PERCURSO 26 A África e o imperialismo europeu. Prof. Gabriel Rocha 8º ano - EBS

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1 PERCURSO 26 A África e o imperialismo europeu. Prof. Gabriel Rocha 8º ano - EBS

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3 1 O início da apropriação de territórios pelos europeus Durante as Grandes Navegações, a América, a Ásia e a África foram incorporadas ao horizonte geográfico e comercial europeu. O colonialismo foi implantado e o comércio se mundializou. Para assegurar o capitalismo comercial, os europeus fundaram feitorias na África na Ásia e colônias na América. Com a chegada dos europeus na África, o comércio de escravos se intensificou, pois a mão de obra escrava foi usada na agricultura e na mineração.

4 2 A apropriação do território Com a Revolução Industrial, ampliou-se a competição entre as potências europeias pelo controle de fontes de abastecimento de matériasprimas para a indústria, mercados compradores e áreas para investimento de capitais excedentes. Assim, os europeus se apropriaram de territórios africanos e implantaram colônias.

5 Conferência de Berlim (1884) Nessa conferência, o território africano foi partilhado entre as principais potências europeias. Ficou decidido que o direito de posse do país europeu sobre o território conquistado na África seria respeitado e reconhecido pelos demais e cada território ocupado teria uma autoridade representando o país conquistador. A Conferência estabeleceu princípios ou regras para evitar conflitos entre as potências colonialistas europeias na partilha do continente.

6 Conferência de Berlim (1884)

7 3 O impacto do neocolonialismo na África O impacto do neocolonialismo na África não foi exclusivamente negativo. Os aspectos positivos foram destinados a proteger os interesses dos colonizadores. É o caso da implantação de ferrovias e rodovias ligadas aos portos. Os impactos negativos são numerosos: vão do enfrentamento militar, com saldo de muitas mortes de africanos, ao aparato policial e repressor implantado pelo europeu. O sistema produtivo artesanal africano foi destruído pela entrada dos produtos industrializados europeus.

8 Partilha da África entre as potências europeias

9 O sistema produtivo agrícola, que estava organizado para atender às necessidades internas, foi substituído pelas plantations. A criação de fronteiras políticas artificiais pelo colonizador na África foi um impacto desfavorável. Os europeus ignoraram o fato de que povos com línguas, tradições e costumes diferentes seriam confinados em um mesmo território. Após a independência das colônias, as fronteiras foram mantidas, e conflitos étnicos e disputas pelo poder passaram a assolar a África, explicando as inúmeras guerras civis que ainda ocorrem hoje no continente africano.

10 4 O racismo: outro legado do colonialismo Entre as mazelas deixadas pelo colonialismo, o racismo é uma das mais brutais. Para justificar a dominação ou a legitimidade da conquista, o colonizador apoiou-se em um conjunto de ideias preconceituosas e ligadas à intolerância. MISSÃO CIVILIZATÓRIA Os europeus diziam que os africanos eram selvagens e atrasados e, por isso, precisavam ser civilizados.

11 Aparheid Regime de segregação racial que vigorou na África do Sul entre 1948 e Esse regime negava aos negros da África do Sul os direitos sociais, econômicos e políticos. O governo era controlado pelos brancos de origem europeia que criavam leis e governavam apenas para os interesses próprios. Aos negros eram impostas várias leis, regras e sistemas de controles sociais.

12 Negro protesta contra o regime do apartheid na África do Sul (África do Sul do regime do mal)

13 Nelson Mandela

14 5 A descolonização africana A África é predominantemente formada por países que romperam com a condição de colônias europeias há cerca de cinquenta anos. Ao terminar a Segunda Guerra Mundial, existiam apenas quatro países independentes no continente africano: Libéria, Etiópia, Egito e União Sul-Africana (África do Sul) A descolonização dos países africanos, de modo geral, não aconteceu de forma pacífica.

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