PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. EMPRÉSTIMO: comodato e múto

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1 EMPRÉSTIMO: comodato e múto

2 1. Conceito de empréstimo Empréstimo é o contrato estabelecido entre duas pessoas, e uma delas entrega gratuitamente a outra um bem para que o utilize e restitua-o no prazo combinado.

3 O empréstimo divide-se em comodato e mútuo.

4 A) Comodato 1. Conceito Comodato: o bem é emprestado e deverá ser restituído ao término do contrato. Trata-se de um empréstimo de uso. (Artigo 579 do CC)

5 ATENÇÃO O comodatário recebe a coisa, para uso ou utilização, mas tem a obrigação de restituí-la após certo tempo, quando cessado o interesse na continuidade do negócio.

6 OBSERVAÇÃO Durante o contrato de comodato, se forem realizadas benfeitorias, o respectivo pedido de ressarcimento deve ser exercido em medida judicial própria e dirigida em face dos comodatários, para viabilizar a devida verificação de eventual direito à reparação civil e onde possível a especificação e a demonstração das efetivas despesas feitas para a melhoria do imóvel ocupado, não sendo mesmo caso de cabimento do exercício da pretensão em sede de defesa.

7 Art do CC O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.

8 O Tribunal de Justiça de São Paulo, no julgamento do Recurso de Apelação n. Apelação nº , reconheceu a possibilidade de comodato verbal.

9 AÇÃO POSSESSÓRIA. Imóvel urbano. Comodato verbal. Esbulho caracterizado pela recusa do comodatário a desocupar o imóvel, após manifestação do comodante, no sentido de reaver o bem. Melhor posse do autor demonstrada. Reintegração de posse. Deferimento: É procedente a ação de reintegração de posse ajuizada pelo proprietário de imóvel urbano que celebrou contrato de comodato verbal, quando o comodatário se recusa a desocupar o bem, após manifestação do comodante, no sentido de reavê-lo, uma vez que demonstrada a melhor posse deste.recurso NÃO PROVIDO.(Relator(a): Nelson Jorge Júnior; Comarca: Agudos; Órgão julgador: 13ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 14/09/2016; Data de registro: 14/09/2016).

10 Ação de Reintegração de Posse com Pedido de Liminar (ano e dia) Essa ação é proposta pelo possuidor que perde a posse de um bem (móvel ou imóvel) em razão de ação ilícita de terceiro.

11 Artigo 560 do Código de Processo Civil O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho.

12 Art do Código Civil: O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.

13 PETIÇÃO INICIAL A petição inicial deve obedecer aos requisitos dos artigos 319, 320 e 351 do Código de Processo Civil.

14 Artigo 561 do Código de Processo Civil Incumbe ao autor provar: I - sua posse; II - a o esbulho praticado pelo réu; III - a data do esbulho; IV - a perda da posse na ação de reintegração.

15 CITAÇÃO A citação será pessoal se figurar no polo passivo grande número de réus. Nos demais casos, poderá ser feita pelo correio (art. 246, inciso I, do CPC)

16 ATENÇÃO Artigo 562 do Código de Processo Civil Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado de liminar [...] de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada.

17 Artigo 563 do CPC Considerada suficiente a justificação, o juiz fará logo expedir mandado de manutenção ou de reintegração.

18 O autor deverá promover a citação do réu nos 5 (cinco) dias subsequentes, a fim de que, querendo, o réu conteste a ação no prazo de 15 (quinze) dias.

19 ATENÇÃO: Quando for ordenada a justificação prévia, o prazo para contestar será contado da intimação da decisão que deferir ou não a medida liminar. (Artigo 564, parágrafo único, do CPC)

20 Não se esqueça de que a ação de reintegração de posse será ajuizada no foro onde está localizado o imóvel (Art. 47 do CPC)

21 DOCUMENTOS Certidão de casamento Documentos pessoais Escritura ou compromisso de compra e venda IPTU do imóvel

22 Nota fiscal de ou outro documento de propriedade, quando se tratar de bem móvel Fotos do local, quando for o caso Cópia de boletim de ocorrência Rol de testemunhas

23 CONTESTAÇÃO A ação de reintegração de posse é de natureza dúplice. A contestação ganha especial relevo, visto que o réu pode, por meio dela, requerer proteção possessória contra o autor.

24 VALOR DA CAUSA O valor da causa deve ser equivalente ao bem objeto do litígio. Tratando-se de bem imóvel, pode-se lançar o valor do IPTU que também recebe o nome de valor venal.

25 Obrigação do comodatário a) Guardar e conservar a coisa emprestada como se fosse sua (artigo 582 do CC) b) Deverá arcar com as despesas de água, luz, IPTU, conserto de fechadura etc. c) Se o possuidor for de boa fé e tiver de realizar despesas extraordinárias e necessárias, em caso de urgência, poderá reter a coisa emprestada até que tais despesas lhe sejam pagas.

26 ATENÇÃO O comodante é obrigado a respeitar a relação jurídica e só poderá pedir a devolução do bem que emprestou antes do prazo convencionado, se provar necessidade urgente e imprevista por ocasião do empréstimo, reconhecida pelo juiz (art. 581 do CC).

27 O comodatário responde pela mora (aluguéis calculados em execução e por arbitramento, desde a propositura da ação, incluindo despesas processuais e honorários advocatícios).

28 Responsabilidade do comodante: a) Não pedir a restituição do bem dado em comodato antes do prazo estipulado. b) Pagar não só as despesas extraordinárias e necessárias, mas também aquelas feitas pelo comodatário para a conservação do bem. c) Responsabilizar-se pela posse útil e pacífica da coisa dada em comodato.

29 MÚTUO Artigos 586 a 592 do Código Civil

30 Art. 586 do CC O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.

31 Conceito O mútuo é o contrato pelo qual um dos contraentes transfere a propriedade de bem infungível ao outro, que se obriga a lhe restituir coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.

32 Empréstimo bancário Cartão de crédito Limite cheque especial Financiamento de imóveis Financiamento de veículos

33 CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP /00, reeditada como MP /01), desde que expressamente pactuada Súmula 539 do STJ Contrato celebrado após a edição da referida Medida Provisória, cuja inconstitucionalidade não foi reconhecida Existência de previsão contratual relativa à capitalização de juros com periodicidade inferior à anual evidenciada pelas taxas efetivas mensal e anual contratadas A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada Súmula 541 do STJ. Capitalização de juros, por periodicidade inferior à anual, autorizada Recurso improvido, neste aspecto.

34 COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. Encargo não previsto no contrato, de modo a justificar a insurgência do recorrente a este respeito Os juros remuneratórios não se confundem com comissão de permanência, que não tem, sequer, previsão no contrato discutido. Recurso improvido, neste aspecto. Tribunal de Justiça de São Paulo - Apelação nº São Paulo

35 Súmula nº 286 do Colendo Superior Tribunal de Justiça, com o seguinte verbete: a renegociação de contrato bancário ou a confissão da dívida não impede a possibilidade de discussão sobre eventuais ilegalidades dos contratos anteriores.

36 Súmula nº 297, do Superior Tribunal de Justiça O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.

37 DA CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP /00, reeditada como MP /01), desde que expressamente pactuada.

38 1. Juros remuneratórios 2. Juros moratórios

39 A capitalização de juros nada tem de ilegal, especialmente por ter sido expressamente contratada entre as partes, conforme demonstram as taxas de juros mensal e anual estabelecidas à folha 25 e porque o contrato foi celebrado em , após a vigência da MP /2001.

40 Súmula 472 do Superior Tribunal de Justiça, que dispõe: A cobrança de comissão de permanência - cujo valor não pode ultrapassar a soma dos encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato exclui a exigibilidade dos juros remuneratórios, moratórios e da multa contratual.

41 Recurso Repetitivo - Tema Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº RS (2009/ ) RELATOR : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO

42 1.1. A análise acerca da legalidade da utilização da Tabela Price - mesmo que em abstrato - passa, necessariamente, pela constatação da eventual capitalização de juros (ou incidência de juros compostos, juros sobre juros ou anatocismo), que é questão de fato e não de direito, motivo pelo qual não cabe ao Superior Tribunal de Justiça tal apreciação, em razão dos óbices contidos nas Súmulas 5 e 7 do STJ.

43 1.2. É exatamente por isso que, em contratos cuja capitalização de juros seja vedada, é necessária a interpretação de cláusulas contratuais e a produção de prova técnica para aferir a existência da cobrança de juros não lineares, incompatíveis, portanto, com financiamentos celebrados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação antes da vigência da Lei n /2009, que acrescentou o art. 15-A à Lei n /1964.

44 O Sistema Francês de Amortização (Tabela Price), embora seja o mais utilizado, também é o mais polêmico sistema aplicado em contratos de financiamento.

45 "Nos contratos celebrados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, é vedada a capitalização de juros em qualquer periodicidade. Não cabe ao STJ, todavia, aferir se há capitalização de juros com a utilização da Tabela Price, por força das Súmulas 5 e 7" (REsp /PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 09/09/2009, DJe 18/09/2009).

46 1. O STJ firmou posicionamento no sentido de que, nos contratos celebrados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, é vedada a capitalização de juros em qualquer periodicidade. Entretanto, não cabe ao STJ, todavia, aferir se há capitalização de juros com a utilização da Tabela Price, por força das Súmulas 5 e 7 (REsp n PR, de relatoria do Exmo. Min. Luís Felipe Salomão, submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução n. 8/08 do STJ). [...] (REsp /RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 04/11/2014, DJe 10/11/2014)

47 4. Não é possível, em recurso especial, averiguar a ocorrência de anatocismo pela aplicação da Tabela Price, ou a higidez dos valores cobrados a título de seguro e taxa de administração, ante as Súmulas 5 e 7/STJ.

48 SFH. CONTRATO. REVISÃO. TABELA PRICE. INCIDÊNCIA DE JUROS CAPITALIZADOS. REEXAME DE PROVA. SÚMULAS 05 E 07/STJ. - A existência, ou não, de capitalização de juros no sistema de amortização conhecido como Tabela Price, constitui questão de fato, a ser solucionada a partir da interpretação das cláusulas contratuais e/ou provas documentais e periciais, procedimento que encontra óbice nas Súmulas 05 e 07/STJ.

49 Na espécie, como alhures mencionado, conquanto admitida a capitalização dos juros, consoante sua verificação pelo confronto da expressão numérica das taxas de juros mensal e anual, o contrato não explicita a forma de amortização, de modo a inviabilizar o conhecimento acerca do emprego da Tabela Price, em afronta ao direito do consumidor à informação, previstos nos arts. 6º, III, 46 e 52, todos da Lei n /90 (Código de Defesa do Consumidor). Tribunal de Justiça de Santa Catarina - Processo: (Acórdão)

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