CONSIDERAÇÕES SOBRE A FARMACOTERAPIA ANTIHIPERTENSIVA: UMA ABORDAGEM GENERALISTA E CRÍTICA SOBRE DROGAS ANTIHIPERTENSIVAS

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1 37 CONSIDERAÇÕES SOBRE A FARMACOTERAPIA ANTIHIPERTENSIVA: UMA ABORDAGEM GENERALISTA E CRÍTICA SOBRE DROGAS ANTIHIPERTENSIVAS Alexsandra Conceição Apolinário¹, Paulo César Dantas da Silva¹, Clésia Oliveira Pachú 2 Resumo - A hipertensão arterial se apresenta como a causa mais comum de morbi-mortalidade universal. A perspectiva do controle do aumento da pressão arterial é realizada, sobretudo, através de uma estratégia terapêutica bem aplicada, isto por que o tratamento não-farmacológico falha freqüentemente principalmente ao longo do prazo, devido a falta de adesão dos pacientes. Este estudo compreende uma revisão retrospectiva de trabalhos científicos e fontes literárias, publicados a partir de janeiro de 2000 até dezembro de A partir da revisão pôde-se inferir que os efeitos farmacodinâmicos dos medicamentos não garantem o controle da doença. Os esquemas terapêuticos, em especial as associações, e os critérios de escolha das drogas anti-hipertensivas baseados na anamnese do paciente, aparecem como pontos primordiais a garantir o sucesso da farmacoterapia, que tem como foco proporcionar à adesão, eficácia e segurança do tratamento farmacológico. Unitermos: Hipertensão arterial, terapia farmacológica, interação medicamentosa Abtract - Hypertension presents itself as the most common cause of morbidity and mortality universal. The prospect of controlling the increase in blood pressure, is done mainly through a therapeutic strategy and applied it for the non-pharmacological treatment often fails especially throughout the term, due to lack of patient compliance. This study it is a retrospective review of scientific and literary sources, published from January 2000 until December From the review can be inferred that the pharmacodynamic effects of drugs do not guarantee the control of the disease. The treatment regimens, in particular associations, and the criteria for choice of antihypertensive drugs based on patient history, appear as essential things to ensure the success of pharmacotherapy that is focused on providing the membership, efficacy and safety of pharmacological treatment. Uniterms: Hypertension, pharmacological therapy, drug interactions INTRODUÇÃO Nos países desenvolvidos, as doenças cardiovasculares são responsáveis pela metade das mortes, sendo as principais causadoras de óbito na população brasileira há mais de 30 anos. A hipertensão arterial sistêmica (HSA) se apresenta como causa mais comum de morbi-mortalidade universal (Lyra Júnior et al., 2006; Andrade et al., 2002). Isto se deve ao fato da hipertensão arterial ser identificada como um dos mais prevalentes fatores de risco para o desenvolvimento de doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica, insuficiência renal e insuficiência cardíaca congestiva. Atualmente sebe-se por meio de diversos estudos nacionais e internacionais que há elevada prevalência desta condição clínica, o que gera a preocupação em controlar a pressão arterial em virtude das devastadoras seqüelas atribuídas à doença. Sendo a HAS uma doença crônica, ela pode ser controlada, mas não curada, requerendo tratamento por toda a vida. A perspectiva do controle da elevação da pressão arterial é feita, sobretudo, através de estratégia terapêutica bem aplicada, isto por que o tratamento nãofarmacológico, falha freqüentemente no seguimento de longo prazo pela falta de constância e 1 Estudante de Graduação em Farmácia Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) acapolinario@gmail.com; paulocds@hotmail.com; 2 Professora Doutora do Departamento de Farmácia (UEPB) clesiapachu@hotmail.com;*endereço para correspondência: Rua Baraúnas, Bairro Universitário - Campina Grande-PB, CEP

2 38 persistência dos pacientes (Andrade et al., 2002; Mion Júnior, 2001). O tratamento anti-hipertensivo tem, como principal objetivo, reduzir a morbidade e mortalidade cardiovasculares. Apesar da sua efetividade, a hipertensão arterial é pouco controlada. Estudos mostraram que, aproximadamente, um terço dos pacientes estava com a pressão arterial controlada (Strelec et al., 2003). A falta de controle da pressão arterial é um desafio para os profissionais de saúde. Um fator que contribui significativamente para o não controle da pressão arterial é a não aderência ao tratamento. A adesão terapêutica significa relação colaborativa entre o paciente e os profissionais de saúde, podendo ser caracterizada pelo grau de coincidência entre prescrição médica e o comportamento do paciente (Cheng et al., 2001). Já a não adesão é um problema multifatorial que pode estar relacionado a aspectos inerentes à idade (jovens ou idosos), sexo (homens ou mulheres), doença (crônica ou aguda), ao paciente (esquecimento, diminuição sensorial e problemas econômicos), problemas relacionados aos medicamentos (custo, efeitos adversos reais ou percebidos ou, ainda, horário de uso) ou equipe cuidadora de saúde (envolvimento ou relacionamento inadequado), este último pode ser retratado por uma falha na comunicação manifesta tanto devido à insuficiência de informação prestada, como também à incapacidade de percepção do paciente (Andrade et al., 2002; Strelc et al., 2003; Lyra Júnior et al., 2006). Os profissionais de saúde têm procurado orientar os hipertensos quanto à importância do controle da pressão arterial por medidas medicamentosas ou não. A educação em saúde para os hipertensos é relevante para o êxito no controle da pressão arterial, especialmente no que diz respeito a tentativa de melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso dos hipertensos, além disso é uma tarefa necessária ao controle da doença e especialmente a manuntenção do bem-estar do paciente hipertenso. Neste sentido este trabalho ensejou fazer uma breve revisão de literatura que aborde os principais parâmetros que devem ser considerados pelos médicos para fazer uma a prescrição racional de anti-hipertensivos e que os farmacêuticos devem conhecer para exercer a assistência farmacêutica entre tais pacientes. MATERIAIS E MÉTODOS Tratou-se de uma revisão da literatura indexada nas bases de dados Scielo, Medline, Lilacs e da Biblioteca Cochrane, bem como fontes literárias nas áreas de farmacologia geral e clínica além de dados contidos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), publicados a partir de janeiro de 2000 até dezembro de Foram utilizados os seguintes termos de busca: hipertensão arterial e/ou farmacoterapia da hipertensão e/ou Adesão ao Tratamento e/ou reações adversas a anti-hipertensivos e/ou esquemas terapêuticos para tratamento da hipertensão arterial. Avaliaram-se todos os estudos controlados e não controlados, nas línguas inglesa, portuguesa e espanhola. As referencias das fontes pesquisadas também serviram como base para o presente estudo. Incluíram-se estudos clínicos transversais, longitudinais prospectivos e retrospectivos, artigos de revisão e meta-análise. Excluíram-se relatos de caso e editoriais. O trabalho contempla os seguintes pontos: I Medicamentos anti-hipertensivos considerados essenciais, II Esquemas terapêuticos, III Critérios de escolha; IV Adesão ao Tratamento Medicamentoso e V Riscos da farmacoterapia anti-hipertensiva. Do total de trabalhos obtidos, foram selecionados aqueles que tratavam de critérios metodológicos que abordassem o tratamento medicamentoso da hipertensão arterial. MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS CONSIDERADOS ESSENCIAIS A problemática de acesso a medicamentos pela população de países em desenvolvimento estimulou a necessidade de implantação de um politica de medicamentos onde intentaria a uma maior abrangência do acesso e uso racional de medicamentos cujas necessidades não eram atendidas pelos sistemas de saúde destas nações. Baseado neste contexto em 1977 a Organização

3 39 Mundial de Saúde (WHO, 2000), publicou a primeira lista Modelo de Medicamentos Essenciais, e os definiu como medicamentos essenciais às necessidades de saúde prioritária da população, apresentando eficácia, segurança, conveniência, qualidade e baixo custo, com acessibilidade em todos os momentos, na dose requerida e apropriada em todos os segmentos da sociedade. Essa listagem ficou sendo periodicamente revista, a atual está na décima quarta edição, sendo utilizada como modelo para servir de base aos países na identificação de suas prioridades ao fazer sua seleção, tendo em vista a diversidade cultural, religiosa e econômica entre os países e até mesmo dentro de seus próprios domínios, a elaboração, a aplicação, bem como a aceitação de uma lista geral e uniforme seria inviável (Politica Nacional De Medicamentos, 2000; Hunt; Khosla, 2008; Dal Pizzol et al, 2010). A seleção de medicamentos essenciais é um processo contínuo, dentro de prioridades de saúde pública, características epidemiológicas, avanços farmacológicos e de tecnologia farmacêutica. Finalmente, este programa da OMS deve ser um ponto central nas investigações organizadas e sistemáticas desta abrangência. Atualmente, 156 países possuem suas listas de medicamentos essenciais e 106 formularam suas políticas de medicamentos (Who, 2000). No Brasil, esta lista é chamada de Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) e serve de base ao desenvolvimento tecnologico e científico, à produção de medicamentos no país e foi elaborada com base no quadro nosológico do país, e o fundamento para orientação da prescrição e do abastecimento da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), abrangendo um elenco de medicamentos necessários ao tratamento e controle das enfermidades (Pontes Junior et al, 2007). A hipertensão arterial, quando não tratada adequadamente pode acarretar graves consequências a alguns órgãos alvos vitais e como entidade isolada está entre as mais frequentes morbidades do adulto. Desse modo, a doença hipertensiva tem se constituído num dos mais graves problemas de saúde pública, o que a caracteriza a sua terapêutica farmacológica como medicamentos essenciais. Na tabela 01, são elencados os medicamentos ditos essenciais, na última publicação da RENAME ao tratamento da hipertensão arterial. Tabela 1 - Medicamentos Antihipertensivos ditos Essenciais pela RENAME Classe terapêutica Denominação Forma Farmacêutica ATC * Genérica Espirolactona Comprimido 25mg C03DA01 Diuréticos Hidroclorotiazida Comprimido 25mg C03AA03 Atenolol Comprimido 50mg e 100 C07AB03 Bloqueadores adrenérgicos Bloqueador de canais de cálcio Vasodilatadores direto Inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) mg Cloridrato de Comprimido 10mg e 40 mg C07AA05 propranolol Metildopa Comprimido 250mg C02AB01 Succinato de metoprolol Comprimido 25mg e 10 mg C07AB02 Besilato de anlodipino Comprimido 5mg e 10 mg C08CA01 Cloridrato de verapamil Comprimido 80mg e 120 C08DA01 mg Cloridrato de Comprimido 25mg; C02DB02 hidralazina Solução injetável 20mg/dL Nitroprusseto de sódio Pó para solução injetável C02DD01 50mg Captopril Comprimido 50mg C09AA01 Maleato de enalapril Comprimido 10mg C09AA02 *Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) Classification Index

4 40 Desses podem ser encontrados como genéricos: anlodipino (besilato), atenolol, captopril, enalapril (maleato), lisinopril além da combinação captopril + hidroclorotiazida. No entanto, não basta listar os medicamentos considerados essenciais ao controle da hipertensão arterial e garantir seu acesso aos hipertensos, se faz necessário que se estabeleçam os critérios de escolha para o uso das drogas em cada situação clínica relativa à hipertensão arterial. Nesse sentido, variáveis como dose, posologia e classe devem ser avaliados de acordo com as peculiaridades dos níveis pressóricos registrados, de outras doenças e complicações que o paciente possa vir a ter bem como da adesão ao tratamento. A lista da RENAME contempla diferentes classes de medicamentos que agem por mecanismos moleculares distintos, o conhecimento deste mecanismo de ação e conseqüente efeito no organismo é fundamental na escolha do antihipertensivo bem como no entendimento das possíveis reações adversas do medicamento. Este fator associado ao fato de que a hás decorre de causas multifatoriais enfatiza a dificuldade da terapia antihipertensiva seja em monoterapia ou associação. Assim é importante que a escolha do anti-hipertensivo seja cuidadosa, atentando-se para o número de tomadas diárias, interação medicamentosa e especialmente para os outros problemas de saúde que o paciente possa vir a apresentar (Miranda et al., 2002). Percebe-se que assim que a abordagem tradicional, focada em uma queixa principal, no hábito médico de reunir os sintomas e os sinais em um único diagnóstico, podem omitir doenças crônico degenerativas e múltiplas e resultar em uma prescrição inadequada, o que remete a necessidade de um acompanhamento médico constante e farmacoterapia contínua (Lyra Júnior et al., 2006). Além disso é preciso que seja avaliado que determinados pacientes podem ter a pressão controlada sem necessariamente uma terapia farmacológica (Veronez & Simões, 2008). O uso de medicamentos deve ser iniciado quando esgotadas as alternativas das terapias não-farmacológicas, ou seja, estratégias alimentares, restrição ao fumo, redução de bebidas alcoólicas, redução de peso, atividades físicas compatíveis à higidez do momento e práticas de relaxamento. ESQUEMAS TERAPÊUTICOS Apesar do progresso alcançado pela indústria farmacêutica na formulação de medicamentos eficazes e com baixos índices de efeitos indesejáveis, o controle da hipertensão arterial nem sempre é adequado. Existem diferenças entre os medicamentos, relativas à redução de doença em órgão alvo e prevenção de eventos cardiovasculares maiores. Mesmo havendo amplo arsenal de antihipertensivos, hipertensão e riscos concomitantes permanecem não controlados na maioria dos pacientes (Messerline et al., 2007). A falha no seguimento do tratamento proposto, caracterizando falta de adesão e conseqüente controle inadequado da pressão arterial é freqüente e está associado a vários fatores (Mion Júnior, 2001). Sabe-se que são necessários praticamente dois anos para surgirem os benefícios do tratamento antihipertensivo, assim deve-se instituí-lo apenas nos indivíduos com prognóstico de viver mais que este período (Miranda et al., 2002). A monoterapia é a adoção de um único agente anti-hipertensivo para o tratamento da hipertensão arterial, principalmente para aqueles pacientes com a pressão arterial classificada como estágio I ( /90-99 mmhg) que não responderam às medidas não-medicamentosas (Pontes Júnior et al., 2008). Qualquer classe farmacológica, com exceção dos vasodilatadores de ação direta, pode ser apropriada para o controle da pressão arterial em monoterapia inicial, especialmente para pacientes portadores de hipertensão arterial leve a moderada que não responderam às medidas nãofarmacológicas. Com base na freqüente necessidade de mais de uma medicação para que os alvos de controle da pressão arterial sejam atingidos, algumas diretrizes recomendam como primeira escolha no tratamento antihipertensivo o uso de medicamentos representando associações fixas de drogas, isto se comprovou por meio de estudos que demonstararm que o emprego de associações mostrou um efeito aditivo de redução da pressão arterial em dentrimento ao uso de medicamentos isolados

5 41 (Nobre et al., 2003). Uma explicação para isto é o fato das drogas em conjunto atuarem interagirem mutualmente por um mecanismo compensatório e regulador da pressão (Katzung, 2003). CRITÉRIOS DE ESCOLHA Os aspectos que os médicos consideram mais importantes na escolha da droga para o tratamento inicial dos hipertensos leves/moderados segundo um estudo de Mion Júnior (2001) foram: a) experiência pessoal com a droga (32%); b) características do paciente (31%); e c) eficácia da droga (20%). Os aspectos considerados mais importantes na escolha de associação fixa de drogas anti-hipertensivas foram: a) eficácia das drogas em associação (56%); b) emprego de doses baixas dos medicamentos (14%); c) favorecer adesão ao tratamento (13%). Critérios válidos, no entanto sujeitos a erros devido às concepções pessoais do médico ou falta de informações fornecidas pelo paciente levando-se em consideração o pouco tempo das consultas que não permitem uma avaliação segura das características dos pacientes. Outros aspectos vistos como importantes, tais como custo e freqüência de efeitos colaterais, receberam pouca prioridade, estando entre os menos citados, 6% e 4% dos respondedores, respectivamente, no entanto são fundamentais a garantir a adesão do paciente ao tratamento. Além destes, outros aspectos poucos citados pela mesma pesquisa na escolha da droga inicial e que merecem destaque foram, em ordem decrescente, aprovação pelo Food and Drug Administration (FDA): credibilidade do fabricante, droga nova e relacionamento com representantes, sendo que os três últimos não garantem o sucesso da terapia e enfatizam uma face comercial do uso de medicamentos atuando como instrumentos habituais de propaganda. Na escolha de associação fixa de drogas antihipertensivas o aspecto mais importante ressaltado foi eficácia das drogas em associação. Favorecer adesão ao tratamento esteve em terceiro lugar de importância, abaixo de emprego de doses baixas dos medicamentos. A eficácia farmacológica não pode ser confundida com eficácia farmacoterapêutica, apesar de ser um prérequisito para esta. O fato da associação funcionar do ponto de vista farmacodinâmico não implica necessariamente em cura ou controle da patologia uma vez que se o paciente não aderir ao tratamento, as cifras tensionais continuarão elevadas. De acordo com as orientações mais recentes, o início da terapêutica anti-hipertensiva deve ser feito considerando-se a possibilidade de uso de baixas doses de um único agente ou com a associação fixa, também em baixas doses, de dois agentes antihipertensivos. Iniciar o tratamento com uma associação fixa de duas medicações em baixas doses pode resultar em benefícios e também desvantagens, isto porque quando a monoterapia em baixa dose não é bem tolerada pode-se substituíla com a identificação clara de que foi essa medicação que causou a intolerâcia, por outro lado uma associação mesmo em baixa dose pode submeter o paciente a uma utilização desnecessária de medicamentos. No entanto as associações podem permitir um tratamento efetivo devido à utilização de medicamentos com diferentes mecanismos de ação por permitir o uso de menores doses (Nobre et al., 2003). De modo geral, segundo IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial os princípios gerais do tratamento medicamentoso são: Medicamento deve ser eficaz por via oral, bem tolerado e permitir o menor número possível de tomadas diárias; Em pacientes em estágio 1(leve/ sistólica e diastólica 90-99), iniciar tratamento com as menores doses efetivas; Em pacientes nos estágios 2 (moderada/ sistólica e diastólica ) e 3 (grave/sistólica >180 e diastólica > 110), considerar o uso associado de anti-hipertensivos para início de tratamento; Respeitar mínimo de quatro semanas para aumentar a dose, substituir a monoterapia ou mudar a associação de fármacos;

6 42 Instruir o paciente sobre a doença, planificação e objetivos terapêuticos, necessidade do tratamento continuado e efeitos adversos dos fármacos; Considerar as condições socioeconômicas Dentre os fatores importantes na escolha das drogas segundo Mion Júnior (2001), o item mais citado foi a experiência pessoal com a droga, seguido das características do paciente e eficácia das drogas. Levando-se em consideração que betabloqueadores mostram menor eficácia na prevenção de eventos cardiovasculares, especialmente acidentes vasculares cerebrais, além de induzirem desenvolvimento de diabetes, em 2006, diretriz do órgão regulador do Reino Unido (NICE) removeu os betabloqueadores do tratamento de primeira linha de hipertensão arterial, recomendando que pacientes acima de 55 anos ou negros de qualquer idade deviam receber diuréticos tiazídicos ou antagonistas dos canais de cálcio como primeira escolha; para os com menos de 55 anos, a escolha recaiu em inibidores da ECA. e terem perfil metabólico menos favorável em combinação com diuréticos( Mayor et al., 2006; Willams et al., 2006). ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Diante de uma adesão inadequada, o melhor tratamento pode se tornar ineficaz. A efetividade de um tratamento é determinada por um conjunto: a ação do medicamento e a extensão da adesão a este tratamento. A despeito das intervenções atualmente disponíveis, a não adesão ao tratamento continua sendo um grave problema, haja vista, que os usuários, não tratados podem apresentar complicações clínicas gerando gastos excessivos para os serviços de saúde (Castro; Fuchs, 2008). Definir a Adesão ao tratamento e a não adesão constitui uma tarefa difícil, complexa, haja vista, que não existe consenso entre os pesquisadores. Leite e Vasconcellos (2003) definem a Adesão ao Tratamento Medicamentoso como sendo a utilização dos medicamentos preescritos ou outros procedimentos em pelo menos 80% do seu total, observando-se horário, dose, tempo de tratamento. A Who (2003) define como adesão ao tratamento medicamentoso como sendo o comportamento demonstrado por um individuo em resposta a utilização de medicamentos, exercícios físicos e dietas em acordo com recomendações do profissional de saúde. Atualmente existem vários estudos que mostram que a adesão é um fenômeno multidimensional determinado por um conjunto de fatores, também chamados de dimensões. As cinco dimensões da adesão relacionam-se a fatores socioeconômico, fatores ligados a terapêutica, relacionados ao paciente, relacionado às condições e relacionado às condições e relacionados à equipe e ao sistema de saúde. Várias pesquisas procuram analisar os determinantes da adesão e muitos são os fatores que têm demonstrado estar relacionados com esta. A adesão ao tratamento tem uma natureza multifatorial, uma vez que é influenciada por variáveis que atuam a partir de fontes diversas, que podem ser agrupadas num conjunto de componentes (Castro; Fuchs, 2008). Na farmacoterapia anti-hipertensiva a adesão ao regime terapêutico é obtido pelo controle da pressão arterial tendo respaldo na redução na incidência ou retardo na ocorrência de complicações cardiovasculares e a melhoria da qualidade de vida. Este controle da hipertensão arterial é alcançado por meio de um programa medicamentoso, prescrito de acordo com a gravidade do quadro, e de medidas não-medicamentosas, baseadas na manutenção de um estilo de vida saudável, mediante alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, manutenção do peso corporal e abstenção do tabagismo e do etilismo. Em estudo desenvolvido por Sanchez, Pierin e Mion Junior. (2004) constatou-se que a falta de adesão ao tratamento medicamentoso tem chegado a aproximadamente 40% dos pacientes com hipertensão. Em estudo desenvolvido por Silva et al (2008) do serviço de Atenção Farmacêutica da UFPE, mostrou que a não adesão ao tratamento representa cerca de 72% dos problemas relacionados com a farmacoterapia.

7 43 A Hipertensão Arterial é considerada um problema de saúde pública de difícil controle por vários motivos, entre eles, a não adesão do usuário ao tratamento. Esta é atribuída a vários fatores, incluindo custo da medicação, informação inadequada do paciente, uso de mais de uma droga, efeitos adversos, cronicidade da doença e ausência de sintomas específicos (Maluf Jr, 2010). Santos e colaboradores (2005) observaram que a não adesão ao tratamento remete a déficit de conhecimento sobre a doença e as condutas terapêuticas, ausência de sintomatologia da Hipertensão Arterial, prática inadequada das atividades de autocuidado, custo e efeitos colaterais da medicação. V Riscos da farmacoterapia antihipertensiva A maioria dos eventos adversos reportados com o uso de medicamentos hipotensores se mostrou dose-dependente. A associação de medicamentos de classes diferentes revelou adição na eficácia, mas não nos eventos adversos (Miranda et al., 2002). A identificação de efeitos colaterais ao tratamento farmacológico instituído representa a segunda causa de abandono. Esse dado constitui uma situação inesperada, dada a disponibilidade de medicações modernas e com baixo perfil de efeitos adversos existentes atualmente no mercado, o que pode ser atribuído, ao menos em parte, à dificuldade de acesso às novas medicações, tanto por questões financeiras como por falta de experiência médica com as mesmas (Andrade et al., 2002). No caso do uso de diuréticos tiazídicos atenção deve ser dada ao risco de hiperpotassemia, especialmente se associado a um diurético poupador de potássio ou em pacientes com insuficiência renal crônica (Miranda et al., 2002). Também causam impotência sexual, pode haver gota devido à hiperuricemia e cãimbras musculares dependentes da dose (Brunton, 2006). Os betabloqueadores menos lipossolúveis, como atenolol, metoprolol e bisoprolol, devem ser preferidos pelo menor risco de efeito colateral no sistema nervoso central (depressão, sonolência, confusão, distúrbio do sono). No entanto, os beta bloqueadores devem ser utilizados com muita cautela ou até mesmo evitadas em pacientes com vias aéreas reativas. Não se aconselha o uso desses fármacos em pacientes insulino-dependentes sujeitos a freqüentes reações hipoglicêmicas, se houver formas alternativas de tratamento. Porém a menor resistência arterial e menor pressão sangüínea arterial média despertam respostas compensatórias, mediada por barorreceptores e sistema nervoso simpático, bem como renina, angiotensina e aldosterona. Já os agonistas alfa adrenérgcos como metildopa têm efeitos como sedação transitória, boca seca, redução da libido, sinais parquisonianos, hiperprolactenemia que pode causar ginecomastia e galactorréia e deve ser evitado em pacientes com hepatopatia, também pode provocar anemia hemolítica (Brunton, 2006). Enquanto o uso de inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) pode levar a ocorrência de hipotensão grave após as doses iniciais em pacientes hipovolêmicos devido a diuréticos, restrição de sal ou perda gastrointestinal de líquidos. Por isso recomenda-se que a terapia anterior com diuréticos seja suspensa 2 a 3 dias antes de iniciar o tratamento com esses fármacos. Os IECA são contraindicados em pacientes com estenose da artéria renal unilateral podendo ocasionar redução taxa de filtração de glomerular (Katzung, 2003). CONCLUSÃO Sabendo-se da situação epidemiológica da hipertensão arterial que representa importante causa de morbi-mortalidade, verifica-se que o controle da doença se apresenta como preocupação constante dos profissionais de saúde especialmente no que diz respeito a uma farmacoterapia segura e eficiente. Simultaneamente à busca de drogas que garantam reduções das cifras tencionais, almeja-se que as mesmas garantam uma boa adesão do paciente à terapia proposta. Neste sentido, uma vez que só os efeitos farmacodinâmicos dos fármacos não implicam no controle da doença, os

8 44 esquemas terapêuticos e os critérios de escolha das drogas antihipertensivas aparecem como pontos primordiais a garantir o sucesso da terapia farmacológica. REFERÊNCIAS Andrade, J.P. et al. (2002). Aspectos epidemiológicos da aderência ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Arq. Bras. Cardiol., Rio de Janeiro, v.79, n.4, p Araújo, G. B. S.; Garcia, T. R. (2006). Adesão ao tratamento anti-hipertensivo: uma análise conceitual. Revista Eletrônica de Enfermagem,Goiás,v. 08, n.2, p Brunton, L.L. (2006). Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill. Castro, M. S.; Fuchs, F. D. (2008). Abordagens para aumentar a adesão ao tratamento em pacientes com hipertensão arterial de difícil controle. Rev. Bras. Hipertens., São Paulo, v. 15, n. 1, p Cheng J.W.M. et al. (2001). Patient-reported adherence to guidelines of Sixth Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of high blood pressure. Pharmacotherapy, 21(7): Dal pizzol, T. S. et al. (2010). Adesão a listas de medicamentos essenciais em municípios de três estados brasileiros. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 4, p Hunt, p.; Khosla, R.(2008). Acesso a medicamentos como um direito humano. Sur, Rev. int. direitos human., São Paulo, v. 5, n. 8, p Katzung, B.G. (2003). Farmacologia Básica e Clínica, 8ed, Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. Leite, s. N.; Vasconcellos, M. P. C. (2003). Adesão a terapêutica medicamentosa: elementos para a discussão de conceitos e pressupostos adotados na literatura. Ciência Saúde Coletiva. Rio de Janeiro v. 8, n. 3, p Lyra Júnior, D.P. et al. (2006). A farmacoterapia no idoso: revisão sobre a abordagem multiprofissional no controle da hipertensão arterial sistêmica. Rev. Latino-Am. Enfermagem, São Paulo, v.14, n. 3, p Maluf, J.R.; Ivan et al. (2010). Avaliação da adesão de médicos ao protocolo de hipertensão arterial da secretaria municipal de saúde de Curitiba. Arq. Bras. Cardiol., Rio de Janeiro, v. 94, n. 1, p Mayor, S. (2006). NICE removes β blockers as first line treatment for hypertension. BMJ, Inglaterra, v. 333, n. 7557, p.8

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