ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE

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1 ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA REGULAMENTOS E DIREITO MARÍTIMO Classificação de Navios Apontamentos compilados por: João Emílio

2 Índice 1. Sociedades Classificadoras... 3 Pág Estatuto e Classificação Objectivo da Classificação Atribuição, manutenção, suspensão e retirada de classe Notações de classificação Símbolo principal de classe Marca de construção Notações de serviço Notações de navegação e de área de operação Inspecções de classificação Tipos de inspecções Inspecção inicial (Initial survey) Inspecção de renovação (Renewal survey ou special survey) Inspecção anual (Annual survey) Inspecção intermédia (Intermediate survey) Inspecção periódica (Periodical survey) Certificação estatutária de navios Organizações Reconhecidas... 12

3 1. Sociedades Classificadoras Um dos principais objectivos dos construtores navais e dos armadores consiste em assegurar que, ao longo de todo o ciclo de vida dos seus navios, a segurança e a fiabilidade são mantidas a níveis elevados. As condições da estrutura e maquinaria das embarcações são elementos muito importantes para as seguradoras, bancos, tripulação e passageiros, autoridades portuárias e comunidades de regiões costeiras onde existe tráfego de navios comerciais. Pág. 3 As sociedades classificadoras são organizações que estabelecem e aplicam padrões técnicos relativos ao projeto, construção e inspecção dos sistemas e equipamentos marítimos, incluindo navios e estruturas offshore. A vasta maioria dos navios é construída e inspeccionada em obediência aos padrões estabelecidos por sociedades classificadoras. A uma embarcação projectada e construída em conformidade com as regras aplicáveis de uma sociedade classificadora pode ser-lhe atribuído um certificado de classe dessa sociedade. A sociedade emite este certificado após a realização de inspecções relevantes para a classificação. Tal certificado não implica, e não deve ser interpretado como uma garantia expressa da segurança, da aptidão para a finalidade ou navegabilidade do navio. É apenas um atestado de que a embarcação se encontra em conformidade com os padrões que foram desenvolvidos e publicados pela sociedade que emite o certificado de classificação. As sociedades de classificação desempenham um papel fundamental na prevenção de acidentes marítimos, em virtude de sua dupla função de classificação e certificação de navios. A certificação é um serviço público prestado pelas sociedades de classificação como agentes autorizados de diversas bandeiras signatárias das convenções da IMO, que consiste na verificação da conformidade das embarcações segundo as normas desta Organização. Em todo o mundo, mais de 50 organizações têm como principal actividade a classificação de navios. Dez dessas organizações formam a Associação Internacional das Sociedades Classificadoras (IACS). Estima-se que estas dez sociedades, juntamente com as duas sociedades a quem foi atribuído o estatuto de associadas, sejam responsáveis pela classificação de cerca de 94 % do total da arqueação envolvida no comércio internacional em todo o mundo. 2. Estatuto e Classificação A expressão Registo de Navios está associada a dois tipos de estatutos que podem ser conferidos a um navio, o Estatuto Legal e o Estatuto de Classe. O Estatuto Legal é obrigatório, sem ele um navio não poderá operar em circunstância alguma. É atribuído pela Administração do País de bandeira do navio.

4 O Estatuto de Classe que é atribuído pelas Sociedades de Classificação, reveste-se de grande importância para o armador devido às vantagens que lhe são conferidas por esse estatuto, entre as quais se destacam: Assegura a licença operacional ao armador; Valor do prémio de seguro, a ser calculado pela seguradora, tem em boa conta o facto do navio manter um Estatuto de Classe, isto é, estar Classificado; Maior atractividade do navio no mercado do frete internacional; Valorização do navio no caso de alienação de património; Reconhecimento mais facilitado por parte das Autoridades Marítimas. Pág. 4 A Classificação de Navios e de outros corpos flutuantes destina-se a garantir que o padrão de qualidade e segurança dos mesmos está assegurado pelo cumprimento das Regras de Classificação. A classificação de navios é um elemento da rede de parceiros envolvidos na problemática da segurança marítima. Dessa rede fazem também parte, entre outros, o armador, o construtor naval, o Estado de bandeira, Estado do porto, subscritores, investidores marítimos e fretadores. O papel da classificação e das sociedades de classificação foi reconhecido na Convenção internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, (SOLAS) e no protocolo de 1988 à Convenção internacional sobre Linhas de Carga. As SC podem desenvolver funções do tipo estatutário (de certificação) em nome dos Estados de bandeira desde que por eles autorizadas. As sociedades de classificação são entidades independentes, auto-reguladas, auditadas externamente, não possuindo interesses comerciais relacionados com o projecto, construção, propriedade, operação, gestão, manutenção ou reparação de navios, com os seguros ou com o fretamento. No estabelecimento de suas regras, cada sociedade de classificação pode recorrer ao aconselhamento e à revisão por membros da indústria considerados peritos nos seus domínios de actividade. As regras de classificação são desenvolvidas para avaliar a resistência estrutural e a integridade das partes essenciais do casco do navio e seus elementos e a fiabilidade dos sistemas de propulsão e de governo, produção de energia e de outros elementos e sistemas auxiliares necessários para manter os serviços essenciais a bordo. As regras de classificação não representam um código de projecto e não podem ser usadas como tal. A um navio construído de acordo com regras de um membro da IACS será atribuída uma designação de classe pela sociedade, após a conclusão satisfatória das inspecções relevantes. Para os navios em serviço, a sociedade sob a qual ele se encontra classificado realiza inspecções para determinar que o navio permanece em conformidade com essas regras.

5 O armador e operador do navio são obrigadas a informar, sem demora, a sociedade classificadora em causa de quaisquer defeitos ou eventos que decorram entre inspecções e que possam comprometer a classe. Um navio é mantido na classe desde que as regras pertinentes, na opinião da sociedade classificadora em causa, sejam respeitadas e as inspecções sejam efectuadas em conformidade com suas regras. Pág. 5 As sociedades de classificação mantêm departamentos de investigaçãocuja finalidade é o desenvolvimento contínuo de normas técnicas visando a segurança do navio. Na segunda metade do século XVIII, seguradores marítimos, baseados Lloyd's coffee house em Londres, desenvolveram um sistema para a inspecção independente do casco e equipamento dos navios que lhes eram apresentados para cobertura de seguro. Em 1760, foi formada uma Comissão com este objectivo expresso, dando origem ao Livro de Registo de Lloyd para os anos e que constitui a mais antiga iniciativa desta comissão. Nessa altura, foi efectuada uma tentativa para classificar a condição de cada navio numa base anual. A condição do casco foi classificada A, E, I, O ou U, de acordo com a excelência da sua construção. O equipamento era classificado com as letras G (good), M (middling ) ou B (bad). Posteriormente, estas letras foram substituídas pelos números 1, 2 ou 3, que estão na origem da designação "A1", que significa 'primeira classe ou classe mais elevada'. O conceito de classificação rapidamente foi adoptado em todo o mundo. A Bureau Veritas (BV) foi fundada em Antuérpia em 1828, tendo-se deslocado para Paris em A Lloyd's Register of British and Foreign Shipping foi reconstituída como uma sociedade de classificação independente em 1834, tendo sido publicadas, neste mesmo ano, regras para a construção e inspecção de navios. Para além destas, são membros da IACS as seguintes SC: RINA Registro Italiano Navale (Criada em 1861) ABS American Bureau of Shipping (Criada em 1862) DNV Det Norsk Veritas (Criada em 1864) GL Germanisher Lloyd (Criada em 1867) NK - Nippon Kaiji Kyokai (Criada em 1899) RS Russian Maritime Register of Shipping (Criada em 1913) CCS - China Classification Society KR - Korean Register of Shipping São membros associados as seguintes: IRS Indian Register of Shipping CRS Hrvalski Registar Brodova (Croatian Register of Shipping) Actualmente um navio encontra-se de acordo com as regras da SC ou não (in or out of class), no entanto cada SC tem desenvolvido um conjunto de notações que são atribuídas

6 aos navios para indicar que ele se encontra em conformidade com alguns critérios adicionais específicos para esse tipo de navio ou que excede os requisitos padrão de classificação. A IACS formou-se na sequência da Convenção Internacional sobre Linhas de Carga em Esta Convenção recomendou a colaboração entre as SC de forma a assegurar a maior uniformidade possível na aplicação dos padrões de resistência nos quais se baseia o bordo livre. Pág. 6 O valor desta associação foi reconhecido pela IMO devido ao facto de, ao se juntarem as competências e conhecimento de diversas SC, ter passado a existir uma massa crítica de grande qualidade. Este reconhecimento fez com que a IACS tenha sido e permaneça como a única organização não governamental com estatuto de observador e com capacidade para o desenvolvimento e aplicação de regras construtivas. Os membros e associados da IACS estão em conformidade com o IACS Quality System Certification Scheme (QSCS) e observam o código de ética (IACS Code of Ethics). 3. Objectivo da Classificação O processo da classificação consiste em: Revisão técnica dos planos e documentos relacionados com a construção de um navio novo, verificando o cumprimento das regras aplicáveis; Acompanhamento da construção no estaleiro, através de inspectores (surveyors) que verificam se os elementos chave, como o aço, máquina e geradores, estão de acordo com as regras de classificação; Após as verificações, o armador requer a emissão do certificado de classe que será emitido se os requisitos relevantes tiverem sido assegurados; Uma vez em serviço, o proprietário deve submeter o navio a um programa de inspecções periódicas de classe, efectuadas a bordo, para verificar se o navio permanece de acordo com as regras de condição relevantes para manutenção da classe. As regras de classe não cobrem todos os elementos da estrutura ou itens dos equipamentos, nem elementos operacionais. As actividades que, geralmente, caem fora do âmbito de classificação incluem os seguintes itens: Processo de projecto e fabrico; Escolha do tipo de propulsão, guinchos e cabrestantes; Número e qualificação dos tripulantes; Forma e capacidade de carga; Performance de manobra; Vibrações do casco; Sobressalentes; Dispositivos de salvamento;

7 Equipamento de manutenção. Estas matérias podem, contúdo, ser consideradas para efeitos de classificação de acordo com o tipo de navio e notação de classe. O proprietário é a entidade que possui o controlo total sobre o navio, incluindo a forma como este é mantido e operado. A classificação é voluntária e a sua efectivação depende apenas do interesse e da vontade do dono do navio. Pág. 7 O inspector de classe pode ir a bordo uma vez em cada período de 12 meses para a vistoria anual, o que torna impossível a possibilidade de escrutinar toda a estrutura e todos os equipamentos. A inspecção é efectuada por amostragem, sendo a experiência do inspector que determina quais os itens do navio ou da maquinaria mais expostos ao surgimento de problemas, tais como, corrosão, stress, fadiga ou outros danos. 4. Atribuição, manutenção, suspensão e retirada de classe A classe é atribuída ao navio após a completa satisfação dos requisitos e após a conclusão da sua construção. Quando um navio é transferido de uma SC para outra, aplicam-se procedimentos específicos. Os navios classificados são sujeitos a inspecções para manutenção da classe. Estas inspecções incluem a renovação de classe (special survey), inspecção intermédia, inspecção anual e inspecção do fundo em doca. Incluem-se ainda as inspecções do veio propulsor, caldeiras, maquinaria e, quando aplicável, inspecções dos itens associados com a manutenção das notações adicionais de classe. As inspecções são conduzidas de acordo com os requisitos relevantes de classificação tendo em vista verificar que a condição do casco, maquinaria, equipamento e acessórios estão em conformidade com as regras aplicáveis. A classificação de um navio é baseada no entendimento que o mesmo é carregado, operado e mantido de forma adequada por tripulações e operários qualificados. É da responsabilidade do proprietário assegurar uma correcta manutenção do navio até à próxima inspecção requerida pelas regras de classificação, bem como informar a SC de quaisquer eventos ou circunstâncias que possam afectar a classe. Quando as condições para manutenção da classe não são cumpridas, a classe pode ser suspensa, retirada ou revista para uma diferente notação considerada adequada à nova situação pela SC. O navio pode perder a sua classe de forma temporária ou permanente. No primeiro caso, o acto é designado por suspensão de classe, no segundo, como retirada da classe. No caso de inspecções que não são efectuadas dentro do calendário previsto ou, no caso do navio ser operado em desacordo com a sua designação de classe, a suspensão é automática. Quando se verifica a suspensão ou retirada da classe, a SC deve, em simultâneo: Informar o dono do navio e a Administração de Bandeira Eliminar o navio do Registo Colocar a informação nas bases de dados apropriadas (Equasis, SIReNaC, etc.)

8 5. Notações de classificação As notações de classificação são os indicativos de que os requisitos de uma regra específica são cumpridos pelo navio. Dependendo da SC, as notações de classificação são atribuídas ao navio de acordo com o seu tipo, serviço, navegação e/ou outros critérios previstos pelo armador e/ou construtor, quando requereu a classificação. Pág. 8 As notações de classificação atribuídas ao navio são indicadas no certificado de classificação bem como no Registo de Navios publicado pela sociedade. Estas notações podem ser divididas nos seguintes tipos, podendo ser usadas em conjugação: Símbolo principal de classe Marcas de construção Notações de serviço com designações adicionais, quando aplicável Notações de navegação Notações geográficas 5.1. Símbolo principal de classe O símbolo principal de classe expressa o grau de cumprimento dos requisitos de uma regra de construção específica Marca de construção A marca de construção, quando atribuída, identifica o procedimento sob o qual o navio e o seu equipamento ou arranjos foram inspeccionados para a sua atribuição inicial de classe Notações de serviço As notações de serviço, quando atribuídas, definem o tipo de serviço para o qual o navio foi considerado para classificação. A um navio afetado a diferentes tipos de serviço, são-lhe atribuídas diversas notações de serviço desde que preencha os requisitos estabelecidos nas regras específicas aplicáveis a cada tipo de serviço Notações de navegação e de área de operação Algumas SC definem os limites das áreas de navegação (p.ex: mar aberto, águas costeiras ou águas restritas), e/ou limites às condições ambientais para certos tipos de navios e estruturas marítimas. A atribuição de notações de restrição de navegação podem incluir a redução de dimensões (scantlings) ou arranjos específicos. A atribuição de uma notação de navegação pelas SC não dispensa o armador ou dono do navio do cumprimento das regras e regulamentos nacionais ou internacionais

9 estabelecidos pelas Administrações para os anvios que operam nas águas nacionais ou em áreas ou em zonas de navegação específicas. Exemplos de notações adicionais de classe (DNV) 1A1 R2 Tanker for Oil ESP E0 ETC Pág. 9 Tanker for Oil ESP Notação de serviço E0 Notação de equipamento e sistemas Equipment and systems notation ETC Notação de dispositivo especial BC-A Notação de classe geralmente usada para navios graneleiros (Bulk Carrier) BC-B - Notação de classe para navios graneleiros para cargas com densidade acima de 1.0 t/m³ em todos os porões. BC-C Notação de classe para navios graneleiros para cargas com densidade inferior a 1.0 t/m³ em todos os porões. BIS Notação de classe para navios cujas inspecção do casco e itens relacionados é efectuada na água BWM- Notação de classe relacionada com o sistema de gestão de águas de lastro CA Permanentemente equipado para transporte de fruta necessitando de atmosfera controlada CCO Sistemas centralizados de operação da carga e lastro CLEAN - Notação de classe relativa à redução de emissões e descargas poluentes CLEAN-DESIGN - Notação de classe relativa à redução de emissões e descargas poluentes e danos acidentais do casco COAT- Notação de classe que assegura um elevado padrão de prevenção da corrosão COAT-PSPC(X) Requisitos adicionais para prevenção da corrosão nos tanques, e void spaces para navios novos. Está em conformidade com a SOLAS Ch.II-1 Pt.A-1, Reg. 3-2 and IMO Res. MSC.215(82 COMF-C (crn) - Notação de classe relativa ao conforto interior COMF-V (crn) - Notação de classe relativa ao ruído e vibrações CONTAINER - Notação de classe para navios transportando contentores COW - Notação opcional de classe para navios-tanque equipados com sistema COW - Crude Oil Washing CRANE - Notação de classe de equipamento para navios equipados com gruas

10 CSA-2 - Notação de classe para navios com calculador de carga para avaliação da fadiga, tensões e estabilidade CSR Notação de classe para navios cuja estrutura obedece às regras comuns da IACS para navios-tanque de duplo casco com comprimento 150 m e graneleiros com compriment 90 m. Pág Inspecções de classificação Uma inspecção de classificação é um exame visual que consiste normalmente em: Exame geral dos itens de inspecção; Verificação detalhada de elementos seleccionados; Testes de verificação, medições e provas quando aplicáveis. Quando um inspector identifica sinais de corrosão, defeitos estruturais ou danos na maquinaria e/ou qualquer equipamento incluido nos itens de classificação e que, de acordo com as regras da classe e na sua opinião, afectem a classe do navio, ele pode determinar medidas de correcção e/ou recomendações/condições de classe em ordem à manutenção da classe. Recomendação e condição de classe são termos sinónimos usados pelas SC da IACS para definir as medidas específicas, reparações, pedidos de inspecção, etc., que o dono do navio tem que providenciar dentro de um determinado período de tempo de forma a que o navio possa manter a classe. Cada navio classificado é sujeito a um programa específico de inspecções periódicas após a sua entrada em serviço. Este programa é baseado num ciclo de 5 anos e consiste em inspecções anuais, um a inspecção intermédia, e uma inspecção especial de renovação efectuada a cada 5 anos. O rigor das inspecções aumenta com a idade do navio. A inspecção de renovação (special survey) inclui um exame extensivo in-water e outwater para verificar que a estrutura, máquinas principais e máquinas auxiliares, sistemas e equipamentos essenciais do navio, permanecem em condição de satisfazer as regras de classe. O exame do casco é complementado com a execução de medições da espessura por ultrasons e outros testes tal como se encontra especificado nas regras, se o inspector o considerar necessário. A inspecção tem como objectivo verificar se se mantém a efectiva integridade estrutural e identificar áreas que exibam corrosão substancial, deformação significativa, fracturas, danos ou outros tipos de deterioração. Dependendo da idade, dimensão, tipo e condição do navio, a inspecção de renovação (special survey) pode durar várias semanas. A inspecção intermédia (intermediate survey) tem lugar, aproximadamente, a meio do período entre as inspecções de renovação (special surveys) e inclui exames e verificações de acordo com o especificado nas regras para determinar se o navio se mantém numa condição geral que satisfaça os requisitos de classe. De acordo com o tipo e a idade do navio, podem ser exigidos exames em doca seca e os exames ao casco complementados por testes ultrasónicos de controlo das espessuras, desde que isso seja requerido pelo inspector.

11 Na altura da inspecção anual, é efectuado um exame geral do navio. A inspecção inclui uma avaliação externa, inspecção geral ao casco, equipamento e maquinaria e and some witnessing of tests se isso se justificar, em ordem a avaliar se a conição geral do navio se mantém de acordo com os requisitos das normas. Os navios mais antigos de determinados tipos podem ainda ser sujeitos a exames de áreas internas específicas do casco (forro). Dependendo da idade, dimensão, tipo e condição do navio, uma inspoecção anual pode demorar entre algumas horas até alguns dias até ser completada. Pág Tipos de inspecções 7.1. Inspecção inicial (Initial survey) Uma inspecção inicial é uma inspecção do projecto e da construção da estrutura, da maquinaria e do equipamento relevantes do navio para assegurar a conformidade com as exigências dos regulamentos e atestar que este se encontra adequado ao serviço para o qual se destina Inspecção de renovação (Renewal survey ou special survey) Uma inspecção de renovação é uma inspecção da estrutura, da maquinaria e/ou do equipamento, como aplicável, para se assegurar que sua condição permanece em conformidade com as exigências dos regulamentos. As modificações ao navio com impacto na conformidade da embarcação com as exigências devem ser declaradas pelo proprietário e sujeitas a inspecção Inspecção anual (Annual survey) Em princípio, uma inspecção anual, inclui uma inspecção geral da estrutura e do equipamento relevantes do navio para confirmar que este se manteve de acordo com os regulamentos e permanece em condições satisfatórias para o serviço a que se destina Inspecção intermédia (Intermediate survey) Um inspecção intermédia é uma inspecção dos itens específicos relevantes para o certificado particular para confirmar que se encontram em condições satisfatórias e satisfazem os requisitos exigidos para o serviço a que o navio se destina. Dependendo do certificado em causa e da idade do navio, o período pode variar entre o de um exame anual ao equivalente ao de uma renovação Inspecção periódica (Periodical survey) As inspecções periódicas tomam, geralmente, o lugar de inspecções de renovação para aqueles certificados que foram renovados previamente após um ou dois anos. Entretanto, no caso do Certificado de Linhas de Carga (Load Line Certificate) que é emitido em nome de, ou por uma parte que não tenha implementado o sistema harmonizado de inspecção e

12 certificação, a inspecção de renovação de 5 anos pode ser considerada como inspecção periódica. 8. Certificação estatutária de navios A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS) é uma convenção de cobertura respeitante aos diversos aspectos do mar e da sua utilização, incluindo a questão do registo dos navios por parte de um Estado. Uma vez o navio registado, o Estado de bandeira assume certos deveres estabelecidos na UNCLOS. Em particular e, de acordo com o artigo 94, o Estado de bandeira deve exercer a sua jurisdição e controlo efectivos em matérias técnicas, sociais e administrativas sobre os navios que arvoram a sua bandeira e tomar as medidas, sobre os navios sob a sua bandeira, necessárias para assegurar a segurança no mar. As convenções internacionais têm procurado estabelecer padrões uniformes que permitam facilitar a aceitação de um navio registado num dado país nas águas e portos de outros. Estes padrões são geralmente designados por requisitos estatutários e cobrem as seguintes três áreas distintas: 1. Aspectos de projecto e integridade estrutural linhas de carga e estabilidade intacta ou em avaria, propulsão, equipamento de governo, etc.; 2. Prevenção de acidentes, incluindo ajudas à navegação e prevenção de incêndios e poluição; 3. A situação após um acidente (incêndio, inundação) incluindo meios de contenção e fuga. Alguns ou todos estes aspectos, podem ser também reproduzidos em regras particulares das SC. A Regra 3-1 do capítulo II-1 da SOLAS estabelece, em adição aos requisitos de outras regras da mesma convenção, que os navios devem ser projectados, construídos e mantidos de acordo com os requisitos estruturais, mecânicos e eléctricos de uma SC que seja reconhecida pela Administração em concordância com o estabelecido na Regra XI/1, ou com padrões nacionais aplicáveis, que providenciem um nível de segurança equivalente. Quando os resultados de uma inspecção de classificação evidenciem a conformidade com os requisitos estatutários correspondentes, p.ex: linhas de carga ou segurança de construção (casco, maquinaria, caldeiras, equipamento eléctrico, etc.) esta inspecção assume, de facto, o estatuto de inspecção estatutária em nome da Administração se a SC estiver a actuar, a este respeito, como organização reconhecida. Quando um navio é suspenso ou é retirado da classe, os membros da IACS notificam a Administração de bandeira respectiva, publicando a informação no seu website. Como consequência, a Administração de bandeira geralmente cancela os certificados estatutários relativos à construção e equipamento. Pág Organizações Reconhecidas Tanto a SOLAS como outras Convenções Internacionais, permitem à Administração de bandeira, delegar a inspecção dos navios numa Organização Reconhecida (OR). É dado

13 poder à organização para requerer reparações ou outras acções correctivas que sejam consideradas necessárias, podendo mesmo retirar ou invalidar o certificado respectivo se as acções requeridas não forem tomadas (SOLAS Cap I, Reg 6). As OR podem, ainda, efectuar inspecções do Controlo pelo Estado do Porto (Port State Control) por solicitação e em nome das respectivas autoridades competentes. A resolução A739(18) da IMO estabelece os padrões mínimos para as OR. No essencial, a Resolução requere que a OR demonstre a sua competência técnica e que a sua actuação obedeça a princípios de comportamento ético. A OR deve ser sujeita à certificação do seu sistema de qualidade por um corpo de auditores independentes aceites pela Administração. Juntamente com a resolução A789(19) da IMO, que estabelece as especificações das inspecções e as funções de certificação das OR, estas resoluções definem os critérios e o enquadramento do relacionamento entre as Administrações e as OR. A OR é responsável perante a Administração de bandeira pelo trabalho que desenvolve em nome dessa Administração. Os princípios por que se regem os trabalhos de inspecção e verificação, são os mesmos que são aplicados às inspecções de classificação, isto é, a verificação por parte da OR que o navio está em conformidade com os requisitos aplicáveis na altura da inspecção. O âmbito destas inspecções relacionadas com a segurança e prevenção da poluição encontra-se estabelecido nas convenções internacionais relevantes para as matérias em causa, das quais o Governo é signatário, juntamente com as instruções adicionais emitidas pela Administração da bandeira. A colaboração entre as Administrações e organizações independentes reconhecidas, é um passo importante na redução do número de entidades envolvidas nos processos de inspecção/verificação, diminuindo interfaces desnecessárias e os riscos de bloqueio no sistema. Por questões de política interna, os membros da IACS não podem desenvolver trabalho estatutário sobre navios que não sejam classificados por eles próprios. Uma excepção significativa a esta política é o International Safety Management (ISM) Code e o International Ship and Port Facility Security (ISPS) Code, onde se poderá se tornar mais eficiente para uma companhia implementar um Sistema de Gestão de Segurança (Safety Management System - SMS) comum, ou um Plano de Protecção do Navio (Ship Security Plan - SSP) para a frota, partindo do princípio que essa frota pode encontrar-se classificada por mais que uma SC. No entanto, estão previstos os mecanismos para que a SC informe o dono do navio, a sociedade certificadora ISM e/ou a Administração de bandeira, nos casos onde existam razões sérias para duvidar da efectividade do SMS e da certificação ISPS. Pág. 13 BIBLIOGRAFIA: Textos diversos da IACS, Bureau Veritas e Det Norske Veritas

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