BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report"

Transcrição

1 BOLETIM CEPEA do agronegócio JULHO/2017 BRASILEIRO Brazilian Agribusiness Cepea Report

2 Notas Metodológicas - BOLETIM CEPEA do Agronegócio Brasileiro BRAZILIAN AGRIBUSINESS CEPEA REPORT O Boletim Cepea do Agronegócio Brasileiro é uma publicação mensal, elaborada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), que aborda aspectos da conjuntura e da estrutura do agronegócio brasileiro sob diferentes óticas, oferecendo um panorama completo a respeito do desempenho do setor. Em todas as suas edições mensais são apresentadas as mais recentes perspectivas e análises a respeito do PIB do agronegócio brasileiro. Complementarmente, volumes trimestrais mais completos abordam também aspectos sobre o mercado de trabalho e o comércio internacional do setor. A cada semestre, há ainda textos de opinião, elaborados por analistas envolvidos no setor, visando tratar de problemas específicos relacionados ao agronegócio brasileiro. O agronegócio, setor foco deste boletim, é entendido como a soma de quatro segmentos: insumos para a agropecuária, produção agropecuária básica, ou primária, agroindústria (processamento) e agrosserviços. A análise desse conjunto de segmentos é feita também para o ramo agrícola e para o pecuário. Especificamente em relação ao PIB do Agronegócio Brasileiro, trata-se de resultado de pesquisa realizada em parceria entre o CEPEA e a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Pelo critério metodológico do Cepea, o PIB do agronegócio é medido pela ótica do produto, ou seja, pelo Valor Adicionado total deste setor na economia, a preços de mercado. O PIB do agronegócio brasileiro refere-se, portanto, ao produto gerado de forma sistêmica na produção de insumos para a agropecuária, na produção primária e se estendendo a todas as demais atividades que processam e distribuem o produto ao destino final. Para a análise do PIB do setor, o Cepea calcula e analisa diferentes indicadores, que retratam o comportamento do setor por diferentes óticas: o PIB-volume Agronegócio, que é produto medido pelo critério de preços constantes; o Deflator do PIB do Agronegócio, ou índice de inflação do setor; o PIB-renda Agronegócio, que reflete a renda real do setor, sendo consideradas no cálculo variações de volume e de preços reais; e os Preços relativos, que relacionam os deflatores do agronegócio e seus segmentos com o deflator do PIB nacional. Destaca-se que as taxas calculadas para cada período consideram o mesmo momento do ano anterior como base, exceto para as quantidades referentes às safras agrícolas, para as quais computa-se a previsão de safra para o ano (frente ao ano anterior). Importante também destacar que cada relatório considera os dados disponíveis preços e produções observadas e estimativas anuais de produção até o seu fechamento. Em edições futuras, ao serem agregadas informações mais atualizadas, é possível, portanto, que os resultados sejam alterados. Para detalhamento metodológico, acessar material completo: Em relação ao mercado de trabalho do agronegócio brasileiro, o Cepea passou a divulgar informações trimestrais contemplando o pessoal ocupado no setor, segundo seus segmentos. A pesquisa do Cepea utiliza como principal fonte de informações os microdados da PNAD-Contínua e, de forma complementar, dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS-MTE) e de pesquisas do IBGE. É importante mencionar que as análises do Cepea se baseiam na PNAD-Contínua, que não contempla indivíduos que atuam no setor produzindo apenas para próprio consumo. A descrição metodológica do cálculo e o acompanhamento do mercado de trabalho do agronegócio podem ser obtidos mediante solicitação, contatando-se o pibcepea@usp.br. Em relação ao setor externo, o Cepea elabora mensalmente quatro índices para acompanhamento do desempenho agregado das exportações do agronegócio brasileiro: o Índice de Preços em dólar (IPE-Agro/Cepea), o Índice de Volume (IVE-Agro/Cepea), o Índice de Câmbio Efetivo do Agronegócio (IC-Agro/Cepea) e o Índice e Atratividade das Exportações Agro (IAT-Agro/Cepea), ou de Preços em Reais. O IPE-Agro/Cepea é um indicador dos preços, em dólares FOB, das exportações do agronegócio brasileiro, que inclui produtos agropecuários in natura e processados. É, portanto, um preço médio recebido pelos exportadores referente às 16 categorias de produtos acompanhadas pelo Cepea. O índice de volume agregado, IVE-Agro/Cepea, mede a evolução do volume físico de exportações do agronegócio brasileiro. Já o IC-Agro/Cepea é o índice de câmbio efetivo do agronegócio brasileiro, que representa uma média ponderada das taxas de câmbio, em valores reais, dos 10 parceiros comerciais mais importantes do Brasil. Da composição do IC-Agro/Cepea com o IPE-Agro/Cepea resulta o IAT-Agro/Cepea, que representa o preço em Reais das exportações do agronegócio nacional e mede a atratividade das exportações do setor, que pode crescer tanto porque os preços em dólares (IPE-Agro/ Cepea) aumentaram como porque o Real se desvalorizou em relação às outras moedas. Nessa presente edição do boletim, tem-se ainda uma seção dedicada a tratar brevemente da evolução dos custos de soja com defensivos agrícolas ao longo das últimas 10 safras colhidas. CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA (CEPEA). BOLETIM CEPEA DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO. PIRACICABA, V. 1, N.3, EQUIPE RESPONSÁVEL: Coordenação Geral: Geraldo Sant Ana de Camargo Barros, Ph.D, Pesquisador Chefe/Coordenador Científico do Cepea/ Esalq/USP; Equipe técnica: MSc. Nicole Rennó Castro, MSc. Leandro Gilio, Dra. Adriana Ferreira Silva, Dr. Arlei Luiz Fachinello, Dr. Alexandre Nunes de Almeida, Dra. Andréia Cristina de Oliveira Adami, Msc. Gustavo Ferrarezi Giachini e Ana Carolina de Paula Morais. Especial Custos Agrícolas: Fábio Francisco de Lima

3 INTRODUÇÃO PIB do Agronegócio Brasil JULHO/2017 S endo um ano em que as adversidades climáticas não tiveram efeito negativo destacado sobre o agronegócio, em 2017, o setor manteve sua tendência normal de ganhos de produtividade e crescimento da produção. Então, como observado nas últimas quatro décadas¹, em 2017, o agronegócio proporcionou à sociedade e à economia brasileira um cenário de produção crescente a preços decrescentes e de geração de divisas. A safra recorde no campo que, por sua vez estimulou a atividade também de outros segmentos, resultou na avaliação de crescimento interanual de 5,81% no PIB-volume do agronegócio, impactando positivamente no produto gerado pela economia brasileira. Segundo as informações mais recentes divulgadas pelo IBGE, o PIB brasileiro recuou ligeiro 0,04% na comparação dos primeiros semestres de 2017 e de 2016 queda que seria bastante superior não fossem os resultados da agricultura. Já pela ótica dos próprios agentes inseridos no agronegócio, o que se verificou foi uma perda da rentabilidade apesar da elevada produção, com os preços do setor em decréscimo de 7,8% com relação aos da economia como um todo no período (frente aos primeiros sete meses de 2016). Neste contexto, destaca-se que os relevantes ganhos de produção no agronegócio, sobretudo na agropecuária, não refletiram em aumento do emprego no setor. Ao contrário, no primeiro semestre de 2017, houve queda de 3,1%, ou mais de 580 mil pessoas, no total de ocupações. De modo geral, as principais reduções no número de ocupações ocorreram na própria agropecuária e para trabalhadores atuando por conta própria e com baixa escolaridade. Ao mesmo tempo, e como resultado desse movimento, os rendimentos médios do trabalho auferidos no agronegócio tiveram ganho real na comparação entre semestres. A queda das ocupações na agropecuária, caracterizada por menor rendimento frente aos demais segmentos, e das ocupações de trabalhadores menos instruídos frente às com maior grau de instrução, explica o aumento do rendimento médio no setor. De modo geral, diante da diversidade socioeconômica e tecnológica da agropecuária, não se espera uma associação importante entre oscilações do PIB e do pessoal ocupado (PO). E, para o cenário do primeiro semestre de 2017 (último dado disponível), tem-se indicativos de que a redução do PO se deu essencialmente em atividades de menor importância econômica. No setor externo, verificou-se elevação de 6% no faturamento em dólares do agronegócio frente ao primeiro semestre de Mas, na mesma comparação, o Índice da Taxa de Câmbio Efetiva Real do Agronegócio retraiu 17,8% e, em termos de volume, a maioria dos produtos apresentou redução nos embarques. Nesse cenário, o faturamento do setor em reais recuou cerca de 9%. São exceções no que diz respeito à redução de volume embarcado a soja em grão, óleo de soja, frutas, celulose, açúcar e madeira. A soja em grão foi o destaque dos embarques do semestre, com o valor em dólar de suas vendas para o exterior representando mais de 33% do faturamento do setor no período. Na seção especial sobre custos agrícolas da soja deste boletim, foram apresentados ainda aspectos sobre o relevante aumento dos gastos com defensivos agrícolas ao longo das últimas 10 safras nas principais regiões produtoras do País. Além do encarecimento dos inseticidas e fungicidas no período, o seu maior uso também foi responsável pelo aumento do custo, diante de pressões como o aparecimento da lagarta Helicoverpa sp, ataques de percevejos e aparecimento de ferrugem asiática como consequência do El niño. ¹ Para mais informações, ver Barros (2010) e Barros (2016), disponíveis em: e 3

4 PIB DO 4 AGRONEGÓCIO SAFRA RECORDE SUSTENTA PIB BRASILEIRO, MAS RELAÇÃO DESFAVORÁVEL DE PREÇOS PRESSIONA RENDA DO AGRONEGÓCIO Considerando-se as informações disponíveis até julho/17, estima-se retração interanual de 2,5% no PIB-renda do agronegócio brasileiro (Tabela 1). Conforme já apontado em análises anteriores, a renda do setor segue pressionada pelo movimento de preços desfavorável: na comparação de janeiro a julho de 2017 com o mesmo período de 2016, os preços do agronegócio apresentaram decréscimo relativo de 7,8% em relação aos preços da economia como um todo². No ramo agrícola se verificou a queda mais acentuada nos preços relativos, de 10,7%, influenciada, principalmente, pelo movimento desfavorável observado no segmento primário. Tal piora teve forte influência dos preços da soja e do milho. Segundo avaliação de pesquisadores do Cepea, para ambos os grãos, a grande disponibilidade no mercado foi o principal responsável pela pressão sobre as cotações. No caso do milho, o clima mais seco em julho permitiu o bom avanço da colheita da segunda safra, principalmente na região Centro-Sul do País. Já para a soja, o excelente desenvolvimento da oleaginosa atrelou-se ao comportamento favorável do clima em praticamente todas as regiões produtoras do País, e o próprio avanço da colheita de milho, que tem efeito sobre a oferta da oleaginosa em função da necessidade de se liberar armazéns, também influenciou na maior disponibilidade do grão. No ramo pecuário, as reduções nos preços relativos foram mais amenas, e de magnitudes semelhantes entre os segmentos. Tanto no segmento primário como no agroindustrial, a pressão sobre os valores atrelou-se à cadeia da bovinocultura de corte. Segundo pesquisadores do Cepea, o reduzido patamar de preços na cadeia no semestre deveu-se a alguns fatores, entre eles os maiores investimentos realizados por pecuaristas em períodos anteriores e a demanda ainda sem fôlego para absorver o excedente produzido. Já para o PIB-volume do agronegócio, indicador comparável as variações do PIB nacional divulgadas pelo IBGE, a expectativa para o ano se mantém em relevante elevação, de 5,8%. O impulso advém do ramo agrícola, para o qual se espera crescimento de 8,7% no ano. Neste ramo, destaca-se a alta de 26,2% do segmento primário, o que se reflete também no crescimento do segmento de agrosserviços. Entre os segmentos do agronegócio, apenas ² Sendo considerada a relação entre o deflator do PIB do agronegócio e o deflator implícito do PIB nacional. ³ Para mais informações, ver Carta de Conjuntura, número 36, 3º trimestre de 2017, disponível em: PDFs/conjuntura/170822_secao_agro.pdf

5 para a agroindústria estima-se estabilidade no PIB-volume. Para os segmentos de insumos, primário e agrosserviços, as estimativas são de crescimento anual. A Tabela 1 apresenta os resultados detalhados por ramos e segmentos para as variações anuais do PIB- -volume, dos Preços Relativos e do PIB-renda. Ramos Segmentos PIB-volume Ramo agrícola Ramo pecuário AGRONEGÓCIO Tabela 1 - PIB do Agronegócio: taxas de variação anual avaliadas de janeiro a julho de 2017 Fonte: Cepea/Esalq-USP e CNA. *Relação entre os deflatores do agronegócio e de seus segmentos e o deflator do PIB Nacional Preços Relativos* PIB-renda Insumos 2,4% -7,2% -5,0% Primário 26,2% -13,8% 8,8% Indústria 0,3% -6,3% -6,1% Agrosserviços 5,9% -9,4% -4,1% Ramo agrícola total 8,7% -9,6% -1,8% Insumos 2,8% -1,7% 1,0% Primário -0,6% -3,0% -3,5% Indústria -1,4% -3,8% -5,1% Agrosserviços -1,0% -3,4% -4,4% Ramo pecuário total -0,8% -3,3% -4,0% Insumos 2,5% -5,3% -2,9% Primário 17,1% -10,7% 4,5% Indústria -0,1% -5,8% -5,9% Agrosserviços 3,6% -7,5% -4,2% Agronegócio 5,8% -7,8% -2,5% O movimento de queda dos preços relativos, ou seja, valor negativo na relação entre os deflatores do agronegócio e da economia como um todo, expressa a perda de rentabilidade da produção do setor frente à média da economia. Tal fato, porém, reflete- -se positivamente em indicadores econômicos e na sociedade como um todo, dada a contribuição do setor no controle da inflação e na disponibilidade de alimentos, fibras e energia a um menor custo de compra no mercado interno e para a competitividade das exportações. 5 4 Participação calculada pela relação entre os valores adicionados na agropecuária e total da economia. Fonte: IBGE Contas Nacionais Trimestrais.

6 Tabela 2 - Variação do PIB e valor adicionado setorial, no primeiro semestre de 2017* (em %) Fonte: IBGE Contas Nacionais Trimestrais. *Em relação ao mesmo período do ano anterior - % 6 PIB TOTAL -0,04 Agropecuária 15,04 Indústria -1,59 - Indústria de Transformação -1,03 Serviços -1,01 Ao observar a Tabela 3, verifica-se que, pela ótica das despesas, o único agregado a impulsionar o PIB brasileiro no período foi a exportação, com avanço de 2,2%, diante de retrações para o consumo das famílias e do governo, e forte baixa nos investimentos. Sendo o agronegócio um setor determinante no desempenho exportador total do País (respondendo por 46% do total exportado em ), destaca-se o papel relevante dos maiores embarques de soja e derivados, frutas, celulose, açúcar e madeira no primeiro semestre do ano para esse resultado. Mais informações sobre as exportações do agronegócio no período são discutidas no terceiro tópico desse boletim. Tabela 3 - Variações do PIB nacional e seus componentes, no primeiro semestre de 2017 (em %) Fonte: IBGE Contas Nacionais Trimestrais. *Em relação ao mesmo período do ano anterior - % Agregado Variação no semestre* PIB Consumo das Famílias Consumo do Governo Formação Bruta de Capital Fixo Exportação Importação -0,04-0,6-1,9-5,1 2,2 2,9 5 DAC/SRI/ Mapa a partir de dados do Agrostat Brasil a partir de dados da SECEX/MDIC.

7 MERCADO DE TRABALHO SEGMENTO PRIMÁRIO REDUZ NÚMERO DE OCUPADOS NO AGRONEGÓCIO EM 2017 No primeiro semestre de 2017, menos pessoas estiveram ocupadas nas atividades que compõem o agronegócio brasileiro, na comparação com o mesmo semestre de A queda nas ocupações do agronegócio, de 3,1%, foi superior à observada para o total do Brasil, de -1,2% ver Figura 1. Em termos absolutos, a redução de ocupações no agronegócio foi superior a 580 mil pessoas. Desagregando a análise para os segmentos que compõem o setor, verifica-se que a redução das ocupações se atrelou exclusivamente ao primário, para o qual a diminuição na população ocupada (PO) foi de 7,7% na comparação entre semestres, ou de 702 mil pessoas. Já o nível de ocupações nos segmentos de insumos, agroindustrial e agrosserviços aumentou no período, em 3,4%, 0,6% e 1,7%, respectivamente. Figura 1 - Variação na população ocupada (PO) no agronegócio, seus segmentos e no Brasil como um todo, na comparação entre o primeiro semestre de 2017 e o mesmo período de 2016 Fonte: Cepea/Esalq-USP, a partir de informações dos microdados da PNAD-Contínua e de dados da RAIS. Insumos 3,4% Primário -7,7% Agroindústria 0,6% Agrosserviços 1,7% Agronegócio Total -3,1% Brasil total -1,2% 7

8 8 Analisando as mudanças semestrais no mercado de trabalho do setor, verifica- -se, ainda, que a redução mais relevante no total do ocupados se deu para trabalhadores por conta própria no agronegócio, de 8,7% ou 566 mil pessoas (Figura 2A). O total de empregos com carteira assinada também diminuiu em cerca de 2% (133 mil pessoas), com elevação em magnitude próxima (+2,3%) no total de empregos sem carteira assinada. O total de empregadores do agronegócio no primeiro semestre de 2017 foi 15% superior ao patamar do primeiro semestre do ano passado. Pela ótica dos graus de instrução, a tendência do semestre foi mais marcante: forte redução de 35,5% nas ocupações sem nenhuma instrução (877 mil pessoas), mas aumento de 5,5% no total de ocupações com ensino superior, completo ou incompleto (quase 129 mil pessoas) ver Figura 2B. Também se verificou elevação no total de ocupados com ensino médio, completo ou incompleto. Figura 2 - Variação na PO do agronegócio por classes de posição na ocupação e categorias de emprego e de níveis de instrução (primeiro semestre 2017/primeiro semestre 2016) Fonte: Cepea/Esalq-USP, a partir de informações dos microdados da PNAD-Contínua e de dados da RAIS. *completo ou incompleto; ** outros inclui trabalhadores familiares auxiliares e militares e servidores (A): Variação na PO do agronegócio por classes de posição na ocupação de categorias de emprego (1º semestre 2017/1º semestre 2016) Emp. c/ carteira -2,0% Emp. s/ carteira 2,3% Empregador 15,0% Conta-própria -8,7% Outros** -2,4% (B): Variação na PO do agronegócio por classes de nível de instrução (1º semestre 2017/1º semestre 2016) Sem instrução -35,5% Fundamental* -0,3% Médio* 3,4% Superior* 5,5% Em tendência contrária à do número de pessoas ocupadas, os rendimentos do trabalho do agronegócio tiveram ganho real médio frente ao primeiro semestre de 2016, como se observa na Figura 3. Para os empregados no setor, a variação positiva foi de 2,9%, com o rendimento médio mensal passando de R$ para R$ (a preços do segundo trimestre de 2017). Para os empregadores do setor, verificou-se ganho mais expressivo, de 9%, com os rendimentos médios passando de R$ para R$ Também para os trabalhadores por conta própria, para os quais tem-se o menor rendimento médio mensal no setor, verificou-se ganho real de 4,7% na comparação entre semestres.

9 Figura 3 - Variação real* e rendimentos médios do trabalho no agronegócio, para empregados, empregadores e conta própria, na comparação entre o primeiro semestre de 2017 e o mesmo período de 2016 Fonte: Cepea/Esalq-USP, a partir de informações dos microdados da PNAD-Contínua e de dados da RAIS. *Deflacionados pelo IPCA (IBGE) % Empregados e outros R$1.621 R$ ,9% Empregadores R$4.998 R$ ,0% Conta própria R$1.155 R$ ,7% EXPORTAÇÕES FATURAMENTO EXTERNO CRESCE MESMO COM VOLUME EM QUEDA NO 1º SEM/17 As vendas externas do agronegócio brasileiro começaram 2017 em alta. No primeiro semestre do ano, o faturamento em dólar do setor subiu mais de 6% quando comparado ao mesmo período de 2016, atingindo US$ 48 bilhões. No entanto, quando convertido para Real, o faturamento do setor recuou cerca de 9% no mesmo período, devido à apreciação da moeda nacional. O desempenho favorável das exportações no primeiro semestre de 2017, em termos de receita em dólar, se deveu à apreciação dos preços de quase todos os principais produtos exportados pelo País, menos para a celulose. Por outro lado, a maioria dos produtos apresentou redução nos embarques, com exceção da soja em grão, óleo de soja, frutas, celulose, açúcar e madeira, que tiveram crescimento de 14,1%, 8,2%, 5,8%, 2,4%, 2,2% e 1,2%, respectivamente. A soja em grão foi o destaque dos embarques do semestre, pois o valor em dólar gerado com as vendas para o exterior representou mais de 33% do faturamento do setor no período. A China segue na liderança como destino 9

10 10 dos produtos do agronegócio, absorvendo mais de 30% das exportações brasileiras. O volume exportado pelo agronegócio brasileiro (IVE-Agro/Cepea) iniciou 2017 com crescimento expressivo entre março e maio, período de maior concentração dos embarques da soja em grão. Em junho, atingiu o maior patamar na comparação mensal entre 2016 e 2017, com elevação de quase 14% em relação ao observado no mesmo mês do ano anterior. No entanto, ao serem comparados os seis primeiros meses de 2017 com o mesmo período de 2016, observa-se queda de 5,9% no volume exportado (Figura 4). Em relação aos preços médios em dólares dos produtos exportados pelo agronegócio brasileiro (IPE-Agro/Cepea), após altas entre janeiro e março 2017, houve recuo a partir de abril deste ano. Ainda assim, observa-se elevação de quase 2,15% no comparativo de junho/17 com junho/16 e, ao comparar os seis primeiros meses de 2017 com o mesmo período de 2016, o aumento foi de aproximadamente 15% (Figura 4). Quanto ao Índice da Taxa de Câmbio Efetiva Real do Agronegócio (IC-Agro/Cepea), a partir de março de 2017, o Real interrompeu o período de valorização que teve início em 2016 e passou a se desvalorizar em relação às moedas de seus principais parceiros comerciais. Mesmo assim, na comparação entre os primeiros semestres de 2017 e 2016, a moeda nacional manteve valorização de aproximadamente 17,8% (em termos reais) Figura 4; já no comparativo mensal (junho/17 frente a junho/16), ainda há valorização real da moeda brasileira, de quase 1,7%. Em consequência de os preços em dólar estarem maiores em 2017 na comparação com 2016, os preços das exportações em reais (IAT-Agro/Cepea) também seguem tendência de alta observada a partir de janeiro deste ano. Em junho, este indicador aumentou 0,43% frente ao mesmo mês do ano passado. Contudo, em função principalmente do Real mais valorizado no primeiro semestre de 2017 frente ao primeiro semestre de 2016, observa-se queda de 4,23% dos preços em Reais na média do período (Figura 4). Figura 4 - Variação percentual do IPE-Agro/Cepea, IVE-Agro/Cepea, IAT-Agro/Cepea e IC-Agro/ Cepea. Comparação entre as médias de janeiro a junho de 2016 com as de janeiro a junho 2017 Fonte: Cepea/Esalq/USP, com base em dados do MDIC.estatutários IPE-agro 15,8% IVe-Agro -5,9% IC-Agro -17,8% IAT-Agro -4,2%

11 PIB do Agronegócio Brasil JULHO/2017 ESPECIAL CUSTOS DE PRODUÇÃO SOJA GASTOS COM INSETICIDAS E FUNGICIDAS QUASE DOBRARAM NOS ÚLTIMOS 10 ANOS O custo de produção da soja brasileira subiu ao longo das últimas 10 safras (de 2006/07 a 2016/17). Os principais fatores dessa evolução estiveram atrelados ao maior uso e à valorização dos defensivos agrícolas, sobretudo os inseticidas e fungicidas. Juntos, esses dois insumos ficaram 95% mais caros nesse período, em termos reais. Considerando-se o custo de produção da soja nas principais regiões produtoras dos estados de Mato Grosso, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia e Maranhão, foi observado que, entre as temporadas 2006/07 e /17, o gasto real por hectare com inseticidas ficou 160% maior e, para fungicidas, esteve 65% mais elevado no mesmo período. Com os inseticidas, o custo aumentou principalmente a partir da safra 2011/12, com grandes saltos nos gastos com controle de lagartas nas duas temporadas subsequentes. Para dimensionar melhor essa evolução, entre as safras 2006/07 e 2011/12, o custo de inseticidas havia crescido 24% em termos reais e, somente da safra 11/12 para a 12/13, esse gasto ficou 66% maior, tendo ainda se elevado 6 mais 47% na temporada 2013/14. Os dois últimos saltos ocorreram devido ao aparecimento da Helicoverpa sp. Essa praga, além de aumentar o volume de produtos aplicados, exigiu produtos específicos mais caros para seu controle. Com o aumento do custo com inseticidas nas safras 12/13 e 13/14, este passou a ser o maior dispêndio com defensivos do sojicultor brasileiro, posto que, antes, era dos fungicidas. Na temporada 14/15, os inseticidas ficaram mais baratos, com o gasto chegando a recuar 8% em relação à safra anterior. Na safra seguinte (2015/16), o custo com inseticida voltou a subir, 5% frente à temporada anterior. Nessa última temporada, o ataque de percevejos trouxe o aumento da quantidade de produtos necessários para o controle de insetos. Resumidamente, nas últimas 10 safras brasileiras de soja, o gasto com inseticidas cresceu não somente pelo maior número de pulverizações, mas também pela maior quantidade de produto por aplicação e pelo encarecimento dos produtos para controle de lagartas. Quanto aos fungicidas, o impacto sobre o custo apareceu na safra 2014/15. Entre as safras 2006/07 e 2011/12, o custo com contro- Deflacionados pelo IGP-DI para junho/17. 11

12 12 le de doenças caiu 18%, chegando a se estabilizar nas duas safras seguintes. No entanto, na temporada 2014/15, o gasto com fungicidas do sojicultor se elevou em 24% em comparação à safra anterior. Nessa temporada, observou-se o uso de novas moléculas de fungicidas, que apresentavam melhor controle, mas com preço muito superior ao dos produtos antigos. Na temporada 2015/16, os fungicidas passaram os inseticidas no posto de maior gasto com defensivos da oleaginosa, tornando-se 31% mais caros que na safra anterior (e 69% mais caros que na de 2006/07). Na safra 15/16, as regiões sulistas tiveram forte influência do fenômeno El Niño, elevando a incidência de ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), devido ao alto volume de chuvas. Nas regiões do Cerrado, apesar do clima seco, o custo com fungicidas também subiu, visto que o dólar em alta encareceu o produto no mercado interno. Além desta publicação, o Cepea divulga, em parceria com a CNA, uma análise detalhada voltada especificamente ao PIB-renda do agronegócio: cepea.esalq.usp.br/upload/kceditor/files/relatorio%20pibagro%20brasil_julho_cna.pdf

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014 ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014 Principais resultados da PNAD 2013 potencialmente relacionados às ações e programas do MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO

Leia mais

Sondagem do Setor de Serviços

Sondagem do Setor de Serviços Sondagem do Setor de Serviços % Setor 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Agropecuária 5,9 4,9 4,7 4,8 5,0 5,2 Indústria 25,8 25,1 24,7 23,9 23,3 21,8 Serviços 54,1 55,8 56,5 57,3 56,8 58,9 Impostos líquidos

Leia mais

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O comércio sempre foi considerado como porta de entrada para o mercado de trabalho sendo, assim, um dos principais setores econômicos em termos de absorção da população

Leia mais

Edição 37 (Março2014)

Edição 37 (Março2014) Edição 37 (Março2014) Cenário Econômico: PIB brasileiro cresce 2,3% em 2013 e chega a R$ 4,8 trilhões A economia brasileira cresceu 0,7% no quarto trimestre de 2013, na comparação com os três meses anteriores,

Leia mais

Indicador Trimestral de PIB do Espírito Santo

Indicador Trimestral de PIB do Espírito Santo SUMÁRIO EXECUTIVO O Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Espírito Santo é calculado anualmente pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) em parceria com o Instituto eiro de Geografia e Estatística

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO PLANO UNIFICADO 2º TRI/2015

CENÁRIO ECONÔMICO PLANO UNIFICADO 2º TRI/2015 CENÁRIO ECONÔMICO PLANO UNIFICADO 2º TRIMESTRE DE 2015 1 CENÁRIO ECONÔMICO O segundo trimestre do ano de 2015 demonstrou uma aceleração da deterioração dos fatores macroeconômicos no Brasil, com aumento

Leia mais

Título: PREÇO INTERNACIONAL E PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL DE 1995 A

Título: PREÇO INTERNACIONAL E PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL DE 1995 A Título: PREÇO INTERNACIONAL E PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL DE 1995 A 2003. Magali Simoni Azevedo 1 Resumo O estudo sobre o preço internacional e a produção de soja no Brasil de 1995 a 2003 teve como objetivo

Leia mais

Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB

Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB 21 Outubro 2015 1. Apresentação Diversos fatores têm impactado o crescimento econômico do Brasil desde 2014. A mudança nos preços das

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Comunicação Social 25 de março de 2004 Pesquisa Mensal de Emprego Taxa de desocupação é de 12% em fevereiro Em fevereiro de 2004, a taxa de desocupação ficou estável tanto em relação ao mês anterior (11,7%)

Leia mais

Tabela 1 Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto no Brasil e em Goiás: 2011 2013 (%)

Tabela 1 Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto no Brasil e em Goiás: 2011 2013 (%) 1 PANORAMA ATUAL DA ECONOMIA GOIANA A Tabela 1 mostra o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e de Goiás no período compreendido entre 211 e 213. Nota-se que, percentualmente, o PIB goiano cresce relativamente

Leia mais

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2014 MUNDO SAFRA 2014/15 Devido ao aumento das cotações nas últimas safras, principalmente na comparação com o milho, o cultivo da soja vem aumentando

Leia mais

Contas Económicas da Silvicultura 1990 2001

Contas Económicas da Silvicultura 1990 2001 Informação à Comunicação Social 27 de Dezembro de 22 Contas Económicas da Silvicultura 199 21 O Valor Acrescentado Bruto da Silvicultura decresceu,4% em termos reais, mas aumentou 35% em valor entre 199

Leia mais

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança D A T A A B E C I P A B R I L, 2 0 1 6 D E S T A Q U E S D O M Ê S São Paulo, 27 de maio de 2016 Crédito imobiliário alcança R$ 3,5 bilhões em abril

Leia mais

SONDAGEM ESPECIAL. Exportações ganham importância para indústria brasileira. Comércio Exterior. Opinião CNI

SONDAGEM ESPECIAL. Exportações ganham importância para indústria brasileira. Comércio Exterior. Opinião CNI Indicadores CNI SONDAGEM ESPECIAL 64 Comércio Exterior Exportações ganham importância para indústria brasileira A queda na demanda doméstica e a desvalorização da moeda estão estimulando o aumento das

Leia mais

Mudanças nos Preços Relativos

Mudanças nos Preços Relativos Mudanças nos Preços Relativos Tabela 1 Variação acumulada do IPCA: eiro/ junho/ Discriminação Brasil Belém 1/ Nordeste Sudeste Sul Centro- Gráfico 1 - Alteração no peso do IPCA por segmento de consumo:

Leia mais

Boletim do Complexo soja

Boletim do Complexo soja Boletim do Complexo soja 1. Grão: No mês de fevereiro houve um aumento no preço médio em quase todos os estados, com exceção de Santa Catarina. O estado que obteve a maior média foi o do Paraná R$ 57,31/sc,

Leia mais

1 a 15 de janeiro de 2015

1 a 15 de janeiro de 2015 1 a 15 de janeiro de 2015 As principais informações da economia mundial, brasileira e baiana INTRODUÇÃO Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia Diretoria de Indicadores e Estatísticas

Leia mais

CESTA BÁSICA DE CASCA REGISTRA AUMENTO DE 2,65% NO MÊS DE MARÇO

CESTA BÁSICA DE CASCA REGISTRA AUMENTO DE 2,65% NO MÊS DE MARÇO ANO 20 Nº 209 ABRIL/2016 Publicação Mensal do Centro de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis - CEPEAC Guilherme Mondin dos Santos (Estagiário CEPEAC/UPF);

Leia mais

Estudos. População e Demografia

Estudos. População e Demografia População e Demografia Prof. Dr. Rudinei Toneto Jr. Guilherme Byrro Lopes Rafael Lima O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 1991, divulga anualmente uma base com a população dos

Leia mais

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de outubro de 2013

Nota de Informação Estatística Lisboa, 21 de outubro de 2013 Nota de Informação Estatística Lisboa, 1 de outubro de 13 Novas estatísticas das não financeiras da Central de Balanços O Banco de Portugal passa a divulgar no Boletim Estatístico (secção A.19 e Capítulo

Leia mais

Crise da construção acentua-se, embora com quebras menos pronunciadas

Crise da construção acentua-se, embora com quebras menos pronunciadas Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 70 Julho

Leia mais

16 a 31 de dezembro de 2014

16 a 31 de dezembro de 2014 16 a 31 de dezembro de 2014 As principais informações da economia mundial, brasileira e baiana INTRODUÇÃO Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia Diretoria de Indicadores e Estatísticas

Leia mais

Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação

Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação ET CAV/SP/SEPLAN nº 03/2013 A década virtuosa: pobreza e desigualdade

Leia mais

ROTEIRO DE EXPOSIÇÃO Índices inflacionários, evolução salarial da categoria e despesa de pessoal no Estado de São Paulo

ROTEIRO DE EXPOSIÇÃO Índices inflacionários, evolução salarial da categoria e despesa de pessoal no Estado de São Paulo ROTEIRO DE EXPOSIÇÃO Índices inflacionários, evolução salarial da categoria e despesa de pessoal no Estado de São Paulo SINDSAÚDE-SP 17/10/2008 COMPORTAMENTO DOS PREÇOS No período 2001-2008, presenciamos

Leia mais

Endividamento recua em dezembro

Endividamento recua em dezembro Endividamento recua em dezembro Em dezembro de 2011, o número de famílias que declarou possuir dívidas diminui pelo sétimo mês consecutivo permanecendo, no entanto, acima do patamar observado ao final

Leia mais

Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros

Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros TEXTO PARA DISCUSSÃO Nota Técnica: O Custo Público com Reprovação e Abandono Escolar na Educação Básica Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros Pesquisadores de Economia Aplicada do FGV/IBRE Fevereiro

Leia mais

ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ

ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ 2014 ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Pesquisa mensal da ABIH-RJ que visa acompanhar a taxa de ocupação nas unidades de hospedagem da

Leia mais

Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo

Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo Atividade Turística Julho de 20 15 de setembro de 20 Hóspedes, dormidas e proveitos mantêm crescimento significativo A hotelaria registou 5,8 milhões de dormidas em julho de 20, valor correspondente a

Leia mais

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Indicadores CNI ISSN 2317-7322 Ano 6 Número 12 dezembro de SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Indústria da construção termina ano com queda intensa A indústria da construção encerrou com queda intensa e

Leia mais

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 2012 ABIH-RJ FECOMÉRCIO-RJ ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Pesquisa mensal da ABIH-RJ que visa acompanhar a taxa de ocupação nas unidades de hospedagem da

Leia mais

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros?

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? José Luís Oreiro * O Banco Central do Brasil iniciou o recente ciclo de flexibilização da política

Leia mais

Bem-estar, desigualdade e pobreza

Bem-estar, desigualdade e pobreza 97 Rafael Guerreiro Osório Desigualdade e Pobreza Bem-estar, desigualdade e pobreza em 12 países da América Latina Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, México, Paraguai, Peru,

Leia mais

INFORME ETENE. INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO NORDESTE 2ª Edição 1. INTRODUÇÃO

INFORME ETENE. INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO NORDESTE 2ª Edição 1. INTRODUÇÃO Ano V Maio de 2011 Nº 8 INFORME ETENE Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste - ETENE Ambiente de Estudos, Pesquisas e Avaliação-AEPA Célula de Estudos e Pesquisas Macroeconômicas, Industriais

Leia mais

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos

Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos Atividade Turística Junho 2013 14 de agosto de 2013 Hotelaria com aumentos nas dormidas e proveitos A hotelaria registou 4,4 milhões de dormidas em junho de 2013, mais 8,6% do que em junho de 2012. Para

Leia mais

Operações Crédito do SFN

Operações Crédito do SFN BC: Operações de Crédito do Sistema Financeiro Nacional sobem 0,1% em maio de 2016, acumulando alta de 2,0% em 12 meses O crédito total do SFN incluindo as operações com recursos livres e direcionados

Leia mais

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS 1 Trimestre RESULTADOS OBTIDOS Saldos Financeiros Saldos Segregados por Planos (em R$ mil) PGA PB TOTAL CC FI DI/RF FI IRFM1 FI IMAB5 SUBTOTAL CC FI DI/RF FI IRFM1 FI IMAB5 SUBTOTAL

Leia mais

POLÍTICA ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS ÍNDICE. 1. Objetivo...2. 2. Abrangência...2. 3. Definições...2. 4. Diretrizes...3. 5. Materialidade...

POLÍTICA ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS ÍNDICE. 1. Objetivo...2. 2. Abrangência...2. 3. Definições...2. 4. Diretrizes...3. 5. Materialidade... ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS Folha 1/8 ÍNDICE 1. Objetivo...2 2. Abrangência...2 3. Definições...2 4. Diretrizes...3 5. Materialidade...7 Folha 2/8 1. Objetivos 1. Estabelecer as diretrizes que devem orientar

Leia mais

EFEITOS DA CRISE FINANCEIRA GLOBAL SOBRE A AGRICULTURA BRASILEIRA

EFEITOS DA CRISE FINANCEIRA GLOBAL SOBRE A AGRICULTURA BRASILEIRA EFEITOS DA CRISE FINANCEIRA GLOBAL SOBRE A AGRICULTURA BRASILEIRA GUSTAVO ROBERTO CORRÊA DA COSTA SOBRINHO E JOSÉ MACIEL DOS SANTOS Consultores Legislativos da Área X Agricultura e Política Rural MARÇO/2009

Leia mais

Relatório Mercatto OABPREV RJ Fundo Multimercado

Relatório Mercatto OABPREV RJ Fundo Multimercado Relatório Mercatto OABPREV RJ Fundo Multimercado Abril/11 Sumário 1. Características do Fundo Política de Gestão Objetivo do Fundo Público Alvo Informações Diversas Patrimônio Líquido 2. Medidas Quantitativas

Leia mais

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer Foco da Palestra Orientar e esclarecer os conceitos de Lucratividade e a importância para existência e sucesso das empresas. Proporcionar aos participantes

Leia mais

Combustíveis e seus reajustes. Número 19 abril 2006 NOTA TÉCNICA

Combustíveis e seus reajustes. Número 19 abril 2006 NOTA TÉCNICA Combustíveis e seus reajustes Número 19 abril 2006 NOTA TÉCNICA Combustíveis e seus reajustes O aumento do álcool, neste 1º trimestre de 2006, assustou os consumidores. Muitos deles, com veículos bicombustíveis,

Leia mais

Distribuição Regional dos Programas Sociais do Governo Federal

Distribuição Regional dos Programas Sociais do Governo Federal Distribuição Regional dos Programas Sociais do Governo Federal Tabela 1 Valor e participação percentual dos componentes da massa salarial ampliada Discriminação Partic. (%) R$ bilhões 24 28 24 28 Massa

Leia mais

Cesta Básica. Boletim Junho 2011

Cesta Básica. Boletim Junho 2011 Cesta Básica Boletim Junho 2011 O custo da cesta básica na cidade de Ilhéus aumentou quase 5%, de R$187,25 em maio para R$196,39 em junho (Tabela 1). A elevação no preço do tomate de 21,90% foi o que mais

Leia mais

2.2 Ambiente Macroeconômico

2.2 Ambiente Macroeconômico Por que Ambiente Macroeconômico? Fundamentos macroeconômicos sólidos reduzem incertezas sobre o futuro e geram confiança para o investidor. A estabilidade de preços é uma condição importante para processos

Leia mais

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Hospital de Clínicas de Porto Alegre Responsável: Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado, Presidente Endereço: Ramiro Barcelos,

Leia mais

Cesta Básica. Boletim Janeiro 2011

Cesta Básica. Boletim Janeiro 2011 Cesta Básica Boletim Janeiro 2011 O custo da cesta básica na cidade de Ilhéus aumentou 5,32%, de R$184,63 em dezembro passou para R$194,45 em janeiro (Tabela 1). A elevação de 73,65% no preço do tomate

Leia mais

DESIGUALDADE DE RENDA NAS REGIÕES NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESIGUALDADE DE RENDA NAS REGIÕES NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO 535 DESIGUALDADE DE RENDA NAS REGIÕES NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO Rosycler Cristina Santos Simão (USP) 1. INTRODUÇÃO É de conhecimento geral que o Brasil destaca-se no cenário mundial como um dos

Leia mais

F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água

F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água Comentários sobre os Indicadores de Cobertura até 6 F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água Limitações: Requer informações adicionais sobre a quantidade per capita, a qualidade da água de abastecimento

Leia mais

O PORQUÊ DA ELEVAÇÃO DOS PREÇOS AGROPECUÁRIOS

O PORQUÊ DA ELEVAÇÃO DOS PREÇOS AGROPECUÁRIOS O PORQUÊ DA ELEVAÇÃO DOS PREÇOS AGROPECUÁRIOS Geraldo Sant Ana de Camargo Barros Coordenador Científico do Cepea/Esalq-USP Fabiana Cristina Fontana Pesquisadora do Cepea Centro de Estudos Avançados em

Leia mais

São Paulo, 17 de Agosto de 2012

São Paulo, 17 de Agosto de 2012 São Paulo, 17 de Agosto de 2012 Discurso do Presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, no 22º Congresso da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores - Fenabrave Senhoras

Leia mais

Projeto 10Envolver. Nota Técnica

Projeto 10Envolver. Nota Técnica Nota Técnica Referência: Análise dos dados do componente Educação do Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios de 2013 (Atlas do Desenvolvimento Humano 2013, PNUD, IPEA, FJP) para os municípios incluídos

Leia mais

DESEMPENHO DO TURISMO EM ALAGOAS, PARA ABRIL DE 2015

DESEMPENHO DO TURISMO EM ALAGOAS, PARA ABRIL DE 2015 DESEMPENHO DO TURISMO EM ALAGOAS, PARA ABRIL DE 2015 Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (SINC) Diretoria de Estatística e Indicadores Conforme último relatório Focus do Banco

Leia mais

O MERCADO DE MANDIOCA NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL EM 2012

O MERCADO DE MANDIOCA NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL EM 2012 O MERCADO DE MANDIOCA NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL EM 2012 ELABORAÇÃO: EQUIPE MANDIOCA CEPEA/ESALQ APRESENTAÇÃO: Lucilio Rogerio Aparecido Alves Prof. Dr. da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Leia mais

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Luiz Guilherme Dácar da Silva Scorzafave RESUMO - Esse artigo realiza uma análise descritiva

Leia mais

Avaliação Econômica do Projeto de Microcrédito para a população da Zona Norte de Natal/RN

Avaliação Econômica do Projeto de Microcrédito para a população da Zona Norte de Natal/RN FUNDAÇÃO ITAÚ SOCIAL CENTRO DE APOIO AOS MICROEMPREENDEDORES Avaliação Econômica do Projeto de Microcrédito para a população da Zona Norte de Natal/RN Equipe: Iraê Cardoso, Isabela Almeida, Lilian Prado,

Leia mais

Investimentos em Infraestrutura e Crescimento Econômico Brasileiro

Investimentos em Infraestrutura e Crescimento Econômico Brasileiro Investimentos em Infraestrutura e Crescimento Econômico Brasileiro Márcio Holland Secretário de Política Econômica Comissão de Infraestrutura do Senado Federal Brasília, 19 de maio de 2014 2 Por que investimentos

Leia mais

Mercados emergentes precisam fazer mais para continuar a ser os motores do crescimento global

Mercados emergentes precisam fazer mais para continuar a ser os motores do crescimento global Mercados emergentes precisam fazer mais para continuar a ser os motores do crescimento global de janeiro de 1 Por Min Zhu Em nossa Reunião Anual de outubro de 13, travamos um longo debate sobre as perspectivas

Leia mais

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon

Avaliação de Empresas Profa. Patricia Maria Bortolon Avaliação de Empresas EVA E MVA Aula 11 EVA Indica a quantia em termos monetários que foi adicionada à riqueza efetiva do acionista em determinado período Diferente do lucro contábil, pois considera o

Leia mais

AGOSTO DE 2013 2 LIGEIRA REDUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO

AGOSTO DE 2013 2 LIGEIRA REDUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO MERCADO DE TRABALHO METROPOLITANO 1 AGOSTO DE 2013 2 LIGEIRA REDUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego revelam ligeira redução da taxa de desemprego e

Leia mais

6(&5(7$5,$ '2 3/$1(-$0(172 ( *(67 2 ',$*1Ï67,&2 '2 6(725 '( 7(&12/2*,$ '$,1)250$d 2 12 5,2 *5$1'( '2 68/ 3RUWR $OHJUH DEULO GH

6(&5(7$5,$ '2 3/$1(-$0(172 ( *(67 2 ',$*1Ï67,&2 '2 6(725 '( 7(&12/2*,$ '$,1)250$d 2 12 5,2 *5$1'( '2 68/ 3RUWR $OHJUH DEULO GH 6(&5(7$5,$'23/$1(-$0(172(*(67 2 ',$*1Ï67,&2'26(725'(7(&12/2*,$'$,1)250$d 2125,2*5$1'('268/ 3RUWR$OHJUHDEULOGH 6HFUHWDULDGR3ODQHMDPHQWRH*HVWmR )XQGDomRGH(FRQRPLDH(VWDWtVWLFD6LHJIULHG(PDQXHO+HXVHU ',$*1Ï67,&2'26(725'(7(&12/2*,$'$,1)250$d

Leia mais

Cesta Básica. Boletim Junho - 2012

Cesta Básica. Boletim Junho - 2012 Cesta Básica Boletim Junho - 2012 O custo da cesta básica na cidade de Ilhéus reduziu 0,98%, de R$214,06 em maio passou para R$211,97 em junho (Tabela 1). A diminuição de 7,77% no preço da carne foi o

Leia mais

André Urani (aurani@iets.inf.br)

André Urani (aurani@iets.inf.br) Um diagnóstico socioeconômico do Estado de a partir de uma leitura dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE (1992-4) André Urani (aurani@iets.inf.br) Maceió, dezembro de 5 Introdução

Leia mais

Situação do jovem no mercado de trabalho no Brasil: um balanço dos últimos 10 anos 1

Situação do jovem no mercado de trabalho no Brasil: um balanço dos últimos 10 anos 1 Situação do jovem no mercado de trabalho no Brasil: um balanço dos últimos 1 anos 1 Marcio Pochmann 2 São Paulo fevereiro de 2.7. 1 Texto preliminar, sujeito a modificações. Situação do jovem no mercado

Leia mais

Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação

Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação ET CA/SP/SEPLAN nº 02/2013 Evolução da extrema pobreza em Mato

Leia mais

Maio 2004. Belo Horizonte. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Maio 2004. Belo Horizonte. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004 Região Metropolitana de Belo Horizonte Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 1 PESQUISA MENSAL DE EMPREGO ESTIMATIVAS PARA O MÊS DE MAIO DE 2004 REGIÃO

Leia mais

PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA AMBIENTE ECONÔMICO

PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA AMBIENTE ECONÔMICO PROJETO RUMOS DA INDÚSTRIA PAULISTA AMBIENTE ECONÔMICO OBJETIVO: Outubro/2010 Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o efeito do atual ambiente econômico sobre o desempenho das s industriais paulistas.

Leia mais

Na atividade de têxtil e confecção ocorreu o maior volume de contratações no ano (3.907 postos).

Na atividade de têxtil e confecção ocorreu o maior volume de contratações no ano (3.907 postos). Sumário Executivo MAR/2016 No mês de março de 2016, o saldo de empregos em Santa Catarina recuou em relação a fevereiro (-3.803 postos e variação de -0,2%). A indústria de transformação teve desempenho

Leia mais

Política de Valorização do Salário Mínimo: valor para 2016 é fixado em R$ 880,00

Política de Valorização do Salário Mínimo: valor para 2016 é fixado em R$ 880,00 Nota Técnica Número 153 - Dezembro de 2015 Atualizada em janeiro de 2016 Política de Valorização do Salário Mínimo: valor para 2016 é fixado em R$ 880,00 Salário mínimo de 2016 é de R$ 880,00 A partir

Leia mais

GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS JOSÉ MELO DE OLIVEIRA SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO AIRTON ÂNGELO CLAUDINO

GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS JOSÉ MELO DE OLIVEIRA SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO AIRTON ÂNGELO CLAUDINO GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico SEPLAN Produto Interno Bruto Trimestral do Estado do Amazonas 4º Trimestre de 2014 Março de 2015 GOVERNADOR

Leia mais

O IMPACTO AMBIENTAL DEVIDO A POLÍTICA DE CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS. Curso de Graduação Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação/UNICAMP

O IMPACTO AMBIENTAL DEVIDO A POLÍTICA DE CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS. Curso de Graduação Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação/UNICAMP O IMPACTO AMBIENTAL DEVIDO A POLÍTICA DE CRESCIMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS AUGUSTO RONCHINI XIMENES 1 ; ALEXANDRE GIRARDELLO MERLI 1* ; EDUARDO MONTEAGUDO DE CAMPOS 1 ; JOÃO VÍCTOR PIÑÓN PEREIRA DIAS 1

Leia mais

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO

PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO PESQUISA FEBRABAN DE PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS E EXPECTATIVAS DE MERCADO Realizada entre os dias 20 e 23 de junho de 2016 Analistas consultados: 24 PROJEÇÕES E EXPECTATIVAS DE MERCADO Pesquisa FEBRABAN

Leia mais

Política Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade

Política Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade CIDOB AECID EL BRASIL DESPUES DE LULA. Éxitos y desafíos en la reducción de la pobreza y el liderazgo regional Política Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade Lena LAVINAS Instituto

Leia mais

DESIGUALDADE DE RENDA E POBREZA RURAL NO BRASIL SEGUNDO O GÊNERO: UMA ABORDAGEM REGIONAL COM OS RESULTADOS DA PNAD 2009

DESIGUALDADE DE RENDA E POBREZA RURAL NO BRASIL SEGUNDO O GÊNERO: UMA ABORDAGEM REGIONAL COM OS RESULTADOS DA PNAD 2009 DESIGUALDADE DE RENDA E POBREZA RURAL NO BRASIL SEGUNDO O GÊNERO: UMA ABORDAGEM REGIONAL COM OS RESULTADOS DA PNAD 2009 Ezequiel da Silva Calisto Faculdade de Ciências Econômicas Centro de Economia e Administração

Leia mais

INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM

INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES A BDO International é uma rede mundial

Leia mais

Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias

Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias Implantação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias Sandra Terumi Yoshino 1 1. Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e pós graduada em Enfermagem em

Leia mais

COMENTÁRIOS. Em maio o emprego industrial ficou praticamente estável frente ao mês

COMENTÁRIOS. Em maio o emprego industrial ficou praticamente estável frente ao mês COMENTÁRIOS PESSOAL OCUPADO ASSALARIADO Em maio o emprego industrial ficou praticamente estável frente ao mês imediatamente anterior (-0,1%), na série livre de influências sazonais, após recuo de 0,3%

Leia mais

Natália de Oliveira Fontoura. Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília, março de 2014

Natália de Oliveira Fontoura. Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília, março de 2014 Natália de Oliveira Fontoura Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Brasília, março de 2014 Apesar das conquistas das mulheres, são ainda observadas muitas desigualdades

Leia mais

ALGODÃO Período: 06 a 10/04/2015

ALGODÃO Período: 06 a 10/04/2015 ALGODÃO Período: 06 a 0/04/205 Quadro I- PREÇO PAGO AO PRODUTOR Algodão em Pluma - (em R$/unidade) Períodos anteriores () Centros de Produção Unid. 2 Meses Mês Semana Média do mercado () Semana Atual Preço

Leia mais

Economia brasileira: Crise à vista

Economia brasileira: Crise à vista Boletim Econômico Edição nº 01 agosto de 2013 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Economia brasileira: Crise à vista Comportamento da inflação ditará o futuro político do país

Leia mais

BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes dos portugueses perante Leitura e o Plano Nacional de Leitura

BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes dos portugueses perante Leitura e o Plano Nacional de Leitura BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes dos portugueses perante Leitura e o Plano Nacional de Leitura António Firmino da Costa Elsa Pegado Patrícia Ávila CIES-ISCTE 2008 BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes

Leia mais

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 26 de janeiro de 2010.

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 26 de janeiro de 2010. Análise CEPLAN Recife, 26 de janeiro de 2010. Temas que serão discutidos na Análise Ceplan A conjuntura econômica título em mestre 2010 e perspectivas para 2011 (Brasil, Nordeste, Estados); Informe especial

Leia mais

Education at a Glance: Indicadores OCDE 2012

Education at a Glance: Indicadores OCDE 2012 COUNTRY NOTE Education at a Glance: Indicadores OCDE 2012 BRASIL Dúvidas podem ser enviadas para: Andreas Schleicher, Assessor do Secretário-Geral sobre Política de Educação, Vice-Diretor de Educação E-mail:

Leia mais

Informações Gerenciais de. Contratações Públicas de Bens. e Serviços de Tecnologia da. Informação

Informações Gerenciais de. Contratações Públicas de Bens. e Serviços de Tecnologia da. Informação Informações Gerenciais de Contratações Públicas de Bens e Serviços de Tecnologia da Informação janeiro a dezembro de 2012 Sumário Executivo MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO Em 2012, os órgãos da administração

Leia mais

O que aconteceu com o preço dos investimentos no Brasil

O que aconteceu com o preço dos investimentos no Brasil 14 mar 07 Nº 25 O que aconteceu com o preço dos investimentos no Brasil Por Fernando Pimentel Puga e Marcelo Machado Nascimento Assessores da presidência Brasil cresceu pouco, com baixo investimento A

Leia mais

CESTA BÁSICA DE SARANDI REGISTRA QUEDA DE 1,59% NO MÊS DE SETEMBRO

CESTA BÁSICA DE SARANDI REGISTRA QUEDA DE 1,59% NO MÊS DE SETEMBRO Publicação Mensal do Centro de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis Equipe Executora: Jaqueline Batistello (Estagiária UPF/CEPEAC) Vanesca Signor (Estagiária

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O HSBC FIC REF DI LP EMPRESA 04.044.634/0001-05 Informações referentes a Abril de 2013

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O HSBC FIC REF DI LP EMPRESA 04.044.634/0001-05 Informações referentes a Abril de 2013 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o HSBC FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO REFERENCIADO DI LONGO PRAZO. As informações completas sobre esse fundo podem

Leia mais

Elevada Liquidez Internacional Molda as Cotações 1

Elevada Liquidez Internacional Molda as Cotações 1 R$/US$ v. 11, n. 5, maio 2016 Elevada Liquidez Internacional Molda as Cotações 1 A acomodação da cotação do dólar futuro negociado na BM&F-Bovespa frente ao real, em patamares sucessivamente menores nas

Leia mais

Rede de Negócios: um panorama da cadeia do leite no Brasil. urielrotta@pensa.org.br

Rede de Negócios: um panorama da cadeia do leite no Brasil. urielrotta@pensa.org.br Rede de Negócios: um panorama da cadeia do leite no Brasil Uriel Antonio Superti Rotta urielrotta@pensa.org.br O SAG do leite no Brasil O sistema agroindustrial do leite reúne importantes segmentos da

Leia mais

Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares

Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares 1 Rio de Janeiro, 17/01/2014 S I P D Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares O IBGE iniciou uma importante etapa no aprimoramento de seu sistema de pesquisas domiciliares, que propiciará maior eficácia

Leia mais

Regulamento básico: finanças e controladoria

Regulamento básico: finanças e controladoria Regulamento básico: finanças e controladoria Diretoria de Administração e Planejamento Abril de 2002 Este regulamento estabelece as diretrizes a serem adotadas pela RNP na gestão de seus recursos financeiros,

Leia mais

Maio 2004. São Paulo. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Maio 2004. São Paulo. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004 Região Metropolitana de São Paulo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 1 I) INTRODUÇÃO PESQUISA MENSAL DE EMPREGO ESTIMATIVAS PARA O MÊS DE MAIO DE

Leia mais

PROJETO CAMINHÃO TANQUE DISTRIBUIDOR DE DEJETOS SUÍNOS

PROJETO CAMINHÃO TANQUE DISTRIBUIDOR DE DEJETOS SUÍNOS ASSOCIAÇÃO ÁGUA E SOLO Entidade voltada ao Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar do Meio Oeste de Santa Catarina - Sede/foro Município de Videira SC Decreto de Utilidade Pública Municipal

Leia mais

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 04/2014

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 04/2014 ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 04/2014 Data: 27/02/2014 Participantes Efetivos: Edna Raquel Rodrigues Santos Hogemann Presidente, Valcinea Correia da Silva Assessora Especial,

Leia mais

REDD NO BRASIL UM ENFOQUE AMAZÔNICO PARTE 1: EMISSÕES POR DESMATAMENTO TROPICAL E O PAPEL

REDD NO BRASIL UM ENFOQUE AMAZÔNICO PARTE 1: EMISSÕES POR DESMATAMENTO TROPICAL E O PAPEL REDD NO BRASIL UM ENFOQUE AMAZÔNICO PARTE 1: EMISSÕES POR DESMATAMENTO TROPICAL E O PAPEL DA AMAZÔNIA BRASILEIRA Grupo de Estudo em REDD Amapá Jaqueline Homobono EMISSÕES POR DESMATAMENTO TROPICAL E O

Leia mais

Peru Desempenho Econômico e Comércio Internacional

Peru Desempenho Econômico e Comércio Internacional Peru Desempenho Econômico e Comércio Internacional Ricardo Dathein I Aspectos Estruturais e Desempenho de Longo Prazo da Economia O Peru é um país relativamente extenso e populoso (Tabela 1). Em 27, seu

Leia mais

Tabela 1 - Preço médio da Soja em MS - Período: 02/06 á 06/06 junho de 2014 - Em R$ por saca de 60Kg. Praça 02/jun 03/jun 04/jun 05/jun 06/jun Var.

Tabela 1 - Preço médio da Soja em MS - Período: 02/06 á 06/06 junho de 2014 - Em R$ por saca de 60Kg. Praça 02/jun 03/jun 04/jun 05/jun 06/jun Var. SOJA» MERCADO INTERNO O preço da saca de 6 Kg de soja em grãos experimentou recuo na primeira semana de junho. A cotação média no dia 6/Jun foi de R$ 62,6, valor este 3,12% inferior ao verificado em 2/Jun.

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTO PEIXE PILOTO PARA CLUBES DE INVESTIMENTOS 2009-2011. Vitória, 26 de agosto de 2009.

POLÍTICA DE INVESTIMENTO PEIXE PILOTO PARA CLUBES DE INVESTIMENTOS 2009-2011. Vitória, 26 de agosto de 2009. POLÍTICA DE INVESTIMENTO PEIXE PILOTO PARA CLUBES DE INVESTIMENTOS 2009-2011 Vitória, 26 de agosto de 2009. ÍNDICE 1. OBJETIVO.... 3 2. ORIENTAÇÃO DA GESTÃO DOS INVESTIMENTOS E PRÁTICAS DE GOVERNANÇA....

Leia mais

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL

IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL IMPACTO DA ATIVIDADE FISCALIZATÓRIA SOBRE A MELHORIA DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM URBANA NO DISTRITO FEDERAL Carolinne Isabella Dias Gomes (1) Possui Bacharelado e Licenciatura

Leia mais