QUESTÃO AGRÁRIA BRASILEIRA

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio-Economia DISCIPLINA: Comunicação e Extensão Rural Agronomia e Zootecnia QUESTÃO AGRÁRIA BRASILEIRA SETEMBRO 2016

2 QUESTÃO AGRÁRIA: refere-se às relações sociais de produção (meios de produção + forças produtivas) e abrange aspectos ligados ao como e de que forma se produz. Indicadores: maneira como se organiza o trabalho e a produção; nível de renda e emprego; tecnologia disponível e produtividade do trabalho; forma como está distribuída a propriedade fundiária. (SILVA, 1987).

3 QUESTÃO AGRÍCOLA: restringe-se ao que, onde e quanto se produz. Indicadores: quantidades preços * De modo geral instrumentos de política agrícola visam interferir apenas nestes dois fatores, mas indiretamente influenciam a conformação dos sistemas agrários. (SILVA, 1987).

4 Terra: por ser meio de produção relativamente não reprodutível, analisar a forma de sua apropriação histórica é fundamental Antecedentes históricos no Brasil Capitanias hereditárias Sesmarias: grandes extensões de terras doadas a particulares que tivessem recursos (para compra de escravos) Tamanho variava de 0,5 a 3 léguas quadradas Latifúndios escravistas, produção comercial visando a exportação.

5 Classes sociais: senhores e escravos Outros* * Dentre estes, pequenos agricultores ou camponeses que produziam para autoconsumo e vendiam parte da produção nas feiras das cidades; posse da terra era precária ou ilegal. 1820: extinção do regime de sesmarias Ausência de legislação sobre terras devolutas provoca rápida expansão de pequenos agricultores 1850: proibição do tráfico negreiro e Criação da Lei de terras

6 Lei de Terras Proibia as aquisições de terras por outro meio que não a compra, extinguindo o regime de posses; Elevava o preço das terras e exigia pagamento à vista; Destinava produto da venda de terras à importação de colonos. Terra livre + homem livre: quem iria trabalhar nas grandes propriedades? Lei buscava evitar que imigrantes se tornassem proprietários de terras (Sul: processo diferenciado, imigrantes compraram lotes)

7 QUESTÃO AGRÁRIA: o debate nas décadas de 1950 e 1960 Economistas NEOCLÁSSICOS X ESTRUTURALISTAS; Estruturalistas: consideravam a estrutura agrária como um empecilho para o desenvolvimento agrícola e defendiam mudanças; Neoclássicos: as causas da falta desenvolvimento (modernização agrícola) era a abundância de terra e mão-deobra, e não a estrutura agrária.

8 QUESTÃO AGRÁRIA: o debate nas décadas de 1950 e 1960 Funções tradicionais da agricultura (neoclássicos): produzir alimentos a baixo custo para a população urbana; liberar mão-de-obra para o setor industrial; constituir-se em mercado de bens industriais; formação de poupança interna; gerar divisas por meio de exportação de produtos agrícolas.

9 QUESTÃO AGRÁRIA: o debate nas décadas de 1950 e 1960 Neoclássicos e a Teoria da Modernização: A inelasticidade da oferta agrícola tinha uma base técnica: era necessário aumentar a produtividade do trabalho, liberando mão-de-obra para atividades industriais e assim gerar maior demanda de produtos agrícolas; Portanto, o aumento da produção e da produtividade não dependia de mudanças na estrutura fundiária, mas de uma revolução tecnológica com oferta de máquinas e insumos modernos a preços baixos. (SANTOS, 1986)

10 QUESTÃO AGRÁRIA: o debate nas décadas de 1950 e 1960 Neoclássicos e a Teoria da Modernização: Os esforços deveriam dirigir-se aos grupos de agricultores com maior capacidade de adoção das tecnologias (médios e grandes), pois o objetivo seria aumentar a produção a curto prazo; SANTOS (1986) afirma que no Brasil se procurou moldar o processo técnico de modernização à estrutura agrária vigente.

11 QUESTÃO AGRÁRIA: o debate na década de 1960 As divergências entre os Estruturalistas: Tese Feudal (Alberto Passos Guimarães): reforma agrária possibilitaria a remoção dos restos feudais; destruiria também subordinação econômica dos camponeses à estrutura de dominação do latifúndio; a modernização se daria pela penetração do capitalismo no campo.

12 QUESTÃO AGRÁRIA: o debate na década de 1960 As divergências entre os Estruturalistas: Crítica à Tese Feudal (Caio Prado Júnior) afirmava que a grande empresa agromercantil sempre foi capitalista, o que havia era resquício escravista-colonial; a oposição principal era entre grandes proprietários e trabalhadores; propunha mudanças na legislação trabalhista para propiciar melhoria de condições de trabalho; reforma agrária seria indicada para regiões com menor dinamismo econômico.

13 QUESTÃO AGRÁRIA: o debate na década de 1960 As divergências entre os Estruturalistas: Tese Estruturalista (Celso Furtado) estrutura agrária, baseada no latifúndio, seria ineficiente, incapaz de atender a expansão da demanda de alimentos e matérias-primas; questionava pressuposto neoclássico para o progresso técnico (via aumento da demanda e migração rural-urbana); reorganização da agricultura deveria possibilitar que sua modernização pudesse atingir a grande massa da população do país.

14 MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA Período: final da década de 1960 e a década de 1970 Adotou o padrão tecnológico da Revolução Verde : o uso intensivo da química mineral (fertilizantes e agrotóxicos); mecanização do preparo do solo, plantio e colheita de cereais; e melhoramento genético de plantas e animais. O apoio a este padrão tecnológico teve como base: o crédito rural fortemente subsidiado a assistência técnica e extensão rural difusionista

15 A modernização: concentrou os recursos de crédito subsidiado em grandes proprietários, culturas de exportação ou utilizadas como insumos agroindustriais, e na região centro-sul do país; resultou em um aumento médio pífio da produtividade das principais culturas (17% no período de ); causou um êxodo rural de cerca 28 milhões de pessoas no período de e intensificou a sazonalidade da mão-de-obra rural; teve conseqüências nefastas para o meio ambiente e para a conservação dos recursos naturais ligados à produção;

16 A modernização: concedeu generosos incentivos fiscais a grandes proprietários e grupos empresariais; inseriu a esfera financeira nas atividades da agropecuária; integrando capitais agroindustriais e agrocomerciais; e fortalecendo a valorização especulativa do imóvel rural; não mudou e até acentuou o caráter desigual e concentrado da estrutura fundiária brasileira; manteve em condições de extrema pobreza parte significativa da população rural.

17 Década de 1980: movimentos sociais e o I PRNA: Abertura política e ampliação das lutas dos movimentos sociais e da luta pela terra; Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras (MST); assentamentos estaduais e o I Plano Nacional de Reforma Agrária; No final do governo Sarney, os resultados do 1º PRNA foram os seguintes: apenas 8% das terras previstas foram desapropriadas, e 10% das famílias assentadas (140 mil) (OLIVEIRA, 2001).

18 Década de 1980: movimentos sociais e o I PRNA: a reação violenta: a criação e atuação da União Democrática Ruralista (UDR); a derrota dos setores pró-reforma na Constituinte de 1988: estabeleceu a função social, mas impôs várias condições para a desapropriação das grandes propriedades; Eleição de Collor em 1989, interrupção das desapropriações e fortalecimento do neoliberalismo;

19 Década de 1990: quadro geral Discussão de políticas diferenciadas para a agricultura familiar e a criação do Pronaf (1995); Aumento significativo do número de assentamentos rurais implantados no Governo FHC, em função de pressões sociais (ocupações); Evolução da produção e produtividade da agropecuária atribuída ao agronegócio; Questionamento da necessidade e viabilidade da reforma agrária, mesmo entre antigos defensores desta política.

20 Década de 1990: ainda a reforma agrária? Para Muller (1994): complexo agroindustrial criou uma nova estrutura produtiva que oferecia barreiras à entrada da grande maioria dos produtores e trabalhadores; o sistema moderno concentrou renda e os meios de produção, mas considerava que não dá mais para produzir, a não ser na forma moderna ; a reforma agrária não teria sentido econômico, pois a produção moderna é capaz de produzir mais com menos mão-de-obra seja na forma de trabalhador ou proprietário.

21 Década de 1990: ainda a reforma agrária? José Graziano da Silva: destacava que desempenho produtivo do final dos anos 1980 foi alicerçado em modelo de crescimento agroindustrial excludente (concentração de renda e exclusão dos mais pobres); considerava que produtores não integrados aos CAIs estariam condenados à produção para o autoconsumo ou para o fornecimento direto às populações locais, com um nível tecnológico rudimentar; propunha soluções em função das características de cada grupo excluído; reforma agrária seria indicada somente para algumas regiões especiais do país (SILVA, 1993).

22 Década de 1990: ainda a reforma agrária? Abramovay e Veiga: afirmavam que análise histórica dos países desenvolvidos mostrava que transformações na agricultura não instauraram o trabalho assalariado como predominante; a produção familiar moderna, no entanto, não significa que trata-se de pequenos produtores ou campesinato (Abramovay); não haveria uma superioridade intrínseca de uma forma específica de produção (patronal ou familiar) em termos de eficiência técnica: predomínio de uma forma devia-se à intervenção do Estado.

23 Década de 1990: ainda a reforma agrária? Abramovay e Veiga Veiga considera que a reforma agrária também se justifica do ponto de vista econômico, além das razões sociais [e ambientais, acrescentaria], pois a distribuição da riqueza é uma condição necessária para o efetivo desenvolvimento; estes autores influenciaram a formulação de um conjunto de políticas públicas, em princípio destinadas a apoiar a agricultura familiar a partir do início da década 2000.

24 Governo Lula não intensificou a implantação de assentamentos rurais: Incra afirma ter assentado 614 mil famílias entre 2003 e 2009, mas contabilizou regularização fundiária e assentamento de famílias em lotes abandonados; compra de áreas para implantação de assentamentos substitui, em grande parte, as desapropriações por interesse social; Ramos (2014) levanta dados que mostram que a grilagem continua sendo uma prática comum no Brasil, muitas vezes com recursos públicos; O incentivo ao agronegócio e, particularmente aos biocombustíveis, manteve exclusão de agricultores familiares e trabalhadores rurais e o caráter ambiental predatório da agricultura convencional baseada na monocultura;

25 Tabela: Evolução da produção brasileira e da região Centro-Oeste de alguns produtos selecionados no período 1996/2007. Produto Brasil Centro-Oeste (Toneladas) Algodão herbáceo Arroz Café beneficiado Cana-de-açúcar Laranja Mandioca Milho Soja Tomate Trigo Fonte: IBGE.

26 Tabela: Evolução do rebanho bovino brasileiro e da região Centro-Oeste no período de 1996/2007. País/ Região/ Estado % Crescimento (nº de cabeças) (nº de cabeças) ( ) Brasil ,60% Norte ,50% Pará ,00% Rondônia ,60% Centro-Oeste ,10% Fonte: IBGE.

27 Fonte: Baccarin (2016).

28 Década de 2000: qualidade dos assentamentos e políticas de desenvolvimento territorial arrefecimento das desapropriações supostamente para buscar a qualificação dos assentamentos rurais, dotando-os de melhor infraestrutura, assistência técnica e crédito; implantação de importantes programas sociais (bolsa família) e de apoio aos agricultores familiares (PAA, PNAE, Territórios da Cidadania/Identidade); os grupos de pressão contra a reforma agrária, a agricultura familiar e os trabalhadores rurais permaneceram ativos no Congresso Nacional e nos ministérios;

29 Considerações finais estrutura fundiária brasileira atravessou o milênio e se mantém altamente concentrada; luta dos trabalhadores rurais e agricultores familiares tornou os níveis de exclusão menos drásticos, assim como (re)criaram formas de produção não especificamente capitalistas; Políticas sociais e programas de apoio à agricultura familiar, embora importantes, recebem apenas uma pequena parcela do que é destinado aos grandes proprietários, identificados como o agronegócio ;

30 Considerações finais deve-se destacar que estas políticas, supostamente de desenvolvimento rural, deveriam servir de apoio a uma reforma agrária massiva e não para substituí-la; A concentração da propriedade da terra continua sendo uma das bases da dominação econômica, política e social no Brasil.

31 REFERÊNCIAS BACCARIN, J. G. A Indústria Abarca a Cana-de-Açúcar e Corta Rente o Trabalho Volante: Mudanças Tecnológicas Recentes na Lavoura Canavieira e Impactos na Ocupação Agrícola no Estado de São Paulo. Tese (livredocência) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, p. OLIVEIRA, A. U. de. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos e Reforma Agrária. Estud. av. [online]. 2001, vol.15, n.43, pp ISSN RAMOS, P. Uma História sem fim: A persistência da questão agrária no Brasil contemporâneo. In: BUAINAIN, A. M.; ALVES, E.; SILVEIRA, J.M.; NAVARRO, Z. (ed. Técnicos) O mundo rural no Brasil do século 21: A formação de um novo padrão agrário e agrícola. Brasília (DF): Embrapa, 2014, Parte 5, cap.1, p

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