13/08/2013. Weed Science Society of America (WSSA) Ética. Biologia. Tecnologia

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1 1 - Bhowmik, P.C. Weed biology: importance to weed management. Weed Science, v. 45, n.3, p , Dias, A.C.R.; Nicolai, M.; Christoffoleti, P.J. capim colchão - identificação e manejo na cultura de cana de açúcar. Piracicaba: Edição dos autores, p. 3 Monquero, P.A. Mapas de infestação de plantas daninhas em diferentes sistemas de colheita da cana-de-açúcar. IV Simpósio Internacional de Agricultura de Precisão, 23 a 25 de outubro de 2007, Viçosa-MG Sociologia Toxicologia Segurança na aplicação Postos de trabalho Tecnologia de aplicação Relação herbicida/solo Ética Sistema de produção Economia Ecologia custo/benefício nível de dano econômico Tecnologia Avaliação do impacto ambiental Controle biológico Fluxo gênico Dinâmica do banco de sementes Interferência Biologia Dinâmica de populações Genética Expressão gênica Mecanismo de ação Engenharia genética - Forcella (1997) - Weed Sci., v. 45, p. 327, Estudos de Biologia e Ecologia das Plantas Daninhas (pesquisa básica) facilitar ou servir de base Técnicas de Manejo de Plantas daninhas Química Fisiologia/Morfologia 13/08/2013 Screening de herbicidas 3 Weed Science Society of America (WSSA) Lista de necessidade de pesquisa para a Ciência das Plantas Daninhas (Hess, 1994): 1. Impacto econômico e biológico das plantas daninhas nos diversos ambientes 2. Biologia, ecologia e genética das plantas daninhas para otimização do manejo das plantas daninhas 3. Agentes biológicos e produtos naturais para o controle de plantas daninhas 4. Dinâmica de populações resistentes de plantas daninhas 5. Novas tecnologias para aplicação de herbicidas para otimizar sua performance e minimizar os impactos ambientais, especialmente em águas subterrâneas e superficiais 6. Melhores métodos de detecção de resíduos de herbicidas na água, solo e vegetais. 13/08/ Preceptiva histórica dos estudos de biologia das plantas daninhas - Os estudos sobre biologia das plantas daninhas iniciaram-se nos anos 30 com Pavlychenko (1937) - Bell et al. (1962) Canadá - ciclo de vida de diversas espécies de plantas daninhas. - Início dos anos 70 - serie de publicações sobre a biologia das plantas daninhas no Canadá (The Biology of Canadian Weeds - Bhowmilk & Bandeen, 1976). - Início dos anos 80 - série de publicações The Biology of Australian Weeds enfoque ecológico - Brasil - década de 60 - estudos de levantamentos de plantas daninhas na cultura do café - Abernathy & Bridge (1996) - publicações científicas: - década de 70-14,3% dos artigos em biologia/ecologia das pl. dan. - anos 90-18,8% dos artigos em biologia/ecologia das pl. daninhas 1

2 Trigo Mostarda-brava Trigo Mostarda-brava Pavlychenko, 1937 Trigo Aveia-brava 3. Biologia das plantas daninhas: alguns exemplos de importância para o manejo de plantas daninhas 3.1. Fenologia - Descreve o crescimento de uma espécie de planta daninha como conseqüência da resposta às condições ambientais, incluindo o crescimento em graus dias: - estádios fenológicos: - utilização de práticas agrícolas no momento adequado - previsão da época adequada de aplicação de herbicida 3.2. Ecótipos - Diversidade específica f(sistemas de cultivo e condições ambientais) - diferenças de agressividade - diferenças na resistência ao manejo Pavlychenko (1937) - Ecology, v. 18, p

3 Caruru Picão preto Capim-colchão Capim-colchão 3

4 Grama-seda 3.3. Biologia de populações Anuais (sementes) - Dispersão das sementes - Produção de sementes - Banco de sementes - modelos bioeconômicos de recomendação de manejo: - previsão da emergência - auxílio na escolha do herbicida - racionalização dos custos e doses do pré-emergente - nível de dano econômico ("threshold") - impacto na produção de sementes ("sub-threshold") - manejo da luz - espécies fotoblásticas positivas x fotoblásticas negativas - cultivo à noite reduz população de plantas daninhas - seleção de espécies não sensíveis à luz 4

5 13/08/2013 5% % 50% 5% 90% 5% Depois de uma geração incorpora-se 335 sementes/m2 5% 5% % % 50% 5% 90% 50% 5% 90% 5% Depois de uma geração incorpora-se 2108,5 sementes/m2 5% Depois de uma geração incorpora-se 14178,1 sementes/m2 Incremento do Banco de sementes 5% ,992% 50% 5% 90% 5% Área de escape de capim-colchão, após quebra-lombo Depois de uma geração incorpora-se 14178,1 sementes/m2 5

6 n. de sementes por ha (x 10^6) Modelo: -75% de germinação/ano - 99,5% de controle - 100% de desenvolvimento dos sobreviventes anos Ennis Jr (1977) Perenes (propagação vegetativa) Dinâmica dos tubérculos das plantas daninhas do tipo ciperáceas Tiririca: - bulbo basal - rizoma - tubérculo - semente - 20 semanas de crescimento 5700 km de tubérculo milhões de tubérculos em um ano agrícola Tiririca Cyperus rotundus L. 1 - Nativa da Índia FOLHA INFLORESCÊNCIA FASCÍCULO 2 - Grande Distribuição: 30 a 35 de latitude Norte e Sul 52 culturas em 92 países (HOLM et al., 1977) BULBO BASAL TUBÉRCULO RIZOMA MADURO RIZ. NOVO 6

7 Distribuição da Tiririca nos Hemisférios Norte e Sul Tiririca Cyperus rotundus L. 3 - Reprodução Vegetativa: bulbos basais, rizomas e tubérculos comunidade implantada = 2 a 3 mihões tub./semana/ha; condições favoráveis = 30 a 40 milhões tub./ha/ciclo; sementes = 1 a 100 milhões/ha (pouco ou nada viáveis). Tiririca Cyperus rotundus L. 20 cm Cadeia de plantas de tiririca 60 dias após o plantio de um tubérculo isolado Cyperus rotundus L Cynodon dactylon Tiririca Cyperus rotundus L. Tiririca Cyperus rotundus L. Pontos Favoráveis Pontos Favoráveis Produção de tubérculos em escala logarítmica Dormência dos Tubérculos: dominância apical frio O 2 CO 2 alta umidade seca Acúmulo de Reservas brotação tubérculos des. parte aérea florescimento Alelopatia tubérculos exudam aleloquímicos com as plantas ainda vivas; exudação de aleloquímicos durante sua decomposição; diferença de suscetibilidade entre cultivares; aleloquímicos exudados: fenois, ácido salicílico e sulfosalicílico. Grande Retirada de Nutrientes e Água cerca 40 t/ha de Massa seca (época quente e úmida) acúmulo reservas (época seca e fria) formação de novos tubérculos Eficiente assimilação de CO 2 (C 4 ) Tiririca Cyperus rotundus L. Tiririca Cyperus rotundus L. 7

8 Sombreamento e Salinidade Pontos Desfavoráveis Contínuo = de 10 a 57% do nº de tubérculos e bulbos Cortes da Cadeia brotação e reservas área foliar / sup. solo = absorção (pós) pontos brotação / perfil solo = atuação (solo) Pontos Desfavoráveis Redução da Umidade dos Tubérculos 20% umidade brotação praticamente nula desligamento rizoma = perda de umidade Inimigos Naturais Lagartas do gênero Bracta B. truculenta B. verutana Tiririca Cyperus rotundus L. Tiririca Cyperus rotundus L. LEVANTAMENTO DO BANCO DE TUBÉRCULOS LEVANTAMENTO DO BANCO DE TUBÉRCULOS 0,25 m 0,25 m 0,25 m 8

9 Redução do banco de tubérculos com Boral a 1,6 l/ha com aplicação na cana planta e soqueira de 1ºcorte 1308 tubérculos vivos Área amostrada = 0,25x0,25x0,25 média de tubérculos/amostragem cana planta 1º corte 2º corte No. DE TUBÉRCULOS VIVOS E EFICIÊNCIA DE CONTROLE AOS 120 DAT TEST DATA AMOSTRAGEM: 25/03/2001 VARIAÇÃO DE TUBÉRCULOS VIVOS: 110 À MÉDIA 180 Controle de Tiririca Sintomas de BORAL na Tiririca (0,8) (1,0) (1,2) (1,4) (1,6) (1,8) MARCELLO BENTO - Engenheiro Agrônomo Coordenador de Qualidade Agrícola Us. São Martinho CONTAIN CANA PLANTA APLICAR 2,0 L/HA EM PRÉ PREPARAR O SOLO 07 A 20 DAA COM GRADE E SUBSOLADOR TERRACEAMENTO APÓS 90 DIAS ESPERAR MÍNIMO DE 90 DIAS E PRECIPITAÇÃO DE 90mm NO PERÍODO MONITORAR A ÁREA APÓS PLANTIO 9

10 10

11 Distância (m) 13/08/2013 CONTROLE DA TIRIRICA Testemunha Plateau 210 g Aplicação em julho 2001 Foto = 60 dap Set Distribuição espacial da infestação de plantas daninhas - agricultura de precisão - determinação real dos danos - mapeamento - duas etapas: etapa 1 - geração de mapas de distribuição das plantas daninhas etapa 2 - controle das plantas daninhas de acordo com estes mapas Observações de campo com auxílio de um DGPS gramínea slide mostrando os satélites Folha larga Tiririca Distância (m) 11

12 Observações de campo com auxílio de um DGPS Observações de campo com auxílio de um DGPS Mapeamento por contorno Mapeamento em grade Sensoriamento remoto Sensoriamento remoto 12

13 Mapeamento de plantas daninhas Natureza e padrão de disseminação das plantas daninhas nos sistemas de cultivo -- disseminação de plantas daninhas perenes de propagação vegetativa 3.6. Metabolismo secundários das plantas daninhas (substâncias alelopáticas) Amendoim-bravo Euphorbia heterophylla Corda-de-viola Ipomoea quamoclit trapoeraba Commelina benghalensis Buva Conyza bonariensis 13

14 Corda-de-viola Ipomoea hederifolia Tratamento Herbicida Testemunha capim-marmelada Brachiaria plantaginea Corda-de-viola Amendoim-bravo Pimentel et al

15 Número de indivíduos (N) 13/08/2013 é o lugar de uma espécie/população na comunidade, relacionada com época, espaço e função se competidores os indivíduos apresentam nichos semelhantes, quanto maior a especialidade de um indivíduo dentro da comunidade, maior é a diferenciação de nicho que ele apresenta cultura intercalar funciona porque os indivíduos apresentam nichos diferenciados (leguminosa + gramíneas) - Equação exponencial: dn dt = rn N = número de indivíduos em um determinado tempo r = taxa intrínseca de crescimento de uma população na ausência de fatores limitantes dn/dt = taxa de crescimento do número de indivíduos de uma população Crescimento em ambiente com capacidade de suporte máxima - Equação logística: Crescimento geométrico dn dt = rn se o ambiente é limitante (que normalmente ocorre na prática): dn dt = rn. K-N K K = capacidade de suporte do ambiente, assim a medida que N vai se aproximando de K a taxa de crescimento vai diminuindo gradativamente, até que K = N e assim o crescimento é zero Capacidade de suporte = K Crescimento logístico dn dt Tempo (t) = rn. K-N K 15

16 Número de indivíduos (N) infestação 13/08/ se existem duas ou mais populações na área: dn 1 dt dn 2 dt = r 1 N 1. (K 1-N 1 - µn 2 ) K 1 = r 2 N 2. (K 2-N 2 - bn 1 ) K 2 µ e b são coeficientes de competição das espécies 2 e 1 respectivamente Análise de ordenação 71 plantas daninhas 17 culturas I - plantas anuais II Perenes Plantago Taraxacum Agropyron Cerastium II - plantas perenes Ranunculus P. aviculare Viola Anuais Stellaria M.. inodora P. persica P. convlovulus Chenopodium Anagalis P. persicaria I Mudança da flora em áreas de cereais em função do uso de 2,4-D na Inglaterra anos Fryer & Chancellor, 1979 Padrões de evolução das plantas daninhas 1. Seleção r e K - derivada da equação logística Crescimento geométrico dn = rn dt 2 - Seleção C, S e R - Baseia-se nos fatores externos: estresse e distúrbio Intensidade de estresse alto baixo Capacidade de suporte = K Intensidade de distúrbio alto baixo Mortalidade Tolerante ao estresse (S) Ruderais (R) Competidoras (C) Crescimento logístico dn dt = rn. K-N K Tempo (t) 16

17 - Tolerantes ao estresse - pequena alocação de recursos para o crescimento vegetativo e reprodutivo - Espécies em ambientes pouco produtivos ou estádios finais de sucessão - Liquens, arbustos, herbáceas e árvores - Competidoras - maximiza a captura de recursos em ambientes produtivos e não perturbados - planta com crescimento vegetativo prolongado - Predomina em estádios iniciais e intermediários de sucessão - Herbáceas, arbustivas e árvores algumas pl. daninhas - Ruderais - Ambientes perturbados e altamente produtivos - Herbáceas plantas daninhas - Crescimento rápido e alta produção de sementes - Predominam estádios mais iniciais de sucessão C-S 100 C 0 C-S-R C-R S-R S R Padrões de evolução das plantas daninhas - Anuais, bianuais e perenes herbáceas C-R - Árvores e arbustos C-S - Algumas espécies C-S-R 4 - Características ideais das plantas daninhas weedness - 11 características de Baker & Stebbins, Germinação das sementes em diversos ambientes 2. Sementes dormentes com considerável longevidade 3. Rápido crescimento vegetativo até o florescimento 4. Grande produção de sementes em diversos ambientes, tolerante e plástica 5. Produção de sementes contínua, a medida que o crescimento ocorre 6. Alta produção de sementes em condições favoráveis 7. Autopolinizável porém não completamente, ou totalmente apomítica 8. Características que permitem a dispersão a curta e longa distância 9. Quando de polinização cruzada, polinizador não específico ou anemoplinização 10. Se uma espécie clonal, crescimento vegetativo vigoroso e regeneração à partir de fragmentos 11. Competição interespecífica agressiva ou mecanismos especiais de interferência (alelopatia por ex.) COEVOLUÇÃO PLANTAS DANINHAS E CULTIVADAS 1. Definição evolução de uma espécie em resposta a adaptação de outra espécie 2. Influência do homem na evolução das plantas daninhas a. espécies selvagens que se adaptaram e foram selecionadas pelo contínuo distúrbio do habitat b. hibridação entre espécies selvagens e raças cultivadas de espécies domesticadas c. espécies domesticadas abandonadas no processo de domesticação 17

18 3. Agroecossistemas iniciais 5. Mimetização das culturas: - A agricultura estava limitada pelas características do bioma - A coevoulção das plantas daninhas com os agroecossistemas era fundamentados em características bióticas do sistema 4. Agroecossistemas modernos - Os sistemas de produção mantidos sob condições de contínuo distúrbio deterioram rapidamente, a não ser que sejam acrescentados os fatores de crescimento externos, tais como fertilizantes sintéticos, adubos orgânicos e irrigação. - As plantas daninhas evoluíram em função das práticas modernas de cultivo do solo, sendo sua evolução desvinculada dos biomas naturais - Capim-arroz na cultura do arroz - Aveia-brava em cereais - Capim colchão em cana de açúcar 6. Mudança na composição específica das plantas daninhas (Weed Shift) - sincronismo das plantas daninhas com culturas e práticas agrícolas - mudança associada com o uso de herbicidas 7. Resistência de plantas daninhas aos herbicidas - herança nuclear e maternal da resistência - fitness - sucesso evolucionário de um fenótipo, baseado na sua capacidade de sobrevivência e reprodução - fluxo gênico - movimento de pólen e semente de uma área para outra influencia a manutenção de um genótipo na população: a. imigração de genes externos em uma população b. sistemas de cruzamento das plantas daninhas c. presença do banco de sementes e dormência - culturas resistentes aos herbicidas USO DA ESCALA BBCH MODIFICADA PARA DESCRIÇÃO DOS ESTÁDIOS DE CRESCIMENTO DAS ESPÉCIES DE PLANTAS DANINHAS MONO- E DICOTILEDÔNEAS A escala BBCH é viável para uso com plantas daninhas: A escala BBCH é viável para uso com plantas daninhas: permite a definição do momento exato de aplicação dos herbicidas é viável de ser utilizada em todas as áreas científicas e pesquisas com plantas daninhas facilita a comunicação internacional e troca eletrônica de informações entre cientistas, instituições, empresas comerciais e autoridades responsáveis por registro. simplifica o trabalho das pessoas envolvidas na prática com controle de plantas daninhas, pois ela segue os mesmos princípios para culturas e plantas daninhas. 18

19 Estrutura da escala para plantas daninhas Principais estádios de crescimento (Hess et al., 1997) Estádio Descrição 0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ emborrachamento (colmo principal) 5 Emergência da inflorescência (caule principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência Estrutura da escala para plantas daninhas Principais estádios de crescimento Estádio Descrição 0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ emborrachamento (colmo principal) 5 Emergência da inflorescência (caule principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência Estrutura da escala para plantas daninhas Principais estádios de crescimento Estádio Descrição 0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ emborrachamento (colmo principal) 5 Emergência da inflorescência (caule principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência Estrutura da escala para plantas daninhas Principais estádios de crescimento Estádio Descrição 0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ emborrachamento (colmo principal) 5 Emergência da inflorescência (caule principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência Estrutura da escala para plantas daninhas Principais estádios de crescimento Estádio Descrição 0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ emborrachamento (colmo principal) 5 Emergência da inflorescência (caule principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência Estrutura da escala para plantas daninhas Principais estádios de crescimento Estádio Descrição 0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ emborrachamento (colmo principal) 5 Emergência da inflorescência (caule principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência 19

20 Estrutura da escala para plantas daninhas Principais estádios de crescimento Estádio Descrição 0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ emborrachamento (colmo principal) 5 Emergência da inflorescência (caule principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência Estrutura da escala para plantas daninhas Principais estádios de crescimento Estádio Descrição 0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ emborrachamento (colmo principal) 5 Emergência da inflorescência (caule principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência Estrutura da escala para plantas daninhas Principais estádios de crescimento Estádio Descrição 0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ emborrachamento (colmo principal) 5 Emergência da inflorescência (caule principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência Estrutura da escala para plantas daninhas Principais estádios de crescimento Estádio Descrição 0 Germinação/brotação 1 Desenvolvimento da foliar (caule principal) 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 3 Elongação dos ramos ou crescimento da roseta foliar/desenvolvimento do caule (caule principal) 4 Propagação vegetativa/ emborrachamento (colmo principal) 5 Emergência da inflorescência (caule principal)/florescimento 6 Florescimento 7 Desenvolvimento do fruto 8 Maturação do fruto ou semente 9 Senescência, início da dormência Estrutura da escala para plantas daninhas Estádios de crescimento secundário Estrutura da escala para plantas daninhas Estádios de crescimento secundário D dicotiledôneas G gramíneas M monocotiledôneas P plantas perenes V desenvolvimento à partir de órgão de propagação vegetativa 0 Germinação/brotação 00 - Semente não embebida V* - Órgãos de propagação vegetativa durante período de resistência as condições ambientais desfavoráveis (tubérculos, rizomas, bulbos e estolões) P* - Dormência de inverno ou período de descanso 01 - Início da embebição das sementes P, V - Início do entumecimento das gemas vegetativas 03 - Complete embebição das sementes P, V - Final do entumecimento das gemas 05 - Emergência da radícula a partir da semente V - Perenização, ou seja, formação de raízes a partir dos órgãos de propagação vegetativa. 20

21 Estrutura da escala para plantas daninhas Estádios de crescimento secundário Estrutura da escala para plantas daninhas Estádios de crescimento secundário 0 Germinação/brotação 06 - Elongação da radícula, formação dos pelos absorventes e/ou raízes laterais. 07 G* - Coleóptilo emerge a partir da cariopse D*, M* - Hipocótilo com cotilédones ou a parte aérea rompe o tegumento da semente P, V - Início da brotação das gemas vegetativas 08 D, M - Hipocótilo com cotilédones ou parte aérea emergindo através da superfície do solo P, V - Parte aérea atravessando a superfície do solo 09 G - Emergência: coleóptilo acima da superfície do solo D, M - Emergência: cotilédone acima da superfície do solo (exceto para germinação hipógea) V - Emergência: caule/folhas acima da superfície do solo P - As gemas mostram crescimento de tecido verde 1 Desenvolvimento foliar (caule principal) 10 G, - Primeira folha verdadeira emerge à partir do coleóptilo M D - Cotilédone completamente desenvolvido/aberto P - Primeira folha desenvolvida/separada 11 - Primeira folha verdadeira ou cartucho foliar não distendido P - Primeiras folhas não distendidas 12 - Duas folhas verdadeiras ou cartucho foliar não distendido 13 - Três folhas verdadeiras ou cartucho foliar não distendido, os estádios continuam até Nove ou mais folhas ou cartucho foliar não distendido Estrutura da escala para plantas daninhas Estádios de crescimento secundário Estrutura da escala para plantas daninhas Estádios de crescimento secundário 2 Formação dos caules laterais/perfilhamento 21 - Primeiro caule lateral visível G - Primeiro perfilho visível 22 - Dois caules laterais visíveis G - Dois perfilhos visíveis 23 - Três caules laterais visíveis G - Três perfilhos visíveis; os estádios continuam até Nove ou mais caules laterais visíveis G - Nove ou mais perfilhos visíveis 3 Elongação dos ramos/elongação do caule (caule principal) 30 - Início da elongação do caule G - Início da elongação do colmo 31 - Um internódio visível e estendido G - Estádio de um nó 32 - Dois entrenós visíveis e estendidos G - Dois nós visíveis 33 - Três entrenós visíveis e estendidos G - Três nós visíveis, os estádios continuam até Nove ou mais entrenós visíveis e estendidos G - Nove ou mais nós visíveis Estrutura da escala para plantas daninhas Estádios de crescimento secundário Estrutura da escala para plantas daninhas Estádios de crescimento secundário 4 Propagação vegetativa/ emborrachamento (colmo principal) 40 V - Órgãos de reprodução vegetativa começa o desenvolvimento (rizomas, estolões, tubérculos e bulbos) 41 G - Folha bandeira estendendo-se 42 V - Primeira planta jovem visível 43 G - Folha bandeira com visualização do emborrachamento 45 G - Folha bandeira em fase final de emborrachamento 47 G - Abertura da folha bandeira 49 V - Desenvolvimento de novas plantas; órgãos de reprodução vegetativa atingem tamanho final G - Primeiras panículas visíveis 5 Emergência da inflorescência (colmo principal)/florescimento 51 - Inflorescência ou gemas florais visíveis G - Início da emissão da panícula 55 - Primeiras flores individuais visíveis (porém ainda fechada) G - Metade da panícula emergida 59 - Primeira pétala floral visível (nas flores com pétalas) G - Panícula totalmente emergida 21

22 Estrutura da escala para plantas daninhas Estádios de crescimento secundário Estrutura da escala para plantas daninhas Estádios de crescimento secundário 6 Florescimento (colmo principal) 60 - Primeiras flores abertas esporadicamente 61 - Início do florescimento: 10% das flores abertas 63-30% das flores abertas 65 - Florescimento completo: 50% das flores abertas, primeira pétala pode ter se desprendido 67 - Final do florescimento: a maioria das pétalas caem ou estão secas 69 - Final do florescimento: visualização dos frutos 7 Desenvolvimento dos frutos 71 - Início do desenvolvimento dos frutos G - Cariopse com grão leitoso 79 - Quase todos os frutos atingiram o tamanho final para a espécie e local em consideração 8 Maturação ou maturidade do fruto e semente 81 - Início da maturação ou coloração dos frutos 89 - Maturação completa 9 Senescência ou início da dormência 97 - Planta morta P, V - Planta em estado de dormência 22

23 TÉCNICAS DE RECONHECIMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE PLÂNTULAS DE PLANTAS DANINHAS DA CLASSE DAS MONOCOTILEDÔNEAS 1. PRINCIPAIS FAMÍLIAS DE PL. DANINHAS MONOCOTILEDÔNEAS 1.1. Poaceae (Gramineae) gramíneas Limbo foliar Estruturas foliares Tipos de lígula Lígula membranosa Limbo foliar Lígula Aurículas Região do colar Bainha Ausência de Lígula Lígula pilosa arredondada Tipos de caules (perfoliação) oblonga Tipos de inflorescência Inflorescência estilizada Inflorescência Espiga plana Racemo triangular Panícula 23

24 Inflorescência em panícula flor Flósculo não fértil espigueta cariopses (fruto) limbo foliar lígula banha foliar nó entrenó sistema radicular fasciculado Esquema de uma espigueta de cinco flores, com as três inferiores férteis, a quarta estéril e a quinta uma lema estéril: Espigueta uniflorada: g 1,g 2 - glumas l 1 -l 5 - lemas p 1 -p 4 - páleas lo - lodículas st - estames o - ovário s - estigmas r - ráquis (eixo da infloresc.) rl - ráquila (eixo da espigueta) rf - eixo da flor g1,g2 - glumas l - lema p - pálea lo - lodículas st - estames o - ovário s - estigma antécio diagrama de uma flor de gramínea: Gênero Digitaria g1,g2 - glumas l - lema p - pálea lo - lodículas st - estames o - ovário s - estigma antécio 24

25 Pós-inicial Pós-inicial Pós-tardia Planta florescida perfilhamento gênero Brachiaria - gênero Brachiaria - capim-marmelada Brachiaria plantaginea - capim-braquiária Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha, Brachiaria humidicola, Brachiaria mutica, etc... Brachiaria spp. Urochloa spp. Brachiaria spp. Urochloa spp. Classificação para espiguetas simples: Orientação da Espigueta Adaxial, gluma voltada para a ráquis: Brachiaria Abaxial, gluma oposta a ráquis: Urochloa Classificação para espiguetas emparelhas Orientação da Espigueta: Adaxial e abaxial! - Flósculo superior - Gluma inferior Espécies marginais Classificação insatisfatória 25

26 Centro de origem Brachiaria brizantha (Hochst.) Stapf (Urochloa brizantha) Nome comum: Braquiarão, braquiária do morro, capim marandú Código Bayer: BRABR B. platyphylla B.brizantha B. decumbens B. plantaginea B. mutica B. subquadripara B. humidicola Família: Poaceae (Gramineae) B. brizantha B. brizantha Ciclo de vida: perene Tamanho e forma de crescimento: cespitosa e ereta, com a 1 a 1,5m de altura Métodos de propagação: sementes B. brizantha Problemática: Espécie infestante em algumas regiões, aparecendo em lavouras anuais e perenes, beira de estradas e áreas abandonadas Principais herbicidas para o controle: - Trifuralina - Glifosato B. brizantha Galon et al.,

27 Brachiaria decumbens Stapf (Urochloa decumbens) Nome comum: capim-braquiária, braquiária Código Bayer: BRADC Família: Poaceae (Gramineae) B. decumbens Ciclo de vida: perene Tamanho e forma de crescimento: entouceirada, ereta, de cm de altura Métodos de propagação: sementes, rizomas e estolões B. decumbens B. decumbens Problemática: Difícil erradicação devido a alta taxa da germinação. Exerce efeito alelopático. Kuva et al., 2003 B. decumbens Brachiaria humidicola (Rendel) (Urochloa humidicula) Principais herbicidas para o controle : - Ametrina - Trifuralina - Tebutiuron - Hexazinona - Diuron - Clomazona -Glifosato Nome comum: capim agulha, braquiarinha Código Bayer: BRAHU Família: Poaceae (Gramineae) 27

28 B. humidicola B. humidicola Ciclo de vida: perene Tamanho e forma de crescimento: planta de até 1m de altura, cespitosa Métodos de propagação: modo vegetativo; formação de novos colmos através dos nós, tanto dos estolões quanto dos rizomas B. humidicola B. humidicola Problemática: Rusticidade e agressividade vegetativa. Alelopatia. Principais herbicidas para o controle : -Glifosato - Paraquat* - MSMA (Monosodium Methylarsonate)* *Não registrado para a cultura Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc. (Urochloa plantaginea) B. plantaginea Nome comum: capim-marmelada, marmelada, papuã, capim-são-paulo Código Bayer: BRAPL Ciclo de vida: anual Tamanho e forma de crescimento: entouceirada, ereta, de 50-80cm de altura Família: Poaceae Métodos de propagação: sementes 28

29 B. plantaginea B. plantaginea Problemática: Muito agressiva. Importante na cultura da soja (reduz 50% da produtividade) e na cana (reduz produção em até 90%). Galon et al., 2008 B. plantaginea B. plantaginea Principais herbicidas para o controle -Ametrina -Atrazina -Clomazona -Diuron -Glifosato -Hexazinona Principais herbicidas para o controle Christoffoleti et al., 2001 Brachiaria ruziziensis Germain & Evrard (Urochloa ruziziensis) Nome comum: Braquiária-ruziziensis Código Bayer: BRARU Família: Poaceae (gramínea) B. ruziziensis Ciclo de vida: perene Tamanho e forma de crescimento: subereta, com 1-1,5m de altura, entouceirada Métodos de propagação: sementes Problemática: Infestante em áreas após o cultivo de ILP 29

30 B. ruziziensis B. ruziziensis Principais herbicidas para o controle Glifosato* Amicarbazone* *Não registrado para a cultura Brachiaria subquadripara (Trin.) (Urochloa subquadripara) B. subquadripara Nome comum: Tanner grass Ciclo de vida: perene Código Bayer: BRASU Família: Poaceae (gramínea) Tamanho e forma de crescimento: prostrada ou subereta Estolonífera colmos glabros e carnosos com enraizamento nos nós inferiores cm de altura, B. subquadripara B. subquadripara Métodos de propagação: estolões

31 B. subquadripara B. subquadripara Problemática: plantas de locais pantanoso e úmidos Infesta arrozais e beira de canais Arroz irrigado por inundação Principais herbicidas para o controle: Glifosato Glyphosate; Diquat; endothal composto à base de cobre fluridone imazapyr Martins (1998) Principais herbicidas para o controle: B. subquadripara Brachiaria mutica (Forsk.) (Urochloa mutica) Nome comum: Capim angola, capim bengo (MG), capim de lastro (RS) Código Bayer: PANPU Família: Poaceae (gramínea) Carbonari et al., 2003 B. mutica B. mutica Ciclo de vida: perene Tamanho e forma de crescimento: herbácea Estolonífera ereta ou ascendente 1-2m de altura, Métodos de propagação: estolões pouco frequente por sementes 31

32 B. mutica Problemática: infestam canais de drenagem, beira de estrada e culturas perenes Arroz irrigado por inundação Hospedeira de Helminthosporium sacchari Hospedeira agente causal da brusone Principais herbicidas para o controle Glifosato asulam (cana de açucar) bromacila (uracila) + diurom (uréia) Glyphosate; Diquat; endothal composto à base de cobre fluridone imazapyr Martins (1998) B. mutica Principais herbicidas para o controle B. mutica Brachiaria platyphylla (Urochloa platyphylla) Nome comum:capim-marmelada; papuã; papuã-do-banhado Código Bayer:BRAPP Família: Poaceae (gramínea) Carbonari et al., 2003 B. platyphylla B. platyphylla Ciclo de vida: anual Métodos de propagação: sementes Tamanho e forma de crescimento: Entoucerada Até 70 cm de altura Colmos glabos Cor dos colmos vermelho-violáceo 32

33 B. platyphylla B. platyphylla Problemática: infestam canais de drenagem, beira de estrada Arroz irrigado por inundação Principais herbicidas para o controle Pós emergentes - Trifuralina - propanil Identificação de Brachiaria spp. Identificação de Brachiaria spp. B. brizantha B. decumbens B. humidicola B. plantaginea Identificação de Brachiaria spp. - gênero Cenchrus - capim-carrapicho Cenchrus echinatus - gênero Eleusine - capim-pé-de-galinha Eleusine indica - pé-de-galinha Eleusine coracana B. brizantha B. decumbens B. ruzizienses B. plantaginea 33

34 Capim-pé-de-galinha (Eleusine coracana) - gênero Panicum - capim-colonião Panicum maximum - capim-coloninho Panicum campestris 34

35 Panicum spp. Panicum maximum (Jacq.) (Urochloa maxima) Nome comum: Capim colonião, capim guiné Panicum dichotomiflorum Código Bayer: PANMA Panicum maximum Família: Poaceae (gramínea) P. maximum P. maximum Ciclo de vida: perene Métodos de propagação: sementes e rizomas Tamanho e forma de crescimento: Robusta Entoucerada de colmos cerosidade branca 1-2m de altura, P. maximum P. maximum Problemática: infesta beira de estrada Áreas desocupadas áreas anteriormente de pastagem ou próximos Problemática em cana de açúcar: Kuva et al.,

36 P. maximum P. maximum Principais herbicidas para o controle 142 produtos comerciais registrados Principais herbicidas para o controle Chiovato, 2009 Chiovato, 2009 Panicum dichotomiflorum (L.) P. dichotomiflorum Nome comum: Capim do banhado Ciclo de vida: anual ou perene Código Bayer: PANDI Família: Poaceae (gramínea) Tamanho e forma de crescimento: Glabra decumbente ou porção terminal ascendente ramificada e entouceirada 30-60cm de altura P. dichotomiflorum P. dichotomiflorum Métodos de propagação: sementes Problemática: arroz irrigado Beiras de canais Lavouras anuais e perenes 36

37 P. dichotomiflorum Principais herbicidas para o controle propanil (anilida) + tiobencarbe (tiocarbamato) propanil (anilida) orizalina (dinitroanilina) trifluralina (dinitroanilina) - gênero Echinochloa - capim-arroz Echinocloa crus-galli, Echinochloa crus-pavoni, etc. - gênero Eragrostis - capim-mimoso ou barbicha de alemão Eragrostis pilosa - gênero Oryza - arroz-preto e arroz-vermelho Oryza sativa - gênero Cynodon - grama-seda Cynodon dactylon Ausência de lígula do capim-arroz Grama-seda 37

38 - gênero Paspalum - grama-batatais Paspalum notatum - gênero Penisetum - capim-elefante Penisetum setosum - gênero Rottboelia - capim-camalote Rottboelia exaltata - gênero Lolium - azevém Lolium multiflorum - gênero Setaria - capim-rabo-de-gato Setaria geniculata - gênero Sorghum - capim-massambará Sorghum halepense 38

39 Capim massambará Sapé Imperiata cylindrica 3. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS POACEAE terceira folha segunda folha primeira folha Plântula hipotética de uma gramínea (redesenhado de Hoshikawa, 1969) coleóptilo raízes do nó cotiledonar mesocótilo raízes secundárias ou transitórias cariopse raízes do nó de transição raiz primária seminal e definitiva 39

40 antese Emergência da inflorescência Tipos de perfoliação das gramíneas senescência maturação e disseminação "emborrachamento" formação de colmos 1. Bainha foliar 2. Folha não emergida 3. Colmo germinação emergência corte perfilhamento estolhos rizomas convoluta conduplicada REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DOS DIFERENTES TIPOS DE PLÂNTULAS GRAMÍNEAS EM TAMANHO NATURAL grupo Poa spp. 3-5 Lolium spp. 6 Festuca rubra grupo 1 grupo 2 grupo Apera spica-ventil 8 - Agrostis 9 - Phleum pratenses 10 - Polypogon monspeliensis 11 - Dactylis glomerata Phalaria spp 16 - Agropyron repens 17 - Arrhenatherum elatius 18 - Brachpodium pinnatum 19 - Alpecurus myosuroides 20 - Hordeum murinum Avena sterilis, A. fatua grupo 3 grupo Avena barbata 24 - Lagurus ovatus Bromus erectus, B. inermis Bromus hordeaceus Bromus sterilis Bromus gussonei 42 - Digitaria sanguinalis 36 - Setaria glauca 37 - Setaria verticilata grupo 5 grupo 4 Grupo Setaria viridis 39 - Panicum dichotomiflorum 40 - Panicum capillare 41 - Panicum miliaceum 42 - Digitaria sanguinalis Grupo Paspalum dilatatum 31 - Cynodon dactylum 32 - Phragmites australis 33 - Echinochloa crusgalli 34 - Sorghum halepense 35 - Eleusine indica 36 - Setaria glauca 37 - Setaria verticilata grupo 6 grupo 7 Grupo Agropyron repens 44 - Cynodon dactylon 45 - Phragmites australis 46 - Arundo donax 47 - Sorghum halepense Grupo Oryza sativa var. silvatica 49 - Leersia oryzoides Echinochloa phyllopogon Echinochloa crus-galli 40

41 Orientação da primeira folha com relação ao solo Tipo de lígula (ciliada x membranosa) membranosa Sorghum halepense Pilosidade da plântula Presença de aurícula Nível de soldadura da bainha CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DAS CYPERACEAE Caule: triangular, sem folhas nós e entrenós. Folhas: em disposição trística, com limbo semelhante a gramíneas, bainha fechada e sem lígula. Inflorescência: flores sem perianto, isto é, cálice e corola ausentes, agrupadas em espiguetas, sendo cada flor guarnecida por apenas um bráctea (gluma). esquema de uma inflorescência completa de uma 41

42 Tiriricão ou tiririca amarela a. inflorescência tipo espiga b. brácteas (b1. primária; b2. bráctea secundária) c. pecíolo i. entrenó p. prófilo r. ramos (r1. primário, r2. secundário e rc. ramo central s. espiga sp. espigueta 230 espécies É planta daninha de diversas culturas como: soja, milho, citros, café. Reprodução eficiente, capacidade de sobreviver em condições adversas e dificuldade de controle. Reprodução ocorre através de sementes aéreas e subterrâneas (formadas no rizoma). Commelina benghalensis C. diffusa C. erecta C. villosa Apresentam comportamento distinto quanto aos herbicidas. Podem ocorrer simultaneamente Alta tolerância aos herbicidas inibidores de EPSPs. ROCHA et al.,

43 Santos et al., 2004 Santos et al., 2001 Tratamento Controle % Controle % Dose (g/ha) 14 DAA 21 DAA 28 DAA C. benghalensis C. villosa Carfentrazone a 61 b 35 b Carfentrazone a 100 a 100 a Carfentrazone+glyphosate a 100 a 100 a Sulfentrazone +glyphosate b 39 c 14 bc Glyphosate c 70 b 96 a Tratamento Controle % Controle % Dose (g/ha) 21 DAA 21 DAA ` C. diffusa C. erecta Carfentrazone b 14 bc Carfentrazone ab 44 a Carfentrazone+glyphosate a 51 a Sulfentrazone +glyphosate c 24 b Glyphosate c 24 bc Santos et al., 2002 Adaptado de Rocha et al.,2007 Hábito da planta Pilosidade do caule e da folha Formato do limbo Ocorrência de aurícula na base do limbo Formato do ápice da espata Coloração dos filetes Formato do estame central (ROCHA et al., 2007). Christoffoleti et al.,

44 Planta ereta, estame central com antera auricular; filetes translúcidos; espata fechada com ápice agudo; corola com uma pétala atrofiada e duas expandidas. C. erecta : caule e folha poucos pilosos, folha pecicolada, elíptica-estreita, com aurícula no limbo, pólen branco nos estames laterais. C. erecta C. villosa (ROCHA et al., 2007). (ROCHA et al., 2007). C. villosa: Caule e folha intensamente pilosos, folha séssil, elíptica-estreita, de coloração verde escura com manchas violáceas na face inferior sem aurícula no limbo, pólen amarelo nos estames laterais Maia, 2006 (ROCHA et al., 2000; 2007). Planta ereta a decumbente; folha peciolada, sem aurícula no limbo; estame central com antera sagitada. C. benghalensis: caule e folha intensamente pilosos; folha elíptica; espata fechada com ápice agudo; corola com uma pétala atrofiada e duas expandidas; filetes roxos; pólen branco nos estames laterais. C. benghalensis C. diffusa ( MAIA, 2006; ROCHA et al., 2007). ( MAIA, 2006; ROCHA et al., 2007). 44

45 C. diffusa: caule e folha pouco pilosos; folha elíptica-estreita; espata aberta com ápice acuminado; corola com 3 pétalas expandidas; filetes translúcidos; pólen amarelo nos estames laterais. Pedúnculo piloso, flores com anteras e filetes arroxeados Maia, 2006 ( MAIA, 2006; ROCHA et al., 2007). Maia, 2006 Fonte: ROCHA et al. (2007). Fonte: ROCHA et al. (2007). 45

46 Soares Filho, 2008 Soares Filho, 2008 COMBE COMDI COMBE COMDI COMER COMVI COMER COMVI C. diffusa C. benghalensis C. Erecta (Foto: Constanza Ehenhaus) Lorenzi, 2000 Foto: Byron Rhodes 46

47 C. benghalensis C. diffusa Missouriplants.com C. erecta 47

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