Banco de sementes. Evitar novas introduções de sementes ( chuva de sementes ):
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- Elias de Almada Caldeira
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1 Banco de sementes Prof. Dr. Pedro Jacob Christoffoleti ESALQ - USP Evitar novas introduções de sementes ( chuva de sementes ): Mortalidade dos seedlings Produção de sementes Germinação das sementes Mortalidade de sementes Rotação de culturas e meiose Culturas de cobertura (adubos verdes e palhada do cultivo mínimo) Preparo de solo sucessivos (gradeações) Aplicação de herbicidas dessecantes (glyphosate) Aplicação de herbicidas residuais (Plateau e Contain ) 1
2 Redução do banco de sementes pré-existente ( recrutamento ) : componente ativo componente inativo Preparo de solo sucessivos (gradeações) Enterrio das sementes (arado de aiveca) Aplicação de herbicidas dessecantes (glyphosate) Aplicação de herbicidas residuais (Plateau e Contain ) - Definição Reservatório de sementes e órgãos de reprodução vegetativa viáveis, porém dormentes, presentes no solo e/ou restos vegetais - Tamanho 300 milhões a 3,5 bilhões de sementes/ha SIMPSON et al. (1989) Forcella et al. (2001) Agro-ecossistema Áreas de olericultura Área de rotação de culturas Pomar de citros Pastagem Sementes/m Carmona (1995) 2
3 Sementes/propágulos das plantas daninhas - Característica de sobrevivência das pl. daninhas anuais As plantas daninhas são muito boas em produzir sementes Produção média de sementes de plantas daninhas/planta: 109 espécies anuais sementes/planta 19 espécies bianuais sementes/planta 61 espécies perenes sementes/planta Wilson (1988) Produção e tamanho das sementes de nove espécies de plantas daninhas Plantas daninhas Sementes/planta Sementes/kg Capim arroz Cuscuta Erva de Sta. Maria Tiriricão Aveia brava Caruru Beldroega Capim carrapicho Picão preto
4 Áreas de expansão banco de sementes abundante das forrageiras DINÂMICA DO BANCO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS Harper,
5 Dormência/quebra de dormência de sementes pela luz solar fitocromos (P 660 e P 710 ) Luz solar rica em 660 nm P660 Ambiente sombreado Luz rica em 710 nm P710 Semente dormente Escuro Semente não dormente Efeito do sombreamento pela palhada sobre a germinação/emergência das plantas daninhas em áreas de colheita de cana-de-açúcar sem queima ( cana-crua ) 5
6 DINÂMICA DO BANCO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS Harper, 1977 Ciclo de vida das plantas daninhas anuais chuva de sementes 11 sementes/m 2 germinação 14 sementes/m 2 Profundidade (cm) 0 3 componente ativo componente inativo Banco de sementes Solo orgânico 30 Eriophorum vaginatum (McGraw, 1980, citado por McGraw & Vavrek, 1989) 6
7 DINÂMICA DO BANCO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS Harper, 1977 DINÂMICA DO BANCO DE SEMENTES DE PLANTAS DANINHAS Harper,
8 Três gerações da planta daninha aveia-brava (Avena sterilis) F "Chuva" de sementes S 6 0, ,76 3 Pl. adultas 0,44 d 0,377 e 11 0, ,16 6 Plântulas 0,45 0,06 Banco de sementes N 0 =100 b N 1 =287 Como evitar o enrriquecimento do BS na reforma do canavial? 8
9 Efeito da rotação na infestação de plantas daninhas Sinopse da aula Comece no limpo e fique no limpo até a colheita Start clean and Stay clean 17/09/ :03 Cultura no limpo : Expressa todo potencial produtivo de um ambiente agrícola. Permite o máximo de aproveitamento dos insumos e manejos utilizados. pjchrist@esalq.usp.br 18 9
10 Estratégias de manejo em soja convencional e transgênica Dessecação Manejo de herbicidas na cultura Mato-competição Pós-colheita S VE VC V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... R Pré-emergente: - Benefícios? - Doses? Herbicida dessecante: - Residuais? - Plantas tolerantes? - Plantas resistentes? Pós-normal: - Dose do herbicida? Pós-Tardia: - Aplicações seqüenciais? Rotação de culturas: - Manejo pós-colheita? - Plantas resistentes? Pós-precoce: - Competição precoce? Época relativa (ER) de emergência das plantas daninhas em relação a cultura da soja ER 3 ER 4 ER 5 ER 6 ER 7 ER 1 ER 2 Aumento da importância relativa da planta daninha 10
11 Melhor herbicida é a cultura bem implantada 17/09/ :03 Em cultura mal implantada não há herbicida que proteja a produtividade pjchrist@esalq.usp.br 21 Interferência de capim-marmelada na cultura da soja (Martins, 1994) kg/ha Matocompetição precoce DAE 11
12 Planta Daninha Cultura Planta Daninha Cultura Matocompetição precoce Programa de Dessecação em pré-plantio Uso de pós-emergente associado ao glyphosate 1. Verificar a dose correta para as espécies infestantes 2. Aplicar doses máximas recomendadas para buva resistente e plantas tolerantes em mistura com 2,4-D 3. Aplicar 7-30 dias antes do plantio 4. Com plantas de buva aplicar antes de atingirem 15 cm de altura 17/09/ :03 Uso de residual associado ao glyphosate 1. Uso de residual na dose recomendada para a soja 2. Não alterar a dose de glyphosate quando em associação com o residual pjchrist@esalq.usp.br 24 12
13 Negligência na dessecação resulta em cultura no mato Falhas na dessecação Amendoim-bravo Planta rebrotada por falha na dessecação Como evitar a emergência e matocompetição precoce das plantas daninhas? Pré-plantio S Mato-competição VE VC V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... R1 Glyphosate isolado Pré-plantio S Matocompetição VE VC V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... R1 Glyphosate + residual 13
14 Estratégia da mistura de glyphosate com residual: Vantagens Reduz o custo da tecnologia de aplicação Potencialmente aumenta o espectro de controle Vantagem competitiva da soja em relação a planta daninha Soja transgênica glyphosate em pós-seletivo: Maior flexibilidade no tempo de aplicação Redução do número de aplicações Plantas daninhas em pós-precoce redução de doses Baixa cobertura de palhada permite germinação precoce das plantas daninha Condição ideal para uso de residual em associação com o glyphosate 14
15 Vantagem competitiva da soja em relação à planta daninha 15
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