NOÇÕES DE DIREITO PENAL

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1 NOÇÕES DE DIREITO PENAL TEORIA, LEGISLAÇÕES 13 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS Edição 2017 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610, de 19/02/98 Lei dos Direitos Autorais). Site: emmentalapostilas.com.br Facebook: Emmental Apostilas

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3 SUMÁRIO TÓPICOS PEDIDOS NO EDITAL: 1. Infração penal: conceito e distinção entre crime e contravenção e entre crime e ilícito civil. 2. Sujeitos e objeto do crime. 3. Tipicidade, Antijuridicidade e culpabilidade. 4. Excludentes de antijuridicidade e culpabilidade. 5. Extinção da punibilidade (Causas extintivas de punibilidade). 6. Das penas: cominação, aplicação e execução. 7. Legislação Especial: Decreto-Lei 3.688/41 (Contravenções Penais); Lei 4.898/65 (Abuso de Autoridade); Lei /2006 (Lei de Drogas). (vai em outro arquivo) TÓPICOS ORGANIZADOS PELO PROFESSOR PARA FACILITAR O APRENDIZADO: 1. CONTAGEM DO PRAZO E O DESPREZO DAS FRAÇÕES CONFLITOS APARENTES DE NORMAS TEORIA DO CRIME DOLO E CULPA DOS CRIMES QUALIFICADOS PELO RESULTADO CRIME CONSUMADO E TENTADO DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO EFICAZ, ARREPENDIMENTO POSTERIOR E CRIME IMPOSSÍVEL ERRO DE TIPO E DE PROIBIÇÃO EXCLUDENTES DE ILICITUDE (ANTIJURIDICIDADE) IMPUTABILIDADE PENAL DAS PENAS: cominação, aplicação e execução QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITO... 41

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5 NOÇÕES DE DIREITO PENAL 1 CONTAGEM DO PRAZO E O DESPREZO DAS FRAÇÕES CÓDIGO PENAL Contagem de Prazo Art O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. * Redação dada pela Lei nº 7.209, de Frações não computáveis da Pena Art Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de multa, as frações de cruzeiro. * Redação dada pela Lei nº 7.209, de Prazos penais são fatais, não se prorrogam não se respeitam sábados domingos nem feriados. E o primeiro dia entra no cômputo do prazo. Ex: prisão temporária de 5 dias, sendo que foi efetuada às 20:00h do dia primeiro dia do mês, terá que ser libertado até o dia 05. Em síntese conta-se o dia inicial e desconta-se o dia do final, uma pessoa que foi preso dia 20 e a duração seria um mês deveria ser posta em liberdade dia 19, e assim sucessivamente. A conta é efetuada pelo calendário comum. Ex: pena de 4 meses, que teve início de cumprimento em 10/05, conta-se assim: 10/05 10/06 10/07 10/08 09/09 Quanto à questão do mês pouco importa se tem 28, 29, 30 ou 31 dias, conta-se sempre como um mês, na questão do ano pouco importa se tenha 365 ou 366 é contado como um ano da mesma forma. Imaginemos que uma pessoa foi condenada a 4 anos de prisão em 20 de setembro de 2007, ela deverá sair in tese no dia 19 de setembro de

6 2 CONFLITOS APARENTES DE NORMAS É a situação gerada por duas ou mais normas (tipos penais) que parecem aplicáveis ao mesmo fato, gerando dessa forma um conflito aparente de normas. Sempre haverá um critério para a aplicação de uma das normas conflitantes. Em penal sempre que houver um conflito esse conflito será aparente e nunca real. CRITÉRIOS DE ANÁLISE 1º) SUCESSIVIDADE: Significa que a lei mais recente afasta a mais antiga; lei posterior afasta lei anterior utiliza-se sempre a data como foco para a diferenciação. Exemplificando: A lei de 1976 versava sobre o tema do tráfico de drogas (entre outras condutas), todavia a lei de 2006, revogou essa lei antiga sendo ela agora responsável por tais condutas, ou seja, a lei de 2006 é sucessiva, ou seja, posterior a lei de 1976, lei posterior derroga lei anterior. 2ª) ESPECIALIDADE: Significa que a lei especial afasta a aplicação de lei geral, considerando-se especial à norma que possua condições objetivas ou subjetivas que lhe confiram maior ou menor severidade. Ex.1: homicídio art. 121 (matar alguém) do CP, Infanticídio art. 123 do CP que é matar próprio filho sob a influência do estado puerperal. Os dois são crimes contra a vida, todavia uma norma especial, o homicídio é o geral matar alguém, qualquer pessoa; enquanto que o infanticídio é especial: mãe que mata o próprio filho durante o estado puerperal, ou seja, bem específico, e neste caso o especial é mais benéfica. Ex.2: Contrabando ou descaminho art. 334 (Importar ou exportar mercadoria proibida ou iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria) do CP (norma geral pena de 1 a 4 anos); Tráfico ilícito de entorpecentes art. 33 da lei /2006 (substância que como o contrabando é uma substância proibida - norma especial pena de 5 a 15 anos, além de ser equiparado a hediondo) PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO Um fato pode estar previsto em uma determinada lei, e também em outra de maior amplitude, constituindo o primeiro crime meio e o segundo crime fim. Um crime é absorvido pelo outro, o disparo é absorvido pela lesão corporal que por sua vez é absorvida pelo homicídio, crime meio é absorvido pelo crime fim. Logo abaixo, cito duas situações distintas englobando o princípio da consunção, ambas de maneira exemplar definidas pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça. Vejamos as decisões: HC / PI STJ-HABEAS CORPUS. FRAUDE A VESTIBULAR. "COLA ELETRÔNICA". ESTELIONATO. FALSIDADE IDEOLÓGICA. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PÚBLICO. USO DE DOCUMENTO FALSO. FORMAÇÃO DE QUADRILHA. TRANCAMENTO DA AÇÃO. ATIPICIDADE E PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. "O princípio da consunção pressupõe a existência de um nexo de dependência das condutas ilícitas, para que se verifique a possibilidade de absorção daquela menos grave pela mais danosa." (REsp nº /ES) (destaques não constam do original). Nesta outra manifestação do STJ, ele se manifesta pela impossibilidade da consunção ante a existência de delitos autônomos, ou seja, delitos que não necessariamente depende um do outro para acontecer. HC / MS STJ PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO CIRCUNSTANCIADO.DISPARO DE ARMA DE FOGO. DOSIMETRIA. CONFISSÃO ESPONTÂNEA PARCIAL. INCIDÊNCIA DA ATENUANTE. PRETENDIDA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. DELITOS AUTÔNOMOS. CRIME CONTINUADO. ART. 71 DO CÓDIGO PENAL. CABIMENTO. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. Não se aplica o princípio da consunção quando o delito de disparo de arma de fogo foi autônomo, não servindo de apoio à preparação ou execução dos crimes de roubo. (destaques não constam do original). 6

7 3 TEORIA DO CRIME INFRAÇÃO PENAL O direito penal pátrio traz à baila, a infração penal como ponto basilar de seu estudo, tendo esta modalidade uma subdivisão: em crime e contravenção penal. CRIME é uma espécie do gênero infração penal. A infração penal é a fonte de onde nasce a modalidade crime e contravenção penal. Veja o quadro abaixo: ESTRUTURA DAS INFRAÇÕES PENAIS 18 anos ou mais (adulto) Maiores de 12 e menores de 18 (adolescente) Crime Contravenção INFRAÇÃO PENAL Ato Infracional (porém a quem discorde, dizendo que não se trata de infração penal) SANÇÃO PENAL Pena Medida de Segurança Medida Sócio Educativa Menores de 12(criança) Nada Nada CONCEITO DE CONTRAVENÇÃO PENAL: Não existe uma característica primordial, que a eleve a algo inovador e diferenciado no nosso ordenamento, pois é similar ao seu co-irmão crime. DIFERENÇA ENTRE CRIME E CONTRAVENÇÃO PENAL Os crimes sujeitam seus autores a penas de reclusão e detenção, enquanto que as contravenções penais, no máximo implicam em prisão simples. Além disso, os crimes cominam-se penas privativas de liberdade, isolada, alternativa ou cumulativamente com multa, enquanto, para as contravenções penais, admite-se a possibilidade de fixação unicamente de multa. 1 CRIME CONTRAVENÇÃO AÇÃO PENAL Pública ou privada (art. 100, CP) Pública incondicionada (art. 17, LCP) COMPETÊNCIA Justiça Estadual ou Federal Só Justiça Estadual, exceto se réu tem foro por prerrogativa de função na Justiça Federal TENTATIVA É punível (art. 14, parágrafo único, CP) Não é punível (art. 4º, LCP) EXTRATERRITORIALIDADE Possível (art. 7º, CP) Lei brasileira não alcança contravenções ocorridas no exterior (art. 2º, LCP) PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE Reclusão ou detenção (art. 33, CP) Prisão simples (art. 6º, LCP) LIMITE TEMPORAL DA PENA 30 anos (art. 75, CP) 5 anos (art. 10, LCP) SURSIS 2 a 4 anos (art. 77, CP) 1 a 3 anos (art. 11, LCP) Entretanto, no que diz respeito à competência das contravenções penais, é importante ressaltar que a mesma pertence aos Juizados Especiais Criminais, nos termos dos arts. 60 e 61, da Lei 9.099/95, conforme a seguir: Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. ( ) Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (grifo nosso) 1 Nucci, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado, 3ª ed. RT pg

8 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS 1. [Escrivão-(1ª Classe)-(Pr. Objetiva)-(NS)-(V2)-AESP-PC-CE/2015-Vunesp].(Q.45) No que diz respeito à contagem de prazo no Código Penal, assinale a alternativa correta. a) O dia do começo é irrelevante no cômputo do prazo. b) O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. c) O dia do começo exclui-se no cômputo do prazo. d) Inicia-se o cômputo do prazo dois dias após o dia do começo. e) O dia do começo exclui-se no cômputo do prazo nas hipóteses de crime contra a vida. 2. (QE-Emmental/2017) Assinale a alternativa correta: alguém constrange outrem, mediante grave ameaça, a não fazer o que a lei permite. Nesta hipótese, ocorre, segundo a doutrina dominante: a) um conflito aparente de normas, solucionado pelo princípio da especialidade; b) um conflito aparente de normas, solucionado pelo princípio da subsidiariedade; c) um conflito aparente de normas, solucionado pelo princípio da consumação; d) um concurso formal. 3 [Agente-(Escrivão e Investigador)-(NS)-SAD-SEJUSP-PC-MS/2013-Fund. Escola Gov.-MS].(Q.26) Quanto ao ilícito civil e ilícito penal, assinale a resposta INCORRETA. a) É considerado ilícito civil o ato de alguém que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, viola o direito e causa dano a outrem, ainda que exclusivamente moral. b) É considerado ilícito civil o exercício abusivo de um direito por seu titular, quando exceder manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. c) As sanções preconizadas no ilícito civil vão desde a obrigação de reparar o dano, a imposição de multa, a rescisão contratual, a nulidade do ato ou negócio jurídico até, em caráter excepcional, a breve prisão coercitiva, quando se tratar de devedor de alimentos. d) É considerado ilícito penal qualquer conduta que lese ou não um bem jurídico, desde que a conduta possa pôr em risco a paz e o convívio social. e) As sanções, no ilícito penal, são aquelas que atingem a liberdade individual, notadamente a privação ou restrição da liberdade, a perda de bens, a multa, a prestação social alternativa e a suspensão ou interdição de direitos. 4. [Agente-(Escrivão e Investigador)-(NS)-SAD-SEJUSP-PC-MS/2013-Fund. Escola Gov.-MS].(Q.27) Com relação aos sujeitos do crime, assinale a assertiva correta. a) Sujeito ativo trata-se do titular do bem jurídico tutelado pela norma penal. b) Sujeito ativo pode ser dividido em sujeito ativo constante ou formal e sujeito ativo eventual ou material. c) Pode se considerar sujeito ativo a conduta punível no comportamento de animais. d) Pode se considerar sujeito passivo de crime os animais, pois o direito lhes reconhece a titularidade de bens jurídicos. e) Podem ser sujeitos passivos eventuais de crimes: o ser humano, desde a concepção, a pessoa jurídica, o Estado, a coletividade e até entes sem personalidade jurídica. 5. [Agente-(Escrivão e Investigador)-(NS)-SAD-SEJUSP-PC-MS/2013-Fund. Escola Gov.-MS].(Q.28) Com relação ao objeto do crime, assinale a alternativa correta. a) O objeto do crime pode ser material ou jurídico. b) Considera-se objeto material o bem tutelado pela norma penal incriminadora. c) Considera-se objeto jurídico a pessoa ou coisa sobre a qual recai a conduta. d) Temos como exemplo de objeto material no homicídio, a vida humana. e) Temos como exemplo de objeto jurídico no furto, a coisa subtraída. 6. [Investigador-(NS)-(PS01)-(M)-(TT)-PC-PA/2016-Funcab].(Q.43) Sobre o crime culposo, é correto afirmar que: a) é dispensável a verificação do nexo de causalidade entre conduta e resultado. b) há culpa quando o sujeito ativo, voluntariamente, descumpre um dever de cuidado, provocando resultado criminoso por ele não desejado. c) encontra o seu fundamento legal no artigo 18, I, do Código Penal. d) sua caracterização independe da previsibilidade objetiva do resultado. e) se alguém ateia fogo a um navio para receber o valor de contrato de seguro, embora saiba que com isso provocar 39

9 7. [Téc. Laboratório-(Pr. Objetiva)-(NM)-(V1)-PC-SP/2014-Vunesp].(Q.54) Condutor dirige seu veículo e vê seu maior desafeto atravessando a rua na faixa de pedestres. Estando próximo à faixa, o condutor, consciente, deliberada e intencionalmente, acelera seu veículo e o coloca na direção de seu desafeto, acabando por atropelá-lo e matá-lo. De acordo com o Código Penal, o crime cometido deve ser considerado a) culposo porque o agente deu causa ao resultado por imperícia. b) doloso porque o agente não atentou para a faixa de pedestres. c) doloso porque o agente tinha intenção de matar seu desafeto. d) culposo porque o agente deu causa ao resultado por negligência. e) culposo porque o agente deu causa ao resultado por imprudência. 8. [Escrivão de Polícia-(C3)-(CE)-(NS)-PC-PE/2016-UnB].(Q.42) No que se refere a crime consumado e a crime tentado, assinale a opção correta. a) No iter criminis, a aquisição de uma corda a ser utilizada para amarrar a vítima que se pretende sequestrar é ato executório do crime de sequestro. b) Os atos preparatórios de um crime de homicídio, a ser executado com o emprego de arma de fogo que possui a numeração raspada, não caracterizam a tentativa e não podem constituir crime autônomo. c) Situação hipotética: Policiais surpreenderam João portando uma chave-mestra enquanto circulava próximo a uma loja no interior de um shopping center em atitude suspeita. Assertiva: Nesse caso, João responderá por tentativa de furto, pois, devido ao porte da chave-mestra, os policiais puderam inferir que ele pretendia furtar um veículo no estacionamento. d) Situação hipotética: José deu seis tiros em seu desafeto, que foi socorrido e sobreviveu, por circunstâncias alheias à vontade de José. Assertiva: Nesse caso, está configurada a tentativa imperfeita. e) Situação hipotética: Maria entrou em uma loja de cosméticos e furtou um frasco de creme hidratante, em um momento de descuido da vendedora. Assertiva: Nesse caso, a consumação do crime ocorreu com a mera detenção do bem subtraído. 9. [Papiloscopista-(Pr. Objetiva)-(NS)-(V1)-PC-SP/2013-Vunesp].(Q.34) Imagine que João confunda seu aparelho de telefone celular com o de seu colega Pedro e, descuidadamente, leve para sua casa o aparelho de Pedro. Ao perceber o equívoco, João imediatamente comunica-se com Pedro e informa o ocorrido. No dia seguinte, João devolve o aparelho ao colega sem qualquer dano. Analisando a hipótese narrada, é possível afirmar que João a) cometeu crime de furto, mas não será punido em vista do instituto da desistência voluntária. b) não cometeu crime algum. c) cometeu crime de apropriação indébita, mas não será punido em vista do instituto da desistência voluntária. d) cometeu crime de furto, mas não será punido em vista do instituto do arrependimento eficaz. e) cometeu crime de apropriação indébita, mas não será punido em vista do instituto do arrependimento eficaz. 10. [Escrivão-(3ª Cat.)-(PS03-P)-(NS)-(T)-PC-ES/2013-Funcab].(Q.45) Maria colocou um par de botas no sapateiro para consertar. Na ocasião, ela recebeu um comprovante da entrega das botas, contendo o preço, o prazo de entrega e uma observação em caixa alta e negrito, na qual constava que a mercadoria seria vendida para saldar a dívida do conserto, caso não viesse a ser retirada no prazo de três meses. Maria, por esquecimento, não retornou para saldar o conserto e retirar suas botas. Transcorridos os três meses, suas botas foram vendidas pelo sapateiro. Assim, o sapateiro: a) incidiu no erro de tipo vencível. b) poderá responder pelo crime de estelionato. c) incidiu em erro de proibição. d) poderá responder pelo crime de furto. e) incidiu em erro de tipo invencível. 11. [Investigador-(NS)-(PS01)-(M)-(TT)-PC-PA/2016-Funcab].(Q.46) A fim de produzir prova em processo penal, o Juiz de Direito de determinada comarca encaminha requisição à Delegacia de Polícia local, ordenando que seja realizada busca domiciliar noturna na casa de um réu. O Delegado de Polícia designa, assim, uma equipe de agentes para o cumprimento da medida, sendo certo que um dos agentes questiona a legalidade do ato, dado o horário de seu cumprimento. O Delegado confirma a ilegalidade. No entanto, sustenta que a diligência deve ser realizada, uma vez que há imposição judicial para seu cumprimento. Com base apenas nas informações constantes do enunciado, caso os agentes efetivem a busca domiciliar noturna: a) não agirião criminosamente, uma vez que atuam no estrito cumprimento do dever legal. b) não agirão criminosamente, já que há mera obediência hierárquica. c) não agirão criminosamente, em virtude de coação moral irresistível. d) agirão criminosamente. e) não agirão criminosamente, pois amparados pelo estado de necessidade. 40

10 12. [Agente-(Escrivão e Investigador)-(NS)-SAD-SEJUSP-PC-MS/2013-Fund. Escola Gov.-MS].(Q.30) Sobre as excludentes de ilicitude, conforme prevê o código penal, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas. ( ) Consideram-se excludentes de ilicitude: doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardo, embriaguez completa e involuntária, dependência ou intoxicação involuntária decorrente do concurso de drogas ilícitas. ( ) Consideram-se excludentes de ilicitude: estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular de um direito e estrito cumprimento de um dever legal. ( ) Consideram-se excludentes de ilicitude: consentimento do ofendido, erro de proibição, erro de tipo e atenuantes. ( ) Consideram-se excludentes de ilicitude: estado de necessidade, legítima defesa, graça e anistia. ( ) Consideram-se excludentes de ilicitude: prescrição, decadência, perdão judicial renúncia. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta para preenchimento dos parênteses, de cima para baixo. a) F, F, F, V, V b) F, V, F, F, V c) F, F, V, F, F d) F, F, F, F, F e) F, V, F, F, F 13. [Agente-(Escrivão e Investigador)-(NS)-SAD-SEJUSP-PC-MS/2013-Fund. Escola Gov.-MS].(Q.31) Sobre as penas, conforme prevê o código penal, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as afirmativas falsas. ( ) São espécies de pena: privativas de liberdade, restritivas de direitos e multa. ( ) As penas privativas de liberdade são reclusão e detenção. ( ) A pena de detenção deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. ( ) Considera-se regime fechado a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. ( ) Na detração, computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação. a) V, V, F, F, V b) F, V, F, F, V c) F, F, V, F, F d) F, F, F, F, F e) F, V, F, F, F GABARITO B B D E A B C E B C D E A 41

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