CÉSAR PEIXOTO O MAESTRO DE BARCELOS ESPECIAL O QUE DIZEM OS CAPITÃES SOBRE RONALDO CR7 POR TI. PELO JOGADOR. PELO FUTEBOL. N.

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1 REVISTA OFICIAL DO SINDICATO DOS JOGADORES PROFISSIONAIS DE FUTEBOL. EDIÇÃO BIMESTRAL. NOVEMBRO/DEZEMBRO ,25. Nº54 POR TI. PELO JOGADOR. PELO FUTEBOL. CÉSAR PEIXOTO O MAESTRO DE BARCELOS ESPECIAL O QUE DIZEM OS CAPITÃES SOBRE RONALDO CR7 01

2 Perspetivas para 2014 EDITORIAL No ano que terminou, o SJPF empenhou-se em desenvolver uma atividade séria, particularmente útil aos jogadores de futebol e, concomitantemente, ao futebol em geral. Joaquim Evangelista Presidente da Direção Inscrição Inscrição ASSESSORIA JURÍDICA E FISCAL. FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. PROTEÇÃO SOCIAL E SEGUROS. DEFESA DA SAÚDE. FUNDO DE GARANTIA SALARIAL. FUNDO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL. ESTÁGIO DO JOGADOR. FOOTBALL JOBS (PORTAL DO EMPREGO). FUTEBOL FEMININO. FUTSAL. ACORDOS E BENEFÍCIOS 20,00 I LIGA 120,00 20,00 II LIGA 100,00 10,00 Competições Profissionais Competições não Profissionais Campeonato Nacional de Seniores Anuidade Anuidade 50,00 02 Quer no plano nacional, quer no internacional, o SJPF assegurou apoio incondicional a todos os que dele necessitaram e fizemo-lo em várias vertentes: humana, jurídica e económica. Paralelamente, atuámos junto dos nossos parceiros institucionais com toda a lealdade e, sobretudo, sentido de responsabilidade. Seria fácil cavalgar a onda do incumprimento salarial mas preferimos e conseguimos, na generalidade dos casos, soluções consensuais. O início do novo ano obriga-nos a perspetivar o futuro, ou seja, é um momento de balanço mas também de compromisso. O SJPF destaca, entre outros, os temas que devem merecem especial atenção. No plano económico-financeiro é urgente introduzir medidas que promovam o saneamento do futebol português, garantam mais segurança, mais transparência e mais justiça: - O processo de transformação de clubes e SAD, o recurso a processos de insolvência, ao PER (Plano Especial de Revitalização) ou ao SIREVE (Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial) exigem total transparência e controlo para evitar, entre outros, que se defraude as expectativas de terceiros, nomeadamente dos jogadores; - A propriedade de jogadores por entidades terceiras (multipropriedade) deve merecer regulamentação adequada, relevando a fixação de limites e a de um período de transição; - O licenciamento de clubes no futebol profissional deve ser sinónimo de maior garantia e rigor. No futebol não profissional, onde ainda não existe um regime de licenciamento, deve ser promovido um regime adequado às exigências da respetiva competição. No plano desportivo exige-se um modelo de desenvolvimento para o futebol português: - A introdução das equipas B deve ter consequências, permitindo o aparecimento de mais jovens e a sua transição para as equipas principais; - A defesa do jogador português deve ser promovida e apoiada, descriminando-se positivamente quem faz uma efetiva aposta; - A compensação pela formação e o mecanismo de solidariedade devem assentar na realidade dos clubes, objetivamente acreditada; - A formação dos jogadores, treinadores, árbitros e dirigentes deve merecer uma especial atenção, garantindo-se desta forma a qualificação dos nossos agentes desportivos; - O agenciamento e as transferências devem merecer uma reforma interna, de modo a que exista mais transparência e o dinheiro gerado seja reinvestido nos clubes. No que ao incumprimento salarial diz respeito (que enquanto subsistir a todos deverá envergonhar, em especial aqueles que a podendo erradicar, o permitem), está na hora de os clubes/sad serem rigorosos não podendo continuar a prometer o que não podem cumprir. Aliás, é obrigação dos clubes/ SAD cumpridores exigir igualdade de tratamento impedindo os incumpridores de ocupar na estrutura desportiva uma posição que não é legítima. Nesta matéria, também o SJPF tudo vai fazer para erradicar os acordos (manifestamente ilegais) que são permitidos nesta matéria. Na verdade os clubes devedores, aproveitando-se de uma posição de completa fragilidade e vulnerabilidade do jogador, diferem no tempo o pagamento as suas obrigações e dessa forma, injusta, continuam a competir com os demais que as horaram no devido tempo. 03 César Peixoto e Gil vicente Uma entrevista que revela a grandeza do jogador e amigo. Um clube que teima, pelo trabalho e pela coragem, em estar entre os grandes. Parabéns. Alfredo Sampaio Há pequenos gestos que fazem toda a diferença. Alfredão tem um coração grande. Morte de Alex Marques Importa refletir urgentemente sobre a sinistralidade no futebol. A vida humana está acima do futebol. Fátima e Ribeirão A irresponsabilidade dos dirigentes e a sua indiferença atinge sempre os mesmos: os jogadores. É esta gente que deve ser banida do futebol.

3 sumário RETROSPETIVA 2013 EM REVISTA P CRISTIANO RONALDO ESPECIAL P CRISTIANA GARCIA FUTEBOL FEMININO P RICARDINHO FUTSAL P BERNARDO SILVA & TOZÉ ESPECIAL RONALDO P EDITORIAL 06 ZOOM: FUTEBOL PORTUGUÊS DE LUTO 08 ZOOM: SALÁRIOS EM ATRASO: SJPF AUXILIA JOGADORES DO FÁTIMA 10 RETROSPETIVA: 2013 EM REVISTA 24 NOTÍCIAS 26 TEMA DE CAPA: GRANDE ENTREVISTA A CÉSAR PEIXOTO (GIL VICENTE) 36 PRÉMIOS: WILLIAM CARVALHO E FREDY MONTERO (SPORTING), RAFAEL LOPES (PENAFIEL), RAMBÉ (FARENSE), MIKE (SANTA CLARA) E BERNARDO SILVA E IVAN CAVALEIRO (BENFICA B) 43 ONZE TOQUES: BRUNO MIGUEL (ESTORIL) 44 ESTUDO SJPF: UTILIZAÇÃO DE JOGADORES PORTUGUESES E ESTRANGEIROS NA I E II LIGAS 46 O CAPITÃO: MARINHO (ACADÉMICA) 48 ESTUDOS VS PROFISSÃO: MIKE (SANTA CLARA) 50 JOVENS TALENTOS: BERNARDO SILVA (BENFICA B) E TOZÉ (FC PORTO B) 52 PORTUGAL LÁ FORA: DAVID SILVA (KILMARNOCK, ESCÓCIA) 54 ÚLTIMO REMATE: FERNANDO AGUIAR (PEDROUÇOS) 56 ÁREA TÉCNICA: PEDRO MIGUEL (FEIRENSE) 58 APITO: ARTUR SOARES DIAS 60 ESPECIAL RONALDO 67 OPINIÃO: JOSÉ NETO 68 FIFA FIFPRO WORLD XI 72 FIFPRO WHO S WHO: ALFREDO SAMPAIO (SAFERJ) 74 GABINETE JURÍDICO 76 FUTEBOL FEMININO: CRISTIANA GARCIA (A-DOS-FRANCOS) 78 FUTSAL: RICARDINHO (INTER MOVISTAR) 80 OPINIÃO: GUSTAVO PIRES 81 CLIPPING 82 GLÓRIAS: MATATEU 84 LAZER: RELÓGIOS, CARROS E LIVROS 87 OPINIÃO: MANUEL SÉRGIO 88 O MEU ESTÁDIO: BARREIROS (MARÍTIMO) 89 REGRESSO À INFÂNCIA: TÓ FERREIRA 90 MEMÓRIA: SPORTING 16 APOEL 1 (1963). TEMA DE CAPA CÉSAr peixoto Edição e propriedade SJPF, Rua Nova do Almada, nº 11 3º Drt., Lisboa sjpf@sjpf.pt T: f: Diretor Joaquim Evangelista Diretor adjunto Vitor Crisóstomo Redação Gabinete de Comunicação Paginação Gabinete de Comunicação Fotografia ASF, Bruno Teixeira, Lusa, Miguel Zambujo, Stephane Saint Raymond Colaboradores Gustavo Pires, João Leal Amado, João Lobão, José Neto, Manuel Sérgio e Nelson Nunes Impressão Locape Tiragem 2500 Exemplares Dep. Legal /07 REGISTO ECR nº entrevista exclusiva com a grande referência da equipa do Gil Vicente P.26 membro 04 05

4 ZOOM Futebol português (novamente) de luto O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), através de João Lucas, delegado do Sindicato da Zona Norte, esteve presente em Belinho, Esposende, no funeral de Alex Marques, jogador de 20 anos do Tourizense que faleceu a 17 de novembro. Há demasiadas mortes no futebol português, é necessário refletir sobre as causas que vitimam os futebolistas e se tudo está a ser feito para evitá-las. FPF, LPFP, SJPF, ANTF, APAF e AMED têm de unir esforços nesta área, afirmou Joaquim Evangelista. Alex Marques perdeu a vida devido a uma paragem cardiorrespiratória, aos sete minutos do encontro entre Tourizense e Carapinheirense, a contar para o Campeonato Nacional de Seniores

5 ZOOM AUXÍLIO AOS JOGADORES DO FÁTIMA Eram 20 os jogadores do Centro Desportivo de Fátima que se deslocaram às instalações do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol para reunir com Joaquim Evangelista, presidente do SJPF, e expor detalhes da situação dramática que estão a viver no clube. Infelizmente esta situação não é nova no futebol, observou Evangelista, acrescentando: Começa a ser demasiadamente recorrente e quem é afetado é sempre o mesmo protagonista: o jogador de futebol. Houve um investidor brasileiro que ficou com 90 por cento do capital e o restante ficaria na posse do clube. O investidor não trouxe o capital a que se tinha proposto e, de novo, a culpa morre solteira. Jorge Neves, capitão do Fátima, admite que o plantel não queria estar nesta situação. Queremos apelar à sensibilidade de todos, porque queremos jogar, explicou. Recorde- -se que os jogadores do CD Fátima já tinham sido auxiliados pelo Sindicato, com a ajuda da Federação Portuguesa de Futebol, através da ativação do Fundo de Garantia Salarial

6 sjpf em revista 10 11

7 JANEIRO NUNO ALVES RECEBE FEVEREIRO PENSÃO VITALÍCIA MIGUEL ROSA ELEITO O MELHOR JOGADOR PEDRO MOREIRA DISTINGUIDO PELO SINDICATO SJPF VISITOU PLANTEL DO SP. ESPINHO ESTUDO SJPF UTILIZAÇÃO DE JOGADORES NA I E II LIGAS Na sede do Sindicato, várias personalidades do futebol português analisaram publicamente o estudo do SJPF. Os jogadores estrangeiros continuam em maioria na I Liga e os portugueses na II Liga. JOGADORES N.50 JACKSON MARTINEZ MELHOR JOGADOR FUTEBOL FEMININO SJPF VISITA 1 o DEZEMBRO O Sindicato, cumprindo o prometido, visitou todos os clubes do campeonato nacional. José Carlos e Carla Couto percorreram o País apresentando o projeto do SJPF para o futebol feminino. FIFA FIFPro Awards JOSUÉ MELHOR JOGADOR JOVEM RONALDO NO ONZE IDEAL DAVID SIMÃO MELHOR JOGADOR JOVEM NAVAL SJPF REÚNE COM JOGADORES SJPF AO LADO DE TIQUINHO MIGUEL ROSA GALARDOADO SINDICATO COMEMORA 41 ANOS SJPF PROMOVE ACORDO BELENENSES E JOSÉ PEDRO MATIC MELHOR JOGADOR Devido ao incumprimento salarial, o plantel da Naval recorreu aos serviços do SJPF. O Fundo de Garantia Salarial foi acionado para ajudar os casos mais dramáticos

8 MARÇO ABRIL Pré-aviso de greve no Olhanense Pré-aviso de greve na Naval SJPF reuniu com FPF, SJPF reuniu com plantel do Freamunde Plantel da Naval não treinou Dani galardoado pelo SJPF Tiago Ilori distinguido Liga e Naval SJPF AO LADO DE FÁBIO FARIA Fábio Faria escolheu a sede do SJPF para anunciar publicamente que abandonava a carreira por causa de um problema de saúde. O Sindicato esteve sempre ao lado do ex-jogador de Benfica e Rio Ave, entre outros. Salários em atraso no Freamunde INSTITUCIONAL EVANGELISTA toma posse no CND Congresso EM LISBOA FIFPro LEGAL NETwork A FIFPro (Federação Internacional de Futebolistas Profissionais) organizou em Lisboa o congresso subordinado ao tema A Insolvência no Futebol e o Papel do Jogador. sindicato e apaf Classes em sintonia EM CAMPO DELEGADOS VISITAM PLANTÉIS ELEIÇÕES NO SJPF ÓRGÃOS SOCIAIS ELEITOS Procurando representar todo o universo do futebol português, a equipa do Sindicato eleita para o quadriénio 2013/17 está unida na defesa dos jogadores e do futebol. sjpf lança prémio para o futebol feminino Joana Marchão e Inês Cruz (ambas do Ouriense) receberam de Carla Couto e José Carlos os prémios do Sindicato de melhores jogadoras de março e abril respetivamente. JOGADORES N.51 CASO MAX Sindicato Auxiliou atleta 14 15

9 MAIO JUNHO FIFPro Nova sede inaugurada Ferreirense SJPF apoia o futebol feminino Jogadores (SJPF), treinadores (ANTF) e árbitros (APAF) reuniram no Porto para abordar os temas que afligem o futebol português e preconizar soluções, em especial, para os mais carenciados. Paulo Sérgio Jogador avisa quem emigra Na sequência dos problemas que teve no AEL Limassol, de Chipre, e do apoio solicitado ao Sindicato, Paulo Sérgio alertou os colegas de profissão para a necessidade de se informarem antes de assinarem contrato com um clube estrangeiro. Leiria Declarada insolvência da SaD NAVAL FORA DA II LIGA Futebol Associacões de classe unidas Naval fora da II Liga Targino rescinde com o Olhanense por incumprimento SJPF na Assembleia da República SJPF EM CAMPO GD RIBEIRÃO salarial SJPF reúne com a Liga para debater reformulação dos quadros competitivos apresentação 11 O Estágio do Jogador A propósito do regime fiscal específico das sociedades desportivas, o SJPF foi ouvido na Assembleia da República. Mais uma vez o SJPF organizou o Estágio para jogadores desempregados. Uma iniciativa que é um sucesso e já um clássico das pré-épocas. Salários em atraso no Santa Clara FC PORTO sagra-se tricampeão Jogadores da Naval pararam um minuto SJPF EM CAMPO ACADÉMICA Bafodé queixa-se de salários em atrasos 16 17

10 JULHO AGOSTO TORNEIO FIFPRO SJPF PARTICIPA NA NONA EDIÇÃO TORNEIO FIFPRO Portugal vence prémio Fair-Play 11 0 estágio caras sonantes JOGADORES N.52 Alguns dos jogadores que integraram o Estágio do Jogador (zonas Norte e Sul) foram representar as cores do SJPF no Torneio FIFPro. Além do sexto lugar na tabela classificativa foram considerada a equipa mais disciplinada e ganharam o prémio Fair-Play. Miguel Garcia e Edgar Marcelino foram dois dos jogadores que participaram no 11.º Estágio do Jogador. Ambos os atletas conseguiram arranjar clube para a presente época. encontro SJPF recebeu Liga Guineense PARCERIA SJPF / CAMBRIGDE SCHOOL Estágio do Jogador arrancou no Jamor a 5 de julho a 8 em Vila Nova de Gaia SJPF e liga renovam PROTOCOLO Hugo Leal diz adeus aos relvados SJPF visitou Fundação D. Laura Santos 11 0 estágio ação de formação 11 0 estágio 55% dos jogadores arranjaram clube O SJPF, através do seu departamento de comunicação, proporcionou aos atletas do Estágio do Jogador uma ação de formação subordinada ao tema A importância das redes sociais na gestão da carreira do futebolista. 11 o Estágio 11 0 estágio Trabalhos arrancaram no Jamor A foto da praxe no jamor 18 19

11 SETEMBRO OUTUBRO Piat nomeado presidente da FIFPro SJPF e G-Form assinam protocolo inovador JOGADORES N.52 William Carvalho MELHOR JOGADOR JOVEM O Sindicato voltou a premiar o desempenho dos atletas. William Carvalho, do Sporting, entrou no campeonato em grande forma e foi distinguido pelo SJPF. Ivan Cavaleiro em destaque Montero galardoado reclamação de créditos à naval TAD em diário da república à naval seleção nacional apoio na campanha para o mundial 2014 Carta aberta a Joseph Blatter SJPF presente na assembleia- -geral da FPF Mike recebe prémio de Melhor Jovem da Liga2 Bernardo Silva em forma Olhanense Reclamação de créditos Parceria Sindicato e ISMAI fifa Fifpro onze ideal Os jogadores dos clubes profissionais da I e II Ligas votaram (na foto, Custódio, do SC Braga) para o melhor onze do ano. Rafael Lopes melhor jogador jovem Fábio Faria projeto solidariedade do SJPF Protocolo entre SJPF e ISMAI facilita a integração de Fábio Faria no ensino superior. Além disso, o ex-jogador do Benfica e Rio Ave foi nomeado embaixador pelo sindicato para o projeto Solidariedade

12 NOVEMBRO DEZEMBRO recondução Joaquim Evangelista na Câmara de resolução de litigios da fifa RAMBÉ melhor jogador Rambé, do Farense, foi distinguido pelo SJPF e pela Liga como o Melhor Jogador de Novembro da II Liga. Caneleiras SJPF já andam em campo Plantel do Fátima toma posição após reunião no SJPF Os jogadores do Fátima reuniram na sede do SJPF e denunciaram publicamente a dificil situação que atravessam devido aos salários em atraso. Alfredo Sampaio SINDICATO BRASILEIRO VISITA HOMÓLOGO PORTUGUÊS José Pereira reeleito vice- -presidente da Associação Europeia de Treinadores MORTE de ALEX MARQUES Portugal apurado para o Mundial de 2014 Fátima SJPF ajuda plantel Constitucional chumba Tribunal Arbitral do Desporto Perivaldo agradece apoio do SJPF SJPF e sindicato brasileiro do Rio de Janeiro trabalharam em conjunto para permitir o regresso de Perivaldo, ex-internacional canarinho, ao Brasil. O Sindicato foi chamado a auxiliar os jogadores do Fátima. O plantel, sem receber há vários meses - muitos jogadores sem auferir qualquer vencimento desde o início da temporada -, ficou esclarecido sobre os seus direitos e foi ajudado pelo Fundo de Garantia Salarial. SJPF em espanha na inauguração da sede da AFE profissionalização NOVE ÁRBITROS EM PORTUGAL congresso Inclusão pelo desporto 22 23

13 NOTÍCIAS Caneleiras em campo PERIVALDO AGRADECE APOIO Foi na sede do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol que Perivaldo, exinternacional brasileiro, agradeceu a ajuda de todos os portugueses envolvidos na resolução do seu caso. O ex-atleta estava em Portugal há 24 anos. Presente no evento, Alfredo Sampaio, dirigente do sindicato brasileiro, deixou claro que apesar de ser um caso triste, estamos felizes por prestar este apoio ao Perivaldo e agradecemos também à prestabilidade do SJPF. Não podíamos virar as costas ao jogador, referiu o presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol do Rio de Janeiro. O Perivaldo pode vir trabalhar connosco no Sindicato, onde estão 12 ex-jogadores. Além disso, um clube da III Divisão brasileira também lhe oferece o cargo de treinador, garantiu. Perivaldo não esquece o que o fez cair na miséria. Quando cheguei a Portugal estava muito bem financeiramente. Os amigos de quem mais gostava atraiçoaram-me, porque nós somos bonitos quando o bolso está cheio, confessa. Gosto imensamente de Lisboa, afirmou ainda. Os delegados do Sindicato têm andado a calcorrear o País, entregando as caneleiras G-Form aos associados do SJPF. Fernando Alexandre e Diogo Valente (na foto), da Académica de Coimbra, são dois exemplos de jogadores que já receberam as caneleiras. Mas não são os únicos. Quem também já recebeu a proteção foram os atletas do Sporting B, que têm treinado com as G-Form e têm estado satisfeitos com o equipamento revolucionário. Ricardo Esgaio, Betinho, Tobias Figueiredo, Luís Ribeiro e Nuno Reis foram alguns dos atletas que se mostraram muito agradados com a oferta do SJPF. Tondela, Arouca e Marítimo e Gil Vicente foram outras das equipas que já testaram as proteções. Recorde-se que as caneleiras G-Form são produto único no Mundo com tecnologia RPT, cujas moléculas tornam o material suave numa proteção dura e firme quando surge um embate em campo. O acesso dos sócios do SJPF a estas caneleiras resulta da parceria celebrada no mês passado entre o Sindicato e a G-Form. VISITA DE ALFREDO SAMPAIO Alfredo Sampaio, presidente do Sindicato dos Jogadores de Futebol do Rio de Janeiro, visitou o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, de maneira a reforçar os laços institucionais entre os dois órgãos. Recebido por Joaquim Evangelista, presidente do SJPF, e João Nogueira da Rocha, presidente da assembleia-geral do SJPF, Alfredo Sampaio fez-se acompanhar por Josimar Ferreira, diretor do sindicato brasileiro. Esta visita serve para colocar o sindicato brasileiro à disposição do sindicato português, referiu Alfredo Sampaio, os laços já existem mas podem ser reforçados, acrescentou. O objetivo principal foi resolver o caso Perivaldo, mas viemos também para estar juntos e debater os assuntos. Joaquim Evangelista sublinhou que gostava de destacar a relação especial com os brasileiros e a sintonia nas posições na defesa dos jogadores. Considerando que Portugal é país de acolhimento de jogadores brasileiros, esta relação entre sindicatos merece especial atenção, concluiu

14 TEMA DE CAPA CÉSAR PEIXOTO Sei que não sou um jogador consensual Dono de um palmarés invejável campeão nacional, da Europa e do Mundo de clubes, entre outros títulos César Peixoto é, aos 33 anos, a grande figura do Gil Vicente, uma das surpresas do campeonato. Nesta entrevista faz uma retrospetiva da sua brilhante carreira e relembra a forma como foi empurrado do FC Porto, como bateu o pé ao médico que operou Mantorras, como decidiu sair do Benfica por não querer jogar a defesa esquerdo e a sua, sempre difícil, relação com os adeptos

15 TEMA DE CAPA Saí do Benfica por não querer jogar a defesa esquerdo A que se deve a boa época do Gil Vicente até ao momento? Deve-se, sobretudo, ao espírito de grupo que existe. Temos um grupo jovem com muita vontade e valor e deve-se ainda à qualidade de trabalho da nova equipa técnica. O que é que mudou da última temporada para a atual? Houve uma renovação do plantel entraram 17 atletas e uma nova equipa técnica no que resultou no início de um novo ciclo. Penso também que mudou a mentalidade que passa agora pelo objetivo de ganhar, de querer mais e melhor e não apenas de tentar o mínimo. Tendo em conta a sua carreira, sendo um jogador habituado a ganhar, foi importante para criar esta nova mentalidade? Sim, modéstia a parte. Habituei-me a ganhar e detesto perder. Sou dos maiores impulsionadores no hábito dessa nova mentalidade. Os seus companheiros veem-no como um líder? Não sei, sou o mais velho, sinto que sou respeitado e dão-me valor pelo meu passado, pelo meu presente e do que posso representar para a equipa. Tento passar toda a minha experiência e ajudar no que puder os meus companheiros. É um dos capitães do Gil Vicente. Quais devem ser as características de um bom capitão? Um capitão não tem que impor nada. Deve sobressair e ser respeitado pelo que é, pelo que demonstra, pelo que trabalha e não pelos gritos, berros ou pelo estatuto que possa ter. Tento ser amigo, dar um conselho aqui ou ali. Dar o exemplo e que os outros jogadores olhem para o capitão e vejam que é um exemplo a seguir. Revê-se nalgum capitão com o qual tenha jogado? O Jorge Costa. Foi meu colega no FC Porto e um capitão, a todos os níveis, exemplar. Por que razão assinou pelo Gil Vicente quando saiu do Benfica? Na altura tive bons convites do estrangeiro Turquia, Arábia, Chipre mas a minha mulher estava grávida e não era uma boa altura para emigrar. Entretanto surgiram outras situações, entre as quais o convite do Gil Vicente. O clube estava bem classificado, era perto da casa dos meus pais, dos meus amigos, era uma espécie de regresso a casa. À partida seria para ficar três meses no Gil e sair no final da época mas ainda aqui estou. Sou muito bem tratado, apoiado e sou muito feliz no Gil Vicente. Voltando ao início da sua carreira profissional, como é que surgiu a mudança dos Caçadores da Taipas (III Divisão) para o Belenenses (I Liga)? É uma história curiosa, o primeiro clube que apareceu para eu vir jogar para a I Liga foi o Gil Vicente. Inclusivamente fui a uma reunião no antigo estádio, com o antigo presidente. Ele ofereceu-me contrato, o treinador Luís Campos ligou-me a dizer-me que se eu assinasse nessa semana e como o Gil iria jogar ao Estádio da Luz eu seria titular. Entretanto, apareceu o Belenenses, voltei a reunir com Gil Vicente e disse-lhes que tinha uma oferta superior. O então presidente do Gil achou que o que me estava a oferecer era o suficiente e não acreditou que a proposta do Belenenses era superior. Eu não revelei o nome do clube, disse apenas que era um clube da I liga que me dava mais dinheiro mas o Gil Vicente não acreditou. No dia seguinte fui para Lisboa com o presidente e o vice-presidente dos Caçadores das Taipas para assinar pelo Belenenses. Entretanto, a rádio noticiou que eu estava a caminho de Lisboa para assinar pelo Belenenses e o presidente do Gil ligou-me a oferecer o dobro da proposta do Belenenses. Mas eu já tinha dado a minha palavra ao Belenenses e não voltei atrás. Não fez um desvio na autoestrada e voltou para trás? Não, o presidente do Taipas ainda me disse: `Ó César também dão mais dinheiro ao Taipas, tens a certeza?. Mantive-me irredutível. Desde então parece que já tinha o Gil como destino traçado. Depois do Belenenses e apenas dois anos depois dos Caçadores das Taipas, ingressou no FC Porto. Um salto enorme Foi uma ascensão muito rápida. Eu estava na III Divisão e via os jogadores do FC Porto pela televisão e achava quem me dera estar ali ao pé deles. Passado tão pouco tempo estava mesmo. Tinha ido para o Belenenses, longe de casa... foi um 28 29

16 TEMA DE CAPA período difícil. Estava sozinho e lembro-me que na primeira semana chorava quase todos os dias. Os primeiros três meses não foram fáceis. Não jogava e disse várias vezes ao malogrado José António (capitão e figura do Belenenses) que queria sair para jogar. Ele disse-me para ter calma e passado algum tempo comecei a jogar, fixei-me a titular e fiz um bom resto de temporada. Foi então que apareceu o FC Porto. Como reagiu quando soube do interesse do FC Porto? Fiquei muito feliz. A verdade é que no final dessa época tive muitos convites, de clubes nacionais e internacionais. Só que apareceu o FC Porto, eu queria regressar ao Norte não pensei duas vezes. É do FC Porto desde pequeno? Não, sinceramente agora já não tenho clube mas o clube de que mais gostava quando era pequeno era o Sporting. Chegou a ter convites do Sporting não foi? Sim. Quando estava no FC Porto falou-se nessa hipótese. Encontrei o Carlos Freitas no Sp. Braga e ele disse-me que quando estava no Sporting tentou várias vezes contratar-me mas não foi possível. Também quando fui do Braga para o Benfica houve essa hipótese mas nunca se concretizou. Esteve cinco épocas no FC Porto e em duas delas foi emprestado. Porquê? Na primeira vez estive três meses no V. Guimarães e foi um ano atribulado. O FC Porto teve três treinadores (Del Neri, Victor Fernandez e o José Couceiro). Fui emprestado com o Fernandez após termos tido um pequeno conflito e decidi sair. Entretanto tive azar porque na semana que saí para o Guimarães, o Fernandez abandonou o FC Porto e entrou o Couceiro que contava comigo. Passados esses três meses regressei ao FC Porto e já era o Co Adriaanse o treinador. No segundo empréstimo foi quando me lesionei. Já com o Co Adriaanse, fomos campeões na primeira época, joguei sempre e no último jogo da primeira volta da segunda época lesionei-me novamente no joelho e passei o resto da época lesionado. O FC Porto disse-me então que não contava comigo e fui para Espanha, para o Espanhol, onde também não consegui jogar devido a lesão. Fiz apenas vinte minutos num jogo particular. Estive cerca de um ano e oito meses sem conseguir jogar. Foi o pior momento da sua carreira? Sim, inclusivamente em Espanha, o médico Ramon Cugat dava-me como acabado para o futebol. Rescindi contrato com o Espanhol por causa disso. Ele dizia que eu tinha que ir para uma clínica na Suíça, rebentar e reconstruir o joelho e mesmo assim não sabia se eu voltaria a jogar. Irritei-me com ele, lembrei-me do Mantorras, discutimos e decidi vir embora. Fiz mais uma operação e passado mês e meio estava a jogar novamente e até hoje não tive mais problemas. E voltou para Portugal para representar o Sporting de Braga. Uma aposta ganha? Completamente. O Jorge Costa, que tinha sido meu colega no FC Porto, era o treinador e no início fui para o clube, digamos, assim por favor. Não assinei logo contrato. Fui operado, paguei a operação do meu bolso, e não quis voltar ao FC Porto para recuperar porque estava extremamente chateado com a uma forma como tinha sido saído. Dispensaram-me quando estava lesionado. Na altura o Jorge Mendes, o meu empresário, tinha boas relações com o Braga e falou com eles e o Jorge Costa, como me conhecia, aceitou que treinasse até ao final da época. Recuperei-me, o Braga ficou esclarecido sobre a minha condição física e quis que eu ficasse no clube. Agradeci e fiquei dois anos e meio em Braga. Meio ano por favor e dois anos de contrato. Gostei muito de jogar no Sporting de Braga e foi no Braga que cheguei a internacional AA por Portugal. Depois dá-se a transferência para o Benfica. Aos 29 anos consegui ir para o Benfica. Para mim, depois da travessia de quase dois anos e do modo como sai do FC Porto, foi um triunfo importante. Voltei a ganhar mais troféus e sagrei-me novamente campeão nacional. É verdade que saiu do Benfica por não querer jogar a defesa esquerdo? Sim, é um bocado caricato mas é verdade. Já tinha jogado cinco anos num clube grande o FC Porto, tinha ganho títulos, estava no Benfica há dois anos, tinha voltado a ser campeão e queria começar a jogar numa posição onde sentisse o maior prazer em jogar. Queria retirar mais prazer da minha profissão. Na época em que decidi sair do Benfica, o Jesus teve uma conversa comigo e disse-me que naquela época apostava em mim só para defesa esquerdo. Eu disse que não aceitava e decidi sair. Se me perguntar se estou não arrependido da minha Um bom balneário sustenta um dia menos bom e o contrário pode não acontecer 30 31

17 TEMA DE CAPA Por a minha vida privada ser mais exposta que o normal sou um jogador alvo de mais críticas decisão, não sei, neste momento estou feliz e sintome bem no Gil. Tenho o que procurava quando saí do Benfica. Manteve uma relação de amor/ ódio com os adeptos do Benfica. Tem essa noção? Sim, perfeitamente, mas acho que não é só com os adeptos do Benfica mas sim com todos os adeptos dos clubes por onde passei. Porquê? Não sei, talvez pela minha forma de jogar, não sou consensual. E depois, não fujo à questão, devido à minha privada. Por esta ser mais exposta do que é normal torna-me num jogador alvo de mais críticas. E depois também por ter jogado no FC Porto e posteriormente ter representado o Benfica, dois rivais, e ainda por ter jogado no Guimarães e no Braga, mais dois rivais, tudo ajuda à minha relação com os adeptos. Por fim, tenho ainda fama de ser vaidoso, playboy e tudo isto faz com que eu não seja um jogador consensual. Ou seja, o FC Porto foi o único clube de onde não saiu por sua iniciativa? Foi o único onde fui empurrado para sair. Não saí do FC Porto porque quis. Saí lesionado. Na altura pedi para ter reunião com o presidente Pinto da Costa e na qual ele me disse que sozinho não me conseguia segurar. Então, eu disse tudo bem e pedi a sua palavra que me deixava sair livre para onde eu quisesse. Ele disse-me que desde que não fosse para um clube português tudo bem. Mas acabou por não ser assim. Assinei pelo Espanhol no último dia do mercado mas antes tive vários convites, mas como o FC Porto pedia dinheiro e como eu vinha de uma lesão não queriam pagar pelo meu passe. Houve uma espécie de braço de ferro e eu disse que já que não me deixavam sair para onde eu queria, não saía e ficava na equipa B até o contrato acabar e depois saía com o passe na mão. Mas depois lá o meu empresário e o FC Porto chegaram a um entendimento e assinei pelo Espanhol, numa espécie de solução de recurso. Até agora, somou apenas uma internacionalização por Portugal. Tem mágoa por não ter representado mais vezes a Seleção? Lamento mas não me considero injustiçado. Nas alturas em que eu estava mesmo bem, lesioneime sempre gravemente. O próximo passo seria naturalmente a seleção mas as lesões retiraram-me essa hipótese. Baseado na sua experiência, os jogadores dos clubes chamados grandes são beneficiados pelas arbitragens? Sim, há faltas ou pequenas faltas que se um jogador de um clube pequeno cair o árbitro não apita e se for num clube grande apita na hora. Aceita isso com naturalidade? Custa-me um bocado a aceitar até porque estava habituado a que me apitassem e agora já não o fazem e fico um bocado chateado. Os clubes portugueses deveriam apostar mais na formação? Sim, a qualidade do jogador português é inquestionável. Os melhores jogadores portugueses representam os maiores clubes europeus. Falo até pelo exemplo do Gil Vicente. Este ano a maioria dos jogadores que têm jogado são jovens e portugueses e têm demonstrado todo o seu valor e mais tarde podem significar mais-valias financeiras para o clube. Penso que é uma forma inteligente de fintar a crise. E porque é que isso não acontece com mais frequência? É um mundo complexo. Há muitos interesses e valores envolvidos. Às vezes o negócio sobrepõese ao futebol. Qual foi o melhor balneário que integrou? O dos anos do FC Porto com José Mourinho, quando ganhámos tudo. Havia uma grande camaradagem. Por exemplo, quando acabava um jogo, e sem combinar nada, olhávamos uns para os outros a perguntar: Como é que é? Onde é que vamos?, lá íamos todos para a noite, e quando reparávamos éramos 14, não apenas dois ou três

18 TEMA DE CAPA Isto sem combinarmos nada. Dávamo-nos todos muito bem. Almoçávamos, jantávamos, íamos para os jogos na galhofa com a certeza de que iríamos ganhar. Tínhamos uma grande autoconfiança. O balneário era fantástico. Se calhar o facto de termos ganho tanto ajudou a fomentar esse espírito. Um bom balneário sustenta um dia menos bom e o contrário pode não acontecer. Tem um palmarés recheado ganhou campeonatos nacionais, a Liga dos Campeões, a Taça Intercontinental, a Taça UEFA, entre outros títulos. Considerase um jogador reconhecido pelo futebol português? Sinceramente não. Pelas pessoas que andam no futebol, as pessoas diretamente ligadas ao futebol, sim mas, em termos de opinião pública, adeptos, jornalistas, acho que não. Tem a chamada má imprensa? Penso que nunca tive imprensa (risos). Nunca me condicionou, na forma de estar ou de jogar, ou vai condicionar. Sinceramente, quase que não leio jornais. Com 33 anos, se há coisa que consigo perceber é quando eu ou algum colega está bem ou faz ou não um bom jogo. Quando acaba um jogo analiso o meu desempenho, o dos meus colegas, da minha equipa e quando no dia seguinte vou ler os jornais e aquilo está tudo ao contrário, sinceramente não me dá vontade de ler. Isso acontece porquê? É por causa do que já falámos. Pelo menos em relação a mim. Há figuras públicas que caem em estado de graça e que podem cometer os maiores erros do mundo que são perdoadas enquanto há outras que ao mínimo deslize são criticadas. Eu estou nesta última parte. Com tantos títulos, o que falta na sua carreira? Em Portugal alcancei tudo, apenas tenho pena de não passado para outro patamar, no estrangeiro, mas fui sempre muito condicionado pelas lesões. Mas tenho muito orgulho na minha carreira e ainda não me dou por velho e acabado e espero jogar mais dois, três anos. É sócio do SJPF desde o tempo dos Caçadores das Taipas. O que o levou a associar-se ao Sindicato? Sim, sou sócio desde os Caçadores das Taipas e sempre pagante. Na altura os jogadores mais velhos falaram-me da importância de ser sócio. Embora nessa época os jogadores não dessem tanto valor ao facto de serem sócios do Sindicato. Hoje em dia é diferente. Os jogadores são mais reconhecidos e o Sindicato é mais respeitado. Acho que é uma estupidez que nós jogadores, onde também me incluo, às vezes sejamos egoístas. Principalmente os jogadores das equipas grandes que podiam dar mais força ao Sindicato, apoiar as suas causas e até tentar angariar mais jogadores para o SJPF. É cada vez mais importante que os jogadores adiram ao sindicato. Da minha parte, tento passar essa mensagem mas às vezes não é fácil. Há também muitos estrangeiros que dificultam esse trabalho. Penso que a maioria dos jogadores portugueses são sócios do Sindicato. Mas ainda não temos a noção da força que poderíamos ter se estivéssemos todos juntos. Alguma vez precisou dos serviços do Sindicato? Apenas uma vez e foi simples um aconselhamento jurídico. Felizmente, a nível salarial nunca tive problemas nos clubes por onde passei. Como é que tem visto a evolução do SJPF? Tem feito um grande trabalho. Noto que o SJPF está cada vez mais ativo e o seu apoio é importante para os jogadores. Os jogadores não têm a noção da força que poderiam ter se estivessem todos juntos César Peixoto D.n.: Naturalidade: Guimarães Posição: médio Clubes: V. Guimarães (formação), Caçadores das Taipas, Belenenses, FC Porto, V. Guimarães, FC Porto, Espanhol, Sp. Braga, Benfica e Gil Vicente Internacional AA por Portugal Internacional AA por Portug

19 prémios sjpf liga zon sagres melhor jogador jovem william carvalho 1. William Carvalho (Sporting) 31% 2. Diogo Viana (Gil Vicente) 23,7% 3. André Martins (Sporting) 19,1% agosto/setembro Fredy Henkyer Montero Muñoz El Avioncito Naturalidade: Campo de la Cruz, Colômbia D.N.: 26 de julho de 1987 Posição: avançado Número da camisola: 17 Clubes: Deportivo Cali (Colômbia), At. Huila (Colômbia), Deportivo Cali (Colômbia), Seattle Sounders (EUA), Millonarios (Colômbia) e Sporting Internacional AA pela Colômbia agosto/setembro 1. Fredy Montero (Sporting) 41,5% 2. William Carvalho (Sporting) 9,9% 3. Jackson Martínez (FC Porto) 7,6% FREDY MONTERO melhor jogador William Silva Carvalho Naturalidade: Luanda, Angola D.n.: 7 de abril de 1992 Posição: médio Número da camisola: 14 Clubes: Algueirão, Mira Sintra e Sporting (formação), Fátima, Cercle Brugge (Bélgica) e Sporting Internacional AA por Portugal 36 37

20 prémios sjpf liga 2 cabovisão melhor jogador jovem RAFAEL LOPES 1. Rafael Lopes (Penafiel) 24,2% 2. Tozé (FC Porto B) 23,7% 3. Filipe Melo (Moreirense) 18,3% agosto/setembro Ivan Ricardo Neves Abreu Cavaleiro Naturalidade: Vialonga D.N.: 18 de outubro de 1993 Posição: avançado Número da camisola: 90 Clubes: Vialonga, Benfica, Belenenses e Benfica (formação), Benfica B e Benfica agosto/setembro 1. Ivan Cavaleiro (Benfica B) 28,9% 2. Dyego Sousa (Portimonense) 9,3% 3. Talles (Leixões) 8,1% Rafael Guimarães Lopes Naturalidade: esposende D.n.: 28 de Julho de 1991 ivan cavaleiro Posição: avançado Número da camisola: 21 Clubes: Esposende e Varzim (formação), Varzim, V. Setúbal, Moreirense e Penafiel melhor jogador 38 39

21 prémios sjpf liga 2 cabovisão melhor jogador jovem mike 1. Mike (Santa Clara) 23,6% 2. João Cancelo (Benfica B) 22,5% 3. Bernardo Silva (Benfica B) 21,6% outubro Bernardo Mota Veiga de Carvalho e Silva Naturalidade: Lisboa D.N.: 10 de agosto de 1994 Posição: médio Número da camisola: 94 Clubes: Benfica (formação), Benfica B e Benfica outubro 1. Bernardo Silva (Benfica B) 8,4% 2. Pires (Moreirense) 8,3% 3. Rui Lima (Oliveirense) 7,3% Mickael Pereira Moura Naturalidade: Grenoble, França D.n.: 1 de outubro de 1989 BERNARDO SILVA Posição: defesa Número da camisola: 23 Clubes: Fafe (formação), Fafe e Santa Clara melhor jogador 40 41

22 prémios sjpf liga 2 cabovisão 11 toques Alguma superstição antes de entrar em campo? Benzo-me e entro com o pé direito. O central do Estoril de 31 anos benze-se antes de entrar em campo e mantém o sonho de, um dia, vir a jogar no FC Porto. Modelo preferido de bota de futebol? Nike CTS 360. Número de camisola preferido? 4. Melhor jogo ou o mais emocionante a que já assistiu? Foi o FC Porto-Benfica (2-1) da época passada. novembro Ramilton Jorge Santos do Rosário Rambé Naturalidade: São Vicente, Cabo Verde D.N.: 4 de outubro de 1989 Posição: avançado Número da camisola: 25 Clubes: Batuque (Cabo Verde), Mindelense (Cabo Verde), Macedo de Cavaleiros, Pinhalnovense, Belenenses e Farense 1. Rambé (Farense) 17,7% 2. Bernardo Silva (Benfica B) 8,3% 3. Calé (Tondela) 7,3% RAMBÉ melhor jogador Se não fosse futebolista o que é que gostaria de ser? Militar. Ídolo no futebol? Fernando Couto. Treinador que mais o marcou? Zequinha, na formação do Sanjoanense. Melhor equipa de futebol da atualidade? Real Madrid. Equipa onde gostaria de jogar? FC Porto. Qual o seu ponto forte como jogador? Atitude. Maior ambição enquanto jogador? Fazer 150 jogos na I Liga

23 ESTUDO - Época 2013/14 (1/3 do campeonato) UTILIZAÇÃO DE JOGADORES PORTUGUESES E ESTRANGEIROS À semelhança do que tem vindo a acontecer em temporadas anteriores, o SJPF volta a divulgar o seu estudo LIGA ZON SAGRES sobre a utilização de jogadores nas competições prof issionais portuguesas. Liga 2 Cabovisão A Liga Zon Sagres acolheu o mesmo número de jogadores que na época passada (224), embora haja mais sete por cento de portugueses que em 2012/2013. A aposta no jovem jogador teve também um acréscimo de três por cento, fixando-se agora nos 33 por cento. O Benfica é o clube com menos portugueses (2) e mais estrangeiros (13) utilizados, seguido de FC Porto (11 estrangeiros, 3 portugueses) e Rio Ave (9 estrangeiros, 5 nacionais). Por outro lado, o Paços de Ferreira é o clube com menos estrangeiros (3) e mais portugueses (11) utilizados, seguido de Arouca (4 estrangeiros, 10 portugueses) e Belenenses (5 estrangeiros, 9 nacionais). No que toca à Liga2 Cabovisão, dos 307 jogadores utilizados até agora, 67 por cento são portugueses. O Penafiel é o clube com mais portugueses (14) e menos estrangeiros (1). FC Porto B, Trofense e Marítimo B, por seu lado, possuem igual número de portugueses e estrangeiros (7). É importante verificar ainda que a predominância do jogador português na prova acontece em todos os escalões etários. O máximo de jogadores nacionais utilizados aconteceu nas 1ª e 3ª jornadas (218), enquanto o valor mais alto de estrangeiros foi registado à 8ª jornada (110) Portugueses estrangeiros Portugueses 44 estrangeiros % 48% % 67% até 23 anos anos anos até 23 anos anos +29 anos benfica rio ave académica gil vicente marítimo sporting v. setúbal arouca penafiel fc porto nacional olhanense v. guimarães estoril sp. braga JOGADORES PORTUGUESES JOGADORES ESTRANGEIROS 44 belenenses p. ferreira feirense aves AC viseu sporting b atlético leixões atlético portimonense oliveirense u. madeira farense benfica b santa clara beira-mar sp. covilhã sp. braga b moreirense JOGADORES ESTRANGEIROS JOGADORES PORTUGUESES 45 tondela trofense fc porto b marítimo

24 O CAPITÃO Quero ser um exemplo a seguir O avançado da Briosa sente um orgulho imenso em envergar a braçadeira da Académica e vê em Javier Zanetti (Inter DE Milão) o capitão perfeito. Quais são as suas expectativas para esta época a nível pessoal e coletivo? Acima de tudo, queremos atingir a manutenção o mais rápido possível. A Académica merece um ano mais tranquilo que os anteriores e é para isso que trabalhamos todos os dias. A nível pessoal, como qualquer jogador, espero ajudar o mais possível a equipa a atingir os seus objetivos. É o capitão da Académica. Como é que foi escolhido para o cargo? Os capitães foram definidos no início da época e para mim é um orgulho jogar com a braçadeira de capitão de um clube histórico como a Briosa. Ficou surpreendido com a escolha? Não posso dizer que tenha ficado surpreendido porque já o era na época anterior. De qualquer das maneiras, é sempre um privilégio fazer parte do lote de capitães. Além da Académica, foi capitão noutros clubes por onde passou? Não. Gosta de ser capitão? Sim, claro. Como já disse, é uma honra ser capitão da Académica e espero estar à altura desta responsabilidade. Quais são as características de um bom capitão? Penso que um bom capitão, em qualquer equipa, tem de ser alguém visto como um exemplo a seguir a todos os níveis, um líder natural, respeitado por todos mas ao mesmo tempo ciente das responsabilidades que tem e do comportamento que deve adotar em todos os momentos. Procuro seguir estes valores. Ser bom capitão é determinante no sucesso da equipa? Sim. Não só na Académica, como em qualquer equipa, ter um bom capitão é importante e existem vários exemplos que provam isso mesmo. Há algum capitão de equipa que tenha como exemplo? Se tivesse de apontar alguém como exemplo, seria o Javier Zanetti, do Inter de Milão. Como tem visto a atuação do Sindicato dos Jogadores no futebol português? Penso que o Sindicato tem tido uma atuação importante no futebol português, não só na defesa dos interesses dos jogadores mas acima de tudo é uma instituição que tem um papel ativo no crescimento do nosso futebol. A Académica já recebeu as caneleiras G-Form, oferecidas pelo SJPF. Como tem sido a sua avaliação (e dos seus colegas) sobre a qualidade das caneleiras? Até agora, todas as opiniões têm sido positivas! Acho que podem mandar vir mais... (risos)

25 ESTUDOS vs. PROFISSÃO A formação académica ajuda- -me a ser melhor em campo O futebolista de 23 anos do Santa Clara tirou uma licenciatura em Sociologia, na área da Gestão, e reitera que é importantíssimo não largar os estudos. Mike é um exemplo a seguir, na academia e nas ideias. Onde fez o seu percurso académico? O curso de Sociologia foi na Universidade do Minho, em Braga, enquanto jogava no Fafe. A pósgraduação em Gestão e Recursos Humanos tirei-a na Faculdade de Economia do Porto. A família e os clubes por onde tem passado têm apoiado as suas opções? Sim. O clube chegou a alterar uma cláusula no meu contrato para eu poder ser trabalhador-estudante. E davam-me liberdade para ir fazer um exame e poder estudar à vontade. Eu também sabia que não podia estar a brincar. Faltam medidas que apoiem a conciliação do estudo com a profissão de futebolista? Às vezes vendem-se demasiados sonhos aos jovens. Iludem-se muito facilmente e mesmo que não prossigam carreira com os estudos. Acho que é sempre bom saber o que se passa no mundo. Mesmo que tenhas potencialidades para ser um bom profissional, tenta abrir outras portas ao lado. As pessoas que estão à frente desses jovens precisam de ter consciência que não são apenas jogadores que podem rentabilizar. O curso que está a tirar sempre foi ambição? No início gostava mais de Direito, mas mudei de ideias porque me informei um bocadinho e percebi que era uma área sobrevalorizada. Percebi que seria mais pelo estatuto que dá o curso do que por gostar de exercer a profissão. Neste curso sinto que aprendi muito mais do que aprenderia num curso de Direito. O SJPF está a criar um cheque-formação para que os jogadores possam frequentar determinados cursos. O que pensa da medida? É uma boa medida do SJPF, já dá para ter uma noção, mas a principal medida devem ser os clubes 12º ano ou uma licenciatura. Acho que a formação académica pode ajudar um jogador a ser melhor em campo, por estar mais aberto para pensar e assimilar mais conhecimento, e também fora dele porque têm outra forma de ver o mundo. Quando terminar a carreira, ficará ligado ao futebol ou prefere seguir carreira na área em que estudou? Sinceramente, se puder ficar ligado ao futebol, fico. É uma coisa que me apaixona, faço-o por gosto e prazer. Se assim não fosse, já tinha saído há muito, porque a realidade do futebol português não é a melhor. É visto pelos seus colegas como um exemplo a seguir? Aconselha-os a não abandonar os estudos? Não sei como as pessoas olham para mim. Mas aconselho-os sempre a não abandonar. Tenho aqui jovens de 18 ou 19 anos e só pensam neste ano e acreditam que já está tudo garantido. Por maiores pragas de quem quer ser jogador profissional? Sim, os estudos são uma saída. Com os estudos dá para viver, se o futebol não der. Quem estiver mais bem formado, está mais habilitado para lutar contra as dificuldades da vida. Ficou surpreendido por ter ganho o prémio de Melhor Jogador Jovem da Liga2 Cabovisão do mês de outubro, entregue pelo SJPF? Surpreendido fiquei pela nomeação. A parte de ganhar o prémio já depende muito da votação, até há gente que vota que não está no futebol. Mas fiquei muito orgulhoso por ter sido nomeado, é sinal que o trabalho está a ser valorizado. Quais são as suas ambições para o futuro? A minha ambição é sempre para cima. O meu sonho último é chegar à Seleção, mas sei que ainda tenho muitos patamares pela frente. Mickael Pereira Moura Idade: 24 anos Posição: Lateral direito Clubes: Fafe e Santa Clara a tomá-la. Um jogador com formação académica pode ser melhor em campo? Mais do que nunca, tem de se pensar o jogo. Nas divisões de topo talvez nem tanto, mas vais ver que agora os atletas das divisões inferiores têm o amor de Deus! Agora já são jogadores da bola e não precisam de fazer mais nada da vida? Estou constantemente a dizer-lhes para não ir nessa ideia e tirarem um curso qualquer numa área de que gostem. Não podem ficar só pelo futebol. Abandonar os estudos precocemente é uma das Qual a sua opinião sobre a atuação do SJPF? Penso que tem feito um bom trabalho, ainda por cima nesta altura em que muitos clubes não cumprem, a nível financeiro e não só. Estamos a desvalorizar muito o jogador. O Sindicato tem conseguido dar esse apoio. Quando passamos por fases más, é fundamental que haja um apoio assim

26 BERNARDO SILVA 19 ANOS Apesar da média de 20 valores no secundário, o jogador preferiu a bola. JOVENS TALENTOS benfica b médio Há 30 milhões de razões para gostar deste Messizinho. Chamam-lhe o Messizinho e, de facto, o estilo é comum. O médio ofensivo de 19 anos Bernardo Silva está em rápida ascensão e antevê-se-lhe um futuro risonho, não só por ter sido considerado o melhor jogador da Liga 2 Cabovisão, pelo SJPF e pela Liga, mas também por tudo o que o 94 tem vindo a conseguir nos últimos meses. Com uma visão de jogo irrepreensível, Bernardo Silva chegou aos sete anos ao Benfica. Poucos acreditavam nele pelo medo que apresentava face os duelos e pela frágil compleição física, mas depressa se adaptou às necessidades do futebol. Provas? É o segredo do Benfica B para os triunfos e é cada vez mais importante na Seleção Nacional de sub-21. Em novembro de 2012, Bernardo Silva assinou contrato profissional e tem agora uma cláusula de rescisão com o Benfica fixada nos 30 milhões de euros. Apesar das excelentes notas no 12º ano e da entrada na Faculdade de Letras, no curso de Estudos Europeus, parece que é o futebol quem vai levar a melhor nas decisões do jovem esquerdino. O primeiro passo já foi dado. Bernardo estreou-se esta época, em outubro, na equipa principal do Benfica no encontro frente ao Cinfães, em desafio a contar para a Taça de Portugal. Na escola, é conhecido como António José Pinheiro de Carvalho. Acabou o 12º ano com média de 20 valores, na Escola Secundária António Nobre, mas é ainda mais pro com a bola nos pés. O nome que traz na camisola, esse, não é tão longo. Tozé é um médio promissor e alinha na equipa B do FC Porto. A paixão pelo dragão começou cedo. Aos 13 anos, Tozé já fazia grandes como Benfica, Sporting, Braga e Vitória de Guimarães arregalarem o olho por causa das suas qualidades em campo ao serviço do Forjães. No entanto, a família quis mantê-lo por perto e foi um instante até Tozé envergar a camisola azul e branca. No FC Porto desde 2006, o número 70 destacase por ser franzino mas possante, com rapidez na execução e extraordinária capacidade de remate. Tem mais ou menos os mesmos 1,70m de João Moutinho, para se ter uma ideia. Aos 20 anos, o produto das camadas jovens do Olival e suplente da Seleção Nacional de sub-21 tem estado na berlinda, ao ser um dos melhores marcadores da equipa que figura na Liga 2 Cabovisão. Além de ter estado presente no Europeu de sub-19 e no Mundial de sub-20, Tozé estreou-se na equipa principal na época 2012/2013, quando o FC Porto recebeu (e empatou) com o Olhanense, a 10 de fevereiro de 2013, alinhando nos 24 minutos finais, pela mão de Vítor Pereira. Apesar de estar matriculado em Medicina Veterinária no Instituto de Ciência Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, o futuro parece estar reservado para o FC Porto: Tozé tem uma cláusula de rescisão de 10 milhões após ter renovado contrato com os dragões até tozé 20 ANOS fc porto Médio 50 51

27 Escócia David Silva PORTUGAL LÁ FORA opinião pessoal é que devia haver uma limitação, pois obrigaria a que a aposta em jovens portugueses fosse maior. Emigrou cedo e tem já no currículo passagem por países como Espanha, Bulgária e Escócia. Atualmente no Kilmarnock, o extremo falou ao SJPF sobre as suas aventuras na diáspora. David Mendes Silva D.n.: 11/10/1986 Posição: Extremo Clubes: Kilmarnock (Escócia), Olhanense, Castéllon (Espanha), CSKA Sofia (Bulgária), Lokomotiv MEzdra (Bulgária), Tourizense, FC Porto B Por que é que a sua carreira é feita quase totalmente no estrangeiro? Não existe um motivo em especial. Simplesmente foi-me dada a oportunidade de jogar muito cedo no estrangeiro a um nível elevado e, sendo assim, decidi aceitar a proposta. A Liga Escocesa é atrativa para si ou foi simplesmente por uma questão financeira? Como é obvio, a questão monetária é claramente importante. Mas, neste caso, creio que o facto de se tratar de uma liga respeitada, com muita tradição, aliado ao facto de poder disputar jogos contra equipas como o Celtic e o Rangers também pesou bastante na minha decisão. Acho que foi uma junção dos dois motivos. Acha que emigrou demasiado cedo? Acho que nunca é cedo ou tarde para se emigrar. A questão é que desde muito cedo tive essa oportunidade e decidi aceitar. Sente-se maltratado pelo futebol português? Não, no pouco tempo que joguei em Portugal fui, geralmente, bem tratado. É a favor da limitação de jogadores estrangeiros nas equipas portuguesas? Acho que hoje em dia seria praticamente impossível impor tais regras, pois o futebol atual é global. Vê- -se nas grandes equipas europeias a quantidade de estrangeiros que cada clube apresenta, mas a minha Sente-se um cidadão do mundo? Claramente. Já passei por tantos países e por tantas culturas diferentes que me considero um cidadão do mundo. A maior parte da sua carreira aconteceu no estrangeiro. Qual foi a Liga que mais o atraiu? Sinceramente gostei de todas as ligas por onde passei, mas destacaria a Liga escocesa. Existem muitas diferenças entre Bulgária, Portugal, Espanha e Escócia, em termos futebolísticos? Há muitíssimas diferenças. A nossa liga e a espanhola são claramente mais técnicas, enquanto a escocesa e a búlgara são competições mais físicas. Sabe falar as línguas de todos os países onde esteve? Sim sei, embora me tenha esquecido um pouco do búlgaro pois não tenho com quem praticar. Houve alguma situação de salários em atraso nos clubes por onde passou? Sim, na Bulgária, mais concretamente no CSKA Sofia, passei por essa situação. No Olhanense, como é sabido, também passei por uma situação dessas. Em 2012 veio para o Olhanense. Porque decidiu regressar a Portugal? Sempre tive o sonho de jogar na I Liga em Portugal e, na altura, surgiu o convite e decidi aceitá-lo, tendo em conta que também tinha o sonho de representar a Seleção de Cabo Verde e sabia que, jogando em Portugal, onde joga a maioria dos habituais convocados, teria maior visibilidade e maior hipótese de ser convocado. Graças a Deus consegui alcançar esse objetivo também. Já recorreu ao Sindicato para resolver algum problema? Sim. Queria aproveitar a oportunidade para agradecer o apoio e enaltecer a importância do sindicato nas nossas carreiras. Mesmo estando no estrangeiro, manterá a ligação ao Sindicato? Claro que sim. Até à data, qual foi o clube em que mais gostou de jogar? Acho que cada clube foi especial, mas destacaria o CSKA Sofia pelo o facto de ter sido duas vezes vice-campeão e por me ter estreado nas competições europeias. E, naturalmente, o Kilmarnock pois foi aqui que conquistei o meu primeiro troféu: a Taça da Liga Escocesa. ENALTEÇO A IMPORTÂNCIA DO SJPF NAS NOSSAS CARREIRAS 52 53

28 ÚLTIMO REMATE Vou tentar divertir-me fernando aguiar Aos 41 anos, Fernando Aguiar regressou aos relvados para levar o Pedrouços ao Campeonato Nacional de Seniores. Missão possível para o Robocop? Chamam-lhe Robocop por causa do estilo em campo. Durão, possante e dominador, Fernando Aguiar conta que os adeptos do Benfica pouco gostavam dele por não ser um tecnicista ou, como eles diziam, por dar porrada. Agora, aos 41, o centro-campista ritma o jogo do Pedrouços. Mas comecemos pelo princípio. Fernando Aguiar deu os primeiros pontapés na bola no Canadá. Tinha nove anos. Foi competindo como amador e, só aos 22 anos, acabou por jogar no Toronto Blizzard. Encantado com a ideia de vir a ser profissional da bola, fiquei lá dois anos e depois vim à experiência para Portugal, para o Marítimo. Como a coisa não correu lá muito bem, toca de ir bater à porta ao lado: Pedi para jogar no Nacional da Madeira e estive lá dois anos. Após a estadia na ilha, chegava a vez do continente. O Maia encantou-se com o poder de Aguiar e o Robocop meteu-se no avião para pôr pé no clube onde haveria de jogar durante dois anos. Chega então a hora do salto. A ida para o Beira-Mar muda tudo. A equipa aveirense acabara de vencer a Taça de Portugal e descer de divisão. Logo no meu primeiro ano, subimos de divisão. Missão cumprida. No ano seguinte, em 2001, ainda a época não terminara e já o Benfica se tinha chegado à frente para garantir a contratação de Fernando Aguiar. Eu estava sempre à espera da proposta de um grande, conta, principalmente depois daqueles tempos. Quem gosta de futebol lembra-se dos dois anos e meio que passei no Beira-Mar, principalmente na Primeira Liga, que foram de grande nível. É claro que já tinha 29 anos e ia ser complicado jogar num grande, reconhece o jogador, mas pelo menos queria ir para uma equipa com mais objetivos e mais ambições nas competições. Na primeira época fez 13 jogos, mas o Benfica vinha de uma era má com Vale e Azevedo e eles tinham de limpar a casa. Quando cheguei, as coisas não estavam fáceis, os adeptos não gostavam de um jogador como eu, raçudo. Decidimos que a melhor opção era eu ser emprestado para ver como as coisas iam correr. Foi para a União de Leiria e chegou a conseguir chegar à final da Taça, competição que viria a vencer no ano seguinte, com o Benfica, pela mão de José Antonio Camacho. O Camacho foi direto e disse-me que contava com quatro jogadores para o meio campo: eu, o Tiago, o Petit e o Andersson., recorda. Esse ano de 2004 foi agridoce. Na noite de 25 de janeiro, em Guimarães, Fernando Aguiar marcava o 0-1 que daria a vitória ao Benfica. Um minuto depois, caía em campo Miklos Fehér. Foi muito complicado. Foi um momento marcante na minha carreira e na minha vida. Nesse ano acabaria por rumar ao Penafiel e, dois anos mais tarde, estaria a jogar no Gondomar, onde viria a terminar a carreira, com 37 anos. Mas ainda a bola estava a rolar no meio do campo. Fernando Aguiar treinou durante algumas semanas no Maia e foi um tirinho até tomar a decisão: o regresso aos relvados tinha de acontecer. Como nada foi resolvido com o Maia, o Pedrouços entrou em contacto comigo e cá fiquei, revela. Agora o objetivo passa por tentar subir de divisão. O que posso prometer é trabalhar e fazer tudo e mais alguma coisa para ajudar a equipa a subir. Estou preparado. Claro que as pessoas não têm noção de que não é qualquer jogador que tem sucesso nos distritais, é um jogo completamente diferente. As pessoas pensam que é para estar sentado numa cadeira e passar a bola mas não é a minha maneira de estar. Vou ter de correr como antigamente. E se não fores capaz, Fernando? Já falei com o presidente. Abandonei a carreira aos 37 anos por causa de um joelho. Quando me sentir bem, jogo. Quando não der, amigos na mesma, atira, sem medos. Quanto ao futuro, Fernando Aguiar ainda não sabe se vai haver um mister Robocop. Nunca pensei em ser treinador, quando acabei a carreira isso não estava nos meus horizontes. Mas nunca se sabe, vou ver como isto corre. Em suma, gostei bastante do que fiz em toda a carreira. Acho que tudo o que consegui foi por mérito próprio. Agora, nos distritais, vou tentar divertir- -me e ajudar o clube ao mesmo tempo. Palavra de polícia. Do meio-campo. Fernando Aguiar D.N.: 10/03/1972 Posição: Médio defensivo Carreira: Toronto Blizzard 1994 Marítimo 1994/1995 Nacional 1995/1997 Maia 1997/1999 Beira-Mar 1999/2002 Benfica 2002/2004 União Leiria 2002/2003 Penafiel 2004/2006 Gondomar 2006/2009 Pedrouços 2013/

29 Pedro área técnica Miguel Nesta época, o Feirense tem o desafio de garantir a manutenção na II Liga. Pedro Miguel está ao leme dos homens de Santa Maria da Feira e acredita na proximidade entre jogador e treinador como receita para o sucesso. Todos os jogadores devem ser sindicalizados Na I e II Ligas não há, neste momento, treinadores estrangeiros (Mitchell van der gaag, do Belenenses, está ausente por motivos de saúde). Como vê esta aposta no técnico português? Os treinadores portugueses têm demonstrado grande competência, quer a nível interno quer além-fronteiras. Ainda recentemente tivemos duas equipas a participarem numa final europeia com treinadores portugueses,. Isso demonstra bem a competência dos treinadores nacionais, sendo JOsé Mourinho considerado o melhor do mundo. a relação treinador/jogador tem vindo a alterar-se nos últimos anos? Sim, para melhor. Existe uma maior proximidade entre jogador e treinador pela via do diálogo facilitando a relação. Os dirigentes estão mais pacientes com os treinadores ou as chicotadas psicológicas são sempre inevitáveis? As chicotadas acontecerão sempre, mas existe felizmente uma grande evolução da classe diretiva. Tem alguma referência como treinador? Sempre admirei José Mourinho e Fábio Capello. Depois de ter passado oito épocas na Oliveirense, como se está a adaptar ao Feirense? A adaptação está a ser boa porque já conhecia o clube e algumas das pessoas com quem trabalho. Quais são as suas expectativas para esta temporada? A manutenção do clube na II Liga, uma vez que o clube esta época fez um grande corte orçamental. Qual é a imagem que tem do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol? Tenho uma imagem muito positiva e acho que todos os jogadores deveriam ser sindicalizados. O Sindicato é constituído por pessoas muito competentes, dinâmicas e que zelam pelos interesses dos jogadores de futebol. Nome: Pedro Miguel Bastos Soares Ferreira idade: 46 anos Clubes como treinador: Olhanense (adjunto), Ovarense (adjunto), Louletano (adjunto), Oliveirense, Feirense 56 57

30 APITO 34 anos AF porto artur soares dias A arbitragem não é apelativa para os jovens 58 O árbitro da Associação de Futebol do Porto acredita que todos os clubes deveriam possuir ex-árbitros na sua estrutura e que as novas tecnologias poderão conferir outra credibilidade à modalidade. Qual é o estado da arbitragem em Portugal? A arbitragem portuguesa, através das várias ações de melhoria que têm sido levadas a cabo em conjunto com a direção da FPF, com a APAF e com o Conselho de Arbitragem da FPF tem de facto conseguido dar os passos certos para a continuidade da sua melhoria que já se tem verificado há alguns anos esta parte, com presenças nas grandes competições internacionais, que falam por si. Faz mais de um ano que a arbitragem passou da Liga para a FPF. O balanço é positivo? A passagem da arbitragem nacional pela Liga foi uma decisão que originou várias melhorias no setor. No entanto, o seu regresso à FPF, graças à visão do atual presidente da FPF, tem sido indiscutivelmente uma mais-valia, que estou seguro que, num futuro próximo, originará mudanças e evoluções épicas na arbitragem portuguesa. Entretanto a profissionalização dos árbitros entrou em vigor e o Artur Soares Dias é um dos nove árbitros profissionais. Satisfeito com esta medida? De que forma vai melhorar ainda mais a sua arbitragem? A profissionalização da arbitragem não é nada mais que a criação de uma estrutura que apoie o desenvolvimento pessoal, mental e físico dos árbitros, que desta forma permitirá que os mesmos estejam mais disponíveis para a sua função. Por outras palavras, já imaginou o que seria um jogador profissional da I Liga lesionar-se e não ter nenhum fisioterapeuta para o recuperar? Já imaginou o que seria um jogador profissional da I Liga não ter um treinador que o corrigisse na sua movimentação? Já imaginou o que seria um jogador da I Liga não ter uma estrutura que o alertasse e o preparasse para o jogo do próximo fim de semana? Por último, já imaginou o que seria um jogador da I liga acabar o seu trabalho às 18 horas num escritório e ter jogo às 21 horas num qualquer estádio do nosso país? Numa escala de 0 a 5 que nota daria à arbitragem portuguesa? A arbitragem portuguesa está bem e recomenda-se. No meu entender, julgo que existem pontos de melhoria, como sempre irão existir, mas daria nota 4 sem qualquer dúvida. Na sua opinião, quais são os grandes desafios da arbitragem e que medidas devem ser implementadas para melhorar o setor? O aumento do ritmo de jogo, a melhor qualidade técnica dos jogadores, o investimento realizado na formação dos jogadores e o maior mediatismo e escrutínio dos jogos através da TV constituem desafios a que a arbitragem deverá adaptar-se, recorrendo às novas tecnologias. Assim os árbitros dotam-se de ferramentas que permitam dar respostas com fiabilidade aos desafios que surgem. É a favor da introdução das novas tecnologias no futebol? Claramente. Somente salvaguardo que a introdução das mesmas não deverá originar interrupções e a alteração do ritmo de jogo, que é no meu entender o que maior interesse traz a este desporto. Como analisa a relação entre as associações de classe (árbitros, jogadores e treinadores)? A congregação de energias com o objetivo da melhoria do futebol é o caminho a percorrer 59 em direção ao sucesso. Tenho conhecimento que já se iniciaram contactos nesse sentido mas ainda existe um longo caminho a percorrer, que estou seguro que irá ser realizado. Como tem visto a atuação do SJPF no futebol português? Pelas ações que tenho verificado, posso concluir que tem realizado um bom trabalho na defesa dos seus associados, pautando-se sempre pelo equilíbrio e sensatez que julgo serem características essenciais em qualquer processo. Como é que deve ser uma relação árbitro/jogador? Entendo que a relação entre árbitro e jogador deverá ser de cordialidade e respeito, de forma a que o futebol seja valorizado. Ao longo dos anos tem notado se os jogadores têm mudado o seu comportamento para com os árbitros? De facto o perfil tipo do jogador profissional tem verificado uma evolução positiva, devido à cultura, formação e até educação dos mesmos. Esta evolução tem sido um garante da melhoria individual de cada um dos jogadores, mas também permite uma melhor relação com todos os intervenientes do espetáculo futebolístico. Seria positivo que todos os clubes tivessem na sua estrutura ex-árbitros para auxiliarem jogadores, técnicos e dirigentes? No meu entender seria uma mais-valia que originaria, porventura, pontos diretos na tabela classificativa. Verifico em cada fim de semana que existem vários erros cometidos pelos jogadores e pelas suas estruturas, que custam pontos diretos na tabela classificativa decorrente do desconhecimento de matérias como as leis de jogo e os regulamentos de competições. Estes erros seriam facilmente colmatados com um profissional da arbitragem na estrutura de cada uma das equipas. Ser árbitro é uma atividade apelativa para os jovens? Dada a enorme pressão existente, da falta de condições no início da carreira e de formação e a inexistência de acompanhamento inicial da carreira, entendo que esta atividade não é muito apelativa para os jovens.

31 Especial Ronaldo Eu estou aqui! CRISTIANO RONALDO cr7 Ele não falha uma chamada. Quando a Seleção precisa dele, ali está Ronaldo a resolver. O melhor do mundo está presente na sua quinta fase final, pronto para fazer estragos nas defesas oponentes. Após ter vencido a Suécia, num resultado total de 4-2 ao final das duas mãos, Portugal estará no Campeonato do Mundo de 2014, no Brasil. Os quatro golos? Todos do mesmo homem. Com um ano de 2013 verdadeiramente impressionante (69 golos), Cristiano Ronaldo merece, sem qualquer dúvida, voltar ganhar a Bola de Ouro (conquistou-a em 2008). Independentemente de ser ou não consagrado o Melhor do Mundo em a FIFA anunciará a decisão 13 de janeiro, em Zurique - para nós, Ronaldo é o Melhor do Mundo

32 Especial Ronaldo NÚMEROS IMPRESSIONANTES Lista interminável de recordes de Cristiano Ronaldo torna-o num fenómeno de outro planeta JOGOS GOLOS cr ANOS MESES DIAS Idade com que atingiu as 100 internacionalizações (Jogador mais jovem de sempre) 01 BOLA DE OURO 2008 PRÉMIOS 13 TÍTULOS CONQUISTADOS 1 Campeonato do Mundo de Clubes 1 Liga dos Campeões 1 Liga Espanhola 1 Copa del Rey 1 Supertaça Espanhola 3 Ligas Inglesas 1 Taça de Inglaterra 2 Taças da Liga Inglesa 2 Supertaças Inglesas BOTAS DE OURO Épocas 2007/2008 e 2010/2011 FIFA/FIFPro World XI Awards (2004, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012) FASES FINAIS NA SELECÇÃO 3 Mundiais 2006, 2010, Europeus 2004, 2008, VS 107 CLÁSSICOS Único jogador a conseguir marcar em tantas partidas 101 JOGOS EM COMPETIÇÕES EUROPEIAS Marcou 60 golos em 101 jogos INTERNACIONALIZAÇÕES GOLOS NA SELECÇÃO Igualado recorde de Pauleta na Seleção Nacional 150 GOLOS NA LIGA ESPANHOLA Atleta que atingiu mais depressa a marca nesta liga 26 TOTAL HAT-TRICKS 401 GOLOS (registo até ao jogo da Seleção Nacional frente à Suécia) 62 63

33 Especial Ronaldo O que eles DIZEM de Ronaldo Obrigado Portugal. O vosso apoio foi indescritível. Cristiano Ronaldo A minha opinião é a melhor possível. Dentro das quatro linhas, é o melhor jogador do Mundo, o mais completo e alguém que decide o jogo a qualquer momento. cr7 Ronaldo faz parte de uma equipa em que os outros também são importantes. Mas Cristiano é o decisor Fernando Santos Selecionador da Grécia Ver Ronaldo jogar é um prazer imenso. O Mundial sem o Ronaldo seria um desastre. Deco Ex-internacional português Ronaldo está sempre a este nível, sempre foi assim. Lionel Messi Barcelona A Bola de Ouro até é pouco para tudo o que Ronaldo fez. E nenhuma das minhas palavras será sufi ciente para elogiá-lo. Fábio Coentrão Real Madrid Sou fã incondicional do Cristiano, é o melhor jogador do Mundo Fernando Gomes Presidente da FPF És o melhor do Mundo, ca! Comentário dedicado a Ronaldo durante a flash interview após o Suécia-Portugal É um luxo ver Cristiano jogar desta forma. Se não ganhar a Bola de Ouro algo de estranho se passa no futebol mundial. Bruno de Carvalho Presidente do Sporting Cristiano, reconhecemos o teu talento. Ronaldinho Gaúcho Internacional brasileiro Ronaldo fez aquilo a que sempre nos habituou. Antunes Málaga O Brasil viu muitos Ronaldos mas nunca um como este! Jornal A Bola Temos o Super-Homem Jornal Record Cristiano Ronaldo não é deste planeta. É absolutamente incrível que ainda estejamos a discutir sobre quem é o melhor do mundo. Hugo Almeida Besiktas Ele é uma máquina. Miguel Veloso Dínamo de Kiev Simplesmente perfeito Jornal O Jogo Ronaldo, pelos seus atributos físicos, emocionais e táticos, não é só relevante na Seleção como em todas as equipas que representa. Paulo Bento Selecionador Nacional Marinho Académica Devemos ter orgulho em ter um jogador como o Cristiano Ronaldo. César Peixoto Gil Vicente Simplesmente não há palavras para o descrever. Paulinho Moreirense É um ser humano extraordinário. Todos os jogadores devem seguir- -lhe as pisadas. Pedro Moreira FC Porto B Ronaldo faz a diferença José Mourinho Treinador do Chelsea É o melhor porque não tem só uma qualidade, tem muitas que o tornam único. Fábio Pacheco Tondela Sabemos que o Cristiano é o porta-estandarte do nosso país. Paulo Ribeiro Chaves É um prazer viver na era Ronaldo. Bruno Amaro Arouca Que besta, brutal!!! Que jogador. Alguém tem dúvidas de que é neste momento o n o 1? Bola de Ouro, já! Guti Ex-internacional espanhol Mundial pode ser a afirmação de Ronaldo como número um. Ricardo Gomes Ex-internacional brasileiro O Ronaldo é um super atleta. Nuno Silva Leixões Não me interessa quantos troféus ganhou Ribéry. O melhor é o melhor e este ano é indiscutivelmente Ronaldo. Gary Lineker Ex-internacional inglês Ronaldo é um líder por natureza. Nasceu para ganhar João Vieira Pinto Diretor da FPF Pelo que tem feito este ano, Ronaldo merece a Bola de Ouro René Higuita Ex-internacional colombiano Segurem-se! Cristiano está lá outra vez. A discussão sobre o melhor do Mundo deixou de fazer sentido. Rio Ferdinand Internacional inglês Cristiano é o melhor jogador do Mundo! Ponto! Fim! Ricardo Quaresma Internacional português Ronaldo é o jogador mais completo que alguma vez treinei Carlos Queiroz Selecionador do Irão É sempre bom contar com Cristiano Ronaldo, é um jogador que faz sempre falta Rui Patrício, Sporting 64 65

34 Especial Ronaldo cr7 É fantástico. O melhor do Mundo, não há dúvidas disso. Basta olhar para os recordes dele. Hugo Luz Farense O Ronaldo é um fenómeno. Cafú Académico de Viseu Ainda joguei contra o Ronaldo, quando estava no FC Porto, num dos últimos jogos no Estádio das Antas. Tenho ideia que, já naquela altura, ele já fazia a diferença. Tiago Trofense Cristiano Ronaldo, perfil de um campeão josé neto Docente universitário na área das Ciências do Desporto e Treino Desportivo OPINIÃO Não conheço pessoalmente o Ronaldo, mas aquilo que oiço dizer é que é extremamente pro ssional. Espero que este ano vença a Bola de Ouro porque merece. Vagner Estoril 66 Brutal, mesmo. Os números não enganam. Os golos e as exibições são fora do vulgar e ele não faz isto em apenas uma época. Rui Duarte Olhanense O Cristiano, nesta época, levou duas equipas às costas: o Real Madrid e Portugal. É um nome que cará para sempre na história do futebol português. Duarte Machado Belenenses O que se vê em campo demonstra um empenho que se ref lete nos resultados. É um dos melhores de sempre, é incrível tudo o que tem construído. Filipe Anunciação Paços Ferreira Acho que não há razão para haver uma distância tão grande entre o número de Bolas de Ouro ganhas por Messi e Ronaldo. Jaime Beira-Mar O Ronaldo é um fora-de- -série, a qualquer momento pode resolver um jogo. Pedro Queirós Vitória de Setúbal Os seres humanos são maravilhosamente imprevisíveis. Quando colocados numa arena ou num estádio e as suas esperanças e medos são expostas perante milhares de observadores, eles são capazes de fazer coisas verdadeiramente extraordinárias. (Patmore, 1979). O jogo de futebol é inquestionavelmente, nos dias de hoje, como tem sido ao longo dos tempos, a modalidade desportiva de maior impacto na sociedade, cuja prática ultrapassa o patamar de simples ludicidade para no apelo a constantes e múltiplas exigências, se converter numa alternância de funções com um elevado grau de complexidade. Sabemos que a dinâmica do futebol moderno exige jogadores rápidos, fortes, inteligentes, capazes de vencer resistências e manterem níveis elevados de rendimento na presença da fadiga. No entanto para além das competências exercidas, a emoção, o imponderável, o inacessível, o golpe de génio, são fatores a ter em conta e que por vezes alimentam a magia que faz implicar um resultado. Todos sabemos que a grande diferença do jogador com elevados índices de resposta, para o jogador que atinge os níveis de excelência, estará naquele que reúne um conjunto de competências absolutamente únicas, não apenas ao nível técnico, tático e biológico, mas, fundamentalmente humano e aí, entra a capacidade de atenção e concentração, o controlo do stress e da ansiedade, o exercício da autoconfiança, o domínio da imaginação e visualização mental e a formulação de grandes objetivos de conquista que, em última análise, transforma as situações difíceis ou quase impossíveis como elemento de absoluto encorajamento para a obtenção do sucesso. Nesta conformidade, me parece que poderei encontrar neste domínio uma das possíveis explicações para definir o perfil de CAMPEÃO do NOSSO CRISTIANO RONALDO. Por isso, quando muitos, quase uma nação inteira, se vergou perante um resultado que parecia comprometedor, o NOSSO CAMPEÃO abria com o seu olhar no infinito os horizontes da esperança, convertendo em cada passada uma viagem de sonho, fazendo de cada remate um golo e outro e mais outro, elevando as espectativas de alguns deuses que até aí, mais pareciam adormecidos. Ali entrou o líder que converteu em apologia os seus argumentos de menino ilhéu, que, sem conhecer os atalhos do facilitismo fez a viagem do tempo, pugnando perante a adversidade o despertar do seu talento e da jovialidade viu convertida a paixão por uma exigência expressa em suor bem participativo. Cristiano Ronaldo faz da capacidade para o trabalho perseverante uma forma de prazer pela vida bem testemunhada na arte de bem jogar. 67 Com ele se constata uma linguagem de amor e raiva no toque da bola - a virilidade, a violência e a agressividade com que se debate perante os adversários -, ele é capaz de transformar em sucessivos movimentos de inspiração onde a harmonia do gesto se combina com uma eficácia emocionalmente excitante. Como diz o nosso querido Professor Manuel Sérgio: ser um atleta excecional ou até genial é sem dúvida alguma a capacidade de o distinguir pelos primórdios técnicos, pela inteligência tática e pelo superior rendimento em relação aos demais, mas sobretudo (acrescenta), é essencialmente ter a capacidade de estabelecer uma relação de fidalguia com todos eles. Fora desta distinção e de integração, o atleta excecional não se pode compreender. Neste desígnio de personalidade, em que a aliança do saber com o fazer se viu convertida numa força mobilizadora que, na qualidade de capitão, se constituiu, quanto a mim, como dínamo que serviu para iluminar os caminhos que nos conduziu ao sucesso. Nessa noite de 19 de novembro pelas 21horas e 33 minutos, compreendi melhor uma frase que tinha lido no Diário XI de um dos meus autores privilegiados, Miguel Torga Mesmo absurda, toda a esperança é sagrada. VIVA PORTUGAL!

35 A equipa do Estoril participou ativamente na votação para o World XI fifa fifpro world xi Bruno Amaro (Arouca) votou no melhor onze A equipa do Belenenses elegeu quem mais se destacou em 2013 Candeias (Nacional) escolheu no melhor onze do ano Matic e Sulejmani (Ben ca) no momento da decisão Rúben Amorim (Ben ca) em votação para o melhor onze mundial João Real (Académica) a colocar o voto na urna Eduardo (Sp. Braga) tem os seus favoritos Votação para o fifa fifpro FIFA FIFPro world xi O plantel do Rio Ave também marcou presença na eleição dos melhores para o melhor onze mudial Bruninho (Vit. Setúbal), tal como os seus colegas de equipa, votou nos melhores Rúben (Paços de Ferreira) votou na equipa ideal André André (Vit. Guimarães) votou no seu world xi 68 69

36 O plantel do Sp. Covilhã não deixou de participar na eleição do melhor onze fifa fifpro world xi Laranjeira (Oliveirense) também escolheu os seus favoritos A equipa do Portimonense esteve reunida na votação para o melhor onze do ano Bernardo Silva (Ben ca B) também votou para o World XI 2013 Vasco Matos (Desp. Aves) votou no World XI de 2013 A equipa do Atlético também disse de sua justiça Equipa do Leixões votou em peso na eleição FIFA/FIFPro Moreirense marcou presença na votação para o World XI 2013 A ESCOLHA DOS JOGADORES FIFA FIFPro world xi Tozé Marreco (Tondela) coloca o boletim na urna A equipa do Feirense participou e escolheu o melhor onze mundial de 2013 O capitão Tiago (Trofense) também votou no world XI Ferreira (Pena el) elegeu o melhor onze do ano

37 Alfredo Sampaio Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Saferj) Sempre tive perfil para lutar pelos direitos dos jogadores O presidente do Sindicato dos atletas de futebol do estado do Rio de Janeiro (SAFERJ) visitou o SJPF e desvendou pormenores sobre a atividade do órgão brasileiro. Quando foi criado o SAFERJ? A 19 de novembro de 1979, sete anos depois do SJPF. Foi criado pelo Zico, Zé Mário, Leão e Carpegiani. Como é que o Alfredo Sampaio surge no Sindicato? Eu já era sócio quando jogava. Apareço no sindicato em setembro de Tinha tido uma passagem pelo futebol português, no Rio Ave, depois estive no Equador e em Chipre. Quando regressei ao Brasil, decidi parar de jogar e isso coincidiu com o convite para ser presidente. Quem estava na presidência antes de mim era o Gaúcho, defesa do Vasco da Gama. E ainda é presidente? Sim, desde Joguei sempre em clubes menores. Nunca o sindicato tinha sido comandado por um jogador de clube inferior. Naquela altura, o sindicato era muito desacreditado. Tinha dificuldades financeiras e isso foi um desafio para mim, e acabou por dar certo. Como jogador, já se interessava pelas questões sindicais? Sim. Não era diretamente pelas questões sindicais mas mais pelos direitos dos jogadores. Nos clubes menores, participava em reivindicações e contestava decisões erradas. Sempre tive esse perfil. O Gaúcho sabia dessa minha característica e convidoume. Aceitei por impulso, só mais tarde é que fiz algum planeamento, através da motivação e da ideologia e tentei mudar as coisas, até mais como sindicato e não tanto sozinho, como fizera antes. Logo em 1991, quando Zico se tornou ministro do Desporto, comecei a combater pela questão dos passes e isso durou até Depois veio outra frente de luta que foi o direito de arena, que é o direito que os atletas têm na participação nos contratos de televisão, que os clubes não cumpriam no pagamento dessa percentagem. Hoje, os clubes são obrigados a dividir cinco por cento do valor desse contrato pelo plantel. Essa luta durou até 2001, quando conseguimos assinar um acordo. Depois disso, foquei-me na Casa do Atleta. Além desses, que serviços oferece o sindicato brasileiro? Antes da construção da Casa do Atleta, o único benefício que oferecíamos era o apoio jurídico. Depois passámos a ter esse complexo desportivo, a Casa do Atleta, dois prédios com vários benefícios: aulas de inglês, centros de fisioterapia, apoio jurídico, consultório dentário, piscina. Temos também um projeto de treino para jogadores desempregados que dura todo o ano. E é tudo gratuito, porque o público-alvo é composto por atletas de clubes de divisões inferiores. Temos 200 a 300 atendimentos por semana. Estamos também prestes a construir um centro de treino. E vamos também criar o Retiro dos Artistas da Bola, um local onde vamos abrigar os jogadores que estiverem em situações delicadas, como foi o caso do Perivaldo, que estão na rua e abandonados pela família. Os jogadores que não foram famosos são sempre mais prejudicados. Quais são os maiores problemas para os jogadores que atuam no Brasil? O maior problema continua a ser o não cumprimento do contrato de trabalho. Isso deve-se à má gestão dos clubes, isso gerou um passivo muito grande. Esse facto tem uma influência muito grande no dia-a-dia do jogador. Na I Divisão, o problema é minimizado, porque o salário atrasa mas é pago. Temos ainda outras questões, como o calendário que é muito preenchido. Além disso há o problema de sermos um país continental, as viagens são muito longas. Estamos a propor que o atleta faça 66 jogos num ano, no máximo, independentemente dos jogos que o clube tenha em calendário. Mas não acredito que a ideia passe. Os clubes são responsabilizados por causa de incumprimentos? Não, é uma questão para a qual temos procurado alertar, de forma a que o clube tenha punições desportivas. Que opinião tem sobre a FIFPro? É uma entidade importante, uma espécie de FIFA dos jogadores. O seu trabalho é voltado para os atletas de um modo geral, é uma instituição que está num caminho muito bom no sentido de buscar melhoras para os atletas. O único senão que vejo é que poderia dar um pouco mais de atenção para os outros continentes, está muito focada na FIFPro Who s who? Europa. Devia ter ações mais contundentes. Os jogadores conhecem a FIFPro? Acho que, muitas vezes, os jogadores nem sabem o que é o sindicato. Ou, pelo menos, não se interessam. Temos de trabalhar muito para que os atletas acreditem em nós. Os atletas que não têm muito sucesso sabem muito bem quem são os sindicatos e a FIFPro. Os grandes atletas, que são aqueles que poderiam dar força ao sindicato, não se interessam porque são muito ricos e levam uma vida que faz com que não tenham atenções voltadas para estas questões. Qual é a relação do SAFERJ com o SJPF? Muito boa. Os jogadores brasileiros que estão aqui sabem que podem contar com o sindicato português. Que mensagem gostaria de deixar para os jogadores brasileiros em Portugal? Que saiam do Brasil em segurança e que vejam o SJPF como um aliado amigo que pode orientá-los e ajudá-los. Nome: Alfredo Sampaio D.n.: 23 de maio de 1958 Posição: Defesa Clubes: Bonsucesso FC (Brasil), Portuguesa FC (Venezuela), Costa do Sol (Moçambique), Ferroviário de Maputo (Moçambique), Rio Ave FC, Guaratinguetá FC (Brasil), Olaria AC (Brasil), Itaperuna FC (Brasil), EPA (Chipre), São Cristóvão FC (Brasil), USA Ragusa (Estados Unidos) 72 73

38 gabinete jurídico Impedimento de inscrição de jogadores aplicada às SAD por dívidas dos clubes fundadores Verificando que as sociedades desportivas tinham uma estrutura e organização jurídica melhor preparada para participar nas competições profissionais, o Governo, no início deste ano, aprovou o novo regime das sociedades desportivas (DL 10/2013, de 25 de janeiro, entretanto alterado pelo DL 49/2013, de 11 de abril), sujeitando todos os clubes desportivos que participem em competições desportivas profissionais a constituir sociedades desportivas como forma legal de participação nessas mesmas competições. De acordo com o novo regime jurídico, os únicos direitos e obrigações de transferência obrigatória no caso de sociedades que resultem de personalização jurídica das equipas, são (I) os direitos de participação no quadro competitivo em que a equipa estava inserida e (II) os contratos de trabalho desportivos e de formação desportiva relativos aos praticantes da modalidade ou modalidades objeto da sociedade. Jogadores em fim de contrato Ou seja, a lei não prevê qualquer obrigação de transmissão para a sociedade desportiva das dívidas dos clubes fundadores com jogadores da equipa cujos contratos não estejam em vigor na data da constituição da sociedade. Antevendo uma utilização abusiva deste mecanismo de transmissão para a sociedade desportiva de ativos sem a correspetiva passagem de passivos e as desigualdades que o mesmo podia criar ao nível da competição, os associados da LPFP, em assembleia geral de 27 de junho de 2013, aprovaram uma alteração ao Regulamento de Competições, concretamente no que respeita ao regime inscrição de jogadores e registo de contratos, extendendo a medida de impedimento de registo de novos contratos e de renovação dos existentes à sociedade desportiva que resulte da personalização jurídica da equipa de futebol do clube fundador (atual n.º 20 do art. 53.º do RC). Concretizando, nos termos do referido n.º 20 do art.º 53.º do RC da LPFP, quando, à data da inscrição de jogadores pela SAD o clube fundador tenha dívidas para com jogadores (a título de retribuições ou outras contrapartidas previstas nos contratos celebrados e registados na LPFP, dívidas essas declaradas por sentença judicial ou arbitral, transitada em julgado, ou resultantes de acordos extrajudiciais, que revistam a forma de título executivo e tenham sido dados à execução sem oposição ou tendo sido deduzida oposição pelo clube esta tenha sido julgada improcedente por sentença transitada em julgado) a SAD fica impedida de registar novos contratos ou de renovar os existentes. É, pois, de louvar esta alteração que entrou em vigor já nesta época desportiva de 2013/2014, acompanhando a alteração do regime das sociedades desportivas. De outra banda, e não obstante o regime das sociedades desportivas ser também Termino contrato no final da época. A partir de que data posso assinar com outro clube? O jogador pode assinar contrato de trabalho com um clube diferente daquele que representa a partir de 1 de janeiro da época anterior. Recorda-se que a duplicidade de compromissos é sancionada com suspensão e multa. aplicável às entidades desportivas que não pretendem participar em competições profissionais, verificamos que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não procedeu a idêntica alteração no regime de impedimento de registo de contratos. Com efeito, a FPF não só continua a prever a medida de impedimento no Regulamento Disciplinar, tratando esta questão como sendo uma medida sancionatória e não, como tem sido entendimento da LPFP, como um requisito de inscrição de jogadores nas competições oficiais, como não prevê a extensão da mesma às SAD resultantes de personalização jurídica de equipas de futebol. Talvez o carácter não profissional das competições organizadas pela FPF esbata a necessidade de semelhante alteração, no entanto, não podemos esquecer o enorme número de jogadores profissionais, ou seja, jogadores de futebol remunerados e em regime de exclusividade que participam nas competições organizadas pela FPF. Esses jogadores merecem igual proteção e não deve ser permitido às SAD participantes nas competições não profissionais registar novos contratos ou renovar os existentes quando os clubes fundadores ainda têm dívidas resultantes de contratos registados com os seus exjogadores. Esta diferença no regime de inscrição e registo de contratos nas competições profissionais e não profissionais parecenos, pois, injustificável, e deve merecer a atenção da direção da FPF. SABE MAIS. Mercado de transferências de inverno O mercado de inverno está aberto mas os períodos de inscrição em competições profissionais diferem de país para país. Em Portugal, as inscrições podem ser realizadas entre as 09h30 de 2 de janeiro até às 18 horas de 31 de janeiro. Períodos de transferência europeus: Áustria, Bélgica, França e Grécia das 0h de às 24h de Alemanha das 0h de às 18h de Inglaterra e Escócia das 0h de às 23h de Espanha das 0h de às 24h de Portugal das 09h30 de às 18h de Itália das 0h de às 23h de Azerbaijão e Holanda das 0h de às 24h de Dinamarca das 0h de às 24h de Noruega e Suécia das 0h de às 24h de Suíça das 0h de às 24h de Sérvia das 0h de às 24h de Rússia das 0h de às 24h de Ucrânia das 0h de às 24h de Bulgária e Polónia das 0h de às 24h de Finlândia das 0h de às 18h de

39 Futebol feminino cristiana garcia Aos 23 anos, Cristiana Garcia goza de um estatuto fora do comum no Futebol Feminino em Portugal. Pronta para uma experiência no estrangeiro, a jogadora diz que só começou a levar o futebol a sério desde o dia em que comecei a jogar federada. Ainda assim, de há dois ou três anos para cá, tenho traçado objetivos que me fazem trabalhar e evoluir cada vez mais para conquistar taças e campeonatos. Mas a paixão chegou cedo: desde criança que tenho gosto pelo futebol. Jogava na rua com os meus amigos e nos torneios de escola. A sugestão para jogar chegou de Paulo Sousa, professor de Educação Física, de maneira que Cristiana aproveitou o convite para integrar uma equipa de futebol feminino. Nos primeiros tempos, os grandes desafios foram o nervosismo, a ansiedade e o medo de errar mas com o tempo, trabalho e luta fui ultrapassando estas barreiras. Hoje, cada jogo para mim é como se fosse o primeiro, mas com uma mentalidade diferente. No decorrer da partida, o nervosismo e a ansiedade transformamse em confiança, vontade e alegria, conta-nos não é fácil conciliar os estudos com o futebol Cristiana. Mas, na vida, há lugar para mais. Hoje, Cristiana está a tirar um mestrado em Educação Física, depois de ter tirado licenciatura na mesma área. Além disso, dá formação às camadas jovens do A-dos-Francos. Não é muito fácil conciliar estudos com futebol, mas quando se tem gosto no que se faz, tudo se consegue, confessa a jogadora. Na época anterior, Cristiana Garcia foi uma das principais obreiras da subida de divisão do A-dos-Francos. Este ano, o sucesso continua e as jogadoras estão em primeiro no escalão principal. O objetivo é ficar nos quatro primeiros lugares, garantindo o caminho na Primeira Divisão, esclarece Cristiana. Mas estar em primeiro é um sonho de cada atleta e para isso tentamos trabalhar da melhor forma e rever os erros cometidos, admite. Ainda assim a jogadora coloca a hipótese de jogar no estrangeiro. Outra das fatias importantes na carreira de Cristiana Garcia é a Seleção Nacional. A oportunidade de representar a seleção nacional iniciou-se em 2009, na chamada a vários estágios de observação. Desde então tenho tentado 76 trabalhar e lutar para que a minha presença na Seleção seja regular e contínua. Vestir a camisola da seleção, seja ela de treino ou de jogo, é algo que me motiva e alegra muito, mas por outro lado, existe um pensamento de preocupação, nervosismo, sendo que vestir a camisola é de grande responsabilidade e deve existir um respeito e um trabalho acrescido em honrar o nosso país, reflete a jogadora. Nesta fase, o Futebol Feminino em Portugal precisa de apoio e ajuda, mas para Cristiana o SJPF já muito tem feito para promover a modalidade. O Sindicato tem desempenhado um papel muito importante, há casos em que a vossa ajuda, apoio, preocupação e dedicação com as atletas foi crucial. Acho que é muito importante ter uma referência no Futebol Feminino como a Carla Couto neste projeto, diz a internacional lusa, não sem antes deixar um apelo. Acho que as iniciativas com clubes mais pequenos e jogadores com menor visibilidade devem ser maiores e deve existir uma maior comunicação e exposição do vosso projeto, aconselha. Cristiana Garcia, média do A-dos- -Francos, 23 anos, Federada há apenas seis anos, já apresenta conquistas invejáveis no currículo. 77 Cristiana garcia Clube: a-dos francos Posição: média Nacionalidade: Portuguesa DATA DE NASCIMENTO:

40 Quero regressar ao futsal português FUTSAL Ricardinho Aos 28 anos, e após ter sido considerado o melhor jogador do mundo em 2010, o que falta conquistar? Ainda falta tanta coisa Tenho alguns objetivos para cumprir. Um deles era jogar na liga espanhola e tentar conquistar algo. Outro é tentar ganhar algo pela nossa seleção. Todos os anos nos mantemos no quase mas vamos tentar mudar isso. O que acha do crescimento a que o futsal português tem assistido nos últimos anos? Na minha opinião, o ano passado, a nível competitivo, não foi muito bom. A Federação está a fazer um trabalho excelente, conseguiu dar um passo gigante. A aposta será boa não só para os jogadores mas também para as equipas consideradas amadoras. Sem dúvida isso trará maior competitividade ao nosso futsal. O Leões de Porto Salvo e o Braga têm feito um campeonato espetacular e espero que apareçam mais equipas para fazer frente aos grandes. O que falta à seleção para vencer uma grande competição? Estamos no caminho certo. Infelizmente, julgo que os jogadores precisam de sair de Portugal para mudar de mentalidade, que foi o que me aconteceu. Jogando fora, em ligas como a russa ou a espanhola, tens uma capacidade física e mental para ultrapassar vários fatores. A saída de muitos jogadores para essas ligas vai ajudar, sem dúvida, ao crescimento da nossa seleção. Vamos ter uma mentalidade mais ganhadora. Como foi a experiência de ter jogado no Japão? Aceitei o desafio de ir para o Japão, não muito pela questão da competitividade porque sabia que ia dar um passo para o lado ou mesmo para trás -, mas sim pela experiência e pelo lado financeiro, obviamente, que é monstruoso. Quais são as diferenças entre os quatro campeonatos onde já competiu? O campeonato espanhol é o mais difícil onde já estive, em termos de intensidade e competitividade. Na liga russa, as equipas também são fortes mas é muito mais físico, os russos têm qualidades técnicas mas o campeonato lá é, como eu costumo dizer, no deixa andar [risos]. Essa pode ter sido uma razão para não ter ganho um título na Rússia? Acho que não. Só estive quatro meses e meio na Rússia. Achei que ia ter alguns problemas com a língua, mas os problemas foram mesmo com a língua portuguesa porque aconteceram com os treinadores. Quando falei com o presidente para sair, por não me estar a sentir bem, a equipa estava em segundo lugar a três pontos do primeiro. Como tem sido recebido nos clubes onde tem jogado? Tem sido fantástico! Até hoje não tenho razão de queixa em lado nenhum. Estava um pouco receoso por chegar aqui a Espanha, porque o Inter não ganha nada há três ou quatro anos. A equipa foi perdendo alguns nomes muito fortes, como cinco ou seis brasileiros que foram campeões do Mundo. Quando assinei, tentei afirmar que vinha para ajudar e não para ser um herói. Acha que é o melhor do mundo? Não acho que seja o melhor do mundo. Trabalho para ser o melhor do mundo. É diferente. Tenho esse objetivo e trabalho para isso. Há dias vi o Falcão jogar, e muitos dizem que ele já não corre ou não faz isto e aquilo com esta idade, e eu continuo a dizer que ele está lá nos momentos certos e faz a diferença. Para mim, esses são os melhores do Mundo. Quem são os atletas que mais admira? Toda a gente sabe que o meu ídolo é o Falcão e que o admiro enquanto lenda, mesmo. Mas tenho um respeito e uma consideração muito grandes pelos jogadores portugueses. Para mim, aquele quarteto, o André Lima, o Pedro Costa, o Arnaldo e o Zé Maria, tiro-lhes o chapéu e faço-lhes uma vénia por todo o trabalho que fizeram. Como surgiu a hipótese de jogar futebol de onze no Benfica? Isso faz parte do passado, numa das minhas melhores épocas. Eu ainda tinha o sonho de jogar futebol de onze. Surgiu essa hipótese, mas falou-se disso demasiado cedo. Devia ter tudo sido feito com mais calma. Mas assim como apareceu também desapareceu, porque as pessoas ficaram receosas que não corresse bem, até porque o Benfica não tinha ganho nada na época anterior. Tem pena que não tenha acontecido? Não, só tenho pena daquilo que faço. Não tenho pena nenhuma do que não faço, já passou. Se calhar hão de surgir coisas melhores, não sei [risos]. O que eu sei é que dois anos depois fui considerado o melhor jogador do mundo. Por que saiu do Benfica? Nome: Ricardo Filipe Silva Duarte Braga D.N.: 03/09/1985 Equipas: Estrelas de Fânzeres, Miramar, Benfica, Nagoya Oceans (Japão), CSKA Moscovo (Rússia), Inter Movistar (Espanha) Títulos: UEFA Futsal Cup, 5 campeonatos nacionais, 5 supertaças, 1 Taça de Portugal. Considerado o Melhor Jogador do Mundo em 2010 Tive um problema no balneário, que foi coisa que nunca me tinha acontecido nos oito anos que lá passei. Infelizmente, naquele ano no Benfica, encontrei algumas pessoas que me olhavam como se eu fosse ali roubar protagonismo. Não consigo perceber ao certo, porque eu estava para ajudar e o Benfica ganhou tudo nesse ano. Infelizmente saí como não queria sair. Talvez tenha sido a hora certa para mudar, até porque o Benfica no ano passado não foi tão feliz e afinal o problema não era o Ricardinho. Pretende regressar ao futsal português? Claro que sim! E não quero regressar com 33 ou 34 anos, quero voltar ainda a poder ajudar muito o clube que for representar. Quero ganhar mais títulos em Portugal. Jogaria em qualquer clube em Portugal ou admite jogar apenas no Benfica? Eu só admito jogar no Benfica por algumas razões: a forma como fui tratado ali, o crescimento que tive nesse clube, os títulos que ganhei e o respeito que consegui conquistar. Agora, se me falarem em jogar nos rivais, aí não. Era incapaz de jogar nos rivais do Benfica. Obviamente que se a porta no Benfica estiver fechada, sou profissional e terei de jogar noutro lado. Financeiramente, compensa ser profissional de futsal? Não posso falar do meu caso pessoal porque, felizmente, desde os meus 16 anos que me tem compensado. Mas acho, a um nível geral, neste momento em Portugal ainda não. Se falar em campeonatos como o italiano, o espanhol ou o russo, aí já se consegue viver de ser profissional de futsal. Felizmente, sou um abençoado. Lançou um livro em 2007 de sucesso. Pretende lançar outro? Sim. Mas vai ser um bocadinho mais agressivo. Vou contar algumas peripécias que já me aconteceram no futsal. Vai ser um livro um pouco polémico, mas acho que as pessoas merecem saber algumas coisas que se passam nos bastidores às quais não têm acesso. Não tenho data, ainda é um projeto. Qual é a imagem que tem do SJPF? O trabalho e a ajuda que dão aos atletas são perfeitos. Espero que continue assim e que melhore ainda mais

41 OPINIÃO clipping Gustavo Pires Presidente do Fórum Olímpico de Portugal Se compararmos as posições obtidas pelo futebol relativamente às demais atividades económicas e sociais nos respetivos rankings internacionais, facilmente chegamos à seguinte conclusão: enquanto o futebol nacional aparece em posições destacadas, as demais atividades, de uma maneira geral, aparecem em posições pouco prestigiantes. O futebol, para além de ser uma das atividades de maior sucesso no País, é a única modalidade desportiva coletiva em que o desporto nacional obtém resultados dignos de menção, acabando por, em virtude do seu número de praticantes, minorar a fraca posição nacional no que diz respeito às estatísticas internacionais relativas à prática desportiva. Os demais desporto coletivos, devido a múltiplas incapacidades e incompetências, há muito que estagnaram ou até estão em regressão. Em consequência, se depois do futebol, Portugal tem obtido resultados internacionais eles ficam-se sobretudo a dever ao trabalho dos atletas, treinadores e dirigentes de alguns desportos individuais que, para além dos adversários, ainda têm de superar um sistema desportivo com muito pouca operacionalidade e uma olímpica falta de credibilidade. Pierre de Coubertin, nas suas memórias publicadas em 1931, escreveu que para que cem se dediquem à cultura física, é necessário que cinquenta se entreguem ao desporto, para que cinquenta se entreguem ao desporto é necessário que vinte se especializem, para que vinte se especializem é necessário que cinco sejam capazes de realizar proezas extraordinárias. Repare-se que o quadro teórico da designada pirâmide de Coubertin parte da existência do efeito de ídolo com o objetivo de desenvolver o desporto na base do sistema desportivo. Na sua estratégia de democratização do desporto, Coubertin apostava no ídolo desportivo que havia de desencadear um efeito feedback promocional capaz de, entre a generalidade da população, promover o gosto pela prática desportiva. Note-se que Coubertin não disse que, para que cinco sejam capazes de realizar proezas extraordinárias, é necessário que cem se dediquem à cultura física. Ele disse precisamente o contrário e, ao fazêlo, estabeleceu uma relação causal de efeito positivo direto do vértice para a base da pirâmide desportiva. É o efeito de ídolo que desencadeia desenvolvimento detetável através da análise da projeção de tendência do desporto nacional. Quer dizer, na ausência de políticas públicas, o desporto, numa dinâmica auto organizativa, continua a desenvolver-se e a obter resultados pelo exemplo que os grandes atletas fazem passar para a sociedade. Assim sendo, a pergunta a fazer é a que procura saber quais as medidas necessárias a implementar a fim de tirar partido do efeito de ídolo, não só para o desporto como para o País. Com é que os grandes atletas podem contribuir para desencadear um sentimento de cidadania e de autoestima nacional que, nos mais diversos setores sociais, ajude o País a superar a depressão coletiva em que se encontra. Trata-se de saber como provocar no desporto nacional um salto estratégico entre a natural projeção de tendência e a projeção planeada a partir do efeito de ídolo. Um país incapaz de, através da idealização de políticas públicas, tirar partido do efeito de ídolo dos atletas de excelência que possui, não merece ter um futebolista como Cristiano Ronaldo

42 GLÓRIAS MATATEU O nome Sebastião Lucas da Fonseca pouco dirá a muitos, mas se falarmos de Matateu o caso muda de figura. São muitos os que afirmam, sem medos, que melhor que ele só Eusébio. A história de Matateu começa numa tarde de No jogo de estreia pelo Manjacaze, o atacante teve uma exibição de tal fulgor que o árbitro do encontro se aproximou dele e não se fez rogado em lançar um convite: Ouve lá, tu não queres ir jogar para o Belenenses? A resposta foi pronta e, em 1951, após resistir a convites de FC Porto, Benfica e União de Coimbra, Matateu está a treinar com os azuis do Restelo. Moçambicano de gema, Matateu nasceu na antiga Lourenço Marques a 26 de julho de Chega assim a Portugal ainda antes do King e só por Eusébio foi destronado enquanto melhor jogador africano a pisar solo luso. De remate rápido e sempre pronto, esta Pérola Negra tinha tanto de bom jogador que levou os ingleses a afirmarem à boca cheia que estava encontrada a oitava maravilha do Mundo. E tinham razões para isso. No primeiro jogo que faz ao serviço do Belenenses, Matateu espanta tudo e todos: frente ao Sporting dos Cinco Violinos, o jovem brilha e aponta dois dos quatro golos com que os azuis levam de vencida os leões de Alvalade. Estava dado o pontapé de saída para um currículo cheio de clubes e golos. Belenenses, Atlético, Gouveia, Amora, First Portuguese (Canadá), Chaves e Sagres Victoria (Canadá) foram os emblemas envergados por Matateu até meados dos anos 70. Em 1952/53 e 54/55 foi o melhor marcador da I Divisão. A época que terminou em 1955 foi, aliás, a melhor do jogador: aos 62 minutos da final da Taça de Portugal, contra o Sporting, é Matateu quem marca o golo que dá o caneco aos homens de Belém. Na Seleção, Matateu também foi especial. O moçambicano obteve um registo impressionante de 13 golos em 27 internacionalizações, batendo na altura o recorde de tentos do saudoso Peyroteo. Matateu estreou-se a 23 de novembro de 1952, frente à Áustria, mas foi incapaz de desfazer o empate até ao apito final do senhor de negro. O atleta português, que chegou a vencer uma Taça de Portugal ao serviço do Belenenses, em 1960, jogou até aos 55 anos no Canadá. Matateu teve muito em comum com o Farol de Alexandria, a Estátua de Zeus em Olímpia ou os Jardins Suspensos da Babilónia: desapareceu deste mundo (a 27 de janeiro de 2000). Mas, acima de tudo, era uma verdadeira maravilha

43 LAZER RELÓGIOS LAZER CARROS Para controlar o tempo VACHERON CONSTANTIN JEAN RICHARD F. P. JOURNE O novo Toledo 1951 relembra a exuberância O Jean Richard Aeroscope é um cronógrafo Para comemorar o seu 30.º aniversário, criativa da década 50 do século passado e revive que reinterpreta os relógios para pilotos, com a F. P. Journe lançou uma série de 99 peças um modelo originalmente apresentado há 62 anos. caixa de titânio e resistente à água a 100 metros. inspiradas no relógio de Nissan Qashqai ROMAIN JEROME Dia de Los Muertos, modelo da Romain Jerome dedicado ao mercado mexicano, em homenagem ao Dia dos Mortos. RADIOMIR PANERAI O Radiomir Days - 47 mm Paneristi Forever, com um atraente desenho vintagem é uma edição especial de 500 unidades. MAITRES DU TEMPS O Chapter One Round Transparence é uma edição limitada de 11 peças em ouro vermelho que revela uma alma muito sedutora. Sucesso mundial, desde que foi lançado em 2007, a Nissan prepara para janeiro o lançamento da segunda geração do Qashqai. A gama será constituída por dois motores a gasóleo, com a opção de tração às duas ou às quatro rodas. Estará também disponível uma transmissão automática totalmente nova Xtronic. Os preços variam entre os e os euros. São quatro os níveis de equipamento do Qashqai: Visia, Acenta, Tekna e o novo N-Tec que incluí o Escudo de Proteção Inteligente Nissan, igualmente disponível no mais recheado Tekna, com sistema anti-colisão Frontal, identificador de sinais de trânsito, regulador automático de máximos e aviso de mudança de faixa. O novo Qashqai é 49 mm mais longo do que o modelo atual, assim como ligeiramente mais baixo e largo, proporcionando uma postura elegante e equilibrada mas mantendo o estilo próprio de um crossover de êxito, com as suas dimensões compactas e a posição de condução elevada. Realce ainda para o aumento da qualidade dos materiais no habitáculo e para o acréscimo da capacidade de carga, reforçada por um sistema de piso da mala variável. Inclusive, o novo Qashqai até disponibiliza espaço para armazenar a chapeleira quando esta não estiver a ser utilizada. Gama e preços (em euros): 1.5 dci 110 cv 4x2 Visia: dci 110 cv 4x2 Acenta: dci 110 cv 4x2 N-Tec: dci 110 cv 4x2 Tekna: dci 130 cv 4x2 Visia: dci 130 cv 4x2 Acenta: dci 130 cv 4x2 N-Tec: dci 130 cv 4x2 Tekna: dci 130 cv 4x4 Visia: dci 130 cv 4x4 Acenta: dci 130 cv 4x4 N-Tec: dci 130 cv 4x4 Tekna:

44 LAZER LIVROS OPINIÃO Thomas Kistner Marcador PVP: 17,50 BOLA NA CABECEIRA FIFA Máfia Nem sempre os negócios e relações no futebol são os mais claros ou transparentes. Por isso mesmo, é importante conhecer o que verdadeiramente acontece nos meandros das grandes organizações desportivas. Um livro polémico sobre o poder dentro do mundo do futebol e os negócios menos claros que ocorrem por detrás do jogo, onde se conhecem os resultados de uma investigação à FIFA. Através da qual são conhecidos os detalhes mais explosivos sobre conspirações, subornos e todo o mundo paralelo do futebol. Cristiano Ronaldo um herói da cultura! Manuel Sérgio Filosofo do desporto A Bola ao Ritmo de Futebol e Samba Mais que um livro de História, este é um livro de estórias que marcaram as relações luso-brasileiras no futebol. Em ano de comemoração do centenário das Relações Luso-Brasileiras no Futebol, a obra em questão conta episódios curiosos e traça a evolução das relações entre dois países irmãos que nunca se coibiram de jogar à bola. As Minhas Estrelas Negras Na sua já amplamente conhecida luta contra o racismo, Lilian Thuram dá agora outro passo no combate à discriminação racial. No livro As Minhas Estrelas Negras, o ex-internacional francês conta os casos de negros que lutaram pela sua posição na sociedade e que são hoje símbolos inquestionáveis. Um trabalho notável de investigação histórica que retrata personagens que vão desde Lucy e Martin Luther King a Tupac Shakur e Barack Obama. Francisco Pinheiro Victor Andrade de Mello Edições Afrontamento Preço: 19 Lilian Thuram Tinta da China PVP: 18 Não sei se este meu artigo vai provocar qualquer expressão vulcânica de antipatia. Por mim, considero tão legítima uma opinião depreciativa pela minha tese, de hoje, como a minha reverência pelos nomes maiores da História do Desporto. De facto, no meu modesto entender, e cingindo-me só ao futebol, o Cristiano Ronaldo, o Messi, o Neymar, o Ibrahimovic, o Ribéry, etc, são para mim heróis da cultura e cito o Cristiano Ronaldo, em primeiro lugar, porque é o melhor de todos! E não utilizo, unicamente, um critério romântico, o meu critério é verdadeiramente racionalista, como adiante o tentarei provar. Foi aceite pelos cientistas a teoria das inteligências múltiplas que nos ensina que são sete as inteligências que encontramos no ser humano (H. Gardner, La inteligencia reformulada. Las inteligencias múltiples en el siglo XXI, Paidós, Barcelona, 2003). Posteriormente, este mesmo autor acrescenta mais três inteligências às sete apresentadas inicialmente. Vejamos então as dez inteligências que se encontram, nas pessoas, com predominância, em cada um dos sujeitos observados, de uma sobre as outras: musical, linguística, espacial, corporalquinestésica, lógico-matemática, intrapessoal, interpessoal, naturalista, existencial e espiritual. Que o mesmo é dizer: a inteligência humana tem todas estas características, mas há quem tenha uma delas muitíssimo mais desenvolvida do que as outras, o que acontece com os génios, com os superdotados. Portanto, o Ronaldo beneficia de uma inteligência corporal-quinestésica que não estava, por exemplo, ao alcance do génio literário do José Saramago. É que o desporto, mormente o futebol, é o fenómeno cultural de maior magia no mundo contemporâneo. E do futebol é o Ronaldo um intérprete de eleição, Cristiano Ronaldo faz do futebol, como ninguém, uma expressão cultural como outro não se encontra, hoje, em Portugal e no mundo todo. Assim, porque o futebol é uma Atividade Humana e o ser humano manifesta-se, sobre o mais, através de uma expressão cultural, seja qual for o modo de expressão utilizada o futebol é cultura e os seus agentes são também agentes culturais. Ora, o Cristiano Ronaldo faz do futebol, como ninguém, uma expressão cultural: faz do futebol uma façanha inspirada no misticismo patriótico; e do gesto desportivo um movimento de incontornável eficiência e beleza; e da sua motricidade um espaço de transcendência (ou superação) e portanto de abnegação, de pundonor, de grandeza de ânimo. Com o Cristiano Ronaldo como seu capitão, a nossa seleção nacional de futebol tem um exemplo de transcendência, bem ao seu lado. E não é na convivência dos nobres exemplos que os valores se revigoram e se tomam como divisas? Somos a decana de todas as nações da Europa; navegámos por mares nunca dantes navegados; deixámos em terras ignotas os nomes dos nossos santos e heróis; há uma arte de ser português, que o Teixeira de Pascoais explicou, consignou em livro célebre; transfundimos boa parte do nosso sangue a nações que gerámos, na América, na África, na Ásia, na Oceânia os feitos de Cristiano Ronaldo são factos culturais e vêm dizer-nos que chegou a hora intransferível de voltarmos a ser portugueses, despojando-nos do sectarismo partidário, ou do retorno a um requentado fascismo, ou do neoliberalismo anglo-saxónico (onde até a língua é um instrumento de colonialismo), porque a Pátria está em perigo. Cristiano Ronaldo, um herói da cultura, provou-nos que, na unidade da fé, na unidade do patriotismo, na unidade da ação, o milagre do ressurgimento de Portugal é possível

45 O MEU ESTÁDIO Estádio dos barreiros o caldeirão do funchal Características Medidas: 105 x 68 metros Lotação: 8992 Inauguração: 5 de Maio de 1957 TÓ FERREIRA Era sempre a dar, quantos mais golos melhor REGRESSO À INFÂNCIA Ilha da Madeira, um dos lugares mais belos da Europa. A Oeste do Funchal, um recinto carregado de história e boas memórias. Estádio difícil para qualquer adversário, os Barreiros são já um monumento regional. Há quem rume até ali só para ver onde joga o temível Marítimo. Começou a ser construído em 27 de abril de 1953 e, quatro anos quase certinhos depois, inaugurava-se a casa do Club Sport Marítimo, num verdadeiro hino ao futebol. Presentes estavam 12 mil almas para assistir à cerimónia presidida pelo então ministro das Obras Públicas Arantes de Oliveira. Havia razão para homenagear o desporto-rei daquela forma, já que, dizem os cânones, foi naquela ilha atlântica que se disputou o primeiro encontro de foot-ball, nos já longínquos idos de Foram os Barreiros que assistiram às oito chegadas históricas do Marítimo às competições europeias. Foi também o público dos Barreiros que viu aquele 3-0 ao Sporting, em 2004/2005, com golos de Alan, Bibishkov e Pena. Ou o hat-trick memorável de Lagorio ao Benfica, na noite de domingo, 5 de novembro de E aquele encontro combatido frente ao FC Porto, quando Herivelto faz, aos 85 minutos, o 3-2 final estávamos em maio de Ao longo dos quase 60 anos de vida do Estádio dos Barreiros, muitas foram as pequenas alterações que foram modernizando aquele recinto desportivo. De momento, está em curso o processo que mudará o nome dos Barreiros para Estádio do Marítimo, após pedido do clube à Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Mas a História, essa, já lá mora. Guarda-redes, 42 anos, jogou no Boavista, no Salgueiros, no Beira-Mar, na Oliveirense e no Aves, entre outros. Quando era miúdo, jogou muitos jogos de bairro? Qual era a sua posição? Bastantes. Eu até nasci num bairro aqui da cidade do Porto, no qual nós fazíamos muitos jogos daqueles tradicionais, esmurrávamo-nos todos. Era sempre a dar-lhe! Sempre gostei de jogar a central, mas depois, por casualidade, fui para a baliza e gostei. Onde é que jogavam (na estrada, em campos, em quintais, onde calhava, etc)? Em todo o lado onde houvesse um espacinho para jogar. As balizas eram marcadas com pedras ou tinham algo mais sofisticado? Sempre com pedras, é daquelas coisas que mais me ficam na memória. No fundo era a ferramenta que estava mais à mão. As equipas eram divididas por clubes (do género Benfica contra Sporting)? Não, era só mesmo entre nós, para nos divertirmos ao máximo. Mudava e terminava aos quantos? Era sempre a dar, quantos mais golos melhor. O gordo é que ia à baliza ou era um lugar só seu? Como calhou ir para a baliza? Não havia muito isso, nem me lembro de ter alguém que fosse mais obeso. Éramos todos elegantes. Acabei por ir para a baliza porque, se bem me recordo, estava magoado ou constipado e não conseguia correr muito. Fui para lá e a partir daí fiz a minha carreira toda. Ainda hoje, quando jogo com amigos gosto de matar o bichinho e ir à baliza. O dono da bola jogava sempre mesmo que não tivesse jeitinho nenhum? Geralmente, sim. O dono da bola tinha de jogar. Isso há de ficar para sempre. Tinha alguma alcunha? Tínhamos vários nomes, mas nenhum ficou. Mas por exemplo, chamavam-me o Broas porque depois dos jogos eu tinha por hábito comprar aquelas broinhas de mel. O que é que vinha primeiro: a bola ou a namorada? A bola. Era o que gostávamos de fazer, a namorada só chegou mais tarde. Saudades desses tempos? Tenho, às vezes passa-me pela cabeça até em conversa em antigos colegas. Recordar é fantástico, são coisas que não podemos esquecer

46 MEMÓRIA Foi há 50 anos! PUBLICIDADE PANINI Mascarenhas, capitão do Sporting cumprimenta o seu homólogo cipriota perante o olhar do árbitro inglês Jim Finney. Mal sabia o avançado leonino que estava a momentos de fazer história. Mascarenhas marcou seis golos, registo que passou a constituir o recorde de número de golos marcados por um jogador num só jogo, a contar para as provas de clubes da UEFA. Aliás, o avançado leonino foi o melhor marcador da Taça das Taças dessa época com 11 golos. Refira-se ainda que o Sporting ganhou a competição em causa, a Taça das Taças. Ainda hoje, o encontro Sporting-Apoel está na História do futebol português e europeu. Os leões golearam os seus adversários por 16-1 (6-1 ao intervalo). Um golo a cada 5,3 minutos. É a maior vitória ou derrota, conforme a perspetiva, registada num jogo das competições europeias. Estádio José de Alvalade, 13 de novembro de 1963, jogo entre o Sporting e o Apoel, de Chipre, a contar para a Taça das Taças. Dezasseis a um a favor da equipa portuguesa, resultado que ainda se mantém recorde nas provas organizadas pela UEFA. ASF Agência de Serviços Fotográficos asf@abola.pt Imagens que fazem história 90 91

47 Tecnologia revolucionária exclusiva para os membros do SJPF. G-FORM: PROTEÇÃO CONTRA O IMPACTO. REVOLUCIONÁRIA. As caneleiras G-Form Pro-S são as primeiras caneleiras de futebol construídas com Tecnologia de Proteção Reativa (RPT). O SJPF PROTEGE-TE. DENTRO E FORA DE CAMPO. OFERTA EXCLUSIVA SÓCIOS SJPF

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