Adequação do SIOPS aos Novos Padrões da Contabilidade Pública Brasileira

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1 Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde SIOPS Adequação do SIOPS aos Novos Padrões da Contabilidade Pública Brasileira ORIENTAÇÕES GERAIS

2 MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria Executiva SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Anexo B, Sala 475. CEP: Brasília DF Telefone: (61) /3173/3175/3176/ Home page: Diretora do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento Fabiola Sulpino Vieira Coordenadora-Geral de Economia da Saúde Andréa Cristina Rosa Mendes Coordenadora do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) Maria Eridan Pimenta Neta Revisão Câmara Técnica de Apoio ao SIOPS Equipe técnica da Coordenação do SIOPS Ana Carolina Bonfim Hamu Ana Paula Sousa Carla Emília Costa Cavalcanti Carlos Magno Ferreira Celia Rodrigues Lima Diego Diniz Lopes Joel Sadi Dutra Nunes Junea Rodrigues da Cunha Santos Luciana Fabiana dos Santos Sousa Paulo Cesar da Fonseca Malheiro Thiago Tavares Pereira Vitor Hugo Tocci Lima Wesley Rodrigues Trigueiro Equipe de Desenvolvimento do DATASUS José Custódio Oliveira Gomes Luiz Menezes Veiga Neto Michelle dos Santos Lemos Priscila Barros Anderson Fontes Guilherme Adler Helen Mattos Ronaldo Victor Matheus Lyra Cooperação Técnica UNB Diana Vaz de Lima Eric do Nascimento Lamounier 2

3 Sumário ITEM PÁG APRESENTAÇÃO 4 1. OS NOVOS PADRÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA BRASILEIRA 5 2. ESTRUTURA DO PLANO DE CONTA DE 6 CLASSES 7 3. ESTRUTURA DE CONTAS DO SIOPS PARTICULARIDADES DO SIOPS ADOÇÃO DO PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO PCASP ENTES QUE NÃO ADERIRAM O PCASP ENTES QUE ADERIRAM O PCASP 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 21 3

4 APRESENTAÇÃO Prezado Usuário, Bem vindo à Cartilha de Orientação sobre as adaptações a serem realizadas no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde SIOPS. Tais alterações têm a finalidade de adaptação aos novos padrões da Contabilidade Pública Brasileira. Um trabalho, fruto da Coordenação do SIOPS juntamente com a Universidade de Brasília (UNB), mediante celebração de Termo de Cooperação Técnica, tem o objetivo de orientar os responsáveis pelo preenchimento do SIOPS, de todos os Entes da Federação, na execução dos registros e na elaboração das demonstrações contábeis, a partir da adoção das novas práticas contábeis aplicadas ao Setor Público, em cumprimento aos Princípios de Contabilidade sob a perspectiva do Setor Público, nos termos da Resolução CFC n.º 1.111/2007, e do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, editado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Pretende, também, de forma objetiva, mostrar as principais mudanças que envolvem o uso das contas orçamentárias, utilizadas pelo SIOPS. As informações contábeis constituem importante ferramenta à disposição do gestor público para a tomada de decisão. A Lei de Responsabilidade Fiscal nº 101/2000, fixa a obrigatoriedade de publicação periódica do Relatório Resumido da Execução Orçamentária - RREO - pelos Entes Federados, com o objetivo de assegurar a transparência dos gastos públicos com a permanente observância dos limites fixados pela lei. Nesse contexto, torna-se imprescindível buscar orientação para a elaboração de relatórios de gestão e o correto preenchimento dos demonstrativos que evidenciam as receitas e despesas orçamentárias, bem como as variações patrimoniais. Quando os dados contábeis não são publicados na forma e nos prazos previstos na legislação pode ocorrer prejuízo na captação dos recursos necessários ao desenvolvimento dos programas e projetos e, ainda, sujeitar o gestor público a outras sanções aplicadas pelos Tribunais de Contas. 4

5 1. OS NOVOS PADRÕES DA CONTABILIDADE PÚBLICA BRASILEIRA A Contabilidade passa por um momento histórico no Brasil. O processo de convergência aos padrões contábeis internacionais é uma verdadeira revolução para a Contabilidade Brasileira. É um processo que abrange tanto a área privada, quanto o setor público. É o processo de harmonização e uniformização consensual dos pressupostos contábeis e das boas práticas governamentais pela União, Estados, Municípios e Distrito Federal, preparando o ambiente da Contabilidade Pública brasileira para a convergência aos padrões internacionais de contabilidade. Em uma perspectiva modernizadora e de apoio ao aperfeiçoamento da gestão pública, em 2008, o Conselho Federal de Contabilidade CFC apresentou um conjunto de orientações estratégicas para a contabilidade aplicada ao Setor Público no Brasil, consubstanciadas em diretrizes relacionadas à promoção e ao desenvolvimento conceitual, à convergência às normas internacionais e ao fortalecimento institucional da Contabilidade. Para levar esse objetivo adiante, o CFC estabeleceu (três) grandes diretrizes estratégicas, desdobradas em macro-objetivos, cujas implantações vêm ocorrendo com a celebração de parcerias entre o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e instituições que atuam de forma direta ou indireta com a Contabilidade aplicada ao Setor Público: 5

6 Uma das parcerias celebradas pelo CFC foi com a Subsecretaria de Contabilidade Pública da Secretaria do Tesouro Nacional, que, no seu papel de órgão central de contabilidade, passou a editar a partir do ano de 2008 o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP. Do ponto de vista orçamentário, o MCASP busca aprimorar os critérios de reconhecimento de despesas e receitas orçamentárias, instituir instrumento eficiente de orientação comum aos gestores nos três níveis de governo, mediante consolidação, em um só documento, de conceitos, regras e procedimentos de reconhecimento e apropriação das receitas e despesas orçamentárias, bem como elaborar demonstrativos de estatísticas de finanças públicas em consonância com os padrões e regras estabelecidas nos acordos e convênios internacionais dos quais a União faça parte, conforme previsto no inciso XVIII do art. 7º do Decreto nº 6.976, de 2009, e no inciso XXV do art. 21 do Anexo I do Decreto nº 7.482, de Além de resgatar a essência da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, dando o enfoque adequado ao seu objeto o patrimônio público, o processo de convergência visa modernizar os procedimentos contábeis, possibilitando a geração de informações úteis para o apoio à tomada de decisão e ao processo de prestação de contas e controle social. Além disso, permitirá a consolidação das contas nacionais, com a elaboração do Balanço do Setor Público Nacional, baseado em procedimentos e registros padronizados utilizados pelos Entes da Federação, conforme estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000). Por que mudar? Dentro outros pontos, destacam-se: 1. Possibilidade de a Administração Pública registrar todos os ativos e passivos 2. Efetiva consolidação das contas públicas 3. Cumprimento na íntegra da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) 101/2000 e da Lei 4.320/ Padronização das contas contábeis de todas as esferas de governo (União, Estados, Distrito Federal e Municípios ) 5. Flexibilidade no detalhamento dos entes em níveis inferiores 6. Geração de informações capazes de contemplar as necessidades de todos usuários da Contabilidade Pública. 6

7 2. ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS Até recentemente, a estrutura do plano de contas do ente governamental era composto por seis classes de contas: ativo, passivo, despesa, receita, resultado diminutivo do exercício (variações passivas) e resultado aumentativo do exercício (variações ativas), conforme demonstrado no Quadro 1: Quadro 1: Estrutura do Plano de Contas com seis classes de contas CONTAS PATRIMONIAIS 1 - ATIVO 2 - PASSIVO 1.1- Ativo Circulante 1.2- Ativo Realizável a Longo Prazo 1.4- Ativo Permanente 1.9- Ativo Compensado 2.1- Passivo Circulante 2.2- Passivo Exigível a Longo Prazo 2.3- Resultado de Exercícios Futuros 2.4- Patrimônio Líquido 2.9- Passivo Compensado CONTAS DE RESULTADO 3 - DESPESA 4 - RECEITA 3.3- Despesas Correntes 3.4- Despesas de Capital 5 - RESULTADO DIMINUTIVO DO EXERCÍCIO VARIAÇÕES PASSIVAS 5.1- Resultado Orçamentário 5.2- Resultado Extra Orçamentário Fonte: elaboração própria Receitas Correntes 4.2- Receitas de Capital 4.9- Deduções da Receita 6 - RESULTADO AUMENTATIVO DO EXERCÍCIO VA- RIAÇÕES ATIVAS 6.1- Resultado Orçamentário 6.2- Resultado Extra Orçamentário 6.3- Resultado Apurado Entre as características próprias de um plano de contas público estão contempladas as contas de compensação (utilizadas para o registro dos atos orçamentários e dos atos potenciais), a segregação das receitas orçamentárias e das despesas orçamentárias por categorias econômicas (correntes e de capital) e o registro das mutações patrimoniais (ativas e passivas). Ao longo dos anos, essa estrutura atendeu as necessidades dos registros exigidos pela Lei 4.320/1964, que estatuiu as normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Para atender aos novos padrões da contabilidade pública, contudo, a estrutura de contas utilizada no âmbito da administração pública brasileira foi totalmente reformulada para oito classes de contas, e passou a ser denominada de Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). PCASP? O PCASP é um plano de contas elaborado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em conjunto com o Grupo Técnico de Procedimentos Contábeis (GTCON), que permite, entre outros, a consolidação nacional das contas públicas, a evidenciação com qualidade dos fenômenos patrimoniais e a padronização do tratamento contábil dos atos e fatos administrativos no âmbito do setor público. 7

8 Atualmente, a estrutura do PCASP é formada por 8 classes de contas: duas patrimoniais (Ativo e Passivo), duas de resultado (Variação Patrimonial Diminutiva e Variação Patrimonial Aumentativa), duas de controle orçamentário (Controles da Aprovação e Execução do Planejamento e Orçamento) e duas de controle de atos potenciais (Controles Devedores e Controles Credores), conforme descrito no Quadro 2: Quadro 2: Estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público CONTAS PATRIMONIAIS 1 - ATIVO 2 - PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ativo Circulante Ativo Não Circulante 2.1- Passivo circulante 2.2- Passivo Não Circulante 2.3- Patrimônio Líquido CONTAS DE RESULTADO 3 - VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA 4 - VARIAÇÃO PATRIMONIAL AUMENTATIVA 3.1- Pessoal e Encargos 3.2- Benefícios Previdenciários e Assistenciais 3.3- Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 3.4- Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 3.5- Transferências Concedidas 3.6- Desvalorização e Perdas de Ativos 3.7- Tributárias 3.9- Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 4.1- Impostos, Taxas e contribuições de Melhoria 4.2- Contribuições 4.3- Exploração e venda de bens, serviços e direitos 4.4- Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 4.5- Transferências Recebidas 4.6-Valorização e ganhos com Ativos 4.9- Outras Variações Patrimoniais Aumentativas CONTAS ORÇAMENTÁRIAS 5 - CONTROLES DE APROVAÇÃO DO PLANEJA- MENTO E ORÇAMENTO 5.1- Planejamento Aprovado 5.2- Orçamento Aprovado 5.3- Inscrição de Restos a Pagar 6 - CONTROLES DA EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO 6.1- Execução do Planejamento 6.2- Execução do Orçamento 6.3- Execução de Restos a Pagar CONTAS DE CONTROLE 7 - CONTROLES DEVEDORES 8 - CONTROLES CREDORES 7.1- Atos Potenciais 7.2- Administração Financeira 7.3- Dívida Ativa 7.4- Riscos Fiscais 7.8- Custos 7.9- Outros Controles 8.1- Execução dos Atos Potenciais 8.2-Execução da Administração Financeira 8.3- Execução da Dívida Ativa 8.4- Execução dos Riscos Fiscais 8.8- Apuração de Custos 8.9- Outros Controles Fonte: MCASP 6ª Edição. a) Contas Patrimoniais (Classes 1 e 2): As contas patrimoniais basicamente mantêm a mesma função do plano de contas anterior, registrando, respectivamente, os bens e direitos (Ativo) e as obrigações (Passivo) do Ente. Compreende o registro e a evidenciação da composição patrimonial do ente público. Nesse aspecto, devem ser atendidos os princípios de contabilidade e as normas contábeis voltadas para o reconhecimento, mensuração e evidenciação dos ativos e passivos presentes na doutrina contábil. A mudança no PCASP se deu em relação aos grupos de contas dessas Classes, que passam a ser segregados em Circulante e Não Circulante, e a retirada das contas de compensação, que passam a fazer parte das Classes de Contas 5, 6, 7 e 8. 8

9 b) Contas de Resultado, Classes 3 e 4: As contas de resultado agora se resumem em duas: Variação Patrimonial Aumentativa (VPA) e Variação Patrimonial Diminutiva (VPD). Nessas contas passam a ser registradas, respectivamente, as despesas efetivas e as receitas efetivas, ou seja, as despesas e receitas que efetivamente afetem a situação líquida patrimonial (fatos modificativos) e os decréscimos e acréscimos patrimoniais. Por exemplo, o pagamento de um serviço ou a doação de um bem serão registrados como variação patrimonial diminutiva, porque reduzem a situação patrimonial líquida da entidade, modificando o patrimônio. Já a compra de um veículo, que representa apenas uma mutação patrimonial (fato permutativo) não terá mais seu registro efetuado em contas de resultado, porque efetivamente representa apenas a permuta entre elementos patrimoniais. c) Contas Orçamentárias, Classes 5 e 6: As contas orçamentárias agora estão previstas nas classes: Controle e aprovação do planejamento e orçamento e Controle da execução do planejamento e orçamento. No PCASP, basicamente, nas Classes 5 e 6 passam a ser registradas as etapas da receita orçamentária (previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento) e as etapas da despesa orçamentária (fixação, empenho, liquidação e pagamento). Em razão de a nova estrutura do PCASP não contemplar o desdobramento das receitas orçamentárias e das despesas orçamentárias em categorias econômicas (correntes e de capital), faz-se necessário que os gestores fiquem atentos sobre a necessidade de que seus sistemas prevejam o uso de contas correntes contábeis, que trataremos no decorrer desta cartilha. O O orçamento é um importante instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pú- blica ou privada, e representa o fluxo previsto de ingressos e de aplicações de recursos em determinado período. d) Contas de Controle (Atos Potenciais Controle de Custos), Classes 7 e 8: Finalmente, nas Classes 7 e 8 estão os controles de atos que potencialmente podem afetar a situação patrimonial do ente público, como os contratos firmados, antes registrados nas chamadas contas de compensação. As contas 7 e 8 também passam a registrar o controle de disponibilidade de recursos, exigência da nova Contabilidade, que deve ser feito tanto para a receita (no momento da arrecadação) como para a despesa (comprometimento por empenho, por liquidação e pelo pagamento). 9

10 3. ESTRUTURA DE CONTAS DO SIOPS Na recepção dos dados relativos à execução orçamentária e financeira, o SIOPS disponibiliza uma estrutura de contas para que o usuário, previamente cadastrado, possa inserir informações relativas a receitas e despesas orçamentárias com saúde, visando apurar as receitas totais e as despesas em ações e serviços públicos de saúde ASPS de maneira automática. A relação das contas utilizadas para preencher os dados solicitados pelo SIOPS observa o ordenamento definido no Anexo III da Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001, com a adição de um código inicial (classe) contemplado no antigo plano de contas usado no âmbito da contabilidade pública brasileira, sendo designado o código (3) para a classe de Despesa e código (4) para a classe de Receita. Nessa ótica orçamentária, as contas de despesas, contempladas na atual estrutura de contas do SIOPS, representam os recursos despendidos na gestão a serem computados na apuração do resultado do exercício e suas categorias econômicas são desdobradas em despesas correntes e em despesas de capital. Vejamos o Quadro 3 que contempla a estrutura das despesas no SIOPS: Quadro 3: Atual estrutura de contas de Despesa no SIOPS, até o terceiro nível. 3 - DESPESAS Despesas Correntes Despesas de Capital Pessoal e Encargos Sociais Juros e Encargos da Dívida Outras Despesas Correntes Fonte: Elaboração própria Investimentos Inversões Financeiras Amortização da Dívida a) Despesas Correntes: caracterizadas pelos recursos despendidos com a manutenção das atividades, como as despesas com pessoal e encargos sociais, inclusive as decorrentes de operações no âmbito do próprio ente (despesas correntes intraorçamentárias). b) Despesas de Capital: representam os recursos despendidos que, de certa forma, produzem acréscimos no patrimônio, aumentando a riqueza patrimonial, inclusive as decorrentes de operações no âmbito do próprio ente (despesas de capital intraorçamentárias). Por força do art. 3º da Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001 e suas atualizações, as contas de despesas devem ser ordenadas observando a estrutura c.g.mm.ee.dd, onde: O c representa a categoria econômica; O g representa a natureza de despesa; O mm a modalidade de aplicação; O ee o elemento de despesa; O dd o desdobramento do elemento de despesa, que é facultativo. 10

11 Assim, do ponto de vista orçamentário, a conta de despesa deve atender a este ordenamento definido pela Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001, conforme demonstra no Quadro 4. Quadro 4: Conta Passagens e Despesas com Locomoção Código Classificação 3 Classe Despesa 3 Categoria Econômica Corrente 3 Natureza da Despesa Outras Despesas Correntes 90 Modalidade de Aplicação Aplicações Diretas 33 Elemento de Despesa Passagens e Despesas com Locomoção 00 Desdobramento da Despesa Facultativo (neste caso, não exemplificado). Fonte: Elaboração própria. As contas de receitas, por sua vez, representam os recursos arrecadados, na gestão, a serem computados na apuração do resultado do exercício e são desdobradas economicamente em receitas correntes e receitas de capital. Vejamos, no Quadro 5, a estrutura das receitas no SIOPS: Quadro 5: Atual estrutura de contas de Receita no SIOPS, até o terceiro nível. 4 - RECEITAS Receitas Correntes 4.2- Receitas de Capital Receita Tributária Receita de Contribuições Receita Patrimonial Receita Agropecuária Receita Industrial Receita de Serviços Transferências Correntes Outras Receitas Correntes 4.7 Receitas Correntes Intraorçamentárias Operações de Crédito Alienação de Bens Amortização de Empréstimos Transferências de Capital Outras Receitas de Capital 4.8- Receitas de Capital Intraorçamentárias 4.9- Deduções da Receita Receita Tributária Receita de Contribuições Receita Patrimonial Receita Industrial Receita de Serviços Outras Receitas Correntes Fonte: Elaboração própria Deduções da Receita Corrente Deduções da Receita de Capital Deduções de Transferências Constitucional ou Legal aos Municípios Deduções do FUNDEB Outras Deduções da Receita a) Receitas Correntes: são os recebimentos que resultam da arrecadação, com aplicação em gastos operativos e da administração, inclusive as decorrentes de órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal dependente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma esfera de governo (receitas correntes intraorçamentárias). b) Receitas de Capital: são os recebimentos resultantes da efetivação das operações de crédito (empréstimos contraídos), alienação de bens, recebimento de dívidas, entre outros, inclusive as decorrentes de órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal dependente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma esfera de governo (receitas de capital intraorçamentárias). 11

12 4. PARTICULARIDADES DO SIOPS O Anexo III da Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001 e suas atualizações apresentam uma relação exemplificativa das contas de receitas orçamentárias e de despesas orçamentárias, indicando que as mesmas podem ser ampliadas para atender as necessidades de execução orçamentária do Ente Federado. Além de atender ao ordenamento de contas definido pela Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001, precedido por um código relacionado à classe da conta de Despesa e de Receita contemplada no plano de contas do ente governamental, na estrutura atual de contas do SIOPS é agregado mais dois outros códigos de contas, visando atender aos registros de natureza específica dos gestores da saúde, conforme exemplos apresentados nos Quadros 6 e 7. Quadro 6: Conta de Despesa Medicamentos Código Classificação 3 Classe Despesa 3 Categoria Econômica Despesa Corrente 3 Grupo de Natureza de Despesa Outras Despesas Correntes 90 Modalidade de Aplicação Aplicações Diretas 32 Elemento de Despesa Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita 03 Desdobramento do Elemento de Despesa Material Destinado à Assistência Social 01 Código Específico do SIOPS Medicamentos Fonte: SIOPS Quadro 7: Conta de Receita Transplantes Córnea Código Classificação 4 Classe Receita 1 Categoria Econômica Receita Corrente 7 Origem Transferências Correntes 21 Espécie/Rubrica Transferências da União 33 Alínea Transferências de Recursos do Sistema Único do SUS (SUS) - Repasse fundo a fundo. 12 Subalínea Atenção de Média e Alta Complexidade Hospitalar e Ambulatorial e Hospitalar. 23 Código Específico do SIOPS Transplante - Córnea Fonte: SIOPS Ademais, além de permitir o registro contábil detalhado das classes 3 (Despesa) e 4 (Receita) por categorias econômicas (Quadro 1), o plano de seis classes de contas em vigor, no âmbito do ente governamental, até 31/12/2014 apresentava o controle da aprovação da Lei Orçamentária e de sua execução em contas de compensação (1.9 Ativo Compensado e 2.9 Passivo Compensado). Assim, como as contas utilizadas pelos usuários do SIOPS sempre estiveram previstas na estrutura de seis classes de contas, as receitas e despesas orçamentárias com saúde registradas contabilmente seguiam essa mesma codificação. Na prática o usuário do SIOPS realizava a transferência dos valores registrados na sua contabilidade para o sistema, detalhando apenas os valores nos códigos adicionais, quando houvesse necessidade. 12

13 5. ADOÇÃO DO PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO PCASP Na prática, a partir da nova estrutura de contas, as contas de compensação (1.9 Ativo Compensado e 2.9 Passivo Compensado) que anteriormente controlavam a aprovação do orçamento e a execução do orçamento foram reclassificadas no PCASP para as classes de contas 5 (Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento) e 6 (Controles da Execução do Planejamento e Orçamento). Com relação às classes de contas 3 (Despesa) e 4 (Receita) utilizadas pelo usuário do SI- OPS para digitar as informações relativas a receitas despesas orçamentárias com saúde no PCASP passam a indicar atualmente apenas as contas de variações patrimoniais que efetivamente impactam o resultado patrimonial da entidade, sejam aumentativas (receitas correntes) ou diminutivas (despesas correntes), conforme o quadro a seguir: Quadro 8: Comparativo da estrutura do antigo Plano de Contas e a do PCASP Código Antigo plano de contas PCASP Patrimoniais 1. Ativo 1.1 Circulante 1.2 Realizável a Longo Prazo 1.4 Permanente 1.9 Compensado 1. Ativo 1.1 Circulante 1.2 Não Circulante 2. Passivo 2.1 Circulante 2.2 Realizável a Longo Prazo 2.4 Patrimônio Líquido 2.9 Passivo Compensado Resultado 3. Despesa 4. Receita 5. Resultado Diminutivo do Exercício 6. Resultado Aumentativo do Exercício Controles da 1.9 Ativo Compensado Aprovação do 2.9 Passivo Compensado Planejamento e Orçamento Controles de Atos 1.9 Ativo Compensado Potenciais 2.9 Passivo Compensado Fonte: Elaboração própria. 2. Passivo 2.1 Passivo Circulante 2.2 Não Circulante 2.4 Patrimônio Líquido 3. Variação Patrimonial Diminutiva 4. Variação Patrimonial Aumentativa 5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento. 6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento. 7. Controles Devedores 8. Controles Credores A partir da adoção do PCASP, o plano de contas do ente governamental deixa de apresentar o desdobramento das contas de receitas orçamentárias e das despesas orçamentárias por categoria econômica conforme previsto na Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001 e suas atualizações contemplando, apenas, a receita realizada e a despesa empenhada, liquidada e paga no período, que eram, anteriormente, controladas em contas de compensação. 6. ENTES QUE NÃO ADERIRAM AO PCASP Alerta! De acordo com o Art. 11 da Portaria STN nº 634/2013, o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) deverá ser adotado por todos os entes da federação até o término do exercício de 2014! 13

14 Para os entes que ainda não aderiram ao PCASP nada muda em relação ao preenchimento do SIOPS, ou seja, cabe ao usuário do SIOPS continuar transferindo os valores registrados na contabilidade para o sistema, detalhando apenas os valores nos códigos adicionais quando houver necessidade. Na prática, ao informar, por exemplo, os dados da linha de receita Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária na pasta Receita da Administração Direta, o usuário do SIOPS continuará observando o planejamento e execução orçamentária da sua conta Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária ou semelhante. Da mesma forma, ao informar os dados da linha de despesa Indenizações e Restituições Trabalhistas na pasta Despesa da Administração Direta Saúde, o usuário do SIOPS continuará observando o planejamento e execução orçamentária da sua conta Indenizações e Restituições Trabalhistas ou semelhante. 7. ENTES QUE ADERIRAM AO PCASP Para os entes que já aderiram ao PCASP, o preenchimento do SIOPS será diferenciado. Neste caso, o usuário deixará de utilizar as classes de contas 3 (Despesas) e 4 (Receitas) e passará a utilizar as contas 5 (Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento) e 6 (Controles da Execução do Planejamento e Orçamento). Contudo, conforme apresentado anteriormente, como o PCASP não apresenta o desdobramento das contas de receitas orçamentárias e de despesas orçamentárias por categorias econômicas em atendimento ao disposto na Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001 e suas atualizações para que seja possível preencher os dados no SIOPS, o usuário pode optar por uma das seguintes opções: Utilizar-se de controles extracontábeis para efetuar o acompanhamento da execução orçamentária; ou Fazer uso de contas correntes contábeis no próprio sistema contábil utilizado pelo ente governamental. 7.1 Utilizando controles extracontábeis No caso da primeira opção controles extracontábeis - será de responsabilidade do gestor estabelecer as correlações necessárias entre as informações do sistema utilizado para controlar as informações orçamentárias e as exigidas pelo SIOPS. Contudo, é importante ressaltar que as contas previstas nos controles extracontábeis devem observar o ordenamento definido no Anexo III da Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001. Compreendendo que a estrutura atual de contas do SIOPS ainda mantém seus primeiros códigos classificados nas classes de contas 3 (Despesa) e 4 (Receita), com a adição de dois códigos finais para maior detalhamento da operação, é fácil estabelecer correlações entre as contas contempladas na Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001 e as contas requisitadas pelo SIOPS, conforme exemplo apresentado no Quadro 9. 14

15 Quadro 9: Semelhanças entre as contas da Portaria Nº 163/2001 e do SIOPS. Estrutura da Portaria Nº 163/ Receitas Correntes Receita Tributária Impostos Impostos sobre o Comércio Exterior Imposto sobre a Importação Imposto sobre a Exportação Imposto sobre o Patrimônio de Renda Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas Retido nas Fontes Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Bens e Direitos Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos Reais sobre Imóveis Impostos sobre a Produção e a Circulação Imposto sobre Produtos Industrializados Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadoria e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza. Fonte: Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001 e SIOPS. Rol de Receitas do SIOPS Receitas Correntes Receita Tributária Impostos Impostos sobre o Patrimônio e Sobre a Renda ITR (Exclusivo do DF) IPTU (Exclusivo DF) Imposto s/ a Renda e Provento de Qualquer Natureza IRRF s/ Rendimentos do Trabalho (Art.158- I CF/88) IRRF sobre Outros Rendimentos IPVA ITCMD ITBI (Exclusivo DF) Imposto sobre a Circulação de Mercadorias ICMS ISS / ISSQN (Exclusivo do DF). 7.2 Utilizando contas correntes contábeis Se a opção for pelo uso de contas correntes contábeis, essa condição deve estar disposta no sistema contábil do ente governamental, devendo o usuário do SIOPS compreender as regras a serem observadas nesse caso. Mas o que são contas correntes contábeis? São os níveis mais analíticos de uma conta contábil. Ao fazer o uso de contas correntes contábeis, inicialmente o usuário do SIOPS deve observar se no sistema contábil do ente governamental as classes de contas (5) Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento e (6) Controles da Execução do Planejamento e Orçamento encontram-se complementadas observando o desdobramento previsto na Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001 e suas atualizações. 15

16 Dessa maneira, no preenchimento do SIOPS, basta o usuário identificar o nome da conta corrente requisitada pelo sistema e fazer a sua correlação nas classes 5 (Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento) ou 6 (Controles da Execução do Planejamento e Orçamento), de acordo com a informação desejada, conforme demonstrado no Quadro 10. Quadro 10: Relação de contas a serem analisadas para cada informação requisitada. Informação Necessária Previsão Atualizada da Receita Receitas Realizadas Deduções da Receita Dotação Atualizada Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas Pagas Restos a Pagar - Inscritos não Processados Restos a Pagar - Inscritos Processados Fonte: Elaboração própria Previsão da Receita Receita Realizada Conta que deverá ser analisada Deduções da Receita Orçamentária Dotação Orçamentária Crédito Empenhado a liquidar Crédito Empenhado Liquidado a Pagar Crédito Empenhado Liquidado Pago Empenhos a Liquidar Inscritos em Restos a Pagar não processados Empenhos Liquidados Inscritos em Restos a Pagar Processados Vejamos um exemplo das contas contábeis desdobradas em contas correntes: Quadro 11: Estrutura das contas contábeis desdobradas em contas correntes Receita Realizada Receitas Correntes Receita Tributária Impostos Impostos sobre o Comércio Exterior Imposto sobre a Importação Imposto sobre a Exportação Imposto sobre o Patrimônio de Renda Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas Retido nas Fontes Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Bens e Direitos Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos Reais sobre Imóveis Crédito Empenhado a liquidar Despesas Correntes Pessoal e Encargos Sociais Transferências a Estados e ao Distrito Federal Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta de recursos de que tratam os 1º e 2º do art. 24 da Lei Complementar nº 141, de Transferências a Consórcios Públicos mediante contrato de rateio à conta de recursos de que trata o art. 25 da Lei Complementar nº 141, de Transferências ao Exterior Aplicações Diretas Aposentadorias Pensões Contratação por Tempo Determinado Serviços eventuais de agentes de saúde Outras Contratações por Tempo Determinado Contratação por Tempo Determinado Programa Saúde Família PSF Contratação Tempo Determinado Programa Agentes Comum. Saúde PACS Outros Benefícios Previdenciários do servidor ou do militar 16

17 Crédito Empenhado em Liquidação Despesas Correntes Pessoal e Encargos Sociais Transferências a Estados e ao Distrito Federal Crédito Empenhado Liquidado a Pagar Despesas Correntes Pessoal e Encargos Sociais Transferências a Estados e ao Distrito Federal Crédito Empenhado Liquidado Pago Despesas Correntes Pessoal e Encargos Sociais Transferências a Estados e ao Distrito Federal Fonte: Elaboração própria. A partir da adoção do PCASP, para informar o campo da receita realizada em serviços hospitalares ( Serviços Hospitalares - SIH) no SIOPS, o gestor deve coletar os valores registrados na contabilidade do ente governamental a partir da conta Receita realizada, desdobrada na conta corrente Serviços Hospitalares - SIH. Perceba a semelhança da codificação da conta corrente utilizada para o preenchimento do SIOPS com o ordenamento de contas definido pela Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001. Do mesmo modo, para informar o campo da despesa paga em Material Hospitalar, o gestor deve coletar os valores registrados na conta Crédito Empenhado Liquidado Pago desdobrada na conta corrente Material Hospitalar. Quadro 12: Informações orçamentárias da conta de receita do SIOPS: Serviços Hospitalares - SIH. Fase Conta Contábil Conta Corrente (Desdobramento da Conta Contábil) Previsão Atualizada da Receita Receita a Realizar Serviços Hospitalares - SIH Receitas Realizadas Receita Realizada Serviços Hospitalares - SIH Fonte: Elaboração própria. O Quadro 13 apresenta um exemplo envolvendo conta de despesa. Quadro 13: Informações orçamentárias da conta de despesa do SIOPS: Material Hospitalar. Fase Conta Contábil Conta Corrente (Desdobramento da Conta Contábil) Dotação Atualizada Crédito Disponível Material Hospitalar Despesas Empenhadas Despesas Liquidadas Despesas Pagas Fonte: Elaboração própria Crédito Empenhado a Liquidar Crédito Empenhado Liquidado a Pagar Crédito Empenhado Liquidado Pago Material Hospitalar Material Hospitalar Material Hospitalar A partir dos dados apresentados nas Figuras 1 e 2 a seguir, é possível observar como os registros contábeis nas classes de contas 5 (Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento) e 6 (Controles da Execução do Planejamento e Orçamento) previstas no PCASP podem ser correlacionados com os desdobramentos das receitas orçamentárias e das despesas orçamentárias previstos na Portaria Interministerial SOF/STN nº 163/2001 e suas atualizações. Percebe-se que as colunas indicam quais contas contábeis devem ser observadas, enquanto as linhas, suas respectivas contas correntes (desdobramentos das contas contábeis). 17

18 Figura 1: Relação entre as contas de receitas do SIOPS e as contas do PCASP Fonte: SIOPS e PCASP Na Figura 1, observe que para saber quais contas devem ser observadas para o preenchimento do campo em azul, basta localizar a coluna e a linha em que ele está inserido, sinalizadas pelas setas em vermelho. No exemplo, como o campo está na coluna de Receita Realizada, isso indica que a conta contábil a ser observada será a Receita Realizada (marcada em azul). A linha, por sua vez, indicará o desdobramento em conta corrente que, no exemplo, será a conta Serviços Hospitalares (SIH). Portanto, esse campo será preenchido com informações da conta a Receita Realizada desdobrada na conta corrente Serviços Hospitalares (SIH). 18

19 Figura 2: Relação entre as contas de despesas do SIOPS e as contas do PCASP Fonte: SIOPS e PCASP Analisando a Figura 2, percebe-se que para preencher o campo da despesa paga em material hospitalar (campo em azul), basta observar a coluna e a linha em que ele está inserido. A coluna Despesa Paga indica que a conta contábil observada será a Crédito Empenhado Liquidado Pago. Já a linha indica que a conta corrente desdobrada será a Material hospitalar. Ou seja, o campo será preenchido com informações da conta Crédito Empenhado Liquidado Pago, desdobrada na conta corrente Material hospitalar. Lembrando que os Entes que já se adequaram ao PCASP, devem ficar atentos quanto ao preenchimento do SIOPS, observando a descrição de cada conta, ou seja, pela nomenclatura das contas. 19

20 Chegamos ao fim desta Cartilha! Esperamos que as informações disponibilizadas neste material, sobre A ADEQUAÇÃO DO SIOPS AOS NOVOS PADRÕES DA CONTABILIDADE PÚ- BLICA BRASILEIRA, tenham esclarecido as principais dúvidas relacionadas à Contabilidade Pública Brasileira e ao preenchimento de informações no SIOPS. Estamos atentos às dificuldades dos usuário do sistema. Assim, outros esclarecimentos serão divulgados no decorrer do ano de Coordenação do Sistema de Informação sobre Orçamentos Públicos em Saúde (CSIOPS) 20

21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Secretaria do Tesouro Nacional. Manual de contabilidade aplicada ao Setor Público: aplicado a união, estados, municípios e DF. Ministério da fazenda, secretaria do tesouro nacional 6º edição. Brasília, coordenação geral de normas de contabilidade aplicadas à federação BRASIL, Lei Complementar Nº 101, DE 4 DE MAIO DE Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição CF/1988. Disponível em: gov.br/ccivil_03/leis/lcp/ lcp101.htm. Acesso em: Março de BRASIL, Secretaria do Tesouro Nacional. PORTARIA INTERMINISTERIAL N o 163, DE 4 DE MAIO DE 2001: Dispõe sobre normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras providências.. Disponível em: www3.tesouro.fazenda.gov.br/legislacao/download/contabilidade/ Portaria_Interm_163_2001_Atualizada_2011_23DEZ2011.pdf. Acesso em: Março de BRASIL, LEI N o 4.320, DE 17 DE MARÇO DE Instituiu Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Disponível em: Acesso em: Março de LIMA, Diana Vaz de & CASTRO, Róbison Gonçalves de. Contabilidade Pública: integrando União, Estados e Municípios (Siafi e Siafem). 3ª ed. São Paulo,

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