Formação de professores e corporeificação uma interpretação Freireana.

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1 Formação de professores e corporeificação uma interpretação Freireana. Maiara Araújo de Santana 1 (autora) Carlos André de Lemos 2 Resumo: Este capítulo tem por finalidade, discutir o tema da formação de professores(as) na perspectiva de Paulo Freire. Para o educador ligado ao conceito de corporeificação na perspectiva de Paulo Freire. Para o Educador praxi e teoria devem caminhar juntos, o ensino exige a corporeificação das palavras pelo testemunho e pelo exemplo. A formação não é apenas, o conhecimento científico teórico como suporte para prática. Mas, o mais importante é que a prática formadora é eminentemente ética. A formação encarada como prática da corporeificação, implica numa prática docente atrelada a uma postura ética. Palavras- chave: Formação de professores, corporeificação, prática docente. Introdução A preocupação com a formação dos professores(as) no Brasil é histórica. Desde a chegada dos portugueses a exigência de um preparo para lecionar se processou conjuntamente com as transformações político- sócio pedagógicas da sociedade brasileira. A formação dos Jesuítas (1549), primeiros professores e catequizadores no Brasil, por exemplo, tinha por finalidade, a transmissão da fé católica e dos dogmas da igreja. Para catequisar os povos indígenas, a companhia de Jesus viu a necessidade de formar seus padres com um preparo mais eficaz, de caráter teológico- pedagógico (Ratio studiorum 3 ) por isso fundou escolas e seminários, onde nelas, os futuros professores recebiam uma formação acadêmica teológica especifica. Contudo, segundo Saviani (2009) a formação dos professores no Brasil só se tornou explicita após a independência do Brasil. De 1827 a 1890, um dispositivo (Lei 1 Estudante do curso de Pedagogia na Universidade Federal Rural de Pernambuco. maya.blue@hotmail.com 2 Estudante de Pedagogia na faculdade dos Guararapes. carlosdelemos1@gmail.com 3No entanto, a base filosófica do Ratio Studiorum de 1599 foi, sem dúvida alguma, o pensamento tomista-aristotélico (Aristóteles: a.c.; Tomás de Aquino: ). As seis categorias filosóficas básicas de Aristóteles ato e potência, causa material, causa formal, causa eficiente e causa final fundamentaram a prática pedagógica consubstanciada no Ratio. In: MESQUITA, Peri. Catequizadores de índios, educadores de colonos, Soldados de Cristo: formação de professores e ação pedagógica dos jesuítas no Brasil, de 1549 a 1759, à luz do Ratio Studiorum, p.241.

2 das escolas primeiras) obrigava os professores a se instruírem no método do ensino mútuo. Com a criação das escolas normais (Sec. XIX) até a expansão deste sistema para todo território nacional, começa a centralização do sistema de formação de professores. O modelo de escola normal perdurou por muito tempo na escola da educação do Brasil, por isso a formação tinha como fim adequar-se a e esse modelo. Somente com a substituição da escola normal pela habilitação específica, a escola normal tornou a cultura padrão da educação e dos profissionais. Entretanto, como se vê, neste breve ensaio panorâmico histórico sobre a formação dos docentes, que em todos os modelos, desde o Brasil colonial, houve uma preocupação maior, apenas com o preparo técnico científico conteúdista. A formação dos professores visava, estritamente, o domínio dos conhecimentos e dos conteúdos a serem transmitidos. A preocupação fundamental era a preparação teórica- científica do docente. Segundo ainda Saviani o modelo de formação de professores se configurou em dois modelos: a) modelo dos conteúdos culturais-cognitivos: para este modelo, a formação do professor se esgota na cultura geral e no domínio específico dos conteúdos da área de conhecimento correspondente à disciplina que irá lecionar. b) modelo pedagógico-didático: contrapondo-se ao anterior, este modelo considera que a formação do professor propriamente dita só se completa com o efetivo preparo pedagógico didático. (SAVIANI, 2009, p ). Desta forma, convém destacar que a proposta desse capítulo é discutir a formação dos professores numa visão mais específica, porém fundamental numa perspectiva ética, a luz de Paulo Freire, o que ele denomina como corporeificação. Para Paulo Freire ( ), a arte da docência exige alguns saberes importantes para o exercício da prática do professor (a), já que, a construção do conhecimento só se dá na medida que o educador tenha a capacidade crítica de rever sua postura, todavia, mesmo depois da formação científica o docente estará pronto para exercer seu papel? A formação do docente realmente garante esta postura de estar pronto?

3 O educador na incansavelmente, nas diversas obras mostra que a característica tanto do fundamental tanto do conhecimento e do ser humano é a inconclusão, por isso o educador (a) deve sempre estar movido pelo movimento de busca (curiosidade epistemológica). A formação desta maneira, nunca deve caminhar distante da prática. Prática está marcada pela eticidade, ou melhor, falando corporeificação. Ensinar, segundo o educador, fazer das palavras pelo exemplo (FREIRE, 2015, p.35). Não se pode pensar numa prática docente sem a prática testemunhal. Nosso marco teórico se fundamentará sobretudo no pensamento de Paulo Freire, pois é indiscutível sua preocupação com a formação, não é apenas ao preparo técnico, mas sobretudo, como saber necessário da prática docente relacionada ao elemento da corporeificação. Para compreenderemos adequadamente o conceito de corporeificação devemos adentrar, mais ainda, de como o pensador entende o nexo entre formação de professores e a ética. Consideramos a formação dos docente não só, aquela restrita a professores que já estão na caminhada, mas também, os que ainda estão na sua formação inicial (licenciaturas), no qual se dá desde o início da formação dos futuros docentes. Vale salientar que este trabalho possui um caráter teórico, no qual os envolvidos (estudantes de pedagogia), procuram contribuir com a formação tanto inicial e continuada e também para o interesse do aprofundamento das reflexões de Paulo Freire no que concerne o campo pedagógico, sendo assim considerando este o resultado. 1. A formação dos professores como reconhecimento do ser inacabado. Este capítulo visa fazer uma reflexão acerca da formação de professores a partir do pensamento de Paulo Freire, destacando o aspecto da inconclusão do sujeito docente. Enquanto seres históricos, somos seres inacabados em constante mudança, sobre os efeitos do devir histórico. Desse modo, trazemos a discussão a respeito da postura do professor em suas práticas docente, partindo do pressuposto que, para o educador: os homens e mulheres se sabem inacabados e tem a consciência da sua inconclusão, logo nos deparamos com o seguinte: a dimensão do inacabamento não é uma dimensão negativa, mas, sobretudo, uma dimensão ontológica e faz parte da constituição ontológica do ser humano.

4 [...] Por isto mesmo é que os reconhecem como seres que estão sendo, como seres inacabados, inconclusos, em e com uma realidade que sendo histórica também, é igualmente inacabada. Na verdade, diferentemente dos outros animais, são apenas inacabados, mas não são seres históricos, os se sabem inacabados. Tem a consciente de sua inconclusão (FREIRE, 2005, p ). Nesse sentido, para Freire, o inacabamento não é uma mera exigência profissional, mas sobretudo, um elemento ligado a nossa própria existência, atrelada a constituição da pessoa, e questão é essa, pela qual devemos nos atentar? Assim Freire afirma: O do inacabamento do ser humano. Na verdade, o inacabamento do ser ou sua inconclusão, é próprio da experiência vital. Onde há vida há inacabamento. Mas só entre mulheres e homens há inacabamento (FREIRE, 2015, p. 50). A consciência do docente na medida que se reconhece como inconcluso, aponta como é necessário ao professor crítico, estar aberto a mudanças e aceitar que a sua prática ou teoria não é uma atividade fechada completa. A todo o momento é necessário refazer-se, por isso a importância da sua formação. A consciência do inacabamento, não é uma postura teórica- prática ou uma metodologia didática. O inacabamento é intrínseco à natureza humana, um traço na alma, que inevitavelmente verbera na prática docente. Estar consciente da incompletude, não é demonstração de insegurança, mas sim, se uma prática docente estritamente problematizadora, cuja a marca é estar em um movimento continuo em busca de saberes. Numa educação bancaria, por exemplo, a inconclusão não é encarada como parte necessária para a construção do conhecimento. Por que na prática bancaria, segundo Freire (2005) o que prevalece é o imobilismo, por que: Se somos seres inconclusos, históricos, consequentemente, a inconclusão perpassando na prática, neste sentido o educador pensa que a educação se refaz constantemente na práxis. Para ser tem estar sendo. (FREIRE,1987, p.42). O teórico supracitado aponta como indispensável ao docente, enquanto ser inacabado, a busca pelo ser mais que parte da curiosidade, que surge a partir das relações que acontecem entre homens e mulheres e mundo, num processo de socialização, numa via de mão dupla sem egoísmo. Nessa interação de sujeitos e mundo ocorrem trocas sociais que ofertam ao sujeito a possibilidade da construção do conhecimento, o que seria impossível, em meio

5 ao individualismo ou num viés autoritário que oprime e regula. O ser- mais, parte também da curiosidade que traz no indivíduo inquietações que o move, que desperta o desejo da busca. A busca do ser- mais não se constitui apenas no fato do existir, mas em comungar das práticas da criticidade, reflexão, curiosidade, humildade. Esse movimento se dá como continuo e permanente, que torna o indivíduo capaz de ir além do condicionamento. Nesse viés homens e mulheres, seres inconclusos e conscientes dessa inconclusão e que estão num permanente movimento de busca, são capazes de se posicionar no mundo de forma autônoma. Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou uma ser condicionado, mas Condicionado, mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado. A diferença entre o inacabamento que não se sabe como tal e o inacabado que historicamente e socialmente lançou a possibilidade de sabe-se inacabado. (FREIRE, 2015, p.50). O ser determinado perpassa a consciência do inacabamento, o que seria indispensável no exercício da docência, porém, não só na docência, mas também, para a vida em sociedade. Nessa perspectiva, cabe ao professor(a), o exercício da busca do ser mais numa curiosidade crítica e consciente. É papel do docente enquanto norteador do processo educativo estar nesse permanente movimento de busca, daí significa dizer, de forma mais ampla, que o fato estar no mundo consciente é necessariamente ser curioso, não só a curiosidade ingênua, mas a curiosidade que torna o indivíduo um ser que nunca satisfeito disso ou daquilo, como um sujeito ativo e disposto à procura, que ultrapassa a curiosidade espontânea para curiosidade epistemológica. Quando este processo acontece: de uma simples curiosidade a uma curiosidade epistemológica, o mero treinar torna-se o formar. O sujeito e o objeto do conhecimento não são diferentes (um sujeito que sabe e outro que não sabe (objeto). Para Freire, na curiosidade espontânea, nesta forma de compreender e de viver o processo formador, eu objeto agora, terei a possibilidade, amanhã, de me tornar o falso sujeito da formação do futuro objeto de meu ato formador 4. Segundo o educador é preciso o contrário, como sujeitos históricos inacabados: Quem forma se forma e re- forma, ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado 5. A formação na vida do docente é uma experiência, pela qual, adquirimos e compartilhamos conhecimento. Superamos os limites de ir além do falso ensinar. A 4 FREIRE, 2015, p Idem, p.25.

6 curiosidade epistemológica recusa o ensino bancário, ela nos defende da ideologia com suas armadilhas em que nos faz cair. Quando consideramos a formação como inconclusão saímos do pragmatismo pedagógico, do treino técnico-cientifico, a formação vai além: faz- nos experimentar, nas palavras de Paulo Freire, que nossa prática humana não é determinada, préestabelecida [...] porque a história que me faço com os outros e de cuja feitura tomo parte é um tempo de possibilidades e não de determinismo 6. A formação na vida do docente é possibilidade de Ser Mais, ou seja, nossa vocação para um futuro não resignado. Que não é processo fechado, definido e sim que considera seres atuantes na história. 2.Formação docente: uma prática testemunhal. A esta altura, a nossa exposição sobre a formação docente, caracterizada como inconclusão e crítica da prática também, encontra-se intimamente ligada a outra problemática desenvolvida por Paulo Freire nas obras 7 : a dimensão da corporeificação, que é justamente a preocupação da ética na prática docente. Neste sentido, o educador escreve: Gostaria, por outro lado, de sublinhar a nós mesmos professores e professoras, a nossa responsabilidade ética no exercício de nossa tarefa docente. Sublinhar essa responsabilidade igualmente àquelas e àqueles que se acham em formação para exercê-la. Este pequeno livro se encontra cortado ou permeado em sua maior totalidade pelo sentido da necessária eticidade que conota expressivamente a natureza da prática educativa, enquanto prática formadora. Educadores e educadores não podemos, na verdade, escapar à rigorosidade ética. (FREIRE, 2015, p. 17). Desta forma, a formação docente não se esgota num processo de acúmulo de conhecimento, mas uma prática autêntica, ética e prática docente se constitui a relação que identifica o ser do sujeito docente, por conseguinte, uma pedagogia fundada na 6 Idem, p A problemática da Ética, da qual nos referimos em sempre posta nas obras de Freire: Vê-se com mais ênfase na Pedagogia da Autonomia,

7 ética. O professor (a) pode até possuir uma competência professional invejável, ser portador de um excelente discurso, porém não deve abrir mão do seu testemunho. Mas vejamos, que tipo de ética que Paulo Freire reivindica. Não é, tão simplesmente um cumprimento deveres profissionais, corporativistas, ou uma lista de prescrições restrita a uma grupo ou categoria específica por isso o educador afirma: Mas é preciso deixar claro que a ética de que falo não é a ética menor restrita, do mercado, que curva obediente aos interesse do lucro 8. A ética que Paulo Freire propõe é ampla, é uma ética universal. Nesta perspectiva, Freire não quer cair num dogmatismo nem no extremismo de esquerda, do qual ele mesmo esteve sempre comprometido. Quando se fala em ética é preciso tomar cuidado com o corporativismo e ou defesa de direitos seletivos, pois o que está em jogo é que a produção humana na educação na tecnologia esteja a serviço da humanidade, enfim uma uma ética da solidariedade humana (FREIRE, 2015, p.126). Por isso mesmo é importante que a formação técnico cientifica dos professores (as) deve ser norteada pela ética em vista de reorientar as práticas humanas. A educação é uma forma de intervenção do mundo, que vai além dos conteúdos, e por isso implica a defesa da ética universal, A ética de que falo é a que se sabe afrontada na manifestação discriminatória de raça, de gênero, de classe. É por esta ética inseparável da prática educativa. (FREIRE, 2015, p. 18). Implica também que a formação docente opere vigilante na postura do professores a fim de que se perceba, nas vezes que ele mesmo professor ou professora reproduza o discurso ideológico que fazemos em favor de uma ética pequena, a do mercado e a do lucro 9. Na verdade, o educador das causas populares, quer recuperar a dimensão da práxi ética-educativa do professor (a), abandonada pelo tecnicismo, cuja função era impor a todos um único comportamento ético a fim de chegar a um determinado resultado. A ética universal é necessária para criar condições para desenvolvimento humano pleno universal dos cidadãos. De fato, nenhuma formação ou prática educativa pode prescindir da dimensão ética. Freire, aqui (Pedagogia da autonomia) quando traz à tona a reflexão ética na formação não está somente preocupado, com a prática revolucionária, transformadora, tão destacadas em outras obras. Mas, o educador, quando aprofunda a questão da ética 8 Idem, p Idem p. 128.

8 estreita um diálogo próximo do pensamento de Aristóteles ao desprendendo-se da tradição de Karl Marx. Comumente, relacionamos o pensamento de Paulo Freire à tradição marxista e ao movimento da teologia da libertação. Vejamos então: ao criticar as relações desiguais entre educador e educandos na educação bancaria 10, entre saber e não saber, o educador faz da ética como marca fundamental da prática docente formadora. Parafraseando Freire, só professores éticos podem se formar e formar indivíduos críticos autônomos. Como comportamento especificamente ético, Freire entende-o não como um domínio do saber ético; como por exemplo, para ser ético precisa-se de ter uma ideia do bem. Mas sim, pelo comportamento ético que o professor(a) deve assumir no exercício da profissão. O saber docente não reside apenas no falar, mas pelo que tem que fazer. Assim como Aristóteles a ética não apenas Areté com o logos. A ética é caracterizada pela repetição e pelos hábito 11. Nesta direção, afirma o filósofo Grego: fazer é aprender. Por exemplo, os construtores de casas fazem-se construtores de casas construindo-as. [..] Do mesmo modo, nós nos tornamos justos praticando ações justas. (ARISTÓTELES, 2009, 1103b, p. 41). Contanto Freire na mesma direção entende que: O preparo científico do professor ou da professora deve coincidir com sua retidão ética. É uma lastima qualquer descompasso entre aquela e esta. A formação científico, correção ética, respeito aos outros, coerência, capacidade e de aprender com o diferente, não é permito que o nosso mal-estar pessoal ou nossa antipatia com relação ao outro nos fazem acusa-lo do que não fez são obrigações, cujo cumprimento devemos humilde, mas perseverantemente nos dedicar 12. Uma outra questão que aproxima Paulo Freire e Aristóteles se vincula, que ambos concordam que a prática exige uma postura ética, sobre assim FREIRE afirma: Tão importante quanto ele, o ensino dos conteúdos, é o meu testemunho ético ao ensiná-los (2015, p.101). A coerência na atividade pedagógica, o que escrevo e o que faço, é 10 Na educação bancaria que estamos criticando, para qual a educação é o ato de depositar de transferir, de transmitir valores e conhecimentos, não se verifica nem pode verificar-se esta superação. (Cf. FREIRE, 1987, p.67) 11 A reflexão que nos referimos estão no Livro II da Ética a Nicômaco de Aristóteles. 12 FREIRE, 2015, p. 18).

9 essencial. Nas palavras de Aristóteles seria o mesmo dizer O agir tem que ser, tal como é comumente aceite, estabelecido de acordo com um sentido orientador. (ARISTÓTELES, 2009, p. 420). Não é nossa intenção, porém, procedermos, no presente capítulo, a uma análise panorâmica do conceito de ética na grande obra Freireana. Nosso objetivo é, aqui, o mais específico e consiste tão somente em tomar como objeto uma análise particular da obra de Paulo Freire sobre a formação dos professores vincula" a sua tese pedagógica de que formação e ensino exige a corporeificação das palavras pelo testemunho e pelo exemplo. O que faz a boniteza 13 (estética) no ato de ensinar não é o verbalismo, a retórica, construção teórica. Mas, a coerência entre as palavras e atos; nas palavras do educador: Que dizer da professora, que de esquerda ontem, defendia a formação da classe trabalhadora e que pragmática hoje se satisfaz, curvada ao fatalismo neoliberal, com o puro treinamento do operário, insistindo, porém, que progressista? 14. Ora, como já assinalamos a formação não é apenas o conhecimento científico teórico como suporte para prática. Mas, o que importa que a prática formadora é eminentemente ética, por que assim a todo custo estou fazendo uma reflexão da prática, afasto o espírito farisaico, que cega a carreira docente: faça o que mando e não o que faço? Do ponto de vista pedagógico isso ainda é totalmente novo, propor uma postura docente que, antes de qualquer coisa, testemunhe, encarne o seu discurso. O mais importante não é o ensino dos conteúdos, ou o cumprimento do currículo letra por letra, e sim entender que a prática docente é formativa e possui uma rigorosidade ética como acentua Paulo Freire: Não sendo superior nem inferior a outra prática profissional, a minha, que é a prática docente, exige de um lado nível de responsabilidade ética de que a minha própria capacitação científica faz parte. [...] O que não posso, por uma questão ética e de respeito profissional, é pretender passar por terapeuta, não posso negar minha condição de gente de que se alonga, pela minha abertura humana, uma certa dimensão terápica. (FREIRE, 2015, p.141). 13 Segundo Freire a pratica docente é indissociável da postura e dos saberes éticos e estéticos. Para o Educador Boniteza, equivale decência ética, beleza, alegria, esperança, amizade, respeito. Conforme o educador: Decência e boniteza de mãos dadas. [...] A prática educativa tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e pureza. (Cf. FREIRE, p. 34). 14 Idem, p.15.

10 Formação e testemunho estão intimamente ligados. Essa intima ligação expressa de forma coerente a essência do ser docente. Uma formação que leva em conta o testemunho, na verdade, é uma transgressão da própria ética, claro não do ponto de vista de uma educação bancaria, e sim, do ponto de vista de uma educação problematizadora, pensar certo é fazer certo, afirma Freire (2015). 3. Considerações finais A partir do que foi abordado ao longo deste artigo, acreditamos que a reflexão Freiriana juntamente com suas conexão com o conceito de corporeificação contém inúmeras relações e contribuições para formação dos professores ligado a ética docente, embora ele não tenha se detido de forma especifica sobre o tema, Freire incansavelmente se esforçou em superar o modelo de professor(a) da prática que ele denominou bancaria. Uma prática educacional ética-reflexiva e crítica, transformadores exige uma formação ética a fim de uma prática ética, a fim de que nossa prática não seja farisaica. Com este capítulo não pretendemos esgotar a discussão acerca das competências que os professores precisam desenvolver conjuntamente com a formação e na prática, mas apenas trazer alguma luz para o debate atual que emerge ao pensarmos a situação dos docentes frente à situação da formação inicial e permanente no atual quadro da educação, onde a ética e o exemplo é mais importante que qualquer saber. E como ela vem sendo trabalhada pelos professores no intuito de fazer da sua prática, pessoas mais críticas e reflexivas. Desse modo, esperamos ter contribuído para o debate vigente ao buscar realizar uma reflexão relacionando Paulo Freire, alguns autores da educação que problematizaram a questão da relação da práxis e da teoria.

11 Referências bibliográficas ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Antônio de Castro Caeiro. São Paulo: Atlas, FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: sabres necessários à prática educativa. 51 a Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e terra, Ação Cultura para a liberdade, e outros escritos.11 a ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e terra, JOÃO, Carlos; SOUZA, Telma; EDMILSON, Antônio. Conteúdo Básico Comum - Filosofia - Ensino médio <Disponível em: Aceso MESQUIDA, Peri. Catequizadores de índios, educadores de colonos, Soldados de Cristo: formação de professores e ação pedagógica dos jesuítas no Brasil, de 1549 a

12 1759, à luz do Ratio Studiorum. <Disponível em: 14.pdf. Acesso em SAVIANI, Dermeval. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação v. 14 n. 40 jan./abr

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