Artigo Científico A Prisão Perpétua no Estatuto de Roma*

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1 Artigo Científico A Prisão Perpétua no Estatuto de Roma* * Este artigo científico representa o resumo da dissertação apresentada pelo autor, em cumprimento à exigência curricular para a obtenção da titulação de Mestre em Ciências Militares, concedida pela ECEME. Ten Cel Com Carlos Alberto Dahmer RESUMO Com a criação do Tribunal Penal Internacional (TPI) através do Estatuto de Roma, foi instituída a possibilidade de acusados julgados pelo TPI serem condenados à pena de prisão perpétua. Este fato configura-se como uma grande alteração na responsabilidade penal para os integrantes do Exército Brasileiro, mesmo que o dispositivo do Estatuto de Roma contrarie a vedação constitucional brasileira de aplicação de penas perpétuas. Palavras Chave: Tribunal Penal Internacional, Estatuto de Roma, prisão perpétua. ABSTRACT With the creation of the International Criminal Court (ICC) through the Statute of Rome, was instituted the possibility of accused judged by the ICC to be condemned to the perpetual punishment by confinement. This fact is configured as a great alteration in the criminal liability for the integrant of the Brazilian Army, although the rule of the Statute of Rome opposes the Brazilian Constitutional prohibition of application of perpetual punishment by confinement. Keywords: Internacional Criminal Court, Statute of Rome, perpetual confinement 1. INTRODUÇÃO Inúmeros conflitos ocorridos ao longo de séculos em todo o mundo extrapolaram seus objetivos militares ou mesmo, tiveram desde seu início, objetivos de extermínio étnico, genocídio, movimentação de populações, dentre outros, que provocaram sofrimentos profundos à humanidade. Como nos expõe Fraidenraij (2001), a primeira proposta no sentido de criar um Tribunal Internacional para julgar crimes de guerra, de genocídio e contra a humanidade, foi feita por Gustave Mounier, em 1864, um dos fundadores do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, durante as negociações para melhoria das condições dos prisioneiros de guerra. Como outros projetos neste sentido, este não se concretizou. Muito tempo se passou até que, por iniciativa da Assembléia Geral da ONU, foi proposta a criação de um Tribunal Penal Internacional (TPI), para julgamento de crimes de guerra, genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de agressão e que foi efetivamente instalado em 11 de março de A criação desse Tribunal impõe uma adaptação na legislação dos países signatários do Estatuto de Roma, instrumento que lançou as bases do Tribunal, e provocará conseqüências para todos os nacionais dos países que se sujeitam a esta legislação. 16 PADECEME Rio de Janeiro Nº 11 p º quadrim. 2006

2 O presente artigo científico tem por finalidade apresentar o resultado parcial decorrente das pesquisas realizadas durante a confecção da dissertação relativa ao tema O Tribunal Penal Internacional e seus possíveis reflexos para a responsabilidade penal dos integrantes do Exército Brasileiro. Durante as pesquisas algumas alterações na responsabilidade penal foram encontradas e este artigo apresenta as conclusões, relativas à possibilidade de aplicação da pena de prisão perpétua aos condenados em julgamentos do TPI, incluindo os militares brasileiros. Para alcançar o objetivo proposto, de encontrar as possíveis alterações relativas a pena de prisão perpétua, foi utilizada a forma de pesquisa exploratória, por ser a que apresenta características mais flexíveis de estruturação e se adapta em ótimas condições aos assuntos novos (SILVA, 2001), como é o caso do TPI. A pesquisa realizada conclui que o Estatuto de Roma - que criou o TPI, - abriu a possibilidade de aplicação da pena de prisão perpétua para os brasileiros, apesar de nossa Constituição Federal (BRASIL, 1988) vedar este tipo de pena. 2. MATERIAL E MÉTODO Como já exposto, o tipo de pesquisa adotada foi a pesquisa exploratória. Em relação ao método específico de pesquisa foi selecionado o método comparativo, com o emprego amplo de fontes bibliográficas, para verificar os diferentes posicionamentos doutrinários e buscar uma conclusão se a adoção da pena de prisão perpétua pelo Estatuto de Roma trouxe alterações na responsabilidade penal dos integrantes do Exército Brasileiro ou se a vedação constitucional a este tipo de pena impediria sua aplicação para os brasileiros. O método comparativo apoiado em fontes bibliográficas é adequado para o objetivo proposto, conforme a afirmação de Vianna (2003, p. 7), quando se refere a pesquisa jurídica: Ainda que o ideal até por uma questão de confiabilidade dos dados seja obter os dados diretamente, vale lembrar que o pesquisador empírico não necessita obrigatoriamente de realizar trabalhos de campo, pois muitos dos dados da realidade social, política e econômica de seu problema podem perfeitamente ser encontrados em material bibliográfico das mais diversas fontes. As fontes examinadas foram o texto do Estatuto de Roma, além de diversas obras brasileiras e estrangeiras que abordam o assunto e encontram-se discriminadas nas referências. 3. RESULTADO Segundo o Estatuto de Roma, em sua versão final aprovada na conferência de Roma, o Tribunal Penal Internacional terá jurisdição de caráter complementar às jurisdições nacionais e jurisdição ratione materiae sobre os crimes de genocídio, de agressão, de guerra e contra a humanidade. Este princípio é chamado de complementaridade. O Brasil, apesar de ser signatário de todos os tratados de direito internacional humanitário, somente em poucos casos providenciou a legislação interna para punir os que infringissem as normas contidas nestes tratados. Sendo assim, o país não possui o suporte legal para julgar internamente seus nacionais acusados de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio, estando os nacionais, caso acusados de um destes crimes, sujeitos a julgamento pelo TPI. Neste sentido é a afirmação de Steiner (2003, p. 4), juíza brasileira no TPI. PADECEME Rio de Janeiro Nº 11 p º quadrim

3 ARTIGO CIENTÍFICO Se acontecessem, em tese, por um desses dias alguns crimes contra a humanidade, os acusados teriam que ser enviados ao TPI porque não teríamos como julgá-los. Se quisermos evitar que brasileiros sejam entregues ao TPI, temos que aprovar esse anteprojeto. Constatado este fato, foram examinadas quais as possíveis penas impostas pelo TPI. O Estatuto de Roma as define em apenas quatro artigos, abordando o assunto de maneira genérica. O artigo 77º do Estatuto de Roma apresenta uma lista de penas aplicáveis para todos os crimes, tendo como penas principais a prisão perpétua e o encarceramento por até trinta anos. A multa e o confisco de bens são penas acessórias e a pena de morte ficou excluída. Conforme nos expõe Sabóia, (1999), a imposição da prisão perpétua implica na revisão da sentença prevista no artigo 110o, segundo o qual o TPI fará a revisão após 25 anos, verificando se deverá ou não reduzir a pena. Os fatores relevantes para a revisão estão contidos no artigo 110o, parágrafo 4º. No entanto, a norma contida no artigo 77o que determina a possibilidade de encarceramento à perpetuidade, contrasta com o disposto no artigo 5º, inciso XLVII, letra b, da Constituição Brasileira (BRASIL, 1988), que proíbe a existência de penas de caráter perpétuo. Devido a esta contradição passou-se a examinar se é aplicável o princípio da prevalência dos Tratados Internacionais e, em particular dos direitos humanos, sobre as normas internas, sejam elas constitucionais ou infra constitucionais, de forma a permitir sua aplicação imediata. Esse princípio é defendido por alguns autores como Piovesan (1999). A autora afirma que os tratados internacionais que versam sobre direitos humanos têm status de norma constitucional, pois, por força do artigo 5º, parágrafo 2º, da Constituição Federal (BRASIL, 1988), teria ficado estabelecida sua incorporação automática ao ordenamento jurídico pátrio. Fazendo coro a este posicionamento, encontramos a opinião de Mazzuoli (2001) que afirma ter o já citado parágrafo 2º, do art. 5º, da Constituição Federal de 1988, um caráter eminentemente aberto, dando margem à entrada ao rol dos direitos e garantias consagrados na Constituição de outros direitos e garantias, provenientes dos Tratados Internacionais de que o Brasil seja parte. Em que pese esse entendimento dos autores que defendem a prevalência dos tratados internacionais, encontramos posições francamente contrárias, como a de Galaad, (1999) em que afirma existir uma igualdade entre os princípios constitucionais, e sendo eles importantes para a defesa dos interesses do cidadão é necessário o estabelecimento de uma interpretação harmônica e compatível das normas constitucionais; o intérprete deve detectar aquele que seria o valor ou bem de grau superior. Para o autor, nessa escala, o princípio de maior valor é o da soberania. Apesar de existirem outros princípios essenciais, como a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, e o pluralismo político, a própria Constituição em sua ordenação coloca a soberania no topo da hierarquia dos princípios e, portanto, os Tratados Internacionais não são auto-aplicáveis. Já More (2002, p. 3) apresenta uma posição intermediária diante do fato, aceitando a importância da soberania nacional, porém limitando-a em sua abrangência quando diante da ordem legal internacional: O exercício da soberania interna do Estado é absoluto, pode o Estado criar e revogar leis, inclusive aquelas oriundas de tratados inter- 18 PADECEME Rio de Janeiro Nº 11 p º quadrim. 2006

4 nacionais, para regular suas relações com as pessoas e entre estas. Contudo, na esfera internacional, a soberania estatal, que em nada de difere da soberania interna, encontra limites na ordem legal internacional; limites delineados pelo direito internacional e que visam a regular e harmonizar as relações jurídicas entre os Estados. Para Japiassú (2004), se for aceito o princípio da prevalência dos tratados internacionais dos direitos humanos, poderíamos admitir que o Estatuto de Roma estaria automaticamente incorporado ao ordenamento interno brasileiro, porém, no que tange à prisão perpétua, esta pretensão não encontra sustentação, visto que a norma internacional é menos benéfica que a norma nacional, o que contraria a própria lógica do preceito. Não pode ter validade a norma que menos protege os direitos humanos (permite a prisão perpétua), superando a mais protetora (veda esta modalidade de prisão). Com base nesse argumento, não há como adequar sem modificações da Constituição as regras relativas às penas do Tribunal Penal Internacional. Examinada a questão doutrinária da possível incompatibilidade do texto do Estatuto de Roma diante da nossa Constituição Federal (BRASIL, 1988), o passo seguinte foi a análise da possibilidade de modificação da Carta Magna, para compatibilizá-la com as normas aprovadas pelo Estatuto de Roma. No Brasil, o poder de reforma constitucional enfrenta limitações impostas pelo Art. 60º, parágrafo 4º, da própria Constituição (BRASIL, 1988), onde está definido que não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos poderes; e os direitos e garantias fundamentais. São as chamadas cláusulas pétreas. Sendo a vedação de admitir penas de caráter perpétuo uma garantia fundamental prevista no artigo 5º, há autores que sustentam a impossibilidade de que fosse ratificado Estatuto de Roma, pois faria ingressar no ordenamento jurídico brasileiro disposição incompatível com seus fundamentos mais relevantes. Sobre o tema, Cernicchiaro, (1999, p. 7) sustenta que: Todavia, por norma submissa à constituição, ao aceitar o Estatuto, o Brasil, sem dúvida, por via oblíqua, estará renunciando a própria soberania. É certo que num momento em que a política entra na sala, o direito sai pela janela. Por razões de política internacional, poderá o Brasil querer subscrever sem reserva esse estatuto. Estará, a meu aviso, afrontando a nossa constituição [...] Tokano (1999, p. 3) vai mais longe em sua crítica: O Estatuto de Roma, em seu art. 77º, vai de encontro com diversas legislações penais, inclusive a brasileira, ao prever a pena de prisão perpétua para condutas extremas. Não se pode conceber um sistema penal, de abrangência planetária, feito justamente para conter abusos contra a humanidade, que contemple a pena de prisão perpétua que nada mais é que uma pena de morte permanente, numa flagrante violação a princípios basilares de direitos humanos. Por outro lado, existem autores que acreditam na possibilidade de compatibilização entre o ordenamento constitucional e o internacional, no que se refere à pena perpétua. A respeito deste assunto assim se manifesta Steiner (2000, p. 4): As normas de direito penal da Constituição regulam o sistema punitivo interno. Dão a exata medida do que o constituinte vê como justa retribuição. Não se projeta, assim, para PADECEME Rio de Janeiro Nº 11 p º quadrim

5 ARTIGO CIENTÍFICO outros sistemas penais aos quais o país se vincule por força de compromissos internacionais. Nesse sentido vem se posicionando a Suprema Corte, deferindo a extradição de pessoas para Estados requerentes onde está prevista a pena de prisão perpétua. Ademais, nossa Constituição prevê pena de morte para crimes militares cometidos em tempo de guerra. Essa disposição deixa entrever que, para crimes de maior gravidade, pode-se aplicar pena muito mais grave que a prevista no Estatuto do TPI, que contém inclusive figuras penais semelhantes às previstas em nosso Código Penal Militar, e para as quais pode-se aplicar a pena capital. Para a citada autora, se a Constituição, em caso de guerra, admite a pena de morte, que é mais grave que a perpétua, esta seria perfeitamente admissível nos casos da prática de crimes característicos dos conflitos armados (STEINER, 2000). Para Japiassú (2004), este não parece ser o entendimento mais adequado, uma vez que a Constituição se refere objetivamente a guerra declarada, não admitindo a interpretação constitucional que sejam equiparadas situações assemelhadas de guerra. Afinal, tais delitos nem sempre são cometidos em um contexto de guerra declarada e, ainda mais, podem ocorrer em situações de conflitos não armados ou de caráter não internacional. Sendo assim, essa posição não parece solucionar o problema. Com efeito, a atual posição da maioria do STF, contrariando entendimento jurisprudencial mais antigo, é de que não devemos realizar a extensão transnacional da proibição da pena de prisão perpétua. Sendo assim, o país admite extraditar indivíduos, mesmo para países que tenham em seus ordenamentos a previsão de pena de prisão perpétua, sem exigir a comutação destas penas para o máximo de trinta anos, conforme consta no ordenamento brasileiro, de acordo com o antigo entendimento do STF (STF, 1983). A atual posição jurisprudencial está assim consolidada: Extradição. Promessa de reciprocidade: República Federal da Alemanha. Crime de homicídio. Prisão perpétua. (...) 3. A cominação de prisão perpétua ao delito de homicídio, prevista em legislação penal estrangeira, não inviabiliza a extradição, consoante reiteradas decisões do Supremo Tribunal Federal. 4. Pedido de extradição deferido. (STF, 1985) Este posicionamento do STF demonstra que a mais alta Corte brasileira admite que, em sistemas jurídicos diferentes, as leis penais podem ser antagônicas, uma vez que a jurisdição é exercida de forma autônoma. Ramos (2000) afirma que este posicionamento do STF coaduna-se com o disposto no Estatuto de Roma, pois condena a extensão transnacional de direitos, preservando o princípio da territorialidade. A limitação constitucional somente diz respeito a esfera da lei penal interna, não podendo haver limitação que atinja o direito internacional decorrente de uma norma nacional. Para o autor não há, portanto, incompatibilidade entre o Estatuto de Roma e a lei brasileira, nem mesmo necessitando qualquer adaptação, uma vez que são sistemas distintos com princípios próprios. 4. DISCUSSÃO Através da pesquisa, foi constatado que a possibilidade de prisão perpétua para os acusados de crimes da competência do Tribunal Penal Internacional é uma grande inovação em termos de penas introduzida pelo Estatuto de Roma, para os integrantes do Exército Brasileiro. 20 PADECEME Rio de Janeiro Nº 11 p º quadrim. 2006

6 Nossa Constituição Federal (BRASIL, 1988) proíbe a existência de penas de caráter perpétuo, no entanto o país ao assinar o Estatuto de Roma, passou a aceitar a possibilidade de ser cominada a pena perpétua aos acusados de crimes de competência do TPI. Esta possibilidade advém do princípio da complementaridade, pois o TPI pode avocar a si o julgamento de um brasileiro acusado de um dos crimes de sua competência, em função de nosso país não dispor do suporte legal para realizar o julgamento em seu território. Com esta possibilidade de conflito legal abriu-se uma acalorada discussão entre os doutrinadores, com um grupo alegando a prevalência dos tratados internacionais que tratam de direitos humanos sobre a Constituição, negando, portanto, o conflito legal, enquanto outro grupo rejeitava esta afirmação, privilegiando o princípio da soberania da Constituição sobre os tratados internacionais. Esta contenda jurídica, não resolveu o problema surgido com a assinatura do Estatuto de Roma, configurado pela possibilidade de um brasileiro e, em particular, um integrante do Exército Brasileiro, vir a ser julgado e condenado a uma pena perpétua, mesmo isto sendo vedado em nossa Constituição. 5. CONCLUSÃO Pelo que foi apresentado, pode-se perceber que a pena de prisão perpétua é uma grande modificação na responsabilidade penal de todos os brasileiros e, em particular, dos integrantes do Exército Brasileiro. Mesmo o fato de nossa Constituição Federal em seu artigo 5º, inciso XLVII, proibir de forma clara a aplicação de penas de caráter perpétuo, não impedirá que, eventualmente, um brasileiro seja condenado à prisão perpétua pelo TPI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil (anexo), Brasília, DF, 5 out. 1988, p. 1 BRASIL. Decreto nº 4.388, de 25 de setembro de Promulga o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 set. 2002a, p. 3. FRAIDENRAIJ, Susana. La Corte Penal Internacional y el Derecho Internacional Humanitario. In: Seminario sobre Justicia Penal Internacional. 2000, Universidad Iberoamericana. México. Disponível em: < Acesso em: 20 mar GALAAD, Raul José de, O princípio da soberania como paradigma da interpretação constitucional Disponível em: < /artigos/ Direito_Constitucional/raulgar1.html>. Acesso em 25 mai JAPIASSÚ, Carlos Eduardo Adriano. O Tribunal Penal Internacional. A Internacionalização do Direito Penal. 1. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Direitos humanos provenientes de tratados: exegese dos 1º e 2º do art 5º da Constituição de In: Jus Navigandi, Teresina, n. 49, fev Disponível em: < www1.jus.com.br/doutrina/ texto.asp?id=1609>. Acesso em: 05 fev MIRANDA, José Luis Carvalho de. GUS- MÃO, Heloísa Rios. Artigo Científico: estrutura e redação. Niterói: Intertexto, PADECEME Rio de Janeiro Nº 11 p º quadrim

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