Pesca: Atividade Exclusivamente Masculina?

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1 Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Pesca: Atividade Exclusivamente Masculina? Valdenice José Raimundo(UFPE); Vitória Régia Fernandes Gehlen (UFPE) Pesca, Gênero, Trabalho ST 64 Gênero e pesca: participação da mulher no desenvolvimento local Estudar a questão da mulher pescadora é sem dúvida, construir uma reflexão em torno das categorias de gênero e trabalho. Segundo Fonseca (1996), a questão de gênero surgiu no bojo dos estudos sobre mulher. Porém a mudança de mulher para gênero enquanto objeto de investigação representa mais do que mera mudança de retórica. Refletir a realidade da mulher a partir da compreensão de gênero não é para a autora construir uma postura oposta à anterior, mas é acima de tudo superar algumas falhas que se encontrava na anterior. Para Gehlen (1995), Os estudos empreendidos sobre a temática da mulher levaram durante anos à ampliação do conceito e a compreensão da necessidade de se trabalhar a relação entre homem e mulher. Sendo assim, incorporar os estudos sobre mulheres no campo das relações de gênero significa dar abrangência a tais investigações, muda-se o olhar quando se tira o foco exclusivo da mulher e passa-se a examinar os papéis de homens e mulheres e as relações que se estabelecem entre eles. Este trabalho, mesmo tendo um olhar voltado para as mulheres pescadoras, não estará olhando apenas pra essas mulheres, mas estará considerando a relação que se estabelece entre essas mulheres e os homens no desenvolvimento da atividade pesqueira. Desta forma, os estudos de gênero tornam-se relevantes para a compreensão de como se organiza o trabalho entre homens e mulheres inseridos na atividade pesqueira, com o objetivo de entender como se dá o processo de organização das mulheres neste setor e suas formas de resistências frente à idéia de que a atividade pesqueira é uma atividade masculina. Neste contexto, faz necessário entender que as relações que se estabelecem entre homens e mulheres, neste caso as pescadoras, são relações onde se imbricam a necessidade da produção e ao mesmo tempo da reprodução. E para entendê-las precisa-se considerar a historicidade dessas relações que são determinadas pelo modo de produção vigente. É neste cenário de produção capitalista que se insere o trabalho de homens e mulheres pescadores e pescadoras. Trabalho aqui será entendido como um processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu

2 2 metabolismo com a natureza. Ele mesmo se defronta com a matéria natural como uma força natural. Ele põe em movimento as forças naturais pertencentes a sua corporalidade, braços e pernas, cabeça e mão, a fim de apropriar-se da matéria natural numa forma útil para sua própria vida. Ao atuar, por meio desse movimento, sobre a natureza externa a ele e ao modificá-la, ele modifica, ao mesmo tempo sua própria natureza ( Marx, 1983: 149). No capitalismo, esse movimento de modificar a natureza, e por ela, ser modificado transforma-se em relação de exploração, uma vez que homens e mulheres têm neste processo sua capacidade de transformação alienada, isto ocorre segundo Mandel (1978), quando o homem (produtor) é separado do produto. Referindo-se ao caso em estudo, além da exploração que a mulher sofre diante da organização do trabalho na atual ordem capitalista, soma-se a isto, a opressão do masculino sobre o feminino, contudo, reconhece-se que o nascedouro destes processos se dará na esfera econômica. Esta exploração se expressa nas condições de trabalho da mulher, bem como, no lugar que tem sido historicamente destinado a esta. No que diz respeito, as condições de trabalho percebe-se. que em pleno século XXI ainda se nutre um forte preconceito e pouca valorização pelo trabalho desenvolvido pelas pescadoras. E é baseado nisto que são tiradas vantagens e proveito do trabalho das mulheres. Aproveitando-se da idéia da pouca importância do trabalho realizado pelas mulheres, outros processos vão sendo desencadeados, como a baixa remuneração e a legitimação de menos prestígio, quando a pesca é realizada pela mulher. No entanto, as mulheres pescadoras vêm desmistificando a idéia de que a pesca é uma atividade exclusivamente masculina. Algo que exemplifica esse momento é o crescimento significativo do número de profissionais da pesca do sexo feminino. Quando assumem esta postura estas, não apenas dão visibilidade à atividade pesqueira por elas desenvolvida, mas dão visibilidade a todo um conjunto de situações presentes na realidade onde estas estão inseridas. Pois, quando estas passam a se auto identificarem como pescadoras e não apenas como ajudantes dos seus companheiros, elas constroem reflexões em torno de como se estruturam as relações de trabalho nas colônias, como estão construídas as relações entre os gêneros e como essas situações se imbricam e determina a vivência cotidiana dos homens e mulheres que retiram da pesca artesanal o seu sustento. Superar os obstáculos presentes nessas relações sociais tem sido um grande desafio pra essas trabalhadoras da pesca que têm reivindicado o reconhecimento da profissão, mas muitas vezes esbarram nos preconceitos que, em geral, começam no espaço doméstico expresso muitas vezes pelos companheiros pescadores.

3 3 O preconceito expresso pelos operários da pesca se origina ainda na infância, período que meninos e meninas têm o primeiro contato com as atividades pesqueiras, ora ajudando o pai a tecer a rede, ora ajudando a mãe na despesca. As mulheres não estão livres de serem tocadas também por essas construções preconceituosas. Isto se dá, porque essas coisas estão incorporadas a cultura da comunidade pesqueira. No entanto, essas trabalhadoras da pesca, estão conquistando espaço numa área que ainda mantém uma cultura de preconceitos em relação à presença feminina. São responsáveis, não apenas, pela captura dos peixes, mas pelo beneficiamento do produto e pela confecção e reparo de apetrechos de pesca. A superação destes obstáculos tem ocorrido não só porque as mulheres querem se inserir neste universo, uma vez que a pesca durante muito tempo foi apenas uma extensão das atividades domésticas, mas ainda pela necessidade de aumento da renda frente ao empobrecimento. Essa situação de empobrecimento tem conduzido muitos pescadores e pescadoras a envolverem outros membros da família, visando o complemento da renda. Essa situação de necessidade imposta pela atual ordem globalizada e neoliberal não enfraquece o argumento de organização das mulheres e suas resistências que com criatividade têm conquistado direitos, anteriormente só destinado aos pescadores. Desenvolvendo uma das profissões mais antigas do mundo, esses pescadores, no Brasil, só passaram a ter direitos previdenciários com a promulgação da Constituição de 1988 conhecida como a Constituição Cidadã. A estes trabalhadores foi assegurado além da aposentadoria o seguro por acidente, pensão por morte, auxílio doença e etc. Só terá acesso a esses direitos os pescadores vinculados a colônia de pescadores. Contudo essas conquistas muitas vezes não se estendem as mulheres que têm de se organizar e lutar em busca dos direitos concedidos aos homens. Com essa atitude a legislação brasileira na sua carta maior termina por legitimar a pesca como sendo um espaço masculino. No entanto, vemos o despertar das consciências das mulheres ao entenderem que a atividade que elas realizam não é apenas uma extensão dos afazeres domésticos, mas sim uma atividade produtiva que contribui para o processo de reprodução de toda família. Os espaços onde as lutas dessas mulheres se organizam são nas colônias, bem como as associações de pescadoras que segundo Maneschy e Almeida (2002), nos últimos anos tem aumentado, tendo as mulheres como presença significativa. Esses espaços têm florescido e sua criação, geralmente, está voltada para a busca de melhorias nas condições da produção, alternativas de renda e de acesso a direitos previdenciários e outros. A mulher pescadora desenvolve uma multiplicidade de atividades, na pesca, no lar, na roça, ou seja, vai desde os tradicionais papéis de mãe, dona de casa e esposa e ainda encontram tempo

4 4 para assumir outros papéis, que não são fáceis e que não estão desarticulados dos papéis anteriores, pois mesmo como trabalhadora da pesca, a renda desta está voltada para o sustento da família. Ficam desta forma, evidenciada que os espaços de ação dos gêneros estão sendo modificados. E isto ocorre graças à ousadia das mulheres de resistirem e recriarem a partir da sua realidade novas formas de ser. Mesmo ainda se mantendo a idéia do homem provedor que através da sua ação sustenta a família, outras proposições aparecem desconstruindo o que parece intocável. As operárias da pesca trazem uma nova forma de entender as relações que se estabelecem entre homens e mulheres, mostram que essas relações não podem ser entendidas a partir de um olhar unidimensional, mas de maneira multidimensional. Ou seja, precisam-se entender todos os aspectos que determinam as formas de relacionamento entre as pessoas. Sejam estas, política, econômica, social e cultural. Ao se entender que as estruturas que dão legitimidade aos preconceitos e as formas discriminatórias e de opressão que ao longo dos tempos tem submetido muitas mulheres, são consideradas dinâmicas, construídas pelos homens, e logo, são sujeitas a modificações contínuas. Isto tem fortalecido as mulheres nos diversos espaços onde estas estão inseridas. Graças a esta abertura de horizontes, novos caminhos de compreensão e análise da realidade da mulher pescadora no Brasil estão se abrindo. Não podemos esquecer nesse processo os movimentos feministas que através de suas lutas espalharam pelo mundo o pólen da justiça, no que diz respeito aos direitos da mulher. Não queremos dizer com isto, que ocorreram mudanças profundas, ou mesmo que houve o desmoronamento das formas de inferioridade em relação ao trabalho feminino da pesca, até porque estamos lidando com um espaço complexo e contraditório. Contudo, estudos como este que se esforçam por mostrar como se dá a construção social do gênero e as formas de como o trabalho está dividido socialmente e sexualmente pode permitir um avanço na direção do aprofundamento dessas mudanças. Referências Bibliográficas FONSECA, Claúdia. Uma genealogia do Gênero. Revista de Antropologia da UFPE, GEHLEN,Vitória. Gênero na formação profissional do Assistente Social um momento de reflexão. Bahia: anais do 8 Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais,1995. MARX, Karl. O capital. Critica da economia política. Volume I. Livro primeiro. O processo de produção do capital. Tomo 1. Coleção os economistas. São Paulo: abril cultural, 1983.

5 5 MANDEL, Ernest. Iniciação à teoria econômica marxista. Lisboa: Antídoto, MANESCHY, Maria Cristina. ALMEIDA, Marineide. Tornar-se pescadoras: de mulheres e constituições de sujeitos políticos. In: No mar, nos rios e na fronteira face do campesinato no Pará. UFPA: editora universitária, 2002.

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