UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU TERCEIRIZAÇÃO DO TRABALHO

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 1 TERCEIRIZAÇÃO DO TRABALHO AUTOR ALESSANDRA CÔRTES MARINS ORIENTADOR PROF. CARLOS AFONSO LEITE LEOCADIO RIO DE JANEIRO 2011

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2 TERCEIRIZAÇÃO DO TRABALHO Monografia apresentada à Universidade Candido Mendes Instituto a Vez do Mestre, como requisito parcial para a conclusão do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Direito e Processo do Trabalho. Por: Alessandra Côrtes Marins.

3 RESUMO 3 A Terceirização é um processo que gradativamente foi se incorporando no dia a dia das empresas. No Brasil setores como a limpeza e a conservação foram as primeiras referências de terceirização. Como não existe uma definição de lei para terceirização, diversos doutrinadores a definiram. A terceirização lícita existe em quatro hipóteses: trabalho temporário (Lei nº 6.019/74); em relação a vigilantes (Lei nº 7.102/83); de conservação e serviços de limpeza; e serviços especializados (serviços de apoio ou complementares). As empresas contratantes e contratadas usam algumas medidas preventivas para atingir a finalidade. Já a terceirização ilícita são todas as demais que não constituam a hipóteses apresentadas. Existindo as vantagens e desvantagens a terceirizante e terceirizada caminham para melhorar a qualidade, competitividade, lucro entre outros.

4 4 METODOLOGIA O objetivo do desenvolvimento deste trabalho é obter conhecimento com qualidade acerca do assunto sem fazer uma análise crítica do tema. O estudo foi baseado na pesquisa bibliográfica em livros, sites jurídicos, legislação especializada, súmula do Tribunal Superior do Trabalho.

5 5 SUMÁRIO RESUMO METODOLOGIA SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I NOÇÕES GERAIS SOBRE A TERCEIRIZAÇÃO HISTÓRIA DA TERCEIRIZAÇÃO CONCEITO NATUREZA JURÍDICA CAPÍTULO II TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA E ILÍCITA TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA CAPÍTULO III VANTAGENS E DESVANTAGENS NA TERCEIRIZAÇÃO VANTAGENS... 18

6 6 3.2 DESVANTAGENS CAPÍTULO IV A SÚMULA 331 DO TST SÚMULA 331 TST ATIVIDADE-MEIO ATIVIDADE-FIM TRABALHADO TEMPORÁRIO IGUALDADE SALARIAL RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA... 33

7 INTRODUÇÃO 7 A presente monografia tem o objetivo de demonstrar a terceirização apresentando as modalidades e características de sua licitude. A terceirização já é uma prática consagrada em nosso sistema jurídico e econômico. Pode-se dizer que veio para ficar e tornar-se parte da movimentada relação de trabalho em nosso país. Se adaptando as necessidades trabalhistas, suprirá cada vez mais as lacunas deixadas ao longo do tempo de sua evolução e poderá tornar-se mais eficaz. Dividida em capítulos, a monografia mostra uma forma mais clara da terceirização lícita. O primeiro capítulo fala sobre o surgimento da terceirização na época da segunda guerra mundial, nos Estados Unidos. Os setores como a limpeza e a conservação foram as primeiras referências de terceirização no Brasil; Os doutrinadores dão seus conceitos sobre terceirização vendo a crescente competição, buscado maior eficiência e produtividade possíveis. Já a natureza jurídica apresentada diferentemente dependendo do contrato de terceirização. O segundo capítulo mostra que na ausência de norma específica sobre o assunto a terceirização lícita baseia-se no inciso III da Súmula 331 do TST; demonstrando quais são as hipóteses de terceirização lícita; apresentando algumas medidas preventivas para diminuir os riscos na contratação e conclui que a terceirização ilícita são todas as demais hipóteses não apresentadas na terceirização lícita. No terceiro capítulo estuda-se a as vantagens e desvantagens na terceirização. As vantagens são vistas com o aumento da produtividade e da lucratividade, otimização dos serviços, entre outros; Como desvantagens para o trabalhador, pode-se indicar a perda do emprego, perda dos benefícios sociais decorrentes do contrato de trabalho, o custo das demissões que ocorrem na fase inicial; Para uma das desvantagens é contratar empresas

8 8 inadequadas para realização dos serviços; E para as empresas terceirizadas pode-se dizer que a dificuldade de aproveitamento dos empregados já treinados. Por fim o quarto capítulo faz uma análise da Súmula 331 do TST, apresentando um breve estudo da citada Súmula, onde o tribunal superior do trabalho visa melhores condições para os trabalhadores com contrato de serviço, dentro dos seus direitos; Define atividade-meio como uma atividade de apoio ou complementar. Um serviço não essencial; A atividade-fim como uma atividade principal, normalmente expressa no contrato social; Trabalho temporário, disposto na Lei nº 6.019/74, onde traz um modelo trilateral de relação jurídica e pretende garantir um patamar digno ao trabalhador terceirizado. Traz também as relações de trabalho entre a tomadora, a prestadora dos serviços terceirizados e o empregado, adequando a terceirização às leis valorizando o direito do trabalho; igualdade salarial, em que a regra específica do direito do empregado da empresa de trabalho temporário está disposta no art. 12, alínea a da Lei 6.019/74; responsabilidade solidária se divide em ativa e passiva; e a responsabilidade subsidiária que tem o objetivo de garantir as normas no Direito na terceirização.

9 CAPÍTULO I 9 NOÇÕES GERAIS SOBRE A TERCEIRIZAÇÃO 1.1 HISTÓRIA DA TERCEIRIZAÇÃO A terceirização surgiu em um período de recessão durante a segunda guerra mundial nos Estados Unidos, onde havia a necessidade de produzir material bélico com rapidez para atender a grande demanda. Verificou-se que terceiros poderiam dar suporte para o aumento da produção e assim foram delegados estes serviços. Os países aliados aos Estados Unidos passaram a trabalhar em conjunto para atender às necessidades da época, criando sistemas de trabalho fragmentados e atuando de forma mais técnica somente em sua área especializada de produção. As indústrias focavam somente na produção do produto principal, e repassado o restante para terceiros que então prestavam serviços acessórios. As multinacionais interessadas apenas na essência de seus negócios trouxeram para o Brasil, por volta de 1950, noções de terceirização. Ao contratar prestação de serviço de terceiros para produção de componentes para automóveis, as empresas automobilísticas deram um exemplo de terceirização. Ao final montavam o veículo com as peças fabricadas por aqueles prestadores de serviço. Em 1964 foi implantada a lei nº onde as seguradoras não poderiam fazer a venda do seguro diretamente ao segurado. Teria que ser feito por corretor, autônomo ou corretora. Conforme retrata Sergio Pinto Martins (MARTINS, 2010, p. 2), setores como a limpeza e a conservação foram as primeiras referências de terceirização no Brasil, pois existem desde aproximadamente 1967.

10 10 Com o objetivo de regulamentar algumas atividades, nas décadas 60 e 70, leis e decretos foram criados. Decreto nº 1.212/66 e 1.216/66 permitia aos bancos a contratação de serviços de segurança. Decreto nº /68 normatizou a criação e o funcionamento de agências de colocação ou intermediação de mão de obra. Decreto-Lei nº 1.034/69, que tratava de medidas de segurança bancária, caixas econômicas e cooperativas de crédito. Autorizou o serviço de segurança privado, à época. Lei nº 6.019/74 rege a contratação de trabalho temporário. Para Sérgio Pinto Martins O objetivo da lei era regular o trabalho temporário e não fazer concorrência com o trabalho permanente, principalmente porque certos trabalhadores não tinham interesse ou não podiam trabalhar permanentemente, como o estudante; o jovem em idade de prestação de serviço militar; as donas de casa, que não tinham tempo integral para se dedicarem ao trabalho, mas apenas a uma parte dele, em função de seus encargos domésticos; os aposentados, que não queriam ter emprego permanente, e até mesmo para aqueles que não se decidiram a qual profissão iriam se dedicar. (MARTINS, 2010, P. 4) Decorrentes dos conflitos trabalhistas na terceirização o TST definiu posição na súmula 256 e posteriormente foi revisada pela Súmula 331. SUM-256 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (cancelada) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e Salvo os casos de trabalho temporário e de serviço de vigilância, previstos nas Leis nº 6.019, de , e 7.102, de , é ilegal a contratação de trabalhadores por empresa interposta, formando-se o vínculo empregatício diretamente com o tomador dos serviços. A terceirização no Brasil pode ser pela busca de produtividade, qualidade e competitividade, ou a que tem mais se adequado a cultura empresarial do país, sendo determinada pela redução de custos.

11 1.2 CONCEITO 11 Não existe uma definição em lei para o Tema: Terceirização. Entretanto, diversos doutrinadores a definiram e é imprescindível para o presente estudo. Sergio Pinto Martins a definiu como: Consiste a terceirização na possibilidade de contratar terceiro para a realização de atividades que geralmente não constituem o objeto principal da empresa. Essa contratação pode compreender tanto a produção de bens como serviços, como ocorre na necessidade de contratação de serviços de limpeza, de vigilância ou até de serviços temporários. (MARTINS, 2010, p. 10) Nas palavras de Valentin Carrion, A terceirização é o ato pelo qual a empresa produtora, mediante contrato, entrega a outra empresa certa tarefa (atividades ou serviços não incluídos nos seus fins sociais) para que esta a realize habitualmente com empregados desta; transporte, limpeza e restaurante são exemplos típicos. (CARRION, 2010, p. 342) E para Maurício Godinho Delgado (DELGADO, 2006, p. 428) a terceirização é um fenômeno pelo qual se dissocia a relação econômica de trabalho da relação justrabalhista correspondente. 1.3 NATUREZA JURÍDICA analisadas. Para Sergio Pinto Martins existem várias concepções a serem A natureza jurídica será diferente dependendo do contrato de Terceirização utilizado ou da combinação de vários deles como: o de fornecimento de bens e serviços; de franquia; de consórcio; de concessão; de empreitada, em que o interesse é o resultado; de locação de serviços, em que o importa é a atividade e não o resultado; de tecnologia, knowhow, com transferência da propriedade industrial, como inventos, fórmulas etc. Essa foi a forma como Sergio Pinto Martins definiu em sua obra. (MARTINS, 2010, p. 12)

12 12 Rubens Ferreira de Castro (CASTRO, 2000, P. 83) enquadrou a terceirização em uma espécie de contrato de atividade, onde uma empresa se compromete a exercer uma atividade em proveito da empresa que a contrata, mediante remuneração. A natureza jurídica da Terceirização é contratual, pois se trata de um acordo de vontades celebrado entre duas empresas, tomadora e prestadora de serviços.

13 13 CAPÍTULO II TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA E ILÍCITA 2.1 TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA O Direito do trabalho passou a obedecer todos os pressupostos de uma terceirização lícita baseado na súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho. O primeiro pressuposto de licitude para a terceirização, fixado pela súmula 331, inciso III do TST, é a ausência de subordinação jurídica e pessoalidade entre os trabalhadores terceirizados e a empresa tomadora de serviços. A terceirização legal ou lícita é a que observa os preceitos legais relativos aos direitos dos trabalhadores, não pretendendo fraudá-los, distanciando-se da existência da relação de emprego. (MARTINS, 2010, P. 160) Hipóteses da Terceirização Lícita são: Pode-se observar que as quatro hipóteses lícitas da terceirização a) O Trabalho temporário especificado na lei 6.019/74. Pode ser a substituição de pessoal da empresa tomadora decorrente de uma necessidade transitória ou na necessidade gerada pelo aumento extraordinário da demanda de serviço dessa empresa.

14 14 b) Atividades de vigilância regidas pela lei nº /83. Vigilante é membro de categoria especial, diferenciada - ao contrário do vigia, que se submete às regras da categoria definida pela atividade do empregador. c) Atividades de conservação e limpeza. d) Serviços especializados ligados a atividade-meio do tomador. Atividademeio consiste na atividade distanciada dos objetivos principais do tomador. São, pois, os serviços de apoio ou complementares, embora permanentes e necessários à atividade da empresa. Sérgio Pinto Martins explica as hipóteses de terceirização lícita, ensinando o que se segue: É lícita a terceirização feita para o trabalho temporário (Lei nº 6.019/74), desde que não sejam excedidos os três meses de prestação de serviços pelo funcionário na empresa tomadora; em relação a vigilantes (Lei nº 7.102/83); de serviços de limpeza; da empreitada (artigos 610 a 626 do Código Civil); da subempreitada (art. 455 da CLT); da prestação de serviços (artigos. 593 a 609 do Código Civil); das empresas definidas na lista de serviços submetidos ao ISS, conforme redação da Lei Complementar nº 56 ao Decreto-lei nº 406, pois, tais empresas pagam, inclusive, impostos; em relação ao representante comercial autônomo (Lei nº 4.886/65); do estagiário, de modo a lhe propiciar a complementação do estudo mediante a interveniência obrigatória da instituição de ensino (Lei nº 6.494/77). É também forma lícita de terceirização a de trabalho em domicílio, desde que feito sob a forma de contratação autônomos. Não é só na contratação de costureiras, marceneiros, confeiteiras ou cozinheiras que tem a terceirização lícita, mas também em outros tipos de profissões, desde que haja efetiva autonomia do prestador dos serviços. A contratação de trabalhador avulso também é lícita, desde que exista a intermediação obrigatória do sindicato da categoria profissional. Indiretamente, porém, o próprio TST admite como lícita a prestação de serviços médicos por empresas conveniadas, para efeito de abono de faltas dos trabalhadores (Enunciado 282 do TST). A Convenção nº 161 da OIT foi aprovada pelo Decreto Legislativo nº 86, de 14 de dezembro de 1.989, sendo promulgada pelo Decreto nº 127, de 23 de maio de Tal Convenção, que trata sobre serviços de saúde do trabalho, em seu art. 7º, permite que os referidos serviços sejam organizados para uma só ou para várias empresas, o que também mostra que as empresas que cuidam de assistência médica têm sua atividade considerada lícita, inclusive pela referida Convenção. A subempreitada também

15 15 vem a ser uma forma de terceirização lícita, pois é prevista, a contrário Sensu, no art. 455 da CLT (ATLAS, 2010, p. 160) Medidas Preventivas para Diminuir os Riscos na Contratação A finalidade da empresa contratante é terceirizar suas atividades, para melhor atingir sua atividade-fim, evitando ao máximo o risco por parte da empresa contratada. São necessário algumas observações para que a terceirização seja lícita para as todas as partes envolvidas. a) deve haver a necessidade extraordinária e temporária de serviços. b) utilização do serviço, principalmente em relação à atividade-meio da empresa que terceiriza serviços, evitando-se a terceirização da atividade-fim; c) todos os serviços a serem prestados devem ser especializados; d) contratação somente com empresa que conte com idoneidade econômica; e) assunção de riscos pela terceirizada; f) certificar-se de que a atividade da empresa terceirizada contratada é regular; g) o contrato de prestação de serviços deve estabelecer expressamente a responsabilidade da empresa prestadora no que concerne ao atendimento das suas obrigações trabalhistas coletivas aos empregados envolvidos no contrato; que seus empregados são registrados; que recebem as verbas trabalhistas pertinentes; podendo exigir da empresa prestadora, que os documentos dos empregados terceirizados fiquem na sua empresa para eventual verificação da fiscalização trabalhista. h) Pode exigir que o contratado comprove os recolhimentos devidos ao INSS, FGTS, COFINS, PIS, Imposto de Renda na Fonte, apresente os recibos de pagamento dos empregados alocados para a prestação de serviços, bem

16 16 como outras verbas trabalhistas, sob pena de não se liberar o pagamento dos serviços prestados. evitar: A empresa contratante, com relação à serviços prestados, deve a) controlar a jornada de trabalho dos empregados da empresa contratada. Não pode haver fiscalização, subordinação, supervisão, controle. A relação deve ser de impessoal. O serviço a ser executado pelos empregados da prestadora deve ser comandado por um representante da contratada, que será eleito através de cláusula contratual, e terá acesso direto à contratante para receber instruções. Qualquer relação direta do funcionário da empresa terceirizada com a contratada se configura o vínculo empregatício e a solidariedade; b) que a empresa contratada envie sempre os mesmos empregados para a prestação dos serviços nas dependências da contratante; c) conceder benefício aos empregados da contratada, restrito aos empregados da contratante; d) pagamento de despesas diretamente aos empregados da contratada, como alimentação, condução; e) efetuar qualquer pagamento diretamente aos empregados da contratada; f) a utilização de documentos de identificação permanente para ingresso na empresa, ou cartões de visita pelos empregados da contratada; Com esses interesses resguardados, a empresa contratante pode evitar riscos e fraude. 2.2 TECEIRIZAÇÃO ILÍCITA São todas as demais relações que não constituam as hipóteses apresentadas na terceirização lícita, ou seja, o ordenamento brasileiro

17 17 estabelece que, nas situações diferentes das apresentadas, haverá vínculo empregatício entre uma pessoa física, que preste serviço não eventual, oneroso, pessoal e subordinado a outro, e o tomador, o que gera responsabilidade jurídica a este pela relação de trabalho estabelecida. Sergio Pinto Martins nos mostra também os pontos de ilicitude, que podem ser diagnosticadas. Para que a terceirização seja plenamente válida no âmbito empresarial, não podem existir elementos pertinentes a relação de emprego no trabalho do terceirizado, principalmente o elemento de subordinação. O terceirizante não poderá ser considerado como superior hierárquico do terceirizado, não poderá haver controle de horário e o trabalho não poderá ser pessoal, do próprio terceirizado, mas realizado por intermédio de outras pessoas. Deve haver total autonomia do terceirizado, ou seja, independência, inclusive quanto a seus empregados. Na verdade, a terceirização implica a parceria entre empresas, com divisão de serviços e assunção de responsabilidades próprias de cada parte. Da mesma forma, os empregados da empresa terceirizada não deverão ter nenhuma subordinação com a terceirização, nem poderão estar sujeitos a seu poder de direção, caso contrário existirá vínculo de emprego. Aqui há que se distinguir entre a subordinação jurídica e a técnica, pois a subordinação jurídica se dá ordens e a técnica pode ficar evidenciada com o tomador, que dá as ordens técnicas de como pretende que o serviço seja realizado, principalmente quando nas dependências do tomador. Os prestadores de serviços da empresa terceirizada não estarão, porém, sujeitos a prova, pois, são especialistas no que irão fazer. Se o serviço do trabalhador é essencial à atividade da empresa, pode a terceirização ser ilícita se provadas a subordinação e pessoalidade como o tomador dos serviços. (ATLAS, 2010, p.161)

18 18 CAPÍTULO III VANTAGENS E DESVANTAGEM NA TERCEIRIZAÇÃO 3.1 VANTAGENS a) Focalização dos Negócios da Empresa na sua Área de Atuação O objetivo principal da focalização é terceirizar atividades que não agregam valor ao produto final. b) Diminuição dos Desperdícios Capital próprio da empresa para investimentos estratégicos, bem como para sua atividade principal. c) Redução das Atividades meio Concentra seus recursos na área em que é especializada e terceirização a atividade-meio. d) Aumento da Qualidade Para manter seus clientes fiéis as empresas primam pela qualidade e tem na terceirização produtos e serviços de excelência. e) Ganhos de Flexibilidade Resposta rápida às solicitações do mercado pode ser dada com a terceirização. f) Aumento da Especialização do Serviço A terceirização oferece serviços especializados dentro dos critérios internos que garantem a obtenção de lucro e satisfação do cliente. g) Aprimoramento do Sistema de Custeio

19 19 A empresa contratante terá que avaliar e comparar cada atividade interna para obter ganhos esperados e de qualidade. h) Maior Esforço de Treinamento e Desenvolvimento Profissional Devido à competitividade profissionais se qualificam e se especializam na profissão. i) Maior Agilidade nas Decisões hierárquicos. Descentralização de atividades com a redução de níveis j) Menor Custo A empresa contratada se responsabiliza pelas relações trabalhistas, assim diminuindo o custo da contratante. k) Maior Lucratividade e Crescimento Concentração da empresa em sua atividade principal ajuda a tomar decisões mais rápidas e de benefício imediato aumentando a lucratividade e o crescimento. l) Favorecimento da Economia de Mercado m) Otimização dos Serviços n) Redução dos Níveis Hierárquicos o) Aumento da Produtividade e Competitividade qualidade. Com o aprimoramento dos serviços, preços atrativos e produtos de p) Redução do Quadro Direto de Empregados Com a terceirização de serviços e mão de obra a empresa reduz seu quadro de funcionário deixando para a contratada a responsabilidade para com seus funcionários. q) Diminuição da Ociosidade das Máquinas r) Maior Poder de Negociação

20 20 Uma organização mais abrangente, com melhores resultados, os custos nas grandes empresas diminuem, aumentando-se o lucro ou a diminuindo-se do preço do produto no mercado podendo ter grandes negociatas. s) Ampliação do Mercado para as Pequenas e Médias Empresas mercado. Aumento de arrecadação de impostos e aumento de mão de obra no t) Possibilidade de Crescimento sem Grandes Investimentos u) Economia de Escala v) Diminuição do risco de Obsolência das Máquinas, Durante a Recessão 3.2 DESVANTAGENS a) Risco de Desemprego e não Absorção da Mão de obra na Mesma Proporção b) Resistências e Conservadorismo A falta de conscientização e planejamento, ou até mesmo por completo desconhecimento leva a resistência de aceitar estratégias que estão dando resultados positivos, lucrativos, duradouros e com soluções para outras empresas, com um pouco mais tempo. c) Risco de Coordenação dos Contratos d) Falta de Parâmetros de Custos Internos e) Demissões na Fase Inicial Demissão dos funcionários que antes executavam atividades que agora são executadas pela empresa terceirizada, e esta foi implantada sem prévio planejamento. f) Custo de Demissões

21 21 Pagamento de toda verba rescisória dos funcionários demitidos com a implantação da terceirização. g) Dificuldade de Encontrar a Parceria Ideal As empresas não querem ter um custo considerável para obter mão de obra especializada, assim não tendo um resultado favorável, não conseguirá parceiros especializados e responsáveis para com o seu profissional. h) Falta de Cuidado na Escolha dos Fornecedores i) Aumento do Risco a ser Administrado j) Conflito com os Sindicatos Devido à demissão por motivos de aplicabilidade estratégica da terceirização os trabalhadores deixam de contar com o trabalho formal e assim fica sem o registro na carteira de trabalho e sem os benefícios da previdência. k) Mudanças na Estrutura do Poder l) Aumento da Dependência de Terceiros m) Perca do Vínculo Para Com o Empregado O vínculo com o funcionário terceirizado fica todo a cargo da empresa que o contrata. n) Desconhecimento da Legislação Trabalhista terceirização lícita. O prévio conhecimento da legislação é essencial para a o) Dificuldade de Aproveitamento dos Empregados já Treinados Transitório e sem maiores responsabilidades o empregado terceirizado, por não ter vínculo com o ente no qual presta os serviços, pode deixá-lo a qualquer momento, levando consigo o treinamento que porventura tenha feito para desempenhar os serviços. p) Perda da Identidade Cultural da Empresa, em longo prazo, por Parte dos Funcionários.

22 22 O funcionário desenvolve esforços cada vez menores ou até mesmo negativos para a consecução dos objetivos organizacionais.

23 23 CAPÍTULO IV A SÚMULA 331 DO TST 4.1 SÚMULA 331 TST A súmula 331 do TST é a orientação vigente Contrato de Prestação de Serviços. Foi aprovada pela Resolução Administrativa nº 23/1993, de 17 de dezembro de 1993, de acordo com a orientação do órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho, tendo sido publicada no Diário da Justiça da União de 21 de dezembro de 1993 e mantida pela Resolução 121/2003, DJ 19, 20 e Como não havia unanimidade nos julgamentos, o colegiado pronunciou-se no intuito de estabelecer seu posicionamento na contratação de prestação de serviços, e assim acabar com as controvérsias entre os julgados I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de ). II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de ) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de ). (Alterado pela Res. 96/2000, DJ 18, 19 e )

24 4.2 ATIVIDADE-MEIO 24 A atividade-meio é aquela não representativa do objetivo principal da empresa, não fazendo parte do processo produtivo caracterizando um serviço necessário, mas não essencial. Possui caráter meramente secundário, auxiliar, distante do escopo fundamental ao qual está inserida a empresa. Para o doutrinador Sérgio Pinto Martins, atividade-meio pode ser definida como a atividade desempenhada pela empresa que não coincide com seus fins principais. É a atividade não essencial da empresa, secundária, que não coincide com seus fins principais. É a atividade de apoio ou complementar (MARTINS, 2010, P. 133). A empresa tomadora de serviços não poderá aplicar qualquer penalidade ao empregado que lhe presta serviços. Qualquer reclamação que tenha contra ele deverá ser formalizada perante a empresa terceirizada. 4.3 ATIVIDADE-FIM A atividade-fim da empresa pode ser definida como a atividade principal, central da empresa, direta, de seu objeto social. É a produção de bens ou serviço e comercialização. Compreende as atividades essenciais e normais para as quais a empresa se constitui. A terceirização da atividade-fim da empresa será uma mera delegação de prestação de serviços da própria atividade principal da empresa, não havendo especialização. A Súmula 331 veda a contratação por empresa interposta de empregadores a trabalharem na atividade-fim da empresa; entretanto, ocorre que em virtude do artigo 170 da Constituição Federal, que estabelece o princípio da livre iniciativa, não se pode afirmar que a terceirização restringe-se à atividade-meio da empresa.

25 25 Exemplo de atividades-fim o da empresa automobilística, decorrentes das novas técnicas de produção e, até, das novas tecnologias. 4.4 TRABALHADO TEMPORÁRIO O trabalho temporário está regulamentado pela Lei nº 6.019, de 03 de janeiro de 1974 em seu art. 2º e pelo Decreto , de 13 de março de 1974, pelo seu art.1º. Com a seguinte redação: Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou à acréscimo extraordinário de serviços. A mesma lei condiciona o funcionamento da empresa de trabalho temporário ao prévio registro no Ministério do Trabalho e Emprego. Na súmula 331 do TST em seu inciso I prevê que a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário. No trabalho temporário há subordinação entre o trabalhador temporário e a empresa de trabalho temporário. No art. 10 da Lei estabelece prazo máximo de três meses, para um contrato entre a empresa de trabalho temporário e o tomador com referência ao mesmo trabalhador, caso ocorra a necessidade de prorrogação, a mesma deverá ser solicitada mediante procedimentos, mas depende do órgão local examinar o tema, despachando-o e motivando-o. Art O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, não poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência Social, segundo instruções a serem baixadas pelo Departamento Nacional de Mão de Obra. Com a publicação da Instrução Normativa nº 5, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em julho de 2007 a Instrução Normativa nº. 3, de 2004,

26 26 que concedia autorização para a prorrogação automática dos contratos temporários, foi revogada. A partir dessa publicação o contrato temporário somente poderá ser prorrogado após a emissão expressa de autorização do órgão competente. Pela lei que regula o trabalho temporário (nº /74), o prazo de vigência do contrato não poderá exceder a três meses, com exceção dos casos em que houver autorização conferida pelo Ministério do Trabalho. 4.5 IGUALDADE SALARIAL A CLT em seu art. 461 nos mostra que Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. No caso da igualdade salarial entre empregado da empresa tomadora de serviços e o empregado da empresa terceirizada a equiparação salarial é impossível, pois são empregados de empresas distintas. A regra específica do direito do empregado da empresa de trabalho temporário está disposta no art. 12, alínea a da Lei 6.019/74. Esta mesma regra não pode ser aplicada para outras empresas de terceirização como as empresas de segurança, vigilância e transporte (Lei 7.102/83) de valores, empresas de limpeza ou outras. Art Ficam assegurados ao trabalhador temporário os seguintes direitos: a) remuneração equivalente à percebida pelos empregados de mesma categoria da empresa tomadora ou cliente calculados à base horária, garantida, em qualquer hipótese, a percepção do salário mínimo regional; Para trabalhadores que exercem a mesma função na mesma empresa poderá haver a remuneração equivalente.

27 27 Esta remuneração compreende o salário (não sendo só a importância fixa) mais as gorjetas, segundo o art. 457 CLT. Art Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. 4.6 RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA Configurando-se pela presença de mais de um indivíduo em um ou em ambos os pólos da relação obrigacional, sendo a responsabilidade compartilhada entre as diversos indivíduos no mesmo grau. O credor tem direito à totalidade da prestação, como se fosse único credor, ou cada devedor estará obrigado por todo o montante do débito, como se único devedor fosse. Conforme determina o artigo 265, do Código Civil, a solidariedade não é presumida, ela decorre de lei ou da vontade das partes. No Direito do Trabalho a solidariedade decorre de lei, tendo em vista que o tomador de serviços não irá querer responder pela dívida do prestador dos serviços Solidariedade Ativa A solidariedade ativa está prevista no artigo 267 do Código Civil que dispõe, está instituído que cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro. A teoria da solidariedade ativa, no âmbito trabalhista, não é pacífica. Entende que existe apenas um empregador. Regra que para Sergio Pinto

28 28 Martins, a solidariedade ativa no direito do trabalho está prevista no parágrafo 2º, do artigo 2º, da CLT, pois para ele poderá haver a solidariedade ativa quando o empregador cuida de um grupo de empresas. Poderá qualquer uma das várias empresas do grupo exigir o trabalho do empregado. Sendo que, também é permitida a transferência do empregado de uma empresa para outra, desde que pertencente ao grupo. Para efeito de férias, 13º salário, estabilidade, e outras garantias do empregado, conta-se o tempo de serviços prestados entre as diversas empresas do grupo Solidariedade Passiva que dispõe: A solidariedade passiva está prevista no artigo 275 do Código Civil Art. 275 O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto. previstos. A solidariedade no Direito do Trabalho ocorrerá em três casos No grupo de empresas, conforme se 2, do artigo 2, da CLT e 2, do artigo 3, da Lei n /73 que regulamenta o trabalho rural. Na falência da empresa de trabalho temporário, cuja Lei de n , que regula o contrato de trabalho em espécie, em seu artigo 16, impõe a solidariedade passiva caso a empresa de trabalho venha a falir, a fim de resguardar os direitos do trabalhador. E no caso de condomínio de pessoas físicas empregadores rurais, por força do contrato que foi estatuído. Poderá o trabalhador exigir o pagamento da dívida de qualquer uma das pessoas envolvidas no condomínio.

29 29 O artigo 942 do Código Civil é aplicável a essa solidariedade. Ele prevê que os bens do responsável pelo dano praticado contra terceiro ficam sujeitos à reparação do dano e, caso houver, mais de um autor do dano, estes responderão solidariamente pela reparação. Poderá também, o artigo 942 ser aplicado nos casos de terceirização trabalhista se houver mais de um responsável pelo dano, mas destaca-se para a aplicação do mesmo, que será necessário que o empregado tenha uma causa específica de pedir; Senão, não poderá o juiz de ofício aplicar o diploma legal. 4.7 RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA Enunciada na súmula 331 do TST a responsabilidade subsidiária, na terceirização, tem o objetivo de garantir a aplicação das normas no Direito na terceirização. Sergio Pinto Martins diz: Responsabilidade subsidiária é a que vem em reforço de ou em substituição de. É uma espécie de benefício de ordem. Não pagando o devedor principal (empresa prestadora de serviços), paga o devedor secundário (a empresa tomadora dos serviços). (MARTINS, 2010, P. 139) A empresa tomadora sendo beneficiada da prestação de serviços, deverá responder de forma subsidiária, tornando se impossível o retorno do empregado ao status quo ante, não sendo devolvida a energia de trabalho, assim tornando a necessidade de receber de quem foi beneficiado, os valores. Isso sendo verificado no inciso IV da Súmula 331 do TST. O art. 769 da CLT nos diz que nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. A responsabilidade subsidiária só ocorre no processo trabalhista se o tomador de serviços for chamado para fazer parte do pólo que, é chamado de

30 30 pólo passivo, pois é uma cumulação de réus quando a ação é movida contra duas ou mais empresa.

31 31 CONCLUSÃO Após a realização deste trabalho é possível fazer uma melhor análise sobre a Terceirização no Direito do Trabalho inclusive sobre os aspectos jurídicos da relação entre a empresa tomadora do serviço, a empresa prestadora de serviços terceirizados e o empregado, amparados pela sua licitude. É importância o conhecimento da previsão legal e das hipóteses, verificar todos os direitos e garantias, vantagens e desvantagens, pois deve coibir abusos cometidos por parte das empresas prestadoras de serviços e fraude no trabalho terceirizado e temporário, estas para não pagar alguns direitos trabalhistas a seus funcionários fazem de tudo para burlar as disposições trabalhistas da súmula nº 331 do TST e da CLT. O cuidado com a elaboração do contrato de prestação de serviço com terceiros e na subordinação entre as partes deve conter o real acordo entre as partes. Para se resguardar seria de suma importância que a empresa prestadora de serviços mantivesse na empresa que a toma, cópias de toda documentação de seus funcionários, a fim de se resguardar. Caso a fiscalização trabalhista apareça, ela possa mostrar os registros de seus funcionários e prestar com clareza todas as indagações de forma que não tenha nenhum objetivo de fraudar, indicando a veracidade da terceirização lícita. Deve-se entender como parceria comercial, com idoneidade financeira e sem elementos tipificados da relação de emprego, a terceirização entre o prestador de serviços e o tomador desses serviços, destinados a atingir a produção de bens e serviços para o mercado, como um fim comum.

32 32 Os contratos em que a tomadora faz com a terceirizada deve ser sempre com pessoa jurídica, assim não configurando vínculo empregatício, pois este só existe com pessoa física. A súmula nº 331 do TST considera lícita a atividade-meio, assim tornando, indiretamente a atividade-fim como ilícita. O art. 9º da CLT continua sendo aplicado para coibir as empresas que tentam burlar a legislação trabalhista sobre formação de vínculo empregatício diretamente com a empresa tomadora dos serviços. Esta intermediação ilícita da mão de obra é proibida, mas infelizmente o direitos do trabalhador ainda é muito fraudado. posto de trabalho. Observa-se que por fim a terceirização veio para diminuir a falta de

33 BIBLIOGRAFIA 33 BRASIL. Decreto-Lei nº 1.034, de 21 de outubro de Dispõe sobre medidas de segurança para Instituições Bancárias, Caixas Econômicas e Cooperativas de Créditos, e dá outras providências. Revogado pelo art. 27 da Lei nº de 20 de junho de BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de Aprova a Consolidação das Leis do trabalho. Atualizado até a Lei nº , de 10 de dezembro de BRASIL. Decreto-Lei nº , de 22 de maio de Dispõe sobre a coordenação e fiscalização das Agências de Colocação, submetendo-as ao controle do Departamento Nacional de Mão de Obra, e dá outras providências. Revogado pelo Decreto nº , de 31 de outubro de BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil Atualizada até a Ementa Constitucional nº 67. BRASIL. Lei nº de 29 de dezembro de Regula a profissão de corretor de seguros. Atualizada até a Lei Complementar nº 137, de 26 de agosto de BRASIL. Lei nº de 10 de dezembro de Estabelece diretrizes para a classificação de cargos do Serviço Civil da União e das autarquias federais, e dá outras providências. Atualizada até a Lei nº , de 06 de dezembro de BRASIL. Lei nº de 16 de dezembro de Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências. Atualizada até a Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de BRASIL. Lei nº de 08 de junho de Estatui normas reguladoras do trabalho rural. Atualizada até a Lei nº , de 29 de junho de 2008.

34 34 BRASIL. Lei nº de 03 de janeiro de Dispõe sobre o Trabalho Temporário nas Empresas Urbanas, e dá outras Providências. BRASIL. Lei nº de 20 de junho de Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências. Alterada pela Lei nº de 29 de junho de BRASIL. Lei nº de 16 de julho de Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de Atualizada pela Lei nº 9.986, em 18 de julho de BRASIL. Lei nº de 10 de janeiro de Institui o Código Civil. Atualizado pela Lei nº , em 30 de dezembro o de BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula n.º 331, 11 de setembro de Contrato de prestação de serviços. Legalidade (Revisão da Súmula nº Res. 23/1993, DJ Inciso IV alterado pela Res. 96/2000, DJ 18, 19 e ). CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010, 35ª edição atualizada por Eduardo Carrion. CASTRO, Rubens Ferreira. A terceirização no Direito do Trabalho. São Paulo: Malheiros, 2000, 1ª edição. DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. Ed. São Paulo: LTr, 2010, 9ª edição. FERREIRINHA, Maione. Regime de Trabalho Temporário uma forma de Terceirização no Setor Privado. Conteúdo Jurídico, < Acesso em: 09/01/2011.

35 35 MARTINS, Sérgio Pinto. A terceirização e o Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2010, 10ª edição. MTE. 0/p_ _550.pdf. Acessado em 02/01/2011.

36 ÍNDICE 36 RESUMO METODOLOGIA SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I NOÇÕES GERAIS SOBRE A TERCEIRIZAÇÃO HISTÓRIA DA TERCEIRIZAÇÃO CONCEITO NATUREZA JURÍDICA CAPÍTULO II TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA E ILÍCITA TERCEIRIZAÇÃO LÍCITA Hipóteses da Terceirização Lícita Medidas Preventivas para Diminuir Riscos na Contratação TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA CAPÍTULO III VANTAGENS E DESVANTAGENS NA TERCEIRIZAÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS CAPÍTULO IV A SÚMULA 331 DO TST SÚMULA 331 TST ATIVIDADE-MEIO ATIVIDADE-FIM TRABALHADO TEMPORÁRIO IGUALDADE SALARIAL RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA Solidariedade Ativa Solidariedade Passiva RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA... 29

37 37 CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA... 33

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