Controle de Plantas Daninhas em Cana-de-açúcar
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- Thais Bento Veiga
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1 22:20 Controle de Plantas Daninhas em Cana-de-açúcar Tópicos da Apresentação 1. Práticas de manejo em pré-plantio 2. Manejo em cana-planta 3. Uso de herbicidas em soqueiras 4. Palha da cana e manejo de plantas daninhas 5. Biologia e Manejo das espécies de cordas-de-viola 6. Seletividade dos herbicidas para a cana-de-açúcar 7. Considerações finais 2 1
2 22:20 22:20 1. Práticas de manejo em pré-plantio Conceito Principal: Destruição da soqueira (reforma) Manejo da vegetação (expansão) Reduzir o potencial de infestação na cana planta MEDIDAS PREVENTIVAS 3 Área de expansão (desinfestação dos capins braquiária e colonião) Eliminação da propagação vegetativa Redução do banco de sementes das gramíneas forrageiras 4 2
3 22:20 22:20 Áreas de expansão da cultura Etapa 1 Etapa 2 Plantas perenes Banco de sementes Manejo da vegetação com Glyphosate Residuais em pré-plantio 5 Seqüência de operações utilizadas em áreas de expansão com infestação de gramíneas forrageiras envolvendo residuais pré-plantio Manejo da vegetação com glyphosate Gradagem pesada Gradagem intermediária Residual Plantio da cana Herbicida de plantio 6 3
4 22:20 22:20 Trifluralina em pré-plantioincorporado (ppi) 7 Área de reforma (controle de perenes e redução do banco de sementes) Eliminação das soqueiras e plantas daninhas perenes Redução do potencial de sementes no solo 8 4
5 22:20 22:20 Plantas daninhas perenes propagação vegetativa Grama-seda controle em pré-plantio 9 Prevenir o banco de sementes Banco de sementes de capim-colchão Banco de sementes de capim-colonião 10 5
6 22:20 22:20 Objetivo das medidas de pré-plantio (pós e/ou residual) Cana planta com baixo potencial de infestação de plantas daninhas 11 Rotação de culturas na reforma Sistema de meiose efeito supressivo sobre a infestação de plantas daninhas Plantio em área com adubos verdes 12 6
7 22:20 22:20 2. Manejo em cana-planta Aplicação do herbicida pós-plantio Aplicação de herbicidas em pré ou pós precoce da cana é essencial (1ª aplicação) para evitar matocompetição 13 Porém, a colheita mecanizada exige a operação de sistematização para a colheita quebra-lombo quebra-lombo 14 7
8 22:20 22:20 Operação de quebra-lombo Elimina o residual do herbicida aplicado em pré-emergência no plantio. Necessidade da 2ª aplicação de herbicidas pós quebra-lombo Aplicação do herbicida conjugada com a operação de quebra-lombo 15 Pingente de aplicação na entrelinha após operação de quebra-lombo 1,5 m 1,5 m 1,5 m 16 8
9 22:20 22:20 Pingente de aplicação na entrelinha após operação de quebra-lombo 17 Recomendação de herbicidas para cana-planta Região Centro-Sul Plantio de outono Plantio de primavera Plantio de inverno 18 9
10 22:20 Recomendação de herbicidas para a cana-de-açúcar Região Centro-Sul Plantio de outono quebra-lombo + 2ª aplicação ou Plantio + 1ª aplicação Uso de herbicidas em soqueiras Aplicação em pré-emergência Aplicação em pós-emergência Aplicação sobre a palhada 10
11 Área (ha) Soca semi-seca Soca seca Soca úmida 22:20 22:20 Herbicidas de seca necessidade de uso e características Número de dias/mês com chuva superior a 30 mm (1992 a 2007) soqueiras 21 Herbicida de seca melhora logística de aplicação no início das chuvas Simulação do cronograma de aplicação de herbicidas residuais em uma usina de ha de soca área de corte sem herb. Seca com herb. Seca - 60% da área Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr meses de safra 22 11
12 22:20 22:20 Menor necessidade de aplicação de herbicidas residuais em pós-emergência Uso de pingentes e aplicações em pós-emergência no início das chuvas 23 Características relacionadas a herbicidas de semi-seca e seca Ausência de volatilidade Não ser degradado pela luz solar Rápida desorção do herbicida com a umidade Baixa adsorção aos colóides do solo Longo período residual Amicarbazone Dinamic Flumioxazin - Flumyzin Hexazinone + clomazone Discover, Ranger Hexazinone - Broker Imazapic Plateau e Imazapyr Contain Isoxaflutole Provence Sulfentrazone Boral Tebuthiuron Combine, Butiron, Spike 24 12
13 22:20 22:20 K ow e a solubilidade em água (S H2 O) do herbicida Herbicidas de época seca Herbicidas de época úmida Herbicidas Log K ow K ow S H2 O Imazapic 0,01 1, ,0 Hexazinone 1,05 11, ,0 Amicarbazone 1,23 17, ,0 Imazapyr 1,3 20, ,0 Sulfentrazone 1,48 30,2 490,0 Isoxaflutole 2,32 208,9 6,2 DKN 2,50 316,2 326,0 Tebuthiuron 2,83 676,1 2500,0 Pendimethalin 5, ,1 0,3 Trifluralina 5, ,8 0,2 Oxyfluorfen 4, ,1 0,1 Diuron 2,77 588,8 42,0 Ametryne 2,63 426,6 200,0 Clomazone 2,54 346,7 1100,0 Metribuzin 1,58 38,0 1100, Palha da cana e manejo de plantas daninhas O que acontece com a dinâmica populacional das plantas daninhas? Conseqüências da palhada: Redução da incidência de luz direta no solo Diminuição da amplitude térmica do solo Aumento de microrganismos predadores de sementes Efeito alelopático da palhada Sem Palhada Palhada Dinâmica populacional: Redução da infestação geral Aumento da importância relativa da folha larga > Incidência de gramíneas > Incidência de folhas largas 26 13
14 22:20 Condições para redução da infestação de plantas daninhas pela palhada Flora infestante suscetível Quantidade mínima de palha Distribuição uniforme da palha Copersucar, s.d. 27 Representação esquemática da transposição do herbicida pela palha Herbicida palha transposição do herbicida pela palhada Sementes das plantas daninhas solo 28 14
15 % de transposição do herbicida pela palha ESALQ-USP Herbicida x palha de cana de açúcar O herbicida na palha pode ser: Volatilizado Retido pela palha Lixiviado para o solo O transporte de herbicidas da palha para o solo depende: Características físico-químicas de cada herbicida Tempo entre a aplicação do herbicida e a 1ª chuva Intensidade da chuva pjchrist@usp.br 29 Quantidade mínima de chuva ou irrigação para transposição do herbicida? Chuva (mm) pjchrist@usp.br 30 15
16 g/ha de ingrediente ativo 22:20 22:20 Características físico-químicas e a capacidade do herbicida transpor a palhada Herbicidas Log K ow K ow S H2 O Capacidade de transpor a palhada Imazapic 0,01 1, Alta Hexazinone 1,05 11, Alta Amicarbazone 1,23 17, Alta Imazapyr 1,30 20, Alta Tebuthiuron 2,83 676, Alta Sulfentrazone 1,48 30,2 490 Média Clomazone 2,54 346, Média Isoxaflutole 2,32 208,9 6,2 Baixa DKN 2,50 316,2 326 Média Metribuzin 1,58 38, Baixa Ametryne 2,63 426,6 200 Baixa Diuron 2,77 588,8 42 Muito baixa Oxyfluorfen 4, ,1 0,1 Muito baixa Pendimethalin 5, ,1 0,3 Muito baixa Aplicados em época seca sem restrições Aplicados em época seca com restrições Aplicados apenas em época chuvosa 31 Aplicação de 2,0 kg/ha de Dinâmic (1.400 g/ha de amicarbazone) t/ha de palha de cana 32 16
17 g de tebuthiuron/ha Amicarbazone (g/ha) 22:20 22:20 Aplicação de 2,0 kg/ha de Dinâmic (1.400 g/ha de i.a.) Chuva simulada (mm) 33 Efeito do período de seca após aplicação de tebuthiuron sobre sua transposição pela palhada Aplicação de 2,0 kg de tebuthiuron/ha em quatro períodos de seca após aplicação Dia 1 Dia 7 Dias 14 Dias 28 Dias Precipitação acumulada - mm (Velini, 2005) 34 17
18 % de imazapic recuperação % de transposição da palhada 22:20 22:20 Imazapic recuperado (desorvido) após quatro períodos de seca Dias de Seca após aplicação do imazapic Adaptado de Tofoli et al (2004) 35 Porcentagem de Imazapic que transpõe a palhada após simulação de chuvas (10 ton de palha/ha) , Chuva Simulada (mm) FONTE: VELINI,
19 22:20 22:20 6. Seletividade dos herbicidas para a cana-de-açúcar POSICIONAMENTO ABSORÇÃO DIFERENCIAL TRANSLOCAÇÃO DIFERENCIAL METABOLIZAÇÃO 37 Sistema radicular da cana-de-açúcar O conhecimento básico da distribuição do sistema radicular permite a adoção de práticas inteligentes Humbert, 1968 Período seco Maior seletividade do herbicida 38 19
20 22:20 22:20 Seletividade do herbicida é função da dose aplicada Qual é a dose correta? Melhor controle + mínimo de injúria para a cultura controle injúria Considerações Finais Negligência no manejo do banco de sementes e órgãos de propagação vegetativa na implantação do canavial resulta em elevados índices de infestação no futuro canavial Aplicação de herbicidas pós operação de quebra-lombo pode assegura a produtividade potencial do ambiente de produção da cana-planta. A aplicação de herbicidas de seca em soqueiras deve estar fundamentada em conhecimento da matologia da área e características físico-química dos herbicidas. A transposição dos herbicidas através da palha de cana é dependente de suas características físico-químicas bem como da condição de chuva após sua aplicação. O manejo das espécies de corda-de-viola tem que ser feito na hora certa, com o produto correto. A seletividade dos herbicidas residuais está baseada nos aspectos edafoclimáticos e fisiológicos da planta de cana e depende da dose
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