Eletrobrás. Chesf. DIVISÃO DE ENGENHARIA DE TRANSMISSÃO ELETROBRÁS S/A Dezembro, 2005.

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1 Eletrobrás ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ANEEL / ELETROBRÁS GRUPO DE DIRETRIZES PARA ORÇAMENTOS DE SUBESTAÇÕES Chesf Eletrosul DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS DE SUBESTAÇÕES DIVISÃO DE ENGENHARIA DE TRANSMISSÃO ELETROBRÁS S/A Dezembro, 2005.

2 Em outubro de 2002 foi firmado um Acordo de Cooperação Técnica ACT-Nº 002 entre a ANEEL e ELETROBRÁS, com o objetivo de conceber um banco de dados de custos de linhas de transmissão e subestações, visando a geração e atualização dos custos padrões de linhas e subestações. Para o desenvolvimento dos trabalhos previstos no ACT-Nº 002, foram criados três grupos de trabalho conforme a seguir: - Grupo de coleta de custos unitários de materiais, equipamentos e serviços, sob a coordenação da ANEEL, com a responsabilidade de coletar tais informações junto as empresas do setor; - Grupo de concepção, manutenção e atualização de banco de dados, sob a coordenação da ANEEL, com a finalidade de conceber e manter atualizado o banco de dados e extrair desse banco os custos de referência para aquisição dos materiais, equipamentos e serviços; - Grupo de Revisão de Diretrizes, GT-DIRETRIZES, constituído por ANEEL, CHESF, ELETRONORTE, ELETROSUL e FURNAS, sob a coordenação da ELETROBRÁS, com a responsabilidade de revisar a metodologia atualmente utilizada na geração dos custos modulares da ELETROBRÁS, considerando que essa metodologia foi desenvolvida na década de 1980, necessitando, portanto de uma revisão ampla, em função da evolução tecnológica dos materiais e equipamentos e também devido à otimização dos projetos. Neste documento é apresentada a consolidação dos trabalhos desenvolvidos ao longo de três anos pelo GT-DIRETRIZES. Porém, devido a grande abrangência e complexidade do assunto aqui tratado, a coordenação do GT recomenda uma avaliação periódica do trabalho, visando à revisão contínua do documento para atualização e inclusão de novas configurações não previstas originalmente.

3 ÍNDICE 1. OBJETIVO LEVANTAMENTO DE DADOS TERMINOLOGIA METODOLOGIA Módulo de Infra-estrutura Módulo de Manobra Módulo de Equipamento DIRETRIZES DEFINIÇÕES DIRETRIZES GERAIS Padrões Adotados para SEs Composição dos Custos de equipamentos e Materiais DIRETRIZES APLICADAS AOS MÓDULOS Módulo de Infraestrutura Geral (MIG) Módulo de Infra-estrutura de Manobra (MIM) Módulo de Infra-estrutura Geral para Acessante (MIG.A) Módulo de Manobra Entrada de Linha (EL) Módulo de Manobra Interligação de Barramentos (IB) Módulo de Manobra Conexão de Equipamento Auto/Transformador (CT) Módulo de Manobra Conexão de Equipamento Reator (CRB, CRL) Módulo de Manobra Conexão de Equipamento Banco de Capacitores Paralelo (CCP) Módulo de Manobra Conexão de Equipamento Transformador de Aterramento (CTA) Módulo de Equipamento Auto/Transformador Trifásico (TT) Módulo de Equipamento Auto/Transformador Monofásico (TM) Módulo de Equipamento Reator Trifásico (RT) Módulo de Equipamento Reator Monofásico (RM) Módulo de Equipamento Banco de Capacitores (BC) Módulo de Equipamento Transformador de Aterramento (TA)...66

4 6. RESULTADOS Roteiro Fluxograma de Elaboração de Orçamentos Tabelas de Custos Modulares Exemplo Prático CONCLUSÃO RECOMENDAÇÕES PARTICIPANTES REFERÊNCIAS APÊNDICE

5 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTOS DE SUBESTAÇÕES 1. OBJETIVO O presente trabalho tem por objetivo estabelecer diretrizes a serem adotadas para a elaboração de orçamentos de subestações fundamentado no conceito de modulação. Os módulos são detalhados e quantificados com base em materiais, equipamentos e serviços que são necessários à execução do empreendimento. Os custos modulares têm sua aplicação em orçamentos estimativos de planejamento da expansão na análise de alternativas, solicitação de financiamento, investimentos para concessões e autorizações de empreendimentos de transmissão. 2. LEVANTAMENTO DE DADOS As informações apresentadas neste trabalho consistem de dados reais de empreendimentos implantados pelas empresas, e serão atualizadas a cada nova coleta de dados. Os quantitativos foram levantados pelas empresas participantes e adotados valores de consenso do grupo de trabalho. 3. TERMINOLOGIA BPT BD4 CB CCP CRB CRL CT CTA DJM EL Arranjo em Barra Principal e Transferência Arranjo em Barra Dupla (com 4 Chaves Seccionadoras) Cubículo Blindado Conexão de Capacitor em Paralelo Conexão de Reator de Barra Conexão de Reator de Linha Conexão de Transformador Conexão de Transformador de Aterramento Arranjo em Disjuntor e Meio Entrada de Linha

6 IB MIG MIG.A MIM TM TT Interligação de Barras Módulo de Infra-estrutura Geral Módulo de Infra-estrutura Geral do Acessante Módulo de Infra-estrutura de Manobra Módulo de Equipamento Auto/Transformador Monofásico Módulo de Equipamento Auto/Transformador Trifásico 4. METODOLOGIA O conceito de modulação da subestação, para fins de elaboração de orçamentos, origina-se do fato de se ter em subestações, setores bem definidos em termos funcionais, operacionais e físicos. Pode-se portanto, desmembrar uma instalação em módulos, como entrada de linha, conexão de transformador, reator e obras de infra-estrutura. Sendo assim, é possível compor uma SE (Subestação) a partir do somatório de todos os módulos necessários a sua operacionalidade. Módulo de Infra-estrutura Geral MIG - Setor 1 Módulo de Infra-estrutura Geral MIG - Setor 2 Módulos de Manobra (MM) Módulos de Manobra (MM) Conexão de Transformador (CT) Entrada de Linha (EL) Interligação de Barras (IB) (ME) Módulos de Equipamentos Figura 1 Exemplo dos Módulos de uma SE Esta metodologia é facilitadora também em estimativas de ampliações, devido ao fato de se possuir os detalhamentos físicos e orçamentários dos módulos que serão efetivamente aplicados. Os módulos de custos considerados, independentemente das classes de tensão e dos arranjos, são de três tipos: Módulo de Infra-estrutura, Módulo de Manobra e Módulo de Equipamento. 9

7 4.1. MÓDULO DE INFRA-ESTRUTURA Consiste no conjunto de todos os itens (bens e serviços) de infra-estrutura comuns à SE, tais como: terreno, cercas, terraplenagem, drenagem, grama, embritamento, pavimentação, arruamento, iluminação do pátio, proteção contra incêndio, abastecimento de água, redes de esgoto, malha de terra e cabos pára-raios, canaletas principais, edificações, serviço auxiliar, área industrial, caixa separadora de óleo. É constituído, para cada nível de tensão da SE, por um Módulo de Infra-estrutura Geral (MIG) e pelos Módulos de Infra-estrutura de Manobra (MIM) necessários em cada etapa do empreendimento (implantação ou ampliação). Nas ampliações por parte dos acessantes foi adotado um padrão sem compartilhamento, sendo necessário, portanto, um Módulo de Infra-estrutura Geral do Acessante (MIG.A) MÓDULO DE MANOBRA Consiste no conjunto de equipamentos, materiais e serviços necessários à implantação dos setores de manobra, tais como: entrada de linha (EL), conexão de transformador ou autotransformador (CT), interligação de barramentos (IB), conexão de banco de capacitores paralelo (CCP), conexão de reatores de linha (CRL) ou de barra (CRB) MÓDULO DE EQUIPAMENTO É composto pelos equipamentos principais da SE (transformadores, reatores, capacitores, compensadores) e os materiais e serviços necessários à sua instalação. 5. DIRETRIZES Este trabalho está fundamentado nos requisitos mínimos definidos nos Procedimentos de Rede do ONS, vigentes em Outubro de DEFINIÇÕES Para adoção do método modular é necessário definir: Acessante É todo agente regulado do setor elétrico e consumidor livre ligado ao SIN (Sistema Interligado Nacional) Conjunto de Manobra É denominado à instalação de módulos de manobra alinhados no mesmo eixo longitudinal do setor. 10

8 Módulo de Manobra Setor de Manobra É o conjunto de toda a instalação necessária para a conexão dos principais equipamentos da SE e interligação da SE com as Linhas de Transmissão, como por exemplo: EL, CT, IB, CCP, CRB, CRL. É o conjunto de instalações de um mesmo nível de tensão DIRETRIZES GERAIS PADRÕES ADOTADOS PARA SES Para fins de elaboração de orçamentos, as subestações são caracterizadas segundo os seguintes parâmetros: Nível de Tensão, Arranjo Físico, Porte. Com o intuito de uniformizar as informações dos quantitativos de cada módulo de maneira a se ter um padrão de referência para os custos modulares, foi elaborada uma configuração típica para cada nível de tensão e arranjo físico contemplados neste trabalho. As particularidades não previstas neste trabalho serão objeto de relatório específico. a) NÍVEL DE TENSÃO Este trabalho compreende as subestações dos sistemas de transmissão e subtransmissão, com barramento aéreo, restringindo-se às tensões de 69, 138, 230, 345, 500 e 750 kv, por serem as tensões utilizadas pelas empresas participantes do GT. b) CONFIGURAÇÃO DE BARRAMENTO Foram considerados três arranjos físicos: DJM, BD4, BPT. Tensão (kv) BPT BD4 DJM 69 X 138 X 230 X 345 X 500 X 750 X Tabela 1 Arranjos Contemplados das Subestações 11

9 c) DIMENSÕES DOS MÓDULOS Como os principais itens dos módulos de infra-estrutura são calculados em função das dimensões físicas dos setores, foram consideradas as dimensões típicas conforme tabela abaixo: Módulo de Infra-estrutura Geral 750 kv 500 kv 345 kv 230 kv 138 kv 69 kv Largura [m] Comprimento [m] Módulo de Infra-estrutura de Manobra 750 kv 500 kv 345 kv 230 kv 138 kv 69 kv Largura [m] Comprimento [m] Tabela 2 Dimensões dos Módulos A área do conjunto de manobra engloba os módulos de manobra e equipamentos, inclusive CRL. Quando da instalação de compensação série deverá ser considerada uma área adicional. d) ÁREA TOTAL A área total da SE é resultante da composição dos Módulos de Infra-estrutura Geral correspondente a cada setor e dos Módulos de Infra-estrutura de Manobra necessários para atender a configuração final planejada. Terreno a ser adquirido Módulo de Infra-estrutura Geral 500 kv Módulo de Infra-estrutura Geral 230 kv Módulo de Infra-estrutura de Manobra 230 kv Módulo de Infra-estrutura de Manobra 230 kv Módulo de Infra-estrutura de Manobra 230 kv Módulo de Infra-estrutura de Manobra 230 kv Módulo de Infra-estrutura de Manobra 500 kv Módulo de Infra-estrutura de Manobra 230 kv Módulo de Infra-estrutura de Manobra 500 kv Módulo de Infra-estrutura de Manobra 230 kv Módulo de Infra-estrutura de Manobra 500 kv Figura 2 Exemplo de Área Total 12

10 Para fins ilustrativos, apresentamos na tabela a seguir as áreas das SEs em função dos níveis de tensão e quantidade de conjuntos de manobra. Tensão Primária (kv) Tensão Secundária (kv) Primário Conjuntos de Manobra Secundário Conjuntos de Manobra Área ,8 Tabela 3 Configurações Finais das Subestações e) SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES Para os sistemas de telecomunicações, independente do nível de tensão e arranjo físico da SE, será considerada como configuração típica o sistema óptico. f) SISTEMA DE PROTEÇÃO, CONTROLE E SUPERVISÃO Foram adotados sistemas digitais de proteção, controle e supervisão SPCS, para todos os níveis de tensão, sem redundância para os sistemas de controle e supervisão. Considerou-se também um sistema de oscilografia, com oscilógrafos (Registrador Digital de Perturbações - RDP) distribuídos por módulos. O detalhamento e metodologia de cálculos do SPCS é feito no Apêndice E. 13

11 g) CABOS DE CONTROLE E POTÊNCIA ATÉ 1 KV O detalhamento e metodologia de cálculos para os cabos de potência até 1 kv (utilizados na distribuição dos serviços auxiliares) e para os cabos de controle é feito no Apêndice E. Considerou-se, como padrão, a utilização de cabos do tipo classe 2, sendo que os cabos de controle são todos blindados, enquanto os de potência são sem blindagem. h) ESTRUTURAS E SUPORTES Como padrão, para a elaboração de orçamentos, foram considerados suportes e estruturas em aço galvanizado. Para os suportes adotou-se uma estrutura média que pode ser aplicada a todos equipamentos, de acordo com a tabela abaixo: Tensão (kv) Peso (kg) COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS São considerados, na aquisição de equipamentos e materiais, os custos de projeto do fabricante, fabricação, ensaios, supervisão de montagem e treinamento de operação, seguro e transporte até o descarregamento na obra e impostos. Nos sistemas de telecomunicação e SPCS consideram-se ainda, na aquisição, os custos de montagem e interligação dos seus componentes, excetuando-se a montagem nas bases e as interligações dos cabos de controle. a) CUSTO DIRETO Compreende as despesas com aquisição de equipamentos, materiais e serviços de construção, montagem eletromecânica, canteiro de obras, comissionamento, engenharia e administração local. b) IMPOSTOS Deverão ser considerados, na aquisição de equipamentos e materiais, os impostos incidentes, bem como a diferença de ICMS entre estados. c) PEÇAS SOBRESSALENTES Compreendem as adquiridas junto com o equipamento para formação de estoque inicial de manutenção. A reposição deste estoque é considerada como despesa de manutenção. 14

12 d) OBRAS CIVIS O custo do concreto estrutural equivalente é composto do custo do concreto estrutural e os custos referentes as demais atividades (mão-de-obra e materiais): escavação, reaterro, fôrma, armadura, concreto, concretagem, e custos indiretos (BDI). Fator Composição do Custo de Concreto Estrutural Equivalente Multiplicador Escavação 1,4 Reaterro 0,4 Fôrma 12 Armadura 100 Concreto 1 Concretagem 1 Mobilização 1 CEE= 1,4 * Esc + 0,4 * Reat + 12 * Forma * Armad + Conc + Concretagem + Mobil e) ITENS CALCULADOS COM BASE EM PERCENTUAIS Para a simplificação de cálculo destes itens foram determinados percentuais, que representam a média praticada pelas empresas participantes do GT. MONTAGEM ELETROMECÂNICA Compreende o somatório das despesas de montagem (mão-de-obra e fornecimento de materiais de instalação e consumo) dos diversos equipamentos e materiais. Considera-se no custo de montagem de cada equipamento a interligação do mesmo. Os percentuais de montagem eletromecânica estão definidos, por equipamento, nas tabelas de cada módulo. CANTEIRO DE OBRAS Compreende as despesas com a aquisição de materiais e serviços necessários à instalação de escritórios e almoxarifados, redes de energia elétrica, telefonia e outras facilidades para apoio às obras. Deve ser prevista também, ao final da obra, a retirada e limpeza geral da área que serviu para este fim. Foi estipulado um percentual de 5 % sobre o valor das obras civis e montagem eletromecânica, sendo o mesmo aplicável em todos os módulos. 15

13 COMISSIONAMENTO Compreende todas as despesas para a aceitação do empreendimento, incluindo ensaios e inspeções dos equipamentos e instalações no campo, que permitirão a sua operação comercial. Foi estipulado um percentual de 2 % sobre o valor de aquisição de equipamentos, materiais e serviços de construção. ENGENHARIA Inclui despesas com topografia, sondagem e projetos básico e executivo. Inclui ainda as atividades de inspeção de fornecimento e fiscalização de projeto. Foi estipulado um percentual de 4 % sobre o valor de aquisição de equipamentos, materiais e serviços de construção. ADMINISTRAÇÃO LOCAL Inclui despesas com a fiscalização direta da obra. Foi estipulado um percentual de 3 % sobre o valor de aquisição de equipamentos, materiais e serviços de construção. EVENTUAIS Compreende um valor do orçamento estimado sobre os custos diretos, a fim de cobrir imprevistos que venham a acontecer durante a execução do empreendimento. Esta rubrica aplica-se apenas em orçamentos nas fases de planejamento e previsão orçamentária. Foi estipulado um percentual de 3 % sobre o valor do Custo Direto. CUSTO INDIRETO Compreende as despesas com a administração central e/ou regional do empreendimento contabilizadas através de rateio proporcional. Foi estipulado um percentual de 5 % sobre o valor do Custo Direto. 16

14 5.3. DIRETRIZES APLICADAS AOS MÓDULOS MÓDULO DE INFRAESTRUTURA GERAL (MIG) Os itens comuns aos vários setores são considerados apenas no setor de maior nível de tensão. (Terreno, Cercas e Muros, Grama, Edificações, Serviço Auxiliar, Sistema de Proteção Contra- Incêndio, Sistema de Abastecimento de Água, Sistema de Telecomunicações, Sistema de Proteção, Controle e Supervisão, Área Industrial) É composto pelos seguintes itens básicos de infraestrutura da área comum da subestação necessários na etapa de implantação da SE: 1) Terreno Compreende todas as despesas incorridas com aquisição de área para implantar a subestação na configuração final prevista pelo planejamento. Nesta configuração deverá ser acrescida uma área com comprimento de 25 m de cada lado que poderá ser utilizada como apoio (canteiro de obras, depósitos, etc.). Nos custos de aquisição deverão estar incluídas todas as despesas diretas (aquisições, documentações, escrituras, etc) e indiretas (licenças ambientais, relocações de estradas, linhas de trasmisssão, redes de telefone, demolições, remoções etc.). A área total de aquisição será portanto, a do retângulo que envolve todos os setores. É admitida uma disposição lateral dos setores, sendo considerada a largura da área total igual a do setor mais largo acrescida de 50 metros e o comprimento igual ao somatório dos comprimentos dos setores, mais 50 metros. Área SE [m2] = (Largura Maior + (2 * 25)) * ( Comprimentos + (2 * 25)) 2) Cercas e Muros Externos Compreende todas as despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e demais serviços necessários para a instalação e/ou construção das cercas ou muros dos limites externos da subestação. O quantitativo é igual ao perímetro externo. Cercas [m] = 2 * (Largura SE Comprimento SE + 50) 3) Terraplenagem Compreende todas as despesas efetuadas com serviços relativos ao movimento de terra necessária para a área comum da subestação, adaptada às peculiaridades do terreno, bem como na de acesso externo. Engloba também os serviços de desmatamento, limpeza da área e serviços com terraplenagem 17

15 (corte, aterro e compactação) com a eventual utilização de material de empréstimo. Para quantificar estes serviços foi considerado que a área a ser terraplenada possui declividade média de 2,5%. Considerando o terreno com uma declividade constante tem-se o volume de corte igual ao volume de aterro. V corte = V aterro = (Área MIG [m 2 ] * 2 Área MIG [m ] ) / 320 Terraplenagem [m 3 ] = V corte + V aterro = (Área MIG [m 2 ] * 2 Área MIG [m ] ) / 160 4) Drenagem Todas as despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços de captação e esgotamento de águas pluviais ou de lençóis subterrâneos de 1/3 da área terraplenada necessária para a área comum da subestação e adaptada às peculiaridades do terreno. Drenagem [m 2 ] = 1/3 * Área MIG [m 2 ] 5) Grama Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços de ajardinamento e enleivamento correspondente a 5% da área do terreno da subestação, efetuadas para proteção de taludes e tratamento paisagístico da área próxima à casa de controle. Grama [m 2 ] = 0,05 * Área SE [m 2 ] = 0,05 * ((Largura + 50) * (Comprimento + 50)) 6) Embritamento Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários ao recobrimento de 1/3 da área comum da subestação com uma camada de brita de 15 cm de espessura independente da tensão. Engloba limpeza e nivelamento do terreno, bem como os custos do transporte e espalhamento da brita. Embritamento [m 3 ] = Espessura * 1/3 * Área MIG [m 2 ] 7) Arruamento Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços de nivelamento, pavimentação e calçamento dos acessos internos considerando uma rua com largura de 7 m e extensão igual ao comprimento mais duas vezes a largura da área comum. Arruamento [m 2 ] = 7 * (2 * Largura MIG + Comprimento) 18

16 8) Iluminação do Pátio Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários a instalação da iluminação da área comum da subestação e dos arruamentos. A cada 250m 2 de área será aplicado um projetor com lâmpada de vapor de sódio 250 W, 9 m de eletroduto equivalente ao eletroduto de aço zincado 1 1/2 com conexões e 100 m de cabo equivalente ao cabo de cobre mole 1 kv 1x6 mm 2. Iluminação [m 2 ] = Área MIG / 250 [m 2 ] 9) Proteção Contra Incêndio Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários a instalação do sistema de proteção contra incêndio, de uso comum: tanques hidropneumáticos, válvulas de bloqueio, tubulação, instalações elétricas, painéis, compressores, extintores e abrigos. 10) Sistema de Abastecimento de Água Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços para instalação de poço artesiano, caixas d água, bombas, tubulações e acessórios. Considera-se a perfuração de um poço artesiano com profundidade média de 70 m, e um reservatório de 10 m 3. 11) Malha de Terra e Cabos Pára-Raios Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários à implantação da rede de malha de terra na área comum da subestação, e nas áreas que interligam edificações fora da área energizada (exemplo: guarita), aterramento dos postes de iluminação das vias de acesso, bem como a instalação de hastes pára-raios e cabos terra no topo das estruturas. Considera-se como área da malha de terra o equivalente a um terço da área comum. 12) Canaletas Principais Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços para instalação das canaletas necessárias à passagem dos cabos de controle e de potência, assim como o encaminhamento dos cabos de fibras ópticas. Inclui dutos, galerias, envelopes, canaletas, caixas de passagem, canaletas reforçadas para passagem de veículos de manutenção. Considera-se a utilização de canaletas com 70 cm de largura interna com extensão igual ao comprimento do conjunto de manobra. Canaletas [m] = Comprimento MIG 19

17 13) Transformador de Potencial para o Barramento Compreende todas as despesas com a aquisição e serviços de montagem dos transformadores de potencial. São considerados 3 TPs por barramento. No caso de BPT é considerada a aplicação apenas na barra principal. O custo de montagem é obtido a partir do custo de aquisição, conforme tabela abaixo: Percentual de Montagem (%) Transformador de Potencial 5,0 14) Bases Suportes e Estruturas dos TPs de Barra Compreende as despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários à execução das fundações e suportes dos transformadores de potencial da barra. O custo da fundação é calculado em função do concreto estrutural equivalente efetivamente aplicado nas fundações, conforme tabela abaixo: Fundação Concreto Estrutural 750 kv 500 kv 345 kv 230 kv 138 kv 69 kv (m 3 ) Transformador de potencial 9,00 5,25 5,25 3,93 3,93 1,74 Total por Barramento 18,00 15,75 15,75 11,79 11,79 5,22 O custo dos suportes é calculado em função da quantidade de aço galvanizado, acrescido de 25% para a montagem: Suporte Metálico - Aço Galvanizado (kg) 750 kv 500 kv 345 kv 230 kv 138 kv 69 kv Suportes dos TPs Total por Barramento ) Edificações Abrange todas as despesas necessárias à construção de edificações na área da subestação, incluindo: casas de controle, de bombas, e de serviços auxiliares, guaritas e outros. Estão incluídas também as despesas com a compra e instalação do mobiliário, sistemas de ventilação, ar condicionado, sistema de proteção contra incêndio, sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, hidro-sanitárias (rede de água e esgoto), elétricas, telefônicas, dados e prateleiras para os cabos de controle e de telecomunicações. Seu valor é igual ao somatório das áreas de todas as edificações. É considerado um padrão de acabamento único, sendo adotado o padrão da casa de comando, por ser a maior edificação na subestação. 20

18 As quantidades adotadas são: Edificação (m 2 ) 750 kv 500 kv 345 kv 230 kv 138 kv 69 kv Casa de Comando Guarita Casa de Bombas Casa Gerador Diesel Total Obs 1 : A casa de comando é considerada apenas no setor de maior nível de tensão da SE. Obs 2 : As casas de relés estarão inseridas nos módulos de infra-estrutura de manobra. 16) Serviço Auxiliar Inclui todas as despesas com a aquisição de materiais: transformadores auxiliares, transformadores de iluminação, cabos alimentadores dos transformadores de 15 kv, cabos de controle e potência, cubículos, painéis cc e ca, geradores de emergência, baterias e carregadores e os serviços necessários à completa instalação e conexão à rede local. As quantidades adotadas são: Composição 750 kv 500 kv 345 kv 230 kv 138 kv 69 kv Transformador de Serviço Auxiliar de 13,8 kv/ V Transformador de Iluminação de 460/ V Gerador Diesel de 480 V Bancos de Baterias de 125 Vcc 2x500 kva 2x75 kva 2x225 kva 2x500 Ah 2x500 kva 2x75 kva 2x225 kva 2x500 Ah 2x500 kva 2x75 kva 2x225 kva 2x500 Ah 2x300 kva 2x75 kva 1x175 kva 2x300 Ah 2x150 kva 2x45 kva 1x135 kva 1x250 Ah 2x112,5 kva 1x45 kva 1x90 kva 1x200 Ah Retificador 2x200 A 2x200 A 2x200 A 2x120 A 1x120 A 1x100 A Cubículos Blindados de 15 kv; 800 A; 20 ka Quadros Cabos de Potência 15 kv (m) mm 2 95 mm 2 95 mm 2 70 mm 2 70 mm 2 35 mm 2 Cabos de Potência 1 kv (m) Cabos de Controle (m)

19 17) Área Industrial Compreende as despesas com a aquisição de materiais e serviços necessários para a construção do apoio operacional, incluindo as respectivas instalações hidro-sanitárias, elétricas, telefônicas e de dados, em locais onde não haja qualquer infra-estrutura. É considerada uma edificação com 130 m 2 para todos os níveis de tensão, exceto para 69 kv. 18) Sistemas de Telecomunicações Compreende as despesas com a aquisição dos Sistemas de Telecomunicações de voz, dados e imagem, compreendendo sistemas de transmissão óptica, rádio digital, ondas portadoras em linhas de alta tensão, alimentação, comutação, teleproteção, comunicação sem fio, gerência dos equipamentos e CFTV, instrumentos de testes, consumíveis, acessórios, ferramentas especiais, documentação técnica, licenças de software dos equipamentos e treinamentos. Um Sistema de Telecomunicações típico do Módulo de Infra-estrutura Geral é composto dos itens da tabela abaixo que estão detalhados no APÊNDICE D, no final do documento. Item Quantidade Sistema de Transmissão Óptico SDH STM4 (1+1) 1 Sistema de Comutação Integrada 1 Sistema de Comunicação sem fio 1 Sistema de Comunicação de Dados 1 Sistema de Circuito Fechado de Televisão - CFTV 1 Sistema de Alimentação 1 Sistema Rádio de Entroncamento com a Rede Pública 1 Sistema de Comunicação Móvel para Manutenção de Linhas 1 Sistema de Telessupervisão de Infra-estrutura da Estação 1 Torre para Sistemas de Comunicação Móvel e Entroncamento com a Rede Pública 1 19) Sistema de Proteção, Controle e Supervisão Compreende as despesas com a aquisição do hardware e softwares de utilização comuns a todos os sistemas de proteção, controle, medição e supervisão dos vãos componentes da SE, incluindo a proteção de barras (quando se tratar de arranjo disjuntor e meio), a oscilografia associada, o sistema de proteção, controle, medição e supervisão dos Serviços Auxiliares, cabos de rede, peças reservas, instrumentos de teste, ferramentas especiais e treinamentos. 22

20 A configuração típica adotada: Composição kv kv kv kv kv kv Proteção de barras - Unidade central Módulo de Supervisão e operação Módulo de comunicação Módulo de engenharia e suporte à manutenção Módulo concentrador de informações de oscilografia Módulo de sincronização das informações Itens gerais Painel de SPCS dos serviços auxiliares CA/CC Painel de SPCS dos cubículos dos serviços auxiliares ) Canteiro de Obras Índice Percentual. (Item e) 21) Caixa Separadora de Óleo Compreende as despesas com aquisição de materiais, obras civis e serviços necessários à instalação da caixa separadora de óleo, bem como a tubulação de interligação com a bacia de captação dos transformadores de potência e reatores e com a rede de drenagem. Seu valor é igual ao volume de concreto estrutural aplicado multiplicado pelo custo do concreto estrutural equivalente. É considerada uma quantidade de 30 m 3 de concreto por caixa, sendo adotado uma caixa por setor de manobra que tenha reator, sendo aplicado duas em SE com transformação. Foi dimensionada com o critério de probabilidade aceitável para situação de falha de apenas um equipamento por vez, sendo calculada em função do equipamento de maior volume de óleo, para um equipamento com volume de 60 m 3 com a contribuição de 10% de águas pluviais e nebulizada. 22) Engenharia Índice Percentual. (Item e) 23) Administração Local Índice Percentual. (Item e) 24) Custo Direto Somatório dos itens 1 ao 23. (Item e) 23

21 25) Eventuais Índice Percentual. (Item e) 26) Custo Indireto Índice Percentual. (Item e) 27) Custo Total Soma dos custos direto, indireto e eventuais MÓDULO DE INFRA-ESTRUTURA DE MANOBRA (MIM) É composto pelos seguintes itens de infraestrutura básica para os conjuntos de manobra, não devendo ser considerado em caso de complementação do conjunto de manobra: 1) Cercas e Alambrados Compreende todas as despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e demais serviços necessários para a instalação e/ou construção das cercas e/ou alambrados internos da área a ser energizada. O quantitativo é igual a duas vezes a largura mais uma vez o comprimento do conjunto de manobra. Cercas MIM [m] = (2 * Largura MIM ) + Comprimento MIM 2) Terraplenagem Compreende todas as despesas efetuadas com serviços relativos ao movimento de terra necessária para a área do conjunto de manobra a ser implantado, adaptada às peculiaridades do terreno. Engobla também os serviços de desmatamento, limpeza da área e serviços com terraplenagem (corte, aterro e compactação) com a eventual utilização de material de empréstimo. Para quantificar estes serviços foi considerado que a área a ser terraplenada possui declividade média de 2,5%. Considerando o terreno com uma declividade constante tem-se o volume de corte igual ao volume de aterro. Vcorte = Vaterro = (Área [m 2 ] * Área [m2] ) / 320 Terraplenagem [m 3 ] = Vcorte + Vaterro = (Área [m 2 ] * Área [m2] ) /

22 3) Drenagem Todas as despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços de captação e esgotamento de águas pluviais ou de lençóis subterrâneos da área terraplenada necessária para a área energizada e adaptada às peculiaridades do terreno. Drenagem [m 2 ] = Área MIM [m 2 ] 4) Embritamento Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários ao recobrimento do pátio de manobra com uma camada de brita de 15 cm de espessura independente da tensão, estendida em 1,5 m além da cerca interna que delimita a área energizada. Engloba limpeza e nivelamento do terreno, bem como os custos do transporte e espalhamento da brita. Embritamento [m 3 ] = Espessura [m] * (Área MIM [m 2 ] + 1,5 [m]* (Cercas MIM [m] + 3 [m])) 5) Arruamento Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços de nivelamento, pavimentação e calçamento dos acessos internos considerando uma rua com largura de 7 m e extensão igual a duas vezes a largura do conjunto de manobra. Arruamento [m 2 ] = 7 [m] * (2 * Largura MIM [m]) 6) Iluminação do Pátio Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários à iluminação dos conjuntos de manobra da subestação (área energizada). A cada 250m2 de área será aplicado um projetor com lâmpada de vapor de sódio 250 W, 9 m de eletroduto equivalente ao eletroduto de aço zincado 1 1/2 com conexões e 100 m de cabo equivalente ao cabo de cobre mole 1 kv 1x6 mm2. Iluminação [m 2 ] = Área MIM / 250 [m 2 ] 7) Malha de Terra e Cabos Pára-Raios Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços necessários à implantação da rede de malha de terra do pátio de manobra, estendida em 1,5 m além da cerca interna que delimita a área energizada, bem como a instalação de hastes pára-raios e cabos terra no topo das estruturas. Malha [m 2 ] = Área MIM [m 2 ] + 1,5 [m]* (Cercas MIM [m] + 6 [m]) 25

23 8) Canaletas Despesas com a aquisição dos materiais, obras civis e serviços para instalação das canaletas necessárias à passagem dos cabos de controle e de potência, assim como o encaminhamento dos cabos de fibras ópticas. Inclui dutos, galerias, envelopes, canaletas, caixas de passagem, canaletas reforçadas para passagem de veículos de manutenção. Considera-se a utilização de canaletas com 50 cm de largura interna com extensão igual a metade do comprimento do conjunto de manobra. Canaletas [m] = ½ * Comprimento MIM 9) Edificações Abrange todas as despesas necessárias à construção da casa de relés aplicada a cada dois conjuntos de manobra. É considerado o padrão de acabamento da casa de comando. Não é adotada a utilização de casa de relés para o setor de 69 kv. As quantidades adotadas são: Edificação (m 2 ) 750 kv 500 kv 345 kv 230 kv 138 kv 69 kv Casa de Relés ) Canteiro de Obras Índice Percentual. (Item e) 11) Engenharia Índice Percentual. (Item e) 12) Administração Local Índice Percentual. (Item e) 13) Custo Direto Somatório dos itens 1 ao ) Eventuais Índice Percentual. (Item e) 15) Custo Indireto Índice Percentual. (Item e) 26

24 16) Custo Total Soma dos custos direto, indireto e eventuais MÓDULO DE INFRA-ESTRUTURA GERAL PARA ACESSANTE (MIG.A) Em caso de ampliações para acessantes, é admitido a aplicação de uma simplificação do módulo de infra-estrutura geral que consta dos seguintes itens: 1) Canaletas Principais Idem ao descritivo do item Canaletas Principais do MIG. Considera-se a utilização de canaletas com 70 cm de largura interna com extensão igual a ¼ do comprimento do conjunto de manobra. Canaletas [m] = ¼ * Comprimento MIM 2) Serviço Auxiliar Idem ao descritivo do item Serviço auxiliar do MIG. As quantidades adotadas são: Composição 750 kv 500 kv 345 kv 230 kv 138 kv 69 kv Transformador de Serviço Auxiliar de 13,8 kv/ V Transformador de Iluminação de 460/ V Gerador Diesel de 480 V Bancos de Baterias de 125 Vcc 1x112,5 kva 1x15 kva 1x75 kva 2x100 Ah 1x112,5 kva 1x15 kva 1x75 kva 2x100 Ah 1x112,5 kva 1x15 kva 1x75 kva 2x100 Ah 1x112,5 kva 1x15 kva 1x75 kva 2x100 Ah Retificador 2x60 A 2x60 A 2x60 A 2x60 A - - Cubículos Blindados de 15 kv; 800 A; 20 ka Quadros Cabos de Potência 15 kv mm 2 95 mm 2 95 mm 2 95 mm 2 Cabos de Potência 1 kv - - Cabos de Controle

25 3) Edificações Abrange todas as despesas necessárias à construção de uma casa de comando e relés totalizando 130 m 2. 4) Sistemas de Telecomunicações Compreende as despesas com a aquisição dos Sistemas de Telecomunicações de voz, dados e imagem, compreendendo sistemas de transmissão óptica, rádio digital, ondas portadoras em linhas de alta tensão, alimentação, comutação, teleproteção, comunicação sem fio, gerência dos equipamentos e CFTV, instrumentos de testes, consumíveis, acessórios, ferramentas especiais, documentação técnica, licenças de software dos equipamentos e treinamentos. Um Sistema de Telecomunicações típico do Módulo de Infra-estrutura Geral para Acessante é composto dos itens da tabela abaixo que estão detalhados no APÊNDICE E, no final do documento. Item Quantidade Sistema de Transmissão Óptico SDH STM4 (1+1) 1 Sistema de Comutação Integrada 1 Sistema de Comunicação sem fio 1 Sistema de Comunicação de Dados 1 Sistema de Circuito Fechado de Televisão - CFTV 1 Sistema de Alimentação 1 Sistema Rádio de Entroncamento com a Rede Pública 1 Sistema de Comunicação Móvel para Manutenção de Linhas 1 Sistema de Telessupervisão de Infra-estrutura da Estação 1 Torre para Sistemas de Comunicação Móvel e Entroncamento com a Rede Pública Sistema de Comunicação entre o Acessante e a Proprietária da Instalação

26 5) Sistema de Proteção, Controle e Supervisão Idem ao descritivo do Item Sistema de Proteção, Controle e Supervisão do MIG. A configuração típica adotada: Composição kv kv kv kv kv kv Módulo de Supervisão e operação Módulo de comunicação Módulo de engenharia e suporte à manutenção Módulo concentrador de informações de oscilografia Módulo de sincronização das informações Itens gerais Painel de SPCS dos serviços auxiliares CA/CC Painel de SPCS dos cubículos dos serviços auxiliares ) Canteiro de Obras Índice Percentual. (Item e) 7) Engenharia Índice Percentual. (Item e) 8) Administração Local Índice Percentual. (Item e) 9) Custo Direto Somatório dos itens 1 ao 8. 10) Eventuais Índice Percentual. (Item e) 11) Custo Indireto Índice Percentual. (Item e) 12) Custo Total Soma dos custos direto, indireto e eventuais. 29

27 MÓDULO DE MANOBRA ENTRADA DE LINHA (EL) É composto pelos equipamentos, materiais e serviços necessários à instalação de uma entrada de linha. Equipamentos Os itens 1 a 6 compreendem a aquisição dos equipamentos. Os quantitativos estão apresentados de acordo com o nível de tensão. Vide diagramas unifilares (Anexo A) e cortes (Anexo B). Item Equipamento kv kv kv kv kv kv 1 Disjuntor Chave seccionad. c/ LT Chave seccionad. s/ LT Transformador de potencial Transformador de corrente Pára-raios As características técnicas dos equipamentos considerados para a elaboração dos orçamentos estão descritas no Apêndice D. 7) Sistema de Telecomunicações Compreende as despesas com a aquisição dos Sistemas de Telecomunicações de voz, dados e imagem, compreendendo sistemas de transmissão óptica, rádio digital, ondas portadoras em linhas de alta tensão, alimentação, comutação, teleproteção, comunicação sem fio, gerência dos equipamentos e CFTV, instrumentos de testes, consumíveis, acessórios, ferramentas especiais, documentação técnica, licenças de software dos equipamentos e treinamentos. Um Sistema de Telecomunicações típico do Módulo de Infra-estrutura Geral é composto dos itens da tabela abaixo que estão detalhados no APÊNDICE F, no final do documento. Item Quantidade Sistema de Acesso PDH de 2 Mbps 1 Sistema de Ondas Portadoras em Linhas de Alta Tensão (1+1) 1 Sistema de Teleproteção Principal(*) 1 Sistema de Teleproteção Alternada(*) 1 Sistema de Comunicação Móvel para Manutenção de Linhas 1 30

28 (*) Em função dos procedimentos de rede do ONS, para o Sistema de Teleproteção Principal e Alternada, foram adotados meios físicos independentes a saber: Sistema de Transmissão Óptico utilizando dois modems de teleproteção um em cada canal. Sistema de Ondas Portadoras em Linhas de Alta Tensão compreendendo dois equipamentos OPLAT, um em cada canal, modems de teleproteção, grupo de acoplamento e as bobinas de bloqueio. Obs: Em casos de Linhas de Transmissão com necessidade de regeneração do sinal óptico e/ou repetição de rádio para manutenção de LTs utilizam-se os módulos adicionais: Estação Regeneradora Óptica e Repetidora de Rádio para Manutenção de Linhas, descritos nos APÊNDICES G e H. 8) Sistema de Proteção, Controle e Supervisão Compreende as despesas com a aquisição do sistema de proteção, controle e supervisão do vão, incluindo a oscilografia associada. Os quantitativos adotados são: Painéis Composição kv kv kv kv kv kv Proteção Principal (Unitária e Retaguarda) Painel Proteção Unitária 1 1 Unidade de Controle Proteção Alternada (Unitária e Retaguarda) Painel Proteção Retaguarda 1 2 Proteção Barra Unidade de bay Unidade de falha de disjuntor RDP Painel Proteção Unitária 1 Único Proteção Retaguarda 1 Unidade de Proteção e Controle 1 9) Estruturas e Suportes Compreende as estruturas e suportes. Para o pórtico da entrada de linha foi considerada uma estrutura de porte médio, para ângulos até 18º. 31

29 Tensão Pórtico Suportes Total Qtd Peso (kg) Qtd Peso (kg) Peso (kg) 750 kv 2 col + 1 viga kv 2 col + 1 viga kv 2 col + 1 viga kv 4 col + 4 vigas kv 4 col + 4 vigas kv 2 col + 2 vigas Obs: Os pesos adotados são de estruturas leves de maneira que, em casos de bays conjugados, o somatório dos pesos das duas colunas equilave a aplicação de uma estrutura mais pesada. 10) Cabos de Controle e Potência Compreende as despesas com a aquisição dos cabos de controle e de potência necessários às interligações entre os painéis e os equipamentos do pátio ou a quaisquer outros dispositivos definidos no projeto. Os quantitativos, em metros, adotados são: Composição kv kv kv kv kv kv EL ) Isoladores Compreende isoladores de pedestal e cadeias de isoladores completas com ferragens. Cadeia Completa Cadeia Completa Isolador Tensão Ancoragem Suspensão Pedestal Dupla Simples Dupla Simples 750 kv kv kv kv kv kv

30 12) Barramentos, Cabos e Tubos Compreende todas as despesas com a aquisição de cabos, conectores e tubos, que permitirão instalação dos barramentos e as interligações elétricas de alta tensão entre barramentos e entre os diversos equipamentos dos pátios da subestação. Com base nas dimensões do módulo de manobra são calculados os pesos de cabos e tubos de alumínio dos barramentos. Para os conectores e espaçadores foram considerados uma quantidade média Barramento kv kv kv kv kv kv Cabo Nu/Tubo de Alumínio (kg) Conectores/Espaçadores (un.) ) Obras Civis Compreende as despesas da execução das fundações dos diversos equipamentos e das estruturas e suportes. É considerado como unidade de referência o concreto estrutural equivalente aplicado nas fundações, conforme tabela abaixo: Fundação Concreto Estrutural 750 kv 500 kv 345 kv 230 kv 138 kv 69 kv (m 3 ) Disjuntor 22,00 18,00 15,00 3,39 5,07 1,66 Chave seccionad. c/ LT 12,00 10,50 10,50 10,44 1,16 5,24 Chave seccionad. s/ LT 24,00 21,00 21,00 10,44 3,48 10,48 Transformador de potencial 7,00 5,25 5,25 3,93 3,93 1,74 Transformador de corrente 7,00 5,25 5,25 3,93 3,93 1,74 Pára-raios 7,00 5,25 5,25 1,74 1,74 1,74 Pórticos 70,00 60,00 45,00 51,04 68,11 13,31 Isoladores Pedestal 7,00 5,25 5,25 5,22 1,74 1,74 Total 156,00 130,50 112,50 90,13 89,16 37,65 14) Montagem Eletromecânica Índice percentual sobre a aquisição dos equipamentos, de acordo com a tabela abaixo para qualquer nível de tensão: 33

31 Percentual de Montagem (%) Disjuntor 1,0 Chave seccionad. c/ LT 8,0 Chave seccionad. s/ LT 8,0 Transformador de potencial 5,0 Transformador de corrente 5,0 Pára-raios 2,5 Pórticos 25,0 Isoladores Pedestal 12,0 Barramentos, cabos, tubos 25,0 Cabos de controle e potência 30,0 Painéis SPCS 5,0 15) Canteiro de Obras Índice Percentual. (Item e) 16) Comissionamento Índice Percentual. (Item e) 17) Engenharia Índice Percentual. (Item e) 18) Administração Local Índice Percentual. (Item e) 19) Custo Direto Somatório dos itens 1 ao ) Eventuais Índice Percentual. (Item e) 21) Custo Indireto Índice Percentual. (Item e) 22) Custo Total Soma dos custos direto, indireto e eventuais. 34

32 MÓDULO DE MANOBRA INTERLIGAÇÃO DE BARRAMENTOS (IB) É composto pelos equipamentos, materiais e serviços necessários à instalação de uma interligação de barras. Equipamentos Os itens 1 a 3 compreendem a aquisição dos equipamentos. Os quantitativos estão apresentados de acordo com o nível de tensão. Vide diagramas unifilares (Anexo A) e cortes (Anexo B). Item Equipamento kv kv kv kv kv kv 1 Disjuntor Chave seccionad. s/ LT Transformador de corrente As características técnicas dos equipamentos considerados para a elaboração dos orçamentos seguem os critérios descritos no Apêndice D. 4) Sistema de Proteção, Controle e Supervisão Compreende as despesas com a aquisição do sistema de proteção, controle, medição e supervisão e oscilografia do vão de interligação das barras. Os quantitativos adotados são: Painéis Painel Único Composição kv kv kv kv kv kv Unidade de falha de disjuntor Proteção de Barra Unidade central 1 1 Proteção de Barra Unidade de bay 1 1 Unidade de Controle ) Estruturas e Suportes Compreende as estruturas e suportes. Para o pórtico da entrada de linha foi considerada uma estrutura de porte médio, para ângulos até 18º. 35

33 Tensão Pórtico Suportes Total Qtd Peso (kg) Qtd Peso (kg) Peso (kg) 750 kv 4 col + 2 vigas kv 4 col + 2 vigas kv 4 col + 2 vigas kv 4 col + 4 vigas kv 4 col + 4 vigas kv 4 col + 4 vigas Obs: Os pesos adotados são de estruturas leves de maneira que, em casos de bays conjugados, o somatório dos pesos das duas colunas equilave a aplicação de uma estrutura mais pesada. 6) Cabos de Controle e Potência Compreende as despesas com a aquisição dos cabos de controle e de potência necessários às interligações entre os painéis e os equipamentos do pátio ou a quaisquer outros dispositivos definidos no projeto. Os quantitativos, em metros, adotados são: Composição kv kv kv kv kv kv IB ) Isoladores Compreende isoladores de pedestal e cadeias de isoladores completas com ferragens. Cadeia Completa Cadeia Completa Isolador Tensão Ancoragem Suspensão Pedestal Dupla Simples Dupla Simples 750 kv kv kv kv kv kv

34 8) Barramentos, Cabos e Tubos Compreende todas as despesas com a aquisição de cabos, conectores e tubos, que permitirão instalação dos barramentos e as interligações elétricas de alta tensão entre barramentos e entre os diversos equipamentos dos pátios da subestação. Com base nas dimensões do módulo de manobra são calculados os pesos de cabos e tubos de alumínio dos barramentos. Para os conectores e espaçadores foram considerados uma quantidade média. Barramento kv kv kv kv kv kv Cabo Nu/Tubo de Alumínio (kg) Conectores/Espaçadores (un.) ) Obras Civis Compreende as despesas da execução das fundações dos diversos equipamentos e das estruturas e suportes. É considerado como unidade de referência o concreto estrutural equivalente aplicado nas fundações, conforme tabela abaixo: Fundação Concreto Estrutural 750 kv 500 kv 345 kv 230 kv 138 kv 69 kv (m 3 ) Disjuntor 22,00 18,00 15,00 3,39 5,07 1,66 Chave seccionad. s/ LT 24,00 21,00 21,00 6,96 2,32 10,48 Transformador de corrente 14,00 10,50 5,25 3,93 3,93 1,74 Pórticos 140,00 120,00 90,00 51,04 68,11 13,31 Isoladores Pedestal 42,00 31,50 31,50 1,74 1,74 1,74 Total 242,00 201,00 162,75 67,06 81,17 28,93 10) Montagem Eletromecânica Índice percentual sobre a aquisição dos equipamentos, de acordo com a tabela abaixo para qualquer nível de tensão: Percentual de Montagem (%) Disjuntor 1,0 Chave seccionad. s/ LT 8,0 Transformador de corrente 5,0 Pórticos 25,0 Isoladores Pedestal 12,0 Barramentos, cabos, tubos 25,0 Cabos de controle e potência 30,0 Painéis SPCS 5,0 37

35 11) Canteiro de Obras Índice Percentual. (Item e) 12) Comissionamento Índice Percentual. (Item e) 13) Engenharia Índice Percentual. (Item e) 14) Administração Local Índice Percentual. (Item e) 15) Custo Direto Somatório dos itens 1 ao ) Eventuais Índice Percentual. (Item e) 17) Custo Indireto Índice Percentual. (Item e) 18) Custo Total Soma dos custos direto, indireto e eventuais MÓDULO DE MANOBRA CONEXÃO DE EQUIPAMENTOS AUTO/TRANSFORMADOR (CT) É composto pelos equipamentos, materiais e serviços necessários à instalação de uma conexão de auto/transformador. Equipamentos Os itens 1 a 5 compreendem a aquisição dos equipamentos. Os quantitativos estão apresentados de acordo com o nível de tensão. Vide diagramas unifilares (Anexo A) e cortes (Anexo B). 38

36 Item Equipamento 750 kv 500 kv 345 kv 230 kv 138 kv 69 kv 1 Disjuntor Chave seccionad. s/ LT Transformador de potencial Transformador de corrente Pára-raios As características técnicas dos equipamentos considerados para a elaboração dos orçamentos seguem os critérios descritos no Apêndice D. 6) Sistema de Proteção, Controle e Supervisão Compreende as despesas com a aquisição do sistema de proteção, controle, medição, supervisão e oscilografia do vão, incluindo o sistema de controle automático de regulação de tensão. Os quantitativos adotados são: Painéis Composição 750 kv 500 kv 345 kv 230 kv 138 kv 69 kv Painel Proteção Principal (Unitária e Retaguarda) Proteção Unitária 1 1 Alta Unidade de Controle Proteção Barra Unidade de bay Proteção Alternada Painel Proteção Retaguarda Proteção do terciário Alta Unidade de falha de disjuntor RDP Painel Proteção Retaguarda (principal) Unidade de Controle Baixa Proteção Barra Unidade de bay Painel Proteção Retaguarda (alternada) Unidade de falha de disjuntor Baixa Unidade de controle de tensão RDP Painel Unidade de Controle 1 Alta Proteção Unitária 1 Único Proteção retaguarda 1 Painel Unidade de Controle 1 Baixa Proteção Retaguarda 1 Único Unidade de controle de tensão 1 39