CASA MAIA. Implantação e Partido Formal

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Antônia Minho Dinis
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Cópia_de_seguranç a_de_banner 02 - C CASA MAIA Local: Carapicuíba-SP Ano: 2014 Escritório Yuri Vital Autoras:

Condomínio Golf Village, na cidade de Carapicuíba São Paulo, a casa está implantada em um terreno extremamente

Estes dois condicionantes pareceram fundamentais para a implantação da edificação, assim como a valorização das

br O partido compacto foi a solução compositiva adotada nesta residência - um cubo encravado na topografia

1 Cópia_de_seguranç a_de_banner 02 - C CASA MAIA Local: Carapicuíba-SP Ano: 2014 Escritório Yuri Vital Autoras: Stefânia Rossato Tonet, Cristina Piccoli e Ana Elísia da Costa Implantação e Partido Formal Localizada no Condomínio Golf Village, na cidade de Carapicuíba São Paulo, a casa está implantada em um terreno extremamente íngreme e com densa cobertura vegetal. Estes dois condicionantes pareceram fundamentais para a implantação da edificação, assim como a valorização das visuais. (figura 1) Figura 1: Implantação, Casa Maia (2014), Yuri Vital, O partido compacto foi a solução compositiva adotada nesta residência - um cubo encravado na topografia íngreme sofre subtrações que geram balanços e varandas. A solução procura preservar a topografia e o terreno, parecendo flutuar" sobre o mesmo. (figura 2) Figura 2: Configuração formal, Casa Maia (2014), Yuri Vital

O esquema estrutural faz parte da composição da casa Maia.

As duas vigas que partem da cobertura nível mais alto do terreno parecem sustentar todo o conjunto (figura 3).

Longitudinalmente, a modulação principal originou o ambiente integrado do setor social da casa e a compartimentação dos

A subdivisão deste módulo permitiu organizar a circulação e os elementos irregulares da planta, como os banheiros e a varanda

2 O esquema estrutural faz parte da composição da casa Maia. Totalmente aparente, a estrutura metálica na cor preta proporciona um contraste com o meio natural. As duas vigas que partem da cobertura nível mais alto do terreno parecem sustentar todo o conjunto (figura 3). A grelha que rege a organização estrutural também ajuda a modular os espaços internos. Longitudinalmente, a modulação principal originou o ambiente integrado do setor social da casa e a compartimentação dos dormitórios e dos ambientes do setor de serviços. A subdivisão deste módulo permitiu organizar a circulação e os elementos irregulares da planta, como os banheiros e a varanda integrada, por exemplo. Transversalmente, a grelha possui outra modulação que possibilitou a divisão dos dormitórios. Neste caso, os meio módulos organizaram a circulação interna dos ambientes e a circulação externa da casa. (figura 4) Figura 3: Esquema estrutural, Casa Maia (2014), Yuri Vital Figura 4: Princípio Organizador, Casa Maia (2014), Yuri Vital

Configuração funcional O acesso à residência Maia é feito pela cota mais alta. O pedestre é conduzido pela cobertura até uma escada que leva a um hall aberto que antecede a entrada da casa.

3 Configuração funcional O acesso à residência Maia é feito pela cota mais alta. O pedestre é conduzido pela cobertura até uma escada que leva a um hall aberto que antecede a entrada da casa. Nesse patamar, há uma conexão com a área de estacionamento. A partir daí, o programa está organizado em meios níveis. Uma área social composta de cozinha, sala de estar e sala de jantar estão neste nível de chegada. Ela funciona como um enorme patamar de uma escada centralizada no conjunto. Ao subir meio nível, se alcança a grande varanda que serve de mirante para a paisagem que se descortina a frente. Ao descer, chega-se ao setor íntimo e, descendo mais um lance, tem-se uma área de convívio que se liga à piscina. O setor de serviços fica separado do conjunto na parte enterrada da composição. (figura 5) Figura 5: Configuração funcional, Casa Maia (2014), Yuri Vital As circulações na casa Maia, são essencialmente de dois tipos: espacializada e sugerida, as duas decorrentes do modelo de organização dos setores. A primeira é materializada pela escada, que, devido sua posição estratégica, no centro da edificação, atende de maneira compacta toda a casa, diminuindo os deslocamentos. A segunda acontece sempre pelo setor social, o qual é necessário atravessar para se chegar ao setor de serviços e a própria escada. (figura 6) A fluidez com a qual se circula pela edificação é consequência não só da boa localização das circulações, mas pelo agrupamento dos elementos irregulares de composição. A cozinha, no setor social é deslocada para a preferia do volume, bem como o próprio setor de serviços. Já os banheiros que atendem o setor íntimo, formam um núcleo ao redor da escada. Assim, a planta fica liberada para sofrer a compartimentação necessária para a locação dos dormitórios. (figura 7)

4 Setor íntimo Setor Social Setor de serviço Elementos irregulares Figura 6: Setorização, Casa Maia (2014), Yuri Vital Acessos Circulação principal e centralizada Figura 7: Circulação, Casa Maia (2014), Yuri Vital Circulação secundária Hall

Espacialidade A casa Maia é acessada pela cota mais alta do terreno e, consequentemente, pela cobertura da residência.

Para chegar ao hall, que antecede a zona social, é necessário descer uma um pequeno lance de escada que faz a interligação

br Ao adentrar na residência, o usuário chega diretamente na sala de estar, jantar e cozinha.

multidirecionais. (figura 9) 1 2 1 2 Figura 9: Espacialidade, Casa Maia (2014), Yuri Vital, http://www.versa.arq.

Este ambiente, por ser estreito e enclausurado, dá sensação de compressão convidando à introspecção, e préanunciando o setor

5 Espacialidade A casa Maia é acessada pela cota mais alta do terreno e, consequentemente, pela cobertura da residência. Neste local, a percepção é de amplitude e o usuário é convidado a contemplar as visuais do entorno. Para chegar ao hall, que antecede a zona social, é necessário descer uma um pequeno lance de escada que faz a interligação com o estacionamento. (figura 8) Figura 8: Espacialidade, Casa Maia (2014), Yuri Vital, Ao adentrar na residência, o usuário chega diretamente na sala de estar, jantar e cozinha. Um grande ambiente integrado, com inúmeras aberturas em todos os planos verticais, o que provoca relações abertas e tensões multidirecionais. (figura 9) Figura 9: Espacialidade, Casa Maia (2014), Yuri Vital, No centro deste ambiente, está uma escada que leva à varanda, no nível superior, ou aos dormitórios, no andar abaixo. Este ambiente, por ser estreito e enclausurado, dá sensação de compressão convidando à introspecção, e préanunciando o setor íntimo. Nos dormitórios, a sensação é de dilatação, promovida pelo plano de vidro de piso a teto que conecta o ambiente interno à paisagem. Este plano é o ponto focal do ambiente, onde há uma tensão unidirecional. (figura 10)

Figura 10: Espacialidade, Casa Maia (2014), Yuri Vital Como dito

extremidades, que permite novamente que o usuário sinta o contraste:

6 Figura 10: Espacialidade, Casa Maia (2014), Yuri Vital Como dito anteriormente, descendo a mesma escada, chega-se ao terceiro e último pavimento. Este abriga uma segunda área de estar, envidraçada somente em uma das extremidades, que permite novamente que o usuário sinta o contraste: compressão dilatação. A visual é conduzida ao mesmo ponto das demais, com o adendo do deck da piscina. (figura 11) Figura 11: Espacialidade, Casa Maia (2014), Yuri Vital

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