TIPOLOGIAS DE RUPTURAS DE FALA EM INDIVÍDUOS GAGOS E FLUENTES: DIFERENÇAS ENTRE FAIXAS ETÁRIAS

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1 TIPOLOGIAS DE RUPTURAS DE FALA EM INDIVÍDUOS GAGOS E FLUENTES: DIFERENÇAS ENTRE FAIXAS ETÁRIAS Palavras-chave: Fluência, Gagueira, rupturas de fala. Introdução Um ponto central para o diagnostico e tratamento da gagueira é o conhecimento de que, a pessoa que gagueja, assim como uma pessoa fluente, apresenta variações quantitativas e qualitativas nas rupturas apresentadas em sua fala 1. As rupturas do fluxo da fala são os traços mais óbvios da gagueira e têm sido utilizadas como um parâmetro para descrever, definir e medir a gravidade dessa desordem. Como as rupturas também são encontradas na fala dos indivíduos fluentes, existe dificuldade em distinguir as rupturas comuns daquelas que possam ser indicativas de gagueira 2. A partir do exposto, o objetivo proposto pelo presente estudo é (a) quantificar e comparar as tipologias de rupturas de fala apresentadas por crianças, adolescentes e adultos fluentes e com gagueira, (b) verificar a existência de possíveis diferenças na ocorrência de rupturas de fala em função da mudança de faixa etária. Método Os processos de seleção e avaliação seguiram os processos éticos pertinentes: Parecer da Comissão de Ética (CAPPesq HCFMUSP nº 0823/07) e a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, pelos participantes ou por seus responsáveis (no caso de crianças e adolescentes). Participaram do estudo 150 indivíduos (108 do sexo masculino, 42 do sexo feminino), com idades entre 4.0 a anos, divididos em seis grupos: Crianças: 50 participantes com idades entre 4.0 a anos (média de 6.7 anos). O GP1 foi composto por 25 crianças (19 do sexo masculino e 6 do sexo feminino) com diagnóstico de gagueira, sem qualquer outro déficit comunicativo, neurológico e cognitivo associado. O GC1 foi composto por 25 crianças fluentes, pareadas ao GP1 em relação à idade e sexo, sem queixa de gagueira e sem qualquer déficit comunicativo, neurológico e cognitivo. Adolescentes: 50 participantes com idades entre 12.0 a anos (média de 14.3 anos). O GP2 foi composto por 25 adolescentes (15 do sexo masculino e 10 do sexo feminino) com diagnóstico de gagueira, sem qualquer outro déficit comunicativo,

2 neurológico e cognitivo associado. O GC2 foi composto por 25 adolescentes fluentes, pareados ao GP2 em relação à idade e sexo, sem queixa de gagueira e sem qualquer déficit comunicativo, neurológico e cognitivo. Adultos: 50 participantes com idades entre 18.0 a anos (média de 27.6 anos). O GP3 foi composto por 25 adultos (20 do sexo masculino e 5 do sexo feminino) com diagnóstico de gagueira, sem qualquer outro déficit comunicativo, neurológico e cognitivo associado. O GC3 foi composto por 25 adultos fluentes, pareados ao GP3 em relação à idade e sexo, sem queixa de gagueira e sem qualquer déficit comunicativo, neurológico e cognitivo. Critérios de inclusão dos participantes nos grupos de pesquisa (GP1, GP2 e GP3): a) apresentar pontuação do perfil da fluência fora dos valores de referência para a idade 3 ; b) receber 11 pontos ou mais (gravidade equivalente a pelo menos leve ) no Stuttering Severity Instrument 3 (SSI-3) 4. Critérios de inclusão dos participantes nos grupos controle (GC1, GC2, GC3): a) apresentar pontuação do perfil da fluência de acordo com os valores de referência para a idade 3 ; b) receber um total de 10 pontos (gravidade equivalente a muito leve ) ou menos no SSI-3 4. Os participantes foram filmados para a obtenção das amostras de fala, sendo estabelecido um tempo mínimo de 5 minutos de filmagem. As rupturas de fala encontradas nas amostras foram classificadas e analisadas segundo classificação internacional amplamente utilizada 5, divididas em: a) SLD (stuttering-like disfluencies disfluências características de gagueira): repetição de palavras monossílabas, repetições de sons e sílabas, prolongamentos e bloqueios. b) OD (other disfluencies outras disfluências): repetição de palavras não monossilábicas, repetições de frases, interjeições, revisões palavras não terminadas. Para análise dos resultados, foram utilizados os testes estatísticos não paramétricos Kruskal-Wallis e Mann Whitney (devido a não normalidade na distribuição dos dados), com nível de significância de 5% (p 0,05). Resultados

3 Tabela 1. Comparação entre indivíduos gagos e fluentes quanto à ocorrência de rupturas SLD e OD SLD OD crianças adolescentes adultos crianças adolescentes adultos Média Mediana DP p-valor GP1 26, ,65 GC1 3,12 2 2,89 GP2 20, ,02 GC2 2,48 3 1,81 GP3 28, ,19 GC3 2,84 3 1,95 GP1 10,80 9 6,68 GC1 11, ,76 GP2 13, ,71 GC2 13, ,20 GP3 14, ,36 GC3 13, ,17 <0,001* <0,001* <0,001* DP: desvio-padrão. A Tabela 1 mostra que os resultados obtidos para as rupturas do tipo SLD diferenciaram-se significativamente na comparação entre gagos e fluentes (indivíduos gagos apresentam maior número deste tipo de ruptura em comparação com seus pares fluentes). As rupturas do tipo OD não diferenciaram os grupos, ou seja, os indivíduos gagos e fluentes apresentaram resultados similares em termos do número de ocorrências destes tipos de rupturas. 0,716 0,830 0,777 Tabela 2. Comparação da ocorrência de rupturas SLD e OD entre as faixas etárias pesquisadas SLD OD Faixa etária Média Mediana DP p-valor GP1 26, ,65 GP2 20, ,02 GP3 28, ,19 GC1 3,12 2 2,89 GC2 2,48 3 1,81 GC3 2,84 3 1,95 GP1 10,80 9 6,68 GP2 11, ,76 GP3 13, ,71 GC1 13, ,20 GC2 14, ,36 GC3 13, ,17 DP: desvio-padrão. A Tabela 2 aponta que, embora existam diferenças numéricas quanto ao número de ocorrência de rupturas entre os grupos, estas diferenças não são estatisticamente significantes, ou seja, o fator idade parece não modificar quantitativamente a ocorrência de rupturas ao longo da vida, tanto para os falantes gagos quanto para os fluentes. 0,215 0,608 0,337 0,790 As diferenças entre as faixas etárias foram evidenciadas qualitativamente, ou seja, os grupos apresentaram diferenças quanto ao tipo de ruptura realizada. Quanto às tipologias do tipo SLD, a ocorrência de bloqueios e repetição de palavras monossílabas apresentou diferenças significativas entre as faixas etárias de falantes

4 gagos. A ocorrência de bloqueios foi mais freqüente para os adultos gagos quando comparados às crianças e adolescentes gagos (p=0,023) e a ocorrência de repetição de monossílabos foi mais freqüente para as crianças (p=0,008). As demais rupturas do tipo SLD (prolongamentos, repetições de sons e sílabas) não apresentaram diferenças de ocorrência significativas entre as faixas etárias de falantes gagos. Para os fluentes, a única ruptura que diferenciou as faixas etárias foi o prolongamento, mais freqüente para os adolescentes (p=0,005). Em relação às tipologias do tipo OD, para os falantes gagos, a única ruptura que diferenciou as faixas etárias foi a interjeição, mais freqüente para os adolescentes (0,045). Para os falantes fluentes, não houve diferenças estatisticamente significantes na ocorrência de rupturas tipo OD. Discussão Assim como os resultados encontrados em estudos realizados com falantes do Inglês, Alemão e Espanhol 1,5-7,8-15, o número de ocorrências de rupturas do tipo SLD diferenciou os grupos de falantes gagos e fluentes. Segundo a literatura, a ocorrência deste tipo de ruptura (SLD) sugere um maior comprometimento do planejamento e processamento motor da fala 2, portanto, indivíduos gagos, independentemente da sua faixa etária, apresentam maior ocorrência deste tipo de ruptura quando comparados aos seus pares fluentes. Em relação às rupturas do tipo OD, os resultados do presente estudo indicaram não haver diferenças estatisticamente significantes no número de ocorrências entre os falantes gagos e fluentes, independentemente de sua faixa etária, concordando com estudos já descritos na literatura 6,12. A não diferenciação entre os grupos gagos e fluentes pode ser justificada pelo fato de que as rupturas do tipo OD refletem fundamentalmente as incertezas e imprecisões lingüísticas, sendo consideradas comuns a todos os falantes, não se configurando como um traço distintivo de gagueira (como é o caso das rupturas do tipo SLD). Os resultados do presente estudo indicaram ainda não haver variação estatisticamente significante quanto ao número de ocorrência de rupturas (tanto SLD quanto OD) entre as faixas etárias. O fator idade parece não diferenciar os grupos em termos quantitativos, porém diferenças qualitativas foram evidenciadas em termos do tipo de ruptura mais freqüentes para cada faixa etária. Para as crianças gagas, a ruptura do tipo SLD mais freqüente foi a repetição de palavra monossílabas, para adolescente a adultos, a tipologia predominante foi o

5 bloqueio, corroborando com outros estudos 6,15. A predominância de rupturas na classe gramatical de artigos nas crianças é amplamente divulgada na literatura 13,16-19 que, para o Português, representa uma classe de palavra quase que exclusivamente composta por monossílabos. As rupturas em palavras funcionais, principalmente nos artigos, parecem ter a finalidade de atrasar a produção da palavra de conteúdo seguinte até que ela esteja pronta para a produção 17,19. Em um estudo posterior, Howell et al. 19 pesquisaram a mudança na ocorrência de rupturas em palavras funcionais para palavras de conteúdo em falantes gagos e fluentes com o passar da idade. Os resultados indicaram que tanto crianças fluentes e gagas apresentaram maior número de rupturas em palavras funcionais. Com o aumento da idade, observase uma diferenciação entre os grupos. Os falantes fluentes continuam utilizando a tática do adiamento na produção da palavra de conteúdo, apresentando rupturas em palavras funcionais com o passar da idade. O grupo gago parece abandonar essa tática de adiamento e a partir da adolescência, começam a apresentar maior número de rupturas em palavras de conteúdo, principalmente bloqueios. References 1. Conture EG (2001). Stuttering, its nature, diagnosis, and treatment. Boston: Allyn and Bacon. 2. Andrade CRF. (2004) Abordagem neurolingüística e motora da gagueira. In Ferreira LP, Béfi- Lopes DM, Limongi SCO.(Eds). Tratado de Fonoaudiologia (pp ). São Paulo: Rocca. 3. Andrade CRF. (2006) Perfil da Fluência da Fala: Parâmetro comparativo diferenciado por idade para crianças, adolescentes, adultos e idosos (CD-ROM). Barueri: Pró Fono. 4. Riley G. (1994). Stuttering severity instrument for young children (SSI-3) (3rd ed.). Austin, TX: Pro-Ed. 5. Yairi E. (1997). Disfluency characteristics of childhood stuttering. In R. F. Curlee, Siegel GM (Eds.), Nature and treatment of stuttering (pp ). Needham Heights, MA: Allyn and Bacon. 6. Ambrose NG, Yairi E. (1999). Normative disfluency data for early childhood stuttering. Journal of Speech and Language and Hearing Research, 42, Yairi E, Ambrose NG. (2005). Early childhood stuttering. For Clinicians by Clinicians. Austin, TX: Pro-Ed. 8. Yairi E, Lewis B. (1984). Disfluencies at the onset of stuttering. Journal of Speech and Hearing Research, 27, Yaruss JS, LaSalle LR, Conture EG (1998). Evaluating stuttering in young children: Diagnostic data. American Journal of Speech and Language Pathology, 7, Pellowski MW, Conture EG (2002). Characteristics of speech disfluency and stuttering behaviors in 3- and 4-year-old children. Journal of Speech, Language, and Hearing Research, 45, Carlo EJ, Watson JB (2007). Disfluencies of 3- and 5-years old Spanish-speaking children. Journal of Fluency Disorders, 28, Juste F, Andrade CRF (2006). Tipologia das rupturas de fala e classes gramaticais em crianças gagas e fluentes. Pró-Fono, 18, Natke U, Sandrieser P, Pietrowsky R, et al. (2006). Disfluency data of German preschool children who stutter and comparison children. Journal of Fluency Disorders, 31, Boey RA, Wuyts FL, Van de Heyning PH, et al. (2007). Characteristics of stuttering-likedisfluencies in Dutch-speaking children. Journal of Fluency Disorders, 32, Anderson JD, Conture EG. (2000). Language abilities of children who stutter: a preliminary study. Journal of Fluency Disorders, v.25, p

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