ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO NA CRECHE: CONTRIBUIÇÕES PARA PENSAR A EDUCAÇÃO COM CRIANÇAS PEQUENAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO NA CRECHE: CONTRIBUIÇÕES PARA PENSAR A EDUCAÇÃO COM CRIANÇAS PEQUENAS"

Transcrição

1 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO NA CRECHE: CONTRIBUIÇÕES PARA PENSAR A EDUCAÇÃO COM CRIANÇAS PEQUENAS MOREIRA, Ana Rosa Costa Picanço1 - UFJF DUQUE, Letícia de Souza2 - UFJF SAMPAIO, Luciana Andrade3 - UFJF FERREIRA, Jéssica Aparecida4 - UFJF SANTOS, Aretusa5 SE/PJF Resumo Grupo de Trabalho: Educação da Infância Agência Financiadora: PROPESQ-UFJF Este estudo apresenta algumas problematizações circunscritas às relações entre a organização dos espaços da creche e a apropriação da noção de espaço pelas crianças, buscando contribuir para o campo da educação da infância. Mais especificamente, a pesquisa investiga e discute com os profissionais de creche como os espaços têm sido planejados e organizados pelos educadores. Adotamos a perspectiva histórico-cultural para pensar a relação entre criança e espaço, partindo do entendimento de que a vivência das crianças no espaço se constitui na base para a produção de sentidos e significados sobre o mundo. Particularmente, as representações de espaço são fruto das significações produzidas pelas crianças a partir das e nas interações sociais. Assim, a criança pequena mapeia com seu corpo e sua oralidade aquilo que conhece. O espaço geográfico é um processo sócio-histórico fruto de relações concretas marcadas por conflitos e negociações. Para a realização do estudo, produzimos material empírico a partir de observações das relações de crianças de 0 a 3 anos com seus ambientes de referência (salas de atividades), numa creche pública do município de Juiz de 1 Doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora. Coordenadora adjunta do Núcleo de Pesquisa Linguagem, Educação, Formação de Professores e Infância (LEFoPI/UFJF). anarosamaio@uol.com.br 2 Graduanda em Pedagogia na Universidade Federal de Juiz de Fora. Bolsista de Iniciação Cientifica. leleduque@yahoo.com.br 3 Graduanda em Geografia na Universidade Federal de Juiz de Fora. Bolsista de Iniciação Científica. lusampaio2002@yahoo.com.br 4 Graduanda em Pedagogia na Universidade Federal de Juiz de Fora. Bolsista de Iniciação Científica. julianaferreirar@yahoo.com.br 5 Mestre em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Professora e coordenadora pedagógica da Rede Municipal de Educação da Prefeitura de Juiz de Fora. aretusasantos@yahoo.com.br

2 24643 Fora, feitas entre os meses de fevereiro e abril deste ano, e a videogravação de uma sessão reflexiva realizada com as coordenadoras de creches públicas desse município em A análise dos dados indica a necessidade de esse tema ser problematizado em contextos de formação dos profissionais de creche, no sentido de promover a reflexão crítica e a elaboração de propostas de organização espacial mais interessante para as crianças com base no olhar sensível do educador às suas necessidades e aos seus desejos. Igualmente, os resultados revelam como as crianças pequenas são capazes de subverter a lógica do ordenamento proposto pelos adultos, ressignificando os espaços através de ações criativas. Palavras-chave: Organização do espaço. Criança. Formação dos profissionais de creche. Introdução A discussão sobre as relações estabelecidas entre crianças e espaços na educação infantil, especialmente na creche, é bastante recente e os estudos são ainda escassos. Nas últimas décadas, pesquisadores dos campos da Psicologia, Arquitetura, Geografia e Educação, pautados em diferentes aportes teórico-metodológicos, têm sido referências para o debate dessa questão. Na perspectiva da Psicologia Ambiental, podemos citar os trabalhos de Legendre (1983, 1985), Campos-de-Carvalho (1990, 2004), Moreira (1992), que discutem a relação entre organização espacial e desenvolvimento infantil na creche, utilizando a experimentação ecológica como método investigativo. No âmbito da Geografia da Infância e da Cartografia com Crianças, destacamos as pesquisas, de cunho etnográfico, de Lopes (2007, 2012), que buscam compreender o processo de construção e representação da noção de espaço em crianças pequenas. O objetivo deste trabalho é problematizar a organização espacial na creche e a apropriação da noção de espaço por crianças pequenas procurando contribuir para o campo da Educação Infantil. Fundamenta-se na perspectiva teórico-metodológica de uma pesquisa em andamento sobre os arranjos espaciais na creche e a formação do educador, desenvolvida em uma creche pública do município de Juiz de Fora/MG, assim como no banco de dados construídos no interior do Grupo de Pesquisa Linguagem, Educação, Formação de Professores e Infância - LEFOPI/UFJF - que há 08 anos desenvolve pesquisas em parceria com as 23 creches públicas do município de Juiz de Fora/MG. Espaço geográfico, criança e creche: orientações teóricas e metodológicas

3 24644 A creche, enquanto instituição social e historicamente responsável pelo cuidado e educação das crianças de 0 a 03 anos de idade, enfrenta importantes desafios no que se refere à garantia do direito à infância. A reunião de diversas e diferentes crianças em seus primeiros anos de vida em um mesmo espaço físico e geográfico traz a pluralidade de concepções sobre crianças, infâncias, cuidado e educação. Conflitos de saberes/valores imbricados em complexas redes de relações e poderes assimétricos entram em disputa: políticas públicas oficiais, famílias historicamente e socialmente inseridas em diferentes contextos sociais, culturais e econômicos, os educadores, as crianças, a extensa jornada de trabalho, as complexas questões subjacentes ao fazer cotidiano, pesquisadores, projetos de extensão, agentes comunitários, vizinhança, entrelaçados por fragmentos da história da educação da criança pequena no Brasil, acentuam os desafios. Mineghili e Carvalho (2003, p ) apontam que: O cenário da creche é constituído por múltiplos aspectos, físicos e humanos, sendo permeado por uma complexa rede de significações. Cada criança componente de um grupo está imersa em inúmeras significações, construídas com base em vários aspectos, tais como sua idade e habilidades, tempo de permanência na creche, mudanças de turma, relações fora da creche, etc., o que influencia o processo interativo com outras crianças e adultos no aqui-e-agora. O educador, por sua vez, possui suas próprias significações, permeadas pelo contexto sócio-histórico tanto da instituição (sua ideologia, sua proposta educativa, etc.) como da cultura ou subcultura a qual pertence, concebendo educação e desenvolvimento infantil de uma determinada maneira e organizando o espaço físico da creche de acordo com estas significações. Os arranjos espaciais na creche têm se direcionado, com frequência, a vivências padronizadas de infância com base em um conjunto de características consagradas como a referência de criança universal. Muitas vezes, os ambientes têm sido planejados a partir de visões adultocêntricas que acabam por conter os movimentos e deslocamentos da criança pelo espaço no intuito de protegê-las de suas fragilidades. Em contraponto, as ações das crianças não são determinadas pelo mundo que os adultos lhes significam. Ao contrário, as crianças dialogam com esses significados, rompendo-os criativamente e construindo novos sentidos. Nesse sentido, muitas vezes, objetos e mobiliários são utilizados para a construção de brincadeiras pelas crianças transformando significativamente o ambiente, fator esse indicativo de que os ambientes não são os mesmos para todas as crianças.

4 24645 Esta discussão está baseada num olhar plural e histórico-cultural para o espaço pautado nas ideias de Lefebvre, Santos, Vigotski e Wallon. Falamos especificamente do espaço geográfico, isto é, o espaço que guarda a presença humana (LOPES, 2012, p. 154). Na visão do geógrafo Milton Santos (1999), o espaço geográfico é uma invenção humana híbrida, apresentando-se como um composto de formaconteúdo cujo significado só emerge quando a forma (material) e o conteúdo (social) são vistos em conjunto, dialeticamente, constituindo uma unidade indissociável. Isto significa dizer que o espaço não abrange somente aquilo que é concreto, a forma; ele se constitui como campo de relações dialéticas, de tensões e embates permanentes, sendo, portanto, um elemento processual. O espaço é um sistema interdependente de formas (objetos) e ações sobre essas (conteúdo), no qual os objetos só podem ser compreendidos na relação com os homens em contextos histórico-culturais determinados. Na mesma direção de Santos, no campo da Psicologia, Vigotski (1935/2010) e Wallon (1959/1986) destacam a necessidade de conceber o espaço numa dimensão dialética na qual ele não se opõe à pessoa; ao contrário, os dois se constituem na relação de interdependência. No texto Quarta aula: a questão do meio na pedologia, Vigotski discute exatamente essa concepção de meio, advertindo que ele (espaço/ambiente/lugar) nunca é estático, pois os significados produzidos pelas crianças sobre o ambiente variam de acordo com o momento da vida em que se encontram. Para elas, o ambiente é o seu mundo, um contexto de interações que vai ganhando novos sentidos conforme suas experiências cotidianas. Assim, (...) no começo também se trata de um mundo muito pequeno, o mundo do quarto, o mundo do parque mais próximo, da rua. Com os passeios, seu mundo aumenta e, cada vez mais, novas relações entre a criança e as pessoas que a circundam tornamse possíveis. [...] Cada idade possui seu próprio meio, organizado para a criança de tal maneira que o meio, no sentido puramente exterior dessa palavra, se modifica para a criança a cada mudança de idade (VYGOTSKY, 1935/2010, p.683). (grifo nosso) Conforme comenta Pino (2011, p. 747), para Vigotski, o meio sempre opera em função da dinâmica do desenvolvimento da criança. Assim como Vigotski destaca o caráter relacional e processual do espaço, Wallon chama a atenção para a mudança do sentido do meio para a pessoa dependendo do seu estado

5 24646 afetivo e motivações em cada idade e contexto cultural. De acordo com Carvalho et al. (2012, p ), para Wallon, O meio oferece as oportunidades para a ontogênese se realizar e, ao mesmo tempo, permite afirmar que as crianças, à medida que adquirem mais possibilidades de ações, transformam o meio mais eficientemente, organizando-o, complexificando-o e compatibilizando-o com novos propósitos. Com base nesse argumento, podemos dizer que as crianças sempre estão ressignificando os espaços que lhes são ofertados, seja aqueles que nós, adultos, qualificamos como adequados e propícios à aprendizagem e ao desenvolvimento, seja aqueles que acreditamos ser precários e inadequados para a infância. O espaço é sempre um campo de possibilidades onde cada sujeito produz o seu, na medida em que as pessoas constroem sentidos particulares sobre o espaço a partir de suas experiências sobre os significados que a cultura lhes apresenta. Entendemos que a vivência 6 das crianças se constitui na base para sua compreensão do mundo. Particularmente, a apropriação do espaço é fruto das significações produzidas pelas crianças nas interações sociais. Dessa forma, elas mapeiam significados e sentidos que constroem sobre o mundo utilizando os recursos que dispõem: seu corpo, sua oralidade, suas brincadeiras, seus desenhos. Nas palavras de Almeida (2000, p.28): A exploração do espaço ocorre a partir do nascimento, através das experiências que a criança realiza em seu entorno. Ao ser tocada, acariciada, segurada no colo, ao sugar o seio para mamar, a criança inicia o processo de aprendizagem do espaço. Em sua memória corporal são registrados os referenciais dos lados e das partes do corpo, os quais servirão de base para os referenciais espaciais. O caminhar da pesquisa Os dados trabalhados neste texto foram produzidos em dois contextos diferentes e complementares. O primeiro contexto refere-se a uma sessão reflexiva, integrante do banco de dados do Grupo de Pesquisa LEFOPI/UFJF, realizada em parceria com coordenadores de creches 6 Para Vigotski (1935/2010), a vivência é a unidade da consciência. Isto é, ela é aquilo que funda o ser humano, pois é considerada a condição própria e singular de cada momento de ser e estar do sujeito no mundo. A vivência do sujeito possibilita a sua interpretação particular dos elementos do meio.

6 24647 públicas do município de Juiz de Fora 7 no interior da pesquisa intitulada Educação Infantil, fundamentada no aporte teórico-metodológico da perspectiva crítico-reflexiva em contextos de colaboração. O segundo foi desenvolvido no âmbito de uma pesquisa-intervenção intitulada Ambientes da infância e a formação do educador: arranjo espacial na creche, em andamento em uma das creches públicas parceiras do LEFOPI/UFJF, também fundamentada na perspectiva crítico-reflexiva. Os sujeitos da pesquisa foram: sete coordenadoras de creche presentes na sessão reflexiva que ocorreu em 18 de abril de 2012 e 83 crianças da creche observadas durante os meses de fevereiro a abril de Utilizamos a videogravação e a observação participante como técnicas de produção dos dados. Análise da sessão reflexiva A sessão reflexiva ocorreu em uma das salas da Faculdade de Educação da UFJF, como de costume. Uma das pesquisadoras do Grupo de Pesquisa Linguagem, Educação, Formação de Professores e Infância (LEFoPI) coordenou os trabalhos daquela tarde. A questão inicial foi saber das coordenadoras quais seriam as suas demandas em relação à brincadeira (tema refletido em sessões anteriores). Imediatamente, a temática do espaço emergiu em vários momentos. Para fins deste trabalho, discutiremos apenas três aspectos que estão relacionados entre si: (1) o espaço da brincadeira; (2) o mobiliário escolar; e (3) o lugar dos bebês. A coordenadora A destacou o espaço da brinquedoteca como uma questão para ser pensada pelo grupo. Ela disse que as crianças da sua creche frequentam regularmente esse espaço e que isto está previsto no planejamento pedagógico da instituição. A ocupação de outros ambientes da creche pelas crianças, além da sala de referência, está em consonância com as recomendações feitas pela Secretaria de Educação/Departamento de Educação Infantil, que aparecem na Proposta Pedagógica (2010). Este material orienta a organização de rotinas em ambientes diversificados de modo a possibilitar às crianças vivências em diferentes espaços construídos na experiência humana. De acordo com Cunha 7 Contexto de pesquisa crítico-colaborativa do Grupo de Pesquisa Linguagem, Educação, Formação de Professores e Infância (LEFoPI).

7 24648 (1998, p.40), a brinquedoteca "é um espaço preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especialmente lúdico. Nesse sentido, a brinquedoteca se constitui em mais um espaço da creche que favorece a brincadeira e o desenvolvimento da imaginação e da fantasia. Já a coordenadora B disse que a sua creche, por ser muito pequena, não possui brinquedoteca. Além disso, as dimensões das salas de atividade são limitadas, dificultando a criação de cantinhos 8. Uma das pesquisadoras questionou o que existe nas salas dessa creche que não deixa os cantinhos aparecer. A coordenadora A respondeu que as cadeiras, as mesas, os armários e os berços ocupam grande parte do espaço das salas, não sobrando lugar para montar os cantinhos Embora o discurso de grande parte dos profissionais de creche privilegie a organização das salas com cantinhos, na prática, observamos que eles quase não existem, além de muitos deles serem criados sem reflexão crítica da intencionalidade pedagógica e sem a participação das crianças. Vários estudos (COUTINHO, 2002; AGOSTINHO, 2003; GUIMARÃES, 2008; MOREIRA, 2011) têm demonstrado que a organização espacial das salas de atividades das creches públicas brasileiras têm preconizado o uso de mobiliário escolar e/ou berços (somente nos berçários). Entendemos que esses marcadores espaciais não determinam a qualidade das relações que as crianças estabelecem com os aspectos físicos do ambiente, no entanto, eles expressam significados de infância e educação infantil. Ao transformar o mobiliário em um objeto de brincadeira, (...) a criança está ativamente ressignificando um objeto de sua cultura e criando para esse objeto um significado que potencialmente passa a fazer parte da cultura de seu grupo de brinquedo ( CARVALHO et al., 2012, p. 78). O grupo refletiu coletivamente que o professor, de um modo geral, tanto do ensino fundamental quanto da educação infantil, foi/é formado para ensinar num determinado ambiente: o escolar. Este ambiente é definido por artefatos histórico-culturais e as relações que as professoras estabelecem com eles. Dissociar o trabalho pedagógico com crianças pequenas desses elementos envolve embates e reconstruções permanentes pelas professoras da sua prática e do lugar que elas ocupam no processo educativo. 8 Também chamados de cantos temáticos, os cantinhos, propostos por Freinet têm sido recomendados pela Secretaria de Educação de Juiz de Fora, como uma forma de organizar o espaço nas salas de educação infantil, e existem em vários lugares do mundo. São locais dentro da sala, que abrigam móveis, livros, brinquedos e outros objetos temáticos, de acordo com o interesse do grupo. Eles podem ser fixos ou móveis. Assim, podemos ter o cantinho da leitura, o cantinho de artes, o cantinho do descanso, o cantinho da fantasia etc.

8 24649 Sob nosso ponto de vista, a reflexão crítica entre pesquisadores e educadores sob os arranjos espaciais na creche, suas intencionalidades e a possibilidade de recriação considerando também os desejos e significados atribuídos às crianças s pode trazer importantes contribuições às configurações físicas e relacionais no espaço da creche,, na medida em que no decorrer da pesquisa, o(s) significado(s) atribuído(s) pela(s) criança(s) ao espaço vivido são alvo de investigação e se tornarão pauta de discussões nos momentos de formação em serviço na creche. Dar visibilidade aos significados atribuídos pelas crianças ao espaço pode evidenciar os conflitos ou inadequações entre o espaço planejado, assegurado pelo adulto e os desejos, necessidades e significações atribuídas pela criança àquele mesmo ambiente, objeto, atividade, relacionamento etc. Conflitos esses já trazidos em alguns fragmentos nas vozes de algumas coordenadoras na sessão discutida neste artigo. A coordenadora A destacou que, muitas vezes, o que as crianças fazem nas mesas, poderiam fazer no chão, como pinturas, colagens etc. A coordenadora B, então, revela que o educador perde o chão se as mesas e as cadeiras forem retiradas de seu ambiente de trabalho, mas acredita que as crianças iriam adorar. A coordenadora A argumenta que o educador tem liberdade de organizar as mesas e cadeiras como achar conveniente, mas que esse mobiliário é uma necessidade do educador. A educadora C complementou dizendo que as mesas e cadeiras possibilitam ao professor o controle da turma. Embora as discussões tenham girado em torno da presença ou ausência dessas mobílias, parece que a questão principal é: quais os sentidos e significados que adultos e crianças produzem a respeito desses objetos e ambientes? Outra questão interessante levantada por esta coordenadora foi a respeito da localização do berçário ser no segundo pavimento, dificultando a saída dos bebês para outros ambientes, como o pátio. De acordo com Goldschmied e Jackson (2006), este fator se constitui num obstáculo prático para o uso flexível do espaço externo. Além do acesso de bebês e adultos às outras áreas da creche ficar comprometido por esse motivo, existe a crença de que os bebês devem sair unicamente da sala para o banho de sol. Isto tem limitado as possibilidades de experiências dos bebês, que, muitas vezes, têm as suas disponibilidades e capacidades socioculturais invisibilizadas (CUZZIOL, 2013). Lopes (2012, p. 218) salienta a importância de novos olhares para a espacialidade constituída e atribuída aos bebês e suas relações com o mundo, deslocando das leituras

9 24650 marcadas por suas condições biológicas e propondo a visibilidade de "suas competências sócio-cognitivas, suas diversas linguagens, eventos constituídos ao longo da filogênese humana que evidenciam uma ontogênese singular. Análise das observações das crianças As notas de campo sobre as relações estabelecidas entre crianças e espaço foram produzidas entre os meses de fevereiro e abril de 2013 e foram construídas a partir da observação da corporeidade e do diálogo com as crianças da creche estudada, ressaltando, neste último aspecto, suas vivências e a sua oralidade. Percebemos que as crianças estão sempre, de maneiras diversas, subvertendo as regras impostas pelos adultos e criando novos significados às suas ações, modificando os ambientes e lugares os quais vivenciam. Observamos que todo o espaço da creche é ressignificado pelas crianças. Por exemplo, elas são ensinadas pelos adultos a ficarem quietas na sala de atividades, pois lá não é lugar de bagunça. As crianças respondem criando novas possibilidades de brincadeiras, como sentar com os amigos e cantar em roda ou se juntarem e brincarem com peças de montar, desconstruindo a proposta inicial do adulto. Se para as educadoras a sala é lugar do controle, da repetição, da submissão, a área externa não o é, ou seja, o pátio é sinônimo de liberdade, brincadeira, diversão. Isto sugere pensar que espaços internos se ocupam da aprendizagem, e os externos, da diversão (MOREIRA et al., 2011) Cada criança ocupa os espaços e os lugares prescritos pelos adultos e reservados a elas pela sociedade, contudo, elas não os aceitam passivamente, transformam e ressignificam esses espaços de acordo com suas vivências e conhecimentos adquiridos continuamente pelas interações com os adultos e com seus pares. Almeida (2000, p. 29) reforça essa ideia ao mencionar que: À medida que a criança for crescendo, reconstruirá o espaço próprio dos adultos, pois estará constantemente voltada para o espaço exterior com móveis, casas, ruas, praças, campos e montanhas. Esse espaço não corresponde às suas pequenas dimensões físicas e à sua pouca vivência do mundo. A reconstrução desse mundo será feita, inicialmente, a partir de suas próprias dimensões e capacidade de percebêlo, adaptando-se a ele através de uma imaginação transformadora das coisas.

10 24651 Percebemos interações criativas exatamente nos momentos em que as educadoras pedem para que as crianças fiquem quietas ou sentadas. É nessa hora que criam outras formas de interação e recriam brincadeiras. Vale citar um momento presenciado na creche no dia 03/04/2013. As crianças estavam prontas para a festa do coelhinho da páscoa, muitas estavam curiosas para compreender aquele momento e não entendiam o significado daquela comemoração. Quando todas se encontraram no refeitório perguntavam umas às outras sobre o que estava acontecendo e entre si chegaram a conclusão de que era aniversário do coelhinho, comemoraram muito por isso. As educadoras fizeram um teatro para encenar a entrega de ovos da Páscoa e mais uma vez as crianças falaram: o aniversário do coelhinho é muito legal! Na verdade, elas estavam na festa do coelhinho, e não na festa da Páscoa, pois o tempo todo cantavam parabéns para você e festejavam muito. Com base nesta observação, percebemos como as crianças recriam a partir das situações estabelecidas pelos adultos, atribuindo novos e interessantes significados às situações experienciadas. De alguma forma, elas participaram e gostaram da festa, porém deram-lhe outro sentido. Outra questão que ressalta diante das observações e notas de campo são as relações de afeto que as crianças estabelecem com as áreas externas da creche, relacionadas a movimentos, alegrias, brincadeiras e interação entre pares da creche. Toda vez que a educadora cita ou comenta algo relacionado ao parquinho ou ao pátio, as crianças festejam e se mostram muito alegres, o que revela o estabelecimento de laços afetivos com o espaço. Isto é denominado pelo geógrafo Tuan (1980) de topofilia. Pensando nessas relações entre crianças e espaços da creche, é importante ressaltar a disposição dos brinquedos nas salas, pois, em muitos casos, eles se encontram em estantes muito altas ou em locais fisicamente acessíveis às crianças, porém proibidos de serem manuseados nos momentos em que elas os desejam. Sobre isto, podemos questionar o quão existe um hiato entre o discurso defendido pelos educadores e as suas práticas concretas. Falase de formar crianças autônomas e criativas, mas a elas é privado a liberdade de escolherem os brinquedos e os momentos de brincar. Arriscando algumas conclusões

11 24652 Este estudo discutiu as relações entre os espaços da creche e a apropriação da noção de espaço pela criança. Nossas reflexões teóricas juntamente com as análises das notas de campo envolvendo vivências e oralidades das crianças em uma creche de Juiz de Fora/MG e a sessão reflexiva do grupo LEFoPI possibilitaram a construção de resultados preliminares que apontam para a necessidade de maior atenção à organização dos espaços da creche em dimensões plurais que incorporem não somente a perspectiva dos adultos, mas também os desejos, vivências e necessidades de locomoção e apropriação dos espaços pelas crianças. Entendemos que é de suma importância que os educadores repensem quais sentidos e significados atribuem à disposição de objetos, móveis e brinquedos em determinadas configurações para que sejam locais apropriados para a interação e o aprendizado das crianças. Nessa direção, levar em consideração os desejos, as expressões, os movimentos e os significados construídos pelas crianças nos espaços da creche nos despontam como um interessante instrumento de dar visibilidade às crianças em suas diferenças, não só com relação ao adulto, mas também entre seus pares, marcando o ser criança como um acontecimento social, histórico e cultural particular, prenhe de possibilidades de reinvenção, criação e política. REFERÊNCIAS AGOSTINHO, Kátia. O espaço da creche: que lugar é este? Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC, ALMEIDA, Rosângela D. de. A criança e as relações espaciais. In: (org.) O espaço geográfico: ensino e representação. 8 ed. São Paulo: Contexto CAMPOS-DE-CARVALHO, Mara Inês. Arranjo espacial e distribuição de crianças de 2-3 anos pela área de atividades livres em creche Tese (Doutorado) Instituto de Psicologia da USP, São Paulo, Psicologia ambiental e do desenvolvimento: o espaço em instituições infantis. In: GÜNTHER, H.; PINHEIRO, J. Q.; GUZZO, R.S.L. (Orgs.) Psicologia ambiental: entendendo as relações do homem com seu ambiente. Campinas: Alínea CARVALHO, Ana Maria Almeida et al. Aprendendo com a criança de zero a seis anos. São Paulo: Cortez, 2012.

12 24653 COUTINHO, Ângela Maria. Scalabrin. As crianças no interior da creche: a educação e o cuidado nos momentos de sono, higiene e alimentação. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC, 2002; CUNHA, Nylse Helena da Silva. Brinquedoteca: definição, histórico no Brasil e no mundo. In: FRIEDMANN, Adriana. (org) O direito de brincar. 4 ed. São Paulo: Edições Sociais: Abrinq, 1998, p CUZZIOL, Ana Paula Gomes. Pequenos-Gigantes entre si: Notas etnográficas acerca da capacidade e da disponibilidade dos BEBÊS em viver socioculturalmente. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal Fluminense, Niterói/RJ, GOLDSCHMIED, Elinor.; JACKSON, Sônia. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em creche. 2 ed., Porto Alegre: Artmed, GUIMARÃES, Daniela O. Relações entre adultos e crianças no berçário de uma creche pública na cidade do Rio de Janeiro: técnicas corporais, responsividade, cuidado. Tese (Doutorado em Educação) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, LEGENDRE, Alain. Appropriation par les enfants de l environnement architectural. Enfance, Paris, n.3, p , L expérimentation écologique dans l approche des comportements sociaux de jeunes enfants en groupe. In: BAUDONIERE, P. M. (Ed.). Etudier l enfant de la naissance à 3 ans. Paris: CNRS, p (Collection Comportements). LOPES, Jader Janer Moreira. Espaço, lugar e territórios de identidade: a invisibilidade das crianças migrantes. In: VASCONCELLOS, Vera Maria Ramos de; SARMENTO, Manuel Jacinto. (Orgs.) Infância (in)visível. Araraquara: Junqueira & Marin, p Mapa dos cheiros: cartografia com crianças pequenas. In: Revista Geografares, n 12, Julho, 2012, p MINEGHLINI, Renata; CARVALHO, Mara Campos de. Arranjo espacial na creche: Espaços para interagir, brincar isoladamente, dirigir-se socialmente e observar o outro. Psicologia: Reflexão e Crítica, Universidade de São Paulo; Ribeirão Preto, 2003 (p ). MOREIRA, Ana Rosa C.Picanço. Transformações espaciais e interação social entre crianças de dois anos de idade: uma proposta educacional para a creche. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) Universidade Gama Filho. Rio de Janeiro, Ambientes da Infância e a Formação do Educador: arranjo espacial no berçário. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, MOREIRA, Ana Rosa C. Picanço et al. Ambientes externos da creche: espaços de múltiplas possibilidades para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança pequena. In: AZEVEDO,

13 24654 Gisele Arteiro N. et al. (Orgs.) O lugar do pátio escolar no sistema de espaços livres: uso, forma e apropriação. Rio de janeiro: UFRJ/FAU/PROARQ, PINO, Angel. A criança e seu meio: contribuições de Vigotski ao seu desenvolvimento e à sua educação. Psicologia USP. São Paulo, 2010, n. 21, v. 4, p SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 3 ed. São Paulo: Hucitec, VIGOTSKI, L. S. Quarta aula: a questão do meio na pedologia. Psicologia USP, São Paulo, v.21, n.4, p , WALLON, H. Os meios, os grupos e a psicogênese da criança. In: WEREBE, M. J. G.; NADEL-BRULFERT, J. (Orgs.) Henri Wallon. Tradução de Elvira Souza Lima, São Paulo: Ática, p

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e

tido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e Apresentação Este livro tem o objetivo de oferecer aos leitores de diversas áreas do conhecimento escolar, principalmente aos professores de educação infantil, uma leitura que ajudará a compreender o papel

Leia mais

Organização do espaço e do tempo na Educação Infantil. TEMA 03 Profª Luciana Ribeiro Pinheiro

Organização do espaço e do tempo na Educação Infantil. TEMA 03 Profª Luciana Ribeiro Pinheiro Organização do espaço e do tempo na Educação Infantil TEMA 03 Profª Luciana Ribeiro Pinheiro DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL (2010) (p. 19-20) Organização de Espaço, Tempo e

Leia mais

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR?

ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? ESTUDAR E BRINCAR OU BRINCAR E ESTUDAR? O que dizem as crianças sobre o brincar e a brincadeira no 1 ano do Ensino Fundamental? Resumo JAIRO GEBIEN - UNIVALI 1 Esta pesquisa visa investigar os momentos

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

A Pesquisa Crítica de Colaboração- aspectos teóricos-metodológicos da pesquisa

A Pesquisa Crítica de Colaboração- aspectos teóricos-metodológicos da pesquisa O BRINCAR NO PROCESSO DE REFLEXÃO CRÍTICA ENTRE PESQUISADORAS E COORDENADORAS DE CRECHES Resumo ABREU, Maritza Dessupoio de 1 - UFJF GOMES, Lilian Marta Dalamura 2 - UFJF SCHAPPER, Ilka 3 - UFJF Grupo

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇO FÍSICO NA CRECHE ( os cantinhos ), que possibilitou entender o espaço como aliado do trabalho pedagógico, ou seja, aquele que

ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇO FÍSICO NA CRECHE ( os cantinhos ), que possibilitou entender o espaço como aliado do trabalho pedagógico, ou seja, aquele que Introdução A formação continuada iniciou-se com um diagnóstico com os profissionais que atuam nos Centros de Educação Infantil do nosso município para saber o que pensavam a respeito de conceitos essenciais

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PESQUISA-INTERVENÇÃO EM ESCOLA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO.

FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PESQUISA-INTERVENÇÃO EM ESCOLA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. 1 FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO DE PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PESQUISA-INTERVENÇÃO EM ESCOLA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Autora: MERLI, Angélica de Almeida - UNINOVE - angel.almeida@uninove.edu.br

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL

PROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL EDUCAÇÃO INFANTIL 01) Tomando como base a bibliografia atual da área, assinale a alternativa que destaca CORRE- TAMENTE os principais eixos de trabalho articuladores do cotidiano pedagógico nas Instituições

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓSTICA Profa. Me. Michele Costa (Professora do Curso de Pedagogia das Faculdades COC) 06 e 07/04/2010 CONVERSAREMOS SOBRE: Planejamento e RCN: Oralidade na Educação

Leia mais

Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais

Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Metodologia e Prática de Ensino de Ciências Sociais Metodologia I nvestigativa Escolha de uma situação inicial: Adequado ao plano de trabalho geral; Caráter produtivo (questionamentos); Recursos (materiais/

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

********** É uma instituição destinada ao atendimento de crianças de 0 a 3 anos e faz parte da Educação Infantil. Integra as funções de cuidar e

********** É uma instituição destinada ao atendimento de crianças de 0 a 3 anos e faz parte da Educação Infantil. Integra as funções de cuidar e 1 CONCEPÇÃO DE CRECHE (0 A 3 ANOS): A Constituição Federal de 1988 assegura o reconhecimento do direito da criança a creche, garantindo a permanente atuação no campo educacional, deixando de ser meramente

Leia mais

Pedagogia. Comunicação matemática e resolução de problemas. PCNs, RCNEI e a resolução de problemas. Comunicação matemática

Pedagogia. Comunicação matemática e resolução de problemas. PCNs, RCNEI e a resolução de problemas. Comunicação matemática Pedagogia Profa. Luciana Miyuki Sado Utsumi Comunicação matemática e resolução de problemas PCNs, RCNEI e a resolução de problemas Consideram aspectos fundamentais, como: As preocupações acerca do ensino

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

Carolina Romano de Andrade Mestre em Artes-UNICAMP Faculdade Integradas de Bauru-FIB Coordenadora de Pós Graduação

Carolina Romano de Andrade Mestre em Artes-UNICAMP Faculdade Integradas de Bauru-FIB Coordenadora de Pós Graduação 1 Processo de formação de professores um olhar para a dança. Carolina Romano de Andrade Mestre em Artes-UNICAMP Faculdade Integradas de Bauru-FIB Coordenadora de Pós Graduação A Constituição Federal de

Leia mais

Atividades Pedagógicas. Abril2014

Atividades Pedagógicas. Abril2014 Atividades Pedagógicas Abril2014 I A ADAPTAÇÃO Estamos chegando ao final do período de adaptação do grupo IA e a cada dia conhecemos mais sobre cada bebê. Começamos a perceber o temperamento, as particularidades

Leia mais

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital SALERNO, Daniela Prado 1 VIEIRA, Vania Maria de Oliveira

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR: REFLETINDO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR: REFLETINDO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR: REFLETINDO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Gislaine Franco de Moura (UEL) gislaine.franco.moura@gmail.com Gilmara Lupion Moreno (UEL) gilmaralupion@uel.br

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS

Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Curso de Especialização Educação Infantil 2ª Edição EMENTA DAS DISCIPLINAS Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem da Criança de 0 a 5 anos Docente do Curso Gilza Maria Zauhy Garms Total da Carga

Leia mais

Apresentação do Professor. Educação Infantil: Procedimentos. Teleaula 1. Ementa. Organização da Disciplina. Contextualização.

Apresentação do Professor. Educação Infantil: Procedimentos. Teleaula 1. Ementa. Organização da Disciplina. Contextualização. Educação Infantil: Procedimentos Teleaula 1 Prof. Me. Mônica Caetano da Silva tutoriapedagogia@grupouninter.com.br Pedagogia Apresentação do Professor Pedagogia (PUCPr) Especialização em Psicopedagogia

Leia mais

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID Victor Silva de ARAÚJO Universidade Estadual da Paraiba sr.victorsa@gmail.com INTRODUÇÃO A monitoria é uma modalidade

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO)

METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO) METODOLOGIA: O FAZER NA EDUCAÇÃO INFANTIL (PLANO E PROCESSO DE PLANEJAMENTO) Celi Terezinha Wolff 24 de Junho de 2014 Em trios caracterizar e apresentar para o grande grupo: processo de planejamento; plano

Leia mais

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico Mariana Antoniuk 1 Dêivid Marques 2 Maria Angela Barbato Carneiro ( orientação) 3 Abordando as diferentes linguagens da criança neste ano, dentro do

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADADE LITORAL NORTE/OSÓRIO GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADADE LITORAL NORTE/OSÓRIO GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADADE LITORAL NORTE/OSÓRIO GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA CLAINES KREMER GENISELE OLIVEIRA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: POR UMA PERSPECTIVA DE RELAÇÕES ENTRE

Leia mais

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA Educação Infantil METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA s s s Precisao e organizacao nos conceitos A agitação é a mesma. Com algumas adaptações ao espaço e ao tempo, a rotina e as histórias

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa EDUCAÇÃO INFANTIL JUSTIFICATIVA O momento social, econômico, político e histórico em que vivemos está exigindo um novo perfil de profissional, de cidadão: informado, bem qualificado, crítico, ágil, criativo,

Leia mais

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA Profª. Ms. Marilce da Costa Campos Rodrigues - Grupo de estudos e pesquisas em Política e Formação Docente: ensino fundamental

Leia mais

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓTICA. Profa. Me. Michele Costa

O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓTICA. Profa. Me. Michele Costa O PLANEJAMENTO E A AVALIAÇÃO INICIAL/DIAGNÓTICA Profa. Me. Michele Costa CONVERSAREMOS SOBRE: CONCEITOS DE PLANEJAMENTO CURRÍCULO EIXOS DE TRABALHO www.zaroio.com.br As Cem Linguagens da Criança. A criança

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

Núcleo de Educação Infantil Solarium

Núcleo de Educação Infantil Solarium 0 APRESENTAÇÃO A escola Solarium propõe um projeto de Educação Infantil diferenciado que não abre mão do espaço livre para a brincadeira onde a criança pode ser criança, em ambiente saudável e afetivo

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE FLORESTA ISEF PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO FLORESTA PE 2013 SUMÁRIO I. JUSTIFICATIVA II. OBJETIVO A. GERAIS B. ESPECIFICOS III. DESENVOLVIMENTO IV. CRONOGRAMA

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

OFICINAS CORPORAIS, JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS - UMA INTERVENÇÃO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO

OFICINAS CORPORAIS, JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS - UMA INTERVENÇÃO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO OFICINAS CORPORAIS, JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS - UMA INTERVENÇÃO COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE RISCO SANTOS, Fernanda Costa 1 PEREIRA, Bruna Kely da Silva 2 CANEDO, Samara Rodrigues

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

INSTITUCIÓN: Programa Primeira Infância Melhor. Departamento de Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul

INSTITUCIÓN: Programa Primeira Infância Melhor. Departamento de Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul EXPERIENCIA PRESENTADA EN FORMATO PÓSTER: Primeira Infância Melhor Fazendo Arte: Relato de experiência da Política Pública do Estado do Rio Grande do Sul/ Brasil na formação lúdica de visitadores domiciliares

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

Experiencia aprobada especialmente por el Comité de Selección de OMEP para su publicación electrónica:

Experiencia aprobada especialmente por el Comité de Selección de OMEP para su publicación electrónica: Experiencia aprobada especialmente por el Comité de Selección de OMEP para su publicación electrónica: Construcción de un proyecto educativo en el Museo de Arte: pensando la mediación cultural para la

Leia mais

IMPLANTANDO OS DEZ PASSOS DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL RELATO DE UMA EXPERIENCIA

IMPLANTANDO OS DEZ PASSOS DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL RELATO DE UMA EXPERIENCIA IMPLANTANDO OS DEZ PASSOS DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL RELATO DE UMA EXPERIENCIA SANTANA, Luiza Alves de 1 ; COSTA, Cláudia Caetano de Oliveira 2 ; BRASIL, Elisama Barbosa 3 ; GALVÃO, Marcus

Leia mais

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA

DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA DA TEORIA À PRÁTICA: UMA ANÁLISE DIALÉTICA JURUMENHA, Lindelma Taveira Ribeiro. 1 Universidade Regional do Cariri URCA lindelmafisica@gmail.com FERNANDES, Manuel José Pina 2 Universidade Regional do Cariri

Leia mais

TUTORIA DE ESTÁGIO: CONTRIBUIÇÕES À FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

TUTORIA DE ESTÁGIO: CONTRIBUIÇÕES À FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS TUTORIA DE ESTÁGIO: CONTRIBUIÇÕES À FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS Gabriella Pizzolante da Silva Universidade Federal de São Carlos gabriellapizzolante@gmail.com Maria José da Silva Rocha - Universidade

Leia mais

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL ANTECEDENTES Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum

Leia mais

Tempos e Espaços na Educação Infantil

Tempos e Espaços na Educação Infantil Tempos e Espaços na Educação Infantil PPPPPP Professora Esp. :Adriana Maria Ramos Barboza PPPPpProfessorappppPPPPPP PP çç É tarefa dos educadores organizar o espaço e o tempo das escolas infantis, sempre

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

DESENVOLVIMENTO LÚDICO COM BEBÊS: REPENSANDO OS POSSÍVEIS ESPAÇOS

DESENVOLVIMENTO LÚDICO COM BEBÊS: REPENSANDO OS POSSÍVEIS ESPAÇOS DESENVOLVIMENTO LÚDICO COM BEBÊS: REPENSANDO OS POSSÍVEIS ESPAÇOS Marcielen Vieira Santana (Autora) 1 Alessandra B. da Rocha (Co-autora) 2 Introdução Este trabalho surge da necessidade de compreender sobre

Leia mais

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS

O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS O DESAFIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM PATOS, PARAÍBA: A PROFICIÊNCIA DOS ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE PATOS Davi Argemiro Henrique Cardoso de Oliveira e-mail: davicardosod@gmail.com Francione Gomes Silva

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

O MUNDO DAS FORMIGAS LAMANA, Isabel C. A. C. MESSIAS, Leidi Renata SPRESSOLA, Nilmara H.

O MUNDO DAS FORMIGAS LAMANA, Isabel C. A. C. MESSIAS, Leidi Renata SPRESSOLA, Nilmara H. O MUNDO DAS FORMIGAS LAMANA, Isabel C. A. C. MESSIAS, Leidi Renata SPRESSOLA, Nilmara H. Resumo O tema das formigas foi escolhido de maneira espontânea devido ao grande número das mesmas em nossa escola,

Leia mais

Dreamshaper, Jovens empreendedores construindo o futuro.

Dreamshaper, Jovens empreendedores construindo o futuro. Dreamshaper, Jovens empreendedores construindo o futuro. E.E. Prof. José Pereira Éboli Sala 12 - Sessão 2 Professor(es) Apresentador(es): Meire Regina de Almeida Siqueira Maria Regina Nunes de Campos Realização:

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA Daricson Caldas de Araújo (IFPE) daricsoncaldas@gmail.com RESUMO Este artigo de revisão de literatura

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes

Presença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes Capítulo 15 - Artes Visuais Introdução As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto

Leia mais

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Anne Caroline Paim Baldoni Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Leia mais

O ESTUDO DE CIÊNCIAS NATURAIS ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA RESUMO

O ESTUDO DE CIÊNCIAS NATURAIS ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA RESUMO O ESTUDO DE CIÊNCIAS NATURAIS ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA OLIVEIRA, Araújo Vanilza FEITOZA, Saraiva Izis IE/UFMT RESUMO A presente pesquisa foi desenvolvida numa Escola Municipal de Ensino Básico localizada

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL NA CONTEMPORANEIDADE: CONCEPÇÃO E DESAFIO

EDUCAÇÃO INFANTIL NA CONTEMPORANEIDADE: CONCEPÇÃO E DESAFIO EDUCAÇÃO INFANTIL NA CONTEMPORANEIDADE: I ENCONTRO ESTADUAL MEC E MPPE DE EDUCAÇÃO ACESSO E QUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA EM PERNAMBUCO 20.09.2013 Aspectos históricos (tempo recente) Século XX: Os direitos

Leia mais

OBSERVANDO A PRÁTICA DOCENTE E O APRENDIZADO DAS CRIANÇAS EM UMA CRECHE MUNICIPAL DA CIDADE DO RECIFE PRISCILLA SILVESTRE DE LIRA OLIVEIRA

OBSERVANDO A PRÁTICA DOCENTE E O APRENDIZADO DAS CRIANÇAS EM UMA CRECHE MUNICIPAL DA CIDADE DO RECIFE PRISCILLA SILVESTRE DE LIRA OLIVEIRA 1 OBSERVANDO A PRÁTICA DOCENTE E O APRENDIZADO DAS CRIANÇAS EM UMA CRECHE MUNICIPAL DA CIDADE DO RECIFE PRISCILLA SILVESTRE DE LIRA OLIVEIRA 1. Introdução: Compreendendo que a Educação Infantil é uma etapa

Leia mais

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Unidade I Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Introdução A disciplina Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil tem o objetivo de provocar reflexões

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA SUBPROJETO: PEDAGOGIA Alfabetizar letrando com as tecnologias INTRODUÇÃO A escola necessita formar seu aluno a aprender a ler o mundo, ter autonomia para buscar seu conhecimento, incentivá-lo a ser autor

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

PLANEJAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA.

PLANEJAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA. PLANEJAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA. OLIVEIRA 1, Jordânia Amorim da Silva. SOUSA 2, Nádia Jane de. TARGINO 3, Fábio. RESUMO Este trabalho apresenta resultados parciais do projeto

Leia mais

SIMPÓSIO SOBRE ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO PAUTA

SIMPÓSIO SOBRE ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO PAUTA SIMPÓSIO SOBRE ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO PAUTA 14h - Início Das 14h às 14h15 - Abertura dos trabalhos com o Presidente do Conselho, Luiz Tadeu Pessutto e Secretária

Leia mais

Brincadeiras que ensinam. Jogos e brincadeiras como instrumentos lúdicos de aprendizagem

Brincadeiras que ensinam. Jogos e brincadeiras como instrumentos lúdicos de aprendizagem Brincadeiras que ensinam Jogos e brincadeiras como instrumentos lúdicos de aprendizagem Por que as crianças brincam? A atividade inerente à criança é o brincar. A criança brinca para atribuir significados

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO: PEDAGOGIA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA I. Dados de Identificação: Escola:Escola Estadual Arthur Damé Professor (a): Professora supervisora do Pibid:

Leia mais

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL

DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL DICA PEDAGÓGICA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. TÍTULO DO PROGRAMA As Histórias do Senhor Urso 2. EPISÓDIO(S) TRABALHADO(S): O piado da coruja 3. SINOPSE DO(S) EPISÓDIO(S) ESPECÍFICO(S) O episódio O piado da Coruja

Leia mais