RESOLUÇÃO N 002, DE 11 DE OUTUBRO DE 1991, DA CONGREGAÇÃO.
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- Mirella Bardini Paranhos
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1 RESOLUÇÃO N 002, DE 11 DE OUTUBRO DE 1991, DA CONGREGAÇÃO. Fixa normas de capacitação para o pessoal técnicoadministrativo. A CONGREGAÇÃO DA FACULDADE DE MEDICINA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso de suas atribuições regimentais e, principalmente, considerando a necessidade de regulamentar o processo de planejamento, coordenação, supervisão, controle, acompanhamento, avaliação e execução do programa de capacitação do pessoal técnico-administrativo, RESOLVE: Art. 1 Aprovar a norma de capacitação do pessoal técnico-administrativo, em anexo, passando a mesma a ser parte integrante da presente Resolução. Art. 2 Revogadas as disposições em contrário, a presente Resolução entra em vigor na data de sua assinatura. Sala da Congregação, 11 de outubro de Profº Valdemar Hial Presidente da Congregação
2 NORMA DE CAPACITAÇÃO DO PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO CAPÍTULO I DA CONCEITUAÇÃO, DA ORGANIZAÇÃO E DOS OBJETIVOS Art. 1º A capacitação de recursos humanos, na área técnico-administrativa, caracterizase por um conjunto de atividades educacionais, de natureza interna ou externa, com a finalidade de preparar o servidor para o melhor desempenho das atribuições de seu cargo, visando-se o crescimento como pessoa e profissional e, ainda, a melhoria da eficiência e eficácia administrativa. Art. 2º A Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro promoverá a capacitação do pessoal técnico-administrativo através dos seguintes programas: I Programa de Treinamento Introdutório; II Programa de Desenvolvimento Profissional, compreendendo Cursos de caráter gerencial, técnico-administrativo e operacional; III Programa de Treinamento, de caráter intensivo, compreendendo Cursos, Congressos, Seminários, Simpósios, Encontros e outros eventos educacionais ou profissionais; IV Programa de Pós-Graduação Lato Sensu, compreendendo Cursos em níveis de Aperfeiçoamento e Especialização; V Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu, compreendendo Cursos em níveis de Mestrado e Doutorado; VI Atividades de Pós-Doutorado. Art. 3º O Programa de Treinamento Introdutório tem por objetivo promover a integração do servidor com as atribuições de seu cargo e com o seu ambiente de trabalho. Art. 4º O Programa de Desenvolvimento Profissional tem por objetivo promover a melhoria do nível de conhecimento e dos padrões de eficiência e produtividade do servidor, mediante atualização, ampliação e aperfeiçoamento dos métodos, técnicas e procedimentos relativos à sua área de atuação. Art. 5º A Pós-Graduação Stricto Sensu tem por objetivo o aprofundamento do conhecimento profissional dos servidores técnico-administrativos, ocupantes de cargos de nível superior, visando qualificá-los para o melhor desempenho das atividades, na área da administração, e, quando for o caso, formá-los para o exercício das funções de ensino, pesquisa e extensão. Art. 6º O Pós-Doutorado tem por objetivo a melhoria dos conhecimentos e/ou criação de novas tecnologias de trabalho. Art. 7º A Pós-Graduação Lato Sensu tem por objetivo a qualificação profissional numa área específica do conhecimento. Art. 8º As atividades especificadas no item III do Artigo 2º têm por objetivo criar condições para que o corpo técnico-administrativo possa não só atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, técnicas e habilidades, mas, também, intercambiar experiências com outros profissionais e outras Instituições.
3 CAPÍTULO II DO PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO, SUPERVISÃO E EXECUÇAO. Art. 9º O planejamento das atividades de capacitação do corpo técnico-administrativo é de competência do Departamento de Recursos Humanos, sendo a sua formulação processada em conjunto com a Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo CPPTA. 1º O plano relativo ao Programa de desenvolvimento Profissional deverá ser elaborado, anualmente, em conjunto com as Unidades Técnico-Administrativas, com base no diagnóstico de necessidades dos meses de outubro, novembro e dezembro. 2º Para efeito de aprovação pela Direção da Faculdade, o Plano, a que se refere o parágrafo anterior, deverá indicar os critérios adotados para seleção dos Cursos. 3º A proposta de Pós-Graduação, em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado, para o corpo técnico-administrativo, deverá ser encaminhada pelo Departamento de Recursos Humanos à Coordenadoria de Pós-Graduação, no mês de dezembro, para discussão e inserção no Plano Anual de Pós-Graduação da FMTM. 4º As atividades especificadas nos itens III e IV do Art. 2º serão objeto de regulamentação e programação próprias. Art. 10 A coordenação, supervisão e execução dos Programas de Treinamento Introdutório e Desenvolvimento Profissional são de competência e responsabilidade do Departamento de Recursos Humanos. Art. 11 A coordenação, supervisão, controle, acompanhamento, avaliação e execução do Programa de Pós-Graduação, em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado, do Corpo Técnico-Administrativo, são de responsabilidade da Coordenadoria de Pós-Graduação. Art. 12 O Treinamento Introdutório terá caráter obrigatório para todos os servidores que ingressarem na carreira técnico-administrativa da FMTM, devendo o mesmo ser realizado após a competente posse. Parágrafo Único Para que o Treinamento Introdutório possa atingir plenamente, os seus objetivos, o mesmo deverá ser desenvolvido em 02 (duas) etapas: I a primeira, sob a responsabilidade da Divisão de Acompanhamento e Desenvolvimento de Pessoal/Departamento de Recursos Humanos, destina-se a dar uma visão sobre o papel da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro e, em especial sobre a sua história, suas políticas, diretrizes e normas, sua estrutura organizacional e as finalidades de cada uma das Unidades que a compõe, bem como sobre as disposições legais atinentes ao servidor. II a segunda, sob a responsabilidade da chefia imediata, terá por objetivo o detalhamento das atividades que serão desenvolvidas pelo servidor, bem como sobre as expectativas da Unidade em relação ao seu desempenho. CAPÍTULO IV DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMNETO PROFISSIONAL Art. 13 Na formulação do Programa de Desenvolvimento Profissional, o Departamento de Recursos Humanos deverá ser orientado, entre outros, pelos seguintes princípios: I a necessidade de treinamento será aferida com base nos indicadores abaixo: a) expansão ou mudanças de atividades; b) realização de novos projetos; c) introdução de novos equipamentos, processos ou métodos de trabalho; d) ascensões, remoções ou quaisquer outras formas internas de movimentação de pessoal que impliquem em alterações parciais ou totais nas atribuições ou atividades desenvolvidas; e) problemas de produtividade, motivação ou de ajustamento no trabalho; f) atualização em relação aos conhecimentos, técnicas e habilidades que fundamentam o exercício do cargo; II o treinamento deverá ser planejado e executado, considerando-se a melhoria do desempenho individual; III o treinamento deverá ser orientado para a obtenção de resultados, sendo a relação custo/benefício um parâmetro para decisão quanto à sua realização. Art. 14 Na elaboração do plano anual, relativo ao Programa de Desenvolvimento
4 Profissional, o Departamento de Recursos Humanos deverá indicar, obrigatoriamente, os seguintes elementos: I cursos a serem desenvolvidos; II época de cada curso; III resultados a alcançar; IV recursos humanos, materiais e financeiros necessários; V clientela; VI local. CAPÍTULO V DOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO Art. 15 A seleção de servidores, ocupantes de cargos técnico-administrativos, para participação em Cursos de Mestrado, Doutorado e Pós-doutorado, bem como em Cursos do Programa de Desenvolvimento Profissional, deverá ser orientada pelos seguintes critérios: I relação direta entre o Curso e as atribuições do cargo; II o resultado da avaliação de desempenho; III a expectativa de sua contribuição futura para a FMTM. Parágrafo Único Na seleção de servidores técnico-administrativos, realizada em conjunto com a Coordenadoria de Pós-Graduação,para participação em Cursos de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado, terá também, peso relevante o conteúdo do plano de estudos. CAPÍTULO VI DOS DIREITOS Art. 16 Será assegurado ao servidor técnico-administrativo, durante o período de realização do Curso, o afastamento total ou parcial de usas atividades funcionais, de acordo com os prazos aqui estabelecidos, sem prejuízo do(s) vencimento(s) e vantagens do cargo(s) efetivo(s). Art. 17 Para efeito de consecução dos objetivos de seu Plano de Pós-Graduação, a Faculdade celebrará Convênios com Entidades Públicas ou Privadas, visando a concessão de auxílio financeiro, sob a forma de Bolsa de Estudos, aos seus Pós-Graduandos. 1º A Bolsa de Estudos a que se refere o caput deste artigo, poderá ser de natureza integral ou parcial. 2º A Bolsa Integral será concedida apenas àqueles que se dedicarem exclusivamente aos Cursos. 3º A Bolsa Parcial se destina aos servidores técnico-administrativos que se afastarem, parcialmente, de suas atividades funcionais. CAPÍTULO VII DOS DEVERES Art. 18 aplicam-se no que couber, aos servidores técnico-administrativos selecionados para participação em Cursos de Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado, as normas estabelecidas pela Resolução nº 001/91, de da Congregação da FMTM. Parágrafo Único Os Pós-Graduandos da carreira técnico-administrativa estão, ainda, sujeitos às normas procedimentais fixadas pela Coordenadoria de Pós-Graduação. Art. 19 Os servidores técnico-administrativos, engajados em programa extenso de desenvolvimento profissional, deverão apresentar, ao término das atividades, um Relatório ao Departamento de Recursos Humanos, com cópia para a Unidade em que está lotado. Art. 20 O Plano de Estudos do servidor técnico-administrativo, candidato ao Programa de Pós-Graduação, deverá ser elaborado em consonância com o seu orientador, visando, preferencialmente, direcionar a área de concentração do Curso e da tese para as necessidades e prioridades da Faculdade.
5 CAPÍTULO VIII DA DURAÇÃO DOS AFASTAMENTOS Art. 21 Os prazos de duração dos afastamentos funcionais para os Programas previstos nos itens II e V do artigo 2º, são os seguintes: I até 2 (dois) meses para as atividades voltadas para o Desenvolvimento Profissional; II até 30 (trinta) meses para o Mestrado; III até 48 (quarenta e oito) meses para o Doutorado; IV até 24 (vinte e quatro) meses para o Pós-Doutorado. Art. 22 Em qualquer das hipóteses previstas nos itens II, III e IV do Art. 21, os afastamentos deverão ser submetidos à análise e parecer prévio da Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo CPPTA. Parágrafo Único Em se tratando de afastamentos para participação em Cursos ministrados por outras Instituições, dentro do Programa de Desenvolvimento Profissional, os mesmos deverão ser, igualmente, submetidos à análise e parecer prévio da Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo CPPTA. CAPÍTULO IX DO CONTROLE, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO Art. 23 Compete ao Departamento de Recursos Humanos promover, através de procedimentos por ele definidos, o controle, acompanhamento e avaliação das atividades internas de treinamento especificadas nos itens I e II do Art. 2º bem como do desempenho dos treinandos e instrutores. 1º Em se tratando de Cursos ministrados por outras Instituições, o Departamento de Recursos Humanos deverá solicitar o conceito final de aproveitamento de cada treinando, para efeito de registro em sua pasta funcional. 2º O Departamento de Recursos Humanos deverá acompanhar, no ambiente de trabalho, os resultados do treinamento realizado pelo servidor técnico administrativo, visando identificar as mudanças ocorridas em termos de melhoria de desempenho. CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 24 Na formulação do Programa Interno de Desenvolvimento Profissional, o Departamento de Recursos Humanos deverá submeter a sua proposta à apreciação prévia da Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo CPPTA. Art. 25 A concessão dos afastamentos previstos nos itens II, III e IV do Art. 20 importará no compromisso de, no seu retorno, o Pós-Graduando permanecer, obrigatoriamente, na Faculdade por tempo mínimo igual ao do afastamento, incluídas as prorrogações, sob pena de indenização de todas as despesas e demais conseqüências estabelecidas no Contrato de Afastamento. Art. 26 Os casos omissos serão decididos pelo Departamento de Recursos Humanos.
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