Uma análise acerca do processamento de palavras complexas na gagueira

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1 Uma análise acerca do processamento de palavras complexas na gagueira Autores: HERTHA MARIA TAVARES DE ALBUQUERQUE COUTINHO, MÁRCIO MARTINS LEITÃO, Palavras Chave: Gagueira, Fonoaudiologia, Psicolinguística Introdução Nos últimos anos, a ciência vem focando atenção especial na tentativa de compreender mais precisamente o fenômeno da gagueira, desvendando seus mistérios desde os eventos que são processados em nível de funcionamento cerebral até o planejamento e a execução motora da fala. Sendo, a gagueira um distúrbio da fala, não poderíamos deixar de analisar os aspectos linguísticos que estão diretamente envolvidos nela. As evidências indicam que a disfluência atípica que gera a gagueira ocorre no planejamento e execução ao nível da palavra, constituindo uma ruptura na sua integridade. Em estudos que averiguaram as características linguísticas nessa desordem, foram encontrados déficits fonológicos e também nas habilidades textuais-discursivas. Através desses achados percebeu-se, que a mesma sucedia-se de forma peculiar dentro da palavra quanto ao seu loci (lugar) e a sua frequência linguística (1). Outras pesquisas também foram realizadas para desvendar esse loci (lugar) onde aconteceria o fenômeno e achados foram relatados relacionados aos atributos da palavra (2,3). As pesquisas científicas experimentais têm focado atenção para os processos que ocorrem no cérebro de pessoas que gaguejam com o intuito de compreender como as informações são processadas e transmitidas. Mais precisamente, estudos neurolinguísticos utilizando algumas técnicas de imagens, como ressonância magnética, tomografia computadorizada, tomografia computadorizada por emissão de pósitrons (PET) e magnetoencefalograma (MEG) dentre outras, tentaram averiguar o que acontecia no cérebro das pessoas tanto no momento em que produziam a fala e gaguejavam quanto em situações em que a produção articulatória não era exigida. Os resultados demonstraram uma maior quantidade de fluxo sanguíneo nas áreas cerebrais que formavam o hemisfério direito, referindo que esse seria possivelmente dominante para a habilidade da linguagem. Alterações a níveis de potenciais cerebrais também foram relatadas afirmando ainda mais essa perspectiva de dominância cerebral (4-6).

2 Outro estudo realizado na área da psicolinguística experimental, utilizando-se a técnica de priming associado à produção articulatória, exigiu a realização motora da fala com tarefas de produção articulatória através de nomeações de figuras ou mesmo de leitura oral de palavras apresentadas visualmente. Os resultados demonstraram uma possível dificuldade de recuperação lexical (7). Considerando o comprometimento na transmissão da mensagem verbal (prolongamentos, repetições e bloqueios) em pessoas que gaguejam, é interessante entender como o processamento da informação no nível de compreensão ocorre na presença de um estímulo linguístico, se igual ou não ao de falantes fluentes. Partindo desse pressuposto, é importante analisar se na gagueira existe alguma desordem que envolva o acesso lexical durante o processo de reconhecimento de uma palavra, produzindo efeitos diferenciados na organização do léxico mental, concebendo modificações na estrutura linguística. A literatura reporta considerações acerca do nível de produção de fala, mas não refere dados de compreensão, o que consideramos ser relativamente significativo de ser observado, visto que ambos os processos se complementam na organização e formulação da linguagem. Objetivo Analisar como os voluntários com gagueira ativam as palavras morfologicamente complexas no léxico mental comparativamente a um grupo controle. Métodos Trata-se de uma pesquisa experimental e transversal, onde foi replicado um experimento psicolinguístico (8), com os mesmos estímulos propostos. Este experimento utilizou-se, portanto, de uma técnica de aferição on-line que analisa dados de compreensão, utilizando o paradigma de priming monomodal encoberto (visual) com decisão lexical em sujeitos que apresentam Gagueira Desenvolvimental (CG) comparativamente a um Grupo Controle (SG). Os sujeitos com gagueira foram minuciosamente avaliados e diagnosticados fonoaudiologicamente. A amostra foi composta por um total de 18 voluntários, sendo 8 sujeitos que apresentavam Gagueira Desenvolvimental (CG) e 10 sujeitos no Grupo Controle (SG).Todos os participantes eram falantes nativos do português brasileiro, com idades entre 17 e 37 anos e escolaridade mínima exigida do ensino médio completo. O conjunto experimental era composto por quatro condições experimentais: (a) com relação morfológica - PM - (Fila / fileira), (b) com relação apenas semântica PS - (Ordem / fileira), (c) com relação apenas fonológica PO -(Filé / fileira), (d) neutras - PN - não apresentavam nenhuma relação (Mato / fileira). Todo o material consistiu, então, em

3 um total de 96 pares de palavras, sendo 16 pares de palavras experimentais, 16 pares de não-palavras também experimentais e 64 distratoras. Resultados Os resultados revelaram, em primeiro momento, haver diferença estatisticamente significativa entre os tempos médios de decisão lexical na condição morfológica e demais condições testadas (fonológica, semântica e sem relação) nos dois grupos experimentais. Tabela 1: Médias dos tempos de resposta de cada condição experimental (PM, PN, PO e PS) em cada grupo analisado (SG sujeitos sem gagueira; CG sujeitos com gagueira). Condição Tempo de decisão - SG Tempo de decisão CG PM 519 ms 552 ms PN PO PS 610 ms 615 ms 651 ms 622 ms 661 ms 667 ms Média Total 610 ms 614 ms Para verificar se houve alguma diferença significativa entre todas as médias das condições testadas, elas foram submetidas a uma análise de variância que revelou haver, dentre as condições testadas, um valor estatisticamente significante (F(3,54) = 12,2; p < 0,001), confirmando o possível mecanismo de decomposição já descrito e relatado em outro estudo (8). Esse fator sugere uma facilitação mais expressiva no reconhecimento lexical de palavras que partilham de mesma raiz morfêmica. Na relação grupo nenhum efeito significante foi encontrado (F(1,18) = 0,003; p<0,95), como também na relação entre grupo e condição experimental (F(3,54) = 1,23; p<0,30). Essa ausência de efeitos significativos de tempo de reação encontrado nos dois grupos nos induz a pensar que, na gagueira, possa não haver atributos alterados em termos de acesso no processamento lexical.

4 Posteriormente, foi realizada uma análise detalhada de cada grupo separadamente (SG e CG) em relação a cada uma de suas condições experimentais (PM, PO e PS) e a condição controle (PN). Com o objetivo de checar se as condições diferiam duas a duas, os resultados foram submetidos a um Test-T. No grupo controle, sem gagueira, foi constatado que as médias de tempo para decisão lexical da condição morfológica (PM) foram significativamente menores que as médias obtidas na condição controle (PN) (t(9)=6,77; p<0,001). Elas também apresentaram médias significativamente menores que as médias da condição fonológica (t(9)=4,35; p<0,0019) e da condição semântica (t(9)= 3,80; p<0,0042). Já as médias obtidas da condição fonológica (PO) e da condição semântica (PS) em relação à condição controle, não diferiram significativamente (t(9)=1,71; p<0,12 e t(9)= 1,20; p<0,25, respectivamente). Também não ocorreram diferenças entre a condição fonológica e semântica quando pareadas (t(9)=0,20; p<0,84). Posteriormente à análise do grupo controle, o grupo com gagueira foi observado. Constatou-se que as médias de tempo para decisão lexical da condição morfológica (PM) também foram significativamente menores que as médias obtidas na condição controle (PN) (t(9)=3,29; p<0,001). Elas também apresentaram médias significativamente menores que as médias da condição fonológica (t(9)=2,88; p<0,018) e da condição semântica (t(9)= 4,17; p<0,002). Já as médias obtidas da condição fonológica (PO) e da condição semântica (PS) em relação à condição controle, não diferiram significativamente (t(9)=0,26; p<0,79 e t(9)= 1,33; p<0,21, respectivamente). Também não ocorreram diferenças entre a condição fonológica e semântica quando pareadas (t(9)=1,59; p<0,14). Os dados obtidos no grupo com gagueira foram exatamente os mesmos encontrados no grupo controle, eles não divergiram. Dessa forma, a facilitação também ocorreu mais evidentemente na condição morfológica pela identidade de raízes, permitindo acreditar que sua estrutura interna foi decomposta em raiz e afixos e seu reconhecimento foi ativado mediante a raiz já presente no léxico mental. Esse aspecto se traduz pelo fato de que, a recuperação da palavra ativa os morfemas não levando em consideração os traços fonológicos e semânticos de sua estrutura interna, mas sim o processo de decomposição durante o reconhecimento (8). Conclusão Pode-se concluir que o acesso à informação lexical no grupo CG ocorreu de maneira semelhante ao grupo SG, tanto no que se refere ao processo de decomposição morfológica quanto ao tempo de decisão lexical, sugerindo que na gagueira não haja alterações quanto ao processamento morfológico. É primordial que outras pesquisas psicolinguísticas sejam realizadas como forma de auxiliar e enriquecer a compreensão e o entendimento da gagueira dentro da ciência fonoaudiológica.

5 Referências 1. Ratner, NB. Stuttering a psycholinguistic perspective. In: Curlee, RF, Siegel, GM. Nature and treatment of Stuttering. Boston: Allyn and Bacon; p Brown, SF. The loci of stuttering in the speech sequence. J Speech Lang Hear Res. 1945, 10: Bohnen, AJ. Estudo das palavras gaguejadas por crianças e adultos: caracterizando a gagueira como um distúrbio de linguagem [tese]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Letras; Weber-Fox, C. Neural Systems for sentence processing in stuttering. J Speech Lang Hear Res. 2001, 44: Walla, P, Mayer, D, Deecke, L, Thurner, S. The lack of focused antecipation of verbal information in stutterers: a magnetoencephalographic study. Neuroimage. 2004, 22: Weber-Fox, C, Hampton, A. Stuttering and natural speech processing of semantic and syntactic constraints on verbs. J Speech Lang Hear Res. 2008, 51: Packman, A, Onslow, M, Coombes, T, Goodwin, A. Stuttering and lexical retrieval. Clinical linguistics phonetics. 2001, 15: Garcia, CD. Elementos estruturais no acesso lexical: o reconhecimento de palavras multimorfêmicas no português brasileiro [dissertação]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro - Faculdade de Letras; 2009.

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