Início do século XX: uso de sais (cloratos e boratos) e aplicações dirigidas de ácidos fortes (ácido sulfúrico) Década de 40: síntese de 2,4-D e MCPA
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- Nicholas Tuschinski Teixeira
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2 Conceito É o manejo no qual são usados produtos químicos que em concentrações convenientes, têm a finalidade de inibir o desenvolvimento ou provocar a morte das plantas daninhas.
3 Histórico Início do século XX: uso de sais (cloratos e boratos) e aplicações dirigidas de ácidos fortes (ácido sulfúrico) Década de 40: síntese de 2,4-D e MCPA Primeiro herbicida registrado no Brasil: éster-butílico de 2,4-diclorofenoxiacético
4 Cont... Síntese de ácidos alifáticos clorados (1947), amidas (1950), carbamatos (1951), uréias substituídas (1952) e triazinas simétricas (1956) Em 1956: fundação da Weed Science Society of America No Brasil em 1964: fundação da Sociedade Brasileira de Herbicidas e Ervas Daninhas
5 Vantagens Menor dependência de mão-de-obra Controle mesmo em épocas chuvosas Menor possibilidade de danos ao sistema radicular Permite bom controle na linha das culturas Permite a utilização de cultivo mínimo e do não cultivo Controle de plantas daninhas com reprodução vegetativa Controle em locais de difícil acesso Torna possível a diminuição de espaçamentos
6 Desvantagens Seleção de biótipos resistentes Requer mão-de-obra especializada Podem provocar intoxicações humanas Podem alterar o dinamismo biológico do solo Poluição ambiental
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8 1. ÉPOCAS DE APLICAÇÃO Pré-plantio ou pré-semeadura (PP) Pré-plantio com incorporação (PPI) Pré-emergência (PRÉ) Pós-emergência (PÓS) Pós-dirigida e pós em área total
9 PLANTIO CONVENCIONAL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Vegetação espontânea Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
10 PLANTIO DIRETO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Vegetação espontânea Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
11 Semeadura Aplicação 0-1 DAS
12 Aplicação de herbicidas em PPI Fotodegradação e volatilização
13 FOTODEGRADAÇÃO (ou Fotólise) Radiação solar na faixa do ultravioleta Reações químicas (hidrólise, oxirredução, etc)
14 Aplicação de herbicidas em PPI Fotodegradação e volatilização Incorporação ideal Desinfestação da área
15 Aplicação de herbicidas em PRÉ
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17 CUIDADOS: Histórico da infestação Dosagem utilizada (matéria orgânica e textura) Preparo do solo
18 A presença de torrões na superfície do solo prejudica a distribuição do herbicida aplicado em pré-emergência.
19 Condições edáficas e climáticas ideais: Umidade relativa do ar (> 55%) Temperatura do ar (20-30 o C) Velocidade do vento (3-10 km/h) Umidade no solo
20 Biodisponiblidade do herbicida no solo Absorção Degradação Lixiviação Solo Água Ar Solo úmido
21 SUPERFÍCIE DO SOLO hipocótilo cotilédones semente radícula folhas primárias
22 SUPERFÍCIE DO SOLO coleóptilo mesocótilo semente radícula raízes seminíferas radícula
23 Aplicação de herbicidas em PÓS
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25 CUIDADOS: Dosagem utilizada (espécie, estádio e infestação) Adição de adjuvantes à calda
26 ESPALHANTES gnm gm q q x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x q = ângulo de contato da gota com a superfície foliar. gnm = gota não molhante gm = gota molhante Gota molhante (com adição de espalhante) e gota não molhante, sobre a superfície do vegetal.
27 Condições edáficas e climáticas ideais: Umidade relativa do ar (> 55%) Temperatura do ar (20-30 o C) Velocidade do vento (3-10 km/h) Umidade no solo
28 Epiderme superior Bainha dos feixes vasculares Cutícula Mesofilo Parênquima paliçádico Parênquima lacunoso Epiderme inferior Cutícula Xilema e Floema (feixes vasculares) Células guarda Cloroplastos Estrutura e organização dos tecidos na folha de uma dicotiledônea (Modificado de Weier et al., 1974).
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33 2. ESPECTRO DE CONTROLE Monocotiledôneas (herbicidas de folhas estreitas ou graminicidas) Dicotiledôneas (herbicidas de folhas largas ou latifoliadicidas latifolicidas ) Amplo espectro de controle Seletivos e não-seletivos
34 S o l u b i l i d a d e Quantidade máxima de herbicida que se dissolve em água pura em determinada temperatura. Acima dessa concentração, haverá duas fases distintas.
35 S o l u b i l i d a d e Classes de solubilidade mg/l Exemplos Insolúvel <1 trifluralin Solubilidade muito baixa 1 a 10 flumioxazin Solubilidade baixa 11 a 50 diuron Solubilidade média 51 a 150 diclosulam Solubilidade alta 151 a 500 metisulfuron Solubilidade muito alta 501 a 5000 imazamox Solubilidade extremamente alta > 5001 glyphosate
36 P o l a r i d a d e Coeficiente de partição octanol-água (K ow ) K ow = concentração do herbicida dissolvido no octanol concentração do herbicida dissolvido em água Medida de hidrofobicidade do composto [Lipofílicos = K ow ] [Hidrofílicos = K ow ]
37 P o l a r i d a d e Classes de polaridade Kow Log Kow Exemplos Hidrofílico <1 <0,1 Glyphosate Medianamente lipofílico 1 a 10 0,1 a 1 s-metolachlor Lipofílico 10 a a 2 Metribuzin Muito lipofílico 100 a a 3 Tebuthiuron Extremamente lipofílico >1000 >3 oxyfluorfen
38 V o l a t i l i z a ç ã o Processo de transferência, no qual um elemento químico passa de uma superfície seca ou molhada para a atmosfera.
39 V o l a t i l i z a ç ã o Pressão de vapor Classes de volatilização (em mm Hg) (em Pa) Exemplos Não volátil <10-8 <10-6 Lactofen Pouco volátil 10-7 a a 10-3 Fluazifop-p-butyl Medianamente volátil 10-4 a a 10-1 Metribuzin Muito volátil >10-2 >1 2,4-D éster
40 A d s o r ç ã o Forças de adsorção Koc (ml/g) Exemplos Muito forte >5000 Paraquat Forte 600 a 4999 Oryzalin Moderada 100 a 599 Diuron Fraca 0,5 a 99 Imazapic
41 C a r á t e r q u í m i c o Caráter químico Herbicida Bases fracas atrazine, simazine, ametryne, etc. Ácidos fracos 2,4-D, glyphosate, picloram, etc. Cátions fortes diquat, paraquat, etc. Anfóteros imazaquin, nicosulfuron, etc. Não iônicos polares metolachlor, etc. Não iônicos não polares trifluralin, etc.
42 4. TOXICIDADE AO HOMEM E AOS ANIMAIS Classe toxicológica Classe I altamente tóxicos (faixa vermelha) Classe II medianamente tóxicos (faixa amarela) Classe III pouco tóxicos (faixa azul) Classe IV praticamente não tóxicos (faixa verde) Herbicidas paraquat, diquat, fomesafen, etc. fluazifop-p-butyl, sethoxydim, etc. alachlor, imazaquin, ametryne, etc. glyphosate,metribuzin, simazine, etc.
43 5. PERSISTÊNCIA NO AMBIENTE Persistência Herbicida Nula a muito curta (< 30 dias) glyphosate, fluazifop-p-butyl, etc. Curta (30 a 60 dias) Média (60 a 120 dias) lactofen, acifluorfen-sodium, etc. atrazine, diuron, imazaquin, hexazinone, etc. Longa (120 a 240 dais) Muito longa (>de 240 dias) trifluralin, bromacil, etc. tebuthiuron, borato de sódio, etc.
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