COMO SE CALCULA ACTUALMENTE A PENSÃO DE REFORMA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COMO SE CALCULA ACTUALMENTE A PENSÃO DE REFORMA"

Transcrição

1 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 1 COMO SE CALCULA ACTUALMENTE A PENSÃO DE REFORMA dos trabalhadores abrangidos pelo Regime Geral da Segurança Social e dos trabalhadores que entraram para a Administração Pública depois de Os efeitos nas pensões da reforma da Segurança Social do PS É necessário revogar a Lei 4/2007 e o Decreto-Lei 187/2007 do governo PS e substituir por nova legislação que garanta pensões condignas Eugénio Rosa Economista Junho de 2007

2 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 2 INDICE I A DIMINUIÇÃO DA PENSÃO DETERMINADA PELA REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL DO GOVERNO PS... 3 II REGRAS GERAIS A UTILIZAR NO CÁLCULO DA PENSÃO DE REFORMA... 5 A)- 1ª SITUAÇÃO: O trabalhador inscreveu-se na Segurança Social... 5 antes de a) Caso em que o trabalhador reforma-se até b) Caso em que o trabalhador reforma-se depois de B- 2ª SITUAÇÃO : O trabalhador inscreveu-se na Segurança Social depois de III CÁLCULO DAS REMUNERAÇÕES DE REFERÊNCIA COM BASE NOS 10 MELHORES ANOS DOS ÚLTIMOS 15 ANOS E COM BASE EM TODA A CARREIRA CONTRIBUTIVA QUE SERVEM PARA CALCULAR AS PENSÕES DE REFORMA... 8 IV CALCULO DA PENSÃO COM BASE NOS VALORES DE REFERÊNCIA OBTIDOS A) PENSÃO CALCULADA COM BASE NO VALOR DE REFERENCIA RELATIVO AOS 10 MELHORES ANOS DOS ÚLTIMOS 15 ANOS B) PENSÃO CALCULADA COM BASE NO VALOR DE REFERÊNCIA REFERNTE TODA A CARREIRA CONTRIBUTIVA C) PENSÃO QUE O TRABALHADOR RECEBERIA SE NÃO EXISTISSE O FACTOR DE SUSTENTABILIDADE, OU OUTRO FACTOR DE REDUÇÃO DA PENSÃO D) VALOR DA PENSÃO DEPOIS DE APLICADO O FACTOR DE SUSTENTABILIDADE V CALCULO DA PENSÃO POR ANTECIPAÇÃO DA IDADE REFORMA.. 16 VI - BONIFICAÇÃO NA PENSÃO POR TRABALHAR PARA ALÉM DA IDADE LEGAL DE REFORMA VII A FORMULA DE ACTUALIZAÇÃO DAS PENSÕES APROVADA PELO GOVERNO PS NÃO GARANTE A TODOS OS TRABALHADORES QUE JÁ ESTÃO REFORMADOS A MANUTENÇÃO DO PODER DE COMPRA DAS SUAS PENSÕES... 17

3 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 3 I A DIMINUIÇÃO DA PENSÃO DETERMINADA PELA REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL DO GOVERNO PS Muitos portugueses têm-me pedido, nomeadamente por e.mail, para explicar, como se calcula a sua pensão de reforma. Na impossibilidade de o fazer para cada um, decidi elaborar este pequeno estudo com o objectivo de fornecer os elementos necessários a esse cálculo (parafraseando o ditado chinês é mais útil fornecer os instrumentos para calcular a pensão, o que permitirá a cada um saber quais as consequências da reforma da Segurança Social do governo Sócrates na sua pensão e gerir a sua reforma, do que tentar calcular a pensão de cada um já que isso é materialmente impossível), embora não seja uma tarefa fácil. Em anexo juntamos uma folha de cálculo para facilitar a cada um esse trabalho Mas estaremos disponíveis para tirar as dúvidas que ainda subsistirem ou alguma deficiência que eventualmente surja. E têm interesse em saber qual a pensão que receberão porque estão cada vez mais preocupados com o seu futuro. E isto porque está-se a tornar-se claro para os portugueses que a reforma da Segurança Social feita pelo governo do PS irá determinar uma redução muito significativa nas pensões dos trabalhadores que se reformarem no futuro. A redução na pensão é clara se comparamos a pensão que o trabalhador receberia se a sua reforma fosse calculada com base na antiga formula, ou seja, com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos anteriores à data da reforma do trabalhador, com a pensão que o trabalhador receberá de acordo com as novas leis da Segurança Social aprovadas pelo PS. No inicio, ainda havia muita gente que não acreditava nisso levado pela propaganda do governo. No entanto, com o acumular de provas a redução significativa determina pela reforma do governo PS está-se a tornar evidente para os portugueses. Efectivamente, primeiro foi o Banco de Portugal a vir dizer que a reforma do governo determinaria uma redução de 20% nas pensões de reforma, mas mais recentemente (Junho de 2007) a OCDE veio corrigir o Banco de Portugal dizendo que a redução não é de 20%, como tinha afirmado o Banco de Portugal, mas sim de 40%. Efectivamente, como já tínhamos escrito em vários estudos que publicamos, a redução significativa das pensões no futuro resulta do efeito conjugado de dois factores: (a) A nova formula de cálculo da pensão com base em toda a carreira contributiva; (b) A aplicação do factor de sustentabilidade do governo do PS, que é um factor de redução da pensão. Inicialmente ainda alguns acreditaram e defendiam, tomando os desejos pela realidade e sem estudarem com a necessária profundidade a questão, que a substituição da formula de cálculo da pensão com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos pela pensão calculada com base em toda a carreira contributiva seria mais vantajoso para os trabalhadores. No entanto, como era previsível e como procuramos sempre alertar, tendo em conta a realidade portuguesa, a formula de cálculo da pensão com base em toda a carreira

4 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 4 determinará, com excepção dos trabalhadores que recebem salários muito próximos do salário mínimo nacional, para a maioria dos trabalhadores portugueses valores de pensões mais baixos. A prová-lo está também o comportamento do próprio governo do PS, que apesar do Decreto-Lei 35/2002 prever a aplicação também dessa formula de cálculo aos que até tivessem completado o prazo de garantia (nº 1, do artº 12 do DL 35/2002) e também àqueles que o não tendo completado se reformassem até (nº1, do artº 14 do mesmo Decreto Lei), eliminou-a já a partir de através da nova Lei de Bases da Segurança Social (Lei 4/2007) e do Decreto- Lei 187/2007. E esta redução da pensão é ainda mais grave, se se tiver presente que, de acordo com dados divulgados pelo próprio governo, em 2005 cerca de 85% dos reformados recebiam pensões inferiores a um salário mínimo nacional e que, mesmo os que se reformaram naquele ano, 74 em cada 100 foi-lhes atribuída também uma pensão inferior a um salário mínimo nacional. E isto apesar da Segurança Social ter apresentado nos últimos anos saldos sempre positivos (2005: 321,9 milhões de euros; 2006 : milhões de euros; ºTrimestre: 413,2 milhões de euros) apesar de estar a sofrer um forte impacto negativo resultante da grave crise económica e social que o País enfrenta (entre 2001 e 2005, as despesas com o subsidio do desemprego aumentaram 107%, quando nos 5 anos anteriores 1996/2000- tinham subido apenas 15%; também entre 2001 e 2005, as contribuições recebidas pela Segurança Social cresceram apenas 12,4%, quando nos 5 anos anteriores -1996/2000 tinham aumentado 43,7%). No entanto, o próprio leitor poderá confirmar essa redução no seu caso concreto calculando a sua pensão com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos e com base em toda a carreira contributiva, e depois comparando os valores obtidos, utilizando para isso a folha de cálculo que anexamos a este estudo. Pedimos aos leitores que o fizerem para enviar os resultados dos seus cálculos para o endereço edr@mail.telepac.pt para assim podermos ficar com uma ideia da dimensão da perda. No nosso caso pessoal a pensão calculada com base em toda a carreira contributiva corresponde à cerca de metade da pensão calculada com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos. Os leitores que estejam próximo da idade de reforma aconselhamos a se dirigirem aos serviços da Segurança Social existentes em qualquer loja do cidadão (em Lisboa, existe uma loja nos Restauradores) e pedir o cálculo da sua pensão provisória preenchendo um impresso que se obtém na própria loja do cidadão. E os serviços fornecem, num prazo que ronda um mês, o valor da pensão calculada com base em toda a carreira contributiva e com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos, o que permitirá a cada um fazer uma gestão mais fundamentada da data mais adequada para se reformar assim como saber qual será o valor da pensão que terá direito. Em muitos países da U.E. a questão da Segurança Social é uma matéria que tem mobilizado milhões de trabalhadores em defesa dos seus direitos, o que tem impedido a redução significativa dos seus direitos neste campo. Em Portugal, infelizmente, por falta do esclarecimento e da mobilização tão necessária os governos, e nomeadamente o de Sócrates, tem imposto

5 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 5 alterações profundas que têm levado à redução significativa deste direito de cidadania. O governo de Sócrates recebeu da própria OCDE o triste cognome de governo que impôs a reforma mais agressiva (leia-se a que reduziu mais direitos ) da Segurança Social. É preciso mudar mais essa triste realidade. E isso passa por um maior e melhor esclarecimento do que está a suceder na Segurança Social. O objectivo deste estudo é dar um contributo, embora seja pequeno, para a importante luta em defesa de direitos fundamentais que estão neste momento em causa, nomeadamente a alteração da Lei 4/2007 e do Decreto-Lei 187/2007 do governo de Sócrates. II REGRAS GERAIS A UTILIZAR NO CÁLCULO DA PENSÃO DE REFORMA DUAS SITUAÇÕES A DISTINGUIR: A) 1ª SITUAÇÃO: O trabalhador inscreveu-se na Segurança Social antes de E aqui há ainda a distinguir o seguinte: a) O trabalhador reforma-se até b) O trabalhador reforma-se depois de 2016 B) 2ª SITUAÇÃO: O trabalhador inscreveu-se na Segurança Social depois de Expliquemos então como se calcula actualmente a pensão em cada uma destas situações com base na legislação publicada pelo governo PS. xxxxxxxx A)- 1ª SITUAÇÃO: O trabalhador inscreveu-se na Segurança Social antes de Nesta situação a formula utilizada para cálculo da pensão é a proporcional, ou seja, uma média ponderada da pensão calculada com base nas remunerações revalorizadas dos 10 melhores anos dos últimos 15 anos e da pensão calculada com base em toda a carreira contributiva também com base em remunerações revalorizadas. No entanto, neste caso há a considerar duas hipóteses, pois são diferentes os valores (pesos) a considerar na formula proporcional ou média ponderada. E essas duas hipóteses são as seguintes: a) Caso em que o trabalhador reforma-se até

6 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 6 Neste caso os anos a considerar na média ponderada, também chamada formula proporcional, relativa à pensão calculada com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos é o número de anos que o trabalhador descontou para a Segurança Social até E o número de anos de descontos a considerar na média ponderada relativa à pensão calculada com base em toda a carreira contributiva são os anos que o trabalhador descontou para a Segurança depois de Um exemplo para tornar tudo isto mais facilmente compreensível. Suponha-se então que um trabalhador tem 30 anos de descontos até e 10 anos de descontos depois de e reforma-se antes de E admita-se também que a pensão calculada com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos é igual a P1 E suponha-se igualmente que a pensão calculada com base em toda a carreira contributiva é igual a P2 A pensão que o trabalhador receberá P - calcula-se da seguinte forma: P = ( P1 X 30 + P2 X 10 ) : ( ) NOTA: O cálculo do P1 (pensão calculada com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos referente aos descontos feitos pelo trabalhador até ) e o calculo do P2 (pensão calculada com base em toda a carreira contributiva e relativa aos descontos dos anos do trabalhador feitos depois de ) está explicado na pág. 11 e seguintes deste estudo. b) Caso em que o trabalhador reforma-se depois de Neste caso os anos a considerar na média ponderada relativa à pensão calculada com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos é o numero de anos de descontos do trabalhador para a Segurança Social até , e não até como sucedia no caso anterior. O número de anos de desconto a considerar na média ponderada (formula proporcional) relativa à pensão calculada com base em toda a carreira contributiva é o numero de anos que o trabalhador descontou para a Segurança Social depois

7 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 7 de , e não depois de como sucedia no caso anterior Um exemplo também para tornar tudo isto mais facilmente compreensível. Suponha-se um trabalhador tem 25 anos de descontos até e 15 anos de descontos depois de E admita-se que a pensão calculada com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos é igual a P3. E que a pensão calculada com base em toda a carreira contributiva é igual a P4 Então a pensão do trabalhador P - calcula-se da seguinte forma: P = ( P3 X 25 + P4 X 15 ) : ( ) NOTA: O cálculo do P3 (pensão calculada com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos referente aos descontos feitos pelo trabalhador até ) e o calculo do P4 (pensão calculada com base em toda a carreira contributiva e relativa aos descontos dos anos do trabalhador feitos depois de ) está explicado na pág. 12 e seguintes deste estudo. B- 2ª SITUAÇÃO : O trabalhador inscreveu-se na Segurança Social depois de A pensão é calculada com base em toda a carreira contributiva A taxa de formação da pensão varia entre 2% e 3% NOTA: O cálculo da pensão com base em toda a carreira contributiva é também aquele que se encontra explicado na página 12 e seguintes deste estudo.

8 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 8 III CÁLCULO DAS REMUNERAÇÕES DE REFERÊNCIA COM BASE NOS 10 MELHORES ANOS DOS ÚLTIMOS 15 ANOS E COM BASE EM TODA A CARREIRA CONTRIBUTIVA QUE SERVEM PARA CALCULAR AS PENSÕES DE REFORMA As chamadas remunerações de referencia são as utilizadas no cálculo das pensões, por isso tem de ser antes calculadas. Em anexo está uma folha de cálculo que ajudará a calcular a remuneração de referência com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos e também com base em toda a carreira contributiva. No entanto, para poder utilizar correctamente é necessário ter presente um conjunto de regras. Para tornar tal explicação mais facilmente compreensível copiou-se o quadro que está na folha de calculo para este estudo, que é o quadro I. E as regras que deverá ter presente para uma correcta utilização da folha de cálculo são as seguintes: a) Em primeiro lugar, é necessário que tenha em seu poder todas as remunerações com base nas quais foram feitos os seus descontos para a Segurança Social. As que tiver em escudos poderá passar para euros dividindo o valor em escudos por 200,482 que é a taxa de conversão. Se a Segurança Social não as tiver no seu ficheiro as remunerações utilizará as chamadas remunerações convencionadas constantes da Portaria 56/94 de 21 de Janeiro (as remunerações convencionadas nesta Portaria abrangem o período anterior a 1951 e até 1982, e são as constantes do quadro I do período ). b) Obtida a série da forma indicada anteriormente deverá inscrever os seus valores na coluna (3), mas antes deve apagar os valores que estão na folha de cálculo que é apenas um exemplo. No entanto, é necessário que não faça essa introdução de qualquer maneira, pois o valor do coeficiente de revalorização que está na coluna (5) do quadro corresponde apenas um determinado ano, por isso terá de inscrever a sua remuneração mensal apenas no ano em que ela diz respeito. Por exemplo, se é uma remuneração mensal referente ao ano de 1977 ela terá de ser inscrita na linha correspondente ao ano de 1977, ou seja, na linha que tem na coluna (1) do quadro o número 11 c) Se inscreveu um valor mensal é necessário anualizá-lo, ou seja, multiplicá-lo por 14. para obter o valor anual. A folha de cálculo faz isso automaticamente e inscreve-o na coluna (4) do quadro I. d) Depois tem-se de revalorizar a remuneração pois 100 euros do ano 1977, por ex. valem mais que 100 euros do ano de 2006, devido à inflação. Essa revalorização é feita com base em coeficientes que são publicados todos os anos pelo governo, que os já publicou até 2006 através da Portaria 464/2006, e que eu os inscrevi na coluna (5) do quadro I. e) A remuneração anual revalorizada obtém se multiplicando o valor da remuneração anual constante da coluna (4) pelo coeficiente de revalorização constante da coluna (5). A folha de cálculo faz automaticamente as contas e coloca o valor obtido na coluna (6), que fica assim com todas as remunerações anuais revalorizadas. f) E é com base nestas remunerações revalorizadas que se calculam as remunerações de referência que se utilizam no cálculo da pensão de reforma. g) No entanto, de acordo com o nº 2 do artº 28 do Decreto-Lei 187/2007, quando o trabalhador tiver mais de 40 anos de descontos considera-se para apuramento da remuneração de referencia, a soma das 40 remunerações anuais, revalorizadas, mais elevadas ;

9 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 9 portanto se tiver mais de 40 anos de descontos só pode utilizar 40, apagando os anos a mais com remunerações revalorizadas menos elevadas. h) Para calcular a remuneração de referência com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos, terá de seleccionar as 10 remunerações mais elevadas dos últimos 15 anos da coluna (6) do quadro inscrevê-las na coluna (7) da folha de cálculo apagando antes os valores que estão lá relativos ao exemplo. Depois soma-as e divide o resultado obtido por 140 (10 anos vezes 14 meses) para obter um valor mensal. O valor assim obtido corresponde precisamente à remuneração de referência calculada com base nos 10 melhores anos últimos 15 anos. A folha de cálculo faz isso automaticamente desde que tenha colocado os valores na coluna (7) i) Para calcular a remuneração de referência relativa a toda a carreira contributiva, em primeiro lugar, soma-se todas as remunerações revalorizados constantes da coluna (6) do quadro da folha de cálculo e, depois, divide-se o valor assim obtido pelo número de anos de descontos para a Segurança Social, desde que o trabalhador se inscreveu nela, vezes 14. Por ex., se tiver 40 anos de descontos para a Segurança Social divide a soma por 560 ( 40 x 14 = 560); se tiver 38 anos de descontos divide por 532 ( 38 x 14 = 532); etc..a folha de cálculo faz isso automaticamente e coloca o valor obtido na coluna (8) do quadro I. j) Chama-se mais uma vez a atenção para o facto de que os valores que estão actualmente na folha de cálculo são valores de um exemplo, que terão de ser substituídos pelos seus e os que não forem substituídos terão de ser apagados. Se não tiver o cuidado de fazer isso, o resultado obtido estará naturalmente errado. k) São precisamente estes valores de remunerações de referência assim obtidos (o primeiro com base nas remunerações revalorizados mais elevadas dos 10 melhores anos dos últimos 15 anos, e o segundo com base em toda a carreira contributiva calculada também com base nas remunerações revalorizadas), que se utilizam depois para calcular os dois valores de pensão que são necessários para a média ponderada, ou formula proporcional, como se vai explicar mais à frente, e já referidas no inicio, e que corresponde ao valor da pensão que o trabalhador receberia se não existisse o chamado factor de sustentabilidade, que é um outro factor de redução da pensão. l) A folha de cálculo calcula automaticamente também as pensões relativas a cada uma das remunerações de referência assim como a pensão final antes de ser aplicado o factor de sustentabilidade. m) Tenha presente que de acordo com o nº4 do artº 33 do Decreto-Lei 187/2007, no cálculo da pensão considera-se a totalidade dos anos de carreira contributiva, ainda que superior a 40 anos n) A partir de começa a ser aplicado o factor de sustentabilidade, o que significa que o valor da pensão final obtida anteriormente terá de ser multiplicado pelo valor do factor de sustentabilidade correspondente ao ano em que o trabalhador se reforma e que consta também da folha de cálculo (quadro III deste estudo), mas esta multiplicação terá de ser feita manualmente.

10 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 10 QUADRO I CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO DE REFERENCIA COM BASE NOS 10 MELHORES ANOS DOS ÚLTIMOS 15 ANOS, E COM BASE EM TODA A CARREIRA CONTRIBUTIVA DO EXEMPLO QUE ESTÁ NA FOLHA DE CÁLCULO Remuneração Remuneração Nº Remuneração nominal Coeficiente Remuneração anual referência calculado com base Linha Mensal Anual (14 x M) de revalorização anual nos 10 melhores anos Em toda carreira ANO Euros Euros Portaria 464/2006 revalorizado dos últimos 15 anos contributiva (1) (2) (3) (4) (5) (6) Em euros (7) Em euros (8) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,

11 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , TR = TOTAL (SOMA) DAS REMUNERAÇÕES REVALORIZADAS SALARIO DE REFERÊNCIA MENSAL - Euros = TR : ( n x 14), em que n é o nº de anos de descontos considerados MÉTODO DE CÁLCULO DA REMUNERAÇÃO DE REFERENCIA 10 melhores anos dos últimos 15 Toda a carreira IV CALCULO DA PENSÃO COM BASE NOS VALORES DE REFERÊNCIA OBTIDOS A) PENSÃO CALCULADA COM BASE NO VALOR DE REFERENCIA RELATIVO AOS 10 MELHORES ANOS DOS ÚLTIMOS 15 ANOS Como já se referiu, em relação aos trabalhadores que se inscreveram na Segurança Social até , a pensão é calculada com base na média ponderada, também chamada formula proporcional, de duas pensões: (a) Uma pensão, relativa ao período que vai até no caso do trabalhador se reformar até 2016, ou só até no caso de se reformar depois de E esta pensão é calculada: (a) Com base na remuneração de referência relativa aos 10 melhores dos últimos 15 anos; (b) A outra pensão, relativa aos anos de descontos realizados depois de 2006 ou após 2001 (depende se o trabalhador se reformar antes ou depois de 2016), é calculada com base em toda a carreira contributiva; Se se admitir, por ex., que o trabalhador tem 25 anos de descontos até 2006, no caso de se reformar até , ou até 2001, no caso do trabalhador se reformar depois de 2016, e que a remuneração mensal de referência calculada com base nos 10 melhores anos dos últimos 15 anos, é a que consta do exemplo que está no quadro anterior e também na folha de cálculo euros então para o obter o valor da pensão correspondente a este período tem-se de multiplicar os 25 anos de descontos pela taxa de formação de pensão, que é sempre 2% por cada ano, vezes a remuneração de referência que, no nosso exemplo, é 971 euros, ou seja: P1 (pensão referente ao período até 2006 ou até 2001) = 25 x 2% x 971 = 485,56 euros

12 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 12 B) PENSÃO CALCULADA COM BASE NO VALOR DE REFERÊNCIA REFERENTE A TODA A CARREIRA CONTRIBUTIVA O cálculo da pensão relativa ao período posterior a 2006 ou 2001 (o que depende se o trabalhador se reformar respectivamente até 2016 ou depois de 2016), é mais complexo porque não existe apenas uma taxa de formação da pensão como acontecia no caso anterior, que era de sempre de 2% por cada ano de desconto. Neste caso existem várias taxas de formação da pensão, que variam entre 2,3% e 2%, as quais se aplicam as várias tranches em que se tem de dividir a remuneração mensal de referência calculada com base em toda a carreira contributiva, portanto muito semelhante ao cálculo do IRS a pagar. Para o ano de 2007 ( os valores dependem do chamado Indexante de Apoios Sociais IAS que em 2007 tem o valor de 397,86 euros) as taxas e as tranches são as seguintes QUADRO II Escalões em que se divide a remuneração de referência calculada com base em toda a carreira contributiva e a taxas a aplicar para o cálculo da pensão ESCALÕES DA REMUNERAÇÃO TAXAS A APLICAR À PARCELA DA DE REFERÊNCIA EM EUROS REMUNERAÇÃO REFERÊNCIA ESCALÕES DA REMUNERAÇÃO DE REFERÊNCIA EM IAS Até 1,1 IAS Até 437,65 euros 2,30% De 1,1 IAS até 2 IAS De 437,65 até 795,72 euros 2,25% De 2 IAS até 4 IAS De 795,72 até 1591,44 euros 2,20% De 4 IAS até 8 IAS De 1591,44 até 3182,88 euros 2,10% Superior a 8 IAS Superior a 3182,88 euros 2% Para calcular a pensão com base em toda a carreira contributiva tem-se antes de dividir a remuneração de referência calculada com base em toda a carreira contributiva em parcelas de acordo com os escalões constantes do quadro II, e depois multiplicar cada uma dessas parcelas pela taxa de formação correspondente (2,3; 2,25%, 2,2%; 2,1% e 2%), e seguidamente somar os valores assim obtidos. Depois, multiplica-se o resultado da soma anterior pelo numero de anos de descontos que o trabalhador fez para a segurança social depois de 2006 se se reformar até 2016, ou depois de 2001 se se reformar depois de Por exemplo a remuneração de referencia que consta do quadro I e da folha de cálculo calculada com base em toda a carreira contributiva 785 euros terá de ser divida nas seguintes parcelas: a) 1ª parcela : 437, 65 euros b) 2ª parcela : (785 euros 437,65 euros) = 347,35 euros Depois a 1ª parcela (437,65 euros ) é multiplicada pela taxa de formação da pensão correspondente, que é 2,3 por cada ano de descontos e seguidamente pelo numero de anos de descontos que o trabalhador fez depois de 2006 ou de 2001 que, nosso exemplo, é 25 anos, e assim se obtem-se um valor de pensão que, no exemplo, é 15 anos, obtendo-se 150,89 euros.

13 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 13 O mesmo cálculo tem-se de fazer em relação à 2ª parcela 347,35 euros multiplicando agora pela correspondente taxa de formação da pensão, que neste caso é de 2,25% por cada ano de descontos, que são 15 anos no nosso exemplo, o que dá o valor de 117, 26 euros. E finalmente somam-se os dois valores assim obtidos para se ter a pensão correspondente a este período, que é 268, 25 euros. Resumindo tem-se: Parcela da remuneração de referencia até 1,1 IAS = 437,65 437,65 x 2,3% x 15 = 150,99 Parcela da remuneração de referência superior a 1,1 IAS e inferior a 2 IAS ( Entre 437,65 euros e 795,73 euros) 347,35 x 2,25% x 15 = 117,26 SOMA 268,25 O valor da pensão para este período, no caso do exemplo que está no quadro I e na folha de cálculo, é portanto de 268,25 euros. C) PENSÃO QUE O TRABALHADOR RECEBERIA SE NÃO EXISTISSE O FACTOR DE SUSTENTABILIDADE, OU OUTRO FACTOR DE REDUÇÃO DA PENSÃO Para calcular o valor da pensão que o trabalhador receberia se não existisse o chamado factor de sustentabilidade, que é um factor de redução da pensão, multiplica-se o valor da pensão constante do ponto A), que é 485,56 euros, pelo número de anos de descontos feitos até 2006 no caso do trabalhador se reformar até 2016, ou até 2001 no caso do trabalhador se reformar depois de 2016, que no exemplo são 25 anos, e soma-se depois o valor obtido ao resultado que se obtém multiplicando a pensão da alínea B) calculada com base em toda a carreira contributiva que, no exemplo, tem o valor de 268,25 euros pelo número de anos de descontos que o trabalhador tem depois de 2006, ou depois de 2001, que no nosso exemplo são 15 anos, e finalmente divide-se o resultado desta soma pelo numero total de anos de descontos (no exemplo são : 25+15=40). Resumindo e formalmente: PENSÃO QUE O TRABALHADOR RECEBERIA CALCULADA COM BASE NA MÉDIA PONDERADA OU PROPORCIONAL SE NÃO EXISTISSE O FACTOR DE SUSTENTABILIDADE Ex. : 25 anos de descontos com base nos 10 melhores anos e 15 anos de descontos com base em toda a carreira P = ((486 euros x 25 anos)+(268,25 euros x 15 anos)) : (25 anos +15 anos) = 404,07

14 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 14 D) VALOR DA PENSÃO DEPOIS DE APLICADO O FACTOR DE SUSTENTABILIDADE Para se poder aplicar o chamado factor de sustentabilidade do governo, que é um factor de redução da pensão, que entra em vigor em , interessa saber o que ele é, e como se calcula. A lógica governamental do chamado factor de sustentabilidade é a seguinte: se um trabalhador vive agora, em media, 17,5 anos depois dos 65 anos ele receberá de pensão total o correspondente a 17,5 anos vezes 14 meses por ano vezes a pensão mensal. Se a sua esperança de vida depois dos 65 anos aumentar para 19 anos, ele terá de receber o mesmo valor de pensão total para não prejudicar a Segurança Social. No entanto, como passou a viver mais um ano e meio (passou de 17,5 anos para 19 anos), para a Segurança Social não ser prejudicada ele tem de receber menos em cada mês. E como se calcula essa redução? Dividindo a esperança de vida média dos trabalhadores ao 65 anos em 2006, que era de 17,5 anos, pela esperança de vida do trabalhador no ano anterior àquele em que se reforma. O governo diz que a esperança de vida em Portugal aos 65 anos aumentará no futuro um ano em cada 10 anos. No entanto, o verdadeiro valor será fornecido em cada ano pelo Instituto Nacional de Estatística, por isso é ainda uma incógnita para os trabalhadores. Mas admita-se que a previsão do governo está certa, e que a esperança de vida em Portugal aumentará um ano em cada dez anos, o que significa que aumentará 1/10 por ano. A redução da pensão que se verificará a partir de determinada por este aumento da esperança de vida aos 65 anos consta do quadro III que a seguir se apresenta. QUADRO III Valor do factor de sustentabilidade em cada ano futuro que será aplicado a partir de ANO EV65 FACTOR DE SUSTENTABILIDADE Redução ,5 ( EV65 em 2006) : (EV65 no ano anterior ao da reforma) Pensão ,6 0,994-0,56% (*) ,7 0,987-1,32% (*) ,8 0,983-1,7% ,9 0,978-2,2% ,972-2,8% ,1 0,967-3,3% ,2 0,962-3,8% ,3 0,956-4,4% ,4 0,951-4,9% ,5 0,946-5,4% ,6 0,941-5,9% ,7 0,936-6,4% ,8 0,931-6,9% ,9 0,926-7,4% ,921-7,9%

15 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág ,1 0,916-8,4% ,2 0,911-8,9% ,3 0,907-9,3% ,4 0,902-9,8% ,5 0,897-10,3% ,6 0,893-10,7% ,7 0,888-11,2% ,8 0,884-11,6% ,9 0,879-12,1% ,875-12,5% ,1 0,871-12,9% ,2 0,866-13,4% ,3 0,862-13,8% ,4 0,858-14,2% ,5 0,854-14,6% ,6 0,850-15,0% ,7 0,845-15,5% ,8 0,841-15,9% ,9 0,837-16,3% ,833-16,7% ,1 0,829-17,1% ,2 0,825-17,5% ,3 0,822-17,8% ,4 0,818-18,2% ,5 0,814-18,6% ,6 0,810-19,0% ,7 0,806-19,4% ,8 0,803-19,7% (*) O valor do factor de sustentabilidade publicado pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social para 2008 foi 0,56% e para ,32% Depois de se ter calculado a pensão de reforma da forma indicada, tem-se de aplicar o chamado factor de sustentabilidade que começará a ser aplicado a partir de E isso faz-se da seguinte forma: multiplica-se o valor da pensão que se obteve anteriormente (alínea C da Folha de Cálculo) pelo valor do factor de sustentabilidade correspondente ao ano em que o trabalhador se reforma (quadro III). Seja, por exemplo, que o valor da pensão obtida corresponde à do exemplo, ou seja, 404, 34 euros. Se o trabalhador se reformar em 2025, o valor do factor de sustentabilidade correspondente ao ano anterior a 2025 é 0,907. Multiplicando este valor pela pensão anterior concluise que o trabalhador receberia uma pensão de apenas 366,74 euros, portanto a pensão sofreria uma outra redução de -9,3%. Se ele se reformasse em 2030, a pensão que receberia já seria apenas 357,44 euros ( 404,34 x 0,884 = 357,44).

16 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 16 V CALCULO DA PENSÃO POR ANTECIPAÇÃO DA IDADE DE REFORMA O Decreto-Lei 187/2004 permite a reforma antecipada desde que o trabalhador tenha 55 anos de idade e 30 anos de serviço. No entanto, por cada ano a menos em relação à idade de reforma legal, que são os 65 anos, o trabalhador sofre um redução de 6% na sua pensão (redução de 0,5% por cada mês a menos), quando anteriormente era de 4,5% por cada ano a menos. Assim, a pensão é calculada da forma que se indicou anteriormente, mas se o trabalhador não tiver 65 anos, por cada ano a menos desconta-se 6%. Por exemplo, se ele pretender reformar-se com 60 anos a redução na pensão obtida anteriormente depois de aplicar o factor de sustentabilidade será de - 36% ( 6 x 6% = 36%). No entanto, existe uma norma no Decreto-Lei 127/2007 que poderá diminuir esta redução. Assim, segundo o nº 5 do artº 36 deste decretolei, quando o beneficiário aos 55 anos tiver carreira contributiva superior a 30 anos, o numero de meses de antecipação a considerar para a determinação da taxa global de redução da pensão é reduzida de 12 meses por cada período de 3 anos que exceda os 30 anos. Portanto, se um trabalhador aos 55 anos de idade tiver 33 anos de desconto poderá reformar-se aos 64 anos sem penalização; se tiver aos 55 anos 36 anos de descontos poderá reformar ao 63 anos sem penalização; etc., etc. O que interessa é os anos de descontos que tiver a mais de 30 anos quando fez 55 anos, e só estes. Por cada três anos completos a mais para além dos 30 anos de descontos, reduz um ano na idade legal de reforma, que é os 65 anos. Mas para ter a reforma completa terá de ter, quando se reformar, pelo menos 40 anos de descontos para a Segurança Social. VI - BONIFICAÇÃO NA PENSÃO POR TRABALHAR PARA ALÉM DA IDADE LEGAL DE REFORMA De acordo com o artº 37 do Decreto Lei 187/2007, se o trabalhador alcançado os 65 anos de idade continuar a trabalhar, a sua pensão é aumentada por cada mês que trabalhar a mais nas percentagens constantes do quadro IV, que dependem dos anos que tiver de descontos. E isto é válido até aos 70 anos de idade e com o limite máximo da pensão de 92% em relação à remuneração de referência. Os aumentos na pensão por cada mês que trabalhar a mais para além dos 65 anos são os que constam do quadro seguinte: QUADRO IV Taxa de bonificação da pensão por cada mês que o trabalhador trabalhar para além dos 65 anos IDADE CARREIRA CONTRIBUTIVA Taxa de bonificação mensal (%) 65 anos De 15 a 24 anos 0,33 65 anos De 25 a 34 anos 0,55 65 anos De 35 a 39 anos 0,65 65 anos Superior a 40 anos 1

17 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 17 Um exemplo. Admita-se que um trabalhador com pelo menos 40 anos de descontos fez 65 anos de idade em Abril de 2007 e que decidiu continuar a trabalhar até ao fim do ano. Como trabalhará mais 8 meses, a sua pensão será aumentada em 8% (8 meses vezes 1% = 8%). Se tivesse apenas 36 anos de descontos quando fez os 65 anos o aumento será apenas de 5,2% (8 meses vezes 0,65% = 5,2%). Igualmente os trabalhadores que poderão reformar-se com idade inferior a 65 anos, por terem mais 30 anos de descontos quando tinham 55 anos de idade, também estes trabalhadores se continuarem a trabalhar para além da idade em que se podem reformar sem penalização, também têm direito a uma bonificação na pensão por cada mês a mais que trabalharem. Mas neste caso a bonificação até à idade dos 65 anos é menor que a constante do quadro III. Assim, de acordo com o nº 3 do artº 38 do Decreto Lei 127/2007, a taxa global de bonificação é o produto da taxa mensal de 0,65% pelo número de meses compreendidos entre o mês em que se verificaram as condições de acesso à pensão antecipada sem redução e os 65 anos, ou a data de inicio da pensão, se tiver lugar em idade inferior. Por ex., um trabalhador que aos 55 anos de idade tinha 36 anos de descontos para a Segurança Social poderá reformar-se com 63 anos sem penalizações. Admita-se que ele completa os 63 anos em Abril de 2007 e que decide trabalhar até ao fim do ano. Neste caso a sua pensão será aumentada em 5,2% ( 8 meses vezes 0,65% = 5,2%). VII A FORMULA DE ACTUALIZAÇÃO DAS PENSÕES APROVADA PELO GOVERNO PS NÃO GARANTE A TODOS OS TRABALHADORES QUE JÁ ESTÃO REFORMADOS A MANUTENÇÃO DO PODER DE COMPRA DAS SUAS PENSÕES O governo PS fez aprovar a Lei 53-B/2006 de 29 de Dezembro que não garante a todos os trabalhadores que já estão reformados a manutenção do poder de compra das suas pensões. E isso porque, de acordo com o artº 6º desta lei, a actualização futura das pensões será feita da forma que consta do quadro IV (isso já aconteceu em 2007): QUADRO V- FORMULA DE ACTUALIZAÇÃO DAS PENSÕES - artº 6º da Lei 53-B/2006 VALORES DA VALORES DA PENSÃO TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB PENSÃO EM EUROS EM 2007 Inferior a 2% Igual ou superior a 2% e até 3% Superior a 3% Inferiores a 1,5 IAS Inferiores a 596,79 euros Igual IPC do ano anterior IPC do ano anterior + 20% taxa crescimento do PIB IPC do ano anterior + 30% do crescimento do PIB IPC ano anterior + 20% da taxa de IPC ano anterior+12,5% do Entre 1,5 IAS e 6 IAS De 596,79 a 2.387,16 euros IPC ano anterior -0,5pp crescimento do PIB crescimento do PIB Superior a 6 IAS e até 12 IAS Superiores a 2.387,16 euros e até 4.774,32 euros IPC ano anterior - 0,75pp IPC ano anterior - 0,25pp IPC ano anterior

18 Como se calcula actualmente a pensão de reforma Pág. 18 Portanto, enquanto o crescimento económico, medido pela taxa de crescimento do PIB, for inferior a 2%, como sucedeu em 2007 e certamente também acontecerá em 2008, as pensões de valor inferior a 1,5 IAS que, em 2007, corresponde a 596,79 euros (o valor de um IAS em 2007 é igual a 397,86 euros, valor que será actualizado todos os anos de acordo também com o crescimento económico verificado segundo as regras estabelecidas para as pensões de valor inferior a 1,5 IAS); repetindo, as pensão de valor inferior a 596,79 euros, terão um aumento igual ao aumento dos preços (IPC) verificado no ano anterior; as pensões de valor igual ou superior ao anterior até 2.387,16 euros serão aumentadas do valor da inflação do ano anterior menos 0,5 (em 2006 a taxa de inflação aumentou em 3,1%, por isso estas pensões foram aumentadas em 2007 apenas 2,6%); e as pensões de valor superior a 2.387,16 serão aumentadas do valor da inflação menos 0,75 (em 2007, foram aumentadas em 2,35%, apesar da taxa de inflação ter aumentado 3,1%).

Análise do DL 187/2007 e suas consequências para os trabalhadores que se reformarem no futuro Pág. 1

Análise do DL 187/2007 e suas consequências para os trabalhadores que se reformarem no futuro Pág. 1 Análise do DL 187/2007 e suas consequências para os trabalhadores que se reformarem no futuro Pág. 1 O DECRETO-LEI Nº 187/87, QUE ACABOU DE SER PUBLICADO PELO GOVERNO, VAI DETERMINAR REDUÇÕES SIGNIFICATIVAS

Leia mais

Reformas do governo estão a reduzir já o valor das pensões Pág. 1

Reformas do governo estão a reduzir já o valor das pensões Pág. 1 Reformas do governo estão a reduzir já o valor das pensões Pág. 1 A FORMULA DE CÁLCULO DA PENSÃO DO GOVERNO DE SÓCRATES ESTÁ A REDUZIR AS PENSÕES DE REFORMA MAIS BAIXAS EM 16% EM 2008 RESUMO DESTE ESTUDO

Leia mais

I ALGUMAS OBSERVAÇÕES PRÉVIAS A TER PRESENTE

I ALGUMAS OBSERVAÇÕES PRÉVIAS A TER PRESENTE Método mais fácil de calcular a pensão da aposentação Pág. 1 MÉTODO MAIS FÁCIL DE CALCULAR A PENSÃO DA APOSENTAÇÃO COM BASE NA LEI EM VIGOR E TENDO TAMBÉM COM AS ALTERAÇÕES QUE O GOVERNO PRETENDE INTRODUZIR

Leia mais

COMO SE CALCULARÁ A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO SE AS ALTERAÇÕES CONSTANTES DA PROPOSTA DE LEI DO OE-2010 FOREM APROVADAS

COMO SE CALCULARÁ A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO SE AS ALTERAÇÕES CONSTANTES DA PROPOSTA DE LEI DO OE-2010 FOREM APROVADAS Como se calculará a pensão de aposentação se a Proposta de Lei do OE2010 for aprovada Pág. 1 COMO SE CALCULARÁ A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO SE AS ALTERAÇÕES CONSTANTES DA PROPOSTA DE LEI DO OE-2010 FOREM APROVADAS

Leia mais

Proposta do governo para Ad. Pública não salvaguarda nem mesmo os direitos adquiridos até 2005

Proposta do governo para Ad. Pública não salvaguarda nem mesmo os direitos adquiridos até 2005 Pág.1 A PROPOSTA DO GOVERNO DE ALTERAÇÃO DO SISTEMA DE APOSENTAÇÃO DA FUNÇÃO PUBLICA NÃO SALVAGUARDA OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E CRIA DESIGUALDADES E INJUSTIÇAS RESUMO DESTE ESTUDO O governo acabou de apresentar

Leia mais

COMO SE CALCULA ACTUALMENTE A PENSÃO DE REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL

COMO SE CALCULA ACTUALMENTE A PENSÃO DE REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL Um instrumento para ajudar cada trabalhador a defender melhor os seus direitos Conhecimento é poder Pág 1 COMO SE CALCULA ACTUALMENTE A PENSÃO DE REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL (Sector Privado) De acordo

Leia mais

Como se calculará a pensão de aposentação se a Proposta de Lei do OE2010 for aprovada Pág. 1

Como se calculará a pensão de aposentação se a Proposta de Lei do OE2010 for aprovada Pág. 1 Como se calculará a pensão de aposentação se a Proposta de Lei do OE2010 for aprovada Pág. 1 COMO SE CALCULARÁ A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO SE AS ALTERAÇÕES CONSTANTES DA PROPOSTA DE LEI DO OE-2010 FOREM APROVADAS

Leia mais

O aumento das desigualdades e a redução das pensões de reforma em Portugal Pág. 1

O aumento das desigualdades e a redução das pensões de reforma em Portugal Pág. 1 O aumento das desigualdades e a redução das pensões de reforma em Portugal Pág. 1 O AUMENTO DAS DESIGUALDADES EM PORTUGAL E A REDUÇÃO DAS PENSÕES DE REFORMA E DE APOSENTAÇÃO QUE O GOVERNO PRETENDE FAZER

Leia mais

COMO SE CALCULA A PENSÃO DE REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL. (Sector Privado) Actualizado em Abril de Eugénio Rosa Economista.

COMO SE CALCULA A PENSÃO DE REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL. (Sector Privado) Actualizado em Abril de Eugénio Rosa Economista. Um instrumento para ajudar cada trabalhador a gerir a sua pensão de reforma e a escolher a data adequada Pág 1 COMO SE CALCULA A PENSÃO DE REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL (Sector Privado) De acordo com o Decreto-Lei

Leia mais

A REFORMA ANTECIPADA NA SEGURANÇA SOCIAL E A APOSENTAÇÃO ANTECIPADA NA CGA: o que dispõe a lei em vigor em 2016

A REFORMA ANTECIPADA NA SEGURANÇA SOCIAL E A APOSENTAÇÃO ANTECIPADA NA CGA: o que dispõe a lei em vigor em 2016 A REFORMA ANTECIPADA NA SEGURANÇA SOCIAL E A APOSENTAÇÃO ANTECIPADA NA CGA: o que dispõe a lei em vigor em 2016 ÍNDICE : o que encontra neste estudo 1-A reforma antecipada na Segurança Social (Regime Geral)

Leia mais

COMO SE CALCULA A PENSÃO DE REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL E A REFORMA ANTECIPADA NO CASO DE DESEMPREGO DE LONGA DURAÇÃO.

COMO SE CALCULA A PENSÃO DE REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL E A REFORMA ANTECIPADA NO CASO DE DESEMPREGO DE LONGA DURAÇÃO. Um instrumento para ajudar cada trabalhador a gerir a sua pensão de reforma e a escolher a data adequada Pág 1 COMO SE CALCULA A PENSÃO DE REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL E A REFORMA ANTECIPADA NO CASO DE

Leia mais

RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A REFORMA ANTECIPADA NA SEGURANÇA SOCIAL

RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A REFORMA ANTECIPADA NA SEGURANÇA SOCIAL Respostas às questões mais frequentes sobre a pensão antecipada na Segurança Social Pág. 1 RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A REFORMA ANTECIPADA NA SEGURANÇA SOCIAL Trabalhadores empregados e desempregados

Leia mais

COMO SE CALCULARÁ A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO SE AS ALTERAÇÕES CONSTANTES DA PROPOSTA DE LEI DO OE-2010 FOREM APROVADAS

COMO SE CALCULARÁ A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO SE AS ALTERAÇÕES CONSTANTES DA PROPOSTA DE LEI DO OE-2010 FOREM APROVADAS Como se calculará a pensão de aposentação se a Proposta de Lei do OE2010 for aprovada Pág. 1 COMO SE CALCULARÁ A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO SE AS ALTERAÇÕES CONSTANTES DA PROPOSTA DE LEI DO OE-2010 FOREM APROVADAS

Leia mais

OS AUMENTOS REAIS DAS PENSÕES DE REFORMA SÃO MUITO INFERIORES ÀQUELES QUE O GOVERNO PRETENDE FAZER CRER

OS AUMENTOS REAIS DAS PENSÕES DE REFORMA SÃO MUITO INFERIORES ÀQUELES QUE O GOVERNO PRETENDE FAZER CRER Aumentos nas pensões de reforma muito inferiores ao que o governo pretende fazer crer Pág. 1 OS AUMENTOS REAIS DAS PENSÕES DE REFORMA SÃO MUITO INFERIORES ÀQUELES QUE O GOVERNO PRETENDE FAZER CRER SINTESE

Leia mais

O CUSTO PARA A SEGURANÇA SOCIAL E AS INJUSTIÇAS QUE PROVOCARIA A PROPOSTA DO ENG. SOCRATES DE AUMENTAR ALGUMAS PENSÕES MINIMAS PARA O LIMIARDA POBREZA

O CUSTO PARA A SEGURANÇA SOCIAL E AS INJUSTIÇAS QUE PROVOCARIA A PROPOSTA DO ENG. SOCRATES DE AUMENTAR ALGUMAS PENSÕES MINIMAS PARA O LIMIARDA POBREZA O limiar da pobreza e as pensões mínimas Pág. 1 O CUSTO PARA A SEGURANÇA SOCIAL E AS INJUSTIÇAS QUE PROVOCARIA A PROPOSTA DO ENG. SOCRATES DE AUMENTAR ALGUMAS PENSÕES MINIMAS PARA O LIMIARDA POBREZA AS

Leia mais

A REFORMA ANTECIPADA NA SEGURANÇA SOCIAL E A APOSENTAÇÃO ANTECIPADA NA CGA: o que dispõe a lei em vigor em 2016

A REFORMA ANTECIPADA NA SEGURANÇA SOCIAL E A APOSENTAÇÃO ANTECIPADA NA CGA: o que dispõe a lei em vigor em 2016 A REFORMA ANTECIPADA NA SEGURANÇA SOCIAL E A APOSENTAÇÃO ANTECIPADA NA CGA: o que dispõe a lei em vigor em 2016 ÍNDICE : que matérias são tratadas neste estudo 1-A reforma antecipada na Segurança Social

Leia mais

As medidas do governo para incentivar a natalidade vão ter reduzidos efeitos Pág. 1

As medidas do governo para incentivar a natalidade vão ter reduzidos efeitos Pág. 1 As medidas do governo para incentivar a natalidade vão ter reduzidos efeitos Pág. 1 AS MEDIDAS ANUNCIADAS PELO GOVERNO PARA INCENTIVAR A NATALIDADE VÃO TER EFEITOS REDUZIDOS RESUMO O governo acabou de

Leia mais

CONVERGÊNCIA DOS PREÇOS MAS NÃO DOS SALÁRIOS E DE RENDIMENTOS ENTRE PORTUGAL E A UNIÃO EUROPEIA

CONVERGÊNCIA DOS PREÇOS MAS NÃO DOS SALÁRIOS E DE RENDIMENTOS ENTRE PORTUGAL E A UNIÃO EUROPEIA Convergência de preços mas não dos salários e dos rendimentos entre Portugal e a U.E. Pág. 1 CONVERGÊNCIA DOS PREÇOS MAS NÃO DOS SALÁRIOS E DE RENDIMENTOS ENTRE E A UNIÃO EUROPEIA RESUMO DESTE ESTUDO Em

Leia mais

RESPOSTAS A PERGUNTAS MAIS FREQUENTES

RESPOSTAS A PERGUNTAS MAIS FREQUENTES Respostas à perguntas mais frequentes sobre a aposentação Pág. 1 RESPOSTAS A PERGUNTAS MAIS FREQUENTES Muitos trabalhadores têm-nos enviado, por email, perguntas para respondermos, sendo muitas delas repetidas.

Leia mais

A REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL

A REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL A REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL ACORDO DE 10/10/06 POSIÇÃO DA UGT 26/10/06 1 APRESENTAÇÃO Temas a abordar I. Situação financeira da Segurança Social II. III. As Grandes Questões da Reforma Organização do

Leia mais

Medidas de Reforma da Segurança Social

Medidas de Reforma da Segurança Social Medidas de Reforma da Segurança Social Documento de Trabalho Complementar Dando continuidade ao processo negocial em curso, em sede de Comissão Permanente de Concertação Social, e na sequência do anterior

Leia mais

RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES INDICE DAS PERGUNTAS E RESPOSTAS

RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES INDICE DAS PERGUNTAS E RESPOSTAS Respostas à perguntas mais frequentes sobre a aposentação Pág. 1 RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES VERSÃO ACTUALIZADA E COMPLETADA EM ABRIL DE 2010 Na impossibilidade de responder pessoalmente a cada

Leia mais

AS ALTERAÇÕES CONTINUAS DO ESTATUTO DA APOSENTAÇÃO E A INSEGURANÇA CRIADA EM TODA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Como calcular a pensão de aposentação?

AS ALTERAÇÕES CONTINUAS DO ESTATUTO DA APOSENTAÇÃO E A INSEGURANÇA CRIADA EM TODA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Como calcular a pensão de aposentação? AS ALTERAÇÕES CONTINUAS DO ESTATUTO DA APOSENTAÇÃO E A INSEGURANÇA CRIADA EM TODA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Como calcular a pensão de aposentação? EUGÉNIO ROSA Economista edr2@netcabo.pt www.eugeniorosa.com

Leia mais

ADAPTA O REGIME DA CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES AO REGIME GERAL DA SEGURANÇA SOCIAL EM MATÉRIA DE APOSENTAÇÃO E CÁLCULO DE PENSÕES

ADAPTA O REGIME DA CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES AO REGIME GERAL DA SEGURANÇA SOCIAL EM MATÉRIA DE APOSENTAÇÃO E CÁLCULO DE PENSÕES ADAPTA O REGIME DA CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES AO REGIME GERAL DA SEGURANÇA SOCIAL EM MATÉRIA DE APOSENTAÇÃO E CÁLCULO DE PENSÕES APROVADO PELA LEI N.º 52/2007, DE 31 DE AGOSTO ALTERADA PELOS SEGUINTES

Leia mais

OE2005- Um OE que agrava a injustiça fiscal e reduz o peso das funções sociais do Estado Pág. 1

OE2005- Um OE que agrava a injustiça fiscal e reduz o peso das funções sociais do Estado Pág. 1 OE2005- Um OE que agrava a injustiça fiscal e reduz o peso das funções sociais do Estado Pág. 1 A PROPOSTA DE OE PARA 2005 AGRAVARÁ A INJUSTIÇA FISCAL E REDUZIRÁ O PESO DAS DESPESAS SOCIAS DO ESTADO NAS

Leia mais

COMO CALCULAR A RETENÇÃO DE IRS, A CES, A SOBRETAXA DE 3,5%, E A REMUNERAÇÃO OU PENSÃO LIQUIDA QUE RECEBERÁ NO FIM DO MÊS?

COMO CALCULAR A RETENÇÃO DE IRS, A CES, A SOBRETAXA DE 3,5%, E A REMUNERAÇÃO OU PENSÃO LIQUIDA QUE RECEBERÁ NO FIM DO MÊS? Como se calcula a retenção de IRS, a CES, a sobretaxa de IRS de 3,5% e o valor liquido a receber Pág. 1 COMO CALCULAR A RETENÇÃO DE IRS, A CES, A SOBRETAXA DE 3,5%, E A REMUNERAÇÃO OU PENSÃO LIQUIDA QUE

Leia mais

ADAPTA O REGIME DA CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES AO REGIME GERAL DE SEGURANÇA SOCIAL EM MATÉRIA DE APOSENTAÇÃO E CÁLCULO DE PENSÕES

ADAPTA O REGIME DA CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES AO REGIME GERAL DE SEGURANÇA SOCIAL EM MATÉRIA DE APOSENTAÇÃO E CÁLCULO DE PENSÕES ADAPTA O REGIME DA CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES AO REGIME GERAL DE SEGURANÇA SOCIAL EM MATÉRIA DE APOSENTAÇÃO E CÁLCULO DE PENSÕES (LEI N.º 52/2007, DE 31 DE AGOSTO) Atualizado pela última vez em 3 de março

Leia mais

Estudo sobre o Regime de Flexibilização da Idade de Reforma ESTUDO SOBRE O REGIME DE FLEXIBILIZAÇÃO DA IDADE DE REFORMA

Estudo sobre o Regime de Flexibilização da Idade de Reforma ESTUDO SOBRE O REGIME DE FLEXIBILIZAÇÃO DA IDADE DE REFORMA ESTUDO SOBRE O REGIME DE FLEXIBILIZAÇÃO DA IDADE DE REFORMA Julho de 2006 1 APRESENTAÇÃO O Decreto-Lei n.º 9/99 de 8 de Janeiro veio estabelecer um novo regime de flexibilização da idade de reforma, que

Leia mais

CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº

CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Mecanismos de Convergência do Regime de Protecção Social da Função Pública com o Regime Geral da Segurança Social

Leia mais

informação Defender para servir

informação Defender para servir Numa primeira fase impõe-se referir o que aconteceu aos militares que transitaram para a situação de Reforma no período em que decorreram as reduções remuneratórias de carácter temporário. Estes militares

Leia mais

Portaria n.º 1458/2009. de 31 de Dezembro

Portaria n.º 1458/2009. de 31 de Dezembro Portaria n.º 1458/2009 de 31 de Dezembro O Governo suspendeu, durante o ano de 2010, o mecanismo de actualização do indexante dos apoios sociais (IAS), das prestações sociais e da revalorização das remunerações

Leia mais

RESPOSTAS ÀS 20 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO

RESPOSTAS ÀS 20 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO Respostas ás 20 perguntas mais frequentes sobre a aposentação Pág. 1 RESPOSTAS ÀS 20 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO Temos recebido centenas de emails de trabalhadores a pedirem

Leia mais

A situação dos reformados em Portugal e o Programa do Governo PS Pág. 1 A SITUAÇÃO DOS REFORMADOS EM PORTUGAL E O PROGRAMA DO GOVERNO PS

A situação dos reformados em Portugal e o Programa do Governo PS Pág. 1 A SITUAÇÃO DOS REFORMADOS EM PORTUGAL E O PROGRAMA DO GOVERNO PS A situação dos reformados em Portugal e o Programa do Governo PS Pág. 1 A SITUAÇÃO DOS REFORMADOS EM PORTUGAL E O PROGRAMA DO GOVERNO PS RESUMO DESTE ESTUDO A pensão média mensal recebida pelos 2.600.000

Leia mais

RESPOSTAS ÀS 27 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO - Actualizado em

RESPOSTAS ÀS 27 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO - Actualizado em Respostas ás 27 perguntas mais frequentes sobre a aposentação Pág. 1 RESPOSTAS ÀS 27 PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE A PENSÃO DE APOSENTAÇÃO - Actualizado em 15.4.2010 Continuamos a receber, por email,

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 447/X

PROJECTO DE LEI N.º 447/X Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 447/X ALTERA A LEI N.º 53-B/2006, DE 29 DE DEZEMBRO, QUE CRIA O INDEXANTE DOS APOIOS SOCIAIS E NOVAS REGRAS DE ACTUALIZAÇÃO DAS PENSÕES E OUTRAS PRESTAÇÕES SOCIAIS

Leia mais

O beco sem saída em que Sócrates, o PSD e o CDS nos estão a meter Eugénio Rosa, Economista

O beco sem saída em que Sócrates, o PSD e o CDS nos estão a meter Eugénio Rosa, Economista SINDICATO DOS PROFESSORES DA REGIÃO CENTRO SET 2010 As medidas do Governo de redução do défice O beco sem saída em que Sócrates, o PSD e o CDS nos estão a meter Eugénio Rosa, Economista GOVERNO PRETENDE,

Leia mais

A pensão média dos aposentados da Administração Pública aumenta 55 cêntimos por dia em 2008 Pág. 1

A pensão média dos aposentados da Administração Pública aumenta 55 cêntimos por dia em 2008 Pág. 1 A pensão média dos aposentados da Administração Pública aumenta 55 cêntimos por dia em 2008 Pág. 1 O GOVERNO PRETENDE REDUZIR O DÉFICE EM 2008 CORTANDO 4.287 MILHÕES DE EUROS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E

Leia mais

A SITUAÇÃO REAL DOS TRABALHADORES DA FUNÇÃO PÚBLICA E A TENTATIVA DO GOVERNO PARA OS APRESENTAR COMO UM GRUPO DE PRIVILEGIADOS

A SITUAÇÃO REAL DOS TRABALHADORES DA FUNÇÃO PÚBLICA E A TENTATIVA DO GOVERNO PARA OS APRESENTAR COMO UM GRUPO DE PRIVILEGIADOS Campanha de manipulação do governo baseada na mentira contra os trabalhadores da Função Pública - Pág. 1 A SITUAÇÃO REAL DOS TRABALHADORES DA FUNÇÃO PÚBLICA E A TENTATIVA DO GOVERNO PARA OS APRESENTAR

Leia mais

SÚMULA HISTÓRICA CONCEITO - ACTUALIZAÇÃO BREVES NOTAS PARA OFICIAIS DE JUSTIÇA

SÚMULA HISTÓRICA CONCEITO - ACTUALIZAÇÃO BREVES NOTAS PARA OFICIAIS DE JUSTIÇA UC SÚMULA HISTÓRICA CONCEITO - ACTUALIZAÇÃO BREVES NOTAS PARA OFICIAIS DE JUSTIÇA O valor da UC para vigorar no ano 2011 é de 102.00 por força do artº. 67º da Lei 55-A/2010 Lei do Orçamento do Estado -

Leia mais

Desemprego corrigido é muito superior ao desemprego oficial Pág 1

Desemprego corrigido é muito superior ao desemprego oficial Pág 1 Desemprego corrigido é muito superior ao desemprego oficial Pág 1 O DESEMPREGO REAL EM PORTUGAL É MUITO SUPERIOR AOS NÚMEROS OFICIAIS DO DESEMPREGO RESUMO DESTE ESTUDO O desemprego real em Portugal é muito

Leia mais

Pensões de aposentação: 20 perguntas e 20 respostas

Pensões de aposentação: 20 perguntas e 20 respostas Pensões de aposentação: 20 perguntas e 20 respostas Temos recebido centenas de emails de trabalhadores a pedirem informações sobre as consequências das alterações que o governo pretende introduzir no Estatuto

Leia mais

A SITUAÇÃO REAL DOS TRABALHADORES DA FUNÇÃO PÚBLICA E A TENTATIVA DO GOVERNO PARA OS APRESENTAR COMO UM GRUPO DE PRIVILEGIADOS

A SITUAÇÃO REAL DOS TRABALHADORES DA FUNÇÃO PÚBLICA E A TENTATIVA DO GOVERNO PARA OS APRESENTAR COMO UM GRUPO DE PRIVILEGIADOS Campanha de manipulação do governo baseada na mentira contra os trabalhadores da Função Pública - Pág. 1 A SITUAÇÃO REAL DOS TRABALHADORES DA FUNÇÃO PÚBLICA E A TENTATIVA DO GOVERNO PARA OS APRESENTAR

Leia mais

ESTABELECE MECANISMOS DE CONVERGÊNCIA

ESTABELECE MECANISMOS DE CONVERGÊNCIA ESTABELECE MECANISMOS DE CONVERGÊNCIA DO REGIME DE PROTEÇÃO SOCIAL DA FUNÇÃO PÚBLICA COM O REGIME GERAL DA SEGURANÇA SOCIAL NO QUE RESPEITA ÀS CONDIÇÕES DE APOSENTAÇÃO E CÁLCULO DAS PENSÕES (LEI N.º 60/2005,

Leia mais

As palavras veneno do Expresso conta a Administração Pública Pág. 1

As palavras veneno do Expresso conta a Administração Pública Pág. 1 As palavras veneno do Expresso conta a Administração Pública Pág. 1 AS PALAVRAS VENENO DO SEMANÁRIO EXPRESSO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA A PERCENTAGEM DOS TRABALHADORES NA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA EM PORTUGAL

Leia mais

Lei n.º 60/2005, de 29 de Dezembro

Lei n.º 60/2005, de 29 de Dezembro Lei n.º 60/2005, de 29 de Dezembro Com as alterações introduzidas pelos seguintes diplomas: - Dec-Lei 52/2007 de 31 de Agosto; - Lei 11/2008 de 20 de fevereiro; - Lei 66-B/2012 de 31 de dezembro; - Lei

Leia mais

Ministério d DL 472/

Ministério d DL 472/ DL 472/2013 2013.11.22 A necessidade de contenção da despesa pública no longo prazo com carater de definitividade obriga à redução da despesa no setor da segurança social, o que impõe a introdução de algumas

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 1138/XIII/4

PROJETO DE LEI N.º 1138/XIII/4 Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 1138/XIII/4 ELIMINAÇÃO DO FATOR DE SUSTENTABILIDADE DAS PENSÕES REQUERIDAS AO ABRIGO DOS REGIMES ESPECIAIS DE ACESSO A PENSÕES DE INVALIDEZ E VELHICE, DO REGIME DE

Leia mais

Diário da República, 1.ª série N.º de janeiro de

Diário da República, 1.ª série N.º de janeiro de Diário da República, 1.ª série N.º 13 18 de janeiro de 2018 457 de 2017, que foi de 1,33 %, acrescido de 20 % da taxa de crescimento real do PIB, com o limite mínimo de 0,5 % acima do valor do IPC, sem

Leia mais

Se quiser receber estes estudos envie uma mensagem para

Se quiser receber estes estudos envie uma mensagem para OS EFEITOS, NOS RENDIMENTOS DOS TRABALHADORES E DAS FAMILIAS, DO AUMENTO ENORME DO IRS NO GOVERNO PSD/CDS E DA REDUÇÃO INSUFICIENTE DO IRS PELO GOVERNO PS ALGUMAS CONCLUSÕES DESTE ESTUDO Neste estudo analiso,

Leia mais

JUSTIFICAÇÃO DESTES SLIDES

JUSTIFICAÇÃO DESTES SLIDES JUSTIFICAÇÃO DESTES SLIDES Estes slides foram utilizados na intervenção que fiz no debate organizado pela União dos Sindicatos do Algarve em 6.7.2017, em Faro, destinado não só a reformados e aposentados,

Leia mais

Tomando como referência os Planos de Benefício Definido (em oposição aos. das pensões. A complementaridade. na Lei de Bases da Segurança Social

Tomando como referência os Planos de Benefício Definido (em oposição aos. das pensões. A complementaridade. na Lei de Bases da Segurança Social C A D E R N O S D E E C O N O M I A A complementaridade das pensões na Lei de Bases da Segurança Social CARLOS PEREIRA DA SILVA* PEDRO CORTE REAL** * Professor Catedrático do ISEG/UTL. ** Professor auxiliar

Leia mais

As propostas de Sócrates para a Segurança Social Parte I Pag. 1

As propostas de Sócrates para a Segurança Social Parte I Pag. 1 As propostas de Sócrates para a Segurança Social Parte I Pag. 1 A APLICAÇÃO DO CÁLCULO DA PENSÃO COM BASE EM TODA A CARREIRA CONTRIBUTIVA DETERMNARÁ UMA REDUÇÃO NA PENSÃO PARA 80% DOS PENSIONISTAS QUE

Leia mais

GRÁFICO 1 PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NO PERÍODO E PRODUTIVIDADE MULTIFACTORIAL NO PERIODO

GRÁFICO 1 PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NO PERÍODO E PRODUTIVIDADE MULTIFACTORIAL NO PERIODO A OCDE acabou de apresentar o seu relatório sobre Portugal referente ao ano de 2008. Esta organização que agrupa 36 países, e que gosta de se apresentar como uma organização independente, neutral e com

Leia mais

Diário da República, 1.ª série N.º 47 7 de março de Portaria n.º 98/2017

Diário da República, 1.ª série N.º 47 7 de março de Portaria n.º 98/2017 Diário da República, 1.ª série N.º 47 7 de março de 2017 1235 Portaria n.º 98/2017 de 7 de março Tendo por objetivo a manutenção da estabilidade e melhoria dos rendimentos dos pensionistas, o XXI Governo

Leia mais

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 371/XI

Grupo Parlamentar. Projecto de Lei n.º 371/XI Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 371/XI Alteração à Lei 53-B/2006, de 29 de Dezembro, estabelece o valor das pensões no caso da manutenção do valor do IAS Exposição de motivos Actualmente com a vigência

Leia mais

DIPLOMA/ACTO: Portaria nº 1514/2002

DIPLOMA/ACTO: Portaria nº 1514/2002 DIPLOMA/ACTO: Portaria nº 1514/2002 EMISSOR : Ministério da Segurança Social e do Trabalho DATA : 28 de Outubro de 2002. A presente portaria procede à actualização anual das prestações de invalidez, de

Leia mais

DECRETO N.º 187/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

DECRETO N.º 187/X. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: DECRETO N.º 187/X Procede à primeira alteração à Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro, torna extensivo o regime de mobilidade especial aos trabalhadores com contrato individual de trabalho, procede à vigésima

Leia mais

252 Diário da República, 1.ª série N.º de janeiro de 2019

252 Diário da República, 1.ª série N.º de janeiro de 2019 252 Diário da República, 1.ª série N.º 12 17 de janeiro de 2019 dada até à primeira casa decimal, ou seja, uma taxa de atualização de 1,60 %. Assim: Nos termos dos artigos 6.º do Decreto -Lei n.º 142/99,

Leia mais

Direito do Trabalho e Segurança Social

Direito do Trabalho e Segurança Social Direito do Trabalho e Segurança Social 22 de janeiro de 2019 Direito do Trabalho e Segurança Social 1. RETRIBUIÇÃO MÍNIMA MENSAL GARANTIDA Decreto-Lei n.º 117/2018, de 27 de dezembro A partir de 1 de janeiro

Leia mais

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º 825/XIII/3.ª Revoga o fator de sustentabilidade e repõe a idade legal de reforma aos 65 anos Exposição de Motivos Em 2007, pela mão do Governo

Leia mais

idade média de reforma do público já é quase igual à do privado

idade média de reforma do público já é quase igual à do privado idade média de reforma do público já é quase igual à do privado SEGURANÇA SOCIAL Trabalhadores do privado estão a reformar- se aos 63 anos Apesar de todas as penalizações e dos incentivos ao adiamento

Leia mais

Contra os roubos nas pensões!

Contra os roubos nas pensões! Contra os roubos nas pensões! Pela dignidade dos aposentados da Administração Pública Considerando que: - As alterações que se têm verificado nos sistemas de aposentação criaram insegurança e impedem os

Leia mais

O AUMENTO DAS DESIGUALDADES E DA EXPLORAÇÃO EM PORTUGAL

O AUMENTO DAS DESIGUALDADES E DA EXPLORAÇÃO EM PORTUGAL O aumento das desigualdades e da exploração em Portugal Pág. 1 O AUMENTO DAS DESIGUALDADES E DA EXPLORAÇÃO EM PORTUGAL RESUMO DESTE ESTUDO As desigualdades e a exploração aumentaram muito em Portugal nos

Leia mais

Lei n.º 11/2008 de 20 de Fevereiro

Lei n.º 11/2008 de 20 de Fevereiro Lei n.º 11/2008 de 20 de Fevereiro Procede à primeira alteração à Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro, torna extensivo o regime de mobilidade especial aos trabalhadores com contrato individual de trabalho,

Leia mais

O novo pacote de malfeitorias do governo contra os trabalhadores da Função Pública Pág. 1

O novo pacote de malfeitorias do governo contra os trabalhadores da Função Pública Pág. 1 O novo pacote de malfeitorias do governo contra os trabalhadores da Função Pública Pág. 1 UM NOVO PACOTE DE MALFEITORIAS CONTRA OS TRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E CONTRA OS SERVIÇOS PÚBLICOS,

Leia mais

ALTERAÇÕES AO ESTATUTO DA APOSENTAÇÃO: o que foi aprovado pela Assembleia da República

ALTERAÇÕES AO ESTATUTO DA APOSENTAÇÃO: o que foi aprovado pela Assembleia da República As alterações ao Estatuto da Aposentação aprovadas pela Assembleia da República Pág. 1 ALTERAÇÕES AO ESTATUTO DA APOSENTAÇÃO: o que foi aprovado pela Assembleia da República Muitos trabalhadores da Função

Leia mais

SÓ EM 2010, MAIS DE MEIO MILHÃO DE DESESEMPREGADOS FORAM ELIMINADOS SEM QUALQUER EXPLICAÇÃO

SÓ EM 2010, MAIS DE MEIO MILHÃO DE DESESEMPREGADOS FORAM ELIMINADOS SEM QUALQUER EXPLICAÇÃO SÓ EM 2, MAIS DE MEIO MILHÃO DE DESESEMPREGADOS FORAM ELIMINADOS SEM QUALQUER EXPLICAÇÃO Por Eugénio Rosa* O governo tem procurado esconder a verdadeira situação do desemprego em Portugal (Sócrates, na

Leia mais

Que futuro para o sistema de pensões? Falta um plano. Falta uma visão.

Que futuro para o sistema de pensões? Falta um plano. Falta uma visão. Que futuro para o sistema de pensões? Falta um plano. Falta uma visão. 6.04.2017 Maria Margarida Corrêa de Aguiar Foi abundantemente noticiado nas duas últimas semanas o anúncio do governo de alterar o

Leia mais

Função Pública tem as remunerações congeladas desde 2009, e reposição não tem efeitos para 44% trabalhadores

Função Pública tem as remunerações congeladas desde 2009, e reposição não tem efeitos para 44% trabalhadores REMUNERAÇÕES NA FUNÇÃO PÚBLICA ESTÃO CONGELADAS DESDE 2009, MAIS DE 280.000 TRABALHADORES NEM TIVERAM A ILUSÃO DA REPOSIÇÃO DO CORTE DE REMUNERAÇÕES, POR ISSO É NECESSÁRIO QUE NÃO SEJAM ESQUECIDOS NO OE-2017

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 911/XIII/3.ª ELIMINA O FATOR DE SUSTENTABILIDADE E PROCEDE À REPOSIÇÃO DA IDADE LEGAL DE REFORMA AOS 65 ANOS. Exposição de motivos

PROJETO DE LEI N.º 911/XIII/3.ª ELIMINA O FATOR DE SUSTENTABILIDADE E PROCEDE À REPOSIÇÃO DA IDADE LEGAL DE REFORMA AOS 65 ANOS. Exposição de motivos PROJETO DE LEI N.º 911/XIII/3.ª ELIMINA O FATOR DE SUSTENTABILIDADE E PROCEDE À REPOSIÇÃO DA IDADE LEGAL DE REFORMA AOS 65 ANOS Exposição de motivos O fator de sustentabilidade foi criado em 2007 e aplicado

Leia mais

Lei n.º 60/2005, de 29 de dezembro. Artigo 1.º Objeto. Artigo 2.º Inscrição. Artigo 3.º Condições de aposentação ordinária

Lei n.º 60/2005, de 29 de dezembro. Artigo 1.º Objeto. Artigo 2.º Inscrição. Artigo 3.º Condições de aposentação ordinária Lei n.º 60/2005, de 29 de dezembro A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Objeto A presente lei estabelece mecanismos de convergência

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 4/IX ACTUALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DAS PENSÕES MÍNIMAS DE INVALIDEZ E VELHICE

PROJECTO DE LEI N.º 4/IX ACTUALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DAS PENSÕES MÍNIMAS DE INVALIDEZ E VELHICE PROJECTO DE LEI N.º 4/IX ACTUALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DAS PENSÕES MÍNIMAS DE INVALIDEZ E VELHICE Tem constituído preocupação permanente do PCP no âmbito das políticas sociais que os valores das pensões

Leia mais

Lucros extraordinários da GALP aumentaram 228,6 % no 1º trimestre de 2008 Pág. 1

Lucros extraordinários da GALP aumentaram 228,6 % no 1º trimestre de 2008 Pág. 1 Lucros extraordinários da GALP aumentaram 228,6 % no 1º trimestre de 2008 Pág. 1 A GALP acabou de apresentar publicamente as contas referentes ao 1º Trimestre de 2008. E numa altura em que são exigidos

Leia mais

Faculdade de Direito Universidade Nova de Lisboa. MACROECONOMIA Teste intermédio 11/4/08. Nome n.º. Grupo I (14 valores)

Faculdade de Direito Universidade Nova de Lisboa. MACROECONOMIA Teste intermédio 11/4/08. Nome n.º. Grupo I (14 valores) Faculdade de Direito Universidade Nova de Lisboa MACROECONOMIA Teste intermédio 11/4/08 Nome n.º Duração: 1 hora e 30 minutos Responda a todas as perguntas no enunciado de exame. Use as costas como folha

Leia mais

GOVERNO DESINVESTE NA EDUCAÇÃO

GOVERNO DESINVESTE NA EDUCAÇÃO PORTUGAL A 60 ANOS DE ALCANÇAR A ESCOLARIDADE MÉDIA DE U.E. DE 2005 GOVERNO DESINVESTE NA EDUCAÇÃO Por Eugénio Rosa, Economista RESUMO DESTE ESTUDO O governo está a procurar aumentar de uma forma rápida

Leia mais

ALTERAÇÕES AO ESTATUTO DE APOSENTAÇÃO: O ESCÂNDALO DO SÉCULO

ALTERAÇÕES AO ESTATUTO DE APOSENTAÇÃO: O ESCÂNDALO DO SÉCULO ALTERAÇÕES AO ESTATUTO DE APOSENTAÇÃO: O ESCÂNDALO DO SÉCULO A Frente Comum reuniu ontem, dia 17 de Agosto, com o Governo para discutir a proposta de alteração ao Estatuto de Aposentação. A Frente Comum

Leia mais

PORTUGAL: AGRAVAM-SE AS ASSIMETRIAS REGIONAIS

PORTUGAL: AGRAVAM-SE AS ASSIMETRIAS REGIONAIS As graves assimetrias entre as diferentes regiões tornam Portugal um país muito desigual Pág. 1 PORTUGAL: AGRAVAM-SE AS ASSIMETRIAS REGIONAIS RESUMO O INE divulgou já em 2011 as Contas Regionais Preliminares

Leia mais

Agravou-se a desigualdade na repartição do rendimento em Portugal

Agravou-se a desigualdade na repartição do rendimento em Portugal Agravou-se a desigualdade na repartição do rendimento em Portugal Por Eugénio Rosa* transferência de riqueza para o exterior acentuou-se "crescimento negativo" do investimento manteve-se CONCLUSÕES: A

Leia mais

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL

MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL Diário da República, 1.ª série N.º 248 24 de Dezembro de 2008 9023 MINISTÉRIOS DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL Portaria n.º 1514/2008 Um dos objectivos prioritários

Leia mais

CONTRATOS DE APOIO À FAMÍLIA CONTRATOS SIMPLES E DE DESENVOLVIMENTO PROCEDIMENTO PARA O ANO LETIVO DE 2018/2019

CONTRATOS DE APOIO À FAMÍLIA CONTRATOS SIMPLES E DE DESENVOLVIMENTO PROCEDIMENTO PARA O ANO LETIVO DE 2018/2019 CONTRATOS DE APOIO À FAMÍLIA CONTRATOS SIMPLES E DE DESENVOLVIMENTO PROCEDIMENTO PARA O ANO LETIVO DE 2018/2019 Nos termos do art.º 5.º, alínea h) da Portaria n.º 30/2013, de 29 de janeiro de 2013, compete

Leia mais

51 anos com Sócrates para atingir o nível de escolaridade da U.E, quando antes eram 29 anos Pág. 1

51 anos com Sócrates para atingir o nível de escolaridade da U.E, quando antes eram 29 anos Pág. 1 51 anos com Sócrates para atingir o nível de escolaridade da U.E, quando antes eram 29 anos Pág. 1 COM SÓCRATES PORTUGAL PRECISA DE 51 ANOS PARA ATINGIR O NÌVEL DE ESCOLARIDADE DA OCDE E DA U.E. QUANDO

Leia mais

Portugal a 60 anos de alcançar a escolaridade média de U.E. de 2005

Portugal a 60 anos de alcançar a escolaridade média de U.E. de 2005 Federação Nacional dos Professores www.fenprof.pt Portugal a 60 anos de alcançar a escolaridade média de U.E. de 2005 Nota: Este documento também está disponível no formato PDF. GOVERNO DESINVESTE NA EDUCAÇÃO

Leia mais

AS DESIGUALDADES ENTRE HOMENS E MULHERES NÃO ESTÃO A DIMINUIR EM PORTUGAL

AS DESIGUALDADES ENTRE HOMENS E MULHERES NÃO ESTÃO A DIMINUIR EM PORTUGAL A situação da mulher em Portugal Pág. 1 AS DESIGUALDADES ENTRE HOMENS E MULHERES NÃO ESTÃO A DIMINUIR EM PORTUGAL RESUMO DESTE ESTUDO No 8 de Março de 2008, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher,

Leia mais

ESTRUTURA DA INTERVENÇÃO NO DEBATE ORGANIZADO PELA FENPROF

ESTRUTURA DA INTERVENÇÃO NO DEBATE ORGANIZADO PELA FENPROF ESTRUTURA DA INTERVENÇÃO NO DEBATE ORGANIZADO PELA FENPROF Encontro Nacional de Professores e Educadores Aposentados em 19.4.2012 I A PERDA DO PODER DE COMPRA DAS PENSÕES 2000-2012 ANO Diploma legal Portaria

Leia mais

c35a951249ab4e109681d1903f05d9b2

c35a951249ab4e109681d1903f05d9b2 DL 314/2017 2017.07.31 Ministra/o d A antecipação da idade de acesso à pensão de velhice do regime geral de segurança social no âmbito do regime de flexibilização da idade de pensão de velhice foi suspensa

Leia mais

Quatro anos de governo Sócrates Agravamento da situação económica é anterior à crise internacional

Quatro anos de governo Sócrates Agravamento da situação económica é anterior à crise internacional 4 anos de governo de Sócrates na economia Pág. 1 Quatro anos de governo Sócrates Agravamento da situação económica é anterior à crise internacional RESUMO Uma das mensagens que Sócrates e todo o governo

Leia mais

A dimensão da reposição dos rendimentos na função pública

A dimensão da reposição dos rendimentos na função pública Numa altura em que a direita continua a desenvolver uma forte campanha contra a política de recuperação dos rendimentos procurando, por um lado, desvalorizá-la perante a opinião pública (a austeridade

Leia mais

ÍNDICE 1. CARACTERIZAÇÃO BREVE DA POPULAÇÃO REFORMADA AS PENSÕES NO SECTOR PRIVADO AS PENSÕES NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA...

ÍNDICE 1. CARACTERIZAÇÃO BREVE DA POPULAÇÃO REFORMADA AS PENSÕES NO SECTOR PRIVADO AS PENSÕES NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA... 1 ÍNDICE 1. CARACTERIZAÇÃO BREVE DA POPULAÇÃO REFORMADA. 3 2. AS PENSÕES NO SECTOR PRIVADO... 6 3. AS PENSÕES NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA... 16 4. NÍVEL DE VIDA E BEM-ESTAR DOS REFORMADOS... 22 ANEXO: PROTECÇÃO

Leia mais

SNS : SITUAÇÃO E PROBLEMAS ATUAIS E DESAFIOS FUTUROS 40 ANOS APÓS A CRIAÇÃO DO SNS. Eugénio Rosa Economista

SNS : SITUAÇÃO E PROBLEMAS ATUAIS E DESAFIOS FUTUROS 40 ANOS APÓS A CRIAÇÃO DO SNS. Eugénio Rosa Economista SNS : SITUAÇÃO E PROBLEMAS ATUAIS E DESAFIOS FUTUROS 40 ANOS APÓS A CRIAÇÃO DO SNS Eugénio Rosa Economista edr2@netcabo.pt, www.eugeniorosa.com RAZÃO DA PUBLICAÇÃO DESTES SLIDES No ano em que se comemoram

Leia mais

Perspectivas Económicas para Portugal em 2004

Perspectivas Económicas para Portugal em 2004 Nota Informativa: Perspectivas Económicas para Portugal em 2004 I. PREVISÕES DA COMISSÃO EUROPEIA PRIMAVERA 2004 1. INTRODUÇÃO As projecções efectuadas pela generalidade dos organismos internacionais para

Leia mais

34572 Diário da República, 2.ª série N.º de Agosto de 2008

34572 Diário da República, 2.ª série N.º de Agosto de 2008 34572 Diário da República, 2.ª série N.º 149 4 de Agosto de 2008 Despacho n.º 20409/2008 Ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 11.º do Regulamento do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior,

Leia mais

A REDUÇÃO DO DÉFICE ORÇAMENTAL EM 2007 VAI SER CONSEGUIDA ATRAVÉS DE DESORÇAMENTAÇÕES DE FACTO E DE MEDIDAS EXTRAORDINÁRIAS

A REDUÇÃO DO DÉFICE ORÇAMENTAL EM 2007 VAI SER CONSEGUIDA ATRAVÉS DE DESORÇAMENTAÇÕES DE FACTO E DE MEDIDAS EXTRAORDINÁRIAS Desorçamentações de facto e medidas extraordinárias reduzem o défice orçamental em 2007 Pág. 1 A REDUÇÃO DO DÉFICE ORÇAMENTAL EM 2007 VAI SER CONSEGUIDA ATRAVÉS DE DESORÇAMENTAÇÕES DE FACTO E DE MEDIDAS

Leia mais

COMENTÁRIOS UGT. Relatório sobre a Sustentabilidade da Segurança Social - Síntese

COMENTÁRIOS UGT. Relatório sobre a Sustentabilidade da Segurança Social - Síntese COMENTÁRIOS UGT Relatório sobre a Sustentabilidade da Segurança Social - Síntese No âmbito do acordado em sede de Concertação Social, o Governo comprometeu-se a enviar aos Parceiros Sociais um relatório

Leia mais

GUIA PRÁTICO CONDIÇÃO DE RECURSOS NOTA: EM VIGOR A PARTIR DE 01 DE AGOSTO DE 2010 INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P. Manual de

GUIA PRÁTICO CONDIÇÃO DE RECURSOS NOTA: EM VIGOR A PARTIR DE 01 DE AGOSTO DE 2010 INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P. Manual de Manual de GUIA PRÁTICO CONDIÇÃO DE RECURSOS NOTA: EM VIGOR A PARTIR DE 01 DE AGOSTO DE 2010 INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/9 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático

Leia mais

Governo PSD/CDS aumenta à socapa muito taxas de retenção de IRS aos TCO (privado) e aos pensionistas Pág. 1

Governo PSD/CDS aumenta à socapa muito taxas de retenção de IRS aos TCO (privado) e aos pensionistas Pág. 1 Governo PSD/CDS aumenta à socapa muito taxas de retenção de IRS aos TCO (privado) e aos pensionistas Pág. 1 POR QUE RAZÃO A RETENÇÃO DO IRS AOS TRABALHADORES, AOS REFORMADOS E AOS APOSENTADOS, NOMEADAMENTE

Leia mais

Dia da Libertação dos Impostos

Dia da Libertação dos Impostos Dia da Libertação dos Impostos - Relatório de 2007-26 de Abril de 2007 Gabinete de Análise Económica () Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Coordenação: Professor Doutor António Pinto

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 80/IX REFORÇA O SISTEMA DE SEGURANÇA SOCIAL (ALTERA A LEI N.º 17/200, DE 8 DE AGOSTO) Exposição de motivos

PROJECTO DE LEI N.º 80/IX REFORÇA O SISTEMA DE SEGURANÇA SOCIAL (ALTERA A LEI N.º 17/200, DE 8 DE AGOSTO) Exposição de motivos PROJECTO DE LEI N.º 80/IX REFORÇA O SISTEMA DE SEGURANÇA SOCIAL (ALTERA A LEI N.º 17/200, DE 8 DE AGOSTO) Exposição de motivos O regresso ao «Consenso de Washington» - o modelo do Banco Mundial para a

Leia mais

MINISTÉRIO DA SEGURANÇA SOCIAL, DA FAMÍLIA E DA CRIANÇA. N. o de Dezembro de 2004 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B 7249

MINISTÉRIO DA SEGURANÇA SOCIAL, DA FAMÍLIA E DA CRIANÇA. N. o de Dezembro de 2004 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B 7249 N. o 297 21 de Dezembro de 2004 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B 7249 13.4 Medicamentos para tratamento da acne e da rosácea: 13.4.1 Rosácea; 13.4.2 Acne: 13.4.2.1 De aplicação tópica; 13.4.2.2 De acção sistémica.

Leia mais

A situação da mulher em Portugal Pág. 1 AS DESIGUALDADES ENTRE HOMENS E MULHERES NÃO ESTÃO A DIMINUIR NO TRABALHO EM PORTUGAL RESUMO DESTE ESTUDO

A situação da mulher em Portugal Pág. 1 AS DESIGUALDADES ENTRE HOMENS E MULHERES NÃO ESTÃO A DIMINUIR NO TRABALHO EM PORTUGAL RESUMO DESTE ESTUDO A situação da mulher em Portugal Pág. 1 AS DESIGUALDADES ENTRE HOMENS E MULHERES NÃO ESTÃO A DIMINUIR NO TRABALHO EM PORTUGAL RESUMO DESTE ESTUDO No 8 de Março de 2008, em que se comemora o Dia Internacional

Leia mais

Contributo para a Apreciação Púb!ca do Proposta Le N 171/XH

Contributo para a Apreciação Púb!ca do Proposta Le N 171/XH Contributo para a Apreciação Púb!ca do Proposta Le N 171/XH Diploma: Proposta Lei Identificação 171/Xll do sujeito ou José Barrias enfldade: Morada ou Sede: Local: Lisboa R. Leopoldo de Almeida, n. 11

Leia mais