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1 O Plano de combate à evasão e fraude do governo é insuficiente Pág. 1 AS MEDIDAS ANUNCIADAS PELO GOVERNO PARA COMBATER A EVASÃO E A FRAUDE CONTRIBUTIVA NA SEGURANÇA SOCIAL SÃO INSUFICIENTES RESUMO DESTE ESTUDO Este estudo prova nomeadamente o seguinte: 1- As medidas constantes do Plano apresentado pelo governo que poderão ter alguns resultados são as que visam, por um lado, os trabalhadores (combate às baixas fraudulentas, combate a trabalhar e receber subsidio de emprego) e, por outro lado, as empresas que não pagam a totalidade ou parte das contribuições e descontos que declararam à Segurança Social (segundo o ministro, esta divida atinge actualmente milhões de euros), ficando de fora a verdadeira fraude e evasão contributiva que não consta das declarações de remunerações enviadas pelas empresas, através da Internet, à Segurança Social. E isto porque o governo não indica os meios que irão ser utilizados para combater a verdadeira fraude e evasão contributiva, preferindo o ministro falar de uma solução vaga que define como agir com inteligência, aumentando a eficácia das acções dizendo mesmo que as medidas vão ser realizadas sem acréscimos de custos nem de recursos humanos. Uma espécie de solução milagrosa que consistiria em fazer omeletas sem ovos 2- Uma estimativa feita leva à conclusão que, só no período compreendido entre 1999 e 2004, a receita potencial perdida pela Segurança Social atingiu milhões de euros (2.500 milhões de contos), sendo milhões de euros referentes apenas ao ano de A confirmar o aumento da fraude e evasão contributiva está a diminuição das receitas da Segurança Social de contribuições que, entre 2003 e 2004, passaram de milhões de euros para milhões de euros. (quadro I). E é evidente que um combate eficaz a uma evasão e fraude desta dimensão não se faz sem meios como parece pensar o governo. 3- O regime dos trabalhadores independentes, cujo número deverá rondar os 890 mil, gera todos os anos um défice à Segurança Social que nunca foi autonomizado nas Contas da Segurança Social. Segundo previsões constantes do Livro Branco da Segurança Social só no período compreendido entre 1995 e 2005 o défice gerado pelo regime dos Independentes deverá ter sido superior a milhões de euros (mais de 300 milhões de contos) a preços actuais. Este défice tem sido suportado pelas receitas do Regime Geral dos Trabalhadores por Conta de Outrem. 4- A medida proposta pelo governo para resolver o défice do regime dos Independentes é manifestamente insuficiente (o desconto mínimo passar a ser feito sobre uma remuneração fictícia correspondente a um salário e meio mínimo nacional). O que é necessário fazer é tornar transparentes o Orçamento e as Contas da Segurança Social de forma que se fique a saber quais são as receitas e as despesas efectivas de cada regime, em particular, do regime dos Independentes, para que se conheça qual é o défice verdadeiro de cada um dos regimes (se existir), o que não se conhece actualmente e depois definir como cada um deles é ou deve ser financiado. As medidas necessárias a aplicar ao regime dos Independentes são, a nosso ver, as seguintes: (a) Os descontos deviam passar a ser calculados sobre remunerações reais e não convencionais, ou seja, fictícias, como sucede actualmente e como vai continuar a ser com a proposta apresentada pelo governo; (b) As entidades que tenham trabalhadores com recibo verde passem a suportar a contribuição patronal para a Segurança Social, e não sejam os trabalhadores a pagar essas contribuições como acontece actualmente e vai continuar a suceder com a proposta do governo. A solução que defendemos é semelhante à que vigora para o IVA, em que os trabalhadores independentes facturam a partir de um determinado valor o IVA, entregando-o depois ao Estado. 5- As medidas que defendemos para combater a evasão e a fraude contributiva são nomeadamente as seguintes:: (a) Cruzamento sistemático, e não pontual como defendia Bagão Félix, dos dados da Base de Contribuintes da Administração Fiscal com os da Segurança Social, o que exige duas bases nacionais e uma chave comum que não existe; (b) Um grande reforço de meios humanos e de equipamentos na inspecção da Segurança Social, o que nem é referido no Plano apresentado pelo governo; (c) Articulação entre a Inspecção Tributária e Inspecção da Segurança Social o que também não é referido no Plano do governo; (d) Enquanto cada trabalhador não puder ter acesso, pela Internet, ao registo dos descontos que lhe foram feitos pela entidade patronal entregues na Segurança Social para os poder controlar, afixação obrigatória na empresa mensalmente de uma cópia da declaração de remunerações enviada à Segurança Social e de um fotocópia do recibo do pagamento mensal à Segurança Social. 6- Esperemos que a insuficiência deste Plano e os resultados que com base nele se obtiveram não sejam mais tarde utilizados para tomar medidas contra os trabalhadores (retirando direitos ou agravando encargos) com o pretexto de que a situação da Segurança Social é de desequilibro, até porque o ministro já começou a dizer aos órgãos da comunicação oficial que a situação é de equilíbrio difícil parecendo pretender já preparar o terreno nesse sentido.

2 O Plano de combate à evasão e fraude do governo é insuficiente Pág. 2 O governo PS acabou de anunciar aquilo a que chamou Plano Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Evasão Contributivas e Prestacionais (PNPCFECP) que, embora integrando algumas intenções positivas, é claramente insuficiente quer para combater com eficácia a evasão e a fraude contributiva quer para enfrentar os problemas da Segurança Social resultantes da desaceleração económica e do aumento do desemprego. E isto porque não define com clareza que meios vão ser utilizados para alcançar os objectivos enunciados ou subjacentes preferindo refugiarse em meras declarações como a solução está em agir com inteligência, as medidas vão ser realizadas sem acréscimo de custos nem de recursos humanos, etc... E para concluir isso basta ter presente o seguinte. É IMPORTANTE DISTINGUIR ENTRE DIVIDAS E FRAUDE E EVASÃO As dívidas à Segurança Social são calculadas com base na comparação entre aquilo que as empresas declaram que devem e aquilo que pagam à Segurança Social. E o que declaram que devem consta da Declaração de Remunerações que são obrigadas a enviar mensalmente, através da Internet, à Segurança Social, que tem o número de contribuinte da empresa, o número da segurança social de cada trabalhador, os nomes dos trabalhadores, as suas categorias profissionais, os dias trabalhados, as remunerações pagas, os descontos que a empresa fez aos trabalhadores e o valor da contribuição da empresa para a Segurança social. É precisamente a soma do valor dos descontos feitos aos trabalhadores mais a contribuição da empresa que consta dessa declaração enviada que é o valor que cada empresa devia pagar à Segurança Social e que comparando com o que pagou efectivamente se obtém o que deve, ou seja, a divida das empresas à Segurança Social.. De acordo com dados fornecidos pelo ministro da Segurança Social e do Trabalho a divida das empresas à Segurança Social, calculada desta forma, atinge, neste momento, cerca milhões de euros, ou seja, 660 milhões de contos (jornal de Noticias de 23 de Abril de 2005). Mas a evasão e a fraude contributiva não é isto. As empresas e os particulares que cometem fraude e evasão não declaram nada à Segurança Social, pois não apresentam as Declarações de Remunerações referidas anteriormente que são obrigados a enviar à Segurança Social, ou se as apresentam os dados que constam delas ou são falsos ou são incompletos. Em relação a estas empresas, como a Segurança Social não conhece a sua divida efectiva porque não recebe das empresas e dos trabalhadores a informação necessária, o que se pode fazer é uma estimativa da receita perdida devido à fraude e evasão. E essa estimativa que vai-se procurar fazer com o objectivo de tornar claro qual a dimensão da perda de receitas que a Segurança Social está a sofrer anualmente.. AS CONTRIBUIÇÕES E DESCONTOS NÃO PAGOS À SEGURANÇA SOCIAL EM 2004 ATINGIRAM MILHÕES DE EUROS Para se poder fazer uma estimativa daquilo que chamamos receita potencial da Segurança Social tem-se que se estimar o volume de remunerações pagas anualmente no nosso País em cada um dos últimos anos, assim como a parte dessas remunerações que, por lei, não estão obrigados a contribuir para a Segurança Social. As remunerações que não estão sujeitas a descontos e a pagar contribuições para a Segurança Social são as dos trabalhadores da Administração Pública que o fazem para a Caixa Geral de Aposentações, e uma parte das remunerações dos trabalhadores do sistema bancário cuja segurança social está coberta por fundos de pensões controlados pelos respectivos bancos.

3 O Plano de combate à evasão e fraude do governo é insuficiente Pág. 3 Deduzindo às Remunerações Totais do País as remunerações dos trabalhadores da Administração Pública assim como as dos trabalhadores bancários abrangidos por fundos de pensões bem como mais uma pequena parcela para fazer face a outros pequenos regimes obtém-se os valores constantes da coluna com o titulo de Remunerações sujeitas a descontos para a Segurança Social do quadro I. Depois para calcular aquilo que a Segurança Social devia receber aplica-se ao valor das remunerações referidas anteriormente a Taxa Social Única, ou seja, a taxa global de 34,75%. Seguidamente deduz-se a esta valor assim obtido o valor dos descontos e contribuições efectivamente recebidos pela Segurança Social, obtendo-se os valores que constam da coluna com o titulo RECEITA PERDIDA do quadro seguinte. QUADRO I Estimativa da receita potencial (que podia receber) da Segurança Social e receita efectiva da Segurança Social (a que recebeu) entre 1999 e 2004 REMUNERAÇÕES REMUNERAÇÕES CONTRIBUIÇÕES E DESCONTOS RECEITA RECEITA TOTAIS DO PAÍS SUJEITAS A DES- QUE A SEGURANÇA SOCIAL PERDIDA PERDIDA ANOS Milhões euros CONTOS PARA A DEVIA RECEBER RECEBEU Milhões % SEGURANÇA SOCIAL (Receita Potencial) (Receita Efectiva) Euros do PIB Milhões euros Milhões euros Milhões euros ,60% ,20% ,50% ,80% ,70% (*) SOMA FONTE: Remunerações País: BOLETIM ECONÓMICO Junho de 2004 Banco de Portugal Remunerações da Função Pública : RELATÓRIOS DA CGA : : Contribuições recebidas pela Segurança Social : CGE; 2004 : (*) Boletim Informativo Janeiro de 2005, Direcção Geral do Orçamento Ministério das Finanças É importante chamar a atenção para o facto que, de acordo com o Boletim Informativo de Janeiro de 2005 disponível no site da Direcção do Orçamento, o valor das contribuições e descontos recebidos pela Segurança Social em 2004 ( milhões de euros) foram inferiores às do ano de 2003 ( milhões de euros). Esta evolução negativa na parcela mais importante das receitas da Segurança Social para além de ter como causa a desaceleração económica e o aumento do desemprego, é fundamentalmente determinada pelo aumento significativo da fraude e evasão contibutiva. Os dados do quadro anterior também permitem concluir o seguinte: considerando o período , a Segurança Social perdeu, devido à fraude, à evasão, à não cobrança, a isenções, e a existência de uma multiplicidade de taxas de privilégio (mais de 40 taxas diferentes todas elas inferiores à Taxa Social Única ), etc., receitas avaliadas em cerca de milhões de euros (mais de milhões de contos), portanto em apenas 6 anos. E esta perda de receita (contribuições não cobradas), no lugar de diminuir, até tem aumentado nos últimos anos. Efectivamente, este volume de receita potencial não cobrado tem aumentado de uma forma continua atingindo, em 2004, cerca de milhões de euros (579 milhões de contos), ou seja, mais 62,7% do que em É certo que este numero é um valor indicativo mas ele dá bem uma ideia da dimensão da receita potencial que a Segurança Social poderia obter com um sistema de cobrança eficaz que combatesse efectivamente a evasão e a fraude contributiva, e que conseguisse cobrar a receita declarada e que eliminasse a multiplicidade de taxas de contribuição muito mais baixas que a Taxa Social Única que continuam a usufruir grupos privilegiados da população, os quais contribuem, nomeadamente as entidades patronais, para a Segurança Social com muito menos do que a Taxa Social Única, mas cujas pensões de reforma são calculados da mesma forma que as dos trabalhadores por conta de outrem.

4 O Plano de combate à evasão e fraude do governo é insuficiente Pág. 4 A simples comparação entre o valor da divida das empresas à Segurança Social tornado publico pelo ministro da Segurança Social em Abril de milhões de euros que é uma divida acumulada ao longo de vários anos e os valores estimados de perda de receita potencial pela Segurança Social em apenas 6 anos milhões de euros mostra que aquela divida representa apenas uma pequena parcela da elevadíssima receita potencial que a Segurança Social está a perder. O REGIME DOS INDEPENDENTES SÓ NOS ÚLTIMOS 10 ANOS DEVE TER GERADO UM DÉFICE À SEGURANÇA SOCIAL SUPERIOR A MILHÕES DE EUROS No 4º trimestre de 2004, de acordo com as Estatísticas de Emprego publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística, existiam em Portugal trabalhadores independentes, conhecidos também por trabalhadores de recibo verde e denominados pelo INE como trabalhadores por conta própria como isolado. De acordo com previsões constantes do Livro Branco da Segurança Social (pág. 113) este regime deve ter gerado à Segurança Social, só nos últimos 10 anos, um défice superior a milhões de euros a preços actuais (mais de 300 milhões de contos), estando este défice a ser suportado pelas receitas do regime geral dos trabalhadores de conta de outrem. Este regime beneficia fundamentalmente as entidades patronais, que deixam assim de ter de contribuir para a Segurança Social, tendo o trabalhador que, em muitos casos exerce as mesmas actividades e é sujeito às mesmas condições que um trabalhador por conta de outrem, de pagar o seu desconto para a Segurança Social assim como a contribuição que devia ser paga pela empresa onde trabalha. Como se sabe existem actualmente dois esquemas de protecção para os trabalhadores independentes que são : (1) O esquema obrigatório de prestações em que o trabalhador desconta 25,4% da remuneração convencional declarada, tendo direito às prestações de maternidade, de paternidade, de adopção, de invalidez, de velhice, de morte e de doenças profissionais; (2) Esquema alargado de prestações, em que o trabalhador tem de descontar 32% da remuneração convencional declarada tendo direito, para alem das prestações do esquema anterior, também ao subsidio de doenças. A remuneração a que se aplica aquelas percentagens é a chamada remuneração convencionada ou fictícia, que muitas vezes não corresponde à que o trabalhador aufere, já que é uma remuneração que se obtém multiplicando o salário mínimo nacional por um número que pode variar de 1 a 12, escolhendo o trabalhador livremente o valor com base no qual pretende fazer o desconto para a Segurança Social. A medida proposta pelo governo é que o valor mais baixo não pode corresponder a um salário mínimo nacional com actualmente sucede, mas tem de ser um salário e meio. É evidente que esta medida não resolve o problema do défice persistente que existe no regime dos independentes. A primeira coisa a fazer seria tornar as Contas da Segurança Social transparentes, o que não sucede actualmente, autonomizando no Orçamento e naquelas Contas o regime dos independentes (esta obrigação consta do artº 3 do Decreto Lei 328/93, embora nunca tenha sido cumprida a nível do Orçamento e das Contas da Segurança Social) assim como em relação a cada um dos outros regimes, para que se pudesse saber verdadeiramente quais são as receitas e despesas de cada regime, o que actualmente não se sabe. Depois haveria que tomar medidas para que os regimes contributivos pudessem ser financeiramente autosustentáveis, o que actualmente não sucede com alguns deles, tendo o regime dos trabalhadores de conta de outrem abrangidos pela Taxa Social Única de financiar outros regimes. Em relação ao regime dos independentes as medidas a implementar para garantir a sustentabilidade financeira seriam nomeadamente as seguintes: (1) Tornar público qual é o défice anual real deste regime que se continua a ignorar ou a manter em

5 O Plano de combate à evasão e fraude do governo é insuficiente Pág. 5 segredo; (2) Os descontos para a Segurança Social deste regime deviam passar a ser feitos com base em remunerações reais e não convencionais ou fictícias como actualmente sucede, e como vai continuar a suceder com a proposta do governo; (3) As entidades que utilizam trabalhadores com recibos verdes deviam suportar a parte das contribuições patronais para a Segurança Social, que agora são pagas pelos trabalhadores, pelo menos a partir de um determinado valor, à semelhança do que já sucede actualmente a nível do IVA que, a partir de um determinado valor, o trabalhador começa a facturar também o imposto e a entregá-lo ao Estado. AS MEDIDAS INSUFICIENTES DO PNPCFECP DO GOVERNO E O QUE É NECESSÁRIO PARA SE COMBATER EFICAZMENTE A FRAUDE E A EVASÃO CONTRIBUTIVA Contrariamente àquilo que o governo pretende fazer crer, um verdadeiro combate à evasão e fraude a nível quer da Segurança Social quer fiscal não se faz apenas com ambição e inteligência, mas fundamentalmente com meios e firmeza politica. Em relação à firmeza politica, e relativamente às medidas anunciadas, a sua insuficiência parece ser manifesta para alcançar resultados com algum significado, até porque as medidas enunciadas que poderão ter maior eficácia estão mais direccionadas contra os trabalhadores que, segundo o governo, abusam dos subsídios de doença ou que fazem biscates quando estão a receber o subsidio de desemprego. Não se está a dizer que não seja necessário moralizar o sistema também neste campo. No entanto, os verdadeiros ganhos a obter para a Segurança Social não serão certamente neste campo, mas fundamentalmente no combate à fraude e evasão contributiva que continuam a praticar impunemente milhares e milhares de empresas. E neste campo é necessário um Plano muito mais ambicioso e certamente mais meios do que aqueles que o governo se propõe disponibilizar para tal fim. Entre algumas das medidas necessárias para desenvolver um combate eficaz contra a evasão e fraude distributiva destacaríamos as seguintes: 1. Cruzamento sistemático, e não pontual, e não pontual como pretendia fazer Bagão Félix, dos dados quer da declaração de inicio de actividades quer das declarações de custos e proveitos para efeitos de IRC entregues à Administração Fiscal com os dados da inscrição e da declaração de remunerações à Segurança Social. Isto para poder ser realizado exige que a nível da Administração Fiscal exista uma base de dados informática nacional única com dados de todos os contribuintes e que a nível da Segurança Social exista também uma base nacional única com dados de todos os contribuintes e que, para além disso, exista também uma chave comum as duas bases de dados, que poderá ser o número de contribuinte de pessoa colectiva. Tudo isto é necessário para se poder actuar com ambição e inteligência, para usar as palavras do 1º ministro, mas parece que ainda não existe e no Plano não se indicam que meios se disporá para tal fim. 2. Um reforço grande dos serviços de inspecção da Segurança Social, cuja capacidade de intervenção foi em grande parte destruída pelo governo PSD/PP, já que os trabalhadores destes serviços que se aposentaram não foram substituídos, encontrando-se neste momento estes serviços extremamente fragilizados. No entanto, o Plano apresentado pelo governo não refere qualquer medidas neste campo, e o combate contra a fraude e evasão envolve muito trabalho no terreno, com deslocações às empresas, e sem meios humanos, equipamentos e viaturas é impossível realizá-lo. 3. Uma perfeita articulação entre a inspecção tributária e a inspecção da Segurança Social de forma a tirar partido de sinergias (Porque razão a inspecção tributária quando faz o levantamento das dividas fiscais, não faz também das dividas à Segurança Social?), o que não é nem considerado no Plano apresentado pelo governo.

6 O Plano de combate à evasão e fraude do governo é insuficiente Pág A possibilidade de cada beneficiário, ou seja, trabalhador saber se o desconto que a entidade patronal fez na sua remuneração foi entregue à Segurança Social através da utilização do seu cartão de segurança social, à semelhança do que faz numa caixa de Multibanco quando pretende saber se o seu ordenado já foi depositado pela entidade patronal (em alternativa, enquanto isso não sucedesse, a entidade patronal deveria ser obrigada a afixar mensalmente na empresa, em lugar acessível a todos os trabalhadores, uma copia da declaração de remunerações acompanhado do recibo de pagamento à Segurança Social). Os problemas que enfrenta a Segurança Social a nível de sustentabilidade financeira não se reduzem a um combate eficaz contra a fraude e evasão contributiva, embora este combate seja muito importante. Eles também se prendem com o sistema de calculo das contribuições das empresas para a Segurança Social que está desactualizado ( foi pensado para uma realidade de 50 anos atrás), que necessita de ser actualizado e modernizado. Mas sobre esta importantíssima questão o governo nada disse nem esclareceu.. Na entrevista que o ministro da Segurança Social e do Trabalho deu à SIC afirmou que a situação da Segurança Social é de um equilíbrio difícil (Diário de Noticias, ). Esperemos que a insuficiência das medidas do Plano apresentado pelo governo que ficou claro neste estudo e, consequentemente, também a previsível insuficiência a nível de resultados, não venha depois a ser utilizado daqui a poucos meses para justificar medidas contra os direitos dos trabalhadores (ex.: redução de direitos, aumento de descontos, subida dos impostos que mais atingem os trabalhadores, etc.), a pretexto de que o equilíbrio difícil se tornou desiquilibrio. Eugénio Rosa Economista edr@mail.telapac.pt Tel de Abril 2005

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