ARRITMIA SINUSAL RESPIRATÓRIA E MODULÇÃO AUTONÔMICA CARDIACA, PRÉ E PÓS-TREINAMENTO AERÓBIO, EM JOVENS SEDENTÁRIOS SAUDÁVEIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ARRITMIA SINUSAL RESPIRATÓRIA E MODULÇÃO AUTONÔMICA CARDIACA, PRÉ E PÓS-TREINAMENTO AERÓBIO, EM JOVENS SEDENTÁRIOS SAUDÁVEIS"

Transcrição

1 ARRITMIA SINUSAL RESPIRATÓRIA E MODULÇÃO AUTONÔMICA CARDIACA, PRÉ E PÓS-TREINAMENTO AERÓBIO, EM JOVENS SEDENTÁRIOS SAUDÁVEIS Thais Maria Alvarenga Caruso Faculdade de Fisioterapia Centro de Ciências da Vida tha_caruso@puc-campinas.edu.br Resumo: Estudos realizados já relatavam a relação entre o momento da inspiração feita com o uso da contração diafragmática e o aumento da descarga simpática cardíaca; e, também, a relação entre a o- corrência do incremento da descarga parassimpática cardíaca que ocorre durante a fase expiratória com o consequente relaxamento do diafragma. Essas respostas funcionais autonômicas ganharam relevância prática e receberam a denominação de arritmia sinusal respiratória (ASR) ao se confirmar que, quanto maior ela era, maior eficiência protetora às arritmias cardíacas ela tinha. Objetivo: Avaliar se um programa de treinamento aeróbio de curta duração pode melhorar a magnitude da ASR e a modulação autonômica cardíaca em jovens.método: Foram estudas 17 sedentárias saudáveis, com faixa etária entre 18 a 25 anos, com IMC com valores de 23 a 30. Inicialmente elas permaneceram deitadas por 10min sendo que nos últimos 5min os batimentos cardíacos foram registrados com respirações sendo feita sem o controle da pesquisadora. Depois desse tempo as respirações passaram a ser controladas por 5min com seis respirações por minuto, sendo cada respiração constituída por inspirações e expirações profundas e lentas (5s de inspiração e 5s de expiração respiração profunda controlada - RPC). Os dados da FC foram enviados por uma interface de sinais infravermelhos a um computador e analisados pelo software Polar Precision Performance antes e após um período de TA realizado por 12 sessões de 40min. Essas sessões foram feitas com controle de intensidade de esforço mantida a 65% da FC max obtida em teste de esforço incremental máximo. A análise de FC foi feita pela avaliação da FC média durante a RPC e pelas relações entre os maiores intervalos RR (irr) durante os tempos expiratórios e os menores irr durante os tempos inspiratórios da RPC (relações E/I e E-I), antes e após o TA. Para a análise estatística foi aplicado o teste de Mann-Whitney, com significância de p<0,05. Resultados: Não houve modificações nos Mário Augusto Paschoal Função Autonômica Cardíaca e Atividade Física na Saúde e na Doença Centro de Ciências da Vida fisioni@puc-campinas.edu. valores de FC média, relação E/I e E-I durante a RPC, comparados antes e após o TA. Conclusão: O TA realizado por 12 sessões a uma intensidade relativa a 65% da FCmax não promoveu modificação a- pós o TA, sugerindo que modificações na modulação parassimpática cardíaca necessitam de maior tempo de treinamento para ocorrer. Palavras-chave: sistema nervoso autônomo, frequência cardíaca, exercício. Área do Conhecimento: Ciências da Saúde Fisioterapia. 1. INTRODUÇÃO: Sabe-se que os batimentos cardíacos são modulados pelo sistema nervoso autônomo (SNA) que os regula de acordo com a necessidade dos tecidos, órgãos, aparelhos e sistemas. Vários são os estímulos que interferem nas respostas cardiocirculatórias e, dentre eles, se destacam os que são reagentes aos componentes oscilatórios gerados a partir de frequências respiratórias[1], e sofrendo influências da amplitude e padrão ventilatório[2-3]. A natureza desses ritmos tem sido estudada há muitos anos por vários investigadores 2,3, que procuraram estabelecer uma relação de tempo e magnitude das descargas nervosas tanto do sistema nervoso simpático como do parassimpático para melhor compreender como esses sistemas interferem na função cardíaca. Estudos realizados há três décadas já mostravam relação entre o momento da inspiração feita com o uso da contração diafragmática e o aumento da descarga simpática cardíaca; e, também, a relação entre a ocorrência do incremento da descarga parassimpática cardíaca que ocorre durante a fase expiratória com o consequente relaxamento do diafragma[1]. Essas respostas funcionais autonômicas ganharam relevância prática e receberam a denominação de

2 arritmia sinusal respiratória (ASR) ao se confirmar que, quanto maior ela era, maior eficiência protetora às arritmias cardíacas ela tinha. Embora controversa, a maioria dos estudos mais recentes confirmou esses achados ao mostrar alterações da magnitude da ASR em doentes pulmonares crônicos e doentes com insuficiência cardíaca[4-6]. As controvérsias acontecem pelo fato de os estudos envolverem diferentes condições, tais como: característica do quadro disfuncional, interferência de fármacos, condições de retratilidade do tórax, existência de remodelamento cardíaco e seu grau, controle efetivo do volume corrente mobilizado pelo voluntario durante o processo ventilatório, posição corporal empregada no estudo, se a FR foi controlada ou não e, em caso afirmativo, qual foi a FR empregada, etc. Todos esses aspectos merecem consideração, pois podem interferir no padrão de ASR encontrado. Com relação à alteração da ASR em decorrência da prática de exercícios, muitos autores têm utilizado os registros de curta duração dos batimentos cardíacos para aplicar a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) como ferramenta de investigação do balanço vago-simpático cardíaco[7]. Segundo DeMeersman et AL[8] e Paschoal et AL[9], a prática regular de exercício pode modificar o padrão autonômico cardíaco com elevação do tônus parassimpático e promover alterações significativas na VFC. No entanto, ainda há controvérsias sobre o possível incremento da ASR em resposta a esse tipo de estímulo[7-10]. Desta forma, a intenção do presente estudo foi a de investigar, por meio da análise da VFC, o possível aumento da ASR em decorrência de treinamento aeróbio de curta duração realizado por jovens sedentários saudáveis. 2. MÉTODO 2.1. Atividades Realizadas e Justificativas O presente estudo, considerado de caráter transversal, foi devidamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, e compreendeu as seguintes etapas: a) seleção dos voluntários; b) avaliação antropométrica e clínica composta pela avaliação do peso, estatura, cálculo do IMC, registro dos perímetros dos seguimentos corporais (braço, antebraço, coxa, perna e abdome), além da aferição da pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) no repouso. Também foram feitas ausculta pulmonar e cardíaca de todos os participantes; c) realização do registro dos batimentos cardíacos no teste da respiração controlada e método usado para o cálculo dos valores usados na análise Critérios de Seleção Essa obedeceu aos critérios de inclusão preestabelecidos, destacando-se indivíduos sedentários saudáveis com faixa etária entre 18 a 25 anos e índice de massa corporal (IMC) com valores de 23 a 30 Kg/m 2, não fumantes, sem fazer uso de medicação que interferisse nos dados estudados Avaliação Antropométrica A avaliação antropométrica foi constituída pela aferição do peso, estatura, cálculo do IMC e registro dos perímetros dos segmentos corporais (braço, antebraço, coxa, perna e abdômen). As variáveis investigadas foram o peso corporal e a estatura para que se efetuasse o cálculo do IMC e posteriormente o cálculo do percentil (segundo o National Center for Chronic Disease Prevention and Health Promotion, ano 2000). Os voluntários foram posicionados, sem calçados, na balança Filizola pré-calibrada, contendo unidades de 100 gramas, para a obtenção do peso corporal. Neste mesmo aparelho, por meio de uma haste metálica com valor escalar unitário em centímetros (cm) o voluntário se posicionou em bípede, de costas para a toesa metálica e o avaliador registrou sua estatura Avaliação Clínica Essa avaliação constou de uma breve anamnese, um registro da FC e da PA empregando-se um esfigmomanômetro padrão de coluna de mercúrio Wan Med calibrado, com manguitos adequados à circunferência do braço das voluntárias e ausculta cardíaca e pulmonar de todos os participantes por meio do estetoscópio Littmann Classic II S.E, segundo as técnicas amplamente descritas na literatura Registro dos batimentos cardíacos no teste da respiração controlada e método usado para cálculo dos valores usados na análise Quanto ao registro da ASR, cada voluntária permaneceu em uma sala climatizada com temperatura entre 23ºC e 25ºC. Neste local foi colocado em seu tórax um cardiofrequencímetro PolarS810i, aparelho que fez o registro dos batimentos cardíacos. Este é constituído de um cinto com um sistema de elástico que foi preso às suas costas e, também, de um relógio de pulso que registra os valores necessários para análise dos dados. As voluntárias ficaram em decúbito supino sobre um colchonete, assim permanecendo por 10min antes do início do registro. Durante todo o tempo necessário para o registro, as voluntárias permaneceram nessa posição, não podendo conversar e sendo orientadas para que procurassem não se mover. Após 5min,

3 seus batimentos cardíacos foram registrados por 5min, com a voluntária ainda respirando normalmente, sem o controle da pesquisadora. Depois desse tempo, as respirações passaram a ser controladas pela pesquisadora. No total, as voluntárias realizaram seis respirações por minuto, sendo que cada respiração foi constituída por inspirações e expirações profundas e lentas (5s inspirando e 5s expirando) variando o volume pulmonar desde a capacidade pulmonar total (inspiração) até o volume residual (expiração) a fim de que a máxima ASR fosse provocada [6,11]. Para melhor controlar os ciclos respiratórios dentro do tempo previsto, as voluntárias ficaram observando um cronômetro posicionado em frente aos seus o- lhos. O tempo total do registro durante a manobra de respiração profunda controlada (RPC) foi de 5min. Como esse método de avaliação da atividade parassimpática cardíaca por meio da RPC ainda provoca algumas divergências é natural que surjam estudos paralelos buscando novas informações e novas propostas metodológicas[12,13]. Optou-se por fazer a avaliação das razões E-I e E:I que dependem respectivamente, do cálculo do valor do intervalo RR (irr) mais longo durante a expiração menos o valor do menor irr durante a inspiração, e da divisão do maior irr durante a expiração pelo menor irr durante inspiração 13. Portanto, com relação ao cálculo da FC max FC mín, esse foi feito à partir da obtenção das FC máximas durante as inspirações e as FC mínimas durante as expirações de cada ciclo respiratório durante os 5min. O cálculo da razão foi feito a partir da obtenção do maior irr durante a expiração dividido pelo menor irr durante a inspiração, e comparados antes e após o período de TA Teste incremental e metodologia da aplicação do exercício aeróbio Após a coleta dos dados referentes aos testes prétreinamento, todas as voluntárias foram submetidas a um protocolo de esforço contínuo crescente, com a intenção de permitir a avaliação de suas capacidades físicas e estabelecimento de uma intensidade individualizada de treinamento aeróbio, o qual seria prontamente interrompido quando houvesse sinais de fadiga muscular, incapacidade de continuar o esforço, por solicitação da voluntária ou então se sua FC atingisse o valor muito próximo ao equivalente a 220 idade. O protocolo foi realizado em esteira rolante Inbrasport Super ATL (Porto Alegre, Brasil) com velocidade inicial de 4,0 Km/h mantida por 2 min., seguida de acréscimos de 1,0Km/h (sem inclinações) a cada dois minutos subsequentes. Para cálculo da intensidade de intensidade de esforço empregada para o TA calculou-se o valor equivalente a 65% da FCmax como zona alvo de FC que foi mantida durante as sessões de TA. As sessões de TA foram realizadas três vezes por semana em dias intercalados. Após o período de TA as voluntárias repetiram todo o protocolo referente à fase de prétreinamento. A análise estatística dos dados relativos às respostas de FC foi realizada com o emprego do programa Graph Pad Prism 4.0. Após a análise da distribuição dos dados, optou-se pelo teste estatístico não paramétrico de Mann-Whitney, com nível de significância p<0,05. Comparou-se a média da FC, que foi calculada pela subtração da máxima FC durante a inspiração, pela mínima FC durante a expiração de cada ciclo respiratório e a razão é obtida do maior irr durante a expiração pelo menor irr durante a inspiração, obtidos antes e após o programa de TA. Os dados antropométricos e clínicos foram apresentados em tabelas com médias e desvios padrões para divulgação da característica da amostra empregada no estudo RESULTADOS Tabela I. Dados antropométricos e clínicos das voluntárias Variáveis Voluntárias (n=17) Idade (anos) 19,3 ± 1,3 Peso (kg) 55,9 ± 7,3 Altura (m) 1,6 ± 0,0 IMC (kg/ m²) 21,7 ± 2,5 Índice cintura/quadril 0,7 ± 0,0 FC de repouso (bpm) 74,4 ± 9,2 PAS de repouso (mmhg) 110,8 ± 10,9 PAD repouso (mmhg) 74,7 ± 10,0 IMC: índice de massa corpórea; PAS: pressão arterial sistólica; PAD: pressão arterial diastólica; FC: frequência cardíaca.

4 Tabela II. Valores de médias e desvio padrão dos perímetros dos segmentos corporais. 600 Variáveis Voluntárias (n=17) Braço (cm) 26,2 ± 1,6 ms Antebraço (cm) 22,4 ± 1,6 0 E-I pré E-I pós Coxa (cm) 52,4 ± 4,8 Perna (cm) 35,0 ± 2,9 2.0 Abdômen (cm) 79,0 ± 7,6 1.8 Índice cintura-quadril 0,7 ± 0,0 ms E/I pré E/I pós 100 FC (bpm) FC média pré FC média pós Figura 1. Valores medianos, delta de FC na respiração controlada, pré-treinamento e pós-treinamento aeróbio. Figuras 2 e 3. Valores medianos, da relação E/I na respiração controlada, pré e pós-treinamento aeróbio. 4. DISCUSSÃO A elevada prevalência de um estilo vida sedentária na população em geral, é um importante problema de saúde pública[14], pois se trata de um dos mais relevantes fatores de risco para diversas patologias cardíacas. Em contrapartida, a prática regular de atividade física está associada à melhor qualidade de vida e tem se mostrado fundamental para prevenir várias enfermidades, se destacando as relativas ao sistema cardiovascular[15,16]. Como exemplo de comprovação dessa afirmação, Myers et AL [17] mostraram em um interessante estudo que o aumento de eventos cardíacos indesejáveis está intimamente relacionada com a redução da capacidade aeróbia máxima. Desta forma, a atividade física tem sido constantemente proposta para redução desses problemas, melhorando a capacidade aeróbia e o controle autonômico do coração Nesse contexto, a arritmia sinusal respiratória (ASR) tem sido empregada como parâmetro de análise da

5 modulação autonômica cardíaca em estudos relacionados à sua modificação pela exposição do organismo humano ao exercício físico. Como exemplo, em um estudo realizado por Lee et al 21 foram avaliados os efeitos de um programa de treinamento de endurance de oito sessões, sobre a modulação autonômica cardíaca, usando como parâmetro a VFC. O treinamento foi realizado quatro vezes/semana, em cicloergômetro, por dois grupos (grupo controle e grupo de exercício em homens), com duração de 40min diários e intensidade de 80-85% da FCmax. Como resultado, constatou-se aumento da atividade parassimpática cardíaca no teste da RPC durante 5min. Comparando com o estudo acima, o presente trabalho teve quatro sessões a mais, estas tiveram o mesmo tempo, porém a amostra foi constituída por mulheres e a intensidade foi ligeiramente inferior. Como resultado principal e não se documentou alterações na VFC durante o teste da RPC. Aprofundando-se na discussão dos dados, observase na Tabela 1 que todos os voluntários foram fiéis aos critérios de inclusão previamente propostos, que foram de estudar jovens sedentários saudáveis na faixa etária dos 18 aos 25 anos e com IMC normal (média de 21,7 ± 2,5 kg/m2), portanto evitando interferências de fatores conhecidos por alterarem a VFC 22. O mesmo se pode afirmar, na mesma tabela, sobre os dados clínicos, que se mostram dentro dos parâmetros de normalidade 23. Na tabela 2 mostram-se os valores das médias e dos desvios padrões dos perímetros dos segmentos corporais e do índice cintura-quadril. Observa-se que todos estão de acordo com os parâmetros normais para as jovens estudadas 24 ou seja, não existe obesidade nem o acúmulo de gordura na região abdominal, ambos considerados fatores que podem modificar a VFC 9. Quanto à análise da FC média (Figura 1), constatouse que não houve modificação nos seus valores médios durante a RPC, comparados antes e após o TA. O mesmo aconteceu com os demais parâmetros de avaliação da ASR durante a RPC, pois nem a razão E:I e a razão E-I, sofreram modificações na população investigada (figuras 2 e 3). Vários estudos mostram aumento da FC durante a inspiração e redução da mesma na expiração dentro de um ciclo respiratório durante a ASR e essas respostas foram encontradas na amostra, mas não se elevaram após o TA. Com relação a análises de VFC durante RPC, o que se sabe é que as flutuações espontâneas da FC que correspondem às ASR fisiológicas podem ser observadas no eletrocardiograma (ECG) 28,29 e as suas características são amplamente utilizadas como índices da atividade nervosa autonômica em humanos 30. No entanto, no presente estudo não se optou por essa análise e sim pelos cálculos das variações dos irr e da FC, conforme referido acima. Com relação a estudos que empregaram metodologia similar, destaca-se o trabalho de Nussinovitch et al 31 no qual foram avaliados, por meio do teste da ASR, oito pacientes com disautonomia familiar (por diabetes) e oito voluntários saudáveis. Foram registrados os valores da FC máxima expiratória e a FC mínima inspiratória e as suas diferenças (MaxFC-MinFC). Também foi calculada a razão E/I dividindo o mais longo irr durante a expiração pelo mais curto irr durante a inspiração. Foi constatado que os pacientes que apresentavam disautonomia familiar, possuíam uma resposta de FC menor à mudança no padrão da respiração do que o apresentado pelos voluntários saudáveis, indicando função anormal do sistema parassimpático. May et al 32 realizaram avaliação da RPC, VFC e dos riscos coronarianos em 194 indivíduos com idades entre 40 e 67 anos, escolhidos aleatoriamente. Como no presente estudo, os participantes foram instruídos a respirar profundamente em uma frequência de 6 ciclos/min, porém na posição sentada. Em cada ciclo respiratório o mais longo irr durante a expiração e o mais curto durante a inspiração foram selecionados. Os autores concluíram que a função parassimpática, avaliada pela VFC induzida pela RPC, na população em geral é reduzida em pessoas mais velhas e em indivíduos em uso de medicação cardíaca, e nos que apresentam hipertrofia ventricular esquerda ou sinais de ECG de infarto do miocárdio. Apesar de esses estudos terem chegado a essas conclusões sobre o emprego da RPC como forma de aumentar a ASR, não se conseguiu demonstrar no presente estudo qualquer relação de aumento da atividade parassimpática cardíaca decorrente da exposição ao curto programa de TA. Aspectos como sensibilidade do teste, maior ou menor profundidade da respiração e seu respectivo controle, além da intensidade, tipo e tempo do treinamento proposto, são fatores que interferem na resposta de FC documentada e devem ser mais bem controlados, investigados e explorados em futuros estudos para que o método da RPC seja aprimorado. Dessa forma, pode vir a ser útil em situações diversas como na detecção e/ou controle de disautonomias e em análises de respostas orgânicas adaptativas

6 a programa de treinamento físico em saudáveis ou doentes. 5. CONCLUSÃO Concluiu-se que o método da RPC não revelou modificações significativas nas respostas de FC moduladas pelo sistema nervoso autônomo das jovens submetidas ao curto programa de TA. No entanto, o presente estudo ofereceu novos subsídios ao aprimoramento das análises e propostas de programas de treinamento aeróbio que possam ser mais efetivos. AGRADECIMENTO A reitoria, pela bolsa FAPIC-PUC. 6. REFERÊNCIAS [1] Koizumi K, Terui N, Kollai M. Relationship between vagal and sympathetic activities in rhythmic fluctuations. Japan Sci Soc Press, Tokio/Springer- Verlag, Berlin 43-56,1984. [2] Hirsch JA, Bishop B. Respiratory sinus arrhythmia in humans: how breathing pattern modulates heart rate. Am J Physiol 1981;241(4):H [3] Mehlsen J, Pagh K, Nielsen JSD et al. Heart rate response to breathing:dependency upon breathing pattern. Clin Physiol 1987; 7: [4] Volterrani M, Scalvini S, Mazzuero G, Lanfranchi P, Colombo R, Clark MA et al. Decreased heart rate variability in patients with chronic obstructive pulmonary disease. Chest, 1994; 106: [5] Ponikowski P, Chua TP, Piepoli M, Ondusova D, Webb-People K, Harrington D et al. Augmented peripheral chemosensitivity as a potencial input to baroreflex impairment and autonomic imbalance in chronic heart failure. Circulation 1997; 96(8): [6] Reis MS, Deus AP, Simões RP, Aniceto IAV, Catai AM, Borghi-Silva A. Controle autonômico da fre qüência cardíaca de pacientes com doenças car diorrespiratórias crônicas e indivíduos saudáveis em repouso e durante a manobra de acentuação da arritmia sinusal respiratória. Ver Bras Fisioter 2010, 14(2): [7] Strano S, Lino S, Calcagnini G, Di Virgilio V, Ciar do R et al. Respiratory sinus arrhythmia and car diovascular neural regulation in athletes. Med Sci Sports Exerc 1998; 30(2): [8] DeMeersman, R.E. Heart rate variability and aerobic fitness. American Heart Journal, 1993; 125, [9] Paschoal MA, Trevizan PF, Scodeler NF. Heart rate variability, blood lipids and physical capacity of obese and non-obese children. Arq Bras Cardiol ; [10] DeMeersman, R.E. Respiratory sinus arrhythmia alteration following training in endurance athletes. Eur J Applied Physiol 1992; 64, [11] Hayano J, Mukai S, Sakakibara M, Okada A, Ta kata K, Fujinami T. Effects of respiratory interval n vagal modulation of heart rate. Am J Physiol 1994; 267(1Pt2): [12] Robert W., Shields, JR, MD. Heart rate variability with deep breathing as a clinical test of cardiova gal function. Cleve Clinic Jour of Med, 2009; vol; 76. [13] Smith SA. Reduced sinus arrhythmia in diabetic autonomic neuropathy: diagnostic value of an age-related normal range. Br Med J (Clin Res Ed) 1982; 285: [14] Blair SN. Physical inactivity: the biggest publ- Ichealth problem of the 21st century. Br J Sports. Med.2009; 43:1-2. [15] De la Cruz-Sanchez E, Moreno-Contreras MI,PinoOrtega J, Martínez-Santos R. Leisure time physical activity and its relationships with some mental health indicators in Spain through the National Health Survey. Salud Ment. 2011; 34(1): [16] Fletcher GF, Balady G, Froelicher VF, Hartley LH, Haskel WL, Polloock ML AHA Medical/Scientific Statement. Exercise Standards. Ciruclation 1995; 91: [17] Myers J, Prakash M, Froelicher V, Do D, Partington S, Atwood JE. Exercise capacity and mortality among men referred for exercise testing. N Engl J Med 2002; 346: [18] Pigozzi F, Alabiso A, Parisi A, et al. Effects of aerobic exercise training on 24 hr profile of heart rate variability in female athletes. J Sports Med Phys Fitness 2001;41: [19] Ueno LM, Moritani T. Effects of long-term exercise training on cardiac autonomic nervous active ties and baroreflex sensitivity. Eur J Appl Physiol 2003;89(2): [20] Boutcher SH, Stein P. Association between heart rate variability and training response in sedentary middle-aged men. Eur J Appl Physiol Occup Physiol 1995;70: [21] Lee MC, Wood RH, Welsch MA. Influence of short-term endurance exercise training on heart rate variability. Med Sci Sports Exerc. 2003; 35 (6): [22] Lean MEJ, Han TS, Morrison CE. Waist circum ference as a measure for indicating need for weight management. BMJ. 1995; 311 (6998): [23] Guyton AC, Hall JE. Tratado de fisiologia médica.

7 9ª ed., Guanabara Koogan,Rio de Janeiro, [24] Keenan M, Strogatz DS, James AS, Ammerman AS, Rice BL. Distribution and correlates of waistto-hip ratio in black adults: The Pitt County Study. Am J Epidemiol. 1992; 135: [25] Taylor JA, Myers CW, Halliwill JR, Seidel H, Eckberg DL.Sympathetic restraint of respiratory sinus arrhythmia: implications for vagal-cardiac tone assessment in humans. Am J Physiol Heart Circ Physiol 2001,280:H2804 H2814. [26] Carvalho NC. Comparação de métodos para classificação da arritmia sinusal respiratória durante a ventilação mecânica por pressão positiva. COPPE/UFRJ -RJ [27] Kobayashi H., 1998, "Normalization of respiratory sinus arrhythmia by factoring in tidal volume", Appl Human Sci, v. 17, n. 5, pp [28] Hayano J., Yasuma F. Hypothesis: respiratory sinus arrhythmia is an intrinsic resting function of cardiopulmonary system. Cardiovasc Res, 2003; v. 58, n. 1, pp [29] Yasuma F., Hayano J. Respiratory sinus arrhythmia: why does the heartbeat synchronize with respiratory rhythm?.chest, 2004; v. 125, n. 2, pp [30] Camm A., Malik M.,Bigger J., Breithardt G., CeruttiS., CohenR., Fallen E., Kennedy H. L., Kleiger R.E., Malliano A., Mooss A.J., Rottman J.N., Schimidt G., Schwartz P.J., Singer D. Heart rate variability - standards of measurement, physiological interpretation, and clinical use. Circulation, 1996; v. 93, n. 5, pp [31] Nussinovitch U, Katz U, Nussinovitch M, Nussinovitch Naomi. Deep breath test for evaluation of autonomic nervous system dysfunction in familial dysautonomia. Dep Inter Med 2009; v:11(10): [32]May O, Arildsen H, Møller M. Parasympathetic function during deep breathing in the general population: relation to coronary risk factors and normal range. J Inter Med 2001;v 245,p

O sistema nervoso autônomo (SNA) é responsável pelo controle da maior parte das

O sistema nervoso autônomo (SNA) é responsável pelo controle da maior parte das 12 1 INTRODUÇÃO O sistema nervoso autônomo (SNA) é responsável pelo controle da maior parte das funções corporais involuntárias, entre elas, a freqüência cardíaca (FC). Os componentes simpático e parassimpático

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza Treinamento de Força e Diabetes Ms. Sandro de Souza Taxa de prevalência de Diabetes Mellitus Período: 2009 Relevância Diagnóstico de DIABETES MELLITUS Diabetes Care. 2007;30:S4 41. Resistência a Insulina

Leia mais

CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS

CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS Diego de Faria Sato 1 ; Sonia Maria Marques Gomes Bertolini 2 RESUMO: A obesidade é considerada

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE IDOSAS PARTICIPANTES DE GRUPOS DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA A TERCEIRA IDADE Liziane da Silva de Vargas;

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA

TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS AUTOR(ES):

Leia mais

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Camila Viana Benzoni 1, Paulo Eduardo Gomes Ferreira

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006 e 2007 no SISVAN

Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006 e 2007 no SISVAN Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da

Leia mais

CAPITULO III METODOLOGIA

CAPITULO III METODOLOGIA CAPITULO III METODOLOGIA A metodologia seguida neste trabalho é referente a um estudo descritivo e quantitativo. Isto porque a natureza do trabalho desenvolve-se na correlação e comparação entre as diferentes

Leia mais

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 REDUÇÃO DE PESO E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA

Leia mais

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Neste artigo vou mostrar o principal tipo de exercício para acelerar a queima de gordura sem se matar durante horas na academia. Vou mostrar e explicar

Leia mais

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO

Leia mais

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:

Leia mais

Efeitos do exercício cio na fisiologia cardiovascular. Helena Santa-Clara

Efeitos do exercício cio na fisiologia cardiovascular. Helena Santa-Clara Efeitos do exercício cio na fisiologia cardiovascular Helena Santa-Clara Conteúdos Adaptações agudas e crónicas ao exercício Frequência cardíaca Volume sistólico e fracção de ejecção Débito cardíaco Pressão

Leia mais

SAÚDE. Apresentação do tema: Saúde. É um completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade.

SAÚDE. Apresentação do tema: Saúde. É um completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade. Apresentação do tema: Saúde É um completo bem estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença ou enfermidade. 1.Desenvolvimento das Capacidades Motoras - Resistência - Força - Velocidade

Leia mais

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo Randomizado Apresentado por Tatiana Goveia Araujo na reunião

Leia mais

Programa Corporativo Fitness Timbu

Programa Corporativo Fitness Timbu Programa Corporativo Fitness Timbu O que é? Series de exercícios físicos que utilizam movimentos naturais do ser humano, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O praticante ganha força,

Leia mais

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II III SIMPÓSIO DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA 30 de Outubro a 02 de Novembro de 2004 DAIANA CRISTINE BÜNDCHEN INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE CRUZ ALTA-CT SERVIÇO

Leia mais

MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE EXERCÍCIO DINÂMICO SUBMÁXIMO ESTÁVEL (EDSE), ANTES E APÓS PROGRAMA DE TREINAMENTO AERÓBIO DE CURTA DURAÇÃO

MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE EXERCÍCIO DINÂMICO SUBMÁXIMO ESTÁVEL (EDSE), ANTES E APÓS PROGRAMA DE TREINAMENTO AERÓBIO DE CURTA DURAÇÃO MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE EXERCÍCIO DINÂMICO SUBMÁXIMO ESTÁVEL (EDSE), ANTES E APÓS PROGRAMA DE TREINAMENTO AERÓBIO DE CURTA DURAÇÃO Gabriela Mariani Brigliador Faculdade de Fisioterapia Centro

Leia mais

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima UFPI/cynthiast_89@hotmail.com Gislany da Rocha Brito - UFPI/gislanyrochasj@hotmail.com

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

Técnica de aferição da pressão arterial

Técnica de aferição da pressão arterial Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Gerência do Programa de Hipertensão Técnica de aferição da pressão arterial O esfigmomanômetro

Leia mais

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Evolução dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas e da prevalência do Diabete Melito e Hipertensão Arterial na população brasileira: Resultados do VIGITEL 2006-2009 Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS Página Responsáveis Preparado por: Enfermeiros Analisado por: Serviço de Enfermagem Aprovado por: DAS. Objetivos. Aplicação Padronizar as técnicas de avaliação dos Sinais Vitais a fim de otimizar o serviço

Leia mais

COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL E DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA APÓS O EXERCÍCIO AERÓBIO E COM PESOS REALIZADOS NA MESMA SESSÃO.

COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL E DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA APÓS O EXERCÍCIO AERÓBIO E COM PESOS REALIZADOS NA MESMA SESSÃO. COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL E DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA APÓS O EXERCÍCIO AERÓBIO E COM PESOS REALIZADOS NA MESMA SESSÃO. Natália Serra Lovato (PIBIC/CNPq-UEL) e Marcos Doederlein Polito

Leia mais

Comportamento Da Pressão Arterial De Jovens Normotensos Após Realização Dos Testes De 1rm E 10rm

Comportamento Da Pressão Arterial De Jovens Normotensos Após Realização Dos Testes De 1rm E 10rm Comportamento Da Pressão Arterial De Jovens Normotensos Após Realização Dos Testes De 1rm E 10rm Siomara F. M. de Araújo; Dyego F. Facundes; Erika M. Costa; Lauane L. Inês; Raphael Cunha. siomarafma@hotmail.com

Leia mais

ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ - ESTUDO DE CASO

ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ - ESTUDO DE CASO ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ - ESTUDO DE CASO Alexandra Gomes Jesus Prestes, Marcelo Ricardo de Souza de Oliveira, Rodrigo Alexis

Leia mais

ESTUDO LONGITUDINAL SOBRE O ESTILO DE VIDA DE JOVENS DE PELOTAS/RS. NATAN FETER ¹; THAIS BURLANI NEVES²; FELIPE FOSSATI REICHERT²

ESTUDO LONGITUDINAL SOBRE O ESTILO DE VIDA DE JOVENS DE PELOTAS/RS. NATAN FETER ¹; THAIS BURLANI NEVES²; FELIPE FOSSATI REICHERT² ESTUDO LONGITUDINAL SOBRE O ESTILO DE VIDA DE JOVENS DE PELOTAS/RS. NATAN FETER ¹; THAIS BURLANI NEVES²; FELIPE FOSSATI REICHERT² ¹ GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA/UFPEL nfeter.esef@ufpel.edu.br

Leia mais

ANÁLISE FUNCIONAL DO FITNESS

ANÁLISE FUNCIONAL DO FITNESS ANÁLISE FUNCIONAL DO FITNESS Sobre a Avaliação: O profissional conecta os sensores nos dedos do cliente para que possam captar os sinais do sistema nervoso e enviá-los ao computador, gerando resultados

Leia mais

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade 13 Epidemiologia e Flexibilidade: Aptidão Física Relacionada à Promoção da Saúde Gláucia Regina Falsarella Graduada em Educação Física na Unicamp Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Leia mais

Pilates e Treinamento Funcional

Pilates e Treinamento Funcional Pilates e Treinamento Funcional Quem gosta de atividade física com certeza já ouviu falar sobre duas modalidades que estão "em alta" recentemente: o PILATES e o TREINAMENTO FUNCIONAL. Como escolher a melhor

Leia mais

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos

Leia mais

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARDIOVASCULAR NO PÓS- OPERATÓRIO DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO Michael Jaickson de Jesus Chaves* NOVAFAPI Gilderlene Alves Fernandes** NOVAFAPI INTRODUÇÃO O coração é um

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

Deseja Descobrir Como Ganhar Massa Muscular Agora?

Deseja Descobrir Como Ganhar Massa Muscular Agora? ATENÇÃO! A informação contida neste material é fornecida somente para finalidades informativas e não é um substituto do aconselhamento por profissionais da área da saúde como médicos, professores de educação

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima Saúde mais próxima. Por causa de quem mais precisa. Saúde mais Próxima é um programa da

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL

AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL AUMENTO DRAMÁTICO DO INTERESSE E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS NO ESPORTE DE ALTO NÍVEL NECESSIDADE DO MELHOR CONHECIMENTO EM ÁREAS COMO: CRESCIMENTO NORMAL, DESENVOLVIMENTO, EFEITOS DO EXERCÍCIO EM CRIANÇAS

Leia mais

Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004.

Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Artigo comentado por: Dr. Carlos Alberto Machado Prevalência, Conhecimento, Tratamento e Controle da Hipertensão em Adultos dos Estados Unidos, 1999 a 2004. Kwok Leung Ong, Bernard M. Y. Cheung, Yu Bun

Leia mais

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO 1 PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO Iara de Souza Assunção 1 Josiane Kênia de Freitas 2 Viviane Modesto Arruda 3 Silvana Rodrigues Pires Moreira 4

Leia mais

Mais em forma, mais veloz, mais forte, mais alongado: Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor

Mais em forma, mais veloz, mais forte, mais alongado: Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor Mais em forma, mais veloz, mais forte, mais alongado: Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor O Programa de Desenvolvimento de Cárdio Precor contempla 3 fases que orientam progressivamente seus alunos

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA da REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM PROFESSORA TÂNIA MARIA ASCARI PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA O eletrocardiograma é o registro

Leia mais

Tópico 2. Conversão de Unidades e Notação Científica

Tópico 2. Conversão de Unidades e Notação Científica Tópico 2. Conversão de Unidades e Notação Científica Toda vez que você se refere a um valor ligado a uma unidade de medir, significa que, de algum modo, você realizou uma medição. O que você expressa é,

Leia mais

PALAVRAS CHAVES: Perfil antropométrico. Crianças. Ginástica Artística. INTRODUÇÃO

PALAVRAS CHAVES: Perfil antropométrico. Crianças. Ginástica Artística. INTRODUÇÃO PERFIL ANTROPOMÉTRICO DAS CRIANÇAS DE 07 A 10 ANOS DE IDADE QUE FREQUENTAM O PROJETO, APRIMORAMENTO DAS AÇÕES MOTORAS ATRAVÉS DA GINÁSTICA ARTÍSTICA NO MEPROVI PEQUENINOS. França, Bruna S.* Silva, Janaina

Leia mais

Avaliação da unidade Pontuação: 7,5 pontos

Avaliação da unidade Pontuação: 7,5 pontos Avaliação da unidade Pontuação: 7,5 pontos QUESTÃO 01 (1,5 ponto) As principais mudanças no corpo de uma pessoa ocorrem na adolescência. É nesta fase que as meninas e os meninos desenvolvem o amadurecimento

Leia mais

Sistema de Avaliação, Motivação e Prescrição de Treinamento

Sistema de Avaliação, Motivação e Prescrição de Treinamento Sistema de Avaliação, Motivação e Prescrição de Treinamento Nome: WALMAR DE HOLANDA CORREA DE ANDRADE Matrícula: 004905 Sexo: Masculino Data Avaliação Funcional: Idade: 31 anos Professor: Email: EURIMAR

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias EFEITO DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SOBRE O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA EM ADULTOS COM SÍNDROME

Leia mais

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível. VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral

Leia mais

2A educação é o principal catalisador para

2A educação é o principal catalisador para objetivo 2. atingir o ensino básico universal O Estado da Amazônia: Indicadores A Amazônia e os Objetivos do Milênio 2010 o desenvolvimento humano e para a construção de uma sociedade mais justa (Unesco,

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

AVALIAÇÃO FÍSICA O QUE PODEMOS MEDIR? PRAZOS PARA REAVALIAÇÃO.

AVALIAÇÃO FÍSICA O QUE PODEMOS MEDIR? PRAZOS PARA REAVALIAÇÃO. AVALIAÇÃO FÍSICA Antes de iniciarmos qualquer atividade física é necessário realizar uma avaliação Física. Somente através de uma avaliação podemos : - Identificar a nossa condição inicial (check-up) -

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

Autor(es) VANESSA SOLIANI CELANTE. Orientador(es) ESTER DA SILVA. Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ. 1. Introdução

Autor(es) VANESSA SOLIANI CELANTE. Orientador(es) ESTER DA SILVA. Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ. 1. Introdução 18º Congresso de Iniciação Científica ESTUDO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DURANTE A MANOBRA DA ACENTUAÇÃO DA ARRITMIA SINUSAL RESPIRATÓRIA EM PACIENTES COM FATORES DE RISCO PARA DOENÇA ARTERIAL

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL Que conseqüências a pressão alta pode trazer? O que é hipertensão arterial ou pressão alta?

HIPERTENSÃO ARTERIAL Que conseqüências a pressão alta pode trazer? O que é hipertensão arterial ou pressão alta? HIPERTENSÃO ARTERIAL O que é hipertensão arterial ou pressão alta? A hipertensão arterial ou pressão alta é quando a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias para se movimentar é muito forte,

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL

HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL O que é hipertensão arterial ou pressão alta? A hipertensão arterial ou pressão alta é quando a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias para se movimentar é muito forte,

Leia mais

Journal of Applied Physiology Outubro 2009

Journal of Applied Physiology Outubro 2009 INFLUÊNCIA DO COMANDO CENTRAL E ATIVAÇÃO DE AFERÊNCIAS MUSCULARES SOBRE A VELOCIDADE DO SANGUE NA ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR EM RESPOSTA A EXERCÍCIO DE PANTURRILHA EM HUMANOS Lauro C. Vianna 1,2, Claudio

Leia mais

Avaliação funcional do doente respiratório crónico. Testes de Exercício.

Avaliação funcional do doente respiratório crónico. Testes de Exercício. Avaliação funcional do doente respiratório crónico. Testes de Exercício. XX Congresso Português de Pneumologia Hermínia Brites Dias Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa Avaliação funcional

Leia mais

Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini

Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico. Costantini Caso Clínico 1 Módulo: DAC Métodos Diagnósticos Marco Aurélio Nerosky Hospital Cardiológico Costantini Caso 01 IFV, 59 anos, feminino Assintomática Fatores de Risco: história familiar Pressão arterial

Leia mais

Palavras-chave: Controle Autonômico; Recuperação; Treinamento Esportivo; Esportes Coletivos.

Palavras-chave: Controle Autonômico; Recuperação; Treinamento Esportivo; Esportes Coletivos. RESUMO O futsal é um esporte intermitente com muitas substituições e pausas durante a partida, o que possibilita a recuperação de variáveis fisiológicas durante esses momentos, proporcionando ao jogador,

Leia mais

Lucimere Bohn lucimerebohn@gmail.com Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness. Módulo: Bases Morfofisiológicas

Lucimere Bohn lucimerebohn@gmail.com Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness. Módulo: Bases Morfofisiológicas Musculação: Definições Básicas Lucimere Bohn lucimerebohn@gmail.com Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness. Módulo: Bases Morfofisiológicas Termos frequentes na descrição de

Leia mais

Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP

Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP (1 a 3 de dezembro de 2010) Objetivos da Pesquisa: 1) Gerais: Conhecer mais profundamente a saúde e condições de trabalho

Leia mais

1 Aluno Curso de Educação Física,UFPB 2 Professor Departamento de Educação Física, UFPB 3 Professor Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI

1 Aluno Curso de Educação Física,UFPB 2 Professor Departamento de Educação Física, UFPB 3 Professor Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI ATUALIZAÇÃO DE CARGAS EM TREINAMENTO DE HIPERTROFIA DE MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO Pablo Rebouças Marcelino 1 Filipe Antonio de Barros Sousa 1 Anielle Chaves de Araujo 1 Alexandre Sérgio Silva 2

Leia mais

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade II Controle e Prescrição do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Prescrição de Atividades Físicas Condições de saúde; Estado geral do aluno (cliente);

Leia mais

SP 07/94 NT 179/94. O efeito da utilização do telefone celular sobre a atenção do motorista. Engº Fernando J. Antunes Rodrigues

SP 07/94 NT 179/94. O efeito da utilização do telefone celular sobre a atenção do motorista. Engº Fernando J. Antunes Rodrigues SP 07/94 NT 179/94 O efeito da utilização do telefone celular sobre a atenção do motorista Engº Fernando J. Antunes Rodrigues Uma das mais populares inovações de automóvel na década passada foi o sistema

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Programa de Condicionamento Cardiovascular

Programa de Condicionamento Cardiovascular Programa de Condicionamento Cardiovascular Versão eletrônica atualizada em Fevereiro 2010 Responsáveis pela Elaboração Dra. Luciana Diniz Nagem Janot de Matos Dr. Romeu Sérgio Meneghelo Fta. Andrea Kaarina

Leia mais

CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS

CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS CARACTERÍSTICAS POSTURAIS DE IDOSOS 1INTRODUÇÃO A partir dos 40 anos, a estatura começa a se reduzir em torno de um centímetro por década¹.a capacidade de manter o equilíbrio corporal é um prérequisito

Leia mais

O que é O que é. colesterol?

O que é O que é. colesterol? O que é O que é colesterol? 1. O que é colesterol alto e por que ele é ruim? Apesar de a dislipidemia (colesterol alto) ser considerada uma doença extremamente prevalente no Brasil e no mundo, não existem

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS Prof. Mestrando: Marcelo Mota São Cristóvão 2008 POPULAÇÕES ESPECIAIS

Leia mais

Avaliaç o antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade

Avaliaç o antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade Vargas, Liziane da Silva de; Benetti, Chane Basso; Santos, Daniela Lopes dos Avaliaç o antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade 10mo Congreso Argentino

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular Fisiologia Cardiovascular Conceitos e funções do sistema circulatório O coração Eletrocardiograma A circulação Regulação da circulação Aula prática - ECG Aula prática Medida de PA Conceitos e funções do

Leia mais

Força e Resistência Muscular

Força e Resistência Muscular Força e Resistência Muscular Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Objetivos do Treinamento com Pesos Aumento da massa muscular Força Potência Velocidade Resistência Muscular Localizada Equilibro Coordenação

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO DURANTE O TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO DURANTE O TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO DURANTE O TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS Silva FRS, Oliveira MRS, Lazo-Osorio RA, Fagundes, AA, Goulart DGB Universidade

Leia mais

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Universidade Cruzeiro do Sul

Universidade Cruzeiro do Sul PESO, ALTURA E MASSA CORPÓREA UMA RELAÇÃO MATEMÁTICA E UM ESTILO DE VIDA. Ana Paula Simões Ana@t-gestiona.com.br José Roberto Pereira robertpe@ig.com.br Noemi Pinheiro do Nascimento Fujii Noemi.pnascimento@sp.senac.br

Leia mais

EXERCÍCIO FÍSICO: ESTRATÉGIA PRIORITÁRIA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE E DA QUALIDADE DE VIDA.

EXERCÍCIO FÍSICO: ESTRATÉGIA PRIORITÁRIA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE E DA QUALIDADE DE VIDA. 1 EXERCÍCIO FÍSICO: ESTRATÉGIA PRIORITÁRIA NA PROMOÇÃO DA SAÚDE E DA QUALIDADE DE VIDA. Tales de Carvalho, MD, PhD. tales@cardiol.br Médico Especialista em Cardiologia e Medicina do Esporte; Doutor em

Leia mais

AT I. ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE Melhor, só se inventarem o elixir da juventude. Uma revolução no conceito de promoção da saúde.

AT I. ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE Melhor, só se inventarem o elixir da juventude. Uma revolução no conceito de promoção da saúde. AT I ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE Melhor, só se inventarem o elixir da juventude. Uma revolução no conceito de promoção da saúde. Maringá é integrante da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis e não

Leia mais

Ana Clara de Oliveira¹; Luís Henrique Sales Oliveira²

Ana Clara de Oliveira¹; Luís Henrique Sales Oliveira² COMPARAÇÃO DO EFEITO DO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO E SUA INFLUÊNCIA NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE SADIOS SEDENTÁRIOS MENSURADO PELO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS Ana Clara de Oliveira¹; Luís Henrique

Leia mais

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO MÉDICA: UM ESTUDO NA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB.

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO MÉDICA: UM ESTUDO NA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB. ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO MÉDICA: UM ESTUDO Introdução NA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB. MsC. Elídio Vanzella Professor da Estácio e Ensine Faculdades Email: evanzella@yahoo.com.br O crescimento da população

Leia mais

Foram estabelecidos critérios de inclusão, exclusão e eliminação. Critérios de inclusão: todos os dançarinos com síndrome da dor femoropatelar.

Foram estabelecidos critérios de inclusão, exclusão e eliminação. Critérios de inclusão: todos os dançarinos com síndrome da dor femoropatelar. Figura 11a - Posição inicial: 1ª posição paralela. Figura 11b - demi-plié: 1ª posição paralela. Figura 12a - Posição inicial: 2ª posição paralela. Figura 12b- Demi-plié: 2ª posição paralela. 35 Figura

Leia mais

4.6 Análise estatística

4.6 Análise estatística 36 4.6 Análise estatística Na análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico SPSS, versão 11.5 (Windows). Inicialmente, apresentou-se o resultado geral do grupo dos adolescentes obesos e de eutróficos,

Leia mais

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular Fisiologia Cardiovascular Conceitos e funções do sistema circulatório O coração Eletrocardiograma A circulação Regulação da circulação Conceitos e funções do sistema circulatório Sistema Circulatório O

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

Adaptações. Estruturais. Funcionais em Repouso Funcionais em Exercício EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR

Adaptações. Estruturais. Funcionais em Repouso Funcionais em Exercício EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR Adaptações EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO SOBRE O SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Márcio Oliveira de Souza Estruturais Funcionais em Repouso Funcionais em Exercício EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO NA FREQUÊNCIA

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais