Pesquisa mostra taxa de desemprego de 7,1% em 2013
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- Evelyn Chaves Galindo
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1 Boletim 504/14 Ano VI 11/04/2014 Pesquisa mostra taxa de desemprego de 7,1% em 2013 Por Francine De Lorenzo e Diogo Martins De São Paulo e do Rio A avaliação de que a queda na taxa de desemprego nos últimos meses se deve principalmente à saída de pessoas do mercado de trabalho é colocada em xeque pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O estudo mostra que no último trimestre de 2013 houve aumento de 1% na força de trabalho na comparação com o mesmo período do ano anterior, dado que contrasta com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), também apurada pelo IBGE, que aponta redução na População Economicamente Ativa (PEA) desde outubro de 2013, em relação aos mesmos meses de Em relação à taxa de desemprego média do país, também há diferenças. Pela Pnad Contínua, ela caiu de 7,4% em 2012 para 7,1% em 2013, enquanto pela PME o indicador passou de 5,5% para 5,4% no mesmo período. Para a economista Mariana Hauer, do Banco ABC Brasil, a diferença de comportamento da PEA entre as duas pesquisas pode ser parcialmente explicada pela metodologia. A idade inicial usada pelo IBGE para computo dos dados da PME é de dez anos, enquanto para a Pnad Contínua é de 14 anos. "Além disso, como a Pnad tem uma amostra muito maior, isso pode gerar uma diferença demográfica", acrescenta Mariana. Exemplo disso, observa ela, é a própria taxa de desemprego, que na Pnad é superior à da PME, embora em ambos se verifique redução frente a Esse movimento declinante, no entender de Mariana, pode estar relacionado ao crescimento da ocupação em ritmo superior à expansão da força de trabalho. A Pnad Contínua mostra que a população empregada aumentou 1,7% no quarto trimestre frente ao mesmo período do ano anterior. "As pessoas estão entrando mais tarde no mercado de trabalho. Mas isso está acontecendo apenas pelo aumento da renda ou também pela queda na taxa de natalidade? A PEA está ficando mais velha", pondera Mariana. "A geração moderada de vagas mostra que não é a atividade que está absorvendo cada vez mais trabalhadores. É a estrutura populacional que mudou", diz. Fernanda Consorte, do Santander, engrossa a quantidade de argumentos que explicam a diferença de desempenho entre as duas pesquisas do IBGE. Segundo ela, a própria definição de PEA e força de trabalho são distintas. "A PME inclui na PEA quem faz trabalho voluntário e estágio sem remuneração. Na Pnad, só quem trabalha em troca de renda faz Página 1
2 parte da força de trabalho", observa. "São tantas as diferenças entre um levantamento e outro que é quase impossível compará-los." Para Fernanda, é necessário aguardar até que se forme uma série histórica mais longa para se tirar qualquer conclusão com base na Pnad Contínua. O levantamento, que teve início em 2012, deverá substituir futuramente a PME. "O que há de consistente entre a Pnad e a PME é a queda na taxa de participação [razão entre a população economicamente ativa e a população em idade de trabalhar]", pontua a economista do Santander, ressaltando que são vários os motivos que podem ter levado a esse cenário. Pela Pnad, é possível notar que o Nordeste foi a região em que a taxa de desemprego mais cedeu no quarto trimestre de 2013, quando comparado ao mesmo período de 2012, ao passar de 9,3% para 7,9%. Essa diferença, de 1,4 ponto percentual, não chegou a 1 ponto percentual nas demais regiões. Destaques Assédio moral Metas abusivas, cobranças exageradas, perseguição do superior hierárquico, isolamento e oito transferências pelo período de dois anos motivaram uma ex-bancária a processar o HSBC Bank Brasil por assédio moral. As alegações foram comprovadas em todas as instâncias da Justiça do Trabalho, que condenaram a instituição financeira ao pagamento de indenização pelos danos sofridos. No julgamento mais recente, a 5ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou provimento ao recurso do banco contra decisão que negou seguimento a seu recurso de revista, com o qual buscava a reforma das decisões para reduzir a condenação. Na reclamação trabalhista, a bancária relatou que sofria tratamento diferenciado por parte do chefe, que não lhe dirigia a palavra, isolando-a nas reuniões, sonegando informações necessárias ao bom desempenho das funções e a expondo publicamente com ameaças de demissão. Relatou que chegou a ser demitida após um afastamento por motivo de doença, mas foi reintegrada ao emprego por ordem judicial. O retorno ao trabalho, segundo ela, foi ainda mais penoso: além de ser submetida a metas e cobranças exageradas, passou a ser constantemente transferida. Em dois anos, passou por oito agências. A empresa negou as acusações. Afirmou que as alegações não eram verdadeiras e não refletiam as relações de trabalho existentes nas dependências do banco, que zela pelo bem-estar físico, moral e social de seus colaboradores. (Fonte: Valor Econômico dia ). Página 2
3 Página 3
4 (Fonte: Estado SP dia ). Página 4
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7 Caso não haja interesse em continuar recebendo esse boletim, favor enviar para solicitando exclusão. Página 7
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