 2,3 12,4 19,4 23,6 6,7 2,2 8, ,2 1,6 0,9 10,3 18,7 12,3 6,8 0,7 7, ,0 1,2 2,7 11,3 25,5 18,5 9,8 1,3 9, ,7 0,4 3,1 12,6 17,2 18,4 8,2 0,6 8,5 Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 20/09/

25 Tabela 5 Frequência absoluta e relativa (%) de óbitos por aids (total de casos e para cada sexo) segundo faixa etária e ano do diagnóstico. Alagoas, 2000 a Ano do Óbito < 13 anos 13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 e mais Total Geral Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % , , ,2 8 19, , , , , ,2 5 8,2 3 4, , , , ,3 8 13,8 5 8,6 1 1, , ,3 1 1, , , ,2 1 1, , , , ,7 3 6,1 1 2, , ,2 1 1,7 9 15, , ,4 8 13,8 2 3, , ,5 1 1, , , ,3 3 4,5 5 7, , , , , ,1 9 11,5 2 2, , ,1 1 1, , , , ,7 3 3, , , , , , ,9 7 6, , ,1 1 0, , , , ,7 5 3, , ,8 2 1, , , , ,6 7 5, , ,5 3 2, , , ,6 9 7, , ,0 Masculino ,6 6 21, ,6 6 21, , , , ,8 4 8,5 2 4, , , , ,8 7 15,2 5 10, , , , , ,3 1 2, , ,0 6 24, ,0 3 12, , , , ,2 8 21,1 7 18,4 2 5, , , , , ,0 1 2,0 4 8, , , , , ,2 7 13,0 2 3, , ,5 1 1,5 9 13, , , ,2 3 4, , , , , , ,1 5 7, , , , , , ,2 4 4, , ,4 1 1, , , ,6 8 11,3 6 8, , ,4 1 1, , , ,7 7 8, , ,0 Feminino ,5 6 46,2 2 15, , ,3 3 21,4 5 35,7 2 14,3 1 7,1 1 7, , ,3 6 50,0 1 8, , , ,7 1 7,7 5 38,5 5 38,5 1 7, , ,2 9 37,5 7 29, , , ,0 4 20,0 9 45,0 5 25,0 1 5, , ,3 3 18,8 5 31,3 4 25,0 2 12,5 1 6, , , ,8 6 25,0 2 8, , , ,5 4 17,4 2 8, , , , , ,9 2 5,1 2 5, , ,8 1 2,4 8 19, ,9 8 19,0 4 9,5 1 2, , ,0 9 18, , ,0 6 12,0 1 2, , ,8 2 5,6 4 11,1 9 25, ,2 2 5,6 1 2, ,0 Fonte: SES/AL/SIM Dados disponíveis em 20/09/

26 Tabela 6 - Taxa de mortalidade específica ( por habitantes) de casos de aids (total de casos e para cada sexo) segundo faixa etária e ano diagnóstico. Alagoas, 2000 a Ano do Óbito < 5 Anos 5 a 12 anos 13 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 e mais Total Geral ,2 2,2 5,7 3, , ,4 2,6 5,9 6,1 2,8 1,5 2, , ,0 7,4 3,0 2,8 0,5 2, ,6-0,2 2,5 7,3 5,9 0,6-2, ,5 3,9 6,2 1,6 0,5 1, ,6 0,2 0,2 1,7 5,6 4,7 4,3 0,9 1, ,3-0,2 2,6 5,5 7,1 1,6 2,3 2, ,2 2,7 7,7 5,7 4,2 0,8 2, ,3-0,2 2,2 8,7 6,2 6,4 1,2 2, ,3 0,2-3,2 8,7 9,8 5,4 2,8 3, ,1 0,2 0,2 4,1 10,5 10,1 5,7 1,8 4, ,2 0,4 3,7 9,1 9,5 5,7 2,5 3, ,7 0,2 0,7 3,0 7,5 11,1 3,6 4,3 3,8 Masculino ,4 2,5 8,5 4, , ,1 9,6 11,2 4,7 2,2 3, , ,4 12,2 5,5 5,9-3, , ,2 12,6 11,7 1,2-3, ,4 3,3 7,7 3,5-1, ,1 0,4-1,9 6,9 6,0 7,9 2,1 2, , ,2 8,9 11,9 1,1 4,1 3, ,5 3,8 10,6 8,2 7,0 1,9 3, ,5-0,5 3,1 11,8 10,6 11,7 2,8 4, ,4-3,7 12,4 11,7 9,6 4,5 4, , ,5 13,8 16,7 8,8 3,2 5, ,4 0,4 4,4 10,0 12,4 7,0 4,8 4, ,7 0,4 0,4 4,7 11,8 13,5 6,1 8,8 5,4 Feminino ,0 3,1 1, , ,9 1,2 2,6 1,4 1,1 0,9 1, ,5 3,0 0,7-0,9 0, ,6-0,4 1,9 2,5 0, , ,6 4,5 4,9-0,9 1, ,4 1,5 4,3 3,4 1,0-1, ,4 1,1 2,4 2,7 2,0 0,8 1, ,7 5,1 3,6 1,8-1, ,3 5,9 2,4 1,7-1, , ,7 5,3 8,1 1,7 1,5 2, ,7 0,4 0,4 2,8 7,5 4,3 3,0 0,7 2, ,4 3,1 8,2 6,9 4,5 0,6 3, ,7-0,9 1,4 3,7 8,9 1,5 0,6 2,2 Fonte: SES/AL/SIM Dados disponíveis em 20/09/2013 População: MS/SE/DATASUS em no menu informações em saúde>demográficas e socioeconômicas. 26

27 Tabela 7 - Frequência relativa (%) de casos de aids em indivíduos com 13 anos ou mais no total de casos e para cada sexo segundo escolaridade por ano de diagnóstico. Alagoas, Ano do Diagnóstico Escolaridade Geral Ign/Branco Nenhuma De 1 a 7 De 8 a 11 De 12 e mais Total ,1 0,0 66,2 23,7 0,0 100, ,8 0,0 55,4 28,2 0,6 100, ,6 0,0 53,3 26,1 0,0 100, ,7 0,0 53,4 32,8 1,0 100, ,3 1,1 61,9 21,7 0,0 100, ,5 0,4 56,3 33,3 0,4 100, ,2 2,7 59,7 23,1 2,3 100, ,2 6,9 38,9 24,0 5,0 100, ,2 8,5 35,2 22,5 5,6 100, ,0 10,5 33,2 17,1 4,2 100, ,3 9,0 31,7 18,6 5,4 100, ,3 12,4 28,9 20,8 7,6 100, ,7 10,1 36,2 22,9 7,1 100,0 Masculino ,0 8,0 51,0 23,0 7,0 100, ,6 10,6 38,9 17,7 14,2 100, ,9 12,2 40,0 16,5 10,4 100, ,3 6,1 46,2 22,0 17,4 100, ,2 12,4 48,7 15,0 9,7 100, ,6 7,9 46,8 16,5 20,1 100, ,8 11,4 49,0 16,8 10,1 100, ,5 7,9 39,6 26,8 6,1 100, ,4 8,3 33,8 22,2 9,3 100, ,2 10,7 31,1 16,3 5,6 100, ,1 7,4 29,2 20,3 7,9 100, ,8 10,5 26,2 20,1 10,5 100, ,4 10,7 32,9 26,5 8,5 100,0 Feminino ,7 12,8 71,8 5,1 2,6 100, ,9 12,5 53,1 17,2 6,3 100, ,0 18,0 38,0 16,0 8,0 100, ,8 5,6 50,0 15,3 8,3 100, ,1 13,2 52,6 10,5 6,6 100, ,9 10,9 48,9 19,6 9,8 100, ,1 13,9 52,8 18,1 4,2 100, ,7 5,1 37,8 19,4 3,1 100, ,9 8,6 37,4 23,0 0,0 100, ,3 10,1 36,2 18,1 2,2 100, ,5 11,8 36,4 15,5 0,9 100, ,5 15,2 33,1 21,9 3,3 100, ,8 9,0 42,1 16,5 4,5 100,0 Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 20/09/

28 Tabela 8 Frequência absoluta e relativa (%) de casos de aids em indivíduos com 13 anos ou mais segundo sexo e categoria de exposição por ano diagnóstico. Alagoas, Ano Sexual Transmissão Sanguínea Ignorado Diagnóstico HSH (1) Heterossexual vertical UDI (2) Hemofílico Transfusão Acid.Mat.Biológico Total Masculino Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % , , ,7 7 1,0 1 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,6 1 0,7 2 1, , , , ,0 1 0, , , , , , , ,1 1 0,5 5 2, , , , , , , , , , , , , , , , , , Total , ,1 2 0, ,7 8 0,3 1 0, , Feminino , ,5 1 0, , , , , , , , , , , , , ,1 1 1,3 1 1, , , ,3 1 1, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , Total ,9 1 0,1 36 2,5 2 0, , Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 20/09/2013 Nota: HSH (1) - Homens que fazem Sexo com Homem UDI (2) Usuário de Drogas Injetáveis 28

29 Tabela 9 Taxas de detecção e de mortalidade específica ( 100 mil hab.) por aids segundo regional de saúde por ano diagnóstico ou óbito. Alagoas, Ano Taxa de detecção 1ª RS 2ª RS 3ª RS 4ª RS 5ª RS 6ª RS 7ª RS 8ª RS 9ª RS 10ª RS Alagoas ,2 1,4 2,5 1,4 2,5 2,3 1,3 0,0 3,7 0,7 5, ,7 2,1 5,5 2,9 3,1 1,6 2,4 2,0 2,3 2,1 6, ,4 1,4 2,5 2,9 3,5 3,8 1,1 2,6 2,7 0,7 5, ,0 1,4 4,0 2,9 4,5 3,8 2,6 0,7 2,2 1,4 7, ,3 3,4 4,0 1,4 4,0 2,2 3,0 2,0 0,9 3,4 6, ,1 6,0 7,2 4,2 3,4 2,2 1,3 4,6 1,7 2,0 8, ,8 2,7 7,7 5,6 4,4 4,3 1,9 3,3 0,8 2,7 7, ,1 6,0 6,2 0,7 4,3 6,9 2,7 4,0 1,3 2,6 8, ,8 10,2 6,4 2,7 6,0 3,6 3,7 4,5 3,5 2,6 11, ,9 12,6 8,2 5,3 5,9 1,0 4,0 5,1 2,6 3,8 11, ,1 9,0 8,9 2,1 7,7 5,1 4,4 0,7 3,1 2,6 10, ,8 16,0 9,3 7,1 8,1 5,1 5,0 7,2 4,0 3,3 12, ,0 9,5 7,9 3,6 9,4 5,6 5,2 5,9 3,1 1,3 11,9 Taxa de mortalidade ,7 0,0 1,0 1,4 0,5 0,6 1,1 0,0 1,4 0,0 1, ,5 0,7 3,0 2,2 2,6 1,1 0,9 0,7 0,9 0,7 2, ,2 0,0 1,0 0,7 2,0 0,5 0,7 0,7 0,9 0,0 2, ,6 0,0 2,5 0,0 2,5 0,0 1,1 2,0 1,3 1,4 2, ,5 0,7 0,5 0,0 1,0 0,0 1,1 0,7 0,4 0,0 1, ,6 1,3 2,1 1,4 1,5 0,5 0,2 1,3 0,0 1,3 1, ,4 0,7 2,6 0,7 0,0 1,6 0,4 0,7 0,8 0,0 2, ,3 0,0 0,5 0,0 1,4 1,6 1,0 0,7 0,4 1,3 2, ,7 3,2 1,4 0,7 0,0 1,0 0,6 2,6 1,8 0,6 2, ,7 2,5 3,7 1,3 2,3 0,0 1,2 2,6 0,4 1,3 3, ,6 3,9 3,3 1,4 2,3 2,0 2,0 1,3 1,8 1,3 4, ,0 7,0 2,8 2,9 1,8 2,0 0,6 3,3 0,4 0,0 3, ,3 3,8 1,9 2,9 2,7 3,5 2,0 2,0 1,3 0,7 3,8 Fonte: SES/AL/SINAN e SIM Dados disponíveis em 20/09/2013 População: MS/SE/DATASUS em no menu informações em saúde>demográficas e socioeconômicas. 29

30 Tabela 10- Frequência absoluta de casos de aids segundo região sanitária e município de residência por ano diagnóstico. Alagoas, Reg/Mun Res - AL Total Alagoas ª Região Sanitária Barra de Santo Antônio Barra de São Miguel Coqueiro Seco Flexeiras Maceió Marechal Deodoro Messias Paripueira Pilar Rio Largo Santa Luzia do Norte Satuba ª Região Sanitária Jacuípe Japaratinga Maragogi Matriz de Camaragibe Passo de Camaragibe Porto Calvo Porto de Pedras São Luís do Quitunde São Miguel dos Milagres ª Região Sanitária Branquinha Campestre Colônia Leopoldina Ibateguara Joaquim Gomes Jundiá Murici Novo Lino Santana do Mundaú São José da Laje União dos Palmares Continua 30

31 Cont. da Tabela 10- Frequência absoluta de casos de aids segundo região sanitária e município de residência por ano diagnóstico. Alagoas, Reg/Mun Res - AL Total 4ª Região Sanitária Atalaia Cajueiro Capela Chã Preta Mar Vermelho Paulo Jacinto Pindoba Quebrangulo Viçosa ª Região Sanitária Anadia Boca da Mata Campo Alegre Junqueiro Roteiro São Miguel dos Campos Teotônio Vilela ª Região Sanitária Coruripe Feliz Deserto Igreja Nova Jequiá da Praia Penedo Piaçabuçu Porto Real do Colégio São Brás ª Região Sanitária Arapiraca Batalha Belo Monte Campo Grande Coité do Nóia Craíbas Feira Grande Girau do Ponciano Jacaré dos Homens Jaramataia

32 Cont. da Tabela 10- Frequência absoluta de casos de aids segundo região sanitária e município de residência por ano diagnóstico. Alagoas, Reg/Mun Res - AL Total...Lagoa da Canoa Limoeiro de Anadia Major Isidoro Olho d'água Grande São Sebastião Taquarana Traipu ª Região Sanitária Belém Cacimbinhas Estrela de Alagoas Igaci Maribondo Minador do Negrão Palmeira dos Índios Tanque d'arca ª Região Sanitária Canapi Carneiros Dois Riachos Maravilha Monteirópolis Olho d'água das Flores Olivença Ouro Branco Palestina Pão de Açúcar Poço das Trincheiras Santana do Ipanema São José da Tapera Senador Rui Palmeira ª Região Sanitária Água Branca Delmiro Gouveia Inhapi Mata Grande Olho d'água do Casado Pariconha Piranhas Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 20/09/

33 Tabela 11- Frequência absoluta de óbitos por aids segundo região sanitária, município de residência por ano do óbito. Alagoas, Reg/Mun Res - AL Total Alagoas ª Região Sanitária Barra de Santo Antônio Barra de São Miguel Coqueiro Seco Flexeiras Maceió Marechal Deodoro Messias Paripueira Pilar Rio Largo Santa Luzia do Norte Satuba ª Região Sanitária Jacuípe Japaratinga Maragogi Matriz de Camaragibe Passo de Camaragibe Porto Calvo Porto de Pedras São Luís do Quitunde São Miguel dos Milagres ª Região Sanitária Branquinha Campestre Colônia Leopoldina Ibateguara Joaquim Gomes Jundiá Murici Novo Lino Santana do Mundaú São José da Laje União dos Palmares Continua... 33

34 Cont. da Tabela 11-- Frequência absoluta de óbitos por aids segundo região sanitária, município de residência por ano do óbito. Alagoas, Reg/Mun Res - AL Total 4ª Região Sanitária Atalaia Cajueiro Capela Chã Preta Mar Vermelho Paulo Jacinto Pindoba Quebrangulo Viçosa ª Região Sanitária Anadia Boca da Mata Campo Alegre Junqueiro Roteiro São Miguel dos Campos Teotônio Vilela ª Região Sanitária Coruripe Feliz Deserto Igreja Nova Jequiá da Praia Penedo Piaçabuçu Porto Real do Colégio São Brás ª Região Sanitária Arapiraca Batalha Belo Monte Campo Grande Coité do Nóia Craíbas Feira Grande Girau do Ponciano Jacaré dos Homens Jaramataia Continua... 34

35 Cont. da Tabela 11 - Frequência absoluta de óbitos por aids segundo região sanitária, município de residência por ano do óbito. Alagoas, Reg/Mun Res - AL Total...Lagoa da Canoa Limoeiro de Anadia Major Isidoro Olho d'água Grande São Sebastião Taquarana Traipu ª Região Sanitária Belém Cacimbinhas Estrela de Alagoas Igaci Maribondo Minador do Negrão Palmeira dos Índios Tanque d'arca ª Região Sanitária Canapi Carneiros Dois Riachos Maravilha Monteirópolis Olho d'água das Flores Olivença Ouro Branco Palestina Pão de Açúcar Poço das Trincheiras Santana do Ipanema São José da Tapera Senador Rui Palmeira ª Região Sanitária Água Branca Delmiro Gouveia Inhapi Mata Grande Olho d'água do Casado Pariconha Piranhas Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 20/09/

36 Tabela 12 - Taxa de detecção ( por hab.) de casos de aids em municípios nos 40 municípios alagoanos com população acima de habitantes por ano diagnóstico. Alagoas, Município AL Alagoas 5,1 6,3 5,9 7,2 6,6 8,0 7,3 8,8 11,7 11,0 10,6 12,4 11,9 Murici - 4,1 8,4 4,3 8,7 13,6 4,6 4,7 11,2 18,6 26,2 11,2 29,6 Maceió 12,2 14,7 14,2 17,5 14,5 17,7 15,9 19,1 26,6 23,8 22,5 25,0 25,1 Matriz de Camaragibe - 4,1 4,1-4,0 3,9-3,8 15,8 19,6 12,6 33,7 21,1 Rio Largo 3,2 3,2 3,1 3,1 7,6 11,8 8,7 15,8 13,4 10,3 10,2 4,4 17,4 São Miguel dos Campos 5,8-9,3 7,0 2,3 9,2 4,6 9,2 13,2 9,2 20,2 9,0 14,2 São José da Laje 9,5 9, ,8 4,9 4,9 4,4 4, ,1 Porto Calvo - - 4,1 4,1-8,1 12,0 8,0 11,6 7,7 19,4 11,6 11,6 Boca da Mata 4,1 8,2-4,0 4,0 3,9 7,8 3,9 3,9 7,7 3,9 3,9 11,5 Teotônio Vilela - 5,3 2,6 2,6 7,5-4,7 2,3 4,8 7,2 7,3 2,4 9,6 São Luís do Quitunde ,9 14,0 3,5 7,1 6,1 18,3 6,2 15,3 9,1 Arapiraca 1,6 4,2 1,6 6,2 6,1 2,0 1,5 4,4 6,7 7,6 7,9 8,3 8,7 Piranhas ,6 4, ,0-12,9 8,5 Palmeira dos Índios - 1,5 1,5 1,5 4,3 8,6 5,7 5,7 8,3 9,6 1,4 8,5 8,5 Penedo - - 1,7 3,4 5,1 1,7 5,0 4,9 4,9-8,3 6,6 8,2 Igaci - 3,9 3, , ,9 8,0 Viçosa ,4-7,2 10,6-7, ,9 7,9 Limoeiro de Anadia ,2 3,5 3,8-3,7-7,4 Maragogi 9, ,3 4,0-7,6 15,1 18,5 7,0 13,7 6,7 Santana do Ipanema 7,2 4,8 2,3 7,0-4,5-2,2-2,3 2,2 6,6 6,6 Marechal Deodoro 11,2 5,4 2,6 2,5 7,4 7,0 2,3 6,6 15,0 10,5 19,6 19,2 6,3 Pilar 9,6 6,4 6,3 9,4 6,3 18,5 3,1 6,1 9,2 21,4 12,0 6,0 5,9 Campo Alegre - 2,4 2,4 4,7-2,3 4,5 6,7 4, ,6 5,7 Olho d'água das Flores - 5,0 4,9 4,9 4,8-4,5-9, ,9 União dos Palmares - 6,8 3,4 6,8 5,1 6,7 6,7 5,0 4,8 4,8 8,0 14,4 4,8 Feira Grande ,7 Joaquim Gomes 14,0 4, ,9 15,2 10,3 15,6 13,4 13,4 13,3 4,4 4,4 Coruripe 2,0 2,3 6,8 6,8-2,3 2,3 9,1 1,9-5,8 1,9 3,8 São Sebastião - 3,4 6, ,1 3,1 3,0 6,3 6,2 3,1 3,1 3,1 Atalaia 2,5-4,9 4,9-7,2 2,4 2,4-11,3 4,5 11,2 2,2 Cajueiro - - 5,2-5,2-5, , Colônia Leopoldina - 5, ,6 5,6 5,5 5,5 5,0 9,9 10,0 19,8 - Craíbas ,4 - Delmiro Gouveia - 4,6 2,3 2,3 6,9 4,5 6,8 6,7 6,3 2,1 8,3 2,1 - Girau do Ponciano - 3, ,3 3,2 3,2 2, Igreja Nova 4, ,4 4, Junqueiro 4, ,1 4,1 4, ,0 8,4 16,8 - Mata Grande - 4, ,1 4, Pão de Açúcar 4,1-4, ,1 4,2 8,4 - São José da Tapera 3,6 7,3 3,6 3,6 3, ,2 6,4 6,6 - - Traipu Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 20/09/2013 População: MS/SE/DATASUS em no menu informações em saúde>demográficas e socioeconômicas. 36

37 Tabela 13 - Taxa de mortalidade específica por aids ( por hab.) nos 40 municípios alagoanos com população acima de habitantes por ano diagnóstico. Alagoas, Município Alagoas 1,5 2,1 2,0 2,1 1,7 1,9 2,2 2,5 2,8 3,5 4,2 3,8 3,8 Rio Largo 3,2-1,6-1,5 2,9 1,5 10,0 3,0 4,4 4,4-10,2 Joaquim Gomes 4, , ,4-4,4 8,8 Porto Calvo ,0 4,0-3,9 3, ,7 Maragogi ,8-7,0 10,2 6,7 Maceió 3,0 3,9 4,9 3,8 3,8 4,2 5,1 4,9 6,3 7,0 8,3 8,4 6,5 Pilar - - 6,3-6, ,1 9,2 15,3 3,0-5,9 Penedo ,7 1,7 1,6 1,6-5,0 3,3 4,9 Olho d'água das Flores , ,9 Teotônio Vilela - 5, ,4-2,3-4,8 2,4 2,4 4,8 Piranhas , ,3 Pão de Açúcar 4,1-4, , ,2 Marechal Deodoro - 5,4-7,6 2,5 2,3-2,2 4,3 6,3 13,1 8,6 4,2 Junqueiro 4, , ,2 4,2 4,1 Igaci - - 3, , ,9 4,0 Viçosa 3, ,9 Boca da Mata - 4,1 4, ,8-3,9-3, ,8 Coruripe - 2,3 2, , ,8 3,8 Limoeiro de Anadia ,6 3, ,7 Arapiraca 2,7 1,1 1,6 2,1 1, ,0 1,4 2,4 3,3 0,9 3,2 São Luís do Quitunde ,1 9,1 3,1 9,2 3,0 Palmeira dos Índios ,9 1,4 2,9 1,4 1,4 4,2 4,1 2,8 4,3 2,8 Atalaia - 2,5 2, , ,9 4,5 6,7 2,2 Santana do Ipanema 2,4 4,8 2,3 2, , ,2 Campo Alegre - - 2,4 2, , ,9 1,9 São Miguel dos Campos - 4,7 4,6 2,3 2, ,7 5,5 1,8 1,8 União dos Palmares - 1,7-6,8-1,7 1,7 1,7 3,2-1,6 3,2 1,6 Cajueiro Colônia Leopoldina , ,0 - - Craíbas Delmiro Gouveia ,3-2, ,1 2,1 - - Feira Grande Girau do Ponciano - 3, , Igreja Nova 4, Mata Grande - 4, , Matriz de Camaragibe - 4, , ,9-12,6 8,4 - Murici - - 4,2-4,3 4, ,7 7,4 7,5 3,7 - São José da Laje 4,7 9, , , São José da Tapera , ,3 - - São Sebastião - 3,4-3,3 3,2 3, ,1 3,1 - - Traipu Fonte: SES/AL/SIM Dados disponíveis em 20/09/2013 População: MS/SE/DATASUS em no menu informações em saúde>demográficas e socioeconômicas. 37

38 AIDS EM CRIANÇA NO ESTADO DE ALAGOAS Em Alagoas, o primeiro caso de aids em criança foi notificado em Até dezembro de 2012, foram notificados 126 casos em menores de 13 anos, correspondendo a 2,9% do total dos casos de Aids no estado. Distribuindo os casos de aids na faixa etária de menores de 13 anos, observado que 92 (73%) dos casos estão concentrados na faixa etária menor de 5 anos (Tabela 1). A taxa de detecção apresentou crescimento, até 2010 registrando uma taxa de 2,6 para cada 100 mil indivíduos menores de 13 anos, apresentando um declínio nos anos de 2011 e 2012 nessa taxa de detecção, que pode estar relacionado ao atraso nas notificações. Analisando os casos pelas faixas etárias, percebido que o risco de adoecer na faixa etária de menor de cinco anos foi sempre superior a faixa de 5 a 12 anos. O ano de 2010 permanece como o de maior pico (Figura 1) Nos dois últimos anos a média de usuários crianças que retiram seus medicamentos no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos SICLOM nos dois últimos anos é de 48 pacientes/mês. (Figura 2). O registro de óbitos em crianças apresentou oscilação com redução no ano de 2011, seguido de um crescimento no ano de Esses registros corroboram com os estudos que tem indicado um risco maior de morte por aids na faixa etária de menores de cinco anos. Em todo o período analisado a taxa de mortalidade específica por Aids em crianças é maior nessa faixa etária, com exceção para o ano de 2011 e maior pico em 2010 (Figura 3). Os casos que tiveram categoria de exposição definida, 87,3% foram por transmissão vertical e o restante sem informação (Tabela 2). Com relação a variável escolaridade da mãe, observado um alto percentual de casos ignorado/branco na maior parte do período (49,5%). Nos anos em que o percentual de ign/branco foi zero ou menor que 30%, a maioria das mães apresentaram nenhuma ou baixa escolaridade (< 8 anos de estudos). Todas as notificações do ano 2012 apresentaram registro de ignorado/branco nessa variável. (Tabela 3). Na análise segundo região de saúde, foi identificada uma maior concentração na 1ª Região com 60,3% dos casos, seguido pela 5ª Região com 8,7%. A 8ª Região permanece sem detecção de casos em todo o período (Figura 4). Analisando os dados segundo município, 35 apresentaram casos de Aids em menores de 13 anos. Desses, em 28 municípios foram detectados casos em crianças menores de 5 anos. Também se observou um aumento gradativo de municípios com casos por período. De , 14 municípios acumularam os casos notificados. Desses, apenas 01 município não registrou caso em menor de 5 anos. De 2003 a 2012, 27 municípios registraram casos. Destes 15 notificaram casos em menores de 5 anos. Dos casos detectados, 52% eram residentes na capital (Figuras 5 a 7). No ano de 2012, foram detectados 9 casos no total de 4 municípios, sendo que 6 eram residentes em Maceió (Tabelas 4). Do total de casos, 06 eram menores de 5 anos. Cabe ressaltar que o Ministério da Saúde utiliza o indicador de incidência de aids em menores de cinco anos por se tratar de um indicador Proxy, utilizado para monitorar o progresso do controle da transmissão vertical do HIV. No Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde- COAP está pactuado a redução de 10% da taxa de incidência em crianças menores de 5 anos por habitantes. Para isso, os gestores devem intensificar as ações de vigilância e busca dos casos de gestante infectada pelo HIV durante o pré-natal e acompanhamento das crianças expostas. 38

39 Figura 1 - Taxa de detecção (por hab.) de Aids em indivíduos menores de 13 anos, segundo faixa etária e total por ano diagnóstico. Alagoas, ,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0, Menor de 5 anos 1,8 0,6 0,9 0,9 1,7 2,2 0,6 1,9 1,9 2,2 4,8 1,8 2,2 5 a 12 anos 0,0 0,0 0,4 0,4 0,0 0,5 0,0 0,4 0,7 0,7 1,4 1,2 0,6 Total 0,7 0,2 0,6 0,6 0,7 1,2 0,2 1,0 1,2 1,3 2,6 1,4 1,1 Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 População: MS/DATASUS em no menu informações em saúde>demográficas e socioeconômicas. Figura 2- Distribuição mensal de antirretrovirais para indivíduos menores de 13 anos com aids segundo mês de dispensação. Alagoas, 2011 e Fonte: MS/SVS/Siclom Dados disponíveis em 23/09/2013 Figura 3- Taxa de mortalidade específica ( hab.) por aids em indivíduos menores de 13 anos, segundo faixa etária e total por ano diagnóstico. Alagoas, ,2 1 0,8 0,6 0,4 0, < de 5 anos 0 0 0,3 0,6 0 0,6 0,3 0 0,3 0,3 1,1 0 0,7 5 a 12 anos , ,2 0,2 0,2 0,4 Total 0 0 0,1 0,2 0 0,3 0,1 0 0,1 0,2 0,5 0,1 0,5 Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 População: MS/DATASUS em no menu informações em saúde>demográficas e socioeconômicas. 39

40 Figura 4 Distribuição proporcional dos casos de aids em menores de 13 anos segundo regiões sanitárias de saúde, Alagoas, Brasil, Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 Figuras 5 a 7 Municípios com pelo menos um caso de aids em menores de 13 anos diagnosticado no período e referencia circular nos municípios com casos em menores de 5 anos. Alagoas, 1991 a Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/

41 Tabela 1 Frequência absoluta de casos de aids em indivíduos menores de 13 anos segundo ano de diagnóstico e idade. Alagoas, 1991 a Ano de diagnóstico < 1 Ano 1 ano 02 anos 03 anos 04 anos 5 a 9 anos 10 a 12 anos Total Total Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/

42 Tabela 2 Frequência absoluta e relativa (%) de casos de aids em indivíduos menores de 13 anos segundo ano de diagnóstico, faixa etária e categoria de exposição. Alagoas, < 5 anos 5 a 12 anos Total Ano Ignorado Vertical Total Ignorado Vertical Total Ignorado Vertical diagnóstico Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Total , , , , ,7 5 83, ,7 5 83, ,3 2 66, ,3 2 66, ,1 8 88, ,2 9 81, , , , , ,3 6 85, ,7 5 83, , , ,7 5 83, ,1 8 88,9 9 Total 8 8, , , , , ,3 126 Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 Tabela 3 Frequência relativa(%) de casos de aids em indivíduos menores de 13 anos segundo ano de diagnóstico e anos de escolaridade da mãe. Alagoas, Ano do diagnóstico Nenhuma De 1 a 3 De 4 a 7 De 8 a 11 De 12 e mais Ign/Branco Total , ,7 100, , ,0 100, , ,0 100, , ,0 100, , ,7 16,7 100, ,1 54, ,4 100, , , ,3 22,2 22,2 22, , ,1 36,4 9,1 18,2-27,3 100, ,7 16,7 8,3-58,3 100, ,0 15,0 10,0 5,0-60,0 100, ,3 9,1-9,1 54,5 100,0 42

43 ,0 100,0 Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/

44 Tabela 4 Frequência absoluta de casos de aids em indivíduos menores de 13 anos segundo região de saúde, município de residência e ano de diagnóstico. Alagoas, 1991 a Reg/Mun Res - AL Total Alagoas ª Região Sanitária Barra de Santo Antônio Barra de São Miguel Maceió Marechal Deodoro Pilar Rio Largo Satuba ª Região Sanitária Maragogi Matriz de Camaragibe Passo de Camaragibe Porto Calvo ª Região Sanitária Colônia Leopoldina Joaquim Gomes Murici Novo Lino União dos Palmares ª Região Sanitária Capela Pindoba ª Região Sanitária Boca da Mata Campo Alegre São Miguel dos Campos Teotônio Vilela ª Região Sanitária Coruripe Penedo Piaçabuçu Porto Real do Colégio Continua... 44

45 Continuação da Tabela 4 Frequência absoluta de casos de aids em indivíduos menores de 13 anos segundo região de saúde, município de residência e ano de diagnóstico. Alagoas, 1991 a Reg/Mun Res - AL Total 7ª Região Sanitária Arapiraca Craíbas Girau do Ponciano Limoeiro de Anadia ª Região Sanitária Olho d'água das Flores São José da Tapera ª Região Sanitária Água Branca Delmiro Gouveia Piranhas Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/

46 O PERFIL DAS GESTANTES INFECTADAS PELO HIV NO ESTADO DE ALAGOAS Segundo o Ministério da Saúde, a epidemia de aids tornou-se uma realidade para mulheres brasileiras desde 1980, quando ocorreram as primeiras notificações. Em Alagoas, o início da epidemia era marcada pelo maior número de casos notificados em homens. Ao longo dos anos, a aids passou a atingir as mulheres, caracterizando a feminilização da epidemia no Estado. O número crescente de mulheres infectadas pelo HIV, especialmente em idade reprodutiva, torna-se um problema de saúde pública, pois significa a possibilidade real de transmissão vertical, pois a maioria dos casos de infecção pelo HIV em crianças ocorre por essa via. A utilização de zidovudina (AZT) definida pelo protocolo Pediatric Clinical Trials Group 076 (PACTG 076) demonstrou a redução da transmissão do vírus da mãe para o filho em quase 70% dos casos. A seguir, passou-se a utilizar associação de antirretrovirais (ARV) em esquema tríplice, e recomendar a via de parto, de acordo com a viremia plasmática, para menor acometimento fetal. Após o nascimento, a amamentação não é permitida e a criança recebe a fórmula láctea, o medicamento AZT e nos casos em que a mãe não utilizou esquema antirretroviral na gravidez, utilizase também a Nevirapina solução oral em três doses. A Rede Cegonha, estratégia lançada pelo Governo Federal no dia 28 de março de 2011, surge como nova estratégia para o alcance das metas de redução da Transmissão Vertical. Para isso, é necessário o acesso ao diagnóstico do HIV e da sífilis na gestante e que o tratamento seja realizado em tempo oportuno na Atenção Básica. Esse processo de descentralização da realização dos testes rápidos, intensificado pela Rede Cegonha, parece não ter impactado no percentual de casos esperados de gestantes HIV para o ano de Utilizando-se a estimativa do estudo sentinela parturiente que estimou a prevalência de 0,22% de parturientes infectadas pelo HIV para a região nordeste, Alagoas registrou um incremento no registro de gestantes infectadas do ano de 2007 para o ano de De 2011 para 2012, houve uma redução de 67,5% para 63,5% na detecção dessas gestantes (Tabela 1). A taxa de detecção apresentou um crescimento até o ano de A redução verificada no ano de 2012 deixou o estado com taxa inferior a do nordeste (1,5 para 1000 nascidos vivos no ano de 2012). Esse declínio não pode ser atribuído a uma redução da incidência uma vez que não estamos detectando os casos esperados (Figura 1). A análise de casos por faixa etária demonstra uma maior proporção na detecção de casos na faixa etária de 20 a 29 anos, seguido da faixa de 30 a 39 anos, com exceção dos anos de 2008 e 2012, no qual a faixa etária de 10 a 19 anos ocupa a 2ª posição (Tabela 2). Entretanto quando se analisa a taxa de detecção, observa-se que o maior risco da infecção oscila entre as faixas etárias de 40 a 49 anos (2008, 2010 e 2012) e 40 a 49 anos (2009 e 2011). A faixa etária de 20 a 29 anos apresentou como a 1ª faixa etária de maior risco, no ano de A faixa etária de 10 a 19 anos apresentou aumento até o ano de 2010, reduzindo no ano de 2011 e voltando a apresentar crescimento no ano de 2012 (Figura 2). Proporcionalmente essas gestantes possuem baixa escolaridade (de 4 a 7 anos de estudos) e são da raça/cor parda (Tabela 2). Foi observado que a proporção de gestantes HIV infectadas que não realizaram o prénatal aumentou a partir do ano de 2010, porém se mantendo estável nos dois últimos anos (Figura 3). O diagnóstico da infecção tem sido proporcionalmente maior durante a realização do pré-natal seguido das que já se 46

47 Taxa (1.000 NV) Taxa (1.000 NV) Edição: Anual Dezembro de 2013 Ano III sabiam infectada antes da gestação. Exceto o ano de 2012, que registrou a maior proporção de diagnóstico durante o parto (Figura 4). Durante o período 2000 a 2012 foram detectados casos em todas as regiões sanitárias, sendo que 73,8% são residentes na 1ª região. A 7ª região ocupa a segunda colocação com 5,9% do total das gestantes infectadas. (Tabela 3). Nos últimos seis anos (2007 a 2012), em 44 municípios houve detecção de casos; os municípios de Maceió, Arapiraca e São Miguel dos Campos tiveram casos em todos os anos desse período. 15 municípios apresentaram taxa de detecção superior a taxa do estado e o município de Coqueiro Seco registrou a maior taxa (10,0 para cada NV), seguido de Flexeiras e Joaquim Gomes (Tabela 4). Figura 1 Taxa de detecção de gestantes infectadas pelo HIV (por nascidos vivos) segundo ano parto. Alagoas, ,6 1,4 1,3 1,3 1,4 1,5 1,4 1,2 1 0,9 0,9 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0,5 0,5 0,2 0,1 0, Fonte: SES/AL/SINAN e SINASC Dados disponíveis em 23/09 /2013 Figura 2 - Taxa de detecção de gestante infectada pelo HIV segundo faixa etária e ano do parto. Alagoas, 2007 a ,2 3,9 3,6 3,3 3,0 2,7 2,4 2,1 1,8 1,5 1,2 0,9 0,6 0,3 0, a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos Fonte: SES/AL/SINAN e SINASC Dados disponíveis em 23/09/2013 População: MS/DATASUS em no menu informações em saúde >demográficas e socioeconômicas. 47

48 % Edição: Anual Dezembro de 2013 Ano III Figura 3 Frequência relativa (%) de gestantes infectadas pelo HIV segundo realização do pré-natal e ano de parto. Alagoas, 2007 a % 80% 10,4 6,8 4,2 13,2 12,2 12,3 60% 40% 20% 89,6 91,8 92,9 85,5 86,6 84,9 0% Fonte: SES/AL/SINAN e SINASC Dados disponíveis 23/09/2013 Figura 4 - Frequência relativa (%) de gestantes infectadas pelo HIV segundo evidência sorológica do HIV. Alagoas, 2007 a ,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Ign/Branco Sim Não Antes do pré-natal Durante o pré-natal Durante o parto Após o parto Fonte: SES/AL/SINAN e SINASC Dados disponíveis 23/09/

49 Tabela 1 - Taxa de prevalência (%) do HIV em parturientes, casos esperados e observados de parturientes HIV+ por ano do parto Alagoas, 2007 a Ano Parturientes HIV+ (Casos esperados)1 Parturiente HIV+ (Casos detectados) % Esperados , , , , , ,5 Fonte: SES/AL/SINAN e SINASC Dados disponíveis em 23/09/2013 Nota 1: Utilizado a estimativa do estudo sentinela parturiente do Ministério da Saúde 2004= 0,22% para o Nordeste. Tabela 2 - Frequência absoluta e relativa das gestantes infectadas pelo HIV segundo as variáveis, faixa etária, escolaridade e raça por ano do parto. Alagoas, 2007 a Variável Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Faixa etária 10 a 19 anos 5 10, , , ,1 9 11, a 29 anos 33 68, , , , , a 39 anos 10 20, , , , , a 49 anos 0 0,0 4 5,5 1 1,4 2 2,6 0 0,0 2 3 Total , , , , , ,0 Escolaridade Ign/Branco 6 12, ,7 9 12, , ,7 9 12,3 Nenhuma 5 10,4 8 11,0 9 12,9 5 6,6 6 7,3 2 2,7 De 1 a , , , , , ,2 De 4 a , , , , , ,2 De 8 a , , , , , ,2 De 12 e mais 1 2,1 4 5,5 4 5,7 0 0,0 2 2,4 1 1,4 Total , , , , , ,0 Raça Ign/Branco 4 8,4 3 4,1 3 4,3 4 5,3 4 4,9 3 4,1 Branca 6 12,5 7 9, ,7 9 11, , ,4 Preta 4 8,3 5 6,8 2 2,9 4 5,3 7 8, ,2 Amarela 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 1,3 1 1,2 0 0,0 Parda 34 70, , , , , ,3 Total , , , , , ,0 Fonte: SES/AL/SINAN e SINASC Dados disponíveis 23/09/

50 Tabela 3 Frequência absoluta de gestantes infectadas pelo HIV segundo a região sanitária e município de residência. Alagoas, 2000 a Reg/Mun Res - AL Total Alagoas ª Região Sanitária Barra de Santo Antônio Barra de São Miguel Coqueiro Seco Flexeiras Maceió Marechal Deodoro Messias Paripueira Pilar Rio Largo Satuba ª Região Sanitária Maragogi Matriz de Camaragibe Passo de Camaragibe Porto Calvo São Luís do Quitunde ª Região Sanitária Colônia Leopoldina Joaquim Gomes Murici Novo Lino São José da Laje União dos Palmares ª Região Sanitária Atalaia Capela Paulo Jacinto Viçosa Continua 50

51 Cont. da Tabela 3 Frequência absoluta de gestantes infectadas pelo HIV segundo a região sanitária e município de residência. Alagoas, 2000 a Reg/Mun Res - AL Total 5ª Região Sanitária Anadia Boca da Mata Campo Alegre São Miguel dos Campos Teotônio Vilela ª Região Sanitária Coruripe Penedo Piaçabuçu Porto Real do Colégio ª Região Sanitária Arapiraca Batalha Craíbas Girau do Ponciano Lagoa da Canoa Limoeiro de Anadia Olho d'água Grande Taquarana ª Região Sanitária Cacimbinhas Igaci Palmeira dos Índios ª Região Sanitária Olivença Poço das Trincheiras Santana do Ipanema ª Região Sanitária Delmiro Gouveia Olho d'água do Casado Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/

52 Tabela 4 Taxa de detecção de gestantes infectadas pelo HIV segundo ano de parto e município de residência, Alagoas, 2007 a Município Coqueiro Seco ,0 Flexeiras 4,4-4, ,5 Joaquim Gomes - 7,9 2,0 4,2-6,9 Pilar - - 1,5 1,6-5,0 Murici - 3,9-2,1 1,8 3,8 Anadia ,6 Barra de Santo Antonio - 4,1-3,6-3,4 Maceió 1,9 2,5 3,1 3,7 3,6 3,1 São Miguel dos Campos 2,7 2,7 1,0 2,2 2,2 3,0 Craíbas ,5 Viçosa ,1 2,4 Marechal Deodoro 1,1-1,2 1,2 1,2 2,4 Matriz de Camaragibe - 2,1 3,9-2,3 2,0 Maragogi - 1, ,8 1,9 União dos Palmares - 3,2 0,8-1,6 1,7 Atalaia - - 1,3-1,2 1,3 Delmiro Gouveia 1,0 2, ,2 1,1 Arapiraca 0,8 0,8 0,7 0,8 0,3 0,3 Barra de São Miguel 6, Batalha - 3, Boca da Mata ,1 - - Cacimbinhas 5, Campo Alegre - - 1, Capela ,3 - - Colônia Leopoldina - 2, Igaci ,4 - Lagoa da Canoa - - 3, Messias - 2,8-3,2 3,0 - Novo Lino - - 9, Olho d'água do Casado ,1 - Olivença - 5,5 5, Palmeira dos Índios ,7 1,6 - Paripueira - 4,8 4,9-10,0 - Passo de Camaragibe - 3,4 3,5-7,1 - Paulo Jacinto - 8, Penedo 0, ,0 - - Piaçabuçu 6, ,5 - - Poço das Trincheiras 3, Porto Calvo - 3, ,1 - Rio Largo 1,8 0,9 1,9 1,9 1,9 - Santana do Ipanema 1, São José da Laje ,6 - - Satuba - 6, Taquarana ,1 - Teotônio Vilela ,3 - Fonte: SES/AL/SINAN e SINASC Dados disponíveis 23/09/

53 CRIANÇA EXPOSTA AO HIV DO ESTADO DE ALAGOAS No estado de Alagoas, no período 2007 a 2012 ocorreu a notificação de 450 casos de crianças expostas ao HIV. Observando esses casos em relação a data do nascimento, verificado o aumento no número de casos no decorrer do período analisado, no entanto, no ano de 2012 observado uma pequena redução na detecção podendo significar uma subnotificação de casos, uma vez que uma das características já observada é o atraso da notificação (Figura 1). O expressivo aumento da infecção do HIV nas mulheres teve como consequência a elevação da transmissão vertical. Visando uma intervenção nesse perfil, o Ministério da Saúde vem criando estratégias de realização de um pré-natal de qualidade com a oferta do diagnóstico o mais precocemente possível e a tomada de medidas de prevenção capazes de reduzir o aumento dos casos de criança exposta e Aids em crianças. Na análise segundo região de saúde (RS) e município de residência, observado que existem casos de crianças expostas a HIV em todas as RS, sendo que 75% são residentes na 1ª RS e, apenas 46 municípios do estado têm casos notificados. A concentração dos casos na 1ª RS é visível, considerando que nesse período, apenas dois municípios (Barra de São Miguel e Santa Luzia do Norte) dessa região não foi detectado caso e, 63% dos casos são residentes na Capital onde existem maior acesso ao diagnóstico e os serviços de referência para acompanhamento e tratamento (Figura 2 e Tabela 1). As informações ressaltam a importância de implementar as ações de vigilância epidemiológica nos municípios uma vez que é cada vez mais crescente a epidemia da AIDS no estado não sendo diferente nas mulheres na faixa etária reprodutiva tendo como uma das consequências mais crianças expostas ao HIV. Dentre outras estratégias é de fundamental importância a implantação da testagem rápida do HIV nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios inclusive na capital, uma vez que existe uma maior concentração dos casos notificados. Ofertar o exame a gestante o mais precocemente possível possibilita a realização das medidas de profilaxia ainda durante o pré-natal, no momento do parto e após o parto, envolvendo a gestante e o bebê. Outro ponto importante para o seguimento adequado é o apoio do município quanto a providenciar o transporte de forma que a mesma não desista de realizar o seguimento uma vez que o tratamento da gestante e da criança exposta ainda é centralizado na capital e a criança deve ter um seguimento até no mínimo 18 meses de vida. Acompanhar a administração do AZT em solução oral durante as seis semanas pelo recém nascido e a não amamentação deverá ser uma ação realizada pela equipe de saúde local da família não se esquecendo de monitorar o seguimento da criança até a alta pela referência. Com relação à área de residência das crianças expostas, verificado que uma média de 89% dessas crianças residem na área urbana, possibilitando as equipes de saúde locais a orientação necessária com acompanhamento das gestantes infectadas e consequentemente o seguimento dos filhos que devem ser encaminhados para os serviços de referência até o descarte ou não do vírus (Figura 3 ). Medidas de redução da transmissão vertical do HIV nos serviços básicos bem com nas referências de saúde aumentam sua credibilidade perante a população e vinculam os usuários aos serviços permitindo desta forma o acesso mais fácil das gestantes e seus parceiros sexuais. A criação de estratégias de acompanhamento das gestantes HIV+ nos municípios, principalmente implementando ações de diagnóstico e prevenção na atenção básica, oportunizando as medidas de controle e seguimento das crianças expostas até 18 meses de vida é a melhor intervenção que pode ser realizada efetivamente para quebrar a cadeia de transmissão vertical do HIV. 53

54 Nº de casos Edição: Anual Dezembro de 2013 Ano III Figura 1 Frequência absoluta de casos de crianças expostas ao HIV segundo ano de nascimento, Alagoas 2007 a Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/2013 Figura 2 Municípios com pelo menos um caso de crianças expostas ao HIV distribuídos por região de saúde de residência. Alagoas, 2007 a Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/2013 Figura 3 Frequência Absoluta e Relativa (%) de casos de crianças expostas ao HIV segundo zona de residência, Alagoas, 2007 a ; 1% 7; 2% 38; 8% 400; 89% Ign/Branco Urbana Rural Periurbana Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/

55 Tabela 1 Frequência absoluta de casos de crianças expostas ao HIV segundo ano do nascimento e região de saúde/município de residência. Alagoas, 2007 a Região/Município de Residência Total Alagoas ª Região Sanitária Barra de Santo Antônio Coqueiro Seco Flexeiras Maceió Marechal Deodoro Messias Paripueira Pilar Rio Largo Satuba ª Região Sanitária Maragogi Matriz de Camaragibe Passo de Camaragibe Porto Calvo Porto de Pedras São Luís do Quitunde ª Região Sanitária Campestre Colônia Leopoldina Joaquim Gomes Murici Novo Lino São José da Laje União dos Palmares ª Região Sanitária Atalaia Capela Paulo Jacinto Viçosa ª Região Sanitária Anadia Boca da Mata Campo Alegre São Miguel dos Campos Teotônio Vilela ª Região Sanitária Igreja Nova Penedo Piaçabuçu ª Região Sanitária Arapiraca Craíbas Taquarana ª Região Sanitária Cacimbinhas Igaci Palmeira dos Índios ª Região Sanitária Olivença Poço das Trincheiras Santana do Ipanema ª Região Sanitária Delmiro Gouveia Olho d'água do Casado Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/

56 SÍFILIS ADQUIRIDA A sífilis também conhecida com cancro duro e lues é causada por uma bactéria espiroqueta, Treponema pallidum, e que tem no ser humano vetor e hospedeiro único. Apesar de ter tratamento eficaz e de baixo custo vem se mantendo como problemas de saúde pública até os dias de hoje. Com o aparecimento da aids houve um redimensionamento das doenças sexualmente transmissíveis e o papel da sífilis como fator facilitador na transmissão do vírus HIV ocasionou um novo interesse pela sífilis e a necessidade de estratégias para seu controle. Só a partir do ano de 2011 a sífilis adquirida também passou a ser de notificação compulsória nacional (Portaria GM/MS nº 104 de 25 de janeiro de 2011). Nas características da sífilis adquirida (Tabela 1), observado que a maior proporção em 2011 foi no sexo masculino ( 54,5%) enquanto que em 2012 o maior percentual pertenceu ao feminino ( 63,8% ) sinalizando o alerta no aumento dos casos na faixa reprodutiva. A raça parda e a faixa etária de 20 a 34 anos também apresentaram maiores proporções, 63,9% e 72,2% respectivamente. Em 2011, em Alagoas, foram notificados 24 casos de sífilis adquirida, distribuídas em 8 regiões de saúde, em 13 municípios dos 102, com uma taxa de incidência de 1.88/ habitantes. Ressalta-se que 50% dos casos notificados são residentes na 1 Região de Saúde, com destaque para Maceió. Em 2012, o Estado apresentou 36 casos de sífilis adquirida referentes a 14 municípios, com taxa de incidência de 2.24/ habitantes e possivelmente devido a um aumento das notificações (Tabela 2). Sendo a notificação universal da doença ser recente, os dados sugerem uma possível subnotificação dos casos, limitando a analise dos dados. Tabela 1 Proporção de casos de sífilis adquirida segundo faixa etária, raça / cor e sexo. Alagoas, Ano do diagnostico Faixa etária 15 a 19 anos 13,6 11,1 20 a 34 anos 45,5 63,9 35 a 49 anos 27,3 16,7 65 anos e mais 13,6 8,3 Total 100,0 100,0 Raça Ign/Branco 13,6 5,6 Branca 13,6 5,6 Preta 13,6 16,7 Parda 54,6 72,2 Indígena 4,6 - Total 100,0 100,0 Sexo Masculino 54,6 36,1 Feminino 45,5 63,9 Total Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/

57 Tabela 2 Frequência absoluta e Taxa de detecção (por 100 mil hab.) de casos de sífilis adquirida segundo município de residência e taxa de incidência. Alagoas, Reg/Mun - AL Nº de casos Taxa Nº de casos Taxa Alagoas 24 0,8 36 1,1 1ª Região Sanitária 5 0,4 7 0,6...Maceió 5 0,5 3 0,3...Pilar ,0...Rio Largo ,4 2ª Região Sanitária 1 0,6 2 1,3...São Luís do Quitunde ,0...São Miguel dos Milagres 1 13,8 1 13,6 3ª Região Sanitária 11 5,1 2 0,9...Campestre 1 15,1 2 30,1...Novo Lino 1 8, São José da Laje 1 4, União dos Palmares 8 12, ª Região Sanitária 2 1,4 2 1,4...Atalaia 1 2, Quebrangulo 1 8, Viçosa ,9 5ª Região Sanitária 1 0,5 1 0,5...Campo Alegre 1 1,9 1 1,9 6ª Região Sanitária 1 0,5 7 3,6...Coruripe ,9...Penedo 1 1,7 3 4,9...Piaçabuçu ,4 7ª Região Sanitária 1 0,2 14 2,8...Arapiraca ,0...Belo Monte ,4...Girau do Ponciano 1 2, ª Região Sanitária 2 1,3 1 0,7...Pariconha 2 19,5 1 9,7 Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/2013 População: MS/DATASUS em no menu informações em saúde >demográficas e socioeconômicas. 57

58 SÍFILIS NA GESTAÇÃO A prevalência da sífilis em gestantes ainda é muito elevada resultando numa infecção intra-útero do feto, decorrente da transmissão vertical da infecção, da mulher para o concepto, durante a gestação. Persiste como relevante problema de saúde pública em nosso meio, com número elevado de casos e formas graves da doença. No Brasil, estima-se que a prevalência média da sífilis em parturientes varie entre 1,4% e 2,8%,com uma taxa de transmissão vertical em torno de 25%. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nos países subdesenvolvidos, em torno de 10% a 15% das gestantes seriam portadoras de sífilis. Em 2011 estimou-se para Alagoas a ocorrência de casos/ano. No entanto, neste período, foram notificados apenas 225 casos de sífilis em gestantes totalizando 21,5% do esperado. Em Alagoas, de 2005 a 2012, foram notificados 1241 casos. A 1ª Região Sanitária acumula o maior número de casos com 569 (46%), seguida da 7ª Região com 156 (13%) (Tabela 1). Segundo dados do Ministério da Saúde (Brasil, 2013), a situação epidemiológica da sífilis no Brasil em 2012 continuou alarmante com uma taxa de detecção de 5,0 casos por nascidos vivos, com taxas mais elevadas em Mato Grosso do Sul (13,7 por NV) e Rio de Janeiro (10,8 por NV). Em Alagoas, os dados demonstraram uma diminuição da detecção em 2012 (3,4 por NV) (Figura 1). Na analise das características das gestantes com sífilis ao longo dos anos, observado que a maior proporção pertence à raça parda, e estão na faixa etária de 20 a 34 anos. Com relação à escolaridade, esse dado apresentase com limitação pelo alto crescimento do percentual de casos ignorado e branco em todo período. O diagnostico precoce da sífilis e o tratamento da gestante e do parceiro possibilitam a realização das ações de controle da transmissão vertical. A alta detecção dos casos durante o 2 trimestre e 3 trimestre da gestação limita as ações de redução destas taxas (Tabela 2). Figura 1 Taxa de detecção (por nascidos vivos) de gestante com sífilis segundo ano de diagnostico, Alagoas, 2005 a ,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 1,0 2,2 3,4 Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/2013 4,1 3,5 3, ,1 3,4 58

59 Tabela 1 Frequência absoluta de casos detectados de sífilis em gestantes segundo a região sanitária e município de residência. Alagoas, 2005 a Reg/Mun Res - AL Total Alagoas ª Região Sanitária Barra de Santo Antônio Barra de São Miguel Flexeiras Maceió Marechal Deodoro Messias Paripueira Pilar Rio Largo Santa Luzia do Norte Satuba ª Região Sanitária Jacuípe Japaratinga Maragogi Matriz de Camaragibe Passo de Camaragibe Porto Calvo São Luís do Quitunde São Miguel dos Milagres ª Região Sanitária Branquinha Campestre Colônia Leopoldina Ibateguara Joaquim Gomes Jundiá Murici Novo Lino Santana do Mundaú São José da Laje União dos Palmares ª Região Sanitária Atalaia Cajueiro Capela Chã Preta Paulo Jacinto Pindoba Quebrangulo Viçosa ª Região Sanitária Anadia Boca da Mata Campo Alegre Junqueiro Roteiro São Miguel dos Campos Teotônio Vilela Continua 59

60 Continuação da Tabela 1 Frequência absoluta de casos detectados de sífilis em gestantes segundo a região sanitária e município de residência. Alagoas, 2005 a Reg/Mun Res - AL Total 6ª Região Sanitária Coruripe Feliz Deserto Igreja Nova Jequiá da Praia Penedo Piaçabuçu Porto Real do Colégio São Brás ª Região Sanitária Arapiraca Batalha Belo Monte Campo Grande Coité do Nóia Craíbas Feira Grande Girau do Ponciano Jacaré dos Homens Jaramataia Lagoa da Canoa Limoeiro de Anadia Major Isidoro São Sebastião Taquarana Traipu ª Região Sanitária Cacimbinhas Igaci Maribondo Palmeira dos Índios ª Região Sanitária Carneiros Dois Riachos Maravilha Olho d'água das Flores Ouro Branco Palestina Pão de Açúcar Poço das Trincheiras Santana do Ipanema São José da Tapera Senador Rui Palmeira ª Região Sanitária Água Branca Delmiro Gouveia Inhapi Mata Grande Olho d'água do Casado Pariconha Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/

61 Tabela 2 Frequência relativa (%) de casos de sífilis em gestante segundo as variáveis raça, faixa etária, escolaridade e trimestre do diagnóstico e ano diagnóstico. Alagoas, 2007 a Variável Raça Ign/Branco 7,2 15,7 11,3 8,4 12,0 4,1 Branca 15,0 15,7 15,0 14,1 13,8 11,8 Preta 12,4 7,6 9,3 10,0 13,8 18,5 Amarela 0,5 1,3 0,5 0,5 3,1 1,0 Parda 63,9 59,3 63,9 67,0 56,4 64,1 Indígena 1,0 0,4 0,0 0,0 0,9 0,5 Total Faixa Etária 10 a 14 anos 0,5 0,9 0,0 0,5 1,8 4,1 15 a 19 anos 18,0 15,3 13,0 22,5 17,8 26,7 20 a 34 anos 63,9 72,9 72,5 65,5 70,2 60,5 35 a 49 anos 17,5 11,0 14,5 11,5 10,2 8,7 Total Escolaridade Ign/Branco 50,9 63,4 68,9 73,8 66,4 54,4 Nenhuma 15,7 10,6 16,0 10,3 9,3 12,9 De 1 a 7 22,2 14,3 13,4 10,3 7,1 10,9 De 8 a 11 9,3 7,5 6,7 1,9 10,7 7,9 De 12 e mais 1,9 4,3 7,1 3,7 6,5 13,9 Total Trimestre do diagnóstico da sífilis na gestação 1º Trimestre 16,5 8,5 11,9 8,4 14,2 13,3 2º Trimestre 32,0 34,7 37,1 41,9 39,6 47,4 3º Trimestre 43,3 48,7 47,4 47,6 44,0 37,8 Idade gestacional Ignorada 8,2 8,1 3,6 2,1 2,2 1,5 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/

62 SÍFILIS CONGÊNITA A qualidade da assistência a gestante durante a gravidez e o parto é um importante determinante da redução de transmissão vertical da sífilis. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sífilis congênita é um dos mais graves desfechos adversos preveníveis na gestação onde, quando não tratada, em 40% das gestações ocorrem perdas fetais e perinatais e, em torno de 50% dos bebês poderão sofrem sequelas diversas no futuro. Apesar dos esforços para a redução das taxas de incidência da infecção, as mesmas continuam bastante elevadas sinalizando para a complexidade do problema e das intervenções susceptíveis de resolvê-la e indicando que a mesma continua como meta a ser trabalhada por todos os municípios. Alagoas notificou de 1996 a 2012, casos de sífilis congênita. A taxa de detecção no estado apresentou crescimento nos anos de 2010 a 2012 possivelmente influenciada pela ampliação da atenção básica e melhoria da vigilância epidemiológica. A maior taxa do estado com 6,9 casos em menores de 1 ano por nascidos vivos foi observada no ano de 2012( Figura 1). Desde 2003, o Estado de Alagoas vem apresentando taxas de detecção acima da meta de eliminação pactuada até o ano de 2016 (menos de 0,5 casos por mil nascidos vivos). A 1ª Região de Saúde (RS) registrou o maior número de casos, com (65,5%) seguida da 3ª RS com 136 (8,9%) casos. Maceió com 783 (51,2%) casos acumulou o maior numero de casos, seguido do município de Rio Largo com 61 (3,9%) casos. A presença de 16 municípios silenciosos no estado durante todo o período da analise ( ) é preocupante, podendo esta relacionada à ausência de diagnostico e subsequente subnotificação (Tabela 1) Em 12 dos 40 municípios com população acima de habitantes, a taxa de detecção (em menores de 1 ano) foi acima do estado (> 6,9 por NV) no ano de 2012, entre eles Pilar que apresentou a maior taxa de detecção (16,0 por NV), seguido por Atalaia (15,8 por NV) (Tabela 2). No período 2000 a 2012, as maiores proporções de sífilis congênita em menores de 1 ano ocorreram em crianças cujas mães tinham entre 20 a 29 anos (media = 54,9%). Em relação a escolaridade constatou-se que, em media, 72,3% das mães tinham menos que 8 anos de estudo, sendo que 25,7% das notificações não apresentaram informação sobre essa variável. Em relação ao pré-natal, as características das mães de recémnascidos com sífilis congênita foram: acesso ao pré- natal em media 61,1% e, destas, 60% não tiveram seus parceiros tratados reforçando possíveis falhas na assistência pré-natal no estado (Tabela 3). Reforçando esse dado, observado que a evidencia laboratorial da sífilis materna foi no momento do parto/curetagem (Figura 2) e que 86% dos casos de sífilis congênita foram classificados como recentes (Figura 3). 62

63 % % Taxa ( NV) Edição: Anual Dezembro de 2013 Ano III Figura 1 Taxa de detecção de sífilis congênita em menores de 1 ano (1.000 nascidos vivos) segundo ano diagnóstico. Alagoas, 1996 a ,0 7,0 6,0 5,9 6,9 5,0 4,0 3,4 3,9 3,0 2,0 1,0 0,0 0,1 0 0,2 0,6 0,2 0,3 0,4 Fonte: SES/AL/SINAN e SINASC Dados disponíveis 23/09/2013 Figura 2 Frequência relativa (%) de casos de sífilis congênita segundo o momento da evidencia laboratorial da mãe e ano diagnóstico. Alagoas, 2007 a Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/2013 Figura 3 Frequência relativa (%) de casos de sífilis congênita segundo o diagnóstico final e ano diagnóstico. Alagoas, 2007 a Ign/Branco Durante o pré-natal No momento do parto/curetagem Após o parto Não realizado Sífilis Congênita Tardia Sífilis Congênita Recente Natimorto Aborto Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/2013 0,9 1,9 63

64 Tabela1 Frequência absoluta de casos de sífilis congênita segundo a região sanitária e município de residência. Alagoas, 1996 a Reg/Mun Res - AL Total Alagoas ª Região Sanitária Barra de Santo Antônio Barra de São Miguel Coqueiro Seco Flexeiras Maceió Marechal Deodoro Messias Paripueira Pilar Rio Largo Santa Luzia do Norte Satuba ª Região Sanitária Jacuípe Japaratinga Maragogi Matriz de Camaragibe Passo de Camaragibe Porto Calvo Porto de Pedras São Luís do Quitunde São Miguel dos Milagres ª Região Sanitária Branquinha Campestre Colônia Leopoldina Ibateguara Joaquim Gomes Jundiá Murici Novo Lino Santana do Mundaú São José da Laje União dos Palmares Continua 64

65 Continuação da Tabela1 Frequência absoluta de casos de sífilis congênita segundo a região sanitária e município de residência. Alagoas, 1996 a Reg/Mun Res - AL Total 4ª Região Sanitária Atalaia Cajueiro Capela Chã Preta Mar Vermelho Paulo Jacinto Pindoba Quebrangulo Viçosa ª Região Sanitária Anadia Boca da Mata Campo Alegre Junqueiro Roteiro São Miguel dos Campos Teotônio Vilela ª Região Sanitária Coruripe Deserto Igreja Nova Jequiá da Praia Penedo Piaçabuçu Porto Real do Colégio São Brás ª Região Sanitária Arapiraca Batalha Belo Monte Campo Grande Coité do Nóia Craíbas Feira Grande Girau do Ponciano Jacaré dos Homens Jaramataia Continua 65

66 Continuação da Tabela1 Frequência absoluta de casos de sífilis congênita segundo a região sanitária e município de residência. Alagoas, 1996 a Reg/Mun Res - AL Total Lagoa da Canoa Limoeiro de Anadia Major Isidoro Olho d'água Grande São Sebastião Taquarana Traipu ª Região Sanitária Belém Cacimbinhas Estrela de Alagoas Igaci Maribondo Minador do Negrão Palmeira dos Índios Tanque d'arca ª Região Sanitária Canapi Carneiros Dois Riachos Maravilha Monteirópolis Olho d'água das Flores Olivença Ouro Branco Palestina Pão de Açúcar Poço das Trincheiras Santana do Ipanema São José da Tapera Senador Rui Palmeira ª Região Sanitária Água Branca Delmiro Gouveia Inhapi Mata Grande Olho d'água do Casado Pariconha Piranhas Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis 23/09/

67 Tabela 2 Taxa de detecção de sífilis congênita em menores de 1 ano (1.000 nascidos vivos) dos municípios com população acima de hab. por ano diagnóstico. Alagoas, 2007 a Município De Residência Alagoas ,8 Pilar ,0 Atalaia ,8 Maceió ,7 Joaquim Gomes ,4 Porto Calvo ,7 Marechal Deodoro ,6 Rio Largo ,4 Matriz De Camaragibe ,1 Murici ,5 São Luiz Do Quitunde ,1 Campo Alegre ,0 São Miguel Dos Campos ,0 Maragogi ,6 União Dos Palmares ,9 Colônia De Leopoldina ,2 Penedo ,7 Teotônio Vilela ,6 Cajueiro ,5 São José Da Laje ,4 Viçosa ,3 Coruripe ,0 São José Da Tapera ,6 Santana Do Ipanema ,1 Delmiro Gouveia ,0 Palmeira Dos Índios ,7 Arapiraca ,2 Boca Da Mata Craíbas Feira Grande Girau Do Ponciano Igaci Igreja Nova Junqueiro Limoeiro De Anadia Mata Grande Olho D' Água Das Flores Pão De Açúcar Piranhas São Sebastião Traipu Fonte: SES/AL/SINAN e SINASC Dados disponíveis 23/09/

68 Tabela 3 Frequência relativa (%) de casos de sífilis congênita em menores de 1 ano segundo as variáveis faixa etária, escolaridade, realização do pré-natal e tratamento do parceiro das mães que realizaram pré-natal por ano diagnóstico. Alagoas, 2000 a Ano Diagnóstico Faixa etária da mãe Ign/branco 12,5 9,5 8, ,5 1 2,5 2,7 3,2 3,8 4,7 4,1 10 a 14 6,2 4,8 4, ,5 0,3 0,4 1,6 1,6 1,4 1,3 1,9 15 a 19 6,3 33, ,8 19, ,4 23,8 20,3 20,7 22,2 20,8 20,1 20 a 29 68,8 47,6 58, ,1 53,2 56,3 47,1 51,9 54, ,4 54,9 30 a 39 anos 6,3-4,2 15,5 27,4 23, ,3 18,6 20,8 23,3 17,2 40 e mais - 4,8-1,7-3,9 2 3,3 3,2 1,1 1,9 1,6 1,9 Total Escolaridade Ign/branco 25 28,6 20, ,4 11,2 22,1 27,8 25,5 32,5 28,3 25,7 Nenhuma 43,8 28,6 12,5 24, ,6 20,4 12,3 11,8 6,9 5,7 5 16,8 De 1 a ,1 66,7 43,1 49,6 48,3 54, ,8 53,7 45,8 52,5 48,3 De 8 a 11 6,3 4,8-1,7 4,4 10,2 13,5 13,5 9,6 11, ,8 8,8 De 12 e mais ,5 0, ,5-0,3 0,2 Total Realização de pré-natal Ign/Branco 25 9,5 4,2 8,6 31,9 18,5 4,9 9,8 13,4 12,2 14,2 26,4 14,9 Sim 25 38,1 70,8 56,9 52,2 62,9 76, ,1 74,5 72,6 56,9 61,1 Não 50 52, ,5 15,9 18,5 18,4 15,2 15,5 13,3 13,2 16,7 24 Total Tratamento do parceiro Ign/Branco 50 37,5 23,5 18,2 23,7 13,2 6,9 10,4 19,5 24,3 24,7 15,5 22,3 Sim ,9 21,2 15,3 17,8 13,3 5,5 9,8 6,4 13 6,6 17,7 Não 25 37,5 23,5 60, ,8 84,2 70,7 69,3 62,3 77,9 60,1 Total Fonte: SES/AL/SINAN e SINASC Dados disponíveis 23/09/

69 HEPATITES VIRAIS As hepatites virais tem distribuição universal, o vírus tem preferência pelo fígado, são eles os vírus A, B, C, D e E, que apresentam importantes diferenças epidemiológicas e quanto à sua evolução. Os progressos mais significativos em relação à doença foram a identificação dos agentes virais e o desenvolvimento de testes laboratoriais específicos, o rastreamento dos indivíduos infectados e o surgimento de vacinas protetoras. A heterogeneidade socioeconômica, a distribuição irregular dos serviços de saúde, a incorporação desigual de tecnologia avançada para diagnóstico e tratamento de enfermidades, são elementos importantes que devem ser considerados na avaliação do processo endemo epidêmico das hepatites virais 1. Os dados para o boletim foram obtidos através do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). As variáveis utilizadas foram: classificação etiológica, marcadores virais, idade, sexo, escolaridade e local de residência. No ano 2000 (Figura 1), apenas 12,5% dos casos de hepatites virais eram classificados, ao longo dos anos ( ) houve uma redução gradativa de casos ignorados e em branco, embora no ano de 2012 tenha ocorrido uma situação atípica com o acréscimo de casos sem classificação(46.9%). 69

70 Figura 1. Distribuição proporcional de casos de Hepatites virais classificados, por ano diagnóstico, , em Alagoas ,56% 84,46% 80,81% 12,53 9,43 19,1 60,08,% 53,80% 46,19 39,91 65,16 34,83% 55,48 52,52 55,94 47,47,% 44,51,% 44,05,% 64,92 35,07% 74,17 25,82% 66,11 33,88% 53,04 46,95,% não classificados classificados Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 Quanto à classificação final das hepatites virais, 51.1% dos casos foram classificados pelo critério laboratorial, mas 24.3% classificados como inconclusivos. Segundo o instrutivo de preenchimento da ficha de investigação das hepatites virais do SINAN, (Figura 2), classifica-se como inconclusivos casos que atendam aos critérios de suspeito, dos quais não foram coletados e/ou transportadas amostras oportunas ou adequadas, ou não foi possível a realização dos testes para os marcadores sorológicos específicos. Possivelmente essa situação pode ter ocorrido pelo fato de que no ano de 2012, não houve pactuação de casos confirmados pelo critério laboratorial pelo pacto online, indicando a fragilidade da vigilância epidemiológica quanto a solicitação de sorologia para confirmação ou descarte. 70

71 Figura 2. Distribuição de casos de hepatites virais segundo classificação final. Alagoas, por ano diagnóstico de Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 Mesmo garantindo o diagnóstico através da testagem sorológica e a ampliação do teste rápido como estratégia de triagem dos casos de hepatite B e C e do esforço de promover ações educativas para esclarecimento dos cidadãos sobre a foram de transmissão das hepatites, como também a oferta de capacitações para profissionais da atenção básica, alguns municípios ainda se mostram silenciosos. Comparando-se os municípios que notificaram casos de hepatites virais nos anos de 2011 e 2012, evidencia-se um pequeno aumento de 2.0% em 2012 de municípios que não notificaram casos da doença em relação ao ano anterior (Figuras 3 e 4) 71

72 Figura 3. Municípios silenciosos para hepatites virais em Alagoas em 2011, por município de residência e ano diagnóstico. Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 Figura 4. Municípios silenciosos para hepatites virais em Alagoas em 2012, por município de residência e ano diagnóstico. 72

73 Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 Hepatite A O vírus da hepatite A é o maior responsável por quadros de hepatite aguda viral. Tem distribuição universal ocorrendo com maior frequência em países com baixa condições sócio econômicas. O grupo mais vulnerável são as crianças, especialmente a faixa etária de 5-9 anos de idade. Nos países desenvolvidos, a soroprevalência do VHA é baixa, com grande parte da população permanecendo susceptível à infecção mesmo em idades mais avançadas. Em Alagoas no período de 2007 a 2012 a maior ocorrência de casos de hepatite A está na faixa etária de 5-9 anos (Figura 5). Figura 5. Casos confirmados de hepatite A segundo faixa etária por ano de diagnóstico. Alagoas, 2007 a e + 20 a 29 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos 5 a 9 anos 1 a 4 anos <1 Ano Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 Quanto ao nível de escolaridade observou-se que houve uma maior frequência de casos para aqueles com nível de escolaridade baixa, isto é, menos de 8 anos de estudo (Figura 6). 73

74 Figura 6. Hepatite A segundo escolaridade, por ano diagnóstico de 2008 a 2012 em Alagoas Ign/branc nenhuma 1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 11 anos 12 e mais Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 O grau de instrução está relacionado à renda da família, sendo que esses fatores se sobrepõem. Em um estudo nacional, as crianças cujas mães apresentavam entre 0 e 3 anos de estudo apresentaram uma prevalência de 32,55%, comparados com 13,57% de positividade nas crianças cujas mães tinham mais de 11 anos de estudo 2 Na série histórica de hepatite A ( ), observa-se que no ano 2000 e 2001 ocorreram poucos casos de hepatite A, o que pode estar relacionado a grande subnotificação de casos. A região de saúde que apresentou o maior número de casos considerando o período de foi a primeira região, 74

75 seguida da 7ª região de saúde, onde estão os dois maiores municípios do estado. O ano que apresentou uma maior redução do número de casos foi em 2012 em relação aos anos anteriores (Tabela 1). 75

76 Tabela 1. Casos confirmados de hepatite A segundo região sanitária e município de residência por ano de diagnóstico. Alagoas, 2000 a 2012 Reg/Mun Res AL Estado ª Região Sanitária Barra de Santo Antônio Barra de São Miguel Coqueiro Seco Flexeiras Maceió Marechal Deodoro Messias Paripueira Pilar Rio Largo Santa Luzia do Norte Satuba ª Região Sanitária Jacuípe Japaratinga Maragogi Matriz de Camaragibe Passo de Camaragibe Porto Calvo

77 Continuação da tabela 1 Reg/Mun Res AL São Miguel dos Milagres ª Região Sanitária Branquinha Campestre Colônia Leopoldina Ibateguara Joaquim Gomes Jundiá Murici Novo Lino Santana do Mundaú São José da Laje União dos Palmares ª Região Sanitária Atalaia Cajueiro Capela Chã Preta Mar Vermelho Paulo Jacinto Pindoba Quebrangulo Viçosa

78 Continuação da tabela 1 Reg/Mun Res AL Anadia = Boca da Mata Campo Alegre Junqueiro Roteiro São Miguel dos Campos Teotônio Vilela ª Região Sanitária Coruripe Feliz Deserto Igreja Nova Jequiá da Praia Penedo Piaçabuçu Porto Real do Colégio São Brás ª Região Sanitária Arapiraca Batalha Belo Monte Campo Grande Coité do Nóia Craíbas

79 Continuação da tabela 1 Reg/Mun Res AL Jacaré dos Homens Jaramataia Lagoa da Canoa Limoeiro de Anadia Major Isidoro Olho d'água Grande São Sebastião Taquarana Traipu ª Região Sanitária Belém Cacimbinhas Estrela de Alagoas Igaci Maribondo Minador do Negrão Palmeira dos Índios Tanque d'arca ª Região Sanitária Canapi Carneiros Dois Riachos Maravilha

80 Continuação da tabela 1 Reg/Mun Res AL Olivença Ouro Branco Palestina Pão de Açúcar Poço das Trincheiras Santana do Ipanema São José da Tapera Senador Rui Palmeira ª Região Sanitária Água Branca Delmiro Gouveia Inhapi Mata Grande Olho d'água do Casado Pariconha Piranhas Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 NOTA: Casos de hepatite A confirmados segundo critério laboratorial (anti HAV IgM) 80

81 Foi observado na população de frequente no sexo masculino ao longo portadores de hepatite A, ocorrência dos anos (figura 7). em ambos os sexos, sendo mais Figura 7. Casos confirmados de Hepatite A segundo sexo por ano de diagnóstico em Alagoas, 2007 a Masc. Fem Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/

82 Hepatite B A infecção causada pelo vírus B gera problema relacionado à morbimortalidade pela doença, aumentando os custos com tratamento. A vacina da HVB já está disponível para todas as crianças quando nascem até a faixa etária de adultos de 49 anos e para todos os pacientes de risco na rede pública. Analisando a série histórica de observa-se uma redução dos casos de hepatite B nos últimos três anos. 82

83 Tabela 2. Casos confirmados de hepatite B segundo região sanitária e município de residência por ano de diagnóstico. Alagoas. Reg/Mun Res - AL Estado ª Região de Saúde Barra de Santo Antônio Barra de São Miguel Coqueiro Seco Flexeiras Maceió Marechal Deodoro Messias Paripueira Pilar Rio Largo Santa L. Norte Satuba ª Regiao de Saúde Jacuípe Maragogi

84 Continuação da tabela 2 Reg/Mun Res AL Porto Calvo Porto de Pedras São Luís do Quitunde S. Miguel dos Milagres ª Região de Saúde Branquinha Campestre Colônia Leopoldina Ibateguara Joaquim Gomes Jundiá Murici Novo Lino Santana do Mundaú São José da Laje União dos Palmares ª Região de Saúde

85 Continuação da tabela 2 Reg/Mun Res AL Cajueiro Capela Chã Preta Mar Vermelho Paulo Jacinto Pindoba Continua... Quebrangulo Viçosa ª Regiao de Saúde Anadia Boca da Mata Campo Alegre Junqueiro Roteiro São Miguel dos Campos Teotônio Vilela ª Região de Saúde

86 Continuação da tabela 2 Reg/Mun Res AL Igreja Nova Jequiá da Praia Penedo Piaçabuçú Porto Real do Colégio São Brás ª Regiao de Saúde Arapiraca Batalha Belo Monte Campo Grande Coité do Nóia Craíbas Feira Grande Girau do Ponciano Jacaré dos Homens

87 Continuação da tabela 2 Reg/Mun Res AL Limoeiro de Anadia Major Isidoro Olho d'água Grande São Sebastião Taquarana Traipu ª Regiao de Saúde Belém Cacimbinhas Estrela de Alagoas Igaci Maribondo Minador do Negrão Palmeira dos Índios Tanque d'arca ª Regiao de Saúde Canapi

88 Continuação da tabela 2 Reg/Mun Res AL Maravilha Monteiropolis Olho d'água das Flores Olivença Ouro Branco Palestina Pão de Açúcar Poço das Trincheiras Santana do Ipanema São José da Tapera Senador Rui Palmeira ª Regiao de Saúde Água Branca Delmiro Gouveia Inhapi Mata Grande

89 Continuação da tabela 2 Reg/Mun Res AL Piranhas Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/

90 A faixa etária predominante foi a de 20- etárias, inclusive naquelas alvo da 49 anos, embora se observe a vacinação da hepatite B, adolescentes e distribuição de casos em todas as faixas adultos jovens, 15 a 24 anos, (figura 8). 90

91 Figura 8. Casos de hepatite B por faixa etária, por ano diagnóstico no período de 2007 a 2012 em Alagoas e + 50 a 64 anos 35 a 49 anos 20 a 34 anos 15 a 19 anos <15 anos Fonte:SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 Quanto a ocorrência por sexo a população masculino ao longo dos anos apresentou uma maior frequência. Nos anos de 2011 e 2012 houve uma maior aproximação entre os sexos, apresentando um risco entre os sexos nos últimos dois anos. 91

92 Figura 9. Casos confirmados de Hepatite B segundo sexo por ano de diagnóstico em Alagoas, 2007 a Masc. Fem. Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 Quanto ao nível de escolaridade os casos de hepatite B tem ocorrido em todos os níveis de instrução, mas a maior frequência até 8 anos de estudo (até a 8ª série, apresentando também uma grande proporção de ignorados e em branco( Figura 10). 92

93 Figura 10. Hepatite B por anos de escolaridade, por ano diagnóstico de 2007 a 2012 em Alagoas Ign/branc henhuma 1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 11 anos 12 e mais Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 Hepatite C Existe a um número limitado de trabalhos relacionando a prevalência da infecção pelo HCV. Estudos que avaliam a prevalência do vírus da hepatite C no Brasil ocorrem em áreas geográficas restritas ou populações específicas, como população indígena e da região norte. Relatos de diversos estudos trazem informações contraditórias, o que sugere a necessidade de estudos com metodologia mais adequada 3. Os casos de hepatite C por região de saúde a maior concentração está na primeira região especificamente na capital (tabela 3). A hepatite C é atualmente é responsável pela maioria dos transplantes de fígado no país. A doença vem ocorrendo em todas as faixas etárias no período de 2007 a 2012, principalmente na população de anos, seguida da faixa de anos. No entanto, com a diminuição da transmissão relacionada à transfusão de hemoderivados, o uso de drogas injetáveis e inaláveis com o 93

94 compartilhamento de seringas e outros instrumentos tem sido responsável pelo aumento de casos especialmente entre distribuição segundo sexo tem ocorrido em ambos os sexos, sendo em sua maioria no sexo masculino(figura 12). os mais jovens (figura 11). A 94

95 Tabela 3. Casos confirmados de hepatite C segundo região sanitária e município de residência por ano diagnóstico, Alagoas de 2000 a Reg/Mun Res - AL Estado ª Região Sanitária Barra de Santo Antônio Barra de São Miguel Coqueiro Seco Flexeiras Maceió Marechal Deodoro Messias Paripueira Pilar Rio Largo Santa Luzia do Norte Satuba ª Região Sanitária Jacuípe Japaratinga Maragogi Matriz de Camaragibe Passo de Camaragibe Porto Calvo Porto de Pedras São Luís do Quitunde São M. dos Milagres ª Região Sanitária Branquinha

96 Continuação da tabela 3 Reg/Mun Res AL Ibateguara Joaquim Gomes Jundiá Murici Novo Lino Santana do Mundaú São José da Laje União dos Palmares ª Região Sanitária Atalaia Cajueiro Capela Chã Preta Mar Vermelho Paulo Jacinto Pindoba Quebrangulo Viçosa ª Região Sanitária Anadia Boca da Mata Campo Alegre Junqueiro Roteiro São Miguel dos Campos Teotônio Vilela ª Região Sanitária

97 Continuação da tabela 3 Reg/Mun Res AL Igreja Nova Jequiá da Praia Penedo Piaçabuçu Porto Real do Colégio São Brás ª Região Sanitária Arapiraca Batalha Belo Monte Campo Grande Coité do Nóia Craíbas Feira Grande Girau do Ponciano Jacaré dos Homens Jaramataia Lagoa da Canoa Limoeiro de Anadia Major Isidoro Olho d'água Grande São Sebastião Taquarana Traipu ª Região Sanitária Belém Cacimbinhas

98 Continuação da tabela 3 Reg/Mun Res AL Maribondo Minador do Negrão Palmeira dos Índios Tanque d'arca ª Região Sanitária Canapi Carneiros Dois Riachos Maravilha Monteirópolis Olho d'água das Flores Olivença Ouro Branco Palestina Pão de Açúcar Poço das Trincheiras Santana do Ipanema São José da Tapera Senador Rui Palmeira ª Região Sanitária Água Branca Delmiro Gouveia Inhapi Mata Grande Olho D. do Casado Pariconha

99 Continuação da tabela 3 Reg/Mun Res AL Piranhas Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/

100 Figura 11. Casos de hepatite C por faixa etária, por ano diagnóstico no período de 2008 a 2012 em Alagoas e + 50 a 64 anos 35 a 49 anos 20 a 34 anos 15 a 19 anos <15 Anos Fonte: SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/

101 Figura 12. Casos confirmados de Hepatite C segundo sexo por ano de diagnóstico em Alagoas, 2007 a Masc. Fem Fonte: SES/AL/SINAN SINAN Dados disponíveis em 23/09/

102 Figura 13. Hepatite C por anos de escolaridade, por ano diagnóstico de 2007 a 2012 em Alagoas Ign/branc nenhuma 1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 11 anos 12 e mais Fonte:SES/AL/SINAN Dados disponíveis em 23/09/2013 A prevalência de hepatite C no Brasil é estimada de 1 a 2%, em Alagoas está estimada em torno de 1%. No ano de 2012 a hepatite C é responsável por 17,5% dos casos de hepatites virais no estado. A região que apresenta maior ocorrência é a 1ª, onde os casos estão concentrados principalmente na capital. risco de infecção e perfil dos infectados, possibilitando adoção de medidas de prevenção e controle das hepatites virais. A análise dos dados apresentados demonstrou uma grande quantidade de dados epidemiológicos ignorados que possivelmente podem estar relacionados a falhas do processo de investigação epidemiológica. Dessa forma, visualiza-se que a vigilância epidemiológica constitui ferramenta importante para a determinação do 102

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