REDES SUBTERRÂNEAS DE ENERGIA ELÉTRICA / 2013 EXPO & FORUM
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- Mônica Olivares Corte-Real
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1 REDES SUBTERRÂNEAS DE ENERGIA ELÉTRICA / 2013 EXPO & FORUM 1
2 ND 3.5 PROJETOS PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO SUBTERRÂNEAS EM CONDOMÍNIOS E LOTEAMENTOS Roberto Carlos de Souza - CEMIG Erivaldo Costa Couto - CEMIG 2
3 Sumário -Objetivo; -Considerações Gerais; -Atendimento aos Empreendimentos; -Projeto da Rede Primária; -Projeto da Rede Secundária; -Outras considerações. 3
4 OBJETIVO Estabelecer os critérios técnicos, procedimentos e padrões de projeto de Redes de Distribuição Subterrâneas para atendimento a condomínios e loteamentos. 4
5 CONSIDERAÇÕES GERAIS O PROJETO DEVE SER ELABORADO CONSIDERANDO: a) Previsão de cargas para um período mínimo de 10 anos; b) Flexibilidade para atendimento às cargas previstas (10 anos) sem necessidade de substituição de materiais ou de execução de obras; c) Materiais e equipamentos segundo padrões da Cemig D; 5
6 CONSIDERAÇÕES GERAIS d) Iluminação publica de acordo com ND Projetos de iluminação pública; e) Todo o projeto deve ser construído antes da energização; f) É permitido o compartilhamento de banco de dutos, porém, os cabos de energia e telecomunicações não podem ser instalados no mesmo duto, caixas de inspeção, caixas de passagem e câmaras. 6
7 CONSIDERAÇÕES GERAIS g) Outros serviços: Deve ser considerada a existência de outros serviços (telefone, TV a cabo, água, esgoto, etc.) que podem ser subterrâneos. Distância mínima entre dutos de energia elétrica e: dutos de comunicação: 75 mm para as linhas de duto concretadas, ou; 300 mm para as linhas de dutos de terra compactadas; redes de gás ou outros combustíveis: mínimo, 300 mm. 7
8 ATENDIMENTO AOS EMPREENDIMENTOS Devem ser considerados os seguintes aspectos: a)análise de viabilidade de acordo com o documento ED/CE Construção de Redes de Distribuição por Particulares PART; b)previsão de cargas: Consumidores residenciais individuais: Área do terreno (m²) Até 600m 2 De 601 a 1200m 2 De 1201 a 2000 m 2 Maior do que 2000 m 2 Demanda individual diversificada 3,5 kva 7 kva 10 kva 14 kva 8
9 ATENDIMENTO AOS EMPREENDIMENTOS b) Previsão de cargas (continuação): Consumidores não residenciais e edificações coletivas: Conforme ND Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária Rede de distribuição subterrânea. Outras cargas: Cargas comuns ao empreendimento (administração, clube, etc.) de acordo com a ND Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária Rede de distribuição subterrânea. 9
10 PROJETO DA REDE PRIMÁRIA a) A rede primária deve ser trifásica; b) A configuração do circuito primário deve ser: Em anel aberto para demandas de até 1MVA; Obs.: Caso existam cargas especiais, deve ser utilizado radial com recurso; Radial com recurso para demandas de até 2,5MVA; Obs.: Poderá ser necessária a construção de mais de um circuito para atendimento a um condomínio; Derivação poderá ser feita de redes aéreas ou subterrâneas. c) Para demandas superiores a 2,5MVA, deve ser construído mais de um circuito por empreendimento; 10
11 PROJETO DA REDE PRIMÁRIA Anel aberto Demanda de até 1MVA; Religador na interligação aéreo-subterrâneo (aéreo); Chave 3 vias para manobra do circuito de MT (aéreo); Chave 3 vias para manobra e proteção do circuito de MT (subterrâneo); Não utiliza chave nos transformadores desconectáveis loadbreak ; Atendimento individual a cargas especificas. 11
12 PROJETO DA REDE PRIMÁRIA Radial com Recurso Demanda de até 2,5MVA; Religador na interligação aéreo-subterrâneo (aéreo); Chave 2 vias para manobra do circuito de MT (aéreo); Chave 2 vias para manobra e proteção do circuito de MT (subterrâneo); Não utiliza chave nos transformadores desconectáveis loadbreak ; Chave duas vias no centro de carga para flexibilização operativa; Atendimento individual a cargas especificas. 12
13 PROJETO DA REDE SECUNDÁRIA Considerações gerais sobre o projeto da BT: a) Os circuitos secundários devem ser trifásicos, em cabos de alumínio, a 4 fios (3 fases + neutro), bitola do neutro igual a das fases; b) Nas travessias de ruas o circuito secundário deve ter, no mínimo, um duto reserva, de mesma bitola do duto principal; c) O duto deve ser de PEAD 125 mm²; d) O ramal de ligação, entre a caixa de inspeção da rede e a caixa de inspeção da divisa do lote deve ser, no máximo, de 30 metros; 13
14 PROJETO DA REDE SECUNDÁRIA Considerações gerais sobre o projeto da BT (continuação): e) Bitola do cabo de BT: 120mm2 ou 240mm2; f) Todos os cabos da rede secundária devem ser de mesma bitola; g) Utilização de QDP, para distribuição e proteção dos circuitos de BT; h) Distância máxima entre caixas de inspeção 80m; i) Comprimento máximo do circuito secundário 150m; 14
15 PROJETO DA REDE SECUNDÁRIA Considerações gerais sobre o projeto da BT (continuação): j) Flexibilidade operativa: distância entre as extremidades dos circuitos secundários inferior a 50m o circuito de maior bitola deve ser estendido até a caixa de inspeção do circuito adjacente; Distância superior a 50 metros e inferiores a 100 metros: deve ser previsto um duto de interligação com bitola mínima de 125 mm², sem instalação de cabos; Para distâncias superiores a 100 metros não necessita ser prevista a interligação de circuitos secundários. 15
16 PROJETO DA REDE SECUNDÁRIA DIAGRAMA BÁSICO DA BAIXA TENSÃO 16
17 OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE RDS PARA CONDOMÍNIOS Transformadores: Pad-mounted; Potência: 45, 75 e 150kVA (uso geral) e 300 e 500kVA (consumidor exclusivo). Quadros de distribuição e proteção (QDP): Mínimo de 4 circuitos por transformador. 17
18 OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE RDS PARA CONDOMÍNIOS Chaves RDS: Pad-mounted; Submersíveis. Desconectáveis Loadbreak 18
19 Obrigado Roberto Carlos de Souza (31)
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