EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DO JOGADOR DE FUTEBOL

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1 0 FACULDADE DE DIREITO BACHARELADO EM CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS CHRISTIAN PFEIFER KOELLN EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DO JOGADOR DE FUTEBOL Porto Alegre 2008

2 1 CHRISTIAN PFEIFER KOELLN EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DO JOGADOR DE FUTEBOL Trabalho de conclusão apresentado à banca examinadora como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Orientadora: Prof a Lúcia Isabel Junqueira d Azevedo Porto Alegre 2008

3 2 RESUMO O Direito do Trabalho é um dos ramos autônomos do direito, e uma das suas formas de se expressar é o contrato de trabalho, ou seja, é o segmento do Direito que estuda o contrato de trabalho e as suas regras legais ou normativas a ele aplicáveis. O contrato de trabalho, amplamente conceituado, é a relação jurídica entre uma pessoa física (empregado) e uma pessoa física ou jurídica (empregador) sobre condições de trabalho. Entretanto, há certas categorias profissionais que possuem um contrato de trabalho especial, com algumas particularidades, dentre as quais está o contrato de trabalho do jogador de futebol, regido por legislação especial, principalmente e pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) no que for compatível com a primeira. De forma resumida podemos conceitua-lo da seguinte maneira: a atividade do atleta profissional de futebol é caracterizada por remuneração pactuada em contrato formal de trabalho, firmado com o clube, que deverá conter cláusula penal e multa rescisória para as hipóteses de resolução do mesmo. As particularidades são inúmeras dentre as quais pode-se destacar o prazo determinado do contrato, que deverá conter cláusula penal e multa rescisória para fins de indenização, a forma escrita, a necessidade do contrato ser levado a registro nas entidades administradoras do esporte, entre outras características. Contrato esse, que assim como todos os outros, chega algum dia ao seu fim (termo), seja por término do prazo, por acordo entre as partes (resilição bilateral distrato) ou desinteresse de uma delas (resilição unilateral), podendo inclusive acontecer desse fim ser antes do prazo, partindo do atleta ou do clube (rescisão indireta, rescisão por justa causa do atleta e resolução) ou ainda ocorrer por algum evento superveniente como a morte e alguma eventual incapacidade decorrente de lesão. Dessa forma surgem as hipóteses de extinção do contrato de trabalho do jogador de futebol. E são, portanto, essas formas de extinção o tema proposto para o presente trabalho de conclusão de curso. Palavras-chave: Contrato de trabalho. Contrato de trabalho do jogador de futebol. Extinção do contrato de trabalho do jogador de futebol. Extinção por término do prazo. Rescisão indireta. Rescisão por justa causa do atleta. Resilição. Resolução. Extinção por morte ou incapacidade.

4 3 ZUSAMMENFASSUNG Das Arbeitsrecht ist eins der autonomen Gebiete der Rechtswissenschaft, und es äussert sich durch den Arbeitsvertrag. Das heisst, es ist die juristische Richtlinie, die den Arbeitsvertrag und die legalen Regelungen oder Normen studiert. Der Arbeitsvertrag ist also das juristische Verhältnis zwischen einem Arbeitnehmer und einem Arbeitgeber über Arbeitsbedingungen. Es gibt jedoch bestimmte Berufskategorien, die einen speziellen Arbeitsvertrag haben mit einigen Besonderheiten, zum Beispiel der Arbeitsvertrag des Fussballspielers, der vor allem einer besonderen Gesetzgebung unterliegt und der CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas die brasilianische Arbeitsgesetzgebung), wobei sich beide einig sind. Zusammenfassend können wir sagen, dass sich die Aktivität des professionelen Fussballspielers durch ein Gehalt mittels eines formellen Arbeitsvertrages kennzeichnen lässt, der mit dem Club geschlossen wird. Dieser muss Strafklausel und Aufhebungsstrafe für die Aufhebungsmöglichkeiten des Arbeitsvertrages enthalten. Es sind verschiedene Besonderheiten, wie zum Beispiel: die Frist des Vertrages, die Strafklausel und Aufhebungsstrafe zwecks Entschädigung enthalten muss, der Vertrag muss schriftlich sein, er muss in den Fussballverwaltungsvereinigungen registriert werde, unter anderen Besonderheiten. Dieser Vertrag wie alle anderen auch ist eines Tages abgelaufen, sei es durch Zeitablauf, sei es durch beiderseitiger Vereinbarung oder durch Mangel an Interesse des Clubs oder des Spielers. Ausserdem kann es vorkommen, dass einer der beiden Betroffenen sich etwas zu Schulden kommen lässt vor dem endgültigen Ablauf (entweder durch indirekte Aufhebung, begründigte Entlassung des Athleten, oder Lösung) oder durch den plötzlichen Eintritt eines Todesfalles oder Ausfall infolge einer Verletzung. Das sind also die möglichen Arbeitsvertragsunterbrechungen eines Fussballspielers. Und genau diese Arbeitsvertragsunterbrechungen sind das vorgeschlagene Thema dieser Abschlussarbeit. Stichwörter: Arbeitsvertrag. Arbeitsvertrag des Fussballspielers. Auflösung des Arbeitsvertrages des Fussballspielers. Auflösung durch Zeitablauf. Indirekte Aufhebung. Begründigte Entlassung des Athleten. Aufhebung durch beiderseitiger Vereinbarung oder durch Mangel an Interesse des Clubs oder des Spielers. Auflösung durch Todesfall oder Ausfall infolge einer Verletzung.

5 4 INTRODUÇÃO No presente trabalho de conclusão de curso, será feita uma exposição sobre o contrato de trabalho do jogador de futebol, ou melhor, sobre a extinção do contrato de trabalho do jogador de futebol. O trabalho começa com uma análise mais ampla, para depois reduzir a abrangência do tema e chegar à análise do tema em si, que é a extinção do contrato de trabalho do jogador de futebol. Dessa forma, no primeiro capítulo, será analisado o contrato de trabalho num âmbito geral; conceito, natureza jurídica, e elementos estruturais. Após essa explanação, no segundo capítulo, será apresentado o contrato de trabalho do jogador de futebol, apresentando-se num primeiro momento o seu histórico, e fazendo uma análise da evolução legislativa do contrato de trabalho do jogador de futebol, para somente então falar sobre o conceito do contrato e suas peculiaridades, seus sujeitos, e direitos e deveres dos sujeitos do contrato. E para finalizar o trabalho, será apresentado e desenvolvido o tema objeto do presente trabalho, a extinção do contrato de trabalho do jogador de futebol. Assim, todas as formas de extinção serão analisadas e explicadas, uma a uma, com exemplos de jurisprudências e o acréscimo de exemplos práticos dessas formas de extinção. O futebol sempre foi um tema em discussão e debate, pois é um assunto de interesse social, pois, como sabemos, é o esporte mais importante do nosso país. E ultimamente cada vez mais vem se discutindo e estudando o lado jurídico do futebol, que envolve não só a justiça desportiva, mas também a análise dos contratos dos atletas. E é exatamente nesse ponto, que o atual trabalho de conclusão de curso está inserido. No âmbito dos contratos de trabalho, do contrato de trabalho do jogador de futebol, mais especificamente, na extinção do contrato de trabalho do jogador de futebol. É um tema que vem crescendo em importância sendo que o trabalho está baseado na questão da extinção dos contratos de trabalho do jogador de futebol, mais precisamente nas formas pelas quais ela ocorre. Visto que a legislação desportiva possui regras próprias e peculiares, decorrentes da natureza do trabalho

6 5 (como, por exemplo, o contrato possui prazo determinado e deve ser escrito, há a existência da Cláusula Penal, entre outras particularidades), pois existem muitas diferenças entre o contrato de trabalho do jogador profissional de futebol e o de outras relações empregatícias, razão pela qual existe uma legislação especial que o regula (tendo como leis principais a Lei nº 9.615/98 e a Lei nº 6.354/76). Dessa forma, o contrato de trabalho do jogador de futebol e suas respectivas formas de extinção formam um tema muito relevante, e que há muito tempo ouve-se constantemente a respeito, pois trata-se de uma categoria especial do direito do trabalho, já que o contrato de trabalho do jogador de futebol possui leis próprias. Portanto, o presente trabalho fará uma abordagem do contrato de trabalho do jogador de futebol, tendo como objetivo apresentar e explicar a extinção do contrato de trabalho do jogador de futebol, que nada mais é do que o rompimento das obrigações laborativas entre clubes e atletas. Ou seja, serão descritas todas as formas de extinção do contrato de trabalho e as formas pelas quais ocorre. 1 O CONTRATO DE TRABALHO 1.1 O CONTRATO DE TRABALHO De início, devemos esclarecer o que, primeiramente, é o Direito do Trabalho, para então situarmos e definirmos o que é o contrato de trabalho em si. Direito do Trabalho é, segundo o professor Sérgio Pinto Martins (2005), o segmento do Direito que estuda o contrato de trabalho e as suas regras legais ou normativas a ele aplicáveis 1. Mais especificamente, Direito do Trabalho, é o ramo do direito que tem por objeto as normas jurídicas que disciplinam as relações de trabalho subordinado, determinam seus sujeitos e as organizações destinadas à proteção desse trabalho em sua estrutura e atividade. Ressaltando que estamos falando do contrato individual do trabalho, assim denominado pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) no seu artigo 442 e seguintes, e que está inserido no Direito Individual do 1 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 79.

7 6 Trabalho, que estuda a relação individual do trabalho e não as relações coletivas de trabalho, que ficam a cargo do Direito Coletivo do Trabalho. Nessa mesma linha, Octavio Magano Bueno (2004 citado por JORGE NETO; CAVALCANTE) explica que o Direito Individual do Trabalho é a parte do Direito do Trabalho que tem por objeto o contrato individual do trabalho e as cláusulas que lhe são incorporadas em virtude de lei, convenção coletiva, decisão normativa ou regulamento. 2 Cabe destacar também, que a denominação contrato (individual) de trabalho, embora consagrada, suscita divergência, por ser muito mais afeita ao gênero do que à espécie. O contrato de locação de serviços, o contrato de empreitada, o contrato de prestação de serviços autônomos de execução continuada ou imediata, o contrato de trabalho temporário, apenas para citar aqueles mais conhecidos, também seriam contratos de trabalho. Além, obviamente, do contrato (relação) de emprego, que não cabe, pois não é universal, já que o contrato (relação) de emprego, é uma das espécies, e o contrato de trabalho o gênero. Para Carla Teresa Martins Romar, a relação de emprego faz parte, e é uma das espécies da relação (contrato) de trabalho, sendo sob o ponto de vista econômico-social, a mais importante modalidade de pactuação de prestação de trabalho, sendo que somente ela constitui objeto do Direito do Trabalho 3. A relação de trabalho engloba a relação de emprego, a relação de trabalho rural, a relação de trabalho autônomo, a relação de trabalho avulso, a relação de trabalho temporário, etc. Por isso, a denominação mais adequada e correta ser contrato de trabalho. No Direito Individual do Trabalho, estaremos verificando muitas regras de natureza privada, contratuais, ou decorrentes do contrato de trabalho mantido entre empregado e empregador. A Constituição Federal de 1988, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e a legislação complementar regulam o contrato de trabalho. Dessa forma, a definição legal de contrato de trabalho, está expressa no artigo 442 do Decreto-Lei nº 5.452/43, mais conhecido como Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que diz que: Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. Não é um conceito muito claro e definido, pois na verdade, relação de trabalho é o gênero e relação de emprego a espécie. 2 MAGANO, Octavio Bueno apud JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Manual de Direito do Trabalho. 2.ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004, p ROMAR, Carla Teresa Martins. Alterações do Contrato de Trabalho. Função e Local. São Paulo: LTr., 2001, p

8 7 Por fim, contrato de trabalho é o negócio jurídico, ou melhor, a relação jurídica entre uma pessoa física (empregado) e uma pessoa física ou jurídica (empregador) sobre condições de trabalho, e que se insere no âmbito da autonomia privada, logo, a sua natureza é contratual. No conceito é indicado o gênero próximo, que é o negócio jurídico, como espécie de ato jurídico. A relação se forma entre empregado e empregador. O que se discute são condições de trabalho a serem aplicadas à relação entre empregado e empregador. Representa, portanto, o contrato de trabalho um pacto de atividade, pois não se contrata um resultado. Deve haver continuidade na prestação de serviço, que deverão ser remunerados e dirigidos por aquele que obtém a referida prestação. Tais características evidenciam a existência de um acordo de vontades, caracterizando a autonomia privada das partes. Dessa forma, os contratos estabelecem cláusulas que vinculam os sujeitos (empregado e empregador), criando direitos e obrigações, levando à constituição de normas individualizadas. Não esquecendo, que apesar da autonomia privada as partes, na formação do contrato de trabalho, devem ser respeitadas as normas coletivas e as disposições legais que lhe sejam aplicáveis (segundo o artigo 444 da Consolidação das Leis Trabalhistas). 1.2 NATUREZA JURÍDICA Analisar a natureza jurídica de um instituto é procurar enquadrá-lo na categoria a que pertence no ramo do Direito. É verificar a essência do instituto analisado, no que ele consiste, inserindo-o no lugar a que pertence no ordenamento jurídico. 4 Pois o contrato de trabalho é o fato gerador da relação de trabalho. O contrato faz nascer a relação entre as partes. Do ponto de vista legal, o legislador pátrio define o contrato individual do trabalho como um acordo tácito ou expresso correspondente à relação de emprego (artigo 442 da CLT); como bem define o autor Aluysio Mendonça Sampaio (1993 citado por JORGE NETO; CAVALCANTE): noção contratual da relação empregatícia é a base do Direito Trabalhista pátrio. 5 4 MARTINS, 2005, p SAMPAIO apud JORGE NETO; CAVALCANTE, 2004, p. 319.

9 8 As teorias mais modernas que pretendem explicar a natureza jurídica do contrato de trabalho são: a teoria contratualista e a teoria anticontratualista. Existindo também as teorias mistas (teoria da concepção tripartida do contrato de trabalho e teoria do trabalho como fato), que são de menor importância Teoria anticontratualista Para o doutrinador Sérgio Pinto Martins, a teoria anticontratualista ou acontrualista afirma que não existe relação contratual entre empregado e empregador. Essa teoria pode ser dividida em: teoria da instituição, defendida por autores franceses, e teoria da relação de trabalho ou da incorporação, defendida pelos autores alemães Teoria contratualista De acordo com o professor Sérgio Pinto Martins a teoria contratualista considera a relação entre empregado e empregador um contrato. 7 Na primeira fase dessa teoria, procurava-se explicar o contrato de trabalho com base nos contratos do Direito Civil, sendo chamada de fase clássica, envolvendo os contratos de arrendamento, pois o empregado arrenda seu trabalho ao empregador; venda e compra, pois o empregado vende seu trabalho ao empregador, mediante o pagamento de salário etc. 8 Essas teorias, porém, não mais prevalecem, estando superadas, pois hoje se considera que a relação entre empregado e empregador é contratual, com forte intervenção do Estado, visto que as leis trabalhistas se aplicam automaticamente aos contratos de trabalho, restringindo a autonomia da vontade das partes. 9 6 MARTINS, 2005, p Ibid.., p MARTINS, 2005, p Ibid., p. 88.

10 Teorias Mistas Teoria da concepção tripartida do contrato de trabalho De acordo com a teoria da concepção tripartida do contrato de trabalho seriam três os seus elementos definidores: haveria um contrato preliminar destinado a uma futura formação da relação de emprego, relação de inserção na empresa e o acordo de vontades, estabelecido pelo contrato. Essa teoria tem uma concepção contratual. Entende-se que o contrato preliminar estaria inserido no contrato de trabalho ou seria uma das cláusulas do pacto laboral Teoria do trabalho como fato O doutrinador Sérgio Pinto Martins segue o pensamento de De Ferrari que leciona que seria possível distinguir a teoria do trabalho como fato e o trabalho como objeto do contrato. O objeto do contrato é a prestação de serviços subordinados. O empregado concordaria que o empregador dirigisse sua atividade. O cumprimento do disposto ocorre pelo simples fato relacionado à direção da atividade por parte do empregador A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) Passamos à análise da legislação trabalhista transcrevendo o art. 442 da referida lei: Art Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. 10 Ibid., p

11 10 A redação do referido artigo possui concepção mista, com aspecto contratualista quando se refere ao acordo tácito ou expresso de vontades e com aspecto institucionalista (acontratualista) ao utilizar a expressão relação de emprego. Sérgio Pinto Martins ensina que pode-se explicar esta redação mista uma vez que a comissão encarregada de elaborar o projeto das leis trabalhista era integrada por dois contratualistas e, também, por dois institucionalistas (anticontratualista). 11 Outros artigos da CLT destacam a concepção contratualista entre empregado e empregador, de tal modo que os artigos 444 e 468 fazem menção, respectivamente, às expressões de objeto de livre estipulação das partes e mútuo consentimento. Assim, não há, propriamente dita, a autonomia da vontade entre empregado e empregador havendo uma forte interferência do estado e, principalmente, um sistema protetivo ao trabalhador. De tal forma que as normas de ordem pública incidem diretamente no contrato de trabalho e acabam por limitar a vontade das partes contratantes. Contudo é de praxe da legislação brasileira limitar a autonomia da vontade das partes em seus contratos, pois, tal limitação também é vista no Código de Defesa do Consumidor e na Lei de Locações. Esta proteção, em relação ao empregado, que incide na legislação trabalhista é devido ao entendimento de que o contrato de trabalho é como se fosse um contrato de adesão. A adesão referida ao contrato de trabalho é excetuada quando tratamos de mão-de-obra extremamente qualificada, ou em expertos em determinadas áreas. Estes são os casos de trabalhadores especialistas ou que possuem grande destaque na sua área de atuação como, por exemplo, alguns jogadores de futebol. Finalmente, conclui-se que o contrato de trabalho possui natureza contratual. Pois sempre vai existir o ajuste de vontades entre as partes, que é elemento fundamental para a formação contrato de trabalho. 1.3 ELEMENTOS ESTRUTURAIS DO CONTRATO DE TRABALHO 11 Ibid., p. 89.

12 11 São os elementos (requisitos) definidores da estrutura do contrato de trabalho. São no total 4 (quatro): pessoalidade, não-eventualidade (continuidade), onerosidade (mediante salário) e subordinação. 2 O CONTRATO DE TRABALHO DO JOGADOR DE FUTEBOL 2.1 HISTÓRICO Historicamente falando, várias são as modalidades que precederam o futebol no mundo, como por exemplo: a) o kemari, o qual era praticado no Japão por volta do ano de a.c.; b) o Tsu Chu, implementado pelo imperador da China em torno de a.c.; c) o epyskiros, da Grécia Antiga; d) na Itália, mais especificamente em Florença, no século XVI, surgiu o cálcio, prática esportiva que contava com 27 (vinte e sete) jogadores em cada equipe. Todas essas modalidades esportivas tinham em comum o ato de chutar a bola. 12 Nos padrões atuais, o futebol surgiu no século XIX na Inglaterra, mais precisamente por volta do ano de 1863, quando integrantes de vários colégios ingleses tentaram uniformizar as regras do jogo de bola, visto que, alguns entendiam que a prática era feita com as mãos e outros com os pés. 13 Então, em dezembro do mesmo ano, os que entendiam ser a prática feita com os pés, criaram o football, cuja prática foi regulamentada pela maior entidade do futebol inglês, a The Football Association. 14 No Brasil, a origem do futebol deriva da atuação de pessoas pertencentes às famílias tradicionais. Para muitos autores, foi Charles Miller, filho de ingleses, que ao retornar da Inglaterra, trouxe bolas, uniformes, bombas de encher a bola e a agulha. 15 Com a crescente popularização da prática do futebol no Brasil, começaram a surgir as agremiações e suas equipes, o que tornou inevitável a formação de 12 JORGE NETO; CAVALCANTE, 2004, p Ibid., p Ibid., p Ibid., p

13 12 profissionais nesta área, o que se concretizou de fato a partir da década de 30 do século passado. 16 Atualmente, no entendimento da autora Alice Monteiro de Barros (1998 citado por JORGE NETO; CAVALCANTE), o futebol tem uma função social relevante, pois além de propiciar interação entre os grupos sociais, com enriquecimento cultural, ele atua como instrumento de equilíbrio pessoal. Isso, porque, quando o praticamos, fugimos ao sedentarismo, melhorando a forma física e, quando o assistimos, identificamo-nos com nossos ídolos e extravasamos vários tipos de emoções represadas no dia-a-dia, principalmente dos que vivem nos grandes centros EVOLUÇÃO LEGISLATIVA DA PROFISSÃO DE ATLETA DE FUTEBOL NO BRASIL O primeiro diploma legal que tratou do futebol foi o Decreto-lei nº 3.199, surgido em 14 de abril de 1941, época esta, em que o Estado Novo promovia uma supressão de garantias, além de uma forte influência fascista com conotações patrióticas e ufanistas. Esse Decreto-lei estruturou os organismos oficiais desse esporte, ou seja, criou as Confederações, Federações e Associações. A partir desse Decreto, passou-se a disciplinar, através de normas administrativas das Confederações e das Federações Regionais, as relações entre clubes e atletas. Entretanto, quando em 1943 surgiu a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), as relações entre clubes e atletas passaram a ser disciplinadas por ela. Todavia, fazia-se necessário um disciplinamento específico da profissão de atleta de futebol, já que até então a CLT regulava essa profissão. Assim, somente em 1964 é que surgiu o primeiro diploma legal específico sobre a profissão de atleta de futebol. Foi, mais precisamente, o Decreto nº , de 24 de março, que tratava da participação dos atletas nas partidas, a participação de 15% do atleta no preço fixado para o seu passe (instituto inserido, na verdade, no cenário jurídico pela Lei nº 6.354/76 e que nada mais é do que a importância devida por um empregador a outro pela cessão do atleta 16 JORGE NETO; CAVALCANTE, 2004, p BARROS apud JORGE NETO; CAVALCANTE, 2004, p

14 13 durante a vigência do contrato ou depois do seu término e que foi posteriormente extinto pela Lei nº 9.615/98), etc. No ano de 1973 inclui-se o atleta profissional de futebol como credor dos benefícios da previdência social (Lei nº 5.939, de 19 de novembro), seguida em 1975, pela Lei nº 6.269, de 24 de novembro, que instituiu o sistema de assistência complementar aos jogadores. O Conselho Nacional de Desportos sempre editou normas com a finalidade de regular, disciplinar e preencher lacunas existentes nas leis, através das deliberações e resoluções, como por exemplo a Deliberação nº 9/67. Atualmente, o contrato de trabalho de atleta profissional de futebol é regulado pela Lei nº 6.354, de 2 de setembro de 1976 e que ainda está em vigor, com algumas alterações, introduzidas principalmente pela Lei nº 8.672/93, a chamada Lei Zico. Foi com a Lei nº 6.354/76, que a legislação desportiva brasileira promoveu um verdadeiro salto de qualidade, não se restringindo apenas à regulação do contrato de trabalho firmado entre o atleta e o clube ou agremiação. Esta lei veio dar à atividade do atleta profissional de futebol, condições dignas de trabalho, atendendo aos princípios da razoabilidade, especialmente no que se refere ao prazo, premiação, forma de prestação de serviço, além da transferência para outras agremiações nacionais e estrangeiras. A Lei nº 8.672/93 ( Lei Zico ), acima citada, trouxe também algumas inovações como, por exemplo, manutenção da gestão de suas atividades sob a responsabilidade de sociedades com fins lucrativos; direito de arena (autorização da transmissão de eventos esportivos); regulamentação da justiça desportiva, etc. Além da Lei nº 6.354/76, o contrato de trabalho do atleta profissional de futebol é regulado, hoje, principalmente, pela Lei nº 9.615, conhecida como Lei Pelé, de 24 de março de 1998, e seu respectivo Regulamento, o Decreto nº 2.574, de 29 de abril de A Lei nº ( Lei Pelé ), por sua vez, atribuiu inúmeros dispositivos protetivos ao atleta profissional, de todas as modalidades, interessando no caso o atleta profissional de futebol, prevendo direitos e obrigações tanto para estes como para as agremiações. Mas a principal mudança trazida por este preceito foi a extinção do passe (instituto que é a importância devida por um empregador a outro pela cessão do atleta durante a vigência do contrato ou depois do seu término), estabelecendo que o vínculo desportivo do atleta com a entidade encerrase com o término da vigência do contrato de trabalho. Deixava o atleta, portanto, de

15 14 ser considerado como res 18 (coisa). Estava agora equiparado a um trabalhador comum, estando livre de qualquer vínculo ao fim de seu contrato. São essas as duas principais leis que normatizam o futebol profissional brasileiro. Dessa forma, a CLT se aplica aos jogadores profissionais, no que for compatível com a legislação especial, conforme o artigo 28 da Lei nº 6.354/76. De uma forma geral, são essas as leis que regulam o futebol profissional nacional, não deixando de esquecer, que há ainda as regras da Federação Internacional de Futebol (FIFA), como, por exemplo, o Estatuto dos Jogadores da FIFA, que traz inclusive disposições gerais a respeito do contrato de trabalho de atleta profissional de futebol, dos Códigos Disciplinares de Futebol e outros advindos dos usos, principalmente no que se refere à remuneração. 2.3 O CONTRATO DE TRABALHO DO JOGADOR DE FUTEBOL Conforme visto até então, o contrato de trabalho num âmbito geral, possui vários tipos, sendo o contrato de trabalho do jogador de futebol, que não deixa de ser uma relação de emprego, apesar das suas características específicas, um desses tipos de contrato de trabalho. Mas por sua vez, é um tipo de contrato que possui inúmeras peculiaridades, razão pela qual existe uma legislação especial que o regula. Peculiaridades essas que serão apresentadas mais adiante. Definimos o contrato de trabalho como sendo um negócio jurídico aonde uma pessoa física, o empregado, se obriga de forma pessoal, não-eventual, subordinada, mediante pagamento de salário (onerosidade) a prestar um trabalho em favor de outra pessoa, o empregador. Este contrato pode ser de forma escrita ou tácita e de prazo determinado ou indeterminado (regra). E a natureza do vínculo empregatício é contratual, pois decorre da vontade das partes. Entretanto, em alguns casos específicos, a legislação exige algumas formalidades que o contrato de trabalho deve respeitar, tais como a forma escrita e o prazo determinado, que é o caso do contrato de trabalho do jogador de futebol. 18 Res vem do grego, e significa coisa.

16 Conceito de Atleta Profissional de Futebol Para começar, vamos definir o que é o atleta profissional de futebol. Por atleta, pode-se entender como sendo toda aquela pessoa que pratica esportes. Relacionando esse conceito ao que foi visto até então, conclui-se, que atleta profissional é todo aquele que pratica esportes como profissão, entendendo-se esta como o exercício de um trabalho como forma de subsistência. Aqui no caso, todo atleta profissional de futebol, tem o futebol como esse meio de subsistência Do Contrato de Trabalho de Atleta Profissional de Futebol Conceito de Contrato de Trabalho de Atleta Profissional de Futebol O Contrato de Trabalho, como foi visto até então, de uma forma ampla e genérica, é o instrumento pelo qual uma pessoa física se obriga a prestar serviços de forma não-eventual, subordinada, pessoal, mediante salário (onerosidade) a uma pessoa física ou jurídica. Na lei brasileira, o Contrato de Trabalho vem conceituado no artigo 442 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) que diz: Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. E este contrato pode ser de forma escrita ou tácita e de prazo determinado ou indeterminado (regra). E a natureza do vínculo empregatício é contratual, pois decorre da vontade das partes. Segundo o professor Domingos Sávio Zainaghi: Nas relações comuns de trabalho o contrato de trabalho por prazo indeterminado é o mais usual, isto porque a lei restringe as hipóteses nas quais o contrato pode ser celebrado por prazo determinado ZAINAGHI, 1998, p. 54.

17 16 A regra é o contrato ser por prazo indeterminado. Entretanto, em alguns casos específicos, a legislação exige algumas formalidades que o contrato de trabalho deve atender, tais como a forma escrita e o prazo determinado, que é justamente o caso do contrato de trabalho do jogador de futebol. Como já vimos, é considerado atleta profissional de futebol aquele que se utiliza do esporte como profissão, ou seja, como fonte para a sua subsistência. Portanto, materializa-se num contrato de trabalho a relação jurídica entre clube e atleta. O artigo 28 da Lei nº 9.615/98 dispõe, que a atividade do atleta profissional, de todas as modalidades desportivas (no nosso caso do atleta profissional de futebol), é caracterizada por remuneração pactuada em contrato formal de trabalho firmado com entidade de prática desportiva, pessoa jurídica de direito privado, que deverá conter, obrigatoriamente, cláusula penal para as hipóteses de descumprimento, rompimento ou rescisão unilateral. Dessa forma, no caso do futebol, o contrato de trabalho é escrito e celebrado num modelo fornecido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a entidade nacional máxima do esporte. Sabemos, que a profissão de atleta profissional de futebol, justamente por apresentar características específicas, é regida por legislação especial. Mas isso não afasta a aplicabilidade dos preceitos contidos na CLT. Assim, são aplicáveis todas as regras da legislação geral trabalhista e da previdência social (artigo 28 da Lei nº 6.354/76), desde que compatíveis com a legislação especial (Leis nºs 6.354/76 e 9.615/98 principalmente), sendo que inclusive as normas da seguridade social são aplicáveis ao atleta profissional, ressalvadas as peculiaridades expressas na lei especial (no caso a Lei nº 9.615/98) ou integrantes do respectivo contrato de trabalho (artigo 28, parágrafo primeiro da Lei nº 9.615/98). Assim podemos finalizar com a definição de Álvaro de Melo Filho que aborda exemplarmente as questões pertinentes ao regime jurídico e às fontes do contrato de trabalho desportivo: Deflui-se desse elenco (das fontes normativas da atividade desportiva profissional que são: as normas gerais da legislação trabalhista, da seguridade social e outras peculiaridades integrantes do contrato de trabalho do jogador profissional) que o trabalho desportivo sujeita-se a um regime jurídico-contratual ou a um estatuto sui generis resultante das

18 17 especificidades e peculiaridades expressas em lei ou em contrato de trabalho, que outorgam natureza e fisionomia próprias ao vínculo laboraldesportivo, recorrendo-se às normas gerais da legislação trabalhista e previdenciária, enquanto regime subsidiário. Dessa forma, vamos analisar quais são essas principais particularidades que envolvem o contrato de trabalho do jogador de futebol Forma e conteúdo do contrato De acordo com o já mencionado doutrinador Domingos Sávio Zainaghi: O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol deverá ser celebrado obrigatoriamente por escrito, sendo, pois, vedado a forma verbal 20. Isso, mesmo que a CLT no seu artigo 443 permita a forma verbal (tácita). O artigo 3º da Lei nº 6.354/76 e o artigo 28 da Lei 9.615/98 dispõem de forma clara esta exigência. E como foi anteriormente afirmado, o contrato de trabalho do jogador de futebol é estabelecido em contrato fornecido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), contendo as exigências abaixo explicadas. A Lei nº 6.354/76 no seu artigo 3º acima mencionado, cita as exigências formais do contrato, não esquecendo, que os incisos II (que dizia que o prazo de vigência do contrato de trabalho seria de no mínimo 3 meses e máximo de 2 anos; prazo esse aumentado para 5 anos conforme será explicado a seguir) e V (que falava dos direitos e obrigações dos contratantes, além das condições para dissolução do contrato e fixação do preço do passe, este último instituto já extinto) foram revogados pela Lei nº 9.615/98 no seu artigo 96. Portanto, as exigências, de acordo com o artigo 3º da Lei nº 6.354/76 são: a) Inciso I - os nomes das partes devidamente individualizadas e caracterizadas b) Inciso III - o modo e a forma da remuneração, incluindo além do salário, os prêmios, gratificações, bonificações e eventuais luvas, se previamente convencionadas 20 ZAINAGHI, 1998, p. 60.

19 18 c) Inciso IV - a menção das partes conhecerem os códigos, os regulamentos, os estatutos e as normas da entidade às quais estiverem vinculados e filiados, não podendo alegar ignorância de quaisquer disposições aplicáveis, em caso de eventual controvérsia d) Inciso VI - o número da Carteira de Trabalho e Previdência Social de Atleta Profissional de Futebol, tendo em vista uma melhor identificação do atleta. Os contrato de trabalho serão, ainda, numerados pelas associações empregadoras, em ordem sucessiva e cronológica, datados e assinados pelo atleta ou responsável legal, sob pena de nulidade, conforme dispõe o parágrafo 2º do artigo 3º da Lei nº 6.354/ Duração e prazo do contrato Diz a CLT no seu artigo 443, parágrafos 1º e 2º que se considera prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda, suscetível de previsão aproximada, acrescentando que o contrato por prazo determinado só será válido em se tratando de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; de atividades empresariais de caráter transitório ou de contrato de experiência. 21 Ou seja, fica claro o porquê do prazo do contrato de trabalho do jogador de futebol ser determinado. Antigamente, o inciso II do artigo 3º da Lei nº 6.354/76 dizia que o prazo de vigência não poderia ser inferior a 3 (três) meses, nem superior a 2 (dois) anos. Esta disposição legal de 2 (dois) anos, prendia-se ao que referia o artigo 445 da CLT, que estipulava que os contratos por prazo determinado da CLT não poderiam ser, igualmente, superiores a 2 (dois) anos. Mas este inciso, como já fora mencionado anteriormente, foi revogado pelo artigo 96 da Lei nº 9.615/98 que por sua vez no seu artigo 30, caput, definiu o prazo do contrato como sendo de, no mínimo, 3 (três) meses, e no máximo 5 (cinco) anos. Além disso, o parágrafo único do mesmo artigo esclarece ainda, dizendo que não se 21 ZAINAGHI, 1998, p. 54.

20 19 aplica ao contrato de trabalho de atleta profissional o disposto no artigo 445 da CLT, acima citado, que diz que o contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos. Quanto à duração do primeiro contrato do atleta profissional de futebol (artigo 29, caput, parágrafos 2º e 3º, da Lei nº 9.615/98), deve ser observado: a) a entidade de prática desportiva formadora do atleta terá o direito de assinar com este, a partir de 16 (dezesseis) anos de idade, contrato cujo prazo não poderá ser superior a 5 (cinco) anos (artigo 29, caput). b) exige-se da entidade de prática desportiva formadora que comprove estar o atleta por ela registrado como não-profissional há, pelo menos, 2 (dois) anos sendo facultada a cessão deste direito a entidade de prática desportiva, de forma remunerada. c) apenas a entidade de prática desportiva formadora que, comprovadamente, firmar o primeiro contrato de trabalho com o atleta por ela profissionalizado, terá o direito de preferência para a primeira renovação deste contrato, cujo prazo não poderá ser superior a 2 (dois) anos Capacidade O atleta profissional de futebol poderá firmar seu primeiro contrato de trabalho profissional a partir dos 16 (dezesseis) anos de idade, com prazo máximo de 5 (cinco) anos, segundo o artigo 29, caput, da Lei nº 9.615/98, que foi acima citado, desde que a entidade de prática desportiva formadora do atleta comprove estar o mesmo por ela registrado como não-profissional há, pelo menos, 2 (dois) anos (parágrafo segundo do artigo 29). Vale observar, que a entidade formadora detentora do primeiro contrato de trabalho com o atleta por ela profissionalizado terá o direito de preferência para a primeira renovação deste contrato, cujo prazo não poderá ser superior a 2 (dois) anos, de acordo com o parágrafo terceiro do artigo 29. Entretanto, até os 21 (vinte e um) anos de idade, ou melhor dizendo, entre 16 (dezesseis) e 21 (vinte e um) anos, o contrato só poderá ser celebrado com o prévio e expresso assentimento do seu representante legal (artigo 5º da Lei nº 6.354/76).

21 20 Mas a partir dos 18 (dezoito) anos de idade, o contrato poderá ser celebrado mediante suprimento judicial, na falta ou negativa do assentimento do representante legal (parágrafo único do artigo 5º da Lei nº 6.354/76) Cláusula Penal e Multa Rescisória A Cláusula Penal e a Multa Rescisória são outras duas particularidades a serem analisadas. Quando o contrato de trabalho do atleta profissional de futebol se encerrar pelo lapso temporal, termina a sua vigência e rompe-se o vínculo trabalhista e o desportivo do atleta com o clube, sem qualquer ônus indenizatório para ambas as partes, visto que este último tem natureza acessória em relação ao primeiro (artigo 28, parágrafo 2º da Lei 9.615/98). Entretanto, se ocorrer a resolução antecipada do contrato de trabalho, isto é, antes do lapso temporal previsto, a parte que deu ensejo ao término do contrato fica obrigada ao pagamento da cláusula penal ou da multa rescisória, conforme o caso. A multa rescisória é devida ao atleta pelo clube, quando ocorrer a extinção antecipada do contrato sem justa causa, nos casos de rescisão indireta, resilição unilateral, no caso, e resolução. Configura-se no caso de inadimplência contratual, como, por exemplo, a que resultar do atraso salarial por três meses ou mais (é a chamada rescisão indireta do contrato de trabalho e é uma das formas de extinção do contrato de trabalho que será estudada no próximo capítulo). O artigo 31 e parágrafos, da Lei nº 9.615/98 esclarecem essa situação: Art. 31. A entidade de prática desportiva empregadora que estiver com pagamento de salário de atleta profissional em atraso, no todo ou em parte, por período igual ou superior a três meses, terá o contrato de trabalho daquele atleta rescindido, ficando o atleta livre para se transferir para qualquer outra agremiação de mesma modalidade, nacional ou internacional, e exigir a multa rescisória e os haveres devidos. 1º: São entendidos como salário, para efeitos do previsto no caput, o abono de férias, o décimo terceiro salário, as gratificações, os prêmios e demais verbas inclusas no contrato de trabalho.

22 21 2º: A mora contumaz será considerada também pelo não recolhimento do FGTS e das contribuições previdenciárias. 3º: Sempre que a rescisão se operar pela aplicação do disposto no caput deste artigo, a multa rescisória a favor do atleta será conhecida pela aplicação do disposto no art. 479 da CLT. Dessa forma, nessas situações, quando o atleta tiver o seu contrato de trabalho rescindido sem justa causa antes do seu término, o empregador será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, metade da remuneração, isto é, 50 % (cinqüenta por cento) a que teria direito até o termo (fim) do contrato (de acordo com o artigo 479 da CLT). A multa rescisória tem natureza moratória e é considerada também pelo não recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e das contribuições previdenciárias. Ou seja, a multa rescisória é de responsabilidade do clube ao qual o atleta está vinculado. Por outro lado, a cláusula penal foi introduzida pela Lei nº 9.615/98, em virtude da extinção do passe, como forma ressarcir e recompensar o clube pela perda do jogador antes do prazo estipulado no contrato de trabalho. Dessa forma, a cláusula penal tem natureza compensatória do investimento do clube com o atleta e sua aplicação refere-se aos casos de transferência dos atletas de um clube para outro, nesse caso o clube contratante paga a cláusula penal, que também pode ter que ser paga pelo atleta, em caso de resolução antecipada do contrato pelo atleta. A cláusula penal deve constar obrigatoriamente no contrato de trabalho (artigo 28 da Lei nº 9.615/98) e poderá ser estipulada livremente pelos contratantes, respeitando-se o limite máximo de até 100 (cem) vezes o valor anual da remuneração paga ao atleta, de acordo com o parágrafo terceiro do artigo 28. Essa limitação do valor vale apenas para transferências nacionais e não para transferências de atletas para clubes do exterior. Nesse último caso, o valor a ser estipulado é livre, não havendo limitação, mas deve ser ajustado quando da celebração do contrato e estar expresso no contrato de trabalho (artigo 28, parágrafo 5º da Lei nº 9.615/98), não podendo ser estipulado após a rescisão, sob pena de se aplicar o valor para transferências internas e para evitar que esse valor seja só fixado pelo clube de forma que poderia prejudicar uma eventual transferência do atleta.

23 22 Na prática, quem paga a cláusula penal é o clube que celebrará o novo contrato com o atleta, e não o atleta ao clube anterior, que pela lei deveria pagá-la. E não se pode comparar a cláusula penal com o extinto instituto do passe, pois a natureza da cláusula penal é de indenização, ao contrário do passe que tinha natureza de contraprestação, na medida em que o atleta era considerado pertencente ao clube, como parte do seu patrimônio. Assim, o clube está protegido e ressarcido pelo seu investimento no atleta. Resumindo, pelo que foi, até o momento afirmado, a cláusula penal é paga, via de regra, pelo atleta em razão de transferência para outro clube ou devido ao rompimento do contrato de trabalho. Pode, entretanto, ocorrer do clube ser o responsável pela resolução do contrato de trabalho do atleta, e nesse caso, o próprio clube teria que arcar com o pagamento da cláusula penal. A lei não define muito bem esse ponto, ensejando, portanto, inúmeras divergências, tanto na doutrina, como na jurisprudência, havendo decisões nos dois sentidos, afirmando que a cláusula penal pode ser devida pelo clube ao atleta e não só pelo atleta ao clube. Há, inclusive, decisões cumulando o pagamento da multa rescisória, em caso de ocorrência da hipótese do artigo 31, caput (rescisão indireta), e da cláusula penal, caso o clube seja o responsável pela resolução contratual. Por isso, na maioria dos casos, a cláusula penal também é paga pelo clube, se for o responsável pela resolução do contrato Formalidades e Registro A Lei nº 6.354/76, no seu artigo 3º, parágrafo 2º, prevê que os contratos de trabalho serão registrados e inscritos, numerados pelos clubes em ordem sucessiva e cronológica, datados e assinados de próprio punho, pelo atleta ou responsável legal, sob pena de nulidade. 22 Assim, o atleta profissional de futebol deve obrigatoriamente possuir a condição legal e a condição de jogo para estar registrado e formalmente apto a exercer a sua profissão. A condição legal é nada mais do que a celebração do 22 ZAINAGHI, 1998, p. 63.

24 23 contrato de trabalho, fornecido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entre o clube e o atleta, e é adquirida pelo atleta no momento da assinatura do contrato, desde que perfeito e válido. E a condição de jogo o atleta adquire quando o seu contrato de trabalho, estiver registrado nas entidades de administração do futebol, que são a federação estadual (FGF Federação Gaúcha de Futebol aqui no Rio Grande do Sul) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ressalvando, que o registro na federação estadual é feito através de uma ficha com a inscrição do jogador, e o registro na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é feito através do próprio contrato de trabalho. Contudo, com o registro garantido, para que o jogador se encontre definitivamente em situação regular, é necessário a publicação do nome do atleta no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF até o último dia útil anterior à realização da partida Sujeitos do Contrato de Trabalho de Atleta Profissional de Futebol São sujeitos do contrato, o empregador (pessoa jurídica, no caso, o clube) e o empregado (atleta, jogador de futebol) Empregador O Empregador, no contrato de trabalho do atleta profissional de futebol, é a associação desportiva (clube), que mediante qualquer modalidade de remuneração, utiliza-se dos serviços de atletas profissionais de futebol (artigo 1º da Lei nº 6.354/76). Trata-se, pois, de uma pessoa jurídica de direito privado (artigo 28, caput, da Lei nº 9.615/98), como entidade de prática esportiva, que deverá revestir-se das formalidades exigidas pela legislação específica, como, por exemplo, seu registro na Federação Estadual e na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

25 Empregado Já o Empregado, é o atleta (jogador) que pratica o futebol, com subordinação ao empregador, mediante remuneração (onerosidade), de forma pessoal e nãoeventual (continuidade), submetido a um contrato (artigo 2º da Lei nº 6.354/76). Destacando, que a subordinação por si só, não caracteriza a existência de vínculo de emprego, uma vez que se pode imaginar um atleta que jogue apenas uma partida, tendo que obedecer às determinações do técnico (empregado do clube) e não se estará diante de um contrato de trabalho. Portanto, elemento caracterizador do empregado-atleta, é a prática continuada, ou seja, não-eventual do futebol. Da mesma opinião é o autor Ralph Cândia (1998 citado por ZAINAGHI) afirmando que: A nosso ver, deverá ser considerada igualmente, como condição substancial, a prática continuada do futebol, por parte do atleta, afastandose a possibilidade de participação eventual que, embora remunerada, não configure um contrato, ainda que o jogador se apresente, de forma intermitente, num prazo mínimo de três meses aludido no artigo 3º (da Lei 6.354/76). A subordinação, no caso de esporádicas competições, desapareceria por completo, e a contratação para apresentações em uma ou algumas partidas afigurar-se-ia ajuste com nítido caráter de autonomia, regido pelas regras do direito civil. A reiterada participação nos jogos, a serviço do empregador, afigura-se, pois, requisito fundamental para o surgimento da imagem do empregado amparado pelo disciplinamento sob estudo. 23 Zainaghi afirma que a subordinação, que significa dependência, como melhor expõe a CLT, pois é mais abrangente, explica-se pela sujeição do atleta às ordens, programações e determinações do clube, emanadas de seus dirigentes e diretores, particularmente do técnico e dos demais membros da comissão técnica (auxiliar, preparador físico etc) 24. Quanto à remuneração, é o elemento caracterizador da onerosidade do contrato. É a contraprestação paga pelo empregador ao empregado. Ressaltando, 23 CÂNDIA apud ZAINAGHI, 1998, p ZAINAGHI, 1998, p. 60.

26 25 que o termo remuneração é o mais adequado, pois abrange não somente o salário, mas também outras recompensas como, por exemplo, as luvas, premiações, etc. O último elemento caracterizador é a pessoalidade, pois o atleta não pode se fazer substituir por outra pessoa, para cumprir o contrato. Quanto à capacidade do empregado, ao menor de 16 (dezesseis) anos é vedado a celebração de contrato; ao maior de 16 (dezesseis) e menor de 21 (vinte e um) anos, somente com prévio e expresso assentimento de seu representante legal; e após 18 (dezoito) anos completos, na falta ou negativa do assentimento do responsável legal, o contrato poderá ser celebrado mediante suprimento judicial (artigo 5º da Lei nº 6.354/76) Direitos e Deveres do Empregador (Clube) e do Empregado (Atleta Profissional de Futebol) Direitos e Deveres do Empregador A legislação atribui à agremiação desportiva (clube), uma série de direitos e deveres, no tocante ao relacionamento com o atleta profissional, bem como com as entidades governamentais, especificamente na seara de financiamentos públicos para associações, além das atividades de caráter social. Sendo assim, podemos elencar os seguintes direitos da agremiação desportiva, entre outros, em decorrência da remuneração proporcionada ao mesmo: Direitos: a) Direito (prerrogativa) de autorizar a transferência do atleta, desde que ocorra expressa anuência do mesmo; b) Utilizar-se de todos os meios em direito admitidos, para que o atleta profissional venha a cumprir com fidelidade todo o conteúdo do contrato desportivo; c) Estipular a aplicação de sanções e penalidades previstas especialmente no artigo 48, parágrafos 1º e 2º, da Lei número 9.615/98, diante da presença de fatos ensejadores da aplicação de tais sanções;

27 26 d) Direito de negociar livremente acerca dos assuntos abrangendo a transmissão ou retransmissão de imagem dos eventos desportivos, dos quais as agremiações venham a participar; Assim como a legislação vigente descreve os principais direitos dos clubes e agremiações desportivas, esta também possui importantes deveres a serem cumpridos, descritos, entre outros, no artigo 34 da Lei nº 9.615/98. Deveres: a) Dever de registrar o contrato de trabalho do atleta profissional na entidade de administração nacional da respectiva modalidade desportiva (inciso I do artigo 34); b) Dever de proporcionar aos atletas profissionais as condições necessárias à participação nas competições desportivas, treinos e outras atividades preparatórias ou instrumentais (inciso II do artigo 34); c) Dever de submeter os atletas profissionais aos exames médicos e clínicos necessários à prática desportiva (inciso III do artigo 34); d) Dever de fornecer aos atletas, equipamentos indispensáveis ao exercício de sua profissão; Direitos e Deveres do Empregado Assim como acontece com o empregador, o empregado também possui os seus direitos, a serem respeitados de forma íntegra. Neste aspecto, a Lei número 9.615/98, especialmente em seu artigo 31 e 32, dispõe acerca de importantes direitos garantidos pelo atleta profissional. Não somente as normas legais acima citadas descrevem com pertinência os direitos atribuídos a cada atleta. Outras fontes normativas, tais como os Decretos nºs 2.574/98 e /64, as Resoluções do Instituto Nacional do Desenvolvimento do Desporto, as orientações advindas da Federação das Associações de Atletas Profissionais - FAAP, entre outras, também se manifestam quanto a esse ponto. Assim sendo, por conta do arcabouço legislativo mencionado, citamos a partir de agora, o conteúdo de alguns desses direitos dos atletas, visto que são vários os direitos dos atletas. São eles:

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