Thomas Gordon Cullen (Bradford 1914 Londres 1994) Paisagem Urbana (The Concise Townscape )

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1 Thomas Gordon Cullen (Bradford 1914 Londres 1994) Paisagem Urbana (The Concise Townscape )

2 Paisagem urbana Para se aumentar a impressão de quem observa um determinado lugar, deve-se estudar atentamente os materiais que o compõem, e que formam o FLOORSCAPE (paisagem que torna um lugar privilegiado para a percepção das pessoas). - Vias - Arborização - Calçadas - Muros e paredes - Iluminação - Publicidade

3 Introdução Assim como uma reunião de pessoas chama mais a atenção do que uma só, um conjunto de edifícios tem mais atração visual do que um edifício isolado.

4 Introdução Uma cidade é antes de tudo uma ocorrência emocionante... É um tremendo empreendimento humano (demógrafos, sociólogos, engenheiros, peritos, etc.). Mas, se depois de todo esse esforço, ela fica monótona ou sem forma, ela não cumpre sua missão. É como empilhar lenha para uma fogueira e se esquecer de atear fogo.

5 Óptica Visão serial Imagine-se o percurso de um transeunte ao atravessar uma cidade: primeiro uma rua, depois um pátio, outra rua, uma curva, um monumento. Cada vez, um novo ponto de vista. Mesmo a passo uniforme, a paisagem vai se sucedendo em surpresas. É a VISÃO SERIAL de elementos que, a partir do movimento do observador, emocionam pelo contraste.

6 Óptica Visão serial O cérebro humano reage aos contrastes (a praça, logo após, a rua, etc.), e anima-se pelo vigor e dramatismo desses contrastes. Se estes não ocorrem, a cidade passa despercebida (é sem graça, sem forma, sem característica). Há dois aspectos na visão serial: a imagem existente (o que se vê e se sente) e a imagem emergente (o que se está por ver e sentir).

7 Local Diretamente ligado à percepção do entorno e à nossa posição no espaço (espaços abertos ou fechados). Inspiram em nós pensamentos como estou aqui fora, ou estou entrando aqui, ou estou aqui dentro. Também sofre a influência de estarmos acima (viadutos, pontes, etc.) ou abaixo do nível geral do terreno (vales, subsolos, etc.).

8 Local Se a cidade passar a ser observada pela ótica de quem se desloca, ela será uma experiência eminentemente plástica, num percurso de contraste entre zonas de compressão ou vazio, espaços amplos ou fechados, situações de tensão ou conforto. A existência de um AQUI pressupõe a de um ALÉM. Um não existe sem o outro... Os mistérios vão sendo gradualmente revelados.

9 Conteúdo Relacionado com a constituição da cidade (sua cor, textura, escala, estilo, natureza, personalidade, individualidade). As cidades têm diferentes épocas e, portanto, diferentes estilos, uma variedade de materiais, escalas e formas. É isso que torna a cidade não convencional e interessante. Querer reestruturá-la ordenandoa apenas com simetria, equilíbrio, perfeição e concordância e esquecendo da emoção, da variedade e da surpresa, é cair no convencionalismo e tirar a graça da cidade, tornando-a chata, cansativa e monótona.

10 Conteúdo Pior do que cair no convencionalismo é tentar fugir dele usando de artifícios. Ou a cidade é convencional, ou não é. Há uma tendência de se igualar o desenho urbano e as construções nas cidades, esquecendo das condições de clima, materiais de construção locais, e, principalmente, o ser humano e suas diferenças. Conjunto habitacional em Santos Habitação seriada e impessoal: mais de três mil apartamentos e 17 mil habitantes. Conjunto Habitacional em Berlim 1920 Arquiteto Bruno Taut

11 Visão serial Apropriação do espaço: uso do exterior não só para circular, mas para atividades sociais, comerciais, etc. Território ocupado (ocupação estática ou apropriação pelo movimento).

12 Visão serial Privilégio: locais mais favoráveis à ocupação do que outros. Viscosidade: quando, ao mesmo tempo, há ocupação estática (equipamento) e dinâmica (pelo movimento).

13 Enclaves: espaços interiores abertos para o exterior (ruído e luminosidade atenuados). Recintos: acentuam polaridade entre pedestres e veículos (pracinhas, sossego, aconchego). São os locais para onde o tráfego deveria sempre conduzir. Visão serial

14 Visão serial Ponto focal: Para onde converge a vista, ponto de referência. Unidades urbanas: setores com mesmo padrão de conjunto.

15 Visão serial Paisagem interior e compartimento exterior: zona de transição (nem dentro, nem fora). Compartimentos e recintos exteriores: estimulam nossa sensação de posição (estou aqui dentro, estou exposto, etc.). Ligado ao conceito de recinto.

16 Visão serial Recintos múltiplos: pátios internos e externos (fechados ou semifechados e abertos). Edifício-barreira: serve de limite a linguagens diferentes, sem impedir necessariamente a circulação.

17 Visão serial O espaço intangível: emoções num espaço não definido por paredes, mas por formas de ilusão e de interpenetração espacial. Delimitação do espaço: não implica em fechamento. Se deixar antever o que está para além, o espaço adquire um certo encanto evocativo.

18 Visão serial Além: é a qualidade de algo que está ao mesmo tempo presente e sempre fora do nosso alcance: está além. O percurso possível orienta o olhar e nos projeta além dos limites da observação. Aqui e além: os arcos definem o início da rua comercial, além. Aqui, sente-se a vibração, a densidade e a sua distinção.

19 Silhueta: pináculos do gótico costuram o edifício ao céu. Linhas retas o separam. Visão serial Perspectiva grandiosa: realça o aqui e o além. Sensação de domínio e onipresença.

20 Divisão de espaços: a divisão entre o aqui e o além não é feita pela divisão ao meio da extensão observada, mas pela divisão ao meio do ângulo de visão. Visão serial Perspectiva velada: algo que se oculta e só se revela no último momento (dramatismo, surpresa).

21 Visão serial Perspectiva delimitada: trunca a continuidade, convida a continuar. Deflexão: variação da perspectiva delimitada, quando um edifício foge ligeiramente do eixo ortogonal.

22 Saliências e reentrâncias: encantam, pois o olhar fica embrenhado, o espírito se detém na complexidade e sinuosidade, convidando à reflexão. Visão serial Pontuação: como se o percurso fosse uma frase, com sujeito, predicado, objeto direto, etc. (espaço livre, floreiras, arcos, espelho d água, arvoredo, edifícios à média e à longa distância, etc.)

23 Estreitamentos: muito comuns nas ruas de Itu. Uma praça que se estreita e vira rua, uma rua larga que se estreita e depois se alarga novamente, etc. Visão serial Flutuação: traçado viário desigual (mais coerente com a natureza humana), ao contrário do retilíneo e racional. A espontaneidade é a marca.

24 Visão serial Expectativa: o que vem depois? Infinito: No final da rua, ao invés da sua continuidade, existe o céu.

25 Visão serial Mistério: o desconhecido. Tudo é possível: o sublime, o sórdido, a genialidade, a loucura... Barreiras: ligadas ao conceito de limites, de Lynch. Normalmente permitem o acesso visual, mas impedem o físico.

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