DESCRITORES MÍNIMOS DE ARROZ (Oryza sativa L.)
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- Mariana Canário Felgueiras
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1 REPÚBLICA FEDERATIVA DO ASIL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE APOIO RURAL E COOPERATIVISMO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES Nome proposto para a cultivar: I - DESCRITORES MORFOLÓGICOS DESCRITORES MÍNIMOS DE ARROZ (Oryza sativa L.). Folha. Cor - EPL:**: 0 Característica (*). Folha. Pubescência do limbo (*) - EPL: 0 a 0. Folha. Cor da aurícula (*) - EPL: 0 a. Folha. Cor da lígula EPL: 0 a. Folha. Ângulo da folha bandeira EPL: 8 a 0. Colmo. Comprimento (*) (excluída a panícula) - EPL: 0 a Descrição da característica Verde-claro Verde Verde-escuro na ponta na margem (bainha) Ausente Escassa Forte Verde-claro Incolor a verde Ereto Intermediário Horizontal Descendente Curto Médio Longo Código para cada descrição Código que melhor descreve a cultivar ( cm). Colmo. Espessura - EPL: Fina Grossa ( mm) 8. Colmo. Ângulo dos afilhos EPL: 80 a 8. Colmo. Cor do internódio EPL: 0 0. Colmo. Coloração de antocianina nos nós EPL: 0 a Ereto Intermediário Aberto Verde claro Dourado claro Estrias púrpuras Ausente/muito fraca Fraca Forte Muito forte. Panícula. Comprimento Curta
2 - EPL: 8 a. Panícula. Tipo EPL: 0 A Longa Compacta Intermediária Aberta ( cm). Panícula. Exserção EPL: 80 A 0. Panícula. Degrane EPL:. Panícula. Distribuição das aristas EPL: 0 a. Panícula. Comprimento das aristas - EPL: 0 a. Espigueta. Cor do estigma EPL: 8. Espigueta. Pubescência das glumelas EPL: 0 a. Espigueta. Cor do apículo (Fase floração) EPL: 0 a 0. Espigueta. Cor do apículo (Fase maturação) EPL: 0 a. Espigueta. Cor das glumelas EPL: 0 a Completa Justa Fácil Intermediário Difícil Somente na ponta ¼ superior ½ superior / superior Toda a extensão Ausente/muito curta Curta Longa Muito longa Branca Verde-claro Amarela -claro Ausente/muito fraca Fraca Forte Muito Forte Branca Verde Amarela Marrom Vermelha Preta Branca Amarela Marrom Vermelha Preta Palha/dourada Manchas marrons Estrias marrons Marrom Avermelhada Manchas púrpuras Estrias púrpuras Preta 8
3 . Espigueta. Cor das glumas estéreis EPL: 0 a. Ciclo cultural (Período entre semeadura e maturação completa).. Grãos. Peso de 000 grãos - EPL: a. Grãos. Comprimento (*) (cariópse) - EPL: a. Grãos (cariópse) Forma - EPL: a. Grãos. (cariópse) Cor - EPL: a Palha Dourada Vermelha Muito curto Curto Médio Longo Muito longo <,, -,0, -,, -,0, - 8, 8, - 0,0 0, -,, -,0 >,0 Curto Médio Longo Arredondada Semi-arredondada Meio-alongada Alongada Muito alongada Branca Pardo-clara Parda Vermelha 8 ( mm) (*) Todas as características identificadas com um asterisco, fazem parte das exigências mínimas da OV. Fica a critério dos países membros adicionar descritores segundo as necessidades particulares. No entanto, o objetivo é evitar diferenças substanciais entre descritores dos diversos países, para assim facilitar o intercâmbio de material genético para proteção. (**) EPL: estádio para leitura. Ver item IV, estádios de crescimento dos cereais. II - INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Característica Descrição da característica Código para cada descrição Código que melhor descreve a cultivar 8. Doença/praga: Suscetível Resistente. Doença/praga: Suscetível Resistente 0. Doença: Suscetível Resistente. Produtividade de grãos Medida em kg/ha ( kg/ha) - Reação a estresses ambientais - Características associadas a qualidade de grãos
4 III. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A CONDUÇÃO DE TESTES DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE ( DHE ) A - Material requerido para a descrição das cultivares. Para atender o disposto no Artigo e seu parágrafo único da Lei. /, o requerente do pedido de proteção se obrigará a apresentar duas amostras de sementes da cultivar objeto de proteção, sendo: amostra de manipulação : kg amostra para banco de germoplasma: kg. As amostras de sementes deverão cumprir com os requisitos mínimos estabelecidos de germinação, pureza e conteúdo de umidade para sementes comerciais. O requerente deverá indicar a percentagem atual de germinação, que deverá ser a mais alta possível. As amostras de sementes não deverão ter sido objeto de nenhum tipo de tratamento que possa afetar o subsequente crescimento das plantas, a menos que a autoridade oficial permita ou solicite um determinado tratamento. Se tiverem sido tratadas, deverão ser dadas informações detalhadas sobre o tratamento. B - Condições para a condução dos testes de descrição das cultivares. A duração mínima das avaliações deverá, normalmente, corresponder a dois períodos de cultivo.. As avaliações deverão, ser conduzidas em um local. Se alguma característica importante da cultivar não puder ser observada em determinado local, a cultivar poderá ser avaliada em locais alternativos. As avaliações de campo deverão ser conduzidas em condições que assegurem o desenvolvimento normal das plantas. O tamanho das parcelas deverá ser tal que as plantas, ou partes de plantas, possam ser retiradas para medições e contagens, sem prejuízo das observações que deverão ser feitas no final do período de desenvolvimento. Cada avaliação deverá incluir cerca de 000 plantas, em densidade normal de semeadura recomendada para a região, as quais deverão ser divididas em duas ou mais repetições.. Parcelas separadas para observação e para medição podem ser utilizadas somente se estiverem sujeitas às mesmas condições ambientais. IV - ESTÁDIOS DE CRESCIMENTO DOS CEREAIS CÓDIGO DESCRIÇÃO GERAL GERMINAÇÃO 00 Semente seca 0 Início da embebição 0-0 Completa embebição 0 Radícula emergida da cariópse Coleóptilo emergido da cariópse 08-0 Folha no topo do coleóptilo CRESCIMENTO DAS PLÂNTULAS 0 Primeira folha que atravessa o coleóptilo (profilo) Primeira folha aberta (desenrolada) folhas folhas folhas folhas folhas folhas 8 8 folhas ou mais folhas abertas PERFILHAMENTO
5 0 Somente colmo principal Colmo principal e perfilho Colmo principal e perfilhos Colmo principal e perfilhos Colmo principal e perfilhos Colmo principal e perfilhos Colmo principal e perfilhos Colmo principal e perfilhos 8 Colmo principal e 8 perfilhos Colmo principal e ou mais perfilhos ELONGAÇÃO DO COLMO 0 Alongamento do pseudo-colmo Primeiro nó detectado Segundo nó detectado Terceiro nó detectado Quarto nó detectado Quinto nó detectado Sexto nó detectado Folha bandeira visível 8 - Lígula/colar visível da folha bandeira EMBORRACHAMENTO 0 - Extensão da bainha da folha bandeira - Início do emborrachamento - Emborrachamento pleno - Abertura da folha bandeira 8 - Primeiras aristas visíveis (somente para formas aristadas) EMISSÃO DA PANÍCULA 0- Primeira espigueta visível - ¼ da panícula emergida - ½ da panícula emergida - ¾ da panícula emergida 8- Emergência completa ANTESE 0- Início da antese Metade da antese Antese completa ESTÁDIO LEITOSO 0 - Estádio aquoso da cariópse - Leitoso inicial - Leitoso médio - Leitoso tardio
6 8 - - ESTÁDIO PASTOSO (FARINÁCEO) Pastoso inicial 8-8 Pastoso macio 8-8 Pastoso duro MATURAÇÃO 0 - Cariópse duro (dificuldade de ser dividido com a ponta da unha) Cariópse duro (não pode ser quebrado com a ponta da unha) Afrouxamento da cariópse durante o dia Pós-maturação, palhas mortas e caindo Semente dormente Semente viável com 0% de germinação Semente não dormente 8 Dormência secundária induzida Dormência secundária perdida V - INTERPRETAÇÃO E ESTÁDIO DOS DESCRITORES (CARACTERÍSTICAS DA PLANTA) A. Folha. Cor - A coloração do limbo e bainha deve ser observada no início do aparecimento das panículas (estádio 0).. Pubescência do limbo - Observar entre emborrachamento e emissão da panícula (estádio 0 a 0).. Cor da aurícula: Observar na penúltima folha, entre emborrachamento e antese (estádio 0 a ).. Cor da lígula - Observar na penúltima folha, entre emborrachamento e antese (estádio 0 a ).. Ângulo da folha bandeira - Fazer observação do ângulo formado em relação ao colmo, na antese (estádio 8-0): ereto - < 0º; intermediário - entre e 0º; horizontal - entre e 0º; descendente - > 0º. B. Colmo. Comprimento - Tomar a medida em cm do colmo principal do nível do solo ao nó ciliar da panícula, em amostra de 0 plantas, a partir do enchimento dos grãos (estádio 0 a ).. Espessura - Tomar a medida em mm do diâmetro da parte mediana do colmo principal, em amostra de 0.plantas durante a antese (estádio ). 8. Ângulo dos afilhos - Observar durante o enchimento dos grãos (estádio 80 a 8). Classificar em: ereto - < 0º; intermediário - 0 a 0º; aberto > 0º.. Cor do internódio - Observar no início da floração (estádio 0). 0. Coloração de antocianina (cor púrpura) nos nós - Observar entre início do enchimento e final da fase leitosa dos grãos (estádio 0-). C. Panícula. Comprimento - Tomar a distância, em cm do nó ciliar à última espigueta da panícula, a partir do enchimento dos grãos (estádio 8 a )...Tipo - As panículas são classificadas de acordo com o ângulo das ramificações primárias durante a maturação (estádio 0 a )..Exserção - Avaliação da distância entre o colar da folha bandeira e o nó ciliar, realizada durante o enchimento dos grãos (estádio 80 a 0); Completa - Nó ciliar distante cm ou mais do colar da folha bandeira; - Nó ciliar entre e cm do colar da folha bandeira; Justa - Nó ciliar situado no mesmo nível do colar da folha bandeira.. Degrane - Determinar a percentagem de grãos debulhados após pressionar levemente a panícula com a mão. O degrane será considerado difícil quando menos de % dos grãos da panícula forem removidos;
7 intermediário com a 0% dos grãos removidos; fácil quando mais de 0% dos grãos forem removidos (estádio ).. Presença e distribuição das aristas - A presença de aristas será observada após o enchimento dos grãos (estádio 0 a ).. Comprimento das aristas - Característica observada após o enchimento dos grãos (estádio 0 a ). D. Espigueta E. Ciclo locais.. Cor do estigma - observada na antese (estádio ). 8. Pubescência das glumelas - Observar durante a maturação (estádio 0 a ).. Cor do apículo na floração: observar durante a antese (estádio 0 a ). 0. Cor do apículo na maturação: Observar durante a maturação dos grãos (est. 0 a ).. Cor das glumelas - Observar no final da maturação (estádio 0 a ).. Cor das glumas estéreis: Observar no final da maturação (estádio 0 a )... Ciclo cultural - Período entre semeadura e maturação completa. Comparar com testemunhas F. Grãos. Peso de 00 grãos - Pesar 0 amostras de 00 grãos completamente desenvolvidos a % de umidade. Expressar em gramas com duas casas decimais.. Comprimento do grão - Determinar em 00 grãos inteiros descascados não polidos, tomados ao acaso. Expressar em mm com duas casas decimais.. Forma do grão descascado - Classificar com base na relação comprimento/largura dos grãos descascados, não polidos em: arredondado (C/L menor que,0); semi-arredondada (C/L entre,0 e,00); meio alongada (C/L entre,0 e,); alongada (C/L entre, e,0); muito-alongada (C/L maior que,0).. Cor do grão descascado - Observar após o descasque dos grãos e antes do polimento. VI - CULTIVARES SEMELHANTES E DIFERENÇA ENTRE ELAS E A CULTIVAR A SER PROTEGIDA. Para efeito de comparação, pode ser utilizada mais de uma cultivar, desde que: se indique claramente a denominação da cultivar; se identifique a(s) característica(s) que a diferencia(m) da cultivar a ser protegida e se expresse claramente a diferença quanto à característica escolhida.. Indicar, preferencialmente, como característica de distinção entre as duas cultivares, alguma característica constituinte da tabela de descritores.. Se, na diferenciação entre as duas cultivares, ocorrer uma característica importante que não esteja referida na tabela, indicá-la, identificando o tipo de característica (fisiológica, fenológica, bioquímica etc.) e especificando claramente a diferença entre as cultivares.. A(s) cultivar(es) mais parecida(s) deverá(ão) ser, preferencialmente, cultivar(es) protegida(s) ou, se não for(em) protegida(s), deve(m) estar inscrita(s) no Registro Nacional de Cultivares - RNC ou constar(em) da listagem nacional no país de origem. DIFERENÇA(S) ENTRE A(S) CULTIVAR(ES) MAIS PARECIDA(S) E A CULTIVAR APRESENTADA Expressão da Denominação da(s) Expressão da Característica(s) que a(s) característica na(s) cultivar(es) característica na diferencia(m) cultivar(es) mais parecidas(s) cultivar apresentada mais parecida(s) VII - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
8 . Para facilitar a avaliação das diversas características, foi elaborado um esquema de código com valores que podem variar de a, posicionado junto à descrição de cada parâmetro. A interpretação dessa codificação é a seguinte: a) Quando as alternativas de código forem seqüenciais, isto é, não existir espaços entre os diferentes valores, a escolha para descrever a característica deve ser somente um dos valores listados. Exemplo: Cor de aurícula tem na codificação o valor para verde-claro e valor para púrpura. Somente estas duas alternativas são aceitas no preenchimento. b) Quando as alternativas de código não forem seqüenciais, isto é, existirem espaços, um ou mais, entre os valores propostos, a escolha para descrever a característica pode ser, além das previstas, variações intermediárias consideradas pelo avaliador: Exemplo: Ângulo dos afilhos tem codificado o valor para ereto ; para intermediário e o valor para aberto. Neste caso, pode ser escolhido o valor para uma cultivar com afilhos quase eretos, ou o valor para afilhos entre intermediários e abertos. O intervalo neste caso é de a, não sendo possível utilizar valores como,, 8 ou (quando a escala começa com o valor, indica que os valores de início e término, são os extremos). Quando as alternativas propostas são - -, pode-se usar qualquer valor de a, já que ambos os extremos da escala mostram que podem existir valores aquém e além dos indicados.. Quando uma determinada característica não vai ser avaliada, por qualquer razão técnica que seja pertinente, deverá levar valor 0 (zero).. Algumas características quantitativas, cuja descrição seja numérica (mm, cm, g, kg/ha, etc.), deverão ser registradas com a medida efetiva no espaço previsto no questionário, o qual poderá estar precedido pelo código (um). Se essa medição não foi realizada, o valor a ser informado deverá ser 0 (zero).. Junto a cada uma das características e somente como orientação para o avaliador, estão indicadas alguma das seguintes abreviaturas: a) : indica característica somente para o Brasil; b) : Indica norma OV ou internacional, inclusive o Brasil; c) - : atende exigência internacional, com modificações para o Brasil. O correto preenchimento deste questionário, deverá acompanhar o formulário específico do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, para requisição de proteção da cultivar em questão. (Publicado no Diário Oficial da União de 0//) 8
DESCRITORES MÍNIMOS DA BATATA (Solanum tuberosum L.) Característica Descrição da característica Código para cada descrição
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